Apresentação Cobenge2014 Leonard

COMPETNCIAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO: UMA COMPARAO ENTRE A PRTICA PROFISSIONAL E O ESTABELECIDO NAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAISLeonard de Arajo Carvalho

Adriana Maria Tonini

INTRODUOFenmeno Mundial;

Intensificao na dcada de 90;

mbito Educacional;

mbito Empresarial;COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

INTRODUOIndicativo de necessidades de mudana do perfil do engenheiro;

Aumento da mobilidade e competitividade;

Tendncia de homogeneizao da forma de atuao;

Crescimento da necessidade de competncias no tcnicas;

COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

INTRODUONovo perfil definido pelas DCN de 2002;

Questionamento se o novo perfil compatvel com a necessidade prtica na viso dos engenheiros atuantes em empresas de Minas Gerais;


CONTEXTO HISTRICOTaylorismo/Fordismo;

Retirada do saber-fazer do trabalhador/Prescrio do trabalho;

Verticalizao;

Explorao da fora de trabalho;


CONTEXTO HISTRICOSeparao do planejamento da execuo;

Simplificao mxima possvel das tarefas;

Reforava a retirada de autonomia do trabalhador;

Engenheiro em posio de mando;

Produo em massa dependente de consumo em massa;


CONTEXTO HISTRICOToyotismo;

Crise no consumo em massa;

Produo flexvel (pequenos lotes de produtos distintos);

Trabalhador multitarefas;

Explorao da fora de trabalho e intelectual do indivduo;COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

CONTEXTO HISTRICOModelo de Competncia (francs);

Aumento da complexidade das tarefas;

Menor previsibilidade das tarefas e maior amplitude dos imprevistos durante a atuao profissional;


CONTEXTO HISTRICOAutonomia e responsabilidade;

Horizontalizao;

Trabalho em grupo;

Avaliao individual e subjetiva;

Carreira flexvel;


CONTEXTO HISTRICOModelo de Competncia (americano);

Foco em desempenho superior e no na alterao da forma de trabalho;

Baseado nos conhecimentos, habilidades e atitudes do indivduo;

Refora os pressupostos tayloristas;


COMPETNCIAConceito polissmico;

Segundo Le Boterf (2006) apoiado em trs dimenses: i) recursos disponveis a serem mobilizados; ii) aes e resultados; e iii) reflexividade;

Zarifian (2012, p. 68) tomar iniciativa e o assumir responsabilidade do indivduo diante de situaes profissionais com as quais se depara;

Autonomia, responsabilidade, mobilizao, entendimento;


COMPETNCIAcaractersticas bsicas de uma pessoa que resultam em uma performance efetiva ou superior numa tarefa (Klemp citado por Boyatzis, 1982, p.21, traduo nossa);

um saber agir responsvel e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econmico organizao e valor social ao indivduo (Fleury e Fleury, 2001, p.27);


O ENSINO DE ENGENHARIA NO BRASILInfluncia norte-americana, aumentando a caracterstica pragmtica dos cursos e inviabilizando o desenvolvimentos de disciplinas no tcnicas;

Resoluo 48/1976, primeira a definir currculos mnimos para os cursos de engenharia reafirmando as caractersticas tecnicistas destes;


O ENSINO DE ENGENHARIA NO BRASILNecessidade de alterao nos currculos de engenharia do Brasil reforado por estudos como os de Ferreira (1999), Salum (1999) e Souza (1999);

Diretrizes Curriculares Nacionais (2002) em substituio a Resoluo 48/1976;

Baseado em competncias e habilidades, centrada no aluno, em contra ponto da anterior que era centrada no professor e no contedo;COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

O ENSINO DE ENGENHARIA NO BRASILArt. 6 Entende-se por competncia profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ao valores, conhecimentos e habilidades necessrios para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1999 Resoluo CNE/CEB n 04/1999)

Art. 7 Entende-se por competncia profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ao conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessrios para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnolgico. (BRASIL, 2002c Resoluo CNE/CP n 03/2002)


O ENSINO DE ENGENHARIA NO BRASILInfluncia norte-americana na definio das competncias;

Participao das IES em sua definio;

Correspondncia entre os pontos levantados em pesquisas nacionais e as definies das DNC de 2002;COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

METODOLOGIAPesquisa qualitativa;

06 empresas e 17 entrevistados;

Coleta de dados atravs de entrevistas semiestruturadas;

Anlise de contedo;COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

AS COMPETNCIAS REQUERIDAS DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEOCOMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

AS COMPETNCIAS REQUERIDAS DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEOQualificao e competncia para o ingresso na empresa;

Competncia como essencial para a sua atuao;

Verticalizada/Horizontalizada;


AS COMPETNCIAS REQUERIDAS DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEOCOMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

AS COMPETNCIAS REQUERIDAS DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEOObserva-se que as competncias listadas pelos entrevistados podem ser divididas em trs blocos principais, a saber:

competncias a serem desenvolvidas durante a graduao, que constam nas Diretrizes Curriculares;

competncias identificadas como requeridas, porm que no constam das Diretrizes Curriculares; e

competncias a serem desenvolvidas durante a vida profissional do indivduo.


CONSIDERAES FINIASCrescimento da utilizao da noo de competncia no mundo do trabalho e no acadmico, porm com significados polissmicos;

As Instituies de Ensino Superior vm sendo pressionadas a adotar e desenvolver competncias em seus alunos, a fim de possibilitar o ingresso e o desenvolvimento dos seus egressos no novo cenrio mundial.

Observa-se que as novas diretrizes curriculares apresentam avanos importantes, com a incluso de competncias no tcnicas a serem desenvolvidas durante a graduao, alm, claro, das competncias tcnicas. COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

CONSIDERAES FINIASRessalta-se que as modificaes das Diretrizes Curriculares de 2002 em relao s estabelecidas em 1976 trouxeram avanos na formao dos engenheiros brasileiros, de forma a possibilitar que a sua formao seja realizada em sintonia com as mudanas da sociedade.

Entretanto, deve ser observado que a necessidade de melhorias e adequaes ser constante no novo cenrio poltico e econmico delineado atualmente, e que estudos para definirem qual direo tomar sero cada vez mais requisitados. COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

Leonard de Arajo [email protected] !COMPETNCIAS REQUERIDAS NA ATUAO DO ENGENHEIRO CONTEMPORNEO

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