ApresentaçãO De áRea De Projecto

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Introdução

• Filme introdução

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A Evolução dos meios de comunicação na A Evolução dos meios de comunicação na Sociedade de massasSociedade de massas

• No in íc io do S é c ulo XX, a c once ntra ç ã o da popula ç ã o E urope ia nos g ra nde s c e ntros urba nos , a g e ne ra liz a ç ã o do e ns ino e o de s e nvolvim e nto e xpone nc ia l dos m e ios de c om unic a ç ã o fiz e ra m s urg ir um a nova cu ltura : a cu ltura de m a s s a s .

• A c ultura de m a s s a s , c om o o próprio nom e ind ic a , é um a c ultura que pe la s ua s im plic ida de é a c e s s íve l a toda a popula ç ã o.

• Am pla m e nte d ifundida pe los mass media, é típ ic a da s s oc ie da de s indus tria is do s é c u lo XX. A c ultura tornou-s e num be m indus tria l, s e g uindo um m e io de produçã o e s ta nda rdiz a da , o que provoc ou o c ons um o m a c iço dos be ns c ultura is . P e lo s e u s uc e s s o, in flue nc iou e tra ns m itia m va lore s e m odos de e s ta r que s e im pus e ra m c om o pa drõe s c ultura is .

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• Os m e ios de c om unic a ç ã o fora m e s s e nc ia is pa ra o de s e nvolvim e nto da s oc ie da de c a p ita lis ta ta l e qua l c om o a c onh e c e m os h oje .

• Dos m e ios de c om unic a ç ã o m a is im porta nte s te m os : -a R á dio, o c ine m a e a im pre ns a que a pe s a r de nã o te re m s ido c ria dos no s é c ulo XX, a s ua m a ior e vo luç ã o ve rific ou-s e , na prim e ira m e ta de de s te s é cu lo. Ma is ta rde , na s e g unda m e ta de de s te s é c u lo, s urg e a te le vis ã o e dé c a da s de pois a Inte rne t.

• A m e lh oria da s c ondiçõe s e c onóm ic a s e a d ifus ã o do e ns ino c ria ra m c ondiç õe s prop íc ia s pa ra o de s e nvolvim e nto da im pre ns a . De s ta form a , a im pre ns a tornou-s e a c e s s íve l. O livro de m oc ra tiz ou-s e torna ndo-s e produto de c ons um o c orre nte e popula r.

• Os m e ios de c om unic a ç ã o s e rvira m nã o s ó pa ra e ntre te n im e nto e in form a ç ã o, m a s c om e le s s urg ira m ta m bé m , c onc e itos com ple ta m e nte novos , c om o é o c a s o da pub lic ida de e de propa g a nda po lític a .

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• Os m e dia fora m os m a iore s im puls iona dore s da s oc ie da de c a pita lis ta e do c ons um o e m m a s s a . E s te s , a tra vé s de c a m pa nh a s pub lic itá ria s induz ia m a popula çã o a a dquire m de te rm ina dos produtos , m uita s ve z e s s upé rfluos ou m e s m o inúte is .

• A outra inova ç ã o c ria da pe los m e dia fo i a propa g a nda polític a . Os d irig e nte s s e rvia m -s e dos m e ios de c omunic a ç ã o, pa ra c onve nc e r e m a nipula r a op in iã o púb lic a .

• De s ta form a te m os que c ons ide ra r que os m e ios de c om unic a ç ã o s oc ia l tive ra m um a c ota pa rte na im pla nta ç ã o dos re g im e s tota litá rios na E uropa vic e ntis ta , na im ple m e nta ç ã o de novos e s tilos de vida , novos h á b itos , novos va lore s , na m a s s ific a ç ã o da vida púb lic a e s obre tudo c ons olida ra m a s oc ie da de de c ons um o e m que h oje vive m os .

• Com a e norm e a de s ã o do púb lic o s urg iu a g ue rra da s a udiê nc ia s e da s ve nda s . Os jorna is c a íra m no s e ns a c iona lis m o, c u jo o ún ic o ob je c tivo é obte r o m á xim o luc ro. P a s s ou-s e de um a s oc ie da de do s e r, e m que s e r h um a no e ra c ons ide ra do pe la s s ua s c a pa c ida de s e v irtude s , pa ra um a s oc ie da de do te r, do pode r, onde o c a p ita l é re i e s e nh or.

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A evolução da ImprensaA evolução da Imprensa

• As c iviliz a ç õe s a ntig a s inve nta ra m um a form a de c om unic a r m uito inova dora : - a e s c rita .

• E s ta fo i s obe ja m e nte im porta nte , pa ra o de s e nvolvim e nto da h um a nida de , e pa ra o a pa re c im e nto dos m e ios de c om unic a ç ã o.

• O prim e iro “jorna l” de que s e tê m c onh e c im e nto re m onta a o a no 59 A.C. e m R om a .

• P oré m , a im pre ns a ta l c om o a c onh e c e m os h oje é m uito m a is ta rdia . E s ta s ó fo i pos s íve l g ra ç a s a G ute nbe rg . Ina ug ura ndo, a s s im a e ra do jorna l m ode rno.

• Contudo, s ó e m ple no s é c ulo XVII, é que os jorna is c om e ç a ra m a s urg ir c om pub lic a ç õe s pe riód ic a s e fre que nte s . Os prim e iros jorna is m ode rnos fora m c ria dos nos pa ís e s da E uropa oc ide nta l. E s s e s tra z ia m princ ipa lm e nte notíc ia s da E uropa e , ra ra m e nte cobria m m a té ria s na c iona is .

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• E m 1844, a inve nçã o do te lé g ra fo tra ns form ou a im pre ns a e s c rita . As inform a ç õe s pa s s a ra m a s e r tra ns m itida s e m m inutos , pe rm itindo re la tos m a is a c tua is e re le va nte s .

• Os jorna is , no s é c ulo XIX torna ra m-s e o princ ipa l ve íc ulo de d ivu lg a ç ã o e re c e pç ã o de inform a ç ã o.

• Com o a pa re c im e nto da R á dio, m odific ou-s e c om ple ta m e nte o c e ná rio dos m e dia nos a nos 20. A im pre ns a te ve que re pe ns a r a s ua funç ã o c om o princ ipa l fonte de inform a ç ã o da s oc ie da de .

• P oré m , a inda nã o tinh a te rm ina do a a da pta ç ã o à R á dio, qua ndo, s urg e um novo c oncorre nte de pe s o: - a te le vis ã o. E ntre 1940 e 1990, a c irc u la ç ã o de jorna is c a iu e xpone nc ia lm e nte . Contudo, a om nipre s e nça da te le vis ã o nã o te rm inou c om a Im pre ns a .

• Ma s , o m a ior de s a fio e s ta va pa ra c h e g a r. Nos fina is da dé c a da de nove nta a prolife ra ç ã o dos c omputa dore s e da Inte rne t s urg e um a nova re voluç ã o te c nológ ic a .

• Ma s is s o nã o de c re tou o fim da im portâ nc ia dos jorna is . Os jorna is e m pa pe l c ontinua m a s e r c ons um idos d ia ria m e nte por m ilh õe s de pe s s oa s .

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Imprensa em PortugalImprensa em Portugal

• A G a z e ta de Lis boa na s c e u e m 1641. E s te fo i o prime iro jorna l portug uê s , a s e r pub lic a do c om a lg uma re g ula rida de .

• Contudo, a ve rda de ira imple m e nta ç ã o na im pre ns a portug ue s a , s ó s e e fe c tiva no s é c ulo XIX. F oi impuls iona da pe la re voluç ã o libe ra l de 1820, que ve io a nula r a c e ns ura e a pre s s ã o e xe rc ida pe lo E s ta do e pe la Inquis iç ã o.

• Após , e s te bre ve pe ríodo de libe rda de de impre ns a , e m 1926,c om o g olpe de e s ta do milita r que pôs fim à prime ira re púb lic a , fo i re s titu ída a c e ns ura . A impre ns a s ó vo lta ria a s e r livre pós 25 de Abril de 1974.

• Dura nte o pe ríodo d ita toria l, h ouve uma e norme re pre s s ã o da impre s s a e m P ortug a l. Tudo o que s a ía nos jorna is e ra c ontro la do pe los c e ns ore s . Is to, a junta r c om a e s tre ma a na lfa be tiz a ç ã o da popula ç ã o e o e le va do pre ç o da s pub lic a ç õe s , le vou a uma e norm e d ific u lda de da imple m e nta ç ã o da impre ns a no nos s o pa ís . Ta re fa a inda ma is d ific u lta da , de vido a o a pa re c ime nto da te le vis ã o nos a nos s e s s e nta .

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• As s im, s ó a pa rtir do 25 de Abril de 1974, a tra vé s de polític a s de e s c o la riz a ç ã o da popula ç ã o, c om o re g re s s o da libe rda de de e xpre s s ã o e c om uma a be rtura de me rc a do, é que fo i pos s íve l um ma ior de s e nvolvime nto da impre ns a .

• Contudo, e s ta s polític a s s ó s e re fle c tira m ma is e fic a z me nte no me rc a do, a pa rtir da dé c a da de o ite nta .

• As s im, ve rific a -s e uma nova re voluç ã o na polític a a p lic a da à impre ns a . Os jorna is e s pe c ia liz a dos c ome ç a m a e xpa ndir-s e . S urg indo os títu los ma is in forma tivos , c ons olida ndo-s e o e s tilo popula r-s e ns a c iona lis ta , a s re vis ta s de d ic a da s a o púb lic o fe min ino e a s pub lic a ç õe s te má tic a s e s pe c ia liz a da s .

• E s ta s pub lic a ç õe s e ra m a c e s s íve is , e e s ta va m de ntro dos in te re s s e s da popula ç ã o. O

fa c to dos portug ue s e s c om e ç a re m a te r in te re s s e s tã o va s tos e tã o d ís pa re s re ve la um m a ior índic e c u ltura l e um a e s c o la riz a ç ã o m a is a bra ng e nte .

• Os índ ic e s de c ons umo re ve la m que e xis te m 2 tipos d ís pa re s de púb lic o e m P ortug a l. Um vira do pa ra o s e ns a c iona lis mo, c om uma ins truç ã o me dia na , lig a do à s c la s s e s mé dia s ; o outro vira do pa ra a in forma ç ã o is e nta , lig a do à s c la s s e s ma is b a ixa s ma is a lta s .

• Os h á b itos de le itura dos portug ue s e s e s tã o a a lte ra r-s e , e is to ve rific a -s e no núme ro e va rie da de dos títu los a c tua lm e nte e xis te nte s no me rc a do na c iona l, e no a ume nto e xpone nc ia l que e m g e ra l todos os tipos de pub lic a ç õe s s o fre ra m a o long o da s ú ltima s dé c a da s .

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• Filme visita à rádio

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A evolução da Rádio

• A R á dio com e ç ou por s e r um a s im ple s tra ns m is s ã o ra diofón ic a ;

• Ma is ta rde , a TS F , va i e ntra r na vida de m ilh õe s de pe s s oa s , torna ndo-s e num m e io indis pe ns á ve l no s e u quotid ia no;

• A pa rtir da qui a R á dio a s s um e o pa pe l de m a ior ins trum e nto de c ultura e in form a ç ã o;

• A R á dio c h e g a a P ortug a l num pe ríodo e m que a c ultura prog ride le nta m e nte ;

• Qua ndo a R á dio ch e g a a o m undo rura l portug uê s , a s ua utilida de va i duplic a r, pois a juda va -a s c ontra o a na lfa be tis m o;

• S e rá c ons ide ra da a m a ra vilh a do s é c ulo.

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• A é poca ma is complic a da pa ra o de s e nvolvime nto da R á dio portug ue s a foi dura nte o re g ime S a la z a ris ta ;

• Ne s ta é poca s ó e xis tia m 3 e mis s ora s (E N, R CP , B B C);

• Dura nte a dé ca da de 50 a s e mis s ora s vã o de s fruta r dum a pe rfe içoa me nto nos a pa re lhos té cnicos e te rã o de modific a r a s ua prog ra ma çã o pa ra corre s ponde r a os re quis itos da popula çã o.

• F oi e ntre os a nos 50 e 60 que houve uma e xplos ã o de mús ica na s vá ria s e s ta çõe s de rá dio no mundo, nome s como E lvis P re s le y, R olling S tone s ou B e a tle s ma rca va m a é poca .

A Rádio em Portugal

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• Após o a no da R e voluç ã o dos Cra vos (1974), proc e de -s e à na c iona liz a ç ã o da s e m is s ora s e de ixa -s e de pa g a r ta xa s de ra d iod ifus ã o;

• A dé c a da de 80 fic a m a rc a da pe lo a pa re c im e nto da s “R á dios P ira ta s ”, e s ta s e ra m rá d ios que no ponto de v is ta do E s ta do e ra m ile g a is ;

• O prog re s s o irá c ontinua r nos a nos 90, po is pa s s a a s e r pe rm itido a os re pórte re s e nvia re m de q ua lque r ponto do p la ne ta os s e us de s pa c h os v ia s a té lite ;

• As g ra nde s tra ns form a ç õe s da R á dio fiz e ra m c om q ue a c tua lm e nte te nh a m os 3 ope ra dore s de R a d iodifus ã o no pa ís , s e ndo 2 de s s e s s e c tore s púb lic os e um outro priva do;

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• Ac tua lm e nte , a R á d io e nfre nta vá rios prob le m a s , dos qua is fa lta de fina nc ia m e nto, a de s pre oc upa ç ã o do E s ta do c om o me io, e a c re s c e nte libe rtina g e m;

• De s de que a R á d io a s s umiu um a funç ã o e c onóm ic a e pub lic itá ria , e ntrou e m de c a dê nc ia profis s iona l no c a mpo da d ivu lg a ç ã o de c u ltura e de in form a ç ã o, pe rde ndo-s e a s s im os ve rda de iros va lore s de s e fa z e r R á dio.

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Ligação Rádio - Internet• Como todos s a be mos a Inte rne t te m vindo a a s s umir

um pa pe l funda me nta l na nos s a s oc ie da de o que fa z com que o núme ro de inte rna uta s a ume nte de dia pa ra dia no nos s o pa ís .

• Uma pe que na pa rte de s te s inte rna uta s s ã o pe s s oa s que e s ta be le ce m re la çõe s com a R á dio a tra vé s da Inte rne t;

• A re la çã o e ntre e s te s dois me ios te m vindo a e voluir de forma s a udá ve l e inte ra c tiva , contudo há a inda muito tra ba lho a fa z e r pa ra que s e c la rifique ma is os ob je c tivos de a mba s a s pa rte s ;

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• É ne c e s s á rio re s ponde r a os de s a fios dos nos s os d ia s , s obre tudo e nqua drá -los na vida dos jove ns , que e xig e m c a da ve z m a is da s nova s te c nolog ia s . Me s m o a s s im pode c onc luir-s e que a s pe s s oa s tê m a prove ita do be m e s ta c onjug a ç ã o.

• Um a da s c ons e quê nc ia s de s ta lig a ç ã o é o pos s íve l de s a pa re c im e nto dos a pa re lh os de rá d io;

• Conc lu indo, pode m os d iz e r que a R á dio s e de s e nvolve u e e xpa ndiu m a is ne s te s ú ltimos 10 a nos do que dura nte a s re s ta nte s é poc a s . F ic ou a de ve r-s e a um a conjuntura político-c u ltura l fa vorá ve l re g is ta da a o long o da h is tória do pa ís , a s s im c om o o a pa re c im e nto da s nova s te c nolog ia s à s qua is a rá d io te ve de s e a da pta r.

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A história da Televisão• O prim e iro s is te m a s e m i – m e c â n ic o de te le vis ã o a na lóg ic a fo i

de m ons tra do e m F e ve re iro de 1924 e m Londre s , por Gato Felix e , pos te riorm e nte , im a g e ns e m movim e nto e m 30 de Outub ro de 1925. P oré m o s is te ma e le c trónic o c om ple to s ó fo i de mons tra do e m 1927 por J oh n L. B a ird P h ilo e Ta ylor F a rns worth .

• A te le vis ã o a ting e , na dé c a da de 50, o s ua m a ior importâ nc ia e de s e nvo lvim e nto. Te ndo s ido a pe lida da c om o “a c a ixa que m udou o m undo”. E s ta re voluc ionou c om ple ta m e nte o m undo ta l c om o e s te e ra c onh e c ido. Aproximou a s pe s s oa s , pe rm itiu tra ns mis s ã o de notíc ia s m a is rá p ida e e fic a z me nte . Tornou o mundo num a a lde ia g lob a l.

• A te le vis ã o e xpa ndiu-s e por todo o m undo, e ta m bé m m a is ta rde por P ortug a l. As s im , e m 1955 s urg ia a R TP (R á d io Te le vis ã o P ortug ue s a ).

• A te le vis ã o te ve uma fá c il a de s ã o por pa rte de toda a popula ç ã o. Como é ra m os um pa ís e xtre ma m e nte a na lfa b e to, a te le vis ã o e nc ontrou te rre no b a s ta nte fa vorá ve l. E m 1968, s urg ia o s e g undo c a na l g e ne ra lis ta no nos s o pa ís : - A R TP 2.

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• E m P ortug a l, a re voluç ã o de 74 pe rmitiu uma a be rtura e um a um e nto da in fluê nc ia da te le vis ã o. E s te tornou-s e ra p ida m e nte o me io priv ile g ia do de e ntre te n ime nto e in form a ç ã o. Te ndo-s e tra ns form a do na ma is pode ros a ma nife s ta ç ã o de ma s s ific a ç ã o c u ltura l, pa droniz a ç ã o de c omporta me ntos e e fic a z a rma pa ra os pub lic itá rios .

• Com o a ume nto da in fluê nc ia da te le vis ã o e s ta pa s s ou a s e r ma nipula dora da op iniã o púb lic a .

• Na dé c a da s e g u inte a R TP c om e ç a a tra ns mitir pa ra a s re g iõe s a utónoma s e um pouc o ma is ta rde in ic ia m-s e a s e mis s õe s da R TP Inte rna c iona l e R TP Áfric a .

• De c orridos a lg uns a nos a pós o “25 de Abril”, v imos a lte ra da s a s le is s obre a s

e mis s õe s te le vis iva s , e , pouc o te mpo de pois , s urg ira m do is c a na is priva dos g e ne ra lis ta s , a S IC (1992) e a TVI (1993).

• Muita s fora m a s a lte ra ç õe s s o frida s no inte rior da R TP c om o fim de s e a da pta r à s nova s e xig ê nc ia s do púb lic o.

• S e g uida me nte , c ome ç a m a s prime ira s e xpe riê nc ia s da s e m is s õe s por c a bo. • Ne s te mome nto, a s pe rs pe c tiva s da c ontinuida de da te le vis ã o ( ta l e qua l a

c onh e c e mos ) s ã o c a da ve z ma is e s c a s s a s . Is to de ve -s e e m g ra nde me dia da a o a pa re c ime nto e à e xpa ns ã o de um novo me io de c om unic a ç ã o s oc ia l: - a In te rne t.

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• A In te rne t de s de da s ua c ria ç ã o, e s tá a re tira r im portâ nc ia e “a de ptos ” à te le vis ã o. P or is to , a te le vis ã o de h o je e s tá a m orre r. E s ta te m que a dopta r novos form a tos e a da pta ç õe s c omo é o c a s o do IP TV.

• O IP TV é um a m is tura da te le vis ã o c om a In te rne t. No IP TV, os e s pe c ta dore s a e s c o lh e re m o que que re m ve r, q ua ndo q ue re m ve r. As s im o im pa c to da TV é s ubs ta nc ia lme nte re duz ido.

• Conc lu indo, a te le vis ã o fo i o m e io q ue , a té h o je , m a is im pa c to te ve no m undo e na S oc ie da de . É ra m os c om ple ta m e nte d ife re nte s a nte s de s ta s urg ir. E s ta c ons e g u iu m uda r a s m e nta lida de s e c ons c ie nc ia liz a r-nos . No e nta nto nã o pode m os ne g a r a e vo luç ã o. S e ndo a s s im , a pe s a r de todo o im pa c to que e s ta te ve , s e e la nã o s e c ons e g uir a da pta r va i s e r c om ple ta m e nte de s trona da pe los novos me dia .

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Riscos da Televisão

• De s de a s ua e xpa ns ã o, que a te le vis ã o te m e xe rc ido uma g ra nde in fluê nc ia nos jove ns , in flue nc ia ndo a s s ua s a titude s , va lore s e c omporta me ntos .

• Como, a a dole s c ê nc ia é um pe ríodo ma rc a do por profunda s muda nç a s fis io lóg ic a s ind is pe ns á ve is na forma ç ã o da ide ntida de . Os a dole s c e nte s ne c e s s ita m de e nc ontra r mode los de forma a re g e re m os s e us c om porta m e ntos .

• Norma lme nte e s te s ia m bus c a r e s s e s c â none s na s ua fa mília , a m ig os , profe s s ore s ...

• Contudo, a s oc ie da de e s tá a modific a r-s e . A fa mília já nã o é o mundo dos a dole s c e nte s , a s s im e s tá a pe rde r a s ua importâ nc ia e m pró dos me dia , (e m e s pe c ia l da te le vis ã o).

• A te le vis ã o, a c tua lm e nte é muito ma is que um me io bá s ic o de inform a ç ã o, e la tornou-s e a B a bys ite r dos te m pos mode rnos . Os jove ns e a s c ria nç a s pa s s a m de ma s ia do te m po c om a te le vis ã o. As s im a TV, e xe rc e uma e norme pre s s ã o, le va ndo a que e s ta s nã o s ó im ita m a s pe rs ona g e ns te le vis iva s c omo inte rioriz a m os c omporta me ntos e a titude s que lh e s s ã o inc utidos pe la te le vis ã o.

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• Um dos prob le m a s de s ta s itua ç ã o pre nde -s e c om o fa c to da te le vis ã o tra ns mitir um a re a lida de d is torc ida . Le va ndo, a que a s c ria nç a s a pre e nda m , a s s im um a re a lida de c ondic iona da .

• Outro prob le m a a ponta do por a lg uns e s tudos , re ve la que , a s c ria nç a s e os jove ns que pa s s a m m a is te m po e m fre nte á te le vis ã o torna m -s e m a is a g re s s iva s e obe s a s .

• A te le vis ã o tornou-s e um e le m e nto om nipre s e nte e m g ra nde pa rte da s c a s a s portug ue s a s . E s ta pa s s ou a s e r o m e io funda m e nta l c om o m e io de ob te r inform a ç ã o, form a ç ã o, e ntre te nim e nto e c ultura . P rovoc a ndo um a dim inuiç ã o e xpone nc ia l do c onvívio e dos la ços e ntre os e le m e ntos do a g re g a do. Le va ndo a o de s e nvolve ndo a s s im de m uitos prob le m a s s oc ia is .

• P a ra e vita r e s te tipo de prob le m a s , os pa is de ve m re pe ns a r a s ua inte ra c ç ã o c om os filh os . Te nta do pa s s a r m a is te m po de qua lida de e c onvive ndo m a is c om os filh os . De ve m c ontrola r o te m po e os c onte údos que os filh os a c e de m a tra vé s da TV. De ve m re duz ir ou m e s m o e lim ina r TV da s h ora s da s re fe iç õe s . E funda m e nta lm e nte de ve m “e duc a r os filh os pa ra os m e dia ” torna ndo os jove ns m a is c rític os e a juda ndo-os a e nte nde r os c onte údos que pa s s a m na Te le vis ã o.

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Os media tradicionais e os Os media tradicionais e os jovensjovens

Actua lme nte , os jove ns portug ue s e s lê e m ma is impre ns a e ouve m ma is rá dio que a popula çã o portug ue s a e m g e ra l, a pe na s e xis te um me io de comunica çã o e m que os índice s de cons umo dos jove ns s ã o infe riore s à mé dia da popula çã o portug ue s a : a te le vis ã o.

Dos c a na is ma is vis tos pe la popula çã o ma is jove m de s ta c a -s e a S IC, s e g uida pe la TVI. Na impre ns a e s c rita , a s re vis ta s ocupa m o prime iro lug a r na s pre fe rê nc ia s dos jove ns .

Os jorna is informa tivos e de s portivos ocupa m o topo da s pre fe rê nc ia s dos g os tos dos jove ns portug ue s e s , no e nta nto os e s c a lõe s e tá rios ma is ba ixos continua m a pre fe rir a e mpre s a s e ns a c iona lis ta e m de trime nto da informa tiva .

Os re s ulta dos a pre s e nta dos por e s te e s tudo vê e m re ite ra r uma ide ia da s a lte ra çõe s que e s tã o a ocorre r no cons umo dos media pe la s c la s s e s ma is jove ns .

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É inc onte s tá ve l q ue a te le vis ã o de s e mpe nh ou um pa pe l funda me nta l na s oc ie da de portug ue s a da s e g unda me ta de do s é c u lo XX.

Te ndo m e s m o, s ido o m e io de c om unic a ç ã o que m a is im pa c to te ve no nos s o pa ís . C ontudo, e s te pa pe l e s tá s e r a lte ra do. A te le vis ã o g e ne ra lis ta já nã o s a tis fa z a s ma iore s ne c e s s ida de s dos jove ns . E s te s tê m um g ra u a c a dé m ic o s upe rior à g ra nde m a s s a da popula ç ã o portug ue s a , da í que e s te s te nh a m um m a ior in te re s s e pe la Impre ns a e pe la R á dio.

Os jove ns c om o dom ina m os m e dia c ons e g ue m obte r in forma ç ã o e m qua lque r á re a s ob q ua lque r a s s unto.

Os da dos re ve la dos no e s tudo re ve la m um a g ra nde d is pa rida de nos g os tos dos jove ns portug ue s e s , q ue pa s s a nã o s ó pe la in form a ç ã o is e nta c om o pe la s re vis ta s c or-de -ros a /je t-s e t.

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InternetInternet

• A Inte rne t fo i c ons ide ra da uma da s ma iore s inve nç õe s do s é c ulo XX.

• E s ta c riou uma re de de troc a de in forma ç ã o a n íve l mundia l, e nc urta r a s d is tâ nc ia s , c ontribu ir pa ra a ide ia de um a a lde ia g loba l.

• F o i um g ra nde pa s s o que r pa ra a s e mpre s a s , que r pa ra os indiv íduos . P orque ve io fa c ilita r a c irc ula ç ã o da in forma ç ã o, de s buroc ra tiz a ndo o s is te ma , e a proxim a ndo a s pe s s oa s .

• E s ta s “nova s ” te c nolog ia s tive ra m uma g ra nde a de s ã o por pa rte dos jove ns . P ois pos s ib ilita -os c omunic a r c om qua lque r pe s s oa , e m qua lque r pa rte do m undo, e e m te mpo re a l.

• No e nta nto a s ua utiliz a ç ã o ta m bé m a c a rre ta a lg uns prob le ma s . Como pode mos s a be r c om que m é que e s ta mos a fa la r?

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Riscos de utilizaçãoRiscos de utilização• O a nonima to é um dos princ ipa is prob le ma s a s s oc ia do a utiliz a çã o de s te tipo de te cnolog ia .

• Os pre da dore s s e xua is a prove ita m-s e da ing e nuida de da s c ria nça s e dos jove ns e a tra vé s dos s ite s te nta m obte r informa çõe s pe s s oa is , e a té pos s íve is e ncontros .

• Qua ndo e s ta é utiliz a da indis crimina da me nte , pode le va r a o víc io. De ixa -s e de te r vida s oc ia l, pa s s a -s e a vive r com e pa ra a Inte rne t.

• As a c tivida de s c riminos a s ta mbé m a nda m muito lig a da s com a Inte rne t. É ba s ta nte fá c il a ce de r a conte údos viole ntos , ra c is ta s ou e xtre mis ta s , ta mbé m s e ndo comum o roubo de ide ntida de pa ra a c tivida de s ilíc ita s .

• Outra cois a que é importa nte é um c ibe rna uta pos s uir é uma “firewall”, pa ra e vita r a intromis s ã o de “Hackers, Backdoors, Vírus , e Worms & Troia nos ”.

• As s im torna -s e s obe ja me nte importa nte , que os pa is e e duca dore s s a iba m os conte údos , é que os filhos tê m a ce s s o na Inte rne t, e que os informe m e pre vina m a ce rca dos pe rig os da Inte rne t.

• As s im, torna -s e urg e nte a ne ce s s ida de de s e a la rg a r a s e s trutura s de s e ns ib iliz a ç ã o e cons c ie nc ia liz a çã o pa ra a s funçõe s comunica c iona is e de s oc ia liz a çã o ine re nte s à Inte rne t.

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Os media do futuro e os Os media do futuro e os jovensjovens

• A g ra nde m a ioria dos jove ns portug ue s e s que fre que nta m o e ns ino bá s ic o e S e c undá rio te m c om puta dor e m c a s a .

• Is to prova a e le va da g e ne ra liz a ç ã o que e s te m e io s ofre u nos ú ltim os a nos . Há c e rc a de 15/20 a nos um c omputa dor e ra um a c o is a c om ple ta m e nte inova dora , qua s e ra ra . Contudo, a c tua lm e nte c om a e le va da e voluç ã o e m ode rniz a ç ã o que s e ve rific ou ne s te s e c tor le vou a que a s ua qua lida de /pre ç o m e lh ora s s e m s ubs ta nc ia lme nte , provoc a ndo o s e u c ons um o m a s s ific a do, e torna ndo-s e um a fe rra m e nta funda m e nta l pa ra todos os c ida dã os .

• A prolife ra ç ã o dos c om puta dore s le vou à utiliz a ç ã o m a s s ific a da da Inte rne t.

• Contudo e s ta fe rra m e nta te ve um a e xplos ã o tã o g ra nde , que le vou a que s e torna s s e num dos m a iore s e m a is in flue nte s m e ios de c om unic a ç ã o do pre s e nte e do futuro.

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• Os jove ns s ã o (s e m s ombra de dúvida ), os ma iore s utiliz a dore s da Inte rne t.

• Ao contrá rio do que s e ria e s pe c tá ve l a g ra nde ma ioria do te mpo g a s to na Inte rne t é pa s s a do ou e m pe s quis a ou no Me s s e ng e r com os cole g a s , e nã o nos cha ts . E s ta conc lus ã o é inte re s s a nte , na me dida e m que nota uma pre ocupa çã o dos jove ns com os cha ts , continua ndo a pre fe rir a conve rs a com os a mig os à conve rs a com de s conhe c idos .

• É ne ce s s á rio de s e nvolve r me ca nis mos fa c ilita dore s de utiliz a çã o da Inte rne t no conte xto e s cola r.