APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

16
APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED) APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED) CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO Contexto Físico e social O AVED 1 , enquanto um dos dois agrupamentos escolares do concelho e Vale de Cambra, geograficamente serve as crianças e os jovens das freguesias de Junqueira (situada no maciço do Arestal), de Codal (na periferia urbana situada numa das zonas industriais), de Vila Chã (somente uma pequena franja correspondente ao lugar de Lordelo, também periférico à principal zona industrial) e de São Pedro de Castelões. Esta, sendo a maior freguesia, contem mais de 30% da população cambrense, pois, desde os finais do século XIX se tornou um dos locais privilegiados para a fixação populacional, em boa parte por causa do verdejante vale proporcionado pelos rios Caima, Vigues e Moscoso. As condições propícias ao desenvolvimento agrícola, estimuladas pelo espírito empreendedor, potenciaram a criação e o desenvolvimento de uma forte indústria de lacticínios, com a concomitante proliferação de pequenas oficinas de metalurgia, de latoaria, de carpintaria, de serração, de serralharia. Paralelamente, a feira quinzenal 2 e as empresas de transporte associadas às deslocações para Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e São Pedro do Sul, ajudaram a desenvolver a região. 1.1.1 O Agrupamento «O Agrupamento, a funcionar enquanto tal desde 2003, inclui estabelecimentos dispersos por uma vasta área (escolas há que distam 15 quilómetros da sede), embora a maioria dos alunos provenha de áreas residenciais vizinhas da escola EB 2, 3 de Dairas. Comporta doze complexos escolares (escola e jardim), com características muito distintas: desde edifícios relativamente recentes a edificações quase centenárias, estas últimas perfeitamente desajustadas das exigências actuais em termos de conforto e ergonomia. Paradoxalmente, há edifícios recentes e com boas condições que encerraram por falta de alunos (EB 1 de Cavião) e outros a funcionar com imensas limitações, com um número excessivo de discentes (Macinhata e Areias). O pré-escolar e o primeiro ciclo, no geral, mantêm um corpo docente estável, exceptuando as recentemente introduzidas Actividades de Enriquecimento Cultural (AEC) 3 . Nos restantes ciclos, não obstante as medidas recentes implementadas e que regulam a colocação de professores, verifica-se uma menor estabilidade do corpo docente, com médias de idades mais baixas que aquelas que se verificam em escolas similares situadas em zonas urbanas. De seguida, serão descritos com mais pormenor os estabelecimentos e os equipamentos existentes.» 4 1.1.1.1- O Pré-escolar 1 A funcionar do Pré-escolar ao 3ºCEB, com cursos de Educação e Formação de Adultos. 2 A 9 e a 23 de cada mês. 3 Embora no presente ano lectivo tenha sido reconduzida a grande maioria dos docentes das AEC. 4 Conferir Projecto Educativo de Agrupamento, página 4. 1

description

1.1.1.1- O Pré-escolar A freguesia que apresenta o maior número de crianças nos Jardins de Infância é São Pedro de Castelões (156 crianças). Junqueira tem 26 crianças a frequentar este nível de ensino, Codal tem 25 e Vila Chã (Lordelo) tem 8 alunos. (Cf. Gráfico I e Anexo I) Embora no presente ano lectivo tenha sido reconduzida a grande maioria dos docentes das AEC.

Transcript of APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

Page 1: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTOContexto Físico e social

O AVED1, enquanto um dos dois agrupamentos escolares do concelho e Vale de Cambra, geograficamente serve as crianças e os jovens das freguesias de Junqueira (situada no maciço do Arestal), de Codal (na periferia urbana situada numa das zonas industriais), de Vila Chã (somente uma pequena franja correspondente ao lugar de Lordelo, também periférico à principal zona industrial) e de São Pedro de Castelões. Esta, sendo a maior freguesia, contem mais de 30% da população cambrense, pois, desde os finais do século XIX se tornou um dos locais privilegiados para a fixação populacional, em boa parte por causa do verdejante vale proporcionado pelos rios Caima, Vigues e Moscoso. As condições propícias ao desenvolvimento agrícola, estimuladas pelo espírito empreendedor, potenciaram a criação e o desenvolvimento de uma forte indústria de lacticínios, com a concomitante proliferação de pequenas oficinas de metalurgia, de latoaria, de carpintaria, de serração, de serralharia. Paralelamente, a feira quinzenal 2

e as empresas de transporte associadas às deslocações para Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e São Pedro do Sul, ajudaram a desenvolver a região.

1.1.1 O Agrupamento

«O Agrupamento, a funcionar enquanto tal desde 2003, inclui estabelecimentos dispersos por uma vasta área (escolas há que distam 15 quilómetros da sede), embora a maioria dos alunos provenha de áreas residenciais vizinhas da escola EB 2, 3 de Dairas. Comporta doze complexos escolares (escola e jardim), com características muito distintas: desde edifícios relativamente recentes a edificações quase centenárias, estas últimas perfeitamente desajustadas das exigências actuais em termos de conforto e ergonomia.Paradoxalmente, há edifícios recentes e com boas condições que encerraram por falta de alunos (EB 1 de Cavião) e outros a funcionar com imensas limitações, com um número excessivo de discentes (Macinhata e Areias).O pré-escolar e o primeiro ciclo, no geral, mantêm um corpo docente estável, exceptuando as recentemente introduzidas Actividades de Enriquecimento Cultural (AEC) 3. Nos restantes ciclos, não obstante as medidas recentes implementadas e que regulam a colocação de professores, verifica-se uma menor estabilidade do corpo docente, com médias de idades mais baixas que aquelas que se verificam em escolas similares situadas em zonas urbanas.De seguida, serão descritos com mais pormenor os estabelecimentos e os equipamentos existentes.»4

1.1.1.1- O Pré-escolar A freguesia que apresenta o maior número de crianças nos Jardins de Infância é São Pedro de Castelões (156 crianças). Junqueira tem 26 crianças a frequentar este nível de ensino, Codal tem 25 e Vila Chã (Lordelo) tem 8 alunos. (Cf. Gráfico I e Anexo I)

Gráfico I- Alunos a frequentar o ensino pré-escolar nos anos lectivos de 03/04 e de 07/085

1 A funcionar do Pré-escolar ao 3ºCEB, com cursos de Educação e Formação de Adultos.2 A 9 e a 23 de cada mês.3 Embora no presente ano lectivo tenha sido reconduzida a grande maioria dos docentes das AEC.4 Conferir Projecto Educativo de Agrupamento, página 4.5 Cf. Projecto educativo –p.5

1

Page 2: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

0

50

100

150

200

250

Codal Junqueira São Pedro Vila Chã Total

1.1.1.2. 1ºCEBA rede escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básic,o situada em contexto rural, é constituída maioritariamente por escolas de pequenas dimensões. A evolução demográfica (redução da taxa de natalidade e fluxos migratórios) justifica o facto de estas apresentarem um reduzido número de alunos .No ano lectivo de 2004/2005 frequentavam o 1.º Ciclo do Ensino Básico 432 alunos. No ano lectivo de 2007/2008, frequentavam este grau de ensino 395 alunos. Comparando os dois anos lectivos apresentados para análise (03/04-07/08), constata-se um decréscimo do número de alunos, fenómeno transversal a todas as freguesias do concelho.

No Anexo II, encontram-se os dados específicos de cada estabelecimento no concernente a este nível de ensino.

1.1.1.3. A Escola EB 2, 3 de Dairas

A escola – sede de Agrupamento - E. B. 2, 3 Dairas, a funcionar desde o ano lectivo de 1996/1997, situa-se na parte sul da cidade de Vale de Cambra, a cerca de 1km do seu centro urbano, integrando-se já na freguesia de S. Pedro de Castelões e enquadrando-se numa área de relativa densidade populacional. O edifício, constituído por três módulos interligados, possui vinte e nove Salas de Aula (sendo dez específicas e as restantes normais), uma biblioteca, uma reprografia/papelaria, uma secretaria, gabinetes diversos, quatro salas de convívio/trabalho (docentes, não docentes e discentes), um pequeno laboratório de Fotografia, dois bufetes (docentes e discentes) e um refeitório, comportando, ainda, desde 20 de Maio de 2003, a existência de um pavilhão gimnodesportivo e um campo polidesportivo descoberto. (Cf. Anexos III, IV e V)

1.2- Dispersão/Concentração dos espaços escolares

1.2.1- Dispersão/Concentração dos espaços escolares

As dez EB1 deste Agrupamento, existentes neste ano lectivo, estão colocadas pelas principais localidades, mais populosas e por isso mesmo dispersas geograficamente. A mais distante fica a 16 Kms da sede da Escola das Dairas. Entre si, as escolas estão geralmente, bastante afastadas, exemplo a EB1 de Junqueira fica separada cerca de 20 Kms da EB1 de Baralhas. Excepção para as escolas de Lordelo, Dois, Baralhas que ficam a menos de um quilómetro. Devido ao decréscimo da população escolar, principalmente nas zonas da serra, mais afastadas, foram encerradas as EB1 de Calvela, Vila Cova, Chã e Cavião.

2

Page 3: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

No corrente ano lectivo, encerrou a EB1 de Cavião, porém, em 2003 já haviam sido encerradas as EB 1 de Calvela e de Vila Cova, ambas da freguesia de Junqueira, para cuja EB1 se transferiram os alunos. Em 2005, a EB1 de Chã, então com 5 alunos, viu os alunos partirem para a EB1 de Cabanes, de modo a que pudessem, então existir duas turmas com níveis de ensino e de aprendizagem menos heterogéneos. Todos os encerramentos foram propostos pelo Agrupamento, embora previamente tenha sido discutido com a autarquia e com a população local, garantindo aquela o transporte aos discentes.

1.2.2- Qual o impacto da diversidade de níveis de educação e de ensino ministrados, bem como do nº de crianças/alunos e de grupos/turmas?

A população escolar nas diversas EB1 é irregular, há escolas com muita população escolar, sendo necessário transferir alunos para outras, mais próximas, como foi o caso das crianças que pretendiam frequentar a EB1 de Macinhata, que por se encontrar lotada, tiveram que ser transferidas. Noutros casos, como da EB1 de Cavião, que tinha uma população escolar, no total de 10 alunos, distribuídos pelos quatro anos de escolaridade, foram, por imposição legislativa, transferidos para a EB 1 de Areias, tendo sido criado o quarto lugar, havendo nesta, turmas de ano único. Foi, aliás, este o princípio norteador nas EB1 de Baralhas, Dois e Lordelo. A sua proximidade, a reduzida população escolar, a heterogeneidade das turmas, que nos impulsionou na decisão de juntar alunos por anos de escolaridade, em turmas de ano único. Assim na EB1 de Dois funcionam duas turmas, uma do 4º ano (com alunos das populações de Lordelo e Baralhas) e outra do 2º ano (com alunos da população de Lordelo), em Lordelo funciona uma turma do 3º ano (com alunos de Lordelo, Baralhas e Dois), na EB1 de Baralhas funcionam duas turmas, uma do 2º ano (com alunos de Baralhas e Lordelo) e uma outra do 1º ano ( com alunos da EB1 de Dois e Lordelo). Numa primeira abordagem a esta situação podemos referir as vantagens pedagógicas que se previam e a adesão dos Encarregados, que no início se mostraram preocupados e pouco receptivos. Este princípio não pode, ainda, ser implementado em todas as EB1, pelo afastamento destas e por questões logísticas ainda não ultrapassadas, é o caso da EB 1 de Macinhata, com uma população escolar de 69 alunos, turmas completas com dois anos de escolaridade que tornam o processo ensino/aprendizagem menos eficaz e mais cansativo para professores e alunos. Nas outras escolas mais afastadas têm turmas geralmente pequenas, é de realçar, no entanto, que este ano lectivo, por falta de alunos, foi suspenso o segundo lugar na EB1 de Cabanes. Esta Escola está a funcionar com uma turma com os quatro anos de escolaridade. Seria desejável encontrar também uma solução, já que a EB1 de Junqueira dista a 3 Kms desta. É, no entanto, de realçar que o complexo de Arões/ Junqueira está adjudicado e, pensamos será para arrancar nos próximos anos.

1.2.3- As instalações da escola/JI apresentam um nível de qualidade e segurança adequado?

As instalações do 1º Ciclo, na generalidade apresentam um grau bom de segurança, adaptado ao nível etário dos alunos do 1º ciclo. Algumas, no entanto, são muito antigas e por isso mesmo com alguns problemas de isolamento e aquecimento, é o caso das instalações da EB1 de Junqueira, Cabanes, Dois e Codal (construída em 1905, instalações oferecidas pelo Benemérito Comendador João Borges da Cunha ). Estas instalações, embora não apresentem problemas eminentes de segurança (perigosidade), não estão adaptadas para os dias de hoje, quer pela sua desadequação, quer pelo aumento de número de alunos, caso de Codal e pela proximidade de estradas Nacionais, agora com muito movimento, assim como a EB1 de Covo, instalações eléctricas antigas (fios, tomadas e interruptores), sendo necessário o aumento de potência, para suportar o aquecimento e os meios informáticos ou outros, isto, claro, se as instalações eléctricas suportarem este aumento de potência.As salas, na generalidade, precisam de arranjo do soalho tornam-se pequenas devido ao elevado número de crianças por turma. O mobiliário é antiquado e um pouco degradado. Os quadros existentes são os tradicionais de ardósia sem iluminação favorável o que torna a percepção difícil aos alunos que, normalmente se sentam a partir do meio para o fundo da sala.. Os recreios insuficientes, por pouco espaçosos, por pisos em terra-batida, por falta de vedações apropriadas ao jogo de bola ou outros. Há alguns parques infantis mas o piso em que está instalado (areia e terra) não reúne as condições de higiene aceitáveis e recomendadas. Em alguns estabelecimentos as casas-banho são contíguas ao edifício principal sendo necessário sair, muitas vezes à chuva e ao frio. As salas, apesar de terem dimensões razoáveis, tornam-se pequenas devido ao elevado número de crianças por turma. O mobiliário é antiquado e um pouco degradado. Os quadros existentes são os tradicionais de ardósia sem iluminação favorável o que torna a percepção difícil aos alunos que, normalmente se sentam a partir do meio para o fundo da sala.Em encontra-se vedada e com um portão electrónico que só abre no interior.

1.2.4- Há uma adequada diversidade dos espaços específicos?

3

Page 4: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

Não. As escolas não possuem espaços adequados para a realização da actividade Físico – Motora e tudo que nela é inerente. Os espaços para as actividades lectivas e extracurriculares são os mesmos o que acarreta desvantagens pedagógicas e consequentemente alguma indisciplina, por parte dos alunos, pela carga horária a que estão sujeitos de actividades dirigidas. É imperioso inverter esta situação, com a construção urgente de Centros Escolares, em especial nos centros mais populosos. Outra lacuna situa-se ao nível do fornecimento de refeições para o pré-escolar e para o 1ºCEB, pois converteram-se espaços de aula ou de actividades extra-curriculares em refeitórios. Efectivamente, as crianças do 1ºCEB e do Pré-Escolar têm de deslocar-se para outros espaços (a pé ou de autocarro), a fim de usufruírem do almoço. Quanto à EB2,3, depois de prolongada luta com a autarquia e com a DREN, em 2003 foi contemplada com um Pavilhão Desportivo e com uma Sala Especializada de Ginástica. No corrente ano lectivo, após candidaturas desde 1998/99, funciona uma Biblioteca integrada na RBE. Porém, falta uma Caixa de Saltos destinada à prática de salto em comprimento e de triplo salto; falta uma Sala especializada para crianças/jovens com múltipla deficiência(UAE); falta um elevador e rampas exteriores e interiores de acesso a deficientes motores; falta um auditório. 1.3. Caracterização da população discente

1.3.1. Impacto do nível socioeconómico das famílias dos alunos

A actividade escolar sempre foi encarada numa dupla perspectiva, consoante as posses de cada família: para a maioria, as expectativas passavam pela frequência obrigatória, a fim de apreender os mínimos essenciais com vista à inserção no mercado laboral; para outros, havia que rentabilizar o tempo e as aprendizagens, de molde a prosseguirem-se estudos e poder ascender-se social e economicamente. Porém, com o aumento dos anos de escolaridade obrigatória, conjugando-se a necessidade de muitos pais trabalharem em turnos desencontrados, as expectativas face à escola têm-se alterado gradativamente: por um lado, a escola, além de obrigatória, tornou-se o local de presença e de ocupação dos jovens, onde à tarefa formativa se tem exigido a educativa; por outro lado, é, cada vez mais vista como uma forma de ascensão económica, pelo que há um grupo de jovens que se destacam positivamente pelo empenho e pelo resultado. Todavia, por razões várias 6, os pais confiam na escola para educar, formar e ocupar, mas, boa parte, descura o seu próprio acompanhamento em tarefas escolares a efectuar fora da escola.Relativamente à concessão de Auxílios Económicos, nos últimos quatro anos há a registar um ligeiro aumento para o escalão A no presente ano lectivo e um acréscimo significativo no escalão B, também para 2008-09 (Cf. Anexo VI), provavelmente derivado de três factores: a capitação é agora calculada pela Segurança Social; há um aumento de desemprego na região, com a correspondência na diminuição de prestação de serviço extraordinário por parte da população activa do agregado familiar; aumentaram os encargos económicos assumidos.

1.3.2- Impacto da diversidade linguística, cultural e étnica dos alunos

Nesta vertente o impacto é bastante reduzido, porquanto esporadicamente é matriculado um ou outro jovem que faz parte de um circo; surge um ou outro discente filho de imigrantes, nomeadamente brasileiros. Inversamente, há vários alunos cujos pais (ambos um só um) são emigrantes (Suíça, Luxemburgo, França ou Alemanha).

1.3.3- Problemas específicos relacionados com a assiduidade dos alunos

A falta de assiduidade, ao contrário de anos ainda não muito distantes, é cada vez menos um problema, ao contrário da falta de empenho. Sempre que se detecta a ausência de um discente, há a preocupação de alertar o encarregado de educação (via caderneta do aluno, via telefone, ou, em casos mais complexos e recorrentes, através de carta registada). Todavia, há alguns alunos com faltas injustificadas, pelo que, além do atrás aludido, também se recorre ao apoio da Comissão e Protecção de Crianças e Jovens em Risco7, nomeadamente quando a Família não parece ter capacidade de solucionar o/s problema/s.(Cf. Anexos VII e VIII)

1.3.4- Como caracteriza a população discente no tocante à necessidade de apoios socioeducativos?

6 Depois de várias estratégias e actividades, considerando a adesão cada vez menor dos encarregados de educação, especificamente no que concerne aos 2º e 3º CEB, a EB2,3 Dairas criou neste ano lectivo uma Comissão de Integração de Pais na Escola, a fim de se desenvolverem actividades mais apelativas à participação deste 7 O PCE é Comissário.

4

Page 5: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

Há um elevado número de alunos com necessidades de apoio. Do total dos 396 alunos do 1º ciclo, há alguns Planos de Recuperação e ____Planos de Acompanhamento. Conforme legislado, o Apoio Sócio-Educativo vai sendo prestado consoante as dificuldades que os alunos vão apresentando, quando estas são sanadas deixam de ser apoiados. No concernente ao 2º e ao 3º ciclo há vários Planos de Recuperação e de Acompanhamento – Cf. Anexo IX - (que têm resultado numa melhoria substancial dos resultados escolares). Isto implica, actualmente, um total de 61 meios blocos de Apoios para enriquecimento curricular e supressão de dificuldades, sendo que a maior parte se destina a Matemática (16) e a Língua Portuguesa (15), seguindo-se a Língua Inglesa (7). No concernente a anos de escolaridade, a maior fatia cabe ao oitavo ano (16), seguindo-se o 7º(14), o 5º (12), o 9º (10) e o 6º (9). Saliente-se que foram os Conselhos de Turma quem apresentou a estratégia e o Conselho Pedagógico foi a estrutura que aprovou, mediante a disponibilidade de tempos existente, e que é manifestamente insuficiente face às solicitações, em virtude dos alunos sinalizados para a Educação Especial, também sob proposta dos Conselhos de Turma e aprovação do Conselho Pedagógico, consumirem 71 meios blocos, numa média de 3,55 por aluno. Para se ocupar os jovens, numa perspectiva de enriquecimento curricular, a EB2,3 Dairas tem oferecido vários clubes (Artes Plásticas, Música, Equamat, Mais Mate, Ciências, Fotografia, Teatro, Francês, Património, Xadrez e Damas, Geografia, Informática e Desporto Escolar). Contudo, porque a dimensão da oferta dispersava os alunos e os recursos (CNLE) e porque a incidência sobre os alunos com Necessidades Educativas Especiais se tornou maior, a oferta de clubes diminuiu substancialmente, restando o Equamat e o Mais Mate (Matemática), o Desporto Escolar, as Artes Plásticas, o Xadrez e Damas, a Geografia e as Ciências (Físico-Química e Naturais), estando estas últimas a funcionar como actividade de diminuição de dificuldades. (Cf. Anexos X e XI)

1.4- Pessoal Docente

A distribuição dos semanários-horários decorre da necessidade de se dar continuidade pedagógica, por forma a que os docentes acompanhem os alunos no máximo de anos de escolaridade possível. Assim, o primeiro critério pretende garantir a continuidade de docente e de turma, desde que no mesmo Ciclo; seguidamente, e após se verificar que não há atritos entre turmas e professores, que justificassem qualquer alteração ao primeiro critério, o critério adoptado foi o do número e horas legalmente a atribuir a cada docente, de maneira a que não houvesse qualquer hora extraordinária ou horários incompletos; em terceiro lugar, atribuir a área curricular não disciplinar de Formação Cívica a cada Director de Turma, por forma a que naquelas aulas se tratassem os assuntos relacionados com o cargo e não em momentos destinados à área curricular disciplinar a leccionar pelo docente; em quarto, manter os Directores de Turma existentes; a existência de três docentes de Educação Visual no Quadro implicava a dupla atribuição de Direcções de Turma a estes professores; que as áreas curriculares de Estudo Acompanhado e Área de Projecto foram atribuídas a docentes do Conselho de Turma, privilegiando as áreas de Matemática e de Línguas em Estudo Acompanhado; todavia, ressalvam-se alguns casos em que, para completar horários a professores dos quadros, estas áreas foram atribuídas a docentes que não têm áreas disciplinares nas turmas; acrescente-se que também se tenta reduzir o número de professores por turma. As turmas do 2º e 3º CEB foram criadas por equipas de docentes, considerando os pressupostos apresentados em sete de Julho último (legislação; actas dos últimos Conselhos de Turma; Fichas-Síntese saídas dos derradeiros Conselhos de Turma; listagem de alunos com NEE’s; opções; bom-senso e continuidade). Para os restantes níveis de ensino houve uma articulação entre o Conselho de Docentes e os Vice-Presidentes responsáveis pelo Pré-Escolar e pelo 1ºCEB. Para minimizar os constrangimentos resultantes de faltas de assiduidade de docentes, a primeira prioridade é a actividade de substituição (no Pré-Escolar e no 1ºCEB efectuada pelos Vice-Presidentes oriundos daquele grau de ensino), para a qual no presente ano lectivo só foi possível disponibilizar um docente para cada meio bloco, dado que a CNLE se encontra atribuída no limite. Preferencialmente, os docentes dos 2º e 3ºCEB usam a permuta entre si, para que aos discentes sejam leccionadas as áreas a que têm direito. Todavia, como nem sempre é possível, os docentes que pretendem faltar fazem a entrega dos respectivos Planos de Aula. Obviamente que o impacto das faltas de docentes tem sido drasticamente reduzido. Sem contar com casos sujeitos a Junta Médica ou licenças por maternidade, as faltas são as que se podem observar nos anexos XII, XIII e XIV.Saliente-se que, desde 2004-2005 na escola-sede implantámos uma grelha de observação estatística, em que, por turma, por ano, por área curricular se aferem não só a evolução média das classificações entre os períodos lectivos, como também a assiduidade docente. Da análise resultam discussões em Conselhos de Turma, em sede de Departamento e de Conselho Pedagógico, sendo também do conhecimento de toda a escola, porquanto os dados são afixados à entrada da Sala de professores.

1.5. Pessoal não docente

Um dos constrangimentos principais do AVED prende-se com a falta de elementos de pessoal não docente, situação que se espera melhorada quando o município assumir novas competências delegadas pelo ME. Começando pelos Serviços de Administração Escolar há a referir a inconstância do exercício do cargo de chefia, porquanto a CSAE titular se encontra ao abrigo de Junta Médica desde 10-11-2006, embora desde 04-02-2004 estivesse enquadrada no mesmo âmbito. Durante as ausências daquela era necessário nomear uma CSAE temporária que … entretanto pediu a aposentação e foi temporariamente substituída. Acresce que a técnica dos Serviços e Acção Social

5

Page 6: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

Escolar também se encontrou doente entre 01-09-2003 e 16-02-2005, pedindo a transferência para a Secundária de Vale de Cambra em 23-05-2005. Deste modo, também os serviços tiveram de ser reformulados e redistribuídos, recaindo a competência sobre os SAE, porém com a informatização do modelo de recolha e tratamento de dados, ao contrário do que antes acontecia. Os Serviços, com sete funcionárias, funcionam em Gestão Individual de Processos, com área de Contabilidade do Administrativo (CONTAB), área de Contabilidade do SASE, Área de Tesouraria, SASE e Expediente. Ao nível do Pessoal Auxiliar existem grandes lacunas, nomeadamente no 1ºCEB e no Pré-Escolar, porquanto a ausência de qualquer AAE num estabelecimento obriga a EB2,3 Dairas a disponibilizar funcionários para minimizar as falhas. Acresce que a UAE do concelho está adstrita ao AVED, havendo necessidade de ter AAE a tempo inteiro, mas sem que tenha havido um acréscimo de funcionários. Como existem alguns AAE de baixa médica prolongada, o recurso a tarefeiras e a POC’s tem sido o mecanismo atenuador do problema. Porém, com a introdução do cartão electrónico em 2001, para Alunos e Pessoal (Docente e Não Docente), os Serviços passaram a contar com um auxiliar precioso no que concerne a controlos de entrada e saída, consumos de alimentos (Bufete e Refeitório) e de material escolar (Papelaria), prestação de contas (SASE e SAE). Para colmatar a falta de AAE nos estabelecimentos do Pré-Escolar e do 1ºCEB, há que gerir no limite das necessidades elementares o Pessoal Auxiliar na escola-sede, não sendo possível vigiar eficazmente os espaços de recreio por exemplo. Ao último Guarda – Nocturno, por razões de comportamento e de classificação (duas avaliações consecutivas de Insuficiente) não foi renovado o contrato, mas não foi possível substituir o recurso, pelo que o sistema de vídeovigilância e de alarme (colocado pela escola em ). Todavia, o maior constrangimento tem a ver com a falta de um/a Psicólogo/a, pois, ao contrário de anos anteriores não nos podemos socorrer de prestação eventual de serviços (recibo verde), aguardando instruções da DREN.

1.6. Recursos Financeiros

Para fazer face às despesas há a considerar seis formas de financiamento: OGE (com proposta orçamental e Conta de Gerência apresentada em sede de Assembleia); Financiamentos da autarquia (Pré-Escolar e 1º CEB); projectos (Desporto Escolar; Prémios ganhos pela EB2,3 Dairas); Patrocínios solicitados; Receitas geradas (SASE, aluguer do Pavilhão Desportivo e do Refeitório); reforços de verba por parte da DREN (Refeitório, Biblioteca). Todavia, ou por insuficiência de verba atribuída pelas Juntas de Freguesia (Pré-Escolar e 1º CEB), ou porque o momento da necessidade não coincide com a disponibilidade das autarquias, tem sido a EB2,3 Dairas a adiantar recursos do seu orçamento de compensação e receita ou o órgão de gestão a negociar com os fornecedores, para que a qualidade do ensino ministrado não seja afectado. O Agrupamento, para co-financiar visitas de estudo, para adquirir equipamentos (quadros interactivos, videoprojectores), para premiar alunos pela conjugação do seu desempenho com o seu comportamento (Projectos Qualidade de Escola e Turmas Melhor Comportadas), proporcionar actividades comemorativas / festividades de encerramento de actividades, tem-se socorrido da colaboração de: Pessoal (Docente e Não Docente), Encarregados de Educação, Empresas locais e Fornecedores, Editoras, Autarquia (Juntas e Câmara)… As opções orçamentais são definidas em Conselho Administrativo, considerando as propostas do Conselho Executivo, do Conselho Pedagógico, dos Departamentos/Conselhos de Docentes, da Secção de Projectos, dos Directores de Curso CEF/EFA, dos Representantes Disciplinares, da Biblioteca, da Coordenadora do Pessoal Auxiliar, da CSAE, do SASE, sendo apresentadas em sede de Assembleia8. Ao longo dos anos, recorrendo essencialmente a patrocínios, a EB2,3 foi-se adaptando às novas TIC: pedindo computadores usados a empresas; implementando um sistema de automação (primeiro o PAAE / Quinta Sinfonia; depois o GIAE / JPM), instalação de câmaras de vídeovigilância no átrio principal, inclusão de um sistema de vigilância das instalações mediante contrato com empresa de segurança.

2- O PROJECTO EDUCATIVO

2.1. Prioridades e Objectivos Sob o mote «A Escola, motor de Cidadania», o PEA, que se anexa, aprovado na sua última versão em Outubro último, apresenta como problemas emergentes no

AVED a pequena indisciplina, a desmotivação dos alunos, a falta de espaços de lazer, a falta de espaços de estudo, a falta de articulação entre ciclos, a reduzida diversidade 8 De acordo com as regras contabilísticas, alguns elementos (os responsáveis de cada estrutura) elaboram pedidos (requisição) de acordo com as necessidades, apresentando propostas de aquisição (empresa e custos). A responsável pela cabimentação, depois de, em parceria com os outros elementos do Conselho Administrativo, se analisar a premência, dá cabimento orçamental ao solicitado (ou não). Seguidamente, efectua-se a encomenda; dá-se conhecimento ao destinatário quando a mesma chegar; este confere e inventaria o material que lhe é entregue e levanta-o. A parte contabilística segue os trâmites normais.

6

Page 7: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

curricular e a integração de alunos com NEE. Para combater a pequena indisciplina, além do recurso ao Estatuto Disciplinar do Aluno do Ensino Não Superior, criou-se um Observatório para a Indisciplina (OpaI), com gabinete próprio e três professores (Diamantino Antunes, Martinho Almeida e Nelson Martins), sensibilizam-se alunos, docentes e PND (reuniões gerais e parcelares, circulares e ordens de serviço e campanhas regulares – Insiste não Desistas; Dia D). Com a construção do Pavilhão Desportivo (em 2003, após um longo processo de conjugação de esforços entre o órgão de gestão, a Associação de Pais, a Assembleia, a Autarquia e a DREN) os espaços de lazer ficaram reduzidos a menos de metade, pelo que foi necessário ir criando outros (mas não há mais espaço). As dificuldades aumentam quando o estado do tempo se torna mais agreste (vento, chuva ou frio), pelo que a Sala de Convívio da EB2,3 Dairas se torna reduzidíssima face à procura. Para minorar as carências tem havido um esforço para se colocarem mesas de ténis-de-mesa (Convívio e exterior), de mesas de matraquilhos (Convívio e Pavilhão Desportivo), passagem de filmes (Convívio)…

Porém, este problema não é exclusivo da escola-sede, pelo que, desde a criação do AVED, com ou sem pressão do órgão de gestão e dos encarregados de educação já houve grandes intervenções do Município em: JI e EB1 de Junqueira; JI e EB1 de Cabanes; EB1 de Janardo (criação de um novo edifício numa parceria entre pais e Câmara); EB1 e JI de Areias; EB1 e JI de Macinhata; EB1 e JI de Baralhas (onde, estranhamente, a autarquia cedeu parte das instalações escolares a uma Associação Local, durante a noite e fins-de-semana) ; EB1 e JI de Codal (Associação de Pais e Junta de Freguesia); EB1 e JI de Dois (este ano o JI de Pinheiro Manso, que funcionava em instalações particulares, passou a funcionar no edifício da EB1 de Dois); EB1 de Lordelo. Para obviar a reduzida diversidade curricular, criaram-se dois Cursos de Educação e Formação e cursos EFA , de acordo com a solicitação dos discentes. Todavia, entre o AVED, o Agrupamento Vertical de Escolas do Búzio e a Escola Tecnológica, há um entendimento para que, a parir do CNOP (E.Secundária de VC) se encaminhem os alunos destes cursos para o local apropriado.

2.2. Estratégias e Planos de Acção Sugere-se a leitura do PEA (pp.9 e seguintes).

3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA/AGRUPAMENTO

3.1. Estruturas de Gestão

3.1.1- Como caracteriza o funcionamento das várias estruturas e órgãos da escola e o seu relacionamento?

As várias estruturas de gestão (intermédia e de topo) têm um bom relacionamento institucional e pessoal, embora com um esforço redobrado nos últimos tempos, em virtude da turbulência gerada em torno da avaliação do pessoal docente, em parte considerando o efeito de halo. Dado que as estruturas educativas vivem em constante evolução, tem sido notória nos últimos anos uma dedicação maior à componente pedagógica, não só porque é inerente ao ser humano alguma resistência à mudança, mas também porque a escola só existe em função dos seus clientes, os alunos. Neste sentido, tem havido necessidade de alguma intervenção directa do órgão de administração e gestão com alguns docentes, a fim de os sensibilizar para algumas práticas menos consentâneas com o pretendido (algumas Educadoras de Infância, docente de o curso de Electricidade de Instalações, de EVT, de Educação Especial, das Áreas Curriculares Não Disciplinares; Pessoal Não Docente). Todavia, estas intervenções têm surtido efeito (à excepção de uma ainda não totalmente resolvida), porquanto os Responsáveis (Coordenadores) têm dado um excelente contributo e aqueles a quem se pedem alterações de atitudes têm melhorado. Há, porém, um grande constrangimento no que concerne às estruturas de orientação, pois, ao contrário de anos anteriores, o Agrupamento não possui psicólogo. Efectivamente, a prestação de serviço a recibo verde, não sendo permitida, e não havendo psicólogo superiormente colocado, nem sendo este um agrupamento de risco, como nos informaram, não deixa alternativas. Contudo, à DREN foi pedido apoio e, pelo menos, aguardamos que a transferência e competências para a autarquia nos possa suprimir esta grave carência. Muito embora as várias estruturas funcionem com autonomia, há momentos de articulação , uma vez que, por exemplo, nos Conselhos de Docentes da Pré e no 1º Ciclo os Vice-presidentes, participam activamente nestas estruturas, fazendo a ponte e a articulação entre o Conselho Executivo e estes órgãos. O mesmo princípio está presente entre o Conselho Pedagógico e o Conselho Executivo, já que o Presidente destes dois Órgãos é a mesma pessoa, que faz a articulação entre os elementos destes. Na composição do Conselho Pedagógico está presente representante de todos os Departamentos que fazem a necessária articulação nos respectivos Departamentos. As actas das reuniões dos vários Órgãos estão em local de acesso fácil ao Conselho Executivo.

3.1.2- Como caracteriza o funcionamento das estruturas de orientação e a abrangência da sua acção?

7

Page 8: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

As várias Estruturas têm responsáveis com larga experiência, com lideranças competentes e colaborativas. A vida da escola passa pelo bom funcionamento destas estruturas, quer pela planificação conjunta que se realiza, quer por todos os problemas que vão surgindo. As soluções encontradas, segundo o grau de importância são relatadas ao Presidente. Há, também uma preocupação de articular horizontalmente e verticalmente actividades entre os vários ciclos e áreas disciplinares, pelo que estão presentes nas reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo, representantes da Pré. Nos vários Departamentos representes do 1º ciclo, assim como nas várias Áreas disciplinares, representantes do 1º ceb, que posteriormente fazem a ponte nas reuniões do Conselho de Docentes.

3.2. Gestão Pedagógica

3.2.1- Quais as opções de gestão pedagógica para a construção da equidade e da justiça, assegurando a integração de todos na comunidade educativa?

«A Escola que pretendemos é aquela que promove não só a instrução, mas também a educação e a cultura do indivíduo, esta última assumida como fundamental.»9Neste sentido, a educação para a cidadania, numa perspectiva de inclusão, tem sido a orientação do Agrupamento, privilegiando não só a aquisição de competências em contexto de sala de aula, como potenciando a participação em concursos internos e externos (com alguma relevância: Odisseia 2000 /2ºlugar nacional; Concurso Europeu do Jovem Consumidor/8º nacional; A Europa na Escola/1º nacional; Entre Palavras-JN/ 1º Distrital; Escola Alerta/1º Distrital). A implementação de palestras, com figuras mais ou menos mediáticas e com discurso atractivo tem sido uma das estratégias para se sensibilizar face ao relativismo cultural e social (Albino Almeida, Alexandre Honrade, Álvaro Cunhal; António Mota, Embaixador de Israel, Isabel Pires de Lima, João Aguiar, José Eduardo Pinto da Costa Pinto da Costa, José Falcão, Luandino Vieira, Pedro Santos, Maria Alberta Meneres, Rosa Albernaz, Sousa Mendes, Tito de Morais,... foram alguns dos palestrantes que ajudaram a passar a mensagem acima transcrita.)

Nas aulas de Formação Cívica procura-se incentivar os alunos a perceberem que para se usufruir de direitos teremos de nos sujeitar aos direitos, mantendo o respeito pela diversidade. Muito embora as várias estruturas funcionem com autonomia, há momentos de articulação , uma vez que, por exemplo, nos Conselhos de Docentes da Pré e no 1º Ciclo os Vice-Presidentes, participam activamente nestas estruturas, fazendo a ponte e a articulação entre o Conselho Executivo e estes órgãos. O mesmo princípio está presente entre o Conselho Pedagógico e o Conselho Executivo, já que o Presidente destes dois Órgãos é a mesma pessoa, que faz a articulação entre os elementos destes. Na composição do Conselho Pedagógico está presente a representação de todos os Departamentos que fazem a necessária articulação nos respectivos Departamentos. As actas das reuniões dos vários Órgãos estão em local de acesso fácil ao Conselho Executivo. A supervisão pedagógica e a monitorização dos resultados é feita do seguinte modo: recolha de dados quantitativos da avaliação trimestral; tratamento de dados; discussão em Conselho Executivo, Conselho Pedagógico, Conselhos de Docentes/Departamentos/Grupos Disciplinares, Conselhos de Turma, articulação interciclo (incluindo AEC). A verificação da qualidade científica e pedagógica da actividade lectiva está essencialmente ao encargo de Representantes e de Coordenadores, embora, pontualmente haja intervenções do Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico, quando os casos sejam mais graves e/ou transversais. Do mesmo modo se procura apoiar os professores com mais dificuldades (face a problemas disciplinares com alunos privilegia-se a actuação imediata do Conselho Executivo, do Director de Turma e do Professor Titular e turma). Os Conselho de Turma/Docentes são o palco privilegiado para se aferirem as práticas e se delinearem estratégias conducentes à melhoria dos resultados escolares.A organização e a constituição de turmas no início do ano, obedece a critérios pedagógicos e a normativos emanados pela Administração Central. Tentamos sempre contribuir para uma diferenciação pedagógica pela positiva, apoiando os que mais necessitam, que geralmente são os mais desprotegidos socialmente. Facultamos e promovemos uma escola de todos e para todos, na qual privilegiámos o sucesso escolar, premiando os melhores alunos, mas com preocupações pedagógicas e sociais para os mais necessitados. Promovemos uma escola inclusa. Gerimos uma Unidade de Apoio Especializada da Multideficiência (UAE), na EB1 de Lordelo, acolhemos e promovemos um ensino direccionado para alunos com NEE (profundos).

9 Cf. Projecto Educativo, p.1

8

Page 9: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

3.2.2- Como é feita a supervisão pedagógica e a monitorização dos resultados?

No final de cada período e também na avaliação intercalar são entregues (em documento impresso ou através da plataforma Moodle de Agrupamento), relação das notas dos alunos. Essa relação das notas-avaliações é posteriormente compilada, fazendo-se para o efeito um estudo das percentagens das pontuações obtidas, analisadas ao pormenor, sobretudo, as notas negativas, procurando-se a razão destas e procurando encontrar soluções para os casos mais problemáticos.Esta monitorização está na página- disciplina do Moodle e pode ser consultado por todos os elementos docentes do respectivo Departamento.

3.2.3- Como é assegurada a qualidade científica e pedagógica da actividade lectiva?Nos Conselhos de Docentes procura-se traçar estratégias e caminhos que levem ao sucesso educativo. As planificações das actividades lectivas são elaboradas por anos de escolaridade. No final de cada mês é elaborada a monitorização dos conteúdos que foram trabalhados ou aqueles que por algum motivo não o foram e das razões de tal procedimento. É igualmente o que se faz, no final de cada ano lectivo. Cada professor titular da turma do 1º ceb, elabora e entrega ao Órgão de Gestão e ao Conselho de Docentes um relatório de Actividades, no qual há orientações para se referirem aos conteúdos não dados e da razão de tal procedimento. Houve a preocupação de organizar o máximo de turmas com um so ano de escolaridade de forma a permitir uma melhor qualidade pedagógica. Dentro de cada turma houve o cuidado de dar resposta às dificuldades diagnosticadas por forma a uma distribuição do apoio o mais equitativa possível.

3.2.4- Como são apoiados os professores com dificuldades no desempenho das suas funções?

Sempre que algum Colega manifeste alguma dificuldade, na abordagem de um assunto, com os alunos ou com a relação com a comunidade educativa, ou outros, há uma entre-ajuda que se procura dar, quer no Conselho de Docentes, quer através dos professores com mais experiência. Esse contributo tem-se revela profícuo na procura do sucesso escolar e processo de ensino-aprendizagem. Essas dificuldades podem ser motivo de debate no Conselho de Docentes, onde cada um pode manifestar a sua opinião e da troca de experiências e pontos de vista, surgem sugestões que o Colega pode utilizar.Algumas dificuldades surgidas são apresentadas e debatidas nas reuniões de Conselhos de docentes tentando-se encontrar soluções para as mesmas. Conta-se também com os professores de Apoios Sócio educativos e Equipa de Educação Especial. Na maioria dos casos há o intercâmbio professor/encarregado de educação de forma a minorar as dificuldades que vão surgindo.

3.3- Procedimentos de auto-avaliação institucional

3.3.1- Como é que a escola monitoriza e avalia a sua actividade e resultados?

Foram elaborados questionários sobre o desempenho dos Auxiliares de Acção Educativa, aos encarregados de Educação e aos alunos. Foram colocadas questões que podem, também, dar uma panorâmica do que se passa nas escolas e da relação pedagógica existente. Os Vice-presidentes estão atentos ao que se passa em cada escola e intervêm da forma mais adequada à circunstância.Normalmente para cada conteúdo há questionários orais ou escritos e fichas formativas que são objecto de posterior análise que permita uma programação adequada de modo a colmatar possíveis dificuldades encontradas. Há ainda as fichas de avaliação mensal e trimestral sendo as últimas organizadas e elaboradas em Conselho d e Docentes para posterior análise e comparação de resultados entre as diferentes escolas do Agrupamento. Paralelamente a estas modalidades de recolha de dados, faz-se, sempre a avaliação contínua. As várias Estruturas têm responsáveis com larga experiência, com lideranças competentes e colaborativas. A vida da escola passa pelo bom funcionamento destas estruturas, quer pela planificação conjunta que se realiza, quer por todos os problemas que vão surgindo. As soluções encontradas, segundo o grau de importância são relatadas ao Presidente. Há, também uma preocupação de articular horizontalmente e verticalmente actividades entre os vários ciclos e áreas disciplinares, pelo que estão presentes nas reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo, representantes da Pré. Nos vários Departamentos representes do 1º ciclo, assim como nas várias Áreas disciplinares, representantes do 1º ceb, que posteriormente fazem a ponte nas reuniões do Conselho de Docentes. (Cf. 3.2 e estatísticas publicitadas em eb23-dairas.rcts.pt) Também se recorre a inquéritos e pequenas entrevistas (avaliar práticas).

9

Page 10: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

Como os resultados das aprendizagens dos alunos (colectivamente) são publicamente conhecidos, há uma participação da Associação de Pais e Encarregados de Educação na discussão/análise daqueles.

No final de cada período e também na avaliação intercalar são entregues (em documento impresso ou através da plataforma Moodle de Agrupamento), relação das notas dos alunos. Essa relação das notas-avaliações é posteriormente compilada, fazendo-se para o efeito um estudo das percentagens das pontuações obtidas, analisadas ao pormenor, sobretudo, as notas negativas, procurando-se a razão destas e procurando encontrar soluções para os casos mais problemáticos.Esta monitorização está na página- disciplina do Moodle e pode ser consultado por todos os elementos docentes do respectivo Departamento.

Sempre que algum Colega manifeste alguma dificuldade, na abordagem de um assunto, com os alunos ou com a relação com a comunidade educativa, ou outros, há uma entre-ajuda que se procura dar, quer no Conselho de Docentes, quer através dos professores com mais experiência. Esse contributo tem-se revela profícuo na procura do sucesso escolar e processo de ensino-aprendizagem. Essas dificuldades podem ser motivo de debate no Conselho de Docentes, onde cada um pode manifestar a sua opinião e da troca de experiências e pontos de vista, surgem sugestões que o Colega pode utilizar.

4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE

4.1- Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola

4.1.2- Que acolhimento e incentivo são proporcionados à participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola e ao acompanhamento dos educandos?

Para aproximar mais os pais à escola, nomeadamente na EB2,3 Dairas (já que nos últimos anos tem sido mais reduzida a participação em eventos promovidos por esta) foi criada uma Comissão de Integração de Pais na Escola, que, no próximo período lectivo, promoverá actividades de molde a fazer da escola um pólo de atracção sócio-cultural, com o objectivo de divulgar as actividades escolares e de se conseguir a integração e a confiança plena dos encarregados de educação. Todavia, além dos horários de atendimento previamente estabelecidos (preferencialmente à hora de almoço, ao princípio ou ao fim do dia), os pais sabem que podem contactar os professores titulares de turma e os Directores de turma sempre que sintam necessidade, e vice-versa. Contudo, a participação dos pais faz-se também no Plano Anual de actividades (Cf. Anexos XV e XVI). Em duas escolas (Areias e Codal) há, a funcionar, Associações de Pais, com estatutos aprovados e publicados em Diário da República. Há uma consciência civíca e participativa em crescendo, que denota uma maior preocupação pela vida escolar. Em algumas escolas, os encarregados de educação, fizeram obras, como pintura das instalações, festas em parceria com os professores, realização de feirinhas Bio, participação em concursos em favor das escolas, originando benefícios para estas, como na EB1 de Macinhata que pela participação da Comunidade tiveram a oferta de um computador portátil e um aparelho projector. Exceptuando alguns casos socialmente mais marginais, os Encarregados de Educação comparecem quando solicitados, ou fazem-no de espontânea vontade, pelo que se pode concluir que os Enc. de educação são solicitados periodicamente para reuniões de informação dos seus educandos (é-lhes facultada toda a informação relativa ao progresso/retrocesso dos seus educandos), pequenos seminários/colóquios de intervenção, festas e convívios.

4.1.3- Como caracteriza os índices de participação de pais e encarregados de educação?

Os encarregados de educação têm participado activamente mostrando, sempre disponibilidade e entusiasmo.Em duas escolas (Areias e Codal) há, a funcionar, Associações de Pais, com estatutos aprovados e publicados em Diário da República. Há uma consciência civíca plena da maioria dos encarregados de educação de que os mesmos também fazem parte integrante do processo educativo dos seus educandos. Participam quer directa quer indirectamente nas diferentes actividades desenvolvidas pelas escolas e constantes nos Planos Anuais de Actividades.e participativa em crescendo, que denota uma maior preocupação pela vida escolar. Em algumas escolas, os encarregados de educação, fizeram obras, como pintura das instalações, festas em parceria com os professores, realização de feirinhas Bio, participação em concursos em favor das escolas, originando benefícios para estas, como na EB1 de Macinhata que pela participação da Comunidade tiveram a oferta de um computador portátil e um aparelho projector.

4.2- Qual o nível de participação das autarquias? E quais as principais áreas de participação?

10

Page 11: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

4.2.1- Qual o nível de participação das autarquias na vida da escola?

Após auscultação à DREN, em 27/10/2005 o AVED transferiu para a Câmara Municipal de Vale de Cambra a posse de algum equipamento informático, para que a manutenção e a segurança fosse garantida por esta instituição. Verifica-se alguma participação por parte da junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões (disponibilidade de verba para a realização de visitas de estudo, expediente e limpeza, realização de pequenas actividades e apoio logístico – fotocópias), no entanto não se sente o mesmo em relação ao município uma vez que mostra indisponível alegando, falta de verba. Tem sido razoável quanto à manutenção do espaço escolar. Assegura o fornecimento e serviço das refeições e promoveu aFesta de Natal e Dia Mundial da Criança no último ano (Pré-Escolar e 1ºCEB). A Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões tem ajudado a limpar os espaços exteriores da EB2,3 Dairas e das Escolas/Jardins da sua área; também as outras Juntas de Freguesia ( a de Vila Chã tem transportado alunos das EB 1 de Lordelo, de Baralhas e de Dois, pese embora estas últimas se situarem em S.P. de Castwelões) tem colaborado na limpeza nas Escolas/JI da sua área geográfica.

4.2.2- Quais as principais áreas de cooperação?

No Serviço de refeição, transporte dos alunos, festas de Natal e Dia Mundial da Criança, no desenvolvimento de algumas actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL) e no Projecto “Ser um Peixe”, dirigido ao Pré-escolar, e na parceria das Actividades de Enriquecimento-Cuirricular.

4.3- Articulação e participação das instituições locais – empresas, instituições sociais e culturais

4.3.1- Qual o nível de participação das instituições locais na vida da escola?

Sempre que surgem projectos que envolvam meios financeiros, que o Agrupamento não dispõe, recorre-se às várias Empresas do Concelho, como foi o caso da Comemoração do Dia Mundial da Criança, no ano lectivo de 2006/07, organizado pelo Agrupamento, com todas as Crianças do 1º ceb e Pré-escolar. Esta Comemoração envolveu avultados meios financeiros e humanos que pelo seu desprendimento, envolvência e participação deram sucesso a este evento.

4.3.2- Que áreas de cooperação são mais frequentes?

Através de protocolos e de parcerias com associações desportivas (ACR de Vale de Cambra; AA de Cambra; C.D.A.Burgães; Federação Portuguesa e Karaté), com a Escola de Futebol Marco Ferreira, com a Escola Superior de Educação de Viseu, com a Universidade de Aveiro, com o Centro de Saúde de Vale de Cambra, com a Câmara Municipal e Vale de Cambra, procura-se rentabilizar recursos materiais (aluguer de instalações) e humanos (nós facultamos coadjuvação em aulas nomeadamente na Educação para a Saúde e para o Consumo e as instituições de Ensino Superior fornecem-nos recursos humanos gratuitamente e, em primeira mão, os resultados das investigações / inquéritos que incluam a nossa comunidade). Além disso, quer junto das empresas locais, como com os nossos fornecedores, o AVED, mediante a contrapartida de emissão de recibos, solicitamos patrocínios/donativos para realizarmos actividades pontuais.

5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS

5.1. Disciplina e Comportamento Cívico

5.1.1- Que importância é atribuída à educação para a cidadania no projecto educativo?

11

Page 12: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

Dado que entendemos a Escola como um local privilegiado, e cada vez mais único, para a educação e a formação, no PEA consubstanciam-se as prioridade d’Os Quatro Pilares do Conhecimento, definidos no relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (Cf. Pp. 10 e seguintes do PEA). Acresce que os Alunos do Centro de acolhimento da cruz vermelha de Vale de cambra, ao longo dos anos frequentaram sempre a EB2,3 Dairas da Secundária local. Os casos de indisciplina não são muitos; porém, a pequena desordem é uma constante pela ausência de regras de convivência social, pelo que o AVED tem insistido em práticas conducentes à diminuição daqueles, nomeadamente através de: campanhas de sensibilização junto de alunos e professores, a fim de se uniformizarem formas de deslocação nos corredores, nos recreios, no percurso de casa para a escola e vice-versa, à entrada e à saída das aulas, dentro das salas, recolha de valores em Educação Física, uso de cacifos, inexistência de telemóveis10, de playstation, de mp3/4, de bonés na cabeça, de chicletes ... sala de aula; conversas/admoestações de Directores de Turma e Conselho Executivo; intervenções do Conselho Executivo em sala de aula; comunicação imediata aos encarregados de educação (Caderneta, telefone, correio); Processos de Averiguações; Processos Disciplinares; Conselhos de Turma disciplinares; reuniões restritas e alargadas com encarregados de educação; colaboração das associações de pais. Para melhor se garantir a segurança da Comunidade Escolar, em especial da EB2,3 Dairas, há a colaboração da GNR de Vale de Cambra e da Escola Segura, em articulação com a CPCJ de Vale de Cambra e do Projecto Re/Desenhar Famílias. No presente ano lectivo funciona na escola-sede uma nova valência, que se está a revelar de grande utilidade: Observatório para a Indisciplina (OpaI).

5.2. Motivação e Empenho

No início de cada ano lectivo é feita uma recepção a alunos e encarregados de educação, a fim de todos tomarem conhecimento das instalações, dos serviços prestados e respectivos locais, dos horários de funcionamento, das normas internas (Regulamento Interno nomeadamente Direitos e Deveres de alunos e de Encarregados de educação). Para os alunos do 4º ano de escolaridade, no mês e Junho, há uma actividade de preparação para a inserção na EB2,3 Dairas, denominada «Agrupamento em Movimento». Os novos docentes são integrados com contactos directos: com elementos do Conselho Executivo, com colegas de grupo disciplinar, com Representantes/Coordenadores e com reuniões alargadas. Através da plataforma moodle, do blogue (agdairas.blogspot.com), da webpage (eb23-dairas.rcts.pt), do GIAE (www.giae.pt), de e-mails para a caixa pessoal, de ofícios, de telefonemas, de informação afixada em locais de estilo nos estabelecimentos do AVED, de avisos, de convocatórias, de informações, consubstancia-se a comunicação acelerada entre os diversos agentes.

6. RESULTADOS6.1. Resultados académicos (Cf. Pontos 3.2 e 3.3 da presente apresentação) Desde 2001-2002 que a EB2,3 Dairas sistematiza os resultados escolares dos alunos, considerando: níveis atribuídos, faltas de docentes, evolução por período, nível médio por área, por período e por turma. (Cf. Pasta Anexa com Ficheiros – Av. Alunos Dairas). Os resultados são depois analisados em sede de: CE, CP, Departamento/C.Docentes, Grupos Disciplinares, C.Turma. (cf. ANEXOS XVII). Ao nível das provas de aferição e dos exames nacionais, também a estrutura de análise é semelhante. Saliente-se que, até 2006-07 a EB2,3 Dairas fazia provas de aferição nos 6º e 8º anos de escolaridade, com o objectivo de aferir aprendizagens de alunos e de preparar para provas externas. Contudo, por maioria, o Conselho Pedagógico deixou cair tal prática.No 1º ceb fazem o tratamento informático dos resultados obtidos, por anos de escolaridade e por áreas disciplinares. Após esse tratamento faz-se uma comparação com os resultados a nível nacional, sempre que estes são publicados. Fazemos uma reflexão interna e retiramos conclusões sobre estas situações.O processo de avaliação destina-se a analisar o aproveitamento escolar em função do ensino/aprendizagem para que se possa repensar os métodos, os procedimentos e estratégias de ensino de forma a propiciar uma visão mais abrangente da realidade escolar ou seja analisar os objectivos propostos em relação aos resultados alcançados.

6.2. Resultados Sociais da Educação Para reduzir (praticamente a zero) o abandono escolar, o AVED criou dois CEF de tipo e Nível II (Operador de Informática e Electricista de Instalações), criando alternativas curriculares e desviando para turmas de carácter mais prático alunos com comportamentos irregulares e perturbadores. Em sintonia com Encarregados de Educação e com a CPCJ, está a Escola e o Projecto Re/Desenhar Famílias, bem como outros da Rede Social. Para aferir o percurso dos ex-alunos temos duas formas de monitorar: contacto directo e contacto com as escolas/instituições para onde se deslocaram.

10 Em cada sala da EB2,3 Dairas há uma caixa para recolher este material no início de cada aula.

12

Page 13: APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS

APRESENTAÇÃO DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE DAIRAS (AVED)

O processo avaliativo tem como sentido primordial uma educação de qualidade a partir da diferenciação pedagógica tendo em conta os diferentes desenvolvimentos dos alunos delineando estratégias variadas e adaptadas para que todos desenvolvam as competências necessárias e de que são capazes. A avaliação é sobretudo uma estratégia formativa destinada a orientar cada um dos alunos no atingir dessas competências. Não se avalia para”dar nota” mas para aferir a evolução.

7. OUTROS ELEMENTOS RELEVANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA Sempre que há necessidade urgente de se efectuar reparações (pintura, telhados, chão, paredes, janelas, estores, mobiliário) o recurso sistemático é o da mão-de-obra da EB2,3 Dairas na escola-sede, nomeadamente com dois Auxiliares de Acção Educativa, com o Presidente e um Assessor do C.Executiva. O mesmo se passa no que concerne aos espaços exteriores, porquanto há um hiato temporal entre o pedido a efectuar à DREN e o momento da efectiva reparação. A mesma agilidade se toma face ao serviço de refeitório, adjudicado pela DREN, quando, em momentos diferentes, ficou sem fornecimento de gás, serviu refeições de qualidade inferior ou teve uma responsável (externa) que atentou contra o bom nome da instituição escolar.

13