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Professor Paulo Roberto Bretas
35º. ENCONTRO NACIONAL
DOS TRABALHADORES DE FURNAS
Janeiro de 2018
MOMENTO BRASIL
A DEZ ANOS ATRÁS...
• Início da fase mais aguda da crise financeira internacional desencadeada pela quebra do Lehman Brothers.
• Reforma nos arcabouços regulatórios que regem os sistemas financeiros globais e locais.
• No Brasil , o governo Lula debelava a crise com mais consumo das famílias e uma política social que se tornava exemplo para o mundo.
NA SEQUÊNCIA...
• Os EUA dão início ao “QE” recomprando títulos de dívida pública, ao mesmo tempo em que reduz as taxas de juros a níveis reais negativos.
• Colocam mais de 2 trilhões de dólares no mercado.
• São seguidos pela Europa e Japão.
Segundo Governo Dilma
• Crise fiscal aguda. • Desonerações sem os devidos retornos. • Rasga a proposta vencedora do pleito e adota
receituário conservador com recessão. • Falta de apoio no Congresso e manifestações de
rua com viés de direita. • Lava-Jato associa corrupção ao PT com amplo
apoio da grande mídia e do ministério público.
Chega 2015:
– Recessão devido ao esgotamento do modelo de crescimento com consumo e ao ajuste fiscal.
– Queda na arrecadação, devido à desaceleração das atividades econômicas.
– Inflação em alta devido à correção de preços administrados e câmbio desvalorizado.
– Juros crescentes para ganhar confiança e reduzir a possibilidade de consumo.
• Crise política a partir da Lava-Jato e da organização do Golpe Jurídico-Parlamentar.
Situação em 2016:
• Impeachment de Dilma em 31/08/2016.
• Temer assume o poder num arranjo político conservador , com um projeto chamado “ponte para o futuro” apoiado pelos empresários, judiciário e grande mídia.
• Começam novo ciclo de reformas neoliberais que irão produzir o desmonte da maioria das políticas de bem estar social de Lula.
A economia vai demonstrando recuperação sem trazer maiores benefícios para a classe trabalhadora, com a demolição das políticas Sociais, reforma trabalhista e leilão do patrimônio público.
A CRISE E SUAS DIMENSÕES
Um golpe em andamento com uma crise de múltiplas dimensões: - moral, política, econômica e social, colocando à prova o estado democrático de direito e a justiça social.
A CRISE E SUAS DIMENSÕES
O quadro que se coloca hoje representa melhoras para o mercado... – Recessão da lugar a um lento crescimento.
– Juros básicos estão em queda, possibilitando oferta de mais crédito.
– Inflação controlada e abaixo do piso da meta.
– Rebaixamento da nota de crédito pela S&P.
– Contínuo desarranjo das contas públicas.
– Elevação da relação dívida/PIB.
– Precarização das relações de trabalho.
– Carga tributária injusta e ineficiente.
– Ainda muita capacidade ociosa e baixo investimento.
Perspectivas Econômicas Mundiais IPEA – Dez 2017 Paulo Mansur Levy
• O crescimento das economias mais desenvolvidas consolidou-se e ganhou corpo nos países emergentes.
Perspectivas Econômicas Mundiais IPEA – Dez 2017 Paulo Mansur Levy
• Expansão sincronizada no mundo que não era vista desde antes da crise financeira internacional de 2007/2008.
• Expansão do comércio internacional, a qual ganhou velocidade e com preços favoráveis para as commodities.
Projeções do FMI
• Crescimento de 3,6% em 2017 e de 3,7% em 2018.
• Essa aceleração é um pouco mais forte nos países avançados (de 1,7% para 2,2%) do que nos países emergentes (de 4,3% para 4,6%).
Inflação
• Cenário benigno nos EUA e Zona do Euro do ponto de vista inflacionário, mesmo diante da aceleração do crescimento.
• Manutenção de políticas monetárias ainda bastante acomodativas.
• Taxas de juros de mercado, inclusive as de prazos mais longos, mantém-se baixas.
Situação dos EUA
• Vêm liderando o crescimento entre os países desenvolvidos.
• Recuperação robusta, baseada no aumento do consumo e num forte ritmo de crescimento dos investimentos não residenciais.
• A taxa de desemprego caiu em outubro de 2017 para 4,1%, o menor nível desde dezembro de 2000, quando atingiu 3,9%.
Reforma Tributária do Governo Trump
• O corte de impostos para empresas, na ausência de redução de gastos, implicaria aumento do déficit fiscal e num impulso de demanda sobre uma economia já razoavelmente aquecida e com taxa de desemprego muito baixa, o que levaria a um possível aumento de juros.
Zona do Euro
• Na Zona do Euro o crescimento parece ter se consolidado.
• Destacam-se os crescimentos de Alemanha e Espanha, ambos de 0,8% na comparação com o trimestre anterior.
• No Reino Unido, que não faz parte da Zona do Euro, a primeira prévia para o PIB do terceiro trimestre apontou crescimento de 0,4% – 0,1 p.p. acima do registrado no trimestre anterior.
Zona do Euro
• O Banco Central Europeu anunciou, no final de outubro, uma nova redução no programa de aquisição de ativos, cujo ritmo cairá de € 60 bilhões/ mês para € 30 bilhões/mês a partir de janeiro de 2018, até setembro de 2018, mantendo em aberto a continuidade e intensidade a partir desta data.
China
• Os dados relativos ao nível de atividade econômica mostram que o ritmo de crescimento se mantém forte, não obstante a ligeira desaceleração do PIB, de 6,9% nos dois primeiros trimestres do ano, em relação a iguais trimestres do ano anterior, para 6,8% no terceiro trimestre.
China
• As exportações cresceram 6,9% em outubro, taxa semelhante à média do terceiro trimestre, mas bem menor que os 9,3% do segundo.
• As importações mostram que a atividade econômica encontra-se aquecida, não obstante a desaceleração do crescimento em outubro.
China
• O Banco Central vem apertando a regulação tanto sobre o setor bancário quanto sobre o não bancário, de modo a reduzir a velocidade de expansão do crédito e melhorar a posição de capital das instituições financeiras.
China
• A expectativa de continuidade dos ajustes do modelo de crescimento, com ênfase em inovação, políticas pelo lado da oferta e ampliação da oferta de serviços públicos à população.
• A expectativa é de que o crescimento chinês, ainda que desacelerando ligeiramente em relação a 2017, se mantenha elevado em 2018.
Comércio Internacional
• A expansão da atividade econômica em escala global tem se refletido na ampliação do comércio internacional, após longo período de baixo crescimento na esteira da crise financeira global.
Commodities
• Os preços das commodities têm acompanhado a retomada do crescimento do comércio internacional e da atividade econômica nas principais economias, especialmente a China.
• Os metais, que vêm em trajetória de recuperação, após o longo período de queda entre 2011 e 2015, se valorizaram fortemente na segunda metade de 2017, com aumento de 16,3% de julho a outubro.
Commodities
• O preço do petróleo do tipo Brent passou de US$ 44,1 o barril, no final de junho, para US$ 63,6, no final de novembro – variação de 44%.
• Reflexos da implementação de quotas de produção pelos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mais a Rússia, a partir do início de 2017 – acordo estendido no início de dezembro para vigorar até o final de 2018.
Commodities
• As commodities agrícolas destoam do crescimento apresentado pelos grupos Energia, Minérios e Metais.
• Seus preços, depois de uma recuperação relativamente forte entre o início e a metade de 2016, passaram a apresentar uma ligeira tendência de queda .
• No caso das commodities agrícolas relevantes na pauta de comércio exterior do Brasil, a soja apresentou uma valorização de 8% desde o final de junho, enquanto os preços do milho recuaram 6,1%.
Vivendo com até 1,90 dólares por dia = 8,9 milhões de brasileiros Vivendo com até 5,50 dólares por dia = 45 milhões de brasileiros (22% da pop) Fonte: Banco Mundial, 2017
Uma sociedade mais conservadora
• Setores mais conservadores ganharam espaço.
• Muitos eventos demonstram preconceitos, intolerância com os diferentes e apoio a ações violentas das forças policiais.
• Crescimento de candidaturas mais à direita, mesmo que não defendam com vigor o receituário liberal.
Descrédito dos Políticos Brasileiros
• Não há legitimidade política ou moral para a maioria, muitos que votaram pelo impeachment respondem a processos.
• Livraram Temer de duas condenações na base do “toma lá dá cá”.
• Agarrados no preceito do foro privilegiado.
• Grande influência da bancada BBB (Bala, Boi, e Bíblia).
Principais Aspectos para 2018
• O PT aposta na candidatura Lula e não tem plano B.
• A candidatura Bolsonaro não cai no gosto da mídia conservadora e nem dos empresários.
• O governo Temer com sua alta rejeição terá dificuldades em consolidar uma candidatura.
Principais Aspectos para 2018
• Será fundamental a retomada de um maior grau de organização e intervenção da classe trabalhadora, para que se garanta a volta da democracia plena e das políticas de distribuição de renda.
• Se faz necessária uma revisão crítica da judiciário que se politizou e se apegou ao corporativismo e às garantias de direitos exclusivos.
Crescimento Sustentável
• Temos problemas estruturais que estão presentes e comprometem a capacidade da economia brasileira crescer de forma sustentável ao longo de vários anos.
• Entretanto as chances do Brasil ter uma crise como a dos anos oitenta diminuiram.
Desindustrialização Acelerada
• Nos anos 80 e 90, no ponto mais alto da industrialização, esse setor representou 35% da produção nacional. Hoje não é nem 12% e está caindo. O Brasil está experimentando uma das maiores desindustriazações da história.
A META FISCAL
• Produzir resultados primários que levem à estabilização e à posterior redução do endividamento público em relação ao PIB.
• Aumentar a confiança dos agentes econômicos na recuperação econômica e contribuir para a ancoragem das expectativas de inflação.
Crise Fiscal
• O maior problema do Brasil é a crise fiscal, há pouco espaço para corte de gastos, os investimentos públicos já estão no fundo do poço e a reforma da previdência, se vier, será bastante tímida.
• As despesas discricionárias representam menos de 10 % do orçamento.
• Tem o problema da regra de ouro e do teto de gastos.
Crise Fiscal
• Déficit de 159 bilhões de reais, quando precisamos de um superávit de 200 bilhões para não deixar a dívida crescer.
• Com os níveis de gastos públicos e a baixa arrecadação, estamos numa trajetória de endividamento crescente.
Crise Fiscal
• O Governo Temer deu aumentos salariais por três anos seguidos para elite dos servidores. Muitos deles acima da inflação.
• Não enfrentou com o devido vigor a situação de falência dos estados.
• Não fez a reforma tributária.
Pontos Positivos da Conjuntura
• Queda da inflação e queda da taxa SELIC (hoje em 7%) , ainda que os juros na ponta demorem a reagir devido aos altos spreads bancários.
• Espera-se uma safra agrícola menos grandiosa do que a de 2017, mas será uma boa safra.
• As contas correntes e as reservas internacionais seguem muito bem, evitando crises cambiais.
• Expectativas se crescimento do PIB entre 2,5% e 3% em 2018.
Pontos Positivos da Conjuntura
• O nível de confiança dos empresários e consumidores vêm aumentando e isto estimula a produção e o consumo.
• A política monetária expansionista ainda pode perdurar por mais de um ano com retomada do crédito.
• Contas externas ajustadas permitem a ampliação do déficit em contas correntes que ocorrerá na medida que a economia crescer.
Envelhecimento
• Segundo dados da Pnad Contínua, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentou de 25.486 milhões em 2012 para 29.566 milhões no ano passado, e o de crianças (entre 0 a 13 anos) de 69.293 milhões em 2012 e para 64.619 milhões.
(Dados de O Globo, 24/11/2017)
Envelhecimento
• Entre 2012 e 2016 o número de pessoas acima de 60 anos cresceu 16% enquanto o número de crianças (0 a 13 anos) caiu 6,7%.
• Em 2012 as crianças dessa faixa etária representavam 34% do total de moradores do país, em 2016 eram menos de um terço (31%). Enquanto isso, os idosos passaram a representar, em 2016, 14,4% do total da população. Quatro anos antes eram 12,8%.
Envelhecimento
• A média de expectativa de vida da população brasileira é de mais de 75 anos.
• É preciso um amplo programa educacional, para que toda a população tenha noções básicas sobre o processo de envelhecimento, para que valorize e respeite a pessoa idosa
Impactos na Previdência
• Os gastos vão crescer seis pontos do Produto Interno Bruto (PIB) nas próximas décadas, porque a população em idade de aposentadoria cresce 3,5% a 4% ao ano.
• A população que trabalha aumenta cerca de 0,8% e esse número vai diminuir ainda mais.
• Se nada for feito, a despesa com a Previdência vai passar de 13% do PIB a 19% (350 bilhões de reais).
• Por mais que se corte gastos as despesas não discricionárias e os gastos com juros dificultam que o Governo faça os ajustes. • As receitas tributárias vão subir como consequência do fim da crise recessiva.
Cortar gastos ou aumentar a arrecadação?
Déficit Primário em 2018
• A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal projeta um déficit primário ainda significativo para o 2018 em seu cenário base, o que levaria a Dívida Bruta para o nível de 79,3% do PIB.
Déficit Primário em 2018
• Para os próximos anos, cabe destacar que o IFI projeta que a Dívida Pública cresça até 93,5% do PIB em 2025, voltando para 86,6% em 2030 – patamar superior ao nível de hoje.
• Seria preciso fazer uma reforma fiscal que resulte em um superávit primário de 2% do PIB — e estabilize a dívida — depois aumentar esse percentual de modo que o estoque comece a cair.
UM PROJETO PARA REDUZIR A DÍVIDA
Dívida Pública
• Nos últimos 10 anos a dívida pública mais que dobrou: em 2006, estava em R$ 1,23 trilhão, subindo para R$ 2,12 trilhões no fechamento de 2012 e para R$ 3,11 trilhões no fim de 2016.
• Em dezembro de 2016, os não residentes detinham 14,3% do total da dívida interna (R$ 427 bilhões) contra 18,8% (R$ 497 bilhões) no fim de 2015.
(Tesouro Nacional)
Dívida Pública
• No caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou uma queda de 11,42% em 2016, para R$ 126,52 bilhões.
PAGAMENTO DE JUROS
• O crescimento da dívida pública em 2016 está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$ 330 bilhões.
• Em 2012, 2013, 2014 e 2015, as despesas com juros da dívida pública somaram R$ 207 bilhões, R$ 218 bilhões e R$ 243 bilhões, R$ 367,67 bilhões.
A DÍVIDA LÍQUIDA E BRUTA
• A dívida líquida do setor público, em geral, atingiu a marca de R$ 3,33 trilhões em novembro de 2017, o que representa 51,1% do PIB.
• A dívida bruta do governo geral, atingiu no mesmo mês 74,4% do PIB, R$ 4,85 trilhões.
Inadimplência
• Foi subindo diante da crescente pressão sobre o orçamento dos brasileiros, em meio à recessão econômica, inflação e juros elevados, além de forte deterioração do mercado de trabalho.
Famílias Inadimplentes
• Houve alta em relação ao mesmo período de 2016, quando o indicador alcançava 59,8% do total de famílias.
• A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso, apresentou queda na comparação mensal, alcançando 10,1% em outubro de 2017, ante 10,9% em setembro.
Famílias Inadimplentes
• Para 76,7% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (16,7%) e financiamento de carro (10,2%).
PIB A economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. (R$ 5,52 trilhões).
PIB do Brasil caiu 3,8% em 2015 e tem pior resultado em 25 anos.(R$5,9 trilhões em valores correntes).
O PIB recuou 3,5% em 2016. Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 6,266 trilhões em 2016, e o PIB per capita ficou em R$ 30.407 – uma redução de 4,3% diante de 2015.
(IBGE)
PIB
A retração nos anos de 2015 e 2016 superou a dos anos 30, essa foi a pior crise já registrada na economia brasileira. O IBGE e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) dispõem de dados sobre o PIB desde 1901. Pela primeira vez desde 1996, todos os setores da economia registraram taxas negativas.
PIB 2017
• Janeiro a Março: 1,3%
• Abril a Junho: 0,7%
• Julho a Setembro: 0,1%
• Outubro a Dezembro: 0,2% (projeção IPEA)
• Estimativa do mercado para 2017: 0,9% e IPEA projeta 1,1%.
O desemprego está caindo lentamente, mês a mês e as previsões para este ano são melhores.
crescem os empregos informais e os salários praticados tendem a abaixar com a reforma trabalhista.
A taxa deve seguir em queda até algo próximo de 11,8% a 12% no fim de 2018. O nível ainda é muito alto, o que reflete as incerteza vigentes na economia e suas limitações não resolvidas. A recomposição do mercado de trabalho será mais lenta do que foi a sua destruição
Rendimento Médio
O rendimento médio real habitual dos
trabalhadores caiu para R$ 2.105,00 no
trimestre encerrado em agosto de 2017.
Fonte : PNAD-Contínua
Veja o peso de alguns impostos • Carne Bovina: 23,99% • Cerveja: 55,60% • Tênis Importado: 58,59% • Conta de Luz: 48,28% • Gasolina: 56,09% • Passagem Aérea: 22,32% • Telefone Celular:33.08% • Carro 1.0: 35,27% • Vodka:81,52%
(dados de outubro, 2015 – Portal G1)
Retorno aos cidadãos
Segundo a consultoria KPMG, estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário revela que, de 30 nações, o país oferece o menor retorno em bem- estar aos cidadãos, mesmo com carga tributária de 32% do PIB (BCB, 2016).
• Os investimentos estrangeiros atingiram a marca de US$ 65 bilhões em novembro de 2017. (BCB, 10/01/2018).
• O déficit em transações correntes atingiu em novembro, com base nos últimos 12 meses,
- 0,56 % do PIB, ou seja, US$ 11,315 bilhões.
Perspectivas e Desafios
O investimento e a confiança na indústria, comércio e serviços estão voltando. Também se estabiliza a confiança do
consumidor que vinha em queda
impulsionada pelo desemprego e o elevado grau de endividamento das famílias.
Perspectivas e Desafios
Precisamos de implementar uma agenda
mais eficiente de alocação de recursos
produtivos com maiores ganhos de
produtividade.
Precisamos analisar as implicações dos
interesses internacionais com o golpe e buscar as formas de defender o país.
Perspectivas e Desafios
• O compromisso com o controle do déficit
fiscal e da inflação devem ser
preservados para garantir a confiança na
política macroeconômica.
• O governo precisa rapidamente recompor
sua capacidade de investimento e para
isto precisa fazer uma reforma tributária.
Perspectivas e Desafios
O tempo longo do judiciário, suas atitudes
corporativistas e o curto prazo dos
interesses políticos entram em choque e
criam instabilidade.
O país vive muito mais do que uma crise
de governo, trata-se de uma crise do sistema político-partidário.
Perspectivas e Desafios
O Brasil precisa adotar um modelo de
desenvolvimento econômico por meio de
um upgrade na economia, com investimentos
em indústrias de alta tecnologia.
Perspectivas e Desafios
Necessidade de eliminar gargalos em infraestrutura, em geral, e no setor de energia, em particular, para atração de novos investimentos. Vários projetos de geração e transmissão de energia elétrica, de exploração de petróleo e gás natural e refino estão parados ou com grande atraso.
Perspectivas e Desafios
Há problemas regulatórios que precisam ser resolvidos. Houve medidas que se mostraram equivocadas, como a renovação das concessões, aliado a uma situação hidrológica desfavorável com elevação considerável nas tarifas. Um amplo debate sobre o modelo regulatório pode ajudar a contornar o problema e preparar o país para a retomada do crescimento, que demandará a expansão da capacidade do sistema.
Perspectivas e Desafios
O ano de 2017 foi marcado pela continuidade da expansão na geração eólica e na energia solar fotovoltaica. Em 2016 a capacidade instalada eólica atingiu a marca de 10 GW, havendo ainda mais 3 GW em construção. Boas perspectivas para os biocombustíveis, dependendo da mudança da política de preços dos combustíveis.
Perspectivas e Desafios
Há boas perspectivas para as novas fontes renováveis, como as eólicas e as fotovoltaicas, embora o volume de investimentos envolvido nessas tecnologias ainda seja pequeno se comparado com os que envolvem hidrelétricas e o setor de petróleo.
O que se recomenda como alternativa?
• Se faz necessário que os trabalhadores saiam do marasmo e se organizem apresentando propostas; e demonstrando capacidade de luta numa sociedade de classes.
• Criar um “Universo Paralelo” – bancos dos trabalhadores, cooperativas, moedas alternativas, participação em organizações e conselhos públicos, jornais e redes de televisão, ocupação da internet, etc.
O que se recomenda como alternativa?
• Recuperar a capacidade do Estado brasileiro fazer políticas anti-cíclicas.
• A crise fiscal só se resolve com crescimento econômico e não com medidas recessivas e uma agenda conservadora.
• O Estado deve investir mais, fazer uma reforma tributária que onere os mais ricos, os rentistas e os grandes proprietários de terras.
O que se recomenda como alternativa?
• Investir em empresas de alta tecnologia e no desenvolvimento científico e tecnológico, modernizando a matriz industrial e iniciando novo ciclo de substituição de importações.
• Assumir um compromisso com a justiça social e o meio ambiente, edificando uma sociedade democrática e sustentável.
O que se recomenda como alternativa?
• Investir em educação de alta qualidade com melhoria da qualificação dos trabalhadores.
• Garantir a continuidade das políticas de distribuição de renda, eliminação da pobreza extrema e recuperação da confiança da população para um consumo consciente.
O que se recomenda como alternativa?
• Realizar os investimentos necessários na recomposição e ampliação da infraestrutura com novas estradas, ferrovias, portos, aeroportos,metrôs urbanos e saneamento básico.
• Realizar um plebiscito para aprovar uma reforma da previdência, após ampla e democrática discussão na sociedade.
O que se recomenda como alternativa?
• Nem Estado mínimo, nem estado máximo, Estado Ideal: Reforma do Estado com cortes de privilégios, reformulação da política de incentivos e subsídios, ampliação da capacidade de fiscalizar, redução dos cargos públicos, fim das vantagens e benefícios abusivos, revisão dos contratos, cobrança com rigor dos devedores.