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Cerâmica

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Cerâmica

Definição de Cerâmica

CERÂMICAS ou Materiais Cerâmicos compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após

tratamento térmico em temperaturas elevadas.

História da Cerâmica No Brasil

• No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. Assim, ocorreram escavações na Amazônia, especialmente na ilha de Marajó.

• A arte marajoara é um tipo de cerâmica fruto do trabalho das tribos indígenas que habitavam a ilha brasileira de Marajó (Belém, no estado do Pará), na foz do rio Amazonas, durante o período pré-colonial de 400 a 1400 d.C. O período de produção desta cerâmica tão sofisticada esteticamente é chamado de "fase marajoara", uma vez que existem sucessivas fases de ocupações na região, cada uma delas com uma cerâmica característica.

História da Cerâmica No Brasil

• A cerâmica marajoara foi descoberta em 1871 quando dois pesquisadores visitavam a Ilha de Marajó, Charles Frederick Hartt e Domingos Soares Ferreira Penna. Hartt impressionou-se tanto com o que viu que publicou um artigo em uma revista científica, revelando ao mundo a então desconhecida cultura marajoara

Hart – 1.840 à 1.878 Domingos – 1.818 à 1.888

Mesmo o índio desconhecendo o torno e operando com instrumentos rudimentares, conseguiu criar uma cerâmica de valor, que dá a impressão de superação dos estágios primitivos da Idade da pedra e do bronze.

Foram identificadas várias fases da cerâmica brasileira , que foram divididas em:

A fase marajoara é a quarta fase de ocupação da ilha. Sucessivamente as fases de ocupação são: Fase Ananatuba (a mais antiga), a Fase Mangueiras, a Fase Formigas, a Fase Marajoara e a Fase Aruã. Destas cinco fases, a Fase Marajoara é a que apresenta a cerâmica mais elaborada, sendo reconhecida por sua sofisticação.

• Ananatuba;• Mangueiras;• Formigas;• Marajoara;• Aruã.

História da Cerâmica No Brasil

• Os estudos na ilha de Marajó sobre tal cerâmica e o povo que a confeccionou ganharam impulso a partir do fim da década de 1940, quando chegou à ilha o casal de pesquisadores americanos Betty Meggers e Clifford Evans. Embora muitos estudos sobre a cerâmica já houvessem sido publicados até então, as pesquisas no local só ganharam força a partir desta data.

Betty – 1.921 à 2.012 Clifford – 1.912 à 1.985

História da Cerâmica No Brasil

• Entre os mais significativos espólios de cerâmica da região, o Museu do Marajó, criado em 1972, reúne peças de uso cotidiano e de costumes, relacionando-se com o aspecto cívico-religioso da civilização. O museu foi criado com o intuito de promover e dar a conhecer ao público a cultura e a arte de uma civilização já remota.

Datados entre 1000-1250 anos d.C.

Um pouco da História no Mundo:

• No mundo a cerâmica tem seus primórdios no período neolítico (idade da pedra polida ) em 25,000 a.C. As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos que as encontraram na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais.

• Em outros lugares como na Cina e no Egito a cerâmica tem cerca de 5000 anos a.C. Tendo destaque especial o túmulo do imperador Qin Shihuang e seus soldados de terracota.

• No Egito, a arte de vidrar é datada em cerca de 3000 anos a.C.. Colares de faianças vidradas aparecem entre as relíquias do 3º milênio, juntamente com estatuetas e amuletos. O mais velho fragmento de cerâmica vidrada foi feito em policromia, trazendo o nome do rei Mens do Egito.

Um pouco da História no Mundo:

• No Egito, a arte de vidrar é datada em cerca de 3000 anos a.C.. Colares de faianças vidradas aparecem entre as relíquias do 3º milênio, juntamente com estatuetas e amuletos. O mais velho fragmento de cerâmica vidrada foi feito em policromia, trazendo o nome do rei Mens do Egito.

• Após a segunda Guerra Mundial, houve um grande aumento da produção de revestimento cerâmico, por consequência do desenvolvimento de novas técnicas de produção. Isso fez com que os preços começassem a baixar, possibilitando a uma faixa maior de classes sociais a condição de adquirir o produto cerâmico.

Tipos de Cerâmicas Subdivisões, Características e Derivações das Cerâmicas

• As cerâmicas são comumente divididas em dois grandes grupos:

• Cerâmica Tradicional - Inclui cerâmica de revestimentos, como ladrilhos, azulejose também potes, vasos, tijolos e outros objetos que não tem requisitos tão elevados se comparados ao grupo seguinte.

• Cerâmica "Avançada" criatura, ou de engenharia - Geralmente são materiais com solicitações maiores e obtidos a partir de matéria-prima mais pura, ferramentas de corte para usinagem, tijolos refratários para fornos.

Geologicamente e quanto ao modo de formação das suas jazidas, as argilas classificam-se nos dois seguintes grupos:

Argilas primárias: são as argilas que se mantiveram no seu local de formação. Apresentam-se por vezes associadas a restos da rocha de origem (granitos, gneisses ou feldspatos) com um grão relativamente grosso e em massas de cor branca, devida à pureza do ou dos minerais que a constituem. Há jazidas de caulino cujo teor em caulinite chega a atingir 98% .

Argilas secundárias: são as argilas que, arrastadas por agentes naturais como a água, o vento ou mesmo os glaciares, se foram depositando longe do seu local de formação. Desse atribulado transporte resultou o seu grão bem mais fino e também a sua mistura com matérias orgânicas, etc. Podem apresentar-se coradas, ou não. São exemplos de argilas secundárias os barros gordos, os barros vermelhos, etc.

O caulino é uma argila de pureza considerável, capaz de suportar altas temperaturas e de cozedura, em geral bastante branca. É um componente muito importante ou mesmo fundamental de grande parte das pastas cerâmicas, nomeadamente das porcelanas. Sendo ele muito friável, não reúne, por si, só as condições necessárias para uma modelagem conveniente, tendo, para isso, que ser misturado com um barro mais plástico (mais gordo).

▪ O BarroO barro é uma designação genérica na qual foram agrupadas um semi-número de misturas de argilas com as mais variadas espécies de impurezas. Os diversos minerais, os óxidos metálicos e as matérias orgânicas, associados às argilas em variadíssimas proporções, fazem com que as variedades de barros sejam inumeráveis e apresentem características muito distintas, quer em cru quer depois de cozidas. Note que na mesma extração é frequente encontrar tipos de barros muito diferentes, por exemplo, a profundidade a que se escava.

Características das matérias Primas da Cerâmica

• Segundo à plasticidade:

BARROS GORDOS - barros excessivamente plásticos, devido à forma, ao arranjo e às pequeníssimas dimensões das partículas que os constituem e por incorporarem percentagens relativamente elevadas de produtos orgânicos. Apresentam problemas à secagem: elevado índice de retração (encolhem demasiado) tendência para o aparecimento de deformações e de fendas.

BARROS MAGROS - barros muito menos plásticos, devido ao maior tamanho das partículas argilosas e à presença, em percentagens mais elevadas, de materiais siliciosos ou até calcários. São mais friáveis e, por isso (mesmo quando devidamente humedecidos e amassados), excessivamente quebradiços para uma modelação conveniente. Apresentam contudo um melhor comportamento na secagem, nomeadamente no que se refere à resistência a roturas e deformações.

• Segundo a coloração que adquirem depois de cozidos:

- BARROS DE COZEDURA BRANCA - barros não contendo ou contendo pequeníssimas percentagens de óxidos metálicos. Ficam brancos ou apresentam tonalidades próximas do branco depois de convenientemente cozidos.

- BARROS DE COZEDURA CORADA - barros contendo percentagens mais ou menos elevadas de óxidos metálicos que lhe conferem colorações características depois de cozidos.

- Os mais frequentes na natureza são designados, genericamente, por barro vermelho, sua cor característica, depois de cozido. Sua utilização se dá com a telha, o tijolo e quase toda a olaria popular e deve-se sobretudo à presença de óxidos de ferro e de manganês. Quando cru, pode apresentar cores que vão desde o cinzento ao esverdeado, ao azulado, ao amarelo-ocre e até a cores muito próximas das que terá depois de cozido.

A pasta é o material já preparado com que vamos produzir as nossas peças de cerâmica.. Normalmente ela é constituída, no mínimo,por duas qualidades de barro diferentes, de modo a assegurar à mistura as qualidades que cada um dos barros, por si só, não possui e por produtos que lhe podem ser incorporados com objetivos muito precisos: emagrecedores, corantes, agentes plásticos, refratários, fundentes, etc.

A composição das pastas cerâmicas tem que ter em conta fundamentalmente o tipo de objetos que vão ser produzidos e as exigências da técnica usada na sua fabricação. Assim, uma pasta para modelar pode não ser boa para levantar peças no torno e é óbvio que com uma pasta para tijolo não se podem fazer objetos de porcelana. No caso da indústria, a composição e o controle das pastas é muitas vezes uma tarefa complexa levada a cabo em laboratórios, por técnicos especializados.

As derivações da cerâmica

• A Terracota é mais empregada como tijolos, ladrilhos, ornamentos para arquitetura, vasos de jardins, etc.

• A Faiança compreende as cerâmicas clássicas, de figuras em preto e vermelho; podem ser citadas a cerâmica mulçumana, a grafita italiana, a maiólica. A palavra faience deriva do nome da cidade de Faenza, centro italiano de cerâmica do período renascentista (séc. XV e XVI ), é de origem francesa. Ela designa produto cerâmico em geral, quando de pasta tenra, envernizada ou de esmalte opaco, revestimento dito de vernizes estaníferos ou esmalte estanífero.

• Outra derivação da cerâmica é a maiólica, possível derivação de Maiorca (ilha do arquipélago das Baleares no Mediterrâneo, e importante centro de comércio medieval. É uma cerâmica geralmente esmaltada em branco.

• A porcelana difere da Faiança intimamente. É feita de uma argila especial chamada caulim que tem o quartzo e o feldspato como componentes; e estes lhe confere características genuínas como a sonoridade, a homogeneidade e a translucidez.

• Os materiais cerâmicos podem ser classificadas de diversas formas, o mais usual é classificação por aplicação. Outras formas de classificação mais aprimoradas são:

• Composição química

• Óxidos (por exemplo oxido de alumínio Al2O3), Carbetos(Carbonato de cálcio, CaCO3) , Nitretos ( Nitreto de aluminio, AlN), Nitrato e Oxinitretos ( nitrato de sódio, NaNO3)

• Origem Mineralógica

• Quartzo, bauxita , mulita, apatita, zircônia, entre outros.

• Método de moldagem

• Compressão isostática, colagem por barbotina (slipcasting), extrusão e moldagem por injeção, calandragem.

Fabricantes de Cerâmica da Região

• Cerâmica Anhanguera - Endereço: Rua Álvaro de Oliveira Marcondes, 400 - Jardim das Tulipas, Jundiaí - SP, 13212-785 -fabricante de Tijolos Baianos e Blocos Cerâmicos de vedação e estrutural. http://www.ceramicaanhanguera.com.br/

• Cerâmica e Olaria ABCD - Bloco Ceramico - Ceramicas de Vedação e Estrutural em Jundiaí - Endereço: R. Alfredo Ungaro, 135 - Jardim Vera Cruz, Jundiaí - SP, 13218-718 -http://www.ceramicaabcd.com.br/

• Colorobbia Brasil Produtos para Cerâmica - Endereço: Rod. das Estâncias, s/n - Bairro da Ponte, Itatiba - SP, 13252-900 -http://www.colorobbia.com.br/itatiba_colorobbia_brasil.html -Fritas e granilhas, Pigmentos cerâmicos, Esmaltes e serigrafias.

• Cerâmica King Molde - Endereço: Av. José Mamprim, 440 - Santo Antônio, Louveira - SP, 13290-000 - http://www.ceramicakingmolde.com.br/ -Canecas Caxepós Fruteiras Garrafas Jarros Tijelas Travessas Vasos XícarasJogo de Pratos

• Cerâmica Santa Terezinha - Endereço: Av. Jorge Duprat Figueiredo, 901 -Moranguim, Pedreira - SP, 13920-000 – isoladores cerâmicos

• Cerâmica Barfran - Endereço: Rodovia Campinas / Capivari, Km 23, s/n -Chapéu do Sol, Monte Mor - SP, 13190-000 -http://ceramicabarfran.com.br/ - blocos com furo vertical e canaletas

• Cerâmica Gianfrancisco Ltda - Endereço: Av. Ruy Rodrigues, 4101 - Recanto do Sol II, Campinas - SP, 13060-600 - http://gianfrancisco.com.br/site/ -blocos e canaletas.

Processo Produtivo da Cerâmica

Processo da cerâmica de forma geral

• PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA;

• PREPARAÇÃO DA MASSA;

• FORMAÇÃO DAS PEÇAS;

• COLAGEM OU FUNDIÇÃO;

• EXTRUSÃO;

• PRENSAGEM;

• TORNEAMENTO;

• TRATAMENTO TÉRMICO;

• SECAGEM;

• QUEIMA;

• ACABAMENTO.

Preparação da Matéria Prima

Preparação da Massa

Formação/moldagem das Peças Cerâmicas:

Colagem, Fundição ou Suspensão

Extrusão da Cerâmica

Prensagem e Torneamento

Secagem da Cerâmica

Queima da Cerâmica

Acabamento da Cerâmica

Mercado e Panorama Comercial

Mercado e Panorama Comercial

Mercado e Panorama Comercial

• Dados demonstram que em 2015, a produção nacional de revestimentos cerâmicos atingiu a marca de 899 milhões de metros quadrados. No estado de São Paulo, segundo a ASPACER (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento), entidade representativa do setor, a produção das indústrias paulistas atingiu no mesmo ano 600 milhões de metros quadrados, número que ratifica a região como o maior centro produtor das Américas.

Mercado e Panorama Comercial

• O volume atual da produção brasileira, alavancados em especial pelos resultados da produção paulista, confirmam o país como o segundo maior produtor global de revestimentos cerâmicos;

• Como no ranking da produção, o país ocupa também o segundo lugar entre os maiores consumidores mundiais de revestimentos cerâmicos, ficando atrás da China e outros países emergentes.

• http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/aspacer/ceramica-de-revestimento/noticia/2016/10/revestido-de-brasilidade.html

Impactos Ambientais da Produção de cerâmica

Impactos Ambientais da Produção de cerâmica

Cenário da vegetação em torno da cidade de Carnaúba dos Dantas; Rio Grande Do Norte (impacto ambiental gerado da produção de cerâmica).

Bibliografia Pesquisada

• http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/aspacer/ceramica-de-revestimento/noticia/2016/10/revestido-de-brasilidade.html

• https://www.estantevirtual.com.br/b/.../ceramica-no-brasil-e-no-mundo/1422788791

• http://abceram.org.br/publicacoes-editadas-no-brasil/

• https://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/origem.html

• http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/03/15/ceramica-mais-sofisticada/

• www.google.com.br