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CEFALEIAS CRÔNICAS José C B Galego

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CEFALEIAS CRÔNICAS

José C B Galego

CEFALEIA

• É uma dor ou desconforto que ocorre na

parte superior da cabeça, que pode se

irradiar à face, dentes, maxila e pescoço.

DEFINIÇÃO

CARACTERÍSTICAS DA CEFALEIA (ANAMNESE)

• Modo de instalação

• Duração da cefaleia (desde o início ou das crises)

• Localização

• Caráter da dor

• Intensidade

• Duração

CARACTERÍSTICAS DA CEFALEIA (ANAMNESE)

• Frequência dos episódios de dor

• Sinais e sintomas associados

• Fatores desencadeantes

• Fatores de piora

• Fatores de melhora

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

Os tecidos de revestimento

do crânio

Estruturas sensíveis à dor

Os grandes seios venosos

intracranianos

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

A duramater na base do

crânio

Estruturas sensíveis à dor

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

As artérias meníngeas

média e anterior

Estruturas sensíveis à dor

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

Os nervos trigêmeo,

glossofaríngeo e vago

Estruturas sensíveis à dor

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

As grandes artérias da base do

cérebro

Estruturas sensíveis à dor

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

Os nervos cervicais

superiores (nervo

occipital maior e

menor)

Estruturas sensíveis à dor

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

• O parênquima cerebral

• As pequenas artérias

• A duramater sobre a convexidade

Estruturas indolores

FISIOPATOLOGIA DA CEFALEIA

Transmissão da dor

Nervo Trigêmeo:

acima da tenda do cerebelo

Nervos Glossofaríngeo e Vago

abaixo da tenda do cerebelo

MECANISMOS BÁSICOS DA CEFALEIA

• Tração e deslocamento das estruturas sensíveis à

dor

• Dilatação das artérias cranianas

• Inflamação em qualquer das estruturas sensíveis à

dor

• Compressão dos nervos trigêmeo, glossofaríngeo e

vago

CLASSIFICAÇÃO

INTERNACIONAL DAS CEFALEIAS

PARTE 1

CEFALEIAS PRIMÁRIAS

1. Migrânea

2. Cefaleia do tipo tensional

3. Cefaleias trigêmino autonômicas

4. Outras cefaleias primárias

Headache Classification Committee of the Internacional Headache Society (IHS). The

Internacional Classification of Headache Disorders, 3rd edition (beta version)

Cephalalgia 2013; 33:629

PARTE 2

CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS

5. Cefaleia atribuída a traumatismo na cabeça e/ou

pescoço

6. Cefaleia atribuída a transtorno vascular craniano

ou cervical

7. Cefaleia atribuída a transtorno intracraniano não-

vascular

8. Cefaleia atribuída a substâncias ou à sua privação

PARTE 2

CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS

9. Cefaleia atribuída a infecção

10. Cefaleia atribuída a transtorno da homeostase

11. Cefaleia ou dor facial atribuída a transtorno do

crânio, pescoço, olhos, ouvido, nariz, seios

perinasais, dentes, boca ou outras estruturas

cranianas ou faciais

12. Cefaleia atribuída a transtorno psiquiátrico

PARTE 3

NEUROPATIAS CRANIANAS DOLOROSAS, OUTRAS

DORES FACIAIS E OUTRAS CEFALEIAS

13. 1 Nevralgia do trigêmeo

13. 2 Nevralgia do glossofaríngeo

13. 3 Nevralgia do nervo intermédio

13. 4 Nevralgia occipital

13. 5 Neurite óptica

13. 6 Cefaleia atribuída a paralisia isquêmica dos

nervos óculo motores

13. 7 Síndrome de Tolosa Hunt

PARTE 3

NEUROPATIAS CRANIANAS DOLOROSAS, OUTRAS

DORES FACIAIS E OUTRAS CEFALEIAS

13. 8 Síndrome óculo simpática paratrigeminal

13. 9 Neuropatia oftalmoplégica dolorosa recorrente

13. 10 Síndrome do ardor bucal

13. 11 Dor facial persistente idiopática

13. 12 Dor Neuropática central

14. Outras cefaleias

MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

• Cefaleia unilateral pulsátil de moderada a forte

intensidade, que piora com o esforço físico,

durando de 4 a 72 horas, acompanhada de náuseas,

vômitos e / ou fotofobia e fonofobia.

MECANISMO DA DOR NA MIGRÂNEA

LOCAIS ENVOLVIDOS NA CRISE DE

MIGRÂNEA

DRN: Núcleo dorsal da rafe

LC: Locus cerúleos

SSN: Núcleo salivatório superior

NRM: Núcleo magno da rafe

SISTEMA TRIGÊMINO-VASCULAR

1

2 3

Fibras do nervo

trigêmeo nos vasos

sanguíneos da meninge

FIBRA DO NERVO TRIGÊMEO NO VASO

SANGUÍNEO DA MENINGE

SISTEMA TRIGÊMINO-VASCULAR

LIBERAÇÃO DE CGRP, SUBSTÂNCIA P E

CININAS

4

2 3 1

5 6

Ativação

vascular

Liberação de

neurotransmissores

Piora da dor

O NÚCLEO CAUDAL DO TRIGÊMEO

TRANSMITE SINAIS DOLOROSOS PARA O

TÁLAMO E CÓRTEX CEREBRAL

Estímulos sensitivos

(via trigêmeo)

Liberação de substâncias

inflamatórias Extravasamento

de plasma

DOR

Dilatação das artérias cerebrais

MECANISMO DA DOR NA MIGRÂNEA

MIGRÂNEA COM AURA

• Distúrbio visual

• Parestesias ou dormência unilateral

• Hemiparesia

• Afasia

Precedendo ou acompanhando a cefaleia

da migrânea, ocorre um dos sintomas de

aura:

CEFALEIA DO TIPO TENSIONAL

Cefaleia bilateral, opressiva de

fraca a moderada intensidade,

que não piora com a atividade

física de rotina, durando de

minutos a dias, sem náuseas ou

vômitos.

CEFALEIA EM SALVAS

• Hiperemia

conjuntival

• Lacrimejamento

• Congestão nasal

• Edema palpebral

ipsilateral

• Rinorréia

• Sudorese frontal

• Miose e/ou ptose

palpebral

Dor orbital e / ou supra-orbital unilateral, de muito

forte intensidade, durando de 15 a 180 minutos, com

no mínimo um dos seguintes sintomas do lado da dor:

TOPOGRAFIA DAS PRINCIPAIS CEFALÉIAS

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

• Paroxísmos de dor lancinante em choque

• Região sensitiva do nervo trigêmeo

• Breve duração

• Zonas de gatilho V1

V2

V3