Apresentação do PowerPoint · Tumores das células intersticiais podem causar puberdade precoce...
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Programa Nacional de Formação
em Radioterapia
SISTEMA REPRODUTOR
Vera Campos
Mestrado Profissional em Física Médica
Disciplina: Anatomia e Fisiologia
Aparelho reprodutor masculinoMódulo I
É constituído pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis.
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Aparelho reprodutor masculino
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Os ductos genitais e as glândulas acessórias produzem secreções que, ajudadas
pela contração da musculatura lisa, impulsionam os espermatozoides para o
exterior.
Essas secreções também oferecem nutrientes para os espermatozoides.
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Módulo I
Aparelho reprodutor masculino
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Os testículos ficam fora da cavidade abdominal, imersos nas bolsas escrotais
(estruturas revestidas por pele com abundante camada de músculo liso).
O testículo têm a dupla função de produzir espermatozoides e hormônio sexual
masculino.
As bolsas escrotais são importantes para manter os testículos a uma temperatura
inferior à temperatura abdominal.Mestrado Profissional em Física Médica
Módulo I
Aparelho reprodutor masculino -
espermatogênese
O epitélio germinativo é constituído pelas células de Sertoli e as células que
constituem a linhagem espermatogênica ou seminal
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Módulo I
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O processo inicia-se com a célula germinativa primitiva, a espermatogônia, que é
uma célula fonte localizada próximo a membrana basal.
As espermatogônias se
dividem por mitose e as células
neoformadas podem seguir
dois caminhos:
(a) continuam semelhantes à
célula-mãe e sofrem novas
mitoses, sendo fonte de
espermatogônias;
Os raios X podem provocar alterações nas espermatogônias.
Aparelho reprodutor masculino -
espermatogênese
(b) param de se dividir e
crescem, tornando-se maiores
que as espermatogônias,
sendo chamadas de
espermatócitos de primeira
ordem ou citos I.
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Módulo I
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Os espermatócitos de primeira ordem entram em meiose, um processo reducional do
número de cromossomos que consiste em duas divisões celulares, havendo síntese
de DNA somente antes da primeira divisão.
Destas resultam as espermátides, com
23 cromossomos e apenas metade do
DNA. Nas espermátides termina a fase
de divisões celulares da
espermatogênese.
Dai para diante cada espermátide
sofrerá um processo de modificações
complexas, chamado espermiogênese,
que leva a formação dos
espermatozoides.
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espermatogênese
Imagem anterior, alterada Mestrado Profissional em Física Médica
Módulo I
As células intersticiais produzem o
hormônio testosterona, responsável pelas
características sexuais masculinas.
Tumores das células intersticiais podem causar puberdade precoce em crianças do
sexo masculino.
Aparelho reprodutor masculino –
células de Leydig
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Módulo I
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Aparelho reprodutor masculino – glândulas
acessórias
As glândulas acessórias são: vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretais.
Módulo I
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Aparelho reprodutor masculino – glândulas
acessórias
A secreção da vesícula seminal é viscosa, amarelada e contém substâncias
ativadoras dos espermatozoides.
As glândulas bulbouretrais se
situam atrás da uretra membranosa,
ondem desembocam. O muco
secretado é claro e atua como
lubrificante.
Os processos secretórios da
próstata dependem, como na
vesícula seminal, da testosterona;
quando falta esse hormônio, a
glândula regride.
Módulo I
Aparelho reprodutor masculino – glândulas
acessórias
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A próstata não só produz o líquido prostático, mas também o armazena no seu
interior para expulsá-lo durante a ejaculação.
A próstata apresenta três zonas distintas: zona central, zona periférica e zona
de transição.
70% da glândula é formado pela zona
periférica, que é o local de origem dos
tumores malignos (câncer) da próstata.
A zona de transição é de importância
médica, pois é o local onde muito
frequentemente se originam a maioria
das hiperplasias benignas de próstata
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Módulo I
Aparelho reprodutor feminino
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O aparelho reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas
ou de Falópio, o útero, a vagina e a genitália externa
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Módulo I
Aparelho reprodutor feminino
Entre a menarca e a menopausa, o parelho reprodutor feminino sofre modificações
cíclicas, estruturais e funcionais (ciclo menstrual). Essas modificações são
controladas por um mecanismo neurohumoral.
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No período de pós-menopausa, o aparelho reprodutor sofre uma lenta involução.
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Módulo I
Aparelho reprodutor feminino
As glândulas mamárias,
embora sejam glândulas
cutâneas, sofrem alterações
diretamente relacionadas ao
estado funcional do aparelho
reprodutor
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Módulo I
Aparelho reprodutor feminino
Cada mama é um conjunto de 15 a 25 glândulas
exócrinas (lobos) que têm por função secretar
leite para nutrir os recém-nascidos.
A mama é dividida em lobos, tecido
conjuntivo e adiposo.
Embora o conjunto de lobos seja chamado frequentemente de glândula mamária,
cada lobo é de fato uma glândula mamária.
A estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo com o sexo, a
idade e as condições fisiológicas do organismo
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Módulo I
Aparelho reprodutor femininow
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Os ovócitos formam-se durante a
vida uterina e não aumentam de
número após o nascimento.
Os gonócitos migram até os
ovários em formação e neles
penetram, originando as
ovogônias.
As células precursoras das
ovogônias chamam-se
gonócitos ou células
germinativas primordiais.
Os folículos primordiais e os folículos em crescimento contêm ovócitos primário,
esses ovócitos estão na profase I da meiose.
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Módulo I
Aparelho reprodutor feminino
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A primeira divisão
meiótica é reiniciada
e completa-se pouco
tempo antes da
ovulação.
O ovócito secundário inicia a segunda divisão de maturação, a qual pára na
metáfase e só se completará quando ocorrer a fertilização.
Quando a fertilização não se realiza, o ovócito secundário morre e é reabsorvido na
tuba, sem completar a segunda divisão de maturação.
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Módulo I
Aparelho reprodutor femininopir2.f
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O funcionamento do aparelho reprodutor
feminino é regulado através de certos
núcleos do hipotálamo.
Células nervosas aí localizadas produzem
e lançam no sangue peptídeos específicos
que atuam sobre a adenohipófise
liberando gonadotrofinas
As quais vão estimular a secreção de
hormônios ovarianos (estrógeno e
progesterona).
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Módulo I
Radiossensibilidade – gônadas
As gônadas humanas constituem um exemplo de tecido local particularmente
sensível a radiação, de modo que têm sido realizadas observações sobre a resposta
de tais órgãos a doses muito baixas (da ordem de 0,01 Gy).
Estes estudos são especialmente
importantes pelo fato de estes órgãos
produzirem as células germinativas
que controlam a fertilidade e a
hereditariedade.
Evolução de células germinativas da fase célula-tronco para a célula madura. Os asteriscos indicam as
células mais radiossensíveis. Stewart Bushong. 2011.Ciência Radiológica para Tecnólogos
As células dos testículos e dos
ovários respondem de forma diferente
à radiação devido às diferenças que
se apresentam na evolução da célula-
tronco para a célula madura
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Módulo I
Radiossensibilidade - ovário
Os efeitos da radiação sobre os ovários dependem, de certa forma, da idade:
• A irradiação dos ovários no início da vida reduz o seu tamanho (atrofia) devido à
morte de células germinativas;
• Na vida fetal e no início da infância os ovários são mais radiossensíveis;
• Após a puberdade, a irradiação causa também o atraso e supressão da
menstruação;
• A radiossensibilidade diminui, atingindo um mínimo na faixa de 20 a 30 anos e, a
partir daí, aumenta continuamente com a idade.
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Módulo I
Radiossensibilidade - ovário
A incidência de doses muito baixas, da ordem de 10 rad, sobre os ovários, pode ser
suficiente para suprimir a menstruação temporariamente em mulheres adultas;
Uma dose de aproximadamente 200 rad, produz infertilidade temporária;
Doses de cerca de 500 rad resultam na esterilidade permanente.
A irradiação dos ovários além de infertilidade produz mutações genéticas.
Mesmo doses moderadas, na faixa de 25 a 50 rad, têm sido associadas a aumentos
mensuráveis das mutações genéticas.
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Módulo I
Radiossensibilidade - testículos
Os testículos, de forma similar aos ovários, são atrofiados quando submetidos a altas
doses de radiação.
E as doses relacionadas a infertilidade temporária ou permanente são as mesmas.
Após a irradiação dos testículos não ocorre redução significativa do número de
espermatozoides até várias semanas após a exposição.
Esse período de não comprometimento da fertilidade deve estar relacionado com a
maturação de espermatozoides de espermatogônias que sobreviveram à incidência
da radiação.
Stewart Bushong. 2011.Ciência Radiológica para Tecnólogos
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Módulo I
Radiossensibilidade - testículos
A gametogênese masculina constitui um sistema autorenovável.
Algumas evidências experimentais sugerem que as mutações mais prejudiciais são
as mutações genéticas induzidas em células pós-espermatogoniais sobreviventes.
Após a irradiação dos testículos com doses acima de 10 rad, a procriação é refreada
por 2 a 4 meses. Ou seja, até que todas as células que foram irradiadas nas fases
espermatogonial tenham amadurecido e desaparecido.
Isso reduz, mas provavelmente não elimina o aumento das mutações genéticas
causadas pela persistência das células-tronco.
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Módulo I
Vera Maria Araujo de Campos
Professora
Mestrado Profissional em Física Médica Módulo I