Apresentação ELIATB

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INTERVENÇÃO PRECOCE do paradigma à prática Chaves 26 de Janeiro de 2013

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INTERVENÇÃO PRECOCEdo paradigma à prática

Chaves

26 de Janeiro de 2013

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INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA: ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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Aspetos legislativos

Publicação do DL 281/2009, de 6 de Outubro:Criação do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI);

Tem como missão garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), entendendo-se como um conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação social;

Objetivos:

Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas capacidades;

Detetar e sinalizar todas as crianças com necessidades de intervenção precoce;

Intervir junto das crianças e famílias, em função das necessidades identificadas, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso de desenvolvimento;

Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas de segurança social, de saúde e de educação;

Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de suporte social.

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Aspetos legislativos

Publicação do DL 281/2009, de 6 de Outubro: O SNIPI abrange crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções e

estruturas do corpo que limitam a participação nas atividades típicas para a respetiva idade e contexto social ou em risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.

Critérios de elegibilidade:

1. Crianças com alterações nas funções ou estruturas do corpo

1.1. Atraso de desenvolvimento sem etiologia conhecida;

1.2. Condições específicas.

2. Crianças com risco grave de atraso de desenvolvimento

2.1. Crianças expostas a fatores de risco biológico;

2.2. crianças expostas a fatores de risco ambiental:

2.2.1. Fatores de risco parental;

2.2.2. fatores contextuais.

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Abordagem IPI – princípios básicos

A família é o principal cenário de desenvolvimento da criança:

A criança deve ser vista como um todo:

.

Criança e família não podem ser dissociadas.

Inter-relação entre os diferentes domínios do desenvolvimento

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Abordagem IPI – princípios básicos

Os primeiros anos de vida são marcados por uma maior plasticidade do sistema nervoso central – períodos sensíveis do desenvolvimento.

O desenvolvimento resulta das transações mútuas, contínuas e dinâmicas entre um indivíduo e o seu meio (social ou físico).

Sameroff & Fiese (2000)

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Abordagem IPI – princípios básicos

Complicações à nascença

Ansiedade

Dificuldades na auto-regulação

Atraso de DSV nos domínios da linguagem e

da cognição

Depressão

Criança

Mãe

Tempo

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Práticas Recomendadas em IPI

Abordagem centrada na família;

Inclusão;

Práticas Desenvolvimentalmente Adequadas;

Coordenação inter-serviços.

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Práticas Centradas na Família

Reconhecimento da família como contexto principal e primário para promover a saúde e o bem-estar da criança;

Respeito pelas escolhas e decisões da família;

Ênfase nas potencialidades da criança e da família e nos recursos necessários para promover padrões normativos de vida;

Relação família-profissionais como catalisador para mobilizar os recursos necessários às escolhas realizadas e para atualizar as escolhas;

Respeito mútuo família-profissional para alcançar os resultados desejados.

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Práticas Centradas na Família

Benefícios ao nível do empowerment e do bem-estar familiar;

Promove perceções positivas dos pais em relação às suas próprias competências;

Promove julgamentos positivos, por parte dos pais, acerca do comportamento, funcionamento e desenvolvimento dos seus filhos;

Enfoque da intervenção na família, sendo o objetivo manter e melhorar o bem-estar da unidade familiar.

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Práticas Centradas na Família

Papel do profissional de IPI:

Recurso e suporte à família;

Criar oportunidades para a família exercer as suas competências, no sentido da sua capacitação;

Delega o poder de decisão à família:

1. Quais os objetivos prioritários de intervenção;2. Qual o contexto de intervenção.

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Inclusão

Proporcionar à criança o meio mais adequado para o seu desenvolvimento, que é o contexto normal de desenvolvimento das crianças da sua idade.

Almeida (2000)

Papel do profissional de IPI: Sensibilizar os pais para a importância e benefícios da inclusão;

Prestar apoio aos agentes educativos, no sentido de proporcionar à criança um ambiente de qualidade que responda às suas necessidades específicas.

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Práticas Desenvolvimentalmente Adequadas

“Atividades de ensino/aprendizagem que têm simultaneamente em conta, a idade de desenvolvimento da criança e as suas características individuais, baseando-se num currículo que contemple as suas necessidades específicas”.

Bredekamp (1987, cit in Almeida, 2000)

Conhecimento aprofundado das competências desenvolvimentais da criança;

Conhecimento aprofundado dos interesses e motivações da criança;

Integração das práticas de intervenção nas rotinas da criança e da família, tornando o processo de ensino/aprendizagem mais natural.

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Coordenação inter-serviços

Responsabilização dos serviços para proporcionar à família uma resposta coordenada e consistente;

Proporcionar uma resposta integrada em IPI;

Importância da existência do gestor de caso:

Elo de ligação entre a família e a equipa de profissionais;

Implementação e monitorização do PIIP delineado com a família.

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Intervenção – a importância das rotinas

Rotinas:

Início, meio e fim;

Orientada para um resultado;

Possuidora de sentido;

Previsível;

Sequencial e sistemática;

Repetitiva

Orientada por um adulto

Requisitos facilitadores da aprendizagem

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Intervenção – a importância das rotinas

No âmbito de uma rotina podem ser desenvolvidas atividades/estratégias que permitem o alcance dos objetivos delineados:

Banho

•Colocar brinquedos de um lado e do outro e incentivar a criança a alcançá-los;•Nomear/identificar os objetos utilizados na rotina;• Incentivar a criança a sequenciar ações – colocar champô na mão e lavar a cabeça.

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Intervenção – a importância das rotinas

Selecionar atividades interessantes e agradáveis, quer para a criança, quer para a família:

Seleção cuidadosa das rotinas em que são integradas as atividades promotoras de desenvolvimento;

Seleção cuidadosa dos materiais utilizados.

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Intervenção – a importância das rotinas

ATIVIDADES

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OBRIGADA PELA V. ATENÇÃO!