Apresentação Florestas Brasil S.A.

CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS

PARA UMA INSTITUIÇÃO DO TERCEIRO SETOR

QUE SERÁ RESPONSÁVEL PELAS

ESTRATÉGIAS E IMPLEMENTAÇÃO DE

PROJETOS, QUE REDUZAM OS RISCOS SOCIAIS

CORPORATIVOS DA FLORESTAS BRASIL S.A,

QUE ATUA NO TERRITÓRIO COSTA DO

DESCOBRIMENTO DO ESTADO DA BAHIA

INC INC Inteligência CompartilhadaInteligência Compartilhada

CONCEITOS PRELIMINARES

A partir do final dos anos 90, mais precisamente, durante o “segundo consensode Washington”, iniciou-se a formulação do conceito de Risco Social Corporativo.

O objetivo explícito dos estudos realizados pelo Banco Mundial foi o de levantaralternativas para o combate à pobreza, em países subdesenvolvidos ou em

desenvolvimento, entretanto, o seu relatório complementar deixa claro a importância do gerenciamento e controle da pobreza, como risco para

empreendimentos privados.

Trata-se de controlar os riscos que as populações necessitadas possam oferecer ao bom andamento dos negócios. Segundo James Wolfensohn, então presidente

do Banco Mundial, “A agenda social não é uma questão de opção. Não se trata de uma questão de ter uma consciência social é preciso ser

pragmático. A pobreza dos indivíduos tem que ser gerenciada a fim de não colocar em risco a confiança dos investidores”.


A Gestão Empresarial do Risco Social

Diversos manuais e artigos sobre gestão elegem os programas de responsabilidade social para enfrentar essa nova modalidade de risco, mas o que de fato acontece é que a maioria das organizações a utiliza como uma forma de cumprir os seus deveres cívicos ou para construir uma imagem positiva, ou seja, ter uma boa reputação. O próprio conceito de responsabilidade social,

que tem como definição: forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com a qual se relaciona, já não é

suficiente, não traz o gerenciamento do risco social para o contexto estratégico das decisões corporativas.

Segundo os consultores KYTLE e RUGGE, da Harvard University, “[...] enquanto os riscos tecnológicos, econômicos e políticos forem o principal suporte da

gestão empresarial de riscos, o risco social estará provavelmente isolado em uma área ou departamento, que tem enorme dificuldade em se

comunicar com o resto da organização. O futuro dos negócios dependeráde trazê-lo para o coração das operações”.


Novas Tendências Para Reduçãodo Risco Social Corporativo

O primeiro é que as organizações devem caminhar da responsabilidade social em direção ao Investimento Social Privado- ISP, ou seja, o repasse voluntário e sistemático de recursos

privados, de forma planejada e monitorada, para projetos sociais de interesse público.


Da Filantropia ao Negócio Sustentável INC INC Inteligência CompartilhadaInteligência Compartilhada

O segundo conceito se relaciona aos Indicadores para o Monitoramento dos Investimentos Sociais Privados, com a finalidade de gerenciar o risco social corporativo, apresentado a seguir:

O conceito se refere à importância da criação de indicadores específicos e personalizados para o monitoramento dos investimentos e riscos sociais corporativos.

O desafio é construir indicadores internos que permitam o gerenciamento dos riscos de acordo com a realidade, e especificidade de cada organização ou setor, indicadores estes, que deverão ser calculados e acompanhados com a mesma precisão que os

financeiros e operacionais.

Uma experiência interessante ocorreu na visita ao Instituto HSBC, o mesmo contratou o ORBIS, Instituto especializado em desenvolver metodologias de avaliação e impacto de projetos sociais, para a criação de indicadores específicos dentro da realidade de

uma instituição financeira, como: Valor Presente Social - SPV, Taxa Interna de Retorno Social, dentre outros.

Novas Tendências Para Reduçãodo Risco Social Corporativo INC INC

Inteligência CompartilhadaInteligência Compartilhada

Redução dos Riscos Sociais Corporativos

Redução dos Riscos Sociais Corporativos

De todas as instituições visitadas, um bom exemplo é a Fundação Odebrecht que está realizando um projeto que contém foco,

estratégia e que está alinhada às políticas públicas, por meio do Modelo de Desenvolvimento Integrado e Sustentável em Áreas

Especiais.Outro aspecto convergente é que o modelo a ser apresentado tem

foco no desenvolvimento territorial.


O Negócio INC INC Inteligência CompartilhadaInteligência Compartilhada

Negócio Social INC INC Inteligência CompartilhadaInteligência Compartilhada

SANTA CRUZ CABRÁLIA155.120 ha

84.067 (54%)25.328 (30%)

PORTO SEGURO240.840 ha

118.322 (49%)14.587 (12%)

ITABELA85.470 ha

59.179 (69%)5.996 (10%)

GUARATINGA232.970 ha

159.491 (69%)7.831 (5%)

EUNÁPOLIS119.320 ha

102.088 (86%)22.931 (22%)

ITAPEBI97.190 ha

67.832 (70%)781 (1%)

ITAGIMIRIM81.740 ha

71.242 (87%)12.371 (17%)

BELMONTE200.980 ha

90.028 (45%)19.487 (22%)

CANAVIEIRAS137.560 ha

64.769 (47%)1.126 (2%)

MASCOTE70.900 ha

43.928 (62%)5.261 (12%)

SANTA LUZIA

POTIRAGUÁITARANTIM

MAIQUINIQUE

ITAPETINGA

MACARANI

ENCRUZILHADA

SALTO DA DIVISA

SANTAMARIADO SALTO

JACINTO

JORDÂNIA

ALMENARA VCC

TMB

NOME DO MUNICÍPIOÁrea total do município

Área agricultável do município (% do total)Plantio de eucalipto VCC+PPF (% do agricultável)

Território de atuação daFlorestas Brasil S.A


A Florestas S.A é resultado de duas empresas do setor florestal, a chinesa Kerotudoso e a brasileira Eucaliptos S.A.

Kerotudoso – 40%Eucaliptos S.A – 60%


A Florestas S.A atua na Costa do Descobrimento

MunicMunicíípios de Relacionamentopios de Relacionamento

BelmonteBelmonteEunEunáápolis polis

GuaratingaGuaratingaItabelaItabela

ItagimirimItagimirimItapebiItapebi

Porto SeguroPorto SeguroSanta Cruz CabrSanta Cruz Cabráálialia

CanavieirasCanavieirasMascoteMascote


Empregos gerados pela Florestas S.A

Empregos Permanentes:

Florestas S.A (empresa)

Florestas S.A (território)

Total

Total 2.000 7.000 9.000


Projeção de Impostos Florestas S.A

IMPOSTOS 2012

Federais 46,55

Estaduais 7,15

Municipais 12,52

Previdenciários 28,27

Encargos Sociais 3,77

Total 98,26


SAÚDE GERAÇÃO DE RENDA

EDUCAÇÃO

INVESTIMENTOSSOCIAIS

Investimentos Sociais

Investimento total em ações na comunidade

(em milhões de reais):

20126,25



Agenda da Sustentabilidade – plataforma EDUCAÇÃO

1. Qualificação profissional2. Educação profissionalizante

3. Programa de Educação Ambiental4. Programa UNICEF – comunidades indígenas

5. Investimentos em infra-estrutura e tecnologias de ensino



Agenda da Sustentabilidade – plataforma SAÚDE

1. Hospital Geral– PPP2. Hospital de Pequeno Porte

3. Convênio Instituto Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (hanseníase e tuberculose – pesquisa e treinamentos)

4. Tratamento de água Ponto Central5. Sistema de Saneamento Básico Outros



Agenda da Sustentabilidade – plataforma GERAÇÃO DE RENDA

1. Programas Produtor Florestal e Produtor Madeireiro2. Redes Sociais

3. Uso múltiplo da madeira4. Apicultura

5. Manejo sustentável da Piaçava


Problema

O MODELO ATUAL DE INVESTIMENTOS SOCIAIS NÃO ESTÁ REDUZINDO OS RISCOS SOCIAIS

CORPORATIVOS DA EMPRESA


Prejuízos

INVASÕES DE TERRA PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULAÇÃO INDÍGENA:

EM 2006 – R$1.000.000,00EM 2012 – R$ 7.000.000,00

GASTOS JURÍDICOS:EM 2006 – R$ 700.000,00

EM 2012- R$ 3.500.000,00


Conteúdo Mínimo do Projeto que será apresentado a Florestas S.A

• DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DO TERRITÓRIO;

• MISSÃO E VISÃO DA INSTITUIÇÃO;

• PERFIL DE ATUAÇÃO;

• PRODUTOS E SERVIÇOS;

• MERCADO;

• EQUIPE COM ORGANOGRAMA;

• PLANEJAMENTO FINANCEIRO;


• RISCOS E OPORTUNIDADES;

• PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO;

• PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA REDUÇÃO DOS RISCOS SOCIAIS CORPORATIVOS DA EMPRESA;

• TENDÊNCIAS POLÍTICAS PARA O BRASIL E ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 12 ANOS.


Conteúdo Mínimo do Projeto que será apresentado a Florestas S.A

Referências Bibliográficas

• Empreendimentos Sociais Sustentáveis: como elaborar planos de negócios para organizações sociais/ Ashoka Empreendedores Sociais e McKinsey & Company Inc – São Paulo: Peirópolis, 2001;

• HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem, 21.ed., Revista. LTC: Rio de Janeiro – RJ;

• GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina: tradução de Sérgio Faraco – Porto Alegre, RS: L&PM, 2010;

• PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Ed. Brasiliense;

• SACHS, Ignacy Sachs. A terceira Margem: em busca do ecodesenvolvimento; tradução de Rosa Freire d’Aguiar- São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

• Fontes para pesquisa sobre o território da Costa do Descobrimento: SEPLAN E SEI


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