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UMA METODOLOGIA PARA OBTENO DEPARMETROS TIMOS PARA SIMULAO
NUMRICA DE FILETES DE SOLDA
Candidato: Leonel EcherOrientador: Prof. Dr. Rogrio Jos Marczak
27 de Fevereiro de 2015
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ORGANIZAO DA APRESENTAO
INTRODUO
- Mtodo da Tenso Estrutural
- Fadiga em Unies Soldadas
- Otimizao Estrutural
METODOLOGIAS PROPOSTAS
RESULTADOS
CONCLUSES
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Histrico
Durante a II Guerra Mundial processo de soldagem se consolida;
Alta demanda por material blico: NAVIOSNavios produzidos Mais leves;inteiramente por Mais baratos;
soldagem Menos tempo.
Navio T2 Tanker com casco rompido, em 1943 [fonte: ABS, 2012].
Causas investigadas por diversas entidades: ABS, BuShips, WSA, USCG;
Interesse por mtodos para clculo de vida em fadiga de unies soldadas.3 / 55
INTRODUO
Primeiros estudos:
1960 Primeiros estudos do campo de tenses prximo solda (E. Haibach;S. S. Manson; R. E. Peterson). [Radaj et al., 2006].
1968 Medies da tenso afastada a uma certa distncia do p da solda[Haibach, E. Ganer, E., 1968].
sH
1970 A ideia de utilizar tenses afastadas do p da solda comea a serempregada em estruturas tubulares.
1975 Demonstrado que o pico de tenso pode se estender de 0, 3e at 0, 4e,onde e a espessura das paredes (placas) [van Wingerde et al., 1995].
0, 3e 0, 4e
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INTRODUO
Formulao do Mtodo:
1980 Tentativas de expandir o mtodo para estruturas no tubulares.
1983 Primeiras tentativas de aplicar a metodologia em cascos de navios[Matoba, M. et al., 1983].
1990 - Primeira apresentao formal do mtodo da tenso estrutural com apli-cabilidade expandida para estruturas formadas por placas [Radaj, D., 1990].
A tenso estrutural, hs, um parmetro de engenhariasem significado fsico...
1994 - Setor automobilstico comea a demonstrar interesse pelo mtodo.Varias tcnicas de modelagem so propostas a partir de ento.
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INTRODUO
Tcnicas de modelagem:
1995 - Modelagem atravs de elementos de casca oblquos [Niemi, E., 1995].
1997 - Modelagem atravs de elementos de barra rgidos [Fayard, J. L. et al.,1997].
2003 - Modelagem sem representao do filete de solda [Eriksson, A. et al.,2003].
Atravs de uma iniciativa do IIW foi publicado um guia de recomendaespara diferentes tcnicas de modelagem visando o projeto de vida em fadigade estruturas soldadas [Hobbacher et al., 2009].
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INTRODUO
Objetivos:
Propor uma metodologia para modelagem de estruturas soldadas, atravsde elementos de casca, capaz reproduzir de maneira fidedigna a rigidez daestrutura original.
Utilizando um processo de otimizao, propor metodologias para repre-sentao de uma estrutura soldada atravs de elementos de casca.
Aplicar o mtodo da tenso estrutural em conjunto com as metodologiaspropostas para o clculo de vida em fadiga.
Comparar os resultados com metodologias apresentadas na literatura.
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MTODO DA TENSO ESTRUTURAL
Mtodos de Anlise Local:
DeformaoEstrutural;
TensoEstrutural;Tenso Nominal;
Tenso de Chanfro;
Propagao de trinca;
...
Principais vantagens:Permite utilizao de anlises de
EF;Menor custo computacional;Inclui efeitos de elevao da
tenso devido aos membros daunio;
Necessita de um menor nmerode curvas S-N.
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TENSO EM UMA REGIO DE DESCONTINUIDADE
Parcelas de Tenso Atuantes Prximas a uma Descontinuidade SegundoHobbacher, A. et al., 2008:
x
y
e
o
Tomando como uma distribuio de tenso pela espessura, (y)|y=ey=0:
m =1
e
y=ey=0
(y)dy,
b =6
e2
y=ey=0
((y) m)(e2 y)dy,
nl = (y) m (1 2ye
)b.
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TENSO ESTRUTURAL
Apresentao da Tenso Estrutural Segundo Radaj, 1990:
Mtodo da Tenso Estrutural:
O mtodo da tenso estrutural desconsidera o efeito de descontinuidade ge-omtrica, gerado pelo p da solda.
Tenso estrutural avaliada na superfcie da placa, sendo:
hs = m + b
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TENSO OBTIDA POR EXTRAPOLAO
Extrapolaolinear;
Tipo desolda;
Refino demalha;
Regiesdelta.
Extrapolao linear de hs [Adaptado de Radaj et al., 2009].
2 mm
Pontos de referncia
Tenso na superfcie da placa
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DEFINIO DA REGIO DELTA
Tipos de Soldas:
Trs configuraespossveis.
Tipo de unio;
Arranjo doscomponentes;
Ponto de ocor-rncia do pico detenso.
Configuraes possveis do ponto de ocorrncia do picode tenso em filetes de solda [Adaptado de Fricke etal., 2001].
ca
b
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DEFINIO DA REGIO DELTA
Tipos de malha de EF:
Solda Tipos (a) e (c):Refinada Grosseira
Tamanho de EF Tamanho de EFtEF e tEF e
Solda Tipo (b):Refinada Grosseira
Tamanho de EF Tamanho de EFtEF 4mm tEF > 8mm
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DEFINIO DA REGIO DELTA
Escolha de para diferentes configuraes [Adaptado de Doerk et al., 2003].
1
Malhas refinadas: Malhas grosseiras:
Soldas tipos
Soldas tipo
(a) e (c).
(b).
1
0,4 0,5
1,5e
4
8
12
5
15
2
3 4
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EXTRAPOLAO DA TENSO
Diferentes regras de extrapolao:
Tipo de Solda (a) e/ou (c)+
Tamanho de EF 0, 4eExtrapolao linear com:
0,4e e 1,0e
Conforme Hobbacher et al., 2009:
hs = 1.67 0.4e 0.67 1,0e
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METODOLOGIAS DE MODELAGEM
Modelagem do Filete de Solda
Vrios tipos de modelagens;
No h consenso quanto ao melhor;
Desempenho depende do problema analisado;
Somente aproximam a rigidez do filete;
No garantem equivalncia de massa;
Principais formas de representao do filete em modelos de cascas/placas:
Por elemento oblquo (EFde casca):
Por elemento de barrargido:
Sem representao dofilete:
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Representao por Elementos de Casca Oblquos [Niemi,1995]
g
Elemento de 2 ordem
e
t = e
Elemento obliquo
de casca ( t = g )
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Representao por Elementos de Barra Rgidos [Fayard etal., 1997]
E2
E1
E1
E2
Elemento de
barra rgido
Centro de gravidade
do elemento E2
E1 = Elemento 1 E2 = Elemento 2
Filete de
solda
Centro de
gravidade
do
elemento
E2
Elemento de
barra rgido
Filete de
solda Membro
superior
Membro
superior
Vista Frontal Vista Superior
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Espessura Equivalente [Eriksson e Lignell, 2003].
2
1
2= 2 Elemento de casca
com espessura
Elemento de casca
com espessura 1= 1 Elemento de casca com espessura
incrementada 3= 2 +
Elemento de casca com
espessura incrementada 4= 1 +
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CLCULO DE VIDA EM FADIGA
Fadiga: Mecanismo de falha no qual um componente levado ruptura sobaplicao cclica de carga, onde a carga no capaz de atingir a tenso de falhado componente se aplicada de forma esttica.
Carregamento
Cclico
Nucleao
de Trinca Micropropagao
Propagao
(Macro)
Falha do
Componente
Estgio Inicial Estgio de Propagao
Estgio Inicial Estgio de Propagao
F tempo
Estvel Instvel
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CLCULO DE VIDA EM FADIGA
Clculo de Vida em Fadiga de Unies Soldadas por Diferentes Mtodos:
Adaptado de Radaj et al., 2006
Cclico
Integral-J
Carga
Cclica
Tenso
Nominal
Cclica
Tenso
Estrutural
Cclica
Tenso de
Chanfro
Cclica
Deformao
de Chanfro
Cclica
Cclico
Intensida
de Tenso
Seo
Transversal
Descontinuidade
Estrutural
Efeito de
Chanfro
Elstico
Efeito de Chanfro
Elstico-Plstico
Trincas
Pequenas
Trincas
Grandes
N N N N N a K
F
da/
dN
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CURVAS S-N
Curvas S-N Empregadas em Conjunto com o Mtodo da TensoEstrutural:
Curvas obtidas experimentalmente para clculo de N;
Definidas especificamente para componentes soldados;
FAT = Fatigue Assesment Tool;
Nucleao de trinca considerado como ponto de falha;
Somente falhas no p da solda so consideradas...
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CURVAS S-N
Curvas S-N para Diferentes FAT
Adaptado de Hobbacher et al., 2009.
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FATORES NO CONSIDERADOS PELAS CURVAS S-N
Limitaes:
Desalinhamentos maiores que os especificados pelo detalhe estrutural;
Assimetria de filete maior que a especificada pelo detalhe estrutural;
Ambiente suscetvel corroso e/ou temperaturas elevadas;
Tratamento trmico para alvio de tenses residuais;
Melhora do acabamento superficial do filete...
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DETALHES ESTRUTURAIS
Detalhes Estruturais Analisados
Adaptado de Hobbacher et al., 2009
No Detalhe Estrutural Descrio FATAoFATAl
3 Filete sem transfernciadireta de carga 100 40
6Cruciforme com
transferncia direta decarga
90 36
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OTIMIZAO ESTRUTURAL
Formulao de um Problema de Otimizao:
Minimizao de f(x):
minimizarx
f(x)
sujeito a gi(x) = 0, i ,hi(x) 0, i ,
onde: gi(x) uma restrio de igualdade e hi(x) uma restrio