Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17
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O tratamento de 2.ª pessoa do plural dirigido a um só indivíduo
a) ainda se usa no Alentejo e em alguns bairros de Lisboa.
b) só se mantém no norte (e por falantes bastante idosos).
c) deve ser usado sempre que se interpelem professores de Matemática.
d) só sobrevive nas orações, como tratamento para Deus.
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O tratamento por «tu» é usado
a) entre pessoas que se conhecem mal, desde que adultas.
b) cada vez mais de pais para filhos e, generalizadamente, no Brasil.
c) entre jovens, e é mais informal do que o tratamento na 3.ª pessoa.
d) no norte, seguido da terceira pessoa verbal.
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Se à pergunta «Como te chamas?» alguém responder «Bem, os meus pais pensavam dar-me o nome do fundador da nacionalidade. No entanto, depois de hesitarem, pensaram que devia ter antes o nome do rei que, em Alcácer Quibir, foi derrotado e ninguém mais encontrou. Chamo-me Sebastião», estará a infringir
a) a máxima de qualidade.
b) o princípio de cortesia.
c) a máxima de quantidade.
d) a máxima de modo indicativo.
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No Brasil, o tratamento mais generalizado é
a) «tu» e segunda pessoa do singular.
b) «cê» e segunda pessoa do singular.
c) «você» e segunda pessoa do singular.
d) «você» e terceira pessoa do singular.
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Em aula, apercebemo-nos de que uma evolução em curso (ou já confirmada, mesmo) era a de que os filhos
a) já tratam os pais por «vossemecê».
b) já pedem aos pais mais nenucos.
c) já tratam os pais mais por «tu» do que na 3.ª pessoa.
d) tratam os pais cada vez mais na 2.ª pessoa do plural.
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Em Portugal, o tratamento por «você» (mais terceira pessoa [você quer...]) é
a) mais abrangente do que o tratamento por «você» no Brasil.
b) especialmente ofensivo no campo.
c) reservado aos interlocutores mais cultos.
d) sentido como mais distante, ou menos delicado, do que o tratamento por primeiro nome («o Luís») e terceira pessoa.
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O tratamento de 2.ª pessoa do plural («ides») dirigido a vários indivíduos
a) já não se usa em lado nenhum.
b) ainda se usa no Norte, sobretudo por parte de falantes idosos.
c) ainda se usa no Brasil.
d) é o que deveriam usar os alunos em diálogo com um grupo de professores.
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Quando, em vez de dizer «estudem até à página tal», um professor diz «pedia-lhes que estudassem até à página tal», está a usar uma estratégia que visa cumprir
a) a matéria do programa.
b) o princípio de cooperação.
c) o princípio de cortesia.
d) a máxima de modo.
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A forma «tivestes» é
a) agramatical (um erro, portanto). só se se destinasse ao singular
b) a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito de «Estar». estivestes
c) a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito de «Ter».
d) a 2.ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito de «Ter». tiveste
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Além da tradicional 2.ª pessoa (no singular e no plural), o Imperativo socorre-se de formas do
a) Presente do Conjuntivo (1.ª pessoa do singular e do plural).
b) Presente do Conjuntivo, para a negativa ou para a 3.ª pessoa e a 1.ª pessoa do plural.
c) Presente do Indicativo (para a negativa) e do Presente do Conjuntivo (para «você», «vocês» e «nós»).
d) Presente do Indicativo (na afirmativa, na 3.ª pessoa e na 1.ª do plural) e do Presente do Conjuntivo (na negativa).
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come tu não comas
coma você não coma
comamos nós não comamos
comei vós não comais
comam vocês não comam
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A primeira pessoa do singular Presente do Conjuntivo dos verbos da 1.ª conjugação (-AR) termina em
a) e. gostar | que eu goste
b) a.
c) i.
d) o.
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gostar goste
comer coma
partir parta
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A terceira pessoa do plural do Futuro do Indicativo equivale a
a) Infinitivo Impessoal + ão.
b) Infinitivo Impessoal + am.
c) 1.ª pessoa do singular do Infinitivo Pessoal + am.
d) 3.ª pessoa do plural do Pretérito Mais-que-Perfeito menos desinência pessoal + ão.
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falar + ei (Futuro)
falar + ia (Condicional)
fal(ar)+ va (Imperfeito do Indicativo)
beb(er) + ia
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Na 1.ª pessoa do plural, o Imperfeito do Indicativo termina em
a) ávamos (1.ª conjugação) e íamos (2.ª e 3.ª conjugações).
b) ávamos (1.ª e 2.ª conjugações) e íamos (3.ª conjugação).
c) ávamos (verbos de tema em A ou em E) e íamos (verbos de tema em I).
d) ámos (verbos de tema em A), emos (verbos de tema em E), imos (verbos de tema em I).
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A sequência «Andarmos, Anda, Andasse» corresponde, por esta ordem, a
a) Futuro do Conjuntivo, Presente do Indicativo, Presente do Conjuntivo.
b) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito do Conjuntivo.
c) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.
d) Condicional, Imperativo, Futuro do Conjuntivo.
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A sequência «Estiveram, Tenho feito, Fazia» corresponde, por esta ordem, a
a) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.
b) Perfeito do Indicativo, Presente Composto, Imperfeito do Indicativo.
c) Perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.
d) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Imperfeito do Indicativo.
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A sequência «Falado, Olharias, Comeis» corresponde, por esta ordem, a
a) Gerúndio, Condicional, Imperativo.
b) Particípio Passado, Futuro do Indicativo, Perfeito do Indicativo.
c) Particípio Passado, Condicional, Presente do Indicativo.
d) Particípio Passado, Imperfeito do Indicativo, Imperativo.
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A sequência «Ouvi, Visto, Caber» corresponde a
a) Perfeito do Indicativo, Particípio Passado, Futuro do Conjuntivo.
b) Imperfeito do Indicativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.
c) Imperativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.
d) Perfeito do Indicativo, Gerúndio, Infinitivo Impessoal.
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Na frase «Dá-me, Luís, a espada.», faltam duas vírgulas, que serviriam para isolar o
a) modificador apositivo.
b) complemento directo.
c) sujeito.
d) vocativo.
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A alínea que tem a pontuação correcta é
a) E, quando os ornitorrincos comem pizzas, a Helena, gentil iguana, ressona.
b) E quando os ornitorrincos comem pizzas, a Helena, gentil iguana, ressona.
c) E quando os ornitorrincos comem pizzas, a Helena gentil iguana, ressona.
d) E, quando os ornitorrincos comem pizzas a Helena, gentil iguana, ressona.
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E, quando os ornitorrincos comem pizzas,
oração adverbial temporal
a Helena, gentil iguana, ressona. modificador apositivo
oração subordinante
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Em «Ontem, se nevasse, teria ido aos Himalaias», as vírgulas visam delimitar
a) uma oração subordinada adverbial condicional.
b) um vocativo.
c) uma oração subordinada adverbial temporal.
d) um modificador apositivo.
![Page 26: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/26.jpg)
A alínea que tem a pontuação correcta é
a) A maioria dos sacanitas que tenho como alunos vai errar esta questão.
b) A maioria dos sacanitas, que tenho como alunos, vai errar, esta questão.
c) A maioria dos sacanitas, que tenho como alunos vai errar esta questão.
d) A maioria dos sacanitas que tenho como alunos, vai errar, esta questão.
![Page 27: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/27.jpg)
Em «Os cadernos ficam sobre as mesas os telemóveis ficam dentro dos sacos», falta uma vírgula, que separaria
a) dois nomes.
b) modificador e vocativo.
c) duas orações.
d) verbo e complemento directo.
![Page 28: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/28.jpg)
Os cadernos ficam sobre as mesas,
os telemóveis ficam dentro dos sacos.
orações coordenadas assindéticas.
![Page 29: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/29.jpg)
Num diário, podemos esperar encontrar sobretudo estas marcas:
a) 1.ª pessoa, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.
b) 2.ª pessoa, Perfeito do Indicativo, Presente do Indicativo
c) 1.ª e 2.ª pessoas, Presente do Indicativo.
d) 1.ª pessoa, Perfeito do Indicativo, Presente do Indicativo.
![Page 30: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/30.jpg)
10 de Novembro de 2011
Querido diário-slide,
Hoje estive toda a manhã a passar estúpidos slides sobre como se escreve em diários; agora escrevo em ti, querido slide, que estive toda a manhã a passar estúpidos slides. Pronto, agora vou ter com a Anne Frank.
![Page 31: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/31.jpg)
O narrador de umas memórias autobiográficas é decerto um
a) narrador na 1.ª pessoa; e um narrador homodiegético.
b) narrador na 3.ª pessoa; e um narrador autodiegético.
c) narrador na 1.ª pessoa; e um narrador heterodiegético.
d) narrador na 2.ª pessoa; e um narrador omnisciente.
![Page 32: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/32.jpg)
São elementos do campo semântico de «bolas»
«bolas!» «bola»
a) ‘que chatice!’, ‘objetos esféricos de borracha’, ‘bolos doces fritos em óleo’.
«bolas de Berlim»
b) bolinhas, bolita, carambola, rebolar.
c) basquetebol, voleibol, bolada, remate.
d) borracha, desportos, saltar, remate.
![Page 33: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/33.jpg)
São da família de «bolsa»
a) ‘subsídio’, ‘oferta de’, ‘mala de mão’.
b) bola, bomba, bolseiro, reembolso.
c) moedas, dinheiro, roubar, rico.
d) desembolsar, bolsista, bolseiro, embolso.
![Page 34: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/34.jpg)
Há uma sequência «merónimo, holónimo; hipónimo, hiperónimo» em
a) livro, objecto cultural; torneira, lavatório.
b) chão, casa; verde, cor.
c) prédio, andar; Porto, distrito.
d) atacador, ténis; literatura, Fernando Pessoa.
![Page 35: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/35.jpg)
Há uma sequência de «hiperónimo, hipónimo; merónimo, holónimo» em
a) país, Portugal; deserto, areia.
b) piano, tecla; corda, harpa.
c) flor, rosa; bolso, casaco.
d) Lisboa, Jerónimos; braguilha, calças.
![Page 36: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/36.jpg)
Integram o campo lexical de «deserto»
a) areia, sede, desabitado, cáfila.
b) ‘desejoso de’, ‘abandonado’, despovoado’.
c) desertar, desértico, desertor.
d) água, basquetebol, amor, ler.
![Page 37: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/37.jpg)
As aceções em «fazer uma perninha», «isto tem pernas para andar», «és um perna de pau», «as pernas de Magdalena eram bonitas» integram
a) o campo semântico de «perna».
b) um pernil de porco.
c) o campo lexical de «perna».
d) a família de «perna».
![Page 38: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/38.jpg)
A relação que há entre «gato» e «rato» é de
a) hiperónimo e hipónimo.
b) merónimo e holónimo.
c) co-hipónimos.
d) holónimo e merónimo.
![Page 39: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/39.jpg)
Não há relação de hipónimo / hiperónimo em
a) casa de banho / divisão de casa.
b) limonada / bebida.
c) Filosofia / 10.º ano.
d) Amor ou Consequência / filme.
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Há uma relação de holónimo / merónimo em
a) miolo / pão.
b) alimento / pão.
c) pão / côdea.
d) pão / trigo.
![Page 41: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/41.jpg)
Nas frases «Sancha foi beijada pelo marido», «Sancho deu um doce ao dragão», «Em Elvas, comprámos azeitonas», as preposições introduzem, respectivamente,
a) complemento agente da passiva, complemento directo, complemento indirecto.
b) complemento agente da passiva, complemento indirecto, modificador.
c) complemento agente da passiva, modificador apositivo, complemento directo.
d) modificador, complemento directo, complemento indirecto.
![Page 42: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/42.jpg)
A preposição a surge, contraída ou não, em todos os três segmentos da alínea
a) «Estou a dormir»; «O nascimento e a morte são tristes»; «Vou à feira».
b) «Ao caminhar, coxeava»; «Às armas, às armas!»; «Não bastavam os rebuçados a Zulmira».
c) «Há três minutos que não como cherne»; «Saiu-me o ás de copas»; «Escrevam um texto sem AA».
d) «Dei a prenda ao Honório»; «Bebamos ao Osório!»; «Cada vez mais linda a Ofélia...».
![Page 43: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/43.jpg)
São contrações de preposição e artigo
a) pelo, como, à, dos.
b) no, pela, aos, de.
c) na, nu, nua, nus.
d) pelos, no, do, à.
![Page 44: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/44.jpg)
A série de preposições/locuções prepositivas em que não há intrusos de outras classes é
a) a, com, por, antes de.
b) de, entre, contra, que.
c) e, em, durante, a.
d) mas, da, até, perante.
![Page 45: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/45.jpg)
A sequência «Deve recolher as fezes do seu cão num invólucro de plástico. Deverá segurar o papel de apoio com a mão esquerda, enquanto deposita o cocó no referido saco. Para o efeito, procederá do seguinte modo: [...]» ilustra bem o tipo textual
a) instrucional.
b) expositivo-explicativo.
c) argumentativo.
d) conversacional.
![Page 46: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/46.jpg)
A sequência «O texto argumentativo tem como objetivo interferir ou transformar o ponto de vista do leitor relativamente ao mundo que o rodeia. Esse ponto de vista assenta num conjunto de normas ou valores» é exemplo do tipo textual
a) argumentativo.
b) expositivo.
c) descritivo.
d) narrativo.
![Page 47: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/47.jpg)
Na sequência «Arnaldo Antunes, natural de Bogotá, numa manhã de domingo, passeava pelo campo, quando ouviu o realejo do Franjinhas», predomina o tipo textual
a) expositivo.
b) descritivo.
c) narrativo.
d) argumentativo.
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![Page 49: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/49.jpg)
Não falei contigo
com medo que os montes (1)
e vales que me achas
caíssem (2) a teus pés...
Acredito e entendo
que a estabilidade (3) lógica
de quem não quer explodir
faça bem ao escudo (4) que és...
![Page 50: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/50.jpg)
Saudade é o ar (5)
que vou sugando e aceitando
como fruto (6) de verão
nos jardins (7) do teu beijo...
Mas sinto que sabes
que sentes também
que num dia maior
serás trapézio (8) sem rede
a pairar sobre o mundo (9)
e tudo o que vejo...
![Page 51: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/51.jpg)
É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago (10) feiticeiro
Que a minha bola de cristal (11)
é folha (12) de papel
Nela te pinto nua
numa chama (13) minha e tua.
![Page 52: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/52.jpg)
Desconfio que ainda não reparaste
que o teu destino (14) foi inventado
por gira-discos (15) estragados
aos quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento (16) estratégico
de sincronização (17) do coração
são leis (18) como paredes e tetos
cujos vidros (19) vais pisando...
![Page 53: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/53.jpg)
Anseio o dia em que acordares
por cima de todos os teus números (20)
raízes quadradas (21) de somas subtraídas (22)
sempre com a mesma solução...
![Page 54: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/54.jpg)
Podias deixar de fazer da vida
um ciclo (23) viciosoharmonioso (24) ao teu gesto mimado (25)
e à palma da tua mão...
![Page 55: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/55.jpg)
É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago (26) feiticeiro
e a minha bola de cristal (27)
é folha (28) de papel
E nela te pinto nua
Numa chama (29) minha e tua.
![Page 56: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/56.jpg)
Desculpa se te fiz fogo (30) e noite
sem pedir autorização (31) por escrito
ao sindicato (32) dos Deuses...
mas não fui eu que te escolhi (33).
![Page 57: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/57.jpg)
Desculpa se te usei
como refúgio (34) dos meus sentidos
pedaço de silêncios (35) perdidos
que voltei a encontrar em ti...
![Page 58: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/58.jpg)
É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago (36) feiticeiro...
... nela te pinto nua
Numa chama (37) minha e tua.
Ainda magoas (38) alguém
O tiro (39) passou-me ao lado
Ainda magoas (40) alguém
Se não te deste a ninguém
magoaste alguém
A mim... passou-me ao lado.
![Page 59: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/59.jpg)
Escrevo este slide às oito da noite. Neste computador que me vejo obrigado a usar — que alerta constantemente «É necessário o restauro do sistema pós-infeção» — convém fazer 'guardar' com frequência. Ali, ao fundo, tenho um melhor, mas tem um programa «open», o que não dá jeito. Agora, vou parar.
deíticos pessoais
deíticos espaciais
deíticos temporais
![Page 60: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/60.jpg)
enunciado
enunciação (acto de produção de um enunciado)
deíticos são marcas da enunciação.
![Page 61: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/61.jpg)
Trata-se de um texto redigido na 1.ª pessoa em que o enunciador do discurso expressa os sentimentos de forma directa a um interlocutor.
São deíticos pessoais, entre outros: «Falei»; «me», «minha»; «eu».
![Page 62: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/62.jpg)
Apesar de o texto não apresentar a forma de uma carta, em termos temáticos e linguísticos justifica-se essa classificação, uma vez que encontramos emissor («eu») que se dirige a um interlocutor ausente («tu») para lhe dar conta de circunstâncias e sentimentos específicos da sua vida e da sua relação.
![Page 63: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/63.jpg)
![Page 64: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/64.jpg)
Senhora Malena
Alguém bem mais capaz do que eu escreveu que o único verdadeiro amor é o amor não correspondido. Percebo agora porquê. Passou-se tanto tempo desde que não sai de casa... Mas quanto mais separados estamos mais forte o meu amor se torna.
Dizem que vai casar com o advo-gado Centorbi. Posso ser miúdo, como me chamou quando passou por mim nos degraus, sem me ver, como é
![Page 65: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/65.jpg)
costume — mas como poderá viver com um velho gordo, calvo e que mu-lher alguma quis, de tão feio? Diz-se que ele nunca se lava e que fede como um bode. Como é que a sua pele tão branca e macia suportará encostar-se à suada de um velho, que nunca dá um passo sem o consentimento da beata da mãe?
![Page 66: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 17](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022051617/559e90291a28aba85d8b47b0/html5/thumbnails/66.jpg)
TPC
Prepara a leitura em voz alta das cartas nas pp. 131 (carta de José Régio a Jorge de Sena) e 132 (carta de texto ficcional).