Apresentação segundo reinado 2011

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D. PEDRO II A POLÍTICA A ECONOMIA A SOCIEDADE A POLÍTICA EXTERNA A CRISE DA MONARQUIA A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA O Segundo Reinado (1840-1889)

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D. PEDRO IIA POLÍTICA

A ECONOMIAA SOCIEDADE

A POLÍTICA EXTERNAA CRISE DA MONARQUIA

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

O Segundo Reinado(1840-1889)

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Orientações Gerais:Esse power point não substitui a leitura do capítulo

14 do seu livro didático; Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase

ao conteúdo do livro;Consultar os exercícios referentes a este conteúdo

presentes no livro e no caderno de exercícios; Sempre que aparecer dúvidas procurar a

professora.Bons estudos!

Professora Cynthia

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A família Imperial

D. Pedro II e família em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho de D. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

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A crise da Regência

• Início com a política centralizadora com Araújo Lima• Não conseguiu reunir forças suficientes para levar

adiante a política centralizadora (muitas províncias criaram uma série de dificuldades, pois temiam perder sua autonomia).

• Surgiu, assim um movimento progressista (liberal), que reivindicava a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara.

• Embora as divergências entre os grupos políticos crescessem a cada dia, a antecipação da maioridade de D. Pedro passou a ser vista como uma solução para ambos os lados.

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Além disso, a imagem de um imperador fazia muita diferença na liderança do país.

Desta forma, em julho de 1840, o imperador, com apenas 14 anos, foi declarado maior de idade, assumindo então o trono.

Golpe da Maioridade

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Jogo Político: Disputa entre Liberais e Conservadores

Dois partidos fortaleceram-se ao longo do Segundo Reinado e se constituíram nas correntes dominantes da política imperial. As origens dos dois partidos podem ser encontradas no Primeiro Reinado e nas Regências:

1- Partido Conservador ( Antigos regressistas)2- Partido Liberal (Antigos progressistas)

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“Nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder”

Com base nessa afirmação, muitos historiadores declaram que conservadores e liberais, ao assumirem o poder, comportavam-se de forma parecida.

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Eleições do “Cacete”

D. Pedro II escolheu homens ligados ao partido Liberal para compor o primeiro ministério de seu reinado.

Convocação das eleições para escolher os novos deputados que comporiam a Câmara → disputa acirrada e violenta entre candidatos liberais e conservadores.

Eleições fraudulentas e conflituosas. Os políticos conservadores exigiram que o Imperador anulasse as eleições.

Dissolução da Câmara e convocação de novas eleições.

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O Parlamentarismo no Brasil

Em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, ou ministério, o que alguns autores consideram como o início do parlamentarismo.

Além de chefiar o ministério, o presidente do conselho também organizava o gabinete ministerial. Um dos objetivos dessa medida era pôr fim às constantes crises políticas.

Entretanto, o funcionamento do “parlamentarismo à brasileira” não deve ser confundido com o modelo clássico britânico.

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Os cidadãos elegem o

Parlamento

O Parlamentarismo Inglês

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Os cidadãos elegem a Câmara

O Parlamentarismo às avessas

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Praieira: Uma Revolta Pernambucana (1848)

“Quem viver em Pernambuco

deve estar desenganadoQue há de ser CavalcantiOu há de ser cavalgado”

Atividade econômica: açúcar. A maioria dos engenhos eram controlados por poucas famílias, como os Cavalcanti.

O comércio, segunda atividade de destaque era dominado pelos portugueses

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Poder concentrado nas mãos de latifundiários e comerciantes portugueses.

A maioria dos moradores das cidades: profissionais liberais, pequenos mercadores, artesãos, padres e militares vivia em dificuldades e estava insatisfeita com essa situação.

Os que tentavam combater essa desigualdade eram os liberais, que se reuniam no Partido da Praia. Expressavam suas idéias no Jornal Diário Novo, cuja sede ficava na Rua da Praia (praieiros).

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Os praieiros chegaram ao poder em Pernambuco apoiando Antonio Chichorro da Gama para o cargo de presidência da República. Por não apoiar as elites foi demitido. O Gabinete de 1848, Rio de Janeiro, nomeou um novo presidente para Pernambuco.

A Revolta Praieira teve início quando os liberais pernambucanos se recusaram a aceitar o novo presidente indicado pelo gabinete.

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Os planos dos revoltosos foram divulgados no Manifesto ao Mundo:- fim do voto censitário e a instituição do voto livre e universal;-plena liberdade de imprensa;-garantia de trabalho para os cidadãos brasileiros;- extinção do poder moderador;-comércio varejista feito só por brasileiros-garantia dos direitos individuais dos cidadãos;- autonomia em relação ao poder central.

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O Manifesto não dizia uma palavra sobre a escravidão.

A luta armada não durou nem um ano. Com poucos recursos militares, e apenas cerca de 2 mil homens armados, os praieiros não resistiram à repressão imperial.

A derrota dos praieiros marcou o fim das grandes revoltas ocorridas durante e após o movimento de independência do Brasil.

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As transformações: Economia e Sociedade

A segunda metade do século XIX foi um período de intensas transformações econômicas e sociais no Brasil. Muitas dessas transformações ocorreram na esfera do trabalho.

O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul, devido principalmente à expansão da lavoura cafeeira.

Em algumas fazendas de café do oeste paulista o trabalho escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado, sobretudo de imigrantes europeus, mas também de ex-escravos.

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Os centros urbanos passaram a representar papel importante na economia nacional:

o comércio oferecia grande variedade de artigos importados da Europa;

Presença dos escravos de ganho: escravos que trabalham por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou semanal, a seus senhores. Alguns indivíduos conseguiram comprar a carta de Alforria com o resultado do seu trabalho. Diferentemente do que ocorria nas áreas rurais, os escravos urbanos tinham certa autonomia, pois trabalhavam longe do controle do senhor.

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Presença do escravo de aluguel: Os senhores cediam seus escravos a donos de estabelecimentos comerciais e industriais em troca de pagamento periódico.

Em meados do século XIX, a cidade brasileira de maior importância era o Rio de Janeiro.

De modo geral, os centros portuários estavam em melhor situação do que os estabelecidos no interior, e eram um reflexo da estrutura econômica voltada para as exportações de produtos primários.

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Loja de RapéJ. B. Debret

Aquarela inacabada em que o pintor Jean-Baptiste Debret retrata escravos urbanos no Brasil do século XIX.

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Loja do sapateiroJ.B. Debret

Nesta obra temos uma das muitas funções exercidas por escravos urbanos no Brasil, sempre sobre olhar atento, não raro autoritário e punitivo dos senhores. A aquarela mostra, além do predomínio dos sapatos femininos, muitos feitos de seda, olhares reveladores de uma senhora em plano lateral, e do negro em posição oposta com ar de medo e intimidação, provavelmente pela ação da cena principal de punição, pela palmatória, de um dos ajudantes da sapataria.Observando a imagem vemos ao fundo as estantes da sapataria, em vidro, expondo os produtos com predomínio das cores claras, como o branco, amarelo, rosa e azul.

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Loja de carne de porcoJ.B.Debret

Estabelecimentos comerciais com trabalho escravo.

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Dia do "entrudo" (Cena de Carnaval), 1816- 1831.J.B. Debret

Segundo a descrição de Debret, nesses dias as pessoas saiam às ruas, com artefatos chamados "limões de cheiro", simulacros de laranja recheados com uma água com aroma de canela, e jogavam uns nos outros. Era uma diversão da "classe média", como chamaríamos hoje, mas os escravos também participavam; na aquarela que vemos, Debret quis representar um escravo se divertindo ao sujar de polvilho o rosto de outra escrava, no "dia do entrudo". Bem, ela não parece ter muito ficado feliz com isso...

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Negras vendedoras de angu.

J.B. Debret.

(1834 -1839)

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J.B. Debret

Escravos Domésticos

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O fim do Tráfico Negreiro

Lei Bill Aberdeen (lei inglesa 1845): Tornava legal a apreensão de navios negreiros de qualquer nacionalidade pela Marinha Britânica. Além disso, estabelecia que o julgamento dos infratores fosse da competência dos juízes ingleses. Pressionado pela lei britânica, o governo brasileiro não teve como recuar.

Lei Eusébio de Queiroz (1850): proibiu a entrada de escravos no Brasil e liberando os capitais anteriormente empregados no tráfico negreiro para atividades cafeeira e industrial.

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Razões das pressões inglesas para o fim do tráfico

Existia um interesse econômico: com o fim do tráfico teríamos a liberação de capital no Brasil (o que aumentaria o consumo de produtos ingleses);

Interesse político: A Inglaterra desejava mostrar que era a toda poderosa e que suas ordens deveriam ser obedecidas;

Ideológico: Pregava o discurso do iluminismo e que era humanista.

Ela não foi boazinha, pois caso os navios ingleses encontrassem os navios tumbeiros (desobediência as ordens) , estes eram afundados como todos dentro!

Não há um motivo único para as pressões inglesas.

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Produtos primários

Atividades complementares: a extração do látex e plantio de algodão ganharam destaque a

partir da Revolução Industrial; a seringueira tornou-se uma riqueza importante no século XIX; o algodão ganhou mercado garantido no comércio inglês; desenvolvimento da cultura do cacau (Bahia), tabaco, açúcar e

a pecuária (espalhados por todo país); desenvolvimento do tabaco; É importante destacar que grande parte da população manteve-

se à margem das melhorias econômicas. As dificuldades econômicas levaram parte da população nordestina a migrar para a Amazônia e dedicar-se à produção de borracha.

VERIFICAR GRÁFICO, PÁG 227.

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O carro chefe da economia: O café

Razões da ascensão: Quadro natural favorável; Contribuição técnica dos imigrantes; Ausência de países concorrentes no mercado

internacional; Ausência de produtos concorrentes no mercado

interno; Presença das ferrovias no transporte; Lei Eusébio de Queiróz. VERIFICAR MAPA PÁG. 224

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As fases e os locais de produção do café:

1° FASE: Vale do Paraíba R.J. (1840-1870)

Formas tradicionais de trabalho;

Agricultura arcaica - solo montanhoso e mal utilizado;

Aristocracia escravocrata e conservadora;

Dependência do patrocínio oficial;

Resistência ao movimento abolicionista;

Ideologia monarquista; Inércia cultural

2ª FASE: Oeste Paulista S.P.(1870-1889)

Formas capitalistas de ocupação e uso da terra;

Agricultura moderna – solo menos montanhoso e bem utilizado;

Aristocracia imigrantista e liberal;

Iniciativa privada independente;

Indiferença ao movimento abolicionista;

Ideologia Republicana; Intensidade do mov. Cultural.

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O incipiente processo de industrialização:

Razões da ascensão: Lei Eusébio de Queiroz – Com essa lei os preços dos escravos se

elevam, estimulando a vinda dos imigrantes; Contribuição dos imigrantes (mão-de-obra mais qualificada e

assalariada); Não renovação em 1843 dos Tratados de 1810 com os ingleses

favoreceu a economia brasileira; Tarifa Alves Branco (1844): Com esta tarifa o imposto da

maioria dos produtos importados passou a ser de 30%; mas se no Brasil fosse fabricado um produto semelhante, o imposto chegava a 60%. A nova política de taxação abalou os exportadores ingleses.

Expansão da lavoura cafeeira –crescimento dos centros urbanos, multiplicando ferrovias.

Destaque: Atuação de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá);

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Era Mauá (1845-1863)

A sua capacidade empresarial e visão capitalista são responsáveis, dentre outras, pelas seguintes realizações:

Primeira ferrovia do país: Rio-Petrópolis; Iluminação pública a gás, no Rio de Janeiro; Fundação de Bancos (Casas Bancárias Mauá) Construção de estaleiros; Estímulo à navegação no Rio Amazonas; Ligação telegráfica Brasil-Europa.

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A fragilidade

Não se deve entretanto, supervalorizar a indústria nacional. É uma atividade ainda incipiente no século XIX.

Utilizou-se capital inglês, sobretudo nos setores bancário, de transportes (bondes e ferrovias) e de serviços gerais (correios, por exemplo), fornecedores de uma infra-estrutura adequada ao crescimento inicial da indústria. Destacam-se indústrias de moagem e torrefação de café, sacarias, tecidos, chapéus, farinhas, etc...

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Entre os vários problemas enfrentados pelo setor podem ser citados:

Ausência de capital em larga escala; Ausência de mentalidade empresarial-capitalista

(explicada em parte, pela própria posição portuguesa no passado colonial, proibindo a instalação de indústrias e a própria idéia que o papel do Brasil no mercado mundial é ser exportador de matéria-prima;

Rede de transportes precárias; Incipiente mercado consumidor nacional e falta de

mão-de-obra especializada; 1860: Revogação da Tarifa Alves Branco e

aprovação da Tarifa Silva Martins que reduziu as taxas dos importados → Concorrência Inglesa

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A presença de imigrantes

Com a proibição do tráfico negreiro muitos fazendeiros passaram a fazer o tráfico interprovincial, porém esse não resolveu o problema da mão-de-obra.

Os imigrantes (a partir de 1845) : Sistema de parceria: As despesas com a viagem do imigrante

eram pagas pelo fazendeiro. O imigrante assumia o compromisso de cultivar, colher e beneficiar o café, dividindo com o proprietário da terra os lucros com a venda do produto. O imigrante, chamado de colono, assumia a dívida contraída pelo preço da passagem, incluindo os juros de 6% ao ano, e custos com a alimentação. Diante das dificuldades de efetuar os pagamentos exigidos, e por serem em geral maltratados pelos fazendeiros, muitos imigrantes acabaram se revoltando contra seus patrões.

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A partir de 1870, o governo brasileiro e as autoridades paulistas passaram a investir em propaganda na Europa, para atrair imigrantes.

Alguns países europeus, como a Itália e a Alemanha, viviam em períodos de crise política devido a desemprego e às guerras associadas á unificação italiana e alemã. Essa conjuntura acabou trazendo milhares de trabalhadores europeus para a América.

Vieram, nesse momento, através do sistema de contrato: que definia salários e prêmios em função da colheitas.

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Além disso, seguindo as idéias européias do século XIX da superioridade da raça branca, muitos brasileiros apostavam no "branqueamento" do povo brasileiro. Acreditavam que o Brasil só seria um país desenvolvido se a população fosse branca. A entrada dos imigrantes representou uma solução para problema econômico e a longo prazo garantiria o nosso progresso.

VERIFICAR TABELA PÁG. 231

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A concentração do latifúndio

Lei de Terras (1850):Determinava que as terras públicas fossem vendidas e não doadas. E a posse da terra somente teria validade após o registro nos cartórios apropriados.

Na prática, os grupos que aprovavam a lei queriam garantir que o alto custo do registro imobiliário impedisse os posseiros mais pobres de obterem a propriedade plena do solo onde plantavam. Aumento dos latifúndios.

Observação: Aprovada no mesmo ano da extinção do tráfico e da entrada de imigrantes no Brasil - Dificultar que esses grupos tivessem acesso as terras.

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Processo Abolicionista

Lei Eusébio de Queiroz (1850);Lei do Ventre Livre (1871): Assegurou que os filhos

de escravas nascidos após aquela determinação seriam livres. Os seus donos poderiam entregá-los ao governo e receber uma indenização ou só os manteriam como escravos até completarem 21 anos.

Lei dos Sexagenários (1885): Declarava livres todos os escravos com mais de 60 anos. Essa lei ainda desobrigava os proprietários de sustentar os escravos idosos, que já não tinham condições de trabalhar.

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Essas leis que não puseram fim a escravidão, permitiram aos senhores de escravos que ganhassem tempo até o momento da abolição.

É importante destacar que durante todo o processo escravagista no Brasil sempre ocorreu alguma forma de resistência: quilombos, revoltas, fugas, abortos, suicídios, etc..

VERIFICAR TABELA PÁG. 235

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Lei Áurea (1888): Fim da escravidão.

Os sentidos da Lei:1- Libertação: a data é vista positivamente . É comemorada como

uma doação de liberdade da monarquia, representada pela princesa Isabel, a "Redentora".

2- Enganação: a data é vista negativamente, pois a abolição legal da escravidão não aboliu efetivamente a opressão que o negro sofria. Construíram uma outra data história para a comemoração da abolição: 20/11 (consciência negra - data provável da morte de Zumbi.

3- Crítica: a data é vista positivamente, mas sob novo enfoque: Não se valoriza a "dádiva" da monarquia abolindo a escravidão, mas sim a pressão do movimento popular (incluindo alguns proprietários de escravos). Em vez da doação real, a data é vista como conquista popular.

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Versões sobre a Guerra do Paraguai

1ª: O Brasil, Argentina e Uruguai iniciaram a guerra para tirar Solano López do poder por contar do seu governo ditatorial;

2ª: A guerra teria sido incentivada pelos interesses ingleses (imperialismo inglês) em prejudicar a economia paraguaia, uma vez que esta não dependia dos seus produtos;

3ª: Disputa pela hegemonia na região do rio da Prata. Chama atenção, assim para o processo de formação dos Estados nacionais da América latina e da luta deles para assumir uma posição dominante no continente.

VERIFICAR MAPA PÁG. 233. ESTUDAR A GUERRA DO PARAGUAI PELO LIVRO: pág (s) 232

a 235.

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A queda da Monarquia

Questão militar: Mudança de situação alcançada pelo Exército Brasileiro: com a vitória no Paraguai, o prestígio dos militares aumentou e muitos oficiais passaram a se envolver com os rumos da política do país. A monarquia saía enfraquecida, pois os militares passaram a defender o abolicionismo e a republicanismo.

• Questão religiosa: Desentendimento do Imperador com a Igreja, por conta da maçonaria;

Questão com os latifundiários: Falta de apoio desse grupo social por conta da abolição da escravatura

ESTUDAR O ITEM 7 PELO LIVRO PÁG(S) 237 E 238.

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Proclamação da República; O povo sem saber de nada assistiu bestializado a

proclamação da república. D. Pedro II e sua família foram expulsos do país.

Bibliografia: Livro – História das Cavernas ao Terceiro Milênio / Patrícia Braick – 8º ano; Artigos José Murilo de Carvalho; Imagens: http://www.mcb.sp.gov.br/ernfraBuscaAssunto.asp?sAssunto=30 http://desantoshumanas.blogspot.com/2011/03/carnaval.html http://contoseafinslucianesilva.blogspot.com/2009/11/de-jean-baptiste-debret-retratou-

o.html http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=688 Fluxogramas adaptados de questões de vestibulares e de textos.