Apresentação TCC II

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ESTUDO DA PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO A PARTIR DE VINHAÇA DE SOJA Aluna: Camila Carolina Kersten EGQ 300 – TCC II Orientadora: Karine Queiroga Bucholdz

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Estudo da produção de ácido lático a partir de resíduos agroindustriais

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ESTUDO DA PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO A PARTIR DE VINHAÇA DE SOJA

Aluna: Camila Carolina KerstenEGQ 300 – TCC IIOrientadora: Karine Queiroga Bucholdz

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Delimitação do tema

Estudo da produção de ácido lático a partir de vinhaça de soja por meio de fermentação lática a fim de aproveitar resíduo industrial, por meio de fermentação lática.

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Problema e justificativa

Hoje a vinhaça de soja é incinerada para geração de vapor.

A vinhaça é rica em açúcares que podem ser convertidos em ácido lático, matéria prima de polímeros biodegradáveis.

Interesse ambiental e econômico.

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Objetivos

OBJETIVOS GERAIS Produzir ácido lático a partir de vinhaça de

soja, por meio de fermentação, aproveitando resíduo industrial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Determinar a melhor concentração de sólidos

solúveis para a fermentação; determinar qual a cepa produz mais ácido

lático; avaliar a suplementação com extrato de

levedura.

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Vinhaça de Soja

Subproduto

industrial;

Resíduo de difícil

processamento;

Atual solução é

queima;

Fonte: KARP et al. (2010)

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Composição da Vinhaça de Soja

Componente Vinhaça (% em base seca)Estaquiose 11,09

Rafinose 22,07

Galactose 1,84

Total de carboidratos 35,0

Proteínas 13,3

Lipídeos 27,8

Cinzas 9,24

Fibras 14,6

Fonte: KARP et al.

(2010)

Fonte: LEBLANC et al. (2004) apud SANADA (2009)

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Ácido Lático

Ácido orgânico fraco, branco, sólido a temperatura ambiente.

Acidulante na indústria alimentícia, na indústria de couros entre outros.

Matéria prima para produção de PLA – poli-ácido lático, polímero biodegradável com boas propriedades mecânicas e ótimas características bioabsorvível

Implante mandibular de copolímero randômico linear de 82% de ácido poli-L-lático (PLLA) e 18% de ácido poligligólico (PGA)17

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Lactobacillus agilis

Heterofermentativa facultativa;

Produz exclusivamente o isômero L-ácido lático;

Produz enzima α-galactase.

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Metodologia

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Investigação experimental

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ATIVAÇÃO DO INÓCULO

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PREPARO DO SUBSTRATO

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PREPARO DO SUBSTRATO

Brix conversão por tabela Stammer

Ajuste pH

Adição de melaço em amostras 15 ºBrix

Adição do extrato de levedura

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PADRONIZAÇÃO DAS CEPAS

Pela escala 0,5 McFarland.

0,8 a 1,0 absorbância no 625 nm.

Comparação visual com padrão.

Foi molhada uma alça estéril no caldo e colocada em água peptonada estéril e deixada em estufa.

Equivalente a aproximadamente 1,5x 108 bactérias.

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FERMENTAÇÃO

Realizada em shaker com estufa; Temperatura de 30ºC; Agitação de 170 rpm; Análises periódicas de pH e densidade

ótica; Adição de CaCO3; 48 horas de fermentação; 10% de inóculo.

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Análises pH, Densidade Ótica, Acidez, Açúcares, FTIR

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Análises durante o processo

pH Importância do estresse químico. Não deixar pH menos de 4,5. Adição de CaCO3 em pontos baixos.

Densidade Ótica Revela o crescimento microbiano; Deve ser feita na hora para ser

representativa; Medida em % de absorbância a 540 nm

em espectrofotômetro. Precisou diluição de 1:3, para ficar abaixo

de 1,0.

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Análises após o processo

Acidez Feita por titulação com solução 0,05 M de

NaOH. Calculada por

Açúcares Método DNS: Quebra dos açúcares redutores com HCl em

banho maria.; Neutralização com NaOH; Adição do DNS e tartarato duplo de sódio e

potássio; Leitura na região do 540 nm; Resultado a partir de curva padrão de glicose.

M ácido∗V ácido = M base∗V base. 𝐾𝑎 = ሾ𝐻+ሿ�ൣÁ𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐿á𝑡𝑖𝑐𝑜൧

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Análises após o processo

FTIR - espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier O ácido lático foi precipitado em lactato

de cálcio com elevação do pH a 12 com CaOH e aquecimento em fogo brando;

Foi usado um espectrofotômetro da marca Perkin-Elmer e modelo Spectrum One B.

Foram realizadas 16 varreduras na região espectral de 4000 a 450 cm-1, com resolução de 4 cm-1 utilizando o modo transmissão com pastilhas de KBr.

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Resultados

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pHLb. agilis

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pHLb. spp

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Densidade óticaLb. agilis

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Densidade ÓticaLb. spp

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AcidezLb. agilis

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Acidez Lb. spp

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Consumo de açúcares Lb. agilis

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Consumo de açúcares Lb. spp

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FTIRLb. agilis

Deformação A autora (2015) Stein (2011) Silverstein (2007)

Axial O-H 3400 cm-1 3400 cm-1 (leve) 3550-3200 cm-1

Angular O-H 1420 cm-1 1430 cm-1 1420-1330 cm-1

Axial C-H 2900 cm-1 2950 cm-1 3000-2840 cm-1

Axial C=O 1700 cm-1 1700 cm-1 1720-1706 cm-1

Axial C-O 1070 cm-1 1075 cm-1 1260-1000 cm-1

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FTIRLb. spp

Deformação A autora (2015) Stein (2011) Silverstein (2007)

Axial O-H 3400 cm-1 3400 cm-1 (leve) 3550-3200 cm-1

Angular O-H 1420 cm-1 1430 cm-1 1420-1330 cm-1

Axial C-H 2900 cm-1 2950 cm-1 3000-2840 cm-1

Axial C=O 1700 cm-1 1700 cm-1 1720-1706 cm-1

Axial C-O 1070 cm-1 1075 cm-1 1260-1000 cm-1

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Conclusão

Todas as amostras produziram ácido lático; O consumo de açúcares e acidez total

evidenciaram a incapacidade de quebra dos açúcares complexos da vinhaça pelo Lb. spp;

O Lb. agilis produziu bastante ácido lático, quase 270 g/l em seu melhor resultado, e ainda não havia chegado em seu ponto máximo de produção.

Os estudos de Karp (2010) 154,2 g/l de ácido lático e Sanada (2009), 73,65 g/l de ácido lático.

Os melhores resultados foram obtidos com a cepa Lb. agilis, concentração de sólidos solúveis 15º Brix.

A suplementação de extrato de levedura pouco influenciou no resultado final.

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Sugestões para trabalhos futuros

Investigação de parâmetros cinéticos da fermentação rx , rp e rs, para poder testar o método em escala piloto.

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Muito obrigada!

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Aluna: CAMILA CAROLINA KerstenEGQ 300 – TCC IOrientadora:karine Queiroga bucholdz