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Apresentação:Lucas Valente de Brito Oliveira Interno –ESCS Coordenação: Márcia Pimentel de Castro Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 25 de fevereiro de 2014. CTO – 33 anos Procedente de Guará I GIP0A0 Gestação planejada TS: O+ - PowerPoint PPT Presentation

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Apresentação:Lucas Valente de Brito Oliveira

Interno –ESCS

Coordenação: Márcia Pimentel de Castro

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

www.paulomargotto.com.br

Brasília, 25 de fevereiro de 2014

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Cesariana por PolidrâmnioDN:29/11/13 – 09h46TBR: 17 horasDescrição da sala de Parto:

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Sexo FemininoApgar: 8/9Peso: 2.275gEstatura: 47cmPerímetro Cefálico: 34,5cmCapurro: 35+2Classificação: RNPT, BP, AIG

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Impressão diagnósticaRNPTBPAIGDesconforto respiratório a esclarecer

CondutaHistopatológico de placentaTORSCHTS do RNAquecerRever em 1h

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29/11 – Repassada SOG, que não progrediuEnrolando próximo da posição para fixaçãoCD: mantenho SOG, solicito RX de tórax e abdome

29/11 – RN dispneico leveSaTO2: 87%CD: Hood, perfusão venosa e regulação para UTIN

29/11 – Prioridade de RN definida em 2

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7 horas de vidaDiagnóstico antenatal e suspeita de malformação TGIDesconforto respiratórioEm Hood 40%Dispositivos

Acesso venoso em MSDSonda de replogue

Conduta:Dieta zero com sonda de replogueHV de manutençãoCateterismo umbilicalSolicito parecer da CIPE e ecocardiogramaRX de tóraxUSG transfontanela

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29/11 – RN apresenta artéria umbilical única e cateter não progrediu em veia umbilical.Mantido acesso periféricoColetada hemocultura e gasometria arterial

pH:7,34PaCO2: 26,3PaO2: 116BE: -10,7

Ao exame mantém dispneia leve. HTE levemente abauladoÂnus perfurado com eliminação de grande quantidade de

mecônioCD: Solicito ecografia abdominal

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29/11 RX de tóraxParênquima pulmonar sem alterações grosseirasCardiomegalia?Ponta de SOG ao nível de T1/T2Distenção gástrica leve/moderadaConduta:

MantidaAguardo parecer da Cirurgia Pediátrica (CIPE)

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30/11 – Ecocardiografia: CIA tipo fossa oval. Câmaras cardíacas dilatadasRN pouco ativo (sepse?)Diurese presenteEvacuação presenteHipo-hidratadoSubictéricoTaquidispneico leveACV: RR2T sopro 1+/4+

CondutaPrescrito Nutrição Parenteral Total (NPT)Iniciado ampi+genta. Colhida hemocultura

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01/12 – Em uso de Hood 60% e mantém taquipneico moderado. Sato2: 97%Icterícia até zona IIMVF simétrico e com roncos esparsos

CondutaDieta zeroAjusto NPTAguardo CIPE

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01/12 – IntercorrênciaPCR com FC zeroEntubado

Visualizado sangue vivo em traquéiaReanimação com massagem cardíaca + 3x adrenalina

Retorno de FC e cor após 3ª dose

Conduta:Novo RX de TóraxFentanil 0,5Plasma fresco com fator VIII e KanakionColher gasometria de controle

pH: 7,6/ PaCO2:17,2/ PaO2:104/ HCO3:17,2/ BE:-1 Ajustados parâmetros: TI 0,35/ FR:35/ FiO2: 60%

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01/12 – Reavaliação noturnaDieta zero + HV TIG 4,7RN segue analgesiado Não evacuouDX: 101 mg/dlMVR simétrico

FR: 65 irpm SatO2: 98-100%ACV: RR2T BNF sopro sistólico +/4+

FC 133 bpmAbdome: plano flácido, sem VMG, RHA+Conduta:

Aguardo CIPERX de tóraxRestante mantido

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02/12- 84h de vidaSegue estávelNão evacuouMV reduzido à esquerdaFC: 160 com bons pulsosConduta:

Solicito reserva de sangue para provável correção cirúrgica amanhã

Retorno com fentanilAguarda correção cirúrgica

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Atresia EsofágicaAtresia/Obstrução DuodenalAtresia/Obstrução Jejuno IlealSíndrome de Beckwith-Wiedemann

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Realizada Cirurgia em 03/12Ligadura de fístula traqueoesofágicaAnastomose esofágica término-terminal com

pouca tensãoCirurgia extrapleuralDeixada sonda transanastomótica

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05/12 - Iniciada dieta trófica06/12 – RN com boa aceitação da dieta17/12 – Pedido esofagograma de controle

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Malformação em que a parte proximal do esôfago termina em fundo cego

Malformação mais comum do esôfagoSobrevida chega de 60-90% após cirurgiaAcomete 1:4.000 nascidos vivos

35% são prematurosNão há predomínio de gênero

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Tipo I (A) – Atresia sem fístula – 8%Tipo II (B) – Atresia com fístula proximal – 2%Tipo III (C) – Atresia com fístula distal – 86%Tipo IV (D) – Atresia com fístula proximal e

distal – 1%Tipo V (E) – Fístula traqueoesfágica sem atresia

– 3%

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PolidramniaAusência de visualização da bolha gástrica

Estômago pode não ser visto Coto esofágico superior dilatado (difícil)

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Ocorrem em mais de 50% dos casosCardíacas – 35%Geniturinárias – 20%Gastrintestinal – 24%Neurológica – 13%VACTERL – 25%

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VACTERLVertebralAnorectalCardíacoTraquealEsofágicoRenalLimbs (Membros)

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Salivação espumosa e aeradaTosseCianose DispneiaAbdome escavado (Sem fístula)Sintomas respiratóriosDificuldade na passagem da SOG

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Cabeceira elevadaEvita pneumonia química por refluxo do suco

gástricoPosição semi-sentada

Cadeira “bebê conforto”Sonda de aspiração no coto esofágico

Replogue Evitar aspiração de salivaNão ventilar sob máscara

Não há como descomprimir o estômago

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Evitar CPAPRisco de distensão e rotura gástrica

Posicionar cânula orotraqueal além da fístula

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Radiografia com sonda contrastada no coto esofágico proximal

Vitamina KAntibioticoterapia

Profilaxia para atresia sem fístulaAvaliar função respiratóriaAporte venoso de 70-80 ml/kg/dia

TIG de 5 a 8

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Dieta zeroAvaliar malformações associadas

EcocardiogramaEcografia RenalCorpograma

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Sonda contrastada ou radiopacaPresença de gás nas alças?

Sim Fístula distalNão Sem fístula distal

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CONDUTA PÓ-OPERATÓRIAAtresia de esôfago com fístula

traqueoesofágica

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GastrostomiaAspiração de coto proximalChupeta obrigatóriaATBDieta pela sonda da gastrostomia quando

ruídos hidro-aéreos presentes

CONDUTA PÓ-OPERATÓRIAAtresia de esôfago sem fístula

traqueoesofágica

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Ocorre em 1:10.000 nascidos vivosFalha na migração e fusão das pregas laterais

Herniação do intestino médio para dentro do cordão

Raramente pode resultar em ectopia cordisPentalogia de Cantrell

Ausência parcial do esternoAusência de diafragma e pericárdioDoença cardíaca congênitaOnfalocele epigástrica

Pentalogia de Cantrell (Margotto PR)

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(Margotto PR)

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Saco herniário é avascular e pouco após o nascimento

OpacoFriávelSusceptível a

infecções e rupturaRuptura pós parto

Aspecto normal de intestinos

Ruptura intra-úteroAlças edemaciadas e

aderidas com fibrinaPeritonite fetal

asséptica

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Incidência de 1:30.000 nascidos vivosMães com menos de 20 anos tem 11x mais chanceTeorias fisiopatológicas

Falha no mesênquima na parede abdominalMusculatura não se forma Pele correspondente reabsorvida

Lesão vascularOcorre após a formação normal da paredeUso de agentes vasoativos durante gestação

(adolescentes)

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CritériosAbertura menor que 5 cm lateralmente ao

umbigoCordão umbilical em localização normalNão há saco herniárioMaterial herniado: intestino delgado

Raramente fígadoAlças evisceradas com peritonite fetal assépticaPode haver atresia intestinalPouco associado com outras malformações

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Caracteríticas Onfalocele Gastrosquise

Localização Anel umbilical Lateral ao cordão umbilical

Tamanho do defeito 3-10cm <4cm

Membrana de Revestimento

Presente Ausente

Alças Intestinais Normais Edema e exsudato

Fígado Herniado Presente Raro

Cavidade abdominal Pequena > Que na onfalocele

Anomalias associadas 40-80% Raro

Atresia Intestinal Raro 10%

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Diagnóstico pré-natalPolidrâmnioDupla bolhaAnomalias cromossômicas (trissomia 21 em 25%)Cardiopatia pode estar relacionado

Diagnóstico pós-natalAspiração de secreção biliosa após nascimentoDistensão apenas do andar superior do abdomeDupla bolha em radiografia

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Anomalias associadasSíndrome de DownAnomalias esqueléticasAnomalias de costelas e vértebrasMalformações gastrintestinaisAtresia de esôfagoCardiopatiasMalformações genitourinárias

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Diagnóstico Pré-natalAlças intestinais dilatadasPolidrâmnio

Diagnóstico Pós-natalVômitos biliosos ou fecalóidesDistensão abdominal (obstrução baixa)Ausência de gás no retoRetardo ou não eliminação meconial

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Diagnóstico radiológicoAlças intestinais dilatadas + ausência de gás

no reto

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Classificação da atresias:Tipo I – diafragma (membrana intraluminar)Tipo II – Cordão fibrosoTipo IIIa – Defeito no meso (as duas porções

separadas)Tipo IIIb – Apple piel

Atresia proximal com restante do intestino com rotação em torno da mesentérica – mais grave

Tipo IV – Atresias múltiplas

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Defeito potencialmente letal30-50% da mortalidade se deve pela hipoplasia

pulmonarIncidência de 1:3.000 nascidos vivos

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FisiopatologiaNão fechamento dos canais pleuroperitoneais 8ª a 10ª semana de gestaçãoMais comum nos segmentos pósterolaterais

Mais à EForame de Bochadelek: 2-3cm

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Diminuição do desenvolvimento vascular pulmonarAumento da resistência vascular

Hipertensão PulmonarHipoplasia pulmonar

Diagnóstico até a 25ª semana de gestação 100% mortalidade

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Relacionado a outras malformações – 44-66%Anormalidades cromossômicas – 4-16%SNCGenitourinário

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Diagnóstico Pré-natalVísceras abdominais na cavidade torácicaDesvio de mediastinoPolidrâmnio

Diagnóstico pós-natalAbdome escavado Insuf. Resp. GraveRHA no tórax Ictus Cordis à D

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Elevação do diafragma por diminuição ou ausência de fibras muscularesParcial ou totalFormado apenas pelo folheto pleural ou

peritonealNão migração dos mioblastos

Predomina do lado direitoIncomum bilateralidade

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Quadro ClínicoVariável: desde assintomático até hipoplasia

pulmonarHipoplasia é comum na forma congênitaDesconforto respiratório na forma graveVolvo gástrico quando é do lado E

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Anomalias AssociadasCardíacasEsqueléticasHidrocefaliaFissura palatinaTrissomias 13, 15 e 18

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Rx de tórax Hemidiafragma comprometido Fluoroscopia movimento paradoxal diafragmático

USG Movimentação anômala do diafragma Diafragma circundando estruturas

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Moura MJM. Defeitos no fechamento da parede abdominal (gastrosquise/onfalocele). In. Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS, Brasília, 2013, 3ª Edição, pg.556

Moura MJM.Obstruções intestinais. In. Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS, Brasília, 2013, 3ª Edição, pg.560

Moura MJM. Atresia de esôfago. In. Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS, Brasília, 2013, 3ª Edição, pg.564

Margoto,PR et al. Hérnia diafragmática. In. Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS, Brasília, 2013, 3ª Edição, pg.262

Cirurgia Pediátrica - Manual Prático - Wilberto Silva Trigueiro - João Pessoa, Grafique 2010

Pediatria Cirúrgica - Diagnóstico e Tratamento - Paulo Tubino e Elaine Alves - Brasília - Editora Universidade de Brasília - 2003

Hérnia diafragmática congênita

Paulo R. Margotto, Jefferson Guimarães Resende, Martha G. Dias, Samiro Assreuy, Evely Mirela F. França

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Nota do Editor do site, Dr.Paulo R. Margotto

Consultem também!

Morbidade respiratória aumentada nesses pacientes (sintomas e função pulmonar anormal) é comum nos pacientes com atresia de esôfago±fístula traqueoesofágica mas costuma diminuir com o tempo.

Sintomas respiratórios em pacientes mais velhos são compatíveis com atopia apesar das biópsias e níveis de óxido nítrico expirado diferem da asma típica.

A detecção precoce e o manuseio da aspiração e outras causas de infecções do trato respiratório inferior nesta população pode ser importante na prevenção de piora da função pulmonar e sérias complicações a longo prazo16, incluindo bronquiectasias e câncer respiratório.

Complicações respiratórias a longo prazo da atresia congênita de esôfago com ou sem fístula traqueoesofágica: uma atualização. Autor(es): T. Kovesi. Apresentação: Priscila Dias Alves

      

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A maioria dos recém-nascidos nasce de parto prematuro, entre 34-36 semanas devido a restrição de crescimento intrauterino.

Não há benefício comprovado no parto prematuro.

As evidências sugerem que na ausência de indicações obstétricas a maioria dos partos poderia ser feito via vaginal.

Tema controverso na literatura e não há consenso se o nascimento deveria preferencialmente esperar até o termo ou sobre a via de parto.

Avanços na cirurgia para defeitosda parede abdominal-gastrosquise e onfalocele

Autor(es): Islam S. Apresentação: : Priscila Dias Alves

      

Tipo de parto na gastrosquise!

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GASTROSQUISEComplicações intestinais ao nascimento

(atresia, malrotação, volvulus, infarto e perfuração ou estenose) – taxa de sobrevida de 28%

Casos sem complições – sobrevida de quase 100%. WilsonWilson et al., 2004et al., 2004

Defeitos de fechamento da parede abdominal: o ponto de vista do obstetraAutor(es): Juliana Costa Rezende (UnB)

     

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Síndrome compartimental abdominal:Pressão intra abdominal > 20 mmHg associada à

insuficiência de algum órgão previamente funcionante.90-100% de mortalidade se não reconhecido

precocemente. 47% não sabe reconhecer e 25% nunca aferiu a pressão

intra abdominal.Rim, coração, pulmão cérebro, intestino, fígado.

Pressão Intra-vesical: < 10 cm de H2O – Fechamento 1 + Analgesia 10 a 15 cm de H2O – Fechamento 1 + Analgesia +

Sedação contínua 15 a 20 cm de H20 – Fechamento 1 – considerar tela

plana (analgesia , sedação contínua e relaxante muscular) > 20 cm de H2O - Silo

Defeitos do Fechamento da parede abdominal: visão do neonatologistaAutor(es): Carlos Alberto Moreno Zaconeta

      

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A Atresia de Esôfago (AE), com ou sem fístula traqueoesofágica ocorre entre 1:3000 a 1:4000 nascimentos. Em 85% dos casos, está presente a fístula traqueoesofágica distal (coto proximal termina em fundo cego e o distal é fistulado na traquéia). O coto proximal é dilatado e hipertrofiado devido aos movimentos de deglutição do liquido amniótico na vida intra-uterina. A porção distal é bastante fina em virtude do desuso e se comunica com a traquéia a nível da porção flácida posterior, em geral 1 a 1,5cm acima da carina. A distância entre os cotos é variável podendo chegar até 4-5cm. Estas anomalias resultam de um defeito de diferenciação do intestino anterior primitivo em traquéia e esôfago. O defeito do crescimento das células endodérmicas leva a atresia e uma fusão incompleta das paredes laterais do intestino anterior durante separação da traquéia do intestino anterior resulta na fístula traqueoesofágica.

Causas da dificuldade respiratória no recém-nascidoAutor(es): Paulo R. Margotto

      

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Hérnia Diafragmática:Herniação do conteúdo abdominal para a

cavidade torácica através de abertura anormal no diafragma

Eventração:Elevação unilateral completa ouparcial do diafragma

Caso Clinico: Eventração

diafragmática. Autor(es): Wilson

Sandoval Junior e Thayse S. F. Sandoval, Paulo R.

Margotto

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Métodos de imagem

Usar método corretoRadiografia (RX) é o mais valioso

para determinar se há obstrução e frequentemente possibilita diagnóstico

Atresia do trato gastrointestinal: avaliação por métodos de imagemAutor(es): Sizenildo da Silva Figueirêdo, Luiza Helena Vilela Ribeiro, Bruno Barcelos da Nóbrega et al. Apresentação: Ellen de Souza Siqueira

      

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Relato de caso: Pentalogia de CantrellAutor(es): Bárbara de Alencar Viana, Raquel Barreto Alencar, Raquel Barreto Alencar

      

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Pentalogia de CantrelAutor(es): TE Herman, MJ Siegel. Apresentação: Nathália Pardal

      

Pêntade (1958)Defeito na porção baixa esternal;Defeito na porção anterior do diafragma;Defeito da parede abdominal supra-umbilical (linha média) Defeito no pericárdio diafragmático;Defeitos intra-cardíacos