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Relatório de Gestão do exercício de 2012 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como
prestação de contas anual, em obediência aos termos do art. 146 do Regimento
Interno do TCE, título III, seção IV, Inciso II.
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Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 / FAX (55) 91 3110-5717 www.ideflor.pa.gov.br 2
Governo do Estado Pará
Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará
Helenilson Cunha Pontes Vice Governador do Estado do Pará
Vilmos da Silva Grunvald Secretário Especial de Estado de Infraestrutura e Logística
para o Desenvolvimento Sustentável
Instituto de Desenvolvimento Florestal - IDEFLOR
Thiago Valente Novaes Diretor Geral
DIRETORIAS
Diretor de Desenvolvimento Florestal Benito Barbosa Calzavara
Diretor de Gestão de Florestas Públicas
Cíntia Soares
Diretor de Administração e Finanças Marília Nazareth Baetas Oliveira
Diretor do Fundo de Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR
Zilma Patrícia Nascimento
Chefe de Gabinete Eliane Vasconcelos Durans de Oliveira
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SUMÁRIO
Apresentação 4 1. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS 7
1.1. Localização e Estrutura organizacional 7 2. DIRETORIA DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS - DGFLOP 10 2.1. Programa: FLORESTA SUSTENTÁVEL 10
2.1.1. Outorga de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais
10
2.1.1.1. Concessão da Floresta Estadual do Paru 2.1.1.2. Contratos de Transição
12 14
1.1.1.1. 2.1.1.3. Plano Anual de Outorga Florestal - PAOF 2012 2.1.1.4. Monitoramento de Contratos
15 18
2.1.1.5. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 19 2.1.1.6. Perspectivas 19 3. DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIA FLORESTAL - DDF
21
3.1. Programa: VALORIZAÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE 22 3.1.1. Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e Ambientais da Sociobiodiversidade.
22
3.1.1.1. Principais realizações e Impactos 23 3.1.1.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 28 3.1.2. Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob a gestão de Povos de Comunidades Tradicionais da Agricultura Familiar - PCTAFs
29 3.1.2.1. Principais realizações e Impactos 30 3.1.2.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 32 3.1.3. Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar 32 3.1.3.1. Principais realizações e Impactos 33 3.1.3.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 34 3.2. Programa: MUNICÍPIOS VERDES 34 3.2.1. Produção Florestal 34 3.2.1.1. Principais realizações e Impactos 35 3.2.1.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 40 3.2.2. Restauração Florestal 41 3.2.2.1. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 41 4. DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - DAF 42 4.1. Programa de Valorização do Servidor 42 4.1.1. Gerência de Gestão de Recursos Humanos 43 4.1.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012 44 4.2. Programa Manutenção da Gestão 45 4.2.1. Gerência Orçamentária e Financeira 45 4.2.2. Gerência de Material, Patrimônio e Logística 48 4.2.2.1. Coordenadoria de Informática 51 4.2.3. Recursos financeiros realizados em 2012 52 5. Comunicação: Divulgação das Ações 53 Considerações Finais 54 ANEXOS
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Apresentação
“Uma fortaleza é construída quando os homens que nela
trabalham são fortes como a rocha onde está sendo erguida, sendo
assim, sua construção é consistente como um empreendedor que
busca na criação de sua mente e de seu esforço físico, transformar as
rochas de seu trabalho em uma sólida e magnifica fortaleza."
Vitor Marques
O Relatório Anual de Gestão (“RAG”) do Instituto de Desenvolvimento Florestal do
Estado do Pará - IDEFLOR, exercício de 2012, foi elaborado em consonância com o que
estabelece o Regimento Interno do TCE em seu art 146º, Título III, Seção IV, inciso II e
alicerçado pelos princípios e instrumentos de planejamento e orçamento de gestão
pública, constantes do Plano Plurianual (“PPA”), da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(“LDO”) e da Lei de Orçamento Anual (“LOA”) os quais em conjunto materializam o
planejamento e a execução das políticas públicas.
O presente “RAG” demonstra sinteticamente os resultados de ações planejadas
pelo IDEFLOR no âmbito de sua missão institucional, concernente ao período de janeiro a
dezembro de 2012, evidencia os aspectos que contribuíram para o desempenho de ações
pontuais, apresenta aplicação dos recursos financeiros e as perspectivas para o
planejamento do ano subsequente à luz do princípio da eficiência, inserido no art. 37 da
Constituição Federal, que diz, embora não se espere lucro da operação de um Órgão
público, é esperado que ele realize suas atividades com a máxima efetividade.
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Quanto à estrutura para elaboração do Relatório, optou-se por apresentar as
informações de forma objetiva e prática, e facilitar o rápido e adequado entendimento,
tanto da população como dos órgãos de controle interno e externo.
O IDEFLOR, criado pela Lei Estadual nº. 6.963, de 16 de abril de 2007 é uma
autarquia, com autonomia técnica, administrativa e financeira, responsável pela gestão de
florestas públicas para produção sustentável e a gestão da política estadual para
produção e desenvolvimento da cadeia florestal no Estado.
Dentre as Áreas Estratégicas de Atuação desta autarquia, destacam-se as ações
efetivas de Concessão Florestal que elevou o Pará a ser o primeiro estado da região e no
País a assinar os contratos de concessão de floresta pública em área estadual. A primeira
ocorreu ainda em de 2011 no conjunto de glebas de 150.956,95 ha denominado Mamuru
– Arapiuns e a segunda em 2012 na Floresta Estadual do Paru com 326.183,81 hectares
outorgados em 2012.
Os projetos de desenvolvimento florestal internalizados no Órgão constituem-se em
uma ação de estado, pautados pela diretriz da produção sustentável alinhados com os
objetivos dos programas de governo Municípios Verdes e Valorização da
Sociobiodiversidade que decorrem da construção de parcerias institucionais, tais como
EMATER-PA, SAGRI, SEMA, ITERPA, PARÁ RURAL, EMBRAPA, dentre outras e
organizações sociais, consolidadas geralmente em forma de convênios ou termos de
cooperação técnica, que implicam em repasse de recursos financeiros para a sua
realização. Considerando que em 2012 ocorreu o processo eleitoral e em atendimento ao
decreto da Procuradoria Geral do Estado, a execução dos projetos foi suspensa até o
término do prazo estabelecido, refletindo no cronograma de execução das atividades que
obedece ao calendário agrícola, que contribuiu para o retardamento das metas previstas
para o referido exercício.
O IDEFLOR, apesar de todas as limitações, buscou atuar dentro dos princípios da
legalidade com alternativas que deram celeridade ao desenvolvimento de suas atividades,
tais como, a possibilidade de mudança de modalidade de convênio por contratação de
serviços e a de se realizar uma licitação para atender as necessidades dos projetos para
aquisição de bens e serviços, prevista para o início de 2013.
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Quanto à política de valorização do servidor, o treinamento e a capacitação de
servidores foram priorizados como forma de possibilitar ao corpo funcional da autarquia, a
aquisição e o aprimoramento de competências agregando valor não só a instituição como
ao indivíduo.
Por fim este documento faz um balanço das atividades do IDEFLOR e expressa o
desempenho dos recursos orçamentário e financeiro utilizados ao longo do exercício de
2012 atrelados aos resultados alcançados a luz de sua missão institucional.
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1. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS
Missão institucional
Promover o desenvolvimento sustentável dos diferentes segmentos florestais, por meio de políticas e da gestão de florestas no Estado do Pará, garantindo a transparência e a democratização dos benefícios para a sociedade.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará - IDEFLOR foi criado
através da Lei Estadual Nº 6.963, de 16 de abril de 2007, atendendo a exigência da Lei
Federal Nº 11.284, de 02 de março de 2006, que versa sobre a Gestão de Florestas
Públicas. É uma entidade de direito público, constituída sob a forma de autarquia, com
autonomia técnica, administrativa e financeira.
O IDEFLOR tem por finalidade exercer a gestão de florestas públicas para
produção sustentável e a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento da
cadeia florestal no Estado. Exerce ainda a função de órgão gestor do Fundo Estadual de
Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR.
1.1. Localização e Estrutura organizacional
O IDEFLOR com sede na capital paraense, Belém, mas, com circunscrição em
todo o Estado do Pará, descentraliza sua atuação através de três unidades
administrativas dotadas de corpo técnico e estrutura operacional instaladas no Município
de Marabá, RI de Carajás, no Município de Santarém, RI do Xingu e no Município de
Altamira, RI do Xingu, como forma de atender e responder as demandas dos segmentos
florestais e das comunidades tradicionais da agricultura familiar, auferindo melhor
eficiência no processo de articulação, apoio e supervisão na execução das ações junto
aos municípios. Tem ainda em sua estrutura de organização a coordenação da Comissão
Estadual de Floresta - COMEF, órgão consultivo deste Órgão, a Câmara Técnica Setorial
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de Florestas - CTSF, órgão consultivo do Estado para as questões técnicas florestais e a
Comissão Estadual de Extrativismo – COMEX, órgão consultivo para a implementação da
Política Estadual do Extrativismo.
Figura 1: Localização geográfica da Sede e Unidades Regionais do IDEFLOR
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Organograma Funcional
Ao longo de 2012, a equipe de governo sob a direção do Instituto intensificou sua
atuação, no atendimento aos compromissos assumidos junto ao PPA 2012-2015,
atrelando-se à gestão orientada por resultados, visando imprimir agilidade e eficácia aos
propósitos assumidos perante o Governo e a sociedade, conforme se destaca a seguir:
DIREÇÃO GERAL
GABINETE
DIRE. DE GESTÃO DE
FLORESTAS
PÚBLICAS
DIRE. DE DESEN. DE
CADEIAS FLORESTAIS
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO E
FINANÇAS
NÚCLEO DE
ASSESSORAMENTO
ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO DE
OUTORGA
OUTORGA
REFLORESTAMENTO
PROMOÇÃO DA
ECONOMIA
REGIONAL
CARAJÁS
MONITORAMENTO E
SENSORIAMENTO
REMOTO
REGIONAL
XINGÚ
REGIONAL
BAIXO AMAZONAS
ASSESSORIA DE
COMUNICAÇÃO
CONTROLE INTERNO
ASSESSORIA
JURÍDICA
CTSF
COMEX
COMEF
DIRETORIA DO
FUNDEFLOR
APOIO A PROJETOS
FUNDOS E
PARCERIAS
INSTITUCIONAIS
ORÇAMENTO
E FINANÇAS
GESTÃO DE PESSOAS
MATERIAL, PATRIMÔNIO E
LOGÍSTICA
PROTOCOLO
EXTRATIVISMO
COMISSÃO
PERMANENTE
DE LICITAÇÃO
INFORMÁTICA
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2. DIRETORIA DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS - DGFLOP
Missão da Diretoria
Realizar o planejamento, elaboração, avaliação, supervisão e execução de projetos e atividades relacionadas à gestão florestal no Estado do Pará, com especificidade no planejamento, elaboração e execução do processo de concessões florestais.
A Diretoria de Gestão de Florestas Públicas buscou operacionalizar sua atuação à
luz de sua missão institucional, orientada pela diretriz e objetivo estratégico de Governo
em consonância com o PPA 2012-2015 e agenda mínima do IDEFLOR no exercício de
2012 com as seguintes realizações:
2.1. PROGRAMA: FLORESTA SUSTENTÁVEL
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM
BASE SUSTENTÁVEL.
2.1.1. Outorga de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais
PRODUTO: Área Outorgada
OBJETIVOS E METAS:
Objetivo: Instituir a outorga de recursos florestais madeireiros e não madeireiros
nas florestas públicas estaduais.
Meta/produto (PPA): 2012 - 675 mil/ha de áreas de florestas públicas estaduais
outorgadas até 2015 – 1.275 mil ha
Meta alcançada/2012: 326.183, 87 ha
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Ao IDEFLOR no âmbito de sua finalidade e nos termos do inciso VII do art. 3º da
Lei de Gestão de Florestas Públicas nº 11.284/2006 e inciso II do art 2º da Lei Estadual nº
6963/2007, em conformidade com o Plano Anual de Outorga Florestal está reservado o
direito de disponibilizar áreas de florestas públicas para concessão Florestal. Tal
prerrogativa enfatiza, mediante regras, o direito de uso da floresta com vistas à
exploração racional de produtos e serviços florestais, de modo a compatibilizar a
preservação do meio ambiente com o uso sustentável da floresta, estabelecendo
condições que permitam a redução da exploração ilegal dos recursos florestais, mediante
licitação pública, atendendo ao princípio da igualdade.
A exploração de uma floresta de forma racional pode ser traduzida como ação
potencial em termos de benefício aos povos de comunidades tradicionais não só quanto a
geração de emprego e renda, mas também pela limitação da ação de extração de forma a
beneficiar as gerações vindouras. Este princípio vem atender ao que preconiza o
desenvolvimento sustentável.
Figura 2: Concessões Florestais no Pará
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2.1.1.1. Concessão da Floresta Estadual do Paru
A Lei de Gestão de Florestas estabelece regras para o acesso aos recursos
florestais madeireiros, não madeireiros e serviços florestais de uma Unidade de
Conservação-UC. Esse acesso respeita o princípio da igualdade, dessa forma, utiliza a
licitação para permitir que todos aqueles que desejem utilizar as florestas públicas
estejam em condições similares. A concessão de uso confere ao concessionário o direito
de uso de acordo com o contrato firmado entre o concessionário e o governo.
A Flota do Paru é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, criada pelo
Decreto nº 2.608/2006, está situada a margem esquerda do rio Amazonas (calha norte),
no Estado do Pará, e abrange parte dos municípios de Almeirim (58%), Monte Alegre
(18%), Alenquer (18%), Óbidos (4%) e Prainha (2%). O Plano de Manejo da Flota foi
aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente-SEMA em 2010, pela portaria da
SEMA nº 3.725 de 7 de dezembro de 2010, fruto de uma parceria entre esta e o
Consórcio Calha Norte. O plano incorporou propostas de pesquisadores, instituições
governamentais, sociedade civil e principalmente a comunidade diretamente envolvida,
(PARÁ, 2010).
O início do processo de concessão da Flota se deu em 2011, com a publicação do
edital de licitação nº 02/2011 (D.O.E. 28/11/2011), e a homologação do resultado final da
licitação em agosto/2012 onde foram assinados seis contratos de concessão florestal que
outorgaram 326.184 ha de florestas públicas paraenses aptas ao manejo florestal
sustentável. Do total de áreas previstas para concessão florestal no Estado do Pará até
2012 consolidaram-se 37% de floresta pública distribuídas em nove Unidades de Manejo
Florestal (UFM), objeto dos nove contratos assinados nos últimos dois anos,
considerando 150.957 ha outorgados em 2011, no Conjunto de Glebas Mamuru –
Arapiuns abrangendo os Municípios de Almeirim e Monte Alegre, e 326.184 ha na
Floresta Estadual do Paru, outorgados em 2012, conforme apresentado no mapa e
demonstrativos abaixo:
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Figura 3: Concessão Florestal na Flota Paru
DEMONSTRATIVO DE ÁREAS OFERTADAS PARA LICITAÇÃO NA FLOTA PARU
UMF ÁREA (ha) CATEGORIA
I 99.868,54 Grande
II 90.115,11 Grande
III 42.249,52 Média
IV 44.630,49 Média
V 41.954,47 Média
VI 41.604,55 Média
VII 24.965,52 Pequena
VIII 24.979,10 Pequena
IX 24.341,41 Pequena
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FLORESTA ESTADUAL DO PARU – RESULTADO FINAL DA LICITAÇÃO
Unidades
de Manejo
Florestal
Município Concessionária Vencedora Valor Ofertado
(R$)
UMF I Almerim CEMAL COMÉRCIO ECOLÓGICO DE MADEIRAS LTDA
R$ 1.723.005,01
UMF II Almerim MADEIREIRA SEGREDO LTDA EPP R$ 1.573.792,07
UMF III Monte Alegre RRX MINERAÇÃO E SERVIÇOS LTDA
R$ 733.121,34
UMF IV* Monte Alegre SEMASA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA
R$ 779.873,24
UMF VIII* Monte Alegre SEMASA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA
RS 436.484,17
UMF IX Monte Alegre RRX MINERAÇÃO E SERVIÇOS LTDA
R$ 422.376,85
Nota: Os 6 contratos foram assinados nos meses de outubro e novembro/2012. As UMF V, VI e VII, com um total de 108.524 hectares ficarão para o próximo edital. A previsão de arrecadação do Estado com os 06 contratos assinados é de 5.668.653,28 milhões de reais/ano.
Por último, a consolidação do Processo de Concessão Florestal em nosso Estado
vem trazendo benefícios sociais às comunidades tradicionais, principalmente em relação
ao ordenamento fundiário realizado pelo ITERPA. A Lei Federal n° 11.284/2006 em seu
art. 6°trata da destinação de áreas ocupadas ou utilizadas pelas comunidades tradicionais
antes da realização da concessão florestal. Assim, foram criados 06 assentamentos e 01
pro-assentamento, totalizando uma área de 312.660,52 hectares, regularizando
aproximadamente 1.940 famílias que estão localizadas na zona de influência da área de
concessão florestal no Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns.
2.1.1.2. Contratos de Transição
Contrato de transição é um instrumento transitório assinado pelo IDEFLOR, que
autoriza a exploração de floresta no Estado por um período de até 02 (dois) anos, após a
anuência dos órgãos ambiental e fundiário, fundamentados pela Lei Federal 11.284/2006,
Lei Estadual 6.963/2007, Decretos Estaduais nºs 657/2007 e 1.493/2009, e Instrução
Normativa - IDEFLOR Nº 01/2009 que regulamenta os procedimentos a serem adotados
em relação a tramitação dos processos de contratos de transição no IDEFLOR e IN nº
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02/2010, que regulamenta os preços de madeira em tora e resíduos oriundos da
exploração florestal.
No período de 2008 a 2012 foram assinados 31 contratos. Destes, 10 (dez) foram
encerrados e mais 03 (três) estão em fase de encerramento, 06 (seis) estão em processo
de inscrição em dívida ativa e até dezembro de 2012 um total de 11 (onze) estavam
ativos. Tais contratos renderam os seguintes nºs no ano de 2012:
Municípios abrangidos: Arquipelago do Marajó, Santarém, Juruti
Volume de madeira movimentado: 191.758,88 m³
Valor arrecadado: R$3.795.661,68
Inadimplência: R$ 5.000.000,00 ( Considerando todos os contratos vigentes)
2.1.1.3. Plano Anual de Outorga Florestal - PAOF 2012
O Plano Anual de Outorga Florestal-PAOF é um instrumento de planejamento das
ações voltadas à gestão de florestas públicas, instituído pela Lei 11.284/2006 e
regulamentado pelo Decreto 6.063/2007 que visa fundamentalmente, selecionar e
descrever as florestas públicas a serem submetidas a processos de concessão florestal
no ano em que vigorar.
No âmbito do Estado do Pará, a Lei nº 6.963/2007 atribuiu entre outras
competências ao Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará, a de elaborar
o PAOF do Estado do Pará, cabendo-lhe desenvolver o processo de outorga das áreas de
florestas públicas aptas para serem submetidas à concessão florestal.
O PAOF 2012 identificou e propôs como aptos para concessão florestal 571.488
hectares de floresta pública estadual, sendo, 135.988 hectares no conjunto de glebas
Mamuru-Arapiuns localizadas nos Municípios Santarém, Juruti e cerca de 435.500
hectares na floresta estadual do Paru, nos Municípios de Monte Alegre e Almeirim,
conforme apresentado na Tabela a seguir:
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Tabela – Florestas públicas estaduais passíveis de concessão florestal e previsão de área
para concessão florestal no ano em que vigorar este Paof
Áreas Passíveis para concessões florestais
Área Total (ha)* Previsão de área para a concessão florestal
% de área para a concessão florestal
Flota Paru 3.527.593,50 435.500 12,07%
Conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns**
261.956,16 135.988 51,91%
TOTAL 3.789.549,66 571.488 14,77%
Figura 4: MAPA - Florestas públicas estaduais passíveis de concessão florestal no PAOF 2012
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CONCESSÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ (2011-2012)
Unidade de
conservação/Gleba Município
Área sob concessão (ha)
TAMANHO MÉDIO UPAs (ha) / 30
ANOS
Preço mínimo ofertado/ANO
Empresa
ESTADUAL
Conjunto de Glebas Mamuru-
Arapiuns (2011)
Santarém/Juruti 45.721,33 1.524,04 R$ 1.641.606,34 Empresa LN GUERRA Indústria e
Comercio de Madeira Ltda
Santarém/Juruti/Aveiro
19.817,71 660,59 R$ 455.938,95 Empresa Rondobel I Indústria e
Comercio de Madeira Ltda
Santarém/Juruti/Aveiro
85.417,91 2.847,26 R$ 3.698.509,02 Empresa Amazônia Florestal
Ltda
TOTAL DE ÁREA ESTADUAL (Mamuru-Arapiuns) 150.956,95 5.031,89 R$ 5.796.054,31
ESTADUAL Flota Paru
(2012)
Almeirim 99.868,54 3.328,95 R$ 1.723.005,01 Empresa CEMAL - Comércio Ecológico de Madeiras Ltda
Almeirim 90.115,11 3.003,83 R$ 1.573.792,07 Empresa Madeireira Segredo
Ltda EPP
Monte Alegre 42.249,52 1.408,31 R$ 733.121,34 Empresa RRX Mineração e
Serviços Ltda - ME
Monte Alegre 44.630,49 1.487,68 R$ 779.873,24 Empresa SEMASA Indústria, Comercio e Exportação de
madeiras Ltda
Monte Alegre 24.979,10 832,63 R$ 436.484,77 Empresa SEMASA Indústria, Comercio e Exportação de
madeiras Ltda
Monte Alegre 24.341,11 811,38 R$ 422.376,85 Empresa RRX Mineração e
Serviços Ltda - ME
TOTAL DE ÁREA ESTADUAL (Paru) 326.183,87 10.872,78 R$ 5.668.653,28
TOTAL GERAL 477.140,82 15.904,67 11.464.707,59
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Figura 5: Concessão Florestal Mamuru-Arapiuns
2.1.1.4. Monitoramento de Contratos
O Estado do Pará, através do IDEFLOR, vem realizando com êxito o monitoramento
das florestas sob concessão florestal estadual, através das imagens de satélite, analisando
dentre outros relatórios, os relatórios de produção e visitas técnicas periódicas que tem por
finalidade avaliar a conformidade das atividades do Concessionário em relação às cláusulas
do Contrato de Concessão e cumprimento dos indicadores técnicos ambientais, sociais,
eficiência e agregação de valor ao produto, apresentados pelos concessionários no ato do
processo licitatório, verificar as condições de trabalho dos trabalhadores, verificar a
implantação das parcelas permanente e posto de controle. E por fim analisar anualmente os
documentos que comprovem a manutenção das condições de habilitação e da garantia
contratual e o cumprimento do regime financeiro de acordo como previsto no contrato de
concessão florestal.
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2.1.1.5. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Tabela – Demonstrativo de Recursos (R$) Previstos x Realizados - OGE/2012.
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhad
o (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796643
Outorga de
Florestas
Públicas
para
Produtos e
Serviços
Florestais.
0101 ODC 500.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0256
ODC 250.000,00 250.000,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000.000,00 1.000.000,00 0,00 0,00 0,00%
0261
ODC 300.000,00 427.113,02 291.041,63 291.041,63 68,14%
INV 0,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00%
0661 ODC 0,00 107.252,67 26.235,00 26.235,00 24,46%
INV 0,00 129.670,86 0,00 0,00 0,00%
1.916.036,55 317.276,63 317.276,63 17%
Fonte: DIOPA 2012
Na execução da ação no decorrer de 2012, prevista para ser realizada através de
recursos próprios, recursos do tesouro e recursos de superávit financeiro observa-se um
percentual de realização de 17% do total programado para o exercício. E, ainda, que houve
suplementação de recursos próprios, assim como na fonte de superávit financeiro, apesar da
sua não utilização.
Cabe ressaltar a contenção na liberação de recursos do tesouro pela SEFA e a não
operacionalização dos recursos previstos para o FUNDEFLOR.
2.1.1.6. Perspectivas
A exploração de produtos e serviços florestais oriundos das florestas públicas do
Estado do Pará sob Concessão Florestal gerará uma arrecadação de aproximadamente 11
milhões de reais/ano num prazo de 4 anos quando todas áreas concedidas estiverem em
atividade exploratória, distribuídos de acordo com art. 15 da Lei Estadual n° 6963/2007.
Para o exercício de 2013 o Plano Anual de Outorga Florestal prevê para a concessão
florestal aproximadamente 380.000 hectares de florestas públicas do Estado do Pará.
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QUADRO DE EVOLUÇÃO E PREVISÃO DE METAS PARA CONCESSÃO FLORESTAL
(2011 A 2013)
MUNICÍPIOS 2011(ha) 2012 (ha) 2013 (ha)
OUTORGA OUTORGA MONITORAMENTO OUTORGA MONITORAMENTO
ALMERIM 189.983,65
189.983,65
ALTAMIRA 200.000
AVEIRO 90.857
90.857
90.857
JURUTI 19.794
19.794
64.000
19.794
MONTE
ALEGRE
136.204,52
108.520,54
136.204,52
SANTAREM 40.305 40.305 38.973
40.305
TOTAL(ha) 150.956 326.188,17 150.956 411.493,54 477.144,17
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3. DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIA FLORESTAL - DDF
Missão da Diretoria
Fortalecer a cadeia produtiva florestal de base familiar (floresta plantada), estimulando a produção em bases sustentáveis, valorizando a manutenção das florestas e as comunidades de agricultores familiares aliando o saber local e a geração de renda.
O diferencial nesta gestão é a inserção da agricultura familiar na economia de
base florestal no Estado do Pará, oferecendo aos agricultores familiares o fomento,
estudos técnicos, capacitações técnicas e gerenciais, construção de viveiros de mudas,
máquinas, equipamentos e serviços às comunidades, sendo este o grande impacto de
resultados das ações desenvolvidas no âmbito dos Programas VALORIZAÇÃO DA
SOCIOBIODIVERSIDADE e MUNICÍPIOS VERDES.
Neste contexto, a DDF em 2012 adotou estratégias e promoveu ações em diferentes
campos de desenvolvimento humano e sustentável junto aos agricultores familiares e às
comunidades tradicionais no Estado do Pará com ênfase para a capacitação e
assessoramento técnico, e articulação de parcerias institucionais. É importante frisar o
avanço no sentido das ações de fomento voltadas à produção de mudas para fins de
implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF’s integrados as culturas anuais, frutíferas e
essências florestais com destaque para o paricá, mogno, cedro e castanha do Pará em
propriedades de agricultores familiares prioritariamente, possibilitando a inclusão destes no
processo de evolução da economia local/regional e contribuindo para a segurança alimentar,
diversificação da renda e a redução do passivo ambiental.
Tais iniciativas vêm sendo implementadas pela Diretoria de Desenvolvimento de
Cadeia Florestal à luz de sua missão institucional e orientada pela diretriz e objetivo
estratégico de Governo em consonância com o PPA 2012-2015 e agenda mínima do
IDEFLOR. Assim, no exercício de 2012 destacam-se as seguintes realizações:
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3.1. Programa: VALORIZAÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
3.1.1. Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e
Ambientais da Sociobiodiversidade.
PRODUTO: Projeto Apoiado
OBJETIVOS E METAS
Objetivo: Promover o acesso de povos de comunidades tradicionais da agricultura
familiar (pctaf.s) organizados ou em vias de organização aos mercados institucionais
e diferenciados.
Meta/produto (PPA): 59 projetos apoiados até 2015 – 132 projetos apoiados
Meta alcançada: três (3) projetos, atendendo 352 famílias (5%)
O fortalecimento das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e
Ambientais da Sociobiodiversidade representa grande oportunidade para impulsionar o
desenvolvimento econômico local a partir de ações que integrem a produção sustentável e a
geração de renda, aliadas a conservação da biodiversidade e empoderamento social das
populações extrativistas.
Neste sentido, uma das estratégias de articulação de políticas de governo com as
comunidades tradicionais e agricultores familiares (pctaf’s), alvo principal dos projetos no
âmbito do IDEFLOR, é de desenvolver e executar ações voltadas à promoção de atividades
produtivas sustentáveis, valorizando e aprimorando o saber local, gerando produtos e
subprodutos da floresta com valor agregado associando-os à geração de renda e a justiça
social, com relevância para a redução do passivo ambiental nas regiões de intervenção da
ação.
A ação de Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e
Ambientais da Sociobiodiversidade, constante do Plano Plurianual 2012-2015 atende à
demanda de comunidades tradicionais que se utilizam de produtos e subprodutos das
florestas, que inspiram a necessidade de melhor conhecimento, aproveitamento e de
tecnologias apropriadas, capazes de agregar valor e incrementar a renda das famílias.
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Assim, o IDEFLOR focado na área estratégica de Desenvolvimento Florestal, pautado
na diretriz de governo de Promoção da Produção Sustentável realizou por meio de
Convênios, Termos de Cooperação Técnica, ações integradas às organizações sociais,
prefeituras municipais, instituições estaduais e federais, e outras um conjunto de atividades
voltadas para a cadeia produtiva nas regiões do Baixo Amazonas e Xingu.
A perspectiva para o exercício de 2013 é de expandir a ação para a Região do Marajó
com o Projeto de apoio a Comunidades Quilombolas no município de Curralinho através da
implantação e da consolidação de Arranjos Produtivos Locais do Açaí, atendendo a 82
famílias. Na Região do Carajás em parceria com o MIQCB o fomento à cadeia produtiva do
Babaçu com o apoio à implantação e estruturação de unidades de beneficiamento do coco,
além de capacitações em gestão de negócios, atendendo a 150 famílias na região.
3.1.1.1. Principais realizações e Impactos:
Realização de “Estudo de Cadeias de Comercialização de Produtos Florestais Não
Madeireiros (PFNM)”, desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e
Ambiental do Pará (IDESP), com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Florestal do
Pará (IDEFLOR), devidamente concluído em 2012 e disponível para consultas nos sites dos
órgãos.
O estudo considera análises socioeconômicas das cadeias de comercialização dos
PFNM para as Regiões de Integração do Baixo Amazonas, Guamá, Rio Caeté, Xingu e
Marajó.
Os relatórios gerados permitem identificar possibilidades produtivas locais e regionais,
entraves tecnológicos, necessidades de investimentos (de curto e longo prazo),
regularização e especialização dos agentes locais e regionais, além de apontar produtos que
não constam nas estatísticas oficiais ou que são subestimados, e dar recomendações para
melhorar a cadeia produtiva e ampliar a geração de renda.
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Na Região de Integração do Baixo Amazonas, o produto em destaque apontado no
estudo é a castanha do Brasil, popularmente conhecida como castanha do Pará, gerando
uma renda bruta de R$ 71 milhões, sendo que 67% desse valor circularam fora do Estado.
Na Região do Guamá, o destaque ficou com o açaí, com 85% da renda bruta, de R$
88 milhões, circulando dentro do Pará. O produto também se sobressaiu nas regiões do
Marajó e Rio Caeté, gerando, respectivamente, R$ 690 milhões, com 52% de circulação na
região, e R$ 16 milhões, com 27% circulando fora do Estado. No Xingu, o cacau amêndoa é
o principal produto, gerando R$ 1,54 bilhão, com 52% desse montando circulando fora do
Pará.
Os resultados obtidos subsidiarão as ações do Órgão no contexto das cadeias
produtivas, contribuindo nos processos decisórios quando da execução de projetos nos
municípios.
O estudo teve como propósito reproduzir a cadeia de comercialização dos produtos,
mostrando em que níveis (local, regional e nacional) estão os recursos produzidos a partir
dos mesmos. O “estudo” vai beneficiar toda a população paraense, mas principalmente
estudantes, pesquisadores de áreas afins, agricultores e extrativistas, principalmente os
povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares (PCTAF’s) do Estado do Pará,
que podem vislumbrar agora a força das cadeias de comercialização dos produtos oriundos
de suas regiões.
Na Região do Baixo Amazonas, destacam-se:
Projeto de Implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF’s e Boas Práticas da Cadeia
de Valor da Castanha do Brasil.
O Projeto desenvolvido no Município de Almeirim com a parceria da Fundação Orsa,
por meio de convênio com a Prefeitura de Almeirim e Associações das comunidades Cafezal
e Arumanduba está integrado ao Projeto de Desenvolvimento Sustentável das
Comunidades Extrativistas do entorno da Fundação Orsa, envolvendo 40 famílias de
produtores, com o objetivo de estimular o uso de práticas sustentáveis de cultivo
consorciado de curauá e extrativismo da castanha, com incremento de renda, recuperação
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de áreas alteradas e implantação de área de coleta de sementes. Tal projeto se consolida ao
final de 2012 com a implantação de 18 ha SAF’s, sendo 12 hectares em Cafezal e oito (8)
em Nova Arumanduba, integrando a cultura de curauá e castanha e a capacitação em
produção de sementes e mudas as 40 famílias atendidas pelo Projeto.
A capacitação realizada está vinculada a um dos objetos do convênio (implantação de
áreas de coleta de sementes), também é objeto de um Termo de Compromisso assinado
entre o IDEFLOR, a Fundação Orsa, a Prefeitura Municipal de Almeirim e as Comunidades
envolvidas. Teve por objetivo estimular o uso de técnicas especificas para a produção de
sementes e mudas florestais, onde o produto “semente” será utilizado para agregação de
renda para as famílias envolvidas, seja através da comercialização da semente viva em lotes
ou para a produção de mudas na própria comunidade, que poderá ser comercializada ou
utilizada no arranjo produtivo dos SAFs e da semente morta usada na produção de
artesanato e biojoias pelas associações e venda para terceiros.
Destaca-se como ponto positivo desta iniciativa junto aos produtores no Município a
formação de novos “manejadores da floresta” que estão aptos a serem credenciados ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- MAPA como “Coletor de sementes”, ou
seja, teremos 40 novos coletor-produtores de sementes e mudas, aptos para esta atividade
na Região. Outros impactos gerados pelo projeto:
Introdução de novas técnicas e alternativas de produção familiar a partir do consórcio
de espécies agrícolas e florestais diversificando a produção, aumentando a base
para a segurança alimentar e nutricional das famílias renda as famílias;
Agregação de valor aos produtos das comunidades (castanha) com a aquisição de
secadores industriais;
Valorização dos saberes tradicionais e diversificação da produção da castanha e seus
derivados em escala familiar e comunitária;
Certificação orgânica da produção e acesso ao mercado, usufruindo de preços mais
justos;
Fortalecimento das organizações associativas comunitárias;
Valorização do trabalho e liderança feminina das comunidades;
Redução do êxodo rural.
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Curso para Multiplicadores em Boas Práticas de Manejo e Extração de Óleo de
Andiroba e Óleo Resina de Copaíba.
Curso realizado em Santarém-PA, pelo Grupo de Trabalho de Óleos Vegetais do
Oeste do Pará, com a parceria do Serviço Florestal Brasileiro e Projeto FAO BR 163, teve
como objetivo capacitar 30 técnicos entre instituições governamentais e não governamentais
e alguns representantes da sociedade civil que atuam dentro do contexto da cadeia
produtiva dos óleos vegetais na Região Oeste do Pará, onde os técnicos do IDEFLOR
tiveram a participação no referido evento.
O curso para multiplicadores previsto no Plano de Ação/2012 do Grupo de Trabalho
de óleos Vegetais do Oeste do Pará, e faz parte de uma série de trabalhos voltados ao
aperfeiçoamento dos agentes envolvidos na disseminação da aplicação de boas práticas de
manejo e extração de óleo vegetal na região.
Os conhecimentos adquiridos pelos agentes multiplicadores serão repassados aos
produtores, que poderão utilizar técnicas mais adequadas ao manejo e extração desses
óleos, com maior aproveitamento e com menor impacto as espécies florestais.
Workshop de sementes e mudas de espécies florestais nativas – “Situação atual e
perspectiva no Estado do Pará”.
Evento realizado pelo IDEFLOR em parceria com UFOPA/CONSFLOR destinado aos
técnicos da área com abrangência a Santarém, Óbidos, Oriximiná, Belterra, Mojuí dos
Campos, Belém e Altamira cujo alcance na participação foi de 70 técnicos dos referidos
municípios. O evento teve por objetivo discutir procedimentos de produção, certificação e
comercialização de sementes e mudas de espécies florestais e frutíferas nativas.
Na Região do Xingu
Projeto de apoio à manutenção, reconstituição da cobertura florestal com
sustentabilidade e viabilidade em recuperação de áreas alteradas.
Município: Uruará /PA
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O projeto com o viés da cadeia produtiva de espécies florestais, realizado em parceria
com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Uruará-STTR, PSF, CEPLAC
e Prefeitura e Banco da Amazônia e tem por objetivo a coleta de sementes para extração de
óleos vegetais (Andiroba, Copaíba, Castanha e Cupuaçu), a produção de mudas florestais
para implantação de SAF’s com meta de alcançar 100 famílias no município, que hoje é de
70 nesta atividade. Esta iniciativa busca apoiar as comunidades envolvidas no processo de
produção de óleos (Andiroba, Copaíba, Castanha e Cupuaçu), suprimento vitamínico
(mesocarpo de Babaçu), além de sabonetes e shampoos em processo de certificação eco
social e orgânica.
O maior entrave está voltado ao acesso à área produtiva, pela necessidade de mais
estradas. O projeto terá continuidade no próximo ano, mas já apresenta alguns resultados e
o início da produção de mudas pelas comunidades envolvidas, conforme se destacam:
Atendimento a 70 Famílias com sementes para produção de óleos com meta de
expandir a mais 30 fam.;
Apoio a Produção de 500 kg de óleo de Castanha;
2.000 kg de óleo de Andiroba;
2.000 kg de suprimento vitamínico (mesocarpo de Babaçu);
300 kg de óleo de cupuaçu;
100 kg de óleo de copaíba;
Produção de 140.000 mudas que serão distribuídas a partir de dezembro atendendo a
120 famílias, para fins de implantação de Sistemas Agroflorestais-SAF em 200 ha de
áreas alteradas das propriedades.
Na Região do Rio Caeté
Projeto: “Oleaginosas: Fortalecendo o Extrativismo Familiar na Região
Bragantina”.
O Projeto está vinculado ao Convênio celebrado entre o IDEFLOR e Caritas
Diocesana de Bragança, tendo como linha temática o apoio à infraestrutura de
fortalecimento econômico, privilegiando os valores culturais, estratégias econômicas e
características ambientais do local. O objetivo é apoiar o desenvolvimento de experiências
de extrativismos de espécies oleaginosas, através da melhoraria de condições de produção
e aumento da renda das famílias com a preservação ambiental.
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O IDEFLOR tem a responsabilidade de apoiar atividades relacionadas à sua missão e
visão no repasse de recursos (fomento), o referido projeto esta em andamento e contemplou
em 2012 a aquisição de: 02 reboques, 02 prensas manuais, 01 micro usina elétrica p/
extração de óleos e aquisição de acessórios complementares para usina (01tanque
decantador, 04 jogos filtros, compressor de ar, 01 conjunto de ferramentas p/ manutenção),
para fins de extração de óleos vegetais das espécies (mumu-muru, andiroba, buriti, coco
babaçu) que irá possibilitar o público envolvido no projeto que neste momento é de 192
agricultores familiares e extrativistas de produtos florestais não madeireiros, moradores
de 26 comunidades nos municípios de Augusto Correa, Bragança e Tracuateua. Este
número cresce continuamente, na medida em que a informação sobre os benefícios deste
projeto estão se espalhando na região do Rio Caeté (Bragantina).
As prensas, móvel via reboque, garantirão a extração de óleos vegetais nas próprias
comunidades envolvidas no projeto possibilitando a agregação de valor ao produto na base
da cadeia de valor e diminuindo os custos de transporte e estocagem. A prensa motorizada
garantirá a extração de óleos das com maior incidência de sementes. Os reboques irão
servir também para transportar sementes. Os benefícios esperados são:
a) Melhoria da renda dos agricultores e extrativistas;
b) Empoderamento das comunidades produtivas com simultâneo apoio solidário entre elas,
fortalecendo as organizações de base e a cooperativa comum;
c) Valorização dos recursos florestais não madeireiros, causando assim uma pressão
contra o desmatamento e as cabeceiras de igarapés;
d) Coleta de experiências como modelo para outras regiões.
3.1.1.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Fonte: DIOPA 2012
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796655
Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e Ambientais da Sociobiodiversidade
0101 ODC 149.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00%
0256 ODC 200.000,00 200.000,00 0,00 0,00 0,00%
0261 ODC 150.000,00 110.000,00 71.316,37 71.316,37 64,83%
0660 ODC 0,00 28.313,40 28.313,40 28.313,40 100,00%
INV 0,00 385.811,00 385.811,00 385.811,00 100,00%
0661 ODC 0,00 56.680,45 3.999,50 3.999,50 7,06%
INV 0,00 31.358,00 0,00 0,00 0,00%
813.162,85 489.440,27 489.440,27 60%
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Na execução da ação no decorrer de 2012, prevista para ser realizada através de
recursos próprios, recursos do tesouro e recursos de superávit financeiro observa-se um
percentual de realização de 60% do total programado para o exercício.
Cabe ressaltar a contenção na liberação de recursos do tesouro pela SEFA e a não
operacionalização dos recursos previstos para o FUNDEFLOR.
3.1.2. Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob a gestão de
Povos de Comunidades Tradicionais da Agricultura Familiar - PCTAFs
PRODUTO: Nº de famílias atendidas por ações de incremento de renda em áreas
sob a gestão de PCTAF's
OBJETIVOS E METAS
Objetivo: Promover o uso sustentável dos territórios dos povos e comunidades
tradicionais e agricultores familiares.
Meta/produto (PPA): 1340 famílias beneficiadas até 2015 – 2000 fam
Meta alcançada: 120 famílias diretamente e indiretamente duas mil famílias (9%)
A ação faz parte da política florestal no Estado do Pará, constante da agenda
mínima de governo, sob a direção do IDEFLOR. Trata-se de uma resposta às comunidades
tradicionais e agricultores familiares que habitam nos arredores das áreas de concessão
florestal ou de contratos de transição que dependem da floresta para seu sustento,
largamente fragilizadas no contexto histórico das explorações predatórias pelas indústrias
madeireiras e pecuárias, sem que houvesse qualquer retorno a estas comunidades.
Em um processo mais recente, a expansão agropecuária, oriunda da
transamazônica que vem representando uma nova ameaça à degradação ambiental, ao
equilíbrio ecológico, aos ecossistemas florestais e ao modo de vida das comunidades
tradicionais acentuando as condições de riscos e de incertezas quanto ao domínio da terra
e a utilização dos recursos naturais de que dependem.
Neste sentido, o IDEFLOR, como Órgão gestor da politica florestal no Estado do Pará,
tem buscado iniciativas para serem realizadas nas regiões de grande pressão ao
desmatamento, em terras públicas e devolutas, como estratégia de inserir as comunidades
tradicionais em atividades da agricultura familiar com o uso racional dos recursos de base
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florestal gerando benefícios diretos que culminam com a melhoria e incremento de renda às
famílias conferindo-as qualidade de vida em suas terras e atividades produtivas
ambientalmente legalizadas.
3.1.2.1. Principais realizações e Impactos:
Está em curso no Órgão a execução do Plano de Desenvolvimento Local-PDL no
Município de Portel e em processo de discussão a elaboração do PDL peax aruã e vista
alegre e do peas repartimento em Santarém. Ambos, com ênfase à geração de renda a
partir de projetos de manejo florestal comunitário e familiar, implantação de áreas coleta de
sementes e implantação de sistemas agroflorestais, devidamente alinhados com a política
de ordenamento territorial e ambiental. Na região do Marajó, no Município de Portel com a 1ª
etapa realizada, conforme destaque a seguir:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL (PDL – PORTEL)
Na Região do Marajó, o Município de Portel terá seu PDL, onde em seu contexto
histórico se destaca dentre outros à economia extrativista, cuja variedade de produtos é
comercializada localmente ou a atravessadores de forma significativa se restringe a quatro
ou cinco. Outros extraídos e comercializados ilegalmente por não haver regulamentação do
manejo e autorização para o transporte, a exemplo do cipó titica, utilizado na produção de
móveis muito valorizados nos mercados nacional e internacional.
Além da ausência de regulamentação, a dificuldade de acesso aos mercados
consumidores e a ausência de beneficiamento, padronização e constância na produção
são fatores que dificultam a abertura de novos mercados aos produtos florestais
abundantes na região.
Este quadro está diretamente relacionado à precariedade e insuficiência da
infraestrutura produtiva local para o beneficiamento, transporte, comunicação e
armazenamento da produção, muito embora existam políticas públicas direcionadas a
melhoria desta infraestrutura, tal como o recente fornecimento de energia proveniente da
Usina Hidrelétrica de Tucuruí, através da construção do linhão do Marajó e da subestação
de Portel, suprindo a carência energética do município.
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Quanto ao ordenamento ambiental e fundiário, a maior parte do território de Portel
encontra-se em terras ainda não arrecadadas ou, quando arrecadadas, não destinadas
pela União ou pelo Estado. Este cenário de indefinição fundiária e ambiental contribui
decisivamente para o problema latente de exploração ilegal e predatória de madeira.
Assim, diante do contexto histórico da situação em que vivem as populações
extrativistas e, mas especificamente no Município de Portel, localizadas próximas às áreas
de floretas que detém contrato de transição, o IDEFLOR, balizado pelos princípios e
diretrizes do governo vem implementando o PDL-Portel através de uma rede de parceiros
com a Prefeitura Municipal de Portel, Defensoria Pública, Sindicato dos Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais-STTR, Associações Agroextrativistas, Aimex, Empresas Madeireiras,
Ipam e Instituto Peabiru. Por último o Plano envolve diretamente 120 famílias das
comunidades extrativistas e duas mil indiretamente e já apresenta os seguintes resultados:
Diagnóstico Rural Participativo – DRP concluído e validado pelas comunidades
envolvidas no Plano;
Mapeamento e elaboração de 4 memoriais das áreas de uso das comunidades,
distribuídas em 4 territórios: Jacaré-Puru (72.553 ha), Acangatá (64.319 ha), Alto
Camarapi (71.246 ha) e Acutipereira (66.807 ha); totalizando em 260.000 ha;
Levantamento cartorial e das cadeias dominiais pelo ITERPA, das áreas de
abrangência do PDL Portel, mais a Gleba Joana Peres II (235.980 ha);
Criação de 4 Glebas Públicas Estaduais pelo ITERPA: Gleba Jacaré-Puru, Gleba
Acangatá, Gleba Alto Camarapi e Gleba Acutipereira, através das Portarias do
ITERPA: 916/2012, 917/2012, 918/2012 e 919/1012;
Decreto Estadual 579, de Outubro de 2012 que afeta as terras localizadas nas Glebas
Estaduais Jacaré-Puru, Acangatá, Alto Camarapi, Acutipereira e Joana Peres II para o
ordenamento fundiário e ambiental, e uso sustentável pelas comunidades locais;
Pactuação, elaboração e assinatura do Termo de Compromisso entre o IDEFLOR,
ITERPA, Instituto Peabiru, Prefeitura de Portel e STTR para elaboração dos Planos
de Uso dos recursos naturais pelas comunidades das Glebas: Jacaré-Puru, Acangatá,
Alto Camarapi e Acutipereira;
Elaboração da minuta e assinatura do Termo de Convênio entre IDEFLOR e STTR, e
do respectivo Plano de Trabalho para elaboração dos Planos de Uso dos recursos
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naturais pelas comunidades das Glebas Jacaré-Puru, Acangatá, Alto Camarapi e
Acutipereira.
3.1.2.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Fonte: DIOPA 2012
Conforme demonstrado, no quadro orçamentário/financeiro, o percentual de
realização na ação foi de 25%.
3.1.3. Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar
PRODUTO: Nº de Famílias apoiadas para fins de Manejo Florestal Comunitário e
Familiar.
OBJETIVOS E METAS
Objetivo: Reduzir os impactos da degradação ambiental com o uso sustentável da
floresta nas atividades econômicas das populações tradicionais.
Meta/produto (PPA): 325 famílias beneficiadas até 2015 –1.060fam
Meta alcançada 2012: não houve (justificativa ao final desta mensagem)
A ação é uma das estratégias a frente de um amplo desafio no âmbito das políticas
públicas, voltadas para a gestão dos recursos florestais na Amazônia e principal foco nessa
gestão, que busca alternativas para a redução do desmatamento no Estado do Pará e a
conservação das áreas de florestas nativas e plantadas para que através de sua utilização
racional, sejam capazes de oferecer condições dignas de vida as comunidades extrativistas
que moram em suas proximidades e consiga ser uma fonte alternativa de renda com
sustentabilidade.
Desse modo, o manejo florestal comunitário vem se configurando como uma
alternativa, principalmente para as comunidades extrativistas e associações rurais, por
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796656
Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob Gestão de PCTAFs
0101 ODC 529.313,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00%
0256 ODC 182.884,00 182.884,00 0,00 0,00 0,00%
0261 ODC 136.803,00 136.803,00 23.911,00 23.911,00 17,48%
0661 ODC 0,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 100,00%
INV 0,00 25.200,00 25.200,00 25.200,00 100,00%
395.887,00 99.111,00 99.111,00
395.887,00 99.111,00 99.111,00 25%
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estimular práticas sustentáveis de uso da terra e valorização dos recursos florestais,
centradas na conservação dos recursos, como forma de desacelerar o processo de
desmatamento e por consequência a degradação ambiental com o melhor aproveitamento
dos produtos florestais (madeireiros e/ou não madeireiros) de maneira a assegurar árvores
matrizes às futuras gerações e otimizar o potencial florestal disponíveis a essas
comunidades. Estes resultados estão intimamente ligados ao Programa Municípios Verdes
que tem como foco principal a redução do desmatamento no Estado do Pará.
3.1.3.1. Principais realizações e Impactos:
O IDEFLOR como órgão gestor de floretas públicas no Estado tem se empenhado em
busca desse resultado, que perpassa por um longo processo em etapas até sua
consolidação, que inclui dentre outros a sensibilização das comunidades extrativistas
envolvidas nos projetos, articulação de parcerias, capacitações técnica e gerencial adaptada
ao saber local, legalização de terras (fundiária e ambiental), e por último a disponibilidade
financeira para investimento em infraestrutura de apoio às atividades. E nessa direção foram
às realizações do órgão nas Regiões do Xingu e Baixo Amazonas, no decorrer de 2012 e
que serão expandidas a Região do Carajás e consolidadas em 2013 para obtenção de
resultados esperados. Destacam-se:
Projeto “Conservação e uso dos recursos florestais” que visa à implantação de Áreas
de Coletas de Sementes-ACS, produção de mudas florestais e implantação de SAFs
Município de Porto de Moz, que se constituem como Parceiros: Associação dos
Agricultores Familiares Agroextrativistas e moradores da comunidade São Benedito da PA
167, Prefeitura de Porto de Moz, Emater, Pará Rural e GR Assist. Técnica e Banco da
Amazônia, envolvendo 120 famílias. Em fase de elaboração o Projeto de restruturação do
Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
para que haja autonomia na Região Oeste do Pará em análise, armazenamento e pesquisas
que possam contribuir na expansão da Rede de Sementes Florestais do Estado.
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3.1.3.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Fonte: DIOPA 2012
Conforme demonstrado, no quadro orçamentário/financeiro, o percentual de
realização na ação foi de 35%.
3.2. Programa: MUNICÍPIOS VERDES
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
3.2.1. Produção Florestal
PRODUTO: Área de Floresta Plantada (ha)
OBJETIVOS E METAS
Objetivo: Desenvolver a economia florestal no Estado a partir da implantação de
florestas plantadas, contribuindo para a geração de renda nas propriedades rurais.
Meta/produto (PPA): 12.800 ha de Floresta Plantada até 2015 –17.600 ha
Meta alcançada 2012: 2975 ha (23%)
A ação de Produção Florestal integrante do Programa Municípios Verde está centrada
nos princípios e na diretriz de governo voltada para a produção sustentável, tida como
prioridade e constante da agenda mínima para este exercício. Faz parte de um conjunto de
operações e medidas decisivas no combate ao desmatamento no Estado do Pará que
estimulam os municípios a buscarem um novo modelo de desenvolvimento rural com adoção
de práticas sustentáveis capazes de mudar o padrão de produção rural e formas de uso da
terra que contribuam para a redução do passivo ambiental existente.
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796657 Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar
0101 ODC 51.968,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00%
0256 ODC 200.000,00 200.000,00 0,00 0,00 0,00%
0261
ODC 200.000,00 64.113,31 31.687,88 31.687,88 49,42%
INV 0,00 525,00 0,00 0,00 0,00%
0661
ODC 0,00 158.139,00 108.039,00 108.039,00 68,32%
INV 0,00 12.791,00 12.791,00 12.791,00 100,00%
436.568,31 152.517,88 152.517,88 35%
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Para atender a essa expectativa, a construção de uma rede de parceiros envolvendo
prefeituras, produtores rurais, Ministério Público Federal, ONGs, IBAMA e toda a sociedade
é fundamental na medida em que cada um com suas atuações diferenciadas sigam em uma
mesma direção.
Segundo os dados registrados pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento
na Amazônia Legal (PRODES), o Pará é o segundo Estado da Amazônia Legal com a maior
redução na taxa de desmatamento em termos percentuais, 44%, no período de agosto de
2011 a julho de 2012, ficando atrás apenas do Amapá.
Os municípios de Paragominas, Ulianópolis e Santana do Araguaia saíram da lista
dos municípios com elevados índices de desmate no Estado. Estes cumpriram as metas de
reduzir o desmatamento para menos de 40 quilômetros quadrados por ano e expandir o
Cadastro Ambiental Rural (CAR) para 80% dos produtores, conforme dados do Ministério do
Meio Ambiente.
Apesar da redução do índice de desmatamento no Estado, ainda há o uso extrativista
das florestas e aí se incluem as populações tradicionais e produtores rurais que utilizam os
recursos das áreas de florestas e que delas se utilizam para seu sustento sem que tenha o
conhecimento e alternativas que compatibilizem a produção agrícola familiar aliada aos
sistemas de manejo e de produção em base florestal e a geração de renda no meio rural.
3.2.1.1. Principais realizações e Impactos:
O IDEFLOR articulado com as políticas de governo e imbuído na tarefa de contribuir
com alternativas sustentáveis que ajudem a mudar o cenário de desmatamento nos
territórios e o modelo de produção rural utilizados pelas comunidades tradicionais e
agricultores familiares (pctaf’s) teve a sua frente neste exercício 27 projetos de fomento à
produção florestal, destinados a municípios das Regiões de Integração de Carajás, Rio
Capim, Xingu, Baixo Amazonas, Lago do Tucuruí e Guamá, dos quais 10 encerraram o
convênio e cujos recursos foram repassados as entidades parceiras.
Os demais projetos (17) realizaram toda a etapa preliminar que culminou com a
identificação das comunidades, visitas técnicas, seleção e cadastro, levantamento sócio
econômico, articulação de parcerias, oficinas de Diagnóstico Rural Participativo-DRP e sua
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validação. Estes, em 2013 serão priorizados para o cumprimento das metas estabelecidas
no PPA, com destaque o Projeto Tijolo Verde nos municípios de São Miguel do Guamá (em
fase final) e Irituia onde serão implantados 125 ha e 75 ha de SAF’s respectivamente e que
têm por objetivo promover o reflorestamento de áreas alteradas, garantindo a recuperação
do passivo ambiental, segurança alimentar e agregação de renda para o agricultor familiar,
através do fornecimento de matéria-prima para o setor oleiro-cerâmico da região. Outro a ser
destacado e que já cumpriu toda fase preliminar é o Pará Florestal que visa a Implantação
de 30 hectares de SAF's em cada um dos Municípios de Paragominas, Ulianópolis e Dom
Eliseu atendendo ao objetivo de Promover o reflorestamento de áreas alteradas, através da
implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF's comerciais, garantindo segurança alimentar,
geração de renda para o agricultor familiar, recuperação do passivo ambiental e o
fornecimento de matéria-prima para a indústria de laminados da região.
A grande relevância dos projetos do Órgão é o estímulo para a mudança de
comportamento na forma de produção da agricultura familiar nas comunidades, a qual
passa a inserir as espécies florestais da região em seus sistemas produtivos através
dos SAF’s, gerando novas alternativas de renda com os produtos mais qualificados
de valor competitivo e de melhor aceitação no mercado local e regional, favorecendo,
sobretudo à redução do passivo ambiental. Conforme abaixo se destacam os que tiveram
seus contratos finalizados e metas registradas no GP-Pará em 2012, mas que terão a
implantação dos sistemas de produção em campo, de acordo com o período chuvoso em
2013:
Região do Xingu
Projeto reflorestamento com nativas da Amazônia.
Município de Altamira
Parceiros envolvidos: Aimat (ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS MADEIREIRAS DE
ALTAMIRA), Sagri, Coosema Semagri de Altamira CEPLAC, IAA, UFPA e EMBRAPA.
Resultados apresentados:
Revitalização do viveiro, 550 famílias atendidas, 180 mil mudas de espécies nativas
produzidas/distribuídas e 100.000 sementes entre Cacau (doadas pela CEPLAC) e Açai às
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famílias de produtores para uso em áreas alteradas no município e no interior das
propriedades rurais.
Projeto Restauração Florestal de Áreas Alteradas no Município de Pacajá
Município de Pacajá
Parceiros envolvidos: Parceiros: STTR de Pacajá e CFR de Pacajá CEPLAC e Emater
Resultados apresentados:
1200 ha de área plantada com Sistemas Florestais, a partir da produção e distribuição de
mudas de espécies nativas (frutíferas e florestais) em atendimento a 300 famílias envolvidas
no Projeto com destaque para o cacau.
- Minicurso para capacitação de produtores em produção de mudas, Estrutura de Viveiro e
preparo de substrato com as sementes de cacau fornecidas pela CEPLAC
- Minicurso de sistema de irrigação do viveiro da Casa Familiar Rural (CFR);
Projeto de Fortalecimento do Arranjo Produtivo Florestal em Sistemas Agroflorestais
Município: BRASIL NOVO
Parceiros envolvidos: STTR de Brasil Novo
Resultados apresentados:
O total de área plantada com SAF's pelo projeto é de 250 ha, a partir da produção e
distribuição de 300 mil mudas de nativas (frutíferas e florestais), atendendo a 150 famílias de
agricultores da região.
Projeto de Incentivo a produção florestal com capacitação e preparo de mudas para
revitalização de áreas alteradas no município de Rurópolis.
Município: Rurópolis
Parceiros envolvidos: CFR, Prefeitura Municipal de Rurópolis, CEPLAC, EMATER, STTR e
Banco da Amazônia.
Resultados apresentados:
- Plantio de 60 mil mudas distribuídas atendendo a 120 famílias Recuperação de 60 há área
degradada com plantio de SAFs;
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- Levantamento de demandas para a inserção dos agricultores ao PRONAF – floresta;
- Elaboração de 28 PRONAF floresta em parceria com CEPLAC, Emater e CFRR;
- Distribuição de 20 mil sementes de Açaí BRs a 20 Famílias que produziram as mudas em
suas propriedades; Renovação do sistema de irrigação do Viveiro;
- Produção e plantio de 20 mil mudas de açaí BRS e 35 mil de cacau em regime de mutirão
formado pelas comunidades e apoio de estagiários (UFPA) lotados no IDEFLOR;
- Produção de cinco mil mudas de mogno africano.
Do total de mudas produzidas pelos produtores rurais no município, ou seja 120mil,
80 mil estão prontas para serem plantadas no período chuvoso com previsão de
recuperação de 100 há de áreas alteradas/degradadas, utilizando espécies como açai,
cacau e mogno.
Projeto de Produção de Mudas Para Revitalização de Nascente no Municipio de Placas
Parceiros envolvidos: CFR, Prefeitura Municipal de Placas, Emater, Ceplac, Banco da
Amazônia e STTR.
Resultados apresentados:
- Produção de 102 mil mudas entre frutíferas e florestais da região com ênfase para o açai,
cacau e mogno africano plantados em 142 ha de SAF's e 150 ha em Sistema Silvipastoril,
envolvendo 80 produtores do município e com a perspectiva de implantar mais 10 ha
consorciados com outras nativas produzidas nas comunidades.
Projeto de Integração Lavoura Pecuária e Floresta
Município: Porto de Moz
Parceiros envolvidos: APRAIMOZ, Prefeitura Municipal de Porto de Moz, Emater, Secretaria
de Agricultura e produção e Banco da Amazônia
Resultados apresentados:
- 400 ha de área mecanizada e plantada;
- Produção de 75.505 mil mudas de essências florestais distribuídas;
- Atendimento a 120 Famílias com as mudas distribuídas;
- Produção de 100.000 mudas que serão distribuídas durante o mês de dezembro em
atendimento a 100 Famílias em dezembro;
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- Minicursos de Produção de mudas de essências florestais com público de 23 famílias de
agricultores familiares atendidos;
- Ampliação do Viveiro duplicando a capacidade de produção de mudas passando de 75
para 150 mil mudas;
- Recuperação de 150 ha com as mudas a serem distribuídas em dezembro 2012. No total
são 550 ha de área plantada na região.
Projeto “Regeneração Agroflorestal”
Município: Uruará
Resultados apresentados:
O projeto tem como parceiros a Prefeitura Municipal de Uruará, Ceplac, Emater,CFR, Banco
da Amazônia e PSF e sua ações advém por força de Convenio Celebrado em Novembro
com o SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE URUARA - SINPRUR, com
programação de execução a partir de dezembro. Porém foram adiantadas a Produção de
25.000 mudas
- Previsão de atendimento a 25 famílias e recuperação de 25 há em dezembro/2012.
- O restante da meta do projeto será executado em 2013
Projeto de Viveiros Florestais Comunitários
Município: Senador José Porfírio
Parceiros: Agricultores Familiares das Comunidades
Resultados apresentados:
- Distribuição de mudas para 9 viveiros comunitários localizados em áreas circunvizinhas do
município de Senador José Porfírio com uma produção em 2012 de 123.200 mudas
- 200 Há de Safs implantado.
- Atendimento a 150 famílias.
- Produção de 50.000 mudas que serão plantadas a partir de dezembro 2012, com previsão
de implantação de mais 50 ha. Total de área de implantação de SAF’s é de 250 ha.
Outras iniciativas na Região do Xingu:
Parceria com Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia- IPAM
Em Pequenas Propriedades na BR 230;
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Atendimento a 83 Famílias; Produção de 17.000 mudas;
Plantio de 30 ha de Sistemas agroflorestais;
Distribuição de Sementes e mudas de essências florestais aos agricultores familiares da
região de Altamira;
Atendimento a 15 famílias de agricultores da região através da distribuição de 42.710
sementes de espécies florestais Ipê Amarelo, Paricá, Tatajuba, Cedro Rosa e Açaí e
5.700 mudas de Açai Brs a 20 famílias, atendendo no total 35 famílias da Região de
Altamira. As sementes e mudas distribuídas destinam-se à implantação de
aproximadamente 35 ha de SAF’s nas áreas de propriedades das famílias.
PRODUTOS/METAS ALCANÇADAS NA AÇÃO DE PRODUÇÃO FLORESTAL
Área com SAF’s implantados: 2.975 ha
Nº de famílias beneficiadas: 1.893 fam
Nº de mudas de espécies florestais e frutíferas, distribuídas e plantadas: 1.382.215
Nº de sementes distribuídas às famílias envolvidas nos projetos: 174.000
3.2.1.2. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Fonte: DIOPA 2012
Conforme demonstrado, no quadro orçamentário/financeiro, o percentual de
realização na ação foi de 46%.
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796650 Produção Florestal
0101 ODC 299.000,00 900,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00%
0256 ODC 800.000,00 800.000,00 0,00 0,00 0,00%
0261
ODC 300.000,00 410.579,29 371.438,18 371.438,18 90,47%
INV 0,00 10.207,40 7.300,00 7.300,00 71,52%
0661
ODC 0,00 299.528,55 298.570,29 298.570,29 99,68%
INV 0,00 41.240,00 41.240,00 41.240,00 100,00%
Subtotal 1.563.455,24 718.548,47 718.548,47 46%
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3.2.2. Restauração Florestal
PRODUTO: Área de Floresta Restaurada (ha)
OBJETIVOS E METAS
Objetivo: Promover a recuperação de áreas alteradas (Áreas de Preservação
Permanente - APP, Áreas de Reserva Legal -RL e Áreas de Uso Alternativo de Solo -
AUAS), a partir de práticas de manejo de solo e água em base ecológica,
prioritariamente em áreas de agricultores familiares.
Meta/produto (PPA): 6.200 ha restaurada (ha) até 2015 – 9.400 ha
Meta alcançada 2012: não houve (justificativa ao final da mensagem)
Esta ação se integra ao programa Municípios Verdes e tem como propósito a
recuperação de áreas alteradas de Área de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal
(RL) e Uso alternativo do solo (UAS), entendido aqui como um processo dinâmico,
envolvendo diversos fatores, que se processa de médio a longos prazos. Nesse sentido,
está em andamento e na perspectiva para 2013, na Região do Rio Caeté, Municípios de
Peixe Boi e Bonito o “Projeto Renascente”, que visa recuperar parte do passivo ambiental
junto aos Municípios a partir da recuperação da Bacia de Rio Peixe Boi e Bonito, envolvendo
aproximadamente 60 famílias, sendo 30 em cada município, as quais entraram com a
contrapartida da produção familiar nos viveiros a serem instalados em cada município, para
implantação de 30 ha de SAF’s em áreas de nascentes e recuperação de mata ciliar.
O projeto tem como apoio as parcerias de instituições governamentais como UFRA,
SEMMA, EMATER, Prefeitura do Município, dentre outros. Encontra-se com a primeira etapa
concluída que culminou com a definição de parceiros, levantamento sócio econômico,
seleção de famílias, oficinas, visitas técnicas e por fim o Diagnóstico Rural Participativo -
DRP dos dois municípios.
3.2.2.1. Recursos financeiros realizados na ação em 2012:
Fonte: DIOPA 2012
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796651 Restauração Florestal
0256 ODC 249.000,00 249.000,00 0,00 0,00 0,00%
INV 1.000,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00%
0261 ODC 0,00 74.912,50 42.138,64 42.138,64 0,00%
Subtotal 0,00 74.912,50 42.138,64 42.138,64 56,25%
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4. DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
A DAF – DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA em continuidade ao
trabalho executado em 2011, buscou a otimização das atividades através de um controle
mais efetivo dos processos administrativos, assim como, no acompanhamento dos contratos
envidando esforços para a melhoria da qualidade do gasto público. Na Gerência
Orçamentária e Financeira buscou a adequação da execução orçamentária e financeira ao
planejamento do Órgão para o exercício, visando atender as demandas das unidades fins na
realização das tarefas pretendidas. Juntamente com a Gerência de Material, Patrimônio e
Logística deu continuidade a reestruturação física do IDEFLOR, com adequação de suas
instalações e melhoria dos equipamentos funcionais; tomou medidas de contenção de
despesas e de controle de combustível buscando trabalhar dentro da cota liberada. A
Gerência de Gestão de Pessoal além da capacitação dos servidores, buscou atender as
demandas de pessoal dentro dos limites legais estabelecidos. A Coordenadoria de
Informática trabalhou a atualização do site do Instituto, a manutenção dos equipamentos e
segurança da rede, assim como buscou atender demandas específicas dos diversos setores
do Instituto.
4.1. Programa de Valorização do Servidor Público
DIRETRIZ: Fortalecer a Gestão e Governança com Transparência
O Programa tem como propósito aprimorar a execução das políticas públicas voltadas
para os servidores públicos, de maneira a garantir mecanismos que assegurem ao servidor
público o desenvolvimento profissional na carreira, com aplicação da meritocracia, de
remuneração variável e de benefícios indiretos.
O IDEFLOR em consonância com o objetivo do Programa não se eximiu de suas
responsabilidades como órgão de gestor de política pública, incentivando e investindo em
seu quadro de profissionais, oportunizando a estes não só a expansão do conhecimento,
mas a melhoria de sua eficiência no âmbito do serviço prestado à sociedade.
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4.1.1. Gerência de Gestão de Recursos Humanos
A valorização do servidor pela eficiência de seu trabalho é um marco na história da
administração pública que está sendo adotada por diversos governos, com sucesso. Por
meio da meritocracia, colhe mais benefícios aquele servidor que tem o conhecimento para
produzir, disposição para servir e compromisso com a coisa pública. É dessa forma que os
servidores podem fazer a diferença na gestão pública e no desenvolvimento de nossas
cidades e do País.
O Programa atuou fortemente na capacitação de servidores do IDEFLOR, tanto dos
que estão lotados na sede quanto os que se encontram nas Regionais, em cursos da grade
normal da Escola de Governo e participações em Encontros, Seminários, Congressos e
Fórum, locais e estaduais, conforme abaixo:
SERVIDOR ATIVIDADE
AMANDA CARDOSO OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL E EXPLORAÇÃO DE IMPACTO - IFT
ANA CLAUDIA SIMONETI 1º FORUM ESTADUAL DE REGULARIDADE JURÍDICA – FISCAL ECONÔMICO
ANTONIO PEREIRA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
BENITO CALZAVARA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
CATARINA IAZUMI NOVAS REGRAS DE RETENÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS
CATARINA IAZUMI 19ª CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE
CATARINA IAZUMI PRESTAÇÃO DE CONTAS NA ADM PÚBLICA
CLEBERSON SALOMÃO LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
CLEBERSON SALOMÃO TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
DJAVAN ULISSES DE LIMA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
DOUGLAS WILL SERRÃO LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
DOUGLAS WILL SERRÃO TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
EDSON CRUZ BARBOSA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS E FLORESTAIS
EDSON CRUZ BARBOSA 1º FORUM ESTADUAL DE REGULARIDADE JURÍDICA – FISCAL ECONÔMICO
ELIANE DURANS 1º CURSOS DE INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES DE MONITORAMENTO
ELIENE NOGUEIRA DA SILVA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
ELIENE NOGUEIRA DA SILVA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE IMÓVEIS RURAIS: CONSTRUINDO A COOPERAÇÃO TÉCNICA
ELIENE NOGUEIRA DA SILVA 1º CURSOS DE INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES DE MONITORAMENTO
ESTEVAM JORGE PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS E FLORESTAIS
ESTEVAM JORGE LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
FARID ABDUL LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
FARID ABDUL TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
FLAVIO PINHEIRO NETO 19ª CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE
FLAVIO PINHEIRO NETO PRESTAÇÃO DE CONTAS NA ADM PÚBLICA
GRACINETE MOREIRA FORMAÇÃO DE MEDIADORES DO PROJETO FLORESTABILIDADE
GORETTI LIMA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 / FAX (55) 91 3110-5717 www.ideflor.pa.gov.br. Relatório de Gestão/2012/NAE. 44
GRACINETE MOREIRA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
HANOICA CÁCERES LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
HANOICA CÁCERES PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS E FLORESTAIS
HILDA ELIZABETH ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO E TERMO DE REFERÊNCIA
HILDA ELIZABETH TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
IRANILDA SILVA MORAES ARCGIS DESKETOP 3 – ANÁLISE E FLUXO DE TRABALHO
ISRAEL OLIVEIRA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO – IFT
IRANILDA SILVA MORAES ANÁLISE ESPACIAL PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PRIORITÁRIAS PARA C ONSERVAÇÃO
IRANILDA SILVA MORAE MONITORAMENTO DO MANEJO FLORESTAL
JEFFERSON MOREIRA ARCGIS DESKETOP 3 – ANÁLISE E FLUXO DE TRABALHO
KARINA CARDOSO PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS E FLORESTAIS
KARINA CARDOSO LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
LARISSA AMERICO REGISQ 1º FORUM ESTADUAL DE REGULARIDADE JURÍDICA – FISCAL ECONÔMICO
LUCIA MESQUITA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO – IFT
MARCIA TATIANA ANÁLISE ESPACIAL PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PRIORITÁRIAS PARA C ONSERVAÇÃO
MARCIA TATIANA MONITORAMENTO DO MANEJO FLORESTAL
MARCIA TATIANA ELABORAÇÃO DE EDITAL E TERMO DE REFERÊNCIA
MARÍLIA BAETAS TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO – IFT
MARÍLIA BAETAS FORMAÇÃO DE CONTROLADOR INTERNO DE ORGÃOS PUBLICOS
MAURO DA SILVA CALDAS LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
MAURO DA SILVA CALDAS GERENCIAMENTO DE MANEJO FLORESTAL E EXPLORAÇÃO DE IMPACTO REDUZIDO
MAURO DA SILVA CALDAS LICITAÇÃO E CONTRATOS NA ADM PUBLICA
MURILO MODA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
PHILLIPE ALENCAR TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO – IFT
PHILLIPE ALENCAR FORMAÇÃO DE CONTROLADOR INTERNO DE ORGÃOS PUBLICOS
PHILLIPE ALENCAR 8º ENCONTRO NACIONAL DE CONTROLE INTERNO
ROSÁLIA CARMELITA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
ROSÁLIA CARMELITA 8º ENCONTRO NACION AL DE SECRETÁRIAS NA ADM PUBLICA
SAMEA JUSSARA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
SELMA JUCÁ FORMAÇÃO DE ANALISTA DE FOLHA DE PAGAMENTO
SELMA JUCÁ SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SELMA JUCÁ I FORUM NA GESTÃO PÚBLICA
SELMA JUCÁ GEFIP/SEFIP 8.4 PARA ÓRGÃOS PUBLICOS
SHISLENE DE SOUZA TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
ROSANGELA TELLES SISPAT WEB
KLEBER PEROTES TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
PRISCILLA MAGALHÃES TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
THIAGO NOVAES TD-W-OFICINA DE CAMPO EM MANEJO FLORESTAL PARA TOMADORES DE DECISÃO - IFT
ZILMA PATRICIA LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO FLORESTAL
4.1.2. Recursos Financeiros realizados nas ações do Programa em 2012:
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 4098 Desenv. de
CompetênciasProfissionais
0101 ODC 32.280,00 0,00 0,00 0,00 0,00%
0261 ODC 27.720,00 27.720,00 24.124,66 24.124,66 87,03%
0661 ODC 0,00 52.129,40 45.733,52 45.733,52 87,73%
PTRES 6004 Auxílio Alimentação 0101 ODC 231.525,00 320.362,57 282.631,52 282.631,52 88,22%
PTRES 6243 Auxílio Transporte 0101 ODC 28.422,00 37.234,58 34.779,02 34.779,02 93,41%
Fonte: DIOPA/2012
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4.2. Programa: MANUTENÇÃO DA GESTÃO
O Programa de Manutenção da Gestão é parte integrante do Plano Plurianual 2012-2015, tem
como objetivo a Implementação de ações que viabilizam a gestão administrativa do Estado do
Pará. Nesta categoria enquadram-se as operacionalizações das ações administrativas e de recursos
humanos, contemplando despesas com o apoio e à manutenção da ação governamental, através do
IDEFLOR.
Em janeiro de 2012 o quadro de pessoal encontrava-se assim distribuído:
QT.PESSOAL METROPOLITANA BAIXO
AMAZONAS CARAJÁS XINGÚ
CEDIDO
TOTAL P/SEMA
TUCURUÍ
EFETIVO 31 3 1 1 1 37
COMISSIONADO 23 1 0 0 0 24
TEMPORÁRIO 4 2 2 2 0 10
TOTAL 58 6 3 3 1 71
TOTAL FOLHA DE PAGAMENTO EM JANEIRO DE 2012: R$206.514,77
Quadro de pessoal: situação em Dezembro/2012
QT.PESSOAL METROPOLITANA BAIXO
AMAZONAS CARAJÁS XINGÚ
CEDIDO
TOTAL P/SEMA
TUCURUÍ
EFETIVO 35 2 1 2 1 41
COMISSIONADO 23 1 0 0 0 24
TEMPORÁRIO 4 2 0 3 0 9
TOTAL 62 5 1 5 1 74
TOTAL FOLHA DE PAGAMENTO EM DEZEMBRO DE 2012: R$247.170,06
Em dezembro de 2012 o quadro de pessoal passou a ter a seguinte constituição: 74
servidores. Sendo 41 servidores efetivos, 24 comissionados e 9 temporários, destes 62
trabalham na sede, 12 nas Regionais, incluindo um cedido para a SEMA de Tucuruí,
conforme quadro abaixo. O aumento de 4 servidores, demonstrado no quadro efetivo
resultou da última chamada do concurso público realizado pelo Instituto e pelo concurso
realizado pelo Governo do Estado para o cargo de Procurador Autárquico no qual o
IDEFLOR foi contemplado com uma vaga.
4.2.1. Gerência Orçamentária e Financeira
No exercício de 2012 o orçamento liberado para o IDEFLOR foi de R$10.937.196,00
(dez milhões, novecentos e trinta e sete mil, cento e noventa e seis reais), assim distribuído:
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Em dezembro de 2012, conforme relatório DIOPA – Demonstrativo de Informações do
Orçamento Programa Anual temos os seguintes registros orçamentários:
Do total dos recursos planejados e disponibilizados, ficou sem aplicação o valor de
R$ 3.082.884,00 (três milhões, oitenta e dois mil, oitocentos e oitenta e quatro reais),
referente ao recurso estimado como receita do FUNDEFLOR no período, assim como o
valor de R$4.640.160,15 não realizado da fonte de recursos próprios. O percentual de
realização do orçamento do Instituto em 2012 foi de 57,07%, 4,73% a menos que o exercício
de 2011.
Receita:
A receita própria do IDEFLOR, tendo como fonte os contratos de transição, oriundos
de movimentação dos volumes de madeira realizada pelos detentores de manejo florestal,
mostraram a seguinte arrecadação durante o exercício:
RECURSO FINANCEIRO ARRECADADO CONTRATO DE TRANSIÇÃO (2012)
MÊS ARRECADAÇÃO JANEIRO 682.448,19
FEVEREIRO 420.045,05
MARÇO 667.181,55 ABRIL 494.341,60
MAIO 319.729,44
JUNHO 149.810,61 JULHO 267.563,31
AGOSTO 292.041,38
SETEMBRO 458.930,02 OUTUBRO 429.321,60
NOVEMBRO 402.917,27
DEZEMBRO 314.359,00
TOTAL 4.898.689,02 FONTE: SIAFEM 31/12/2012
Especificação Fonte Valor(R$)
Recursos do Tesouro 0101 4.821.080
Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal 0253 3.082.884 Recursos Próprios diretamente arrecadados pela Adm Indireta 0261 3.033.232
T O T A L 10.937.196
Inicial Suplementada Cancelada Contida Transferida Empenhada Disponível Liquidada
10.937.196 3.430.030,58 2.824.216,70 623.051,67 70.915,00 6.208.883,06 4.640.160,15 6.192.028,92
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GRÁFICO DEMONSTRATIVO DE RECEITA PRÓPRIA
Despesa de Contratos:
DESPESAS VALOR
Combustível 35.154,58
Material de expediente 1.724,90
Passagens 204.675,35
Serviço de Segurança 85.791,41
Locação de imóveis 149.924,40
Locação de copiadora 6.509,74
Manutenção e conservação de veículos 97.339,54
Seguro para veículos 50.404,79
Limpeza e conservação 65.069,46
Serviço de publicidade institucional (IOEPA) 6.889,00
Equipamentos de processamento de dados 202.998,53
Correio 8.792,29
Serviço de energia elétrica 33.810,82
Serviço de água e esgoto 2.029,08
Telefone fixo 24.148,07
Telefone móvel 14.277,21
TOTAL 989.539,17
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Tabela: Tipos de Contratos de Utilidade Pública vigentes em 2012
Contratos Utilidade Pública
VALOR(R$)
Telefonia Fixa 21.982,63
Telefonia Móvel 9.141,71
Energia Elétrica 32.581,50
Abastecimento (Água) 2.141,50
Combustível 36.557,06
Correio 6.677,17
Imprensa Oficial 20.340,60
TOTAL 129.422,17
Nessa rubrica houve uma redução percentual de 6% no valor total, em relação ao
exercício anterior. Em todos os itens houve redução, com exceção do item Combustível que
apresentou um acréscimo acentuado em virtude dos gastos com a missão de Juruti, da
Diretoria de Gestão Florestal, voltada a resguardar e proteger a área onde funcionará o
Centro de Treinamento.
4.2.2. Gerência de Material, Patrimônio e Logística
Atribuições e equipe:
Garantir o suprimento de recursos materiais necessários ao desenvolvimento das
ações, projetos e atividades da Instituição;
Garantir a manutenção predial, além da recuperação e manutenção de mobiliário,
máquinas e equipamentos;
Garantir a organização e manutenção do almoxarifado, fazendo o controle físico dos
materiais, bem como do estoque, garantindo a reposição conforme estoque de segurança
pré-estabelecido;
Fazer o registro e controle dos bens patrimoniais;
Fazer o registro e controle da entrada e saída de documentos;
Fazer o controle de utilização da frota, zelando por sua manutenção;
Realizar a elaboração, acompanhamento e o controle dos contratos e convênios,
tomando as providências para assegurar a renovação, conforme a necessidade;
A Gerência operacionalizou suas atividades com uma equipe de 07 servidores, sendo
01 na função de gerente, 01 administrador efetivo/Coordenador DAS.3, responsável pela
elaboração e controle de contratos e convênios além das rotinas da aquisição de bens e
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serviços; 01 agente operacional/efetivo, responsável pela manutenção do mobiliário e
instalações e auxílio no controle do patrimônio; 01 na função comissionada de Secretária de
Gabinete DAS.2 responsável pelas rotinas de compra e entrega de material; 01 na função
comissionada de Secretária de Diretoria DAS.1, responsável pelo Protocolo; 02 motoristas
01 efetivo e outro colocado a disposição pela SEAD.
Recursos Financeiros utilizados
NATUREZA DA DESPESA VALOR
Material de consumo R$ 67.719,43
Serviços R$ 1.159.864,50
Material Permanente R$ 221.783,13
TOTAL R$ 1.449.367,06
Bens Adquiridos
DESCRIÇÃO QTD. VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
SERVIDOR BANCO DE DADOS XEON, 512MB,
HD SCSI 18 e 36. 2 R$ 22.785,00 R$ 45.570,00
CENTRAL DE AR SPLIT 12.000 BTUs 3 R$ 1.395,00 R$ 4.185,00
CENTRAL DE AR SPLIT 36.000 BTUs 3 R$ 3.485,00 R$ 10.455,00
CENTRAL DE AR TIPO JANELA DE 10.000 BTUs 1 R$ 1.390,00 R$ 1.390,00
MICROCOMPUTADOR DELL OPTIPLEX 790 40 R$ 1.958,50 R$ 78.340,00
MONITOR DELL 21.5 POLEGADAS 40 R$ 224,45 R$ 8.978,00
TECLADO OS-2, PARA MICROCOMPUTADOR 40 R$ 7,04 R$ 281,60
TECLADO OS-2, PARA MICROCOMPUTADOR 20 R$ 29,95 R$ 599,00
COMPUTADOR CORE I7 3.4GHZ, 2GB,HD500GB 6 R$ 3.530,00 R$ 21.180,00
MONITOR DE 24" ACER 6 R$ 830,00 R$ 4.980,00
TECLADO MULTIFUNCIONAL HP 6 R$ 140,00 R$ 840,00
NETBOOK DUAL CORE 1.6GHZ, 4GB, 500HD 2 R$ 2.200,00 R$ 4.400,00
IMPRESSORA JATO DE TINTA MULTIFUNCIO. 1 R$ 900,00 R$ 900,00
COMPUTADOR CORE I7 2.66GHZ, 4GBRAM 1TB 1 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00
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FURADEIRA ELÉTRICA 1 R$ 107,60 R$ 107,60
PARAFUSADEIRA ELÉTRICA 1 R$ 139,00 R$ 139,00
SWITH ETHERNET, GERENCIAVEL,24 PORT. 2 R$ 1.200,00 R$ 2.400,00
IMPRESSORA MATRICIAL 136 COLUNAS 3 R$ 1.086,66 R$ 3.259,98
NOBREAK DE 700VA 10 R$ 250,80 R$ 2.508,00
SWITH ETHERNET 8 PORTAS 6 R$ 94,99 R$ 569,94
STORAGEWORKS, 2GB P/64 SERVIDORES 1 R$ 26.200,01 R$ 26.200,01
TOTAL 195 R$ 72.454,00 R$ 221.783,13
Estoque no Almoxarifado
Material de Consumo (suprimento de aproximadamente 06 meses)
Material Permanente
EQUIPAMENTOS DE AUDIO VÍDEO E FOTO R$1.809,03
EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO R$ 938,00
MOBILIÁRIOS R$ 159,40
EQUIPA. E ACESSÓR. PARA PROCESSAMENTO DE DADOS R$87.382,03
EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS R$ 5.778,00
TOTAL R$ 96.066,46
TOTAL CONSUMO E PERMANENTE R$ 159.944,26
MATERIAIS DE EXPEDIENTE R$ 13.572,69
ARTIGO DE VESTUÁRIO R$ 1.479,40
UTENSÍLIOS PARA COZINHA E REFEITÓRIOS R$ 164,04
FORMULÁRIOS E IMPRESSOS R$ 239,40
MATERIAL DE ENSINO R$ 284,28
MATERIAL ELÉTRICO/ELETRÔNICO R$ 411,65
PEÇAS PARA VEÍCULOS R$ 36,00
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS R$ 4.110,17
MATERIAL PARA ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM R$ 56,42
MATERIAL GRÁFICO DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO R$ 282,64
MATERIAL DE INFORMÁTICA R$ 38.558,11
PEÇAS,COMP./ACESS.P/EQUIP.,NÃO CLASSIF.EM GRUPOS ESPECÍFICOS
R$ 4.683,00
T O T A L R$ 63.877,80
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Perfil do Patrimônio (Material Permanente)
Cadastrados 195 bens no ano de 2012, totalizando 1.386 bens cadastrados no
Sistema de Patrimônio - SISPAT.
Dificuldades encontradas:
Carência de pessoal para o cumprimento das rotinas;
Morosidade no fluxo de compras de bens e contratação de serviços;
Demora dos fornecedores no envio da cotação de preços;
Solicitação de materiais e serviços sem tempo hábil e sem definição clara do objeto
para realização da cotação de preços;
Perspectivas para 2013:
Garantir a reforma e adaptação do prédio que servirá de sede para o IDEFLOR;
Garantir a infraestrutura do prédio sede e das URs;
Garantir a criação da Coordenação de Logística;
Garantir qualificação da equipe;
Garantir a força de trabalho necessária ao cumprimento das rotinas.
Participação da Gerência em Curso e Treinamento
Curso de SISPAT WEB
Participante: Rosângela Telles
Período: 22 a 26/10/2012
Organizador: Escola de Governo – EGEPA
Carga Horária: 20h
4.2.2.1. Coordenadoria de Informática
Durante o ano de 2012 foram desempenhadas pelo setor de Informática deste
Instituto ações para garantir a conectividade, acesso a informação assim como Integridade
dos dados e Informações geradas pelas áreas meio e fim.
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Com o objetivo de dar estabilidade, segurança e velocidade às conexões das
estações de trabalho principalmente onde as transações são mais delicadas e críticas foram
implantadas estruturas de cabeamento lógico com cabo par trançado, acabando com as
constantes interrupções de conectividade na Diretoria Administrativa e Financeira (Gestão
de Pessoal, Gerencia Orçamentária e Financeira Gestão de material e Patrimônio e Diretoria
de Gestão de Florestas Públicas), que até então, utilizavam-se conexões sem fio (menos
seguras e mais lentas).
No que tange a modernização para o usuário final, foram adquiridas 46 novas
estações de trabalho para garantir disponibilidade de equipamentos para a sede
metropolitana e regional deste Instituto. As máquinas novas possuem configurações
superiores para garantir um tempo de vida útil maior, evitando sua defasagem tecnológica
em um curto período de tempo evitando assim a compra e acumulação compulsória de
equipamentos com poucos recursos e baixa qualidade.
Os recursos para disponibilização de serviços internos também passaram por
modificações. Os servidores de diretório, autenticação de usuários e servidores de arquivos
foram substituídos (pois estavam obsoletos) dando lugar a um moderno sistema de Cluster,
integrado a uma volumosa matriz de discos para armazenamento de dados. Todos os
servidores foram migrados virtualmente para esse novo sistema, no qual também foram
criados novos servidores web, de banco de dados, de atualizações inteligentes de sistemas
operacionais das estações, de gerenciamento de antivírus e disponibilizares de arquivos em
rede.
Para realização de cópias de segurança também foi adquirido um sistema de
armazenamento de dados em fita DAT, finalizando assim o complexo e seguro sistema de
arquivos e serviços de alta disponibilidade.
Durante este período também foram realizadas as tarefas corriqueiras de suporte a
usuários, administração do sistema de segurança, monitoramento e administração da rede e
levantamento de requisitos de sistemas a serem codificados e futuramente implantados pelo
Instituto.
4.2.3. Recursos Financeiros realizados nas ações do Programa em 2012:
AÇÃO/PTRES FONT
E
Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃ
O
PTRES 4534 Operac. das ações
administrativas
0101 ODC 384.347,00 18.770,77 0,00 0,00
0261 ODC 1.383.586,00 1.365.656,64 847.467,89 830.613,75
INV 215.123,00 145.617,84 85.477,00 85.477,00
0661 ODC 0,00 50.733,78 17.574,80 17.574,80
INV 0,00 174.500,00 136.306,13 136.306,13
1.755.279,03 1.086.825,82 1.069.971,68 61%
![Page 53: apresentado aos órgãos de controle interno e externo como ...ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/...final-27-mar-2013.… · GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ INSTITUTO DE](https://reader031.fdocumentos.com/reader031/viewer/2022011913/5faff3d5b4425c4fe109c728/html5/thumbnails/53.jpg)
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PTRES 4535
Operac. das ações de Rec. Humanos
0101 PESSOAL 2.261.983,00 2.714.418,56 2.642.729,70 2.642.729,70 97,36%
ODC 9.932,00 12.853,19 11.172,16 11.172,16 86,92%
4668 -Abastecimento de unidades moveis
0101 ODC 24.310,00 48.000,00 35.154,58 35.154,58 73,24%
Fonte: DIOPA/2012
5. Comunicação: Divulgação das Ações
A Assessoria de Comunicação do IDEFLOR é o setor responsável pela divulgação
das ações, ou seja, é o elo entre o órgão e a sociedade em geral, além de também fazer o
controle do fluxo de informação que é veiculado na imprensa.
Atualmente as ferramentas de comunicação social do IDEFLOR são o site
institucional (www.ideflor.pa.gov.br), a página no facebook e o Twitter @IDEFLOR_PA, que
funcionam como meios de integração do Instituto com os seus colaboradores e público de
relacionamento, onde são apresentadas as principais notícias e informações de interesse do
setor e gestão florestal e os principais resultados alcançados pelo Instituto, além de permitir
acesso a mapas técnicos de áreas de domínio do órgão, assim como fotos, documentos
técnicos, entre outros.
O IDEFLOR prima pela transparência na gestão, através de ações que visam ampliar
a divulgação institucional em todo o Estado do Pará e dar ciência de suas atribuições à
sociedade, bem como das principais ações realizadas pelo instituto frente à gestão florestal
no Estado.
No ano de 2012 o Instituto teve suas matérias publicadas no portal de notícias do
Governo do Pará (www.agenciapara.com.br) e reproduzidas em sites de notícias, blogs,
revistas, rádios, jornais impressos, mídias sociais, etc. Além disso, o diretor geral, diretores e
gerentes do órgão participaram de entrevistas em programas de TV e de rádio.
A comunicação interna do Instituto é fortalecida por meio da intranet, instrumento no
qual todos os servidores, além da ASCOM podem postar conteúdos de interesse público.
Além disso, a Assessoria de Comunicação ainda divulga informações por meio de murais
informativos de avisos, de publicações, modelos de documentos, cooperação em eventos,
outros.
![Page 54: apresentado aos órgãos de controle interno e externo como ...ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/...final-27-mar-2013.… · GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ INSTITUTO DE](https://reader031.fdocumentos.com/reader031/viewer/2022011913/5faff3d5b4425c4fe109c728/html5/thumbnails/54.jpg)
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Considerações Finais
No Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2012 foram disponibilizados
inicialmente para o IDEFLOR o correspondente a R$10.937.196,00, sendo R$ 4.821.080,00
na fonte 0101 – Recursos Ordinários, R$ 3.082.884,00 na fonte 0256 – Fundo Estadual de
Desenvolvimento Florestal e R$3.033.232,00 na fonte 0261 – Recursos Próprios diretamente
arrecadados. O Orçamento atualizado para 2012, com suplementações e reduções, ficou em
R$10.849.043,21. Do total programado foram realizados R$ 6.192.028,92, consolidando a
execução orçamentária/financeira no exercício em 57,07 % do total realizado por este
Órgão.
Cabe ressaltar que em atendimento as recomendações do executivo estadual,
através de Decreto nº503, publicado no D.O.E. de 31/08/2012, considerando a necessidade
de efetuar o controle efetivo do gasto público houve a necessidade de contingenciamento de
recursos financeiros, tanto para as despesas de ODC quanto para as constantes de
investimentos, desse modo o repasse de recursos do tesouro pela SEFA foi reduzido. A não
operacionalização dos recursos previstos para o FUNDEFLOR foi ainda um obstáculo a
realização de atividades fins.
Considerando ainda, que em 2012 ocorreu o processo eleitoral e em atendimento ao
decreto da Procuradoria Geral do Estado, a execução dos projetos foi suspensa até o
término do prazo estabelecido, refletindo no cronograma de execução das atividades que
obedece ao calendário agrícola, contribuindo para o retardamento das metas previstas para
o exercício.
Ressalte-se ainda, que em todas as ações do IDEFLOR há um fator “tempo”,
necessário para a obtenção de resultados, em se tratando, por exemplo das ações
pertinentes ao Programa MUNICÍPIOS VERDES, cujos produtos direcionam-se ou a áreas
restauradas (ha) ou área plantada (ha) e as do PROGRAMA DA SOCIOBIODIVERSIDADE,
que trabalham com famílias e produtos da sociobiodiversidade atrelados a geração de
renda, nos dois casos há a necessidade de se efetuar dentre outros, capacitações técnicas,
organizativas e gestão; aquisição de insumos, produção de mudas, preparo de área e
implantação de SAF's e/ou de infraestrutura para se chegar ao resultado esperado.
![Page 55: apresentado aos órgãos de controle interno e externo como ...ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/...final-27-mar-2013.… · GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ INSTITUTO DE](https://reader031.fdocumentos.com/reader031/viewer/2022011913/5faff3d5b4425c4fe109c728/html5/thumbnails/55.jpg)
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Para tal, existem passos preliminares que incidem diretamente na obtenção desses
resultados, envolvendo todo um processo que antecede a implementação da ação, ou seja,
no primeiro ano de projeto, tais como recursos financeiros disponíveis, para iniciar etapas
como a sensibilização, cadastro dos produtores, diagnóstico e/ou levantamento
sócio/econômico dos envolvidos, capacitações afins, disponibilidade de áreas, infraestrutura
de viveiro e outros, equipamentos em conformidade com o projeto, mudas e/ou sementes e
formulação de convênios com entidades parceiras.
Nesse contexto, alguns convênios celebrados em 2011 foram finalizados em
dezembro/2012, tendo ocorrido toda a fase preliminar referida acima e todo processo para a
produção de mudas em viveiros e com as áreas prontas para receber o investimento, porém
a execução em campo só poderá ocorrer nos meses de período chuvoso de nossa região.
Assim, as metas alimentadas no GP-Pará no exercício de 2012 advêm dos projetos que se
encontram nesta situação.
Desse modo, os projetos que iniciaram e não tiveram suas metas alcançadas neste
exercício terão sua continuidade no ano de 2013 (anexo 1), onde só então poderão ser
apresentados os resultados e as metas atingidas nas ações dos respectivos Programas de
Governo.
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ANEXOS
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AANNEEXXOO II -- PPRROOGGRRAAMMAASS,, AAÇÇÕÕEESS EE PPRROOJJEETTOOSS PPAARRAA CCOONNTTIINNUUIIDDAADDEE
EEMM 22001133
1382 - PROGRAMA SOCIOBIODIVERSIDADE
*ANO: 2012/2013*
AÇÃO 1 PPA OBJETIVO PRODUTO Município
Resp.
Área /
Projeto
Apoio ao Manejo
Florestal Comunitário
e Familiar (acordo de resultados)
(PTRES – 796657)
Reduzir os impactos da
degradação ambiental com o uso
sustentável da floresta nas
atividades econômicas das
populações tradicionais.
Nº de famílias
beneficiadas
Porto de
Moz
DDF/
BENIT
O
Projeto de
Conservação e uso dos
Recursos
Florestais(ASB) – Comuni dade São Benedito da PA 167
Implantação de ACS e Produção
de mudas para distribuição e
implantação de SAFs
Nº de famílias
beneficiadas
Porto de
Moz
U.R.
Xingu
Implantação de
Planos de
Desenvolvimento
Local em Áreas sob
Gestão de PCTAFs (acordo de resultados)
(PTRES – 796656)
Promover o uso sustentável dos
territórios dos povos e
comunidades tradicionais e
agricultores familiares
Nº de famílias
beneficiadas Santarém
e Portel
DDF/
BENIT
O
Implantação do Plano
de Desenvolvimento
Local – PDL em Portel
(1ª etapa concluída)
Promover o uso sustentável dos
territórios dos PCTAFs com
geração e incremento de renda. Nº de famílias
beneficiadas Portel
DDF
Daniel
Implantação do Plano
de Desenvolvimento
Local das comunidades
dos peax aruã e vista
alegre e do peas
repartimento (PDL)
Promover o uso sustentável dos
territórios dos PCTAFs com
geração e incremento de renda. Nº de famílias
beneficiadas Santarém
U.R.
Baixo Amazonas
Promoção das Cadeias
de Valor de Produtos e
Serviços Florestais e
Ambientais da Socio-
biodiversidade.
(PTRES – 796655)
Promover o acesso de PCTAFs
organizados ou em vias de
organização aos mercados
institucio-
nais e diferenciados.
Nº de
projetos
apoiados /
Nº de fam
atendidas.
Óbidos, Ori-
ximiná, Bel-
terra, Mojui,
Altamira,Santa
rém, São João
e São Domin-
gos do Ara-
guaia; Brejo
Grande do Ara
guaia e Pales
tina.
DDF/
BENIT
O
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Artesanato em
biojóias e embalagens
com produtos naturais
Capacitar 20 produtores em téc-
nicas de confecção de biojóias e
embalagens com produtos
naturais
Nº de fam
atendidas.
Almerim U.R.
Baixo
Amaz.
Curso de artesanato
com Cipó titica
Estimular o uso de práticas
sustentáveis com incremento de
renda, envolvendo 30 fam.
Nº de fam
atendidas. Santarém
U.R.
Baixo
Amaz.
Projeto de Fomento À
Cadeia Produtiva do
Babaçu. (parceria com
MIQCB)
Organização e Verticalização da
Produção do Coco Babaçú através
do apoio à implantação e
estruturação de Unidades de
Beneficiamento e Capacitações
em Gestão
Nº de fam
atendidas.
São João e
São
Domingos do
Araguaia;
Brejo Grande
do Araguaia
E Palestina.
U.R.
Carajás
Projeto "Oleaginosas:
Fortelecendo o
Extrativismo" -
Apoio para aquisição de
equipamentos (Convênio 004/10 1º
TA 2° TA Caritas Diocesana de
Bragança)
Nº de fam
atendidas Bragança
DDF/
Estevam
1381 - PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES
*ANO: 2012/2013*
AÇÃO 1 PPA OBJETIVO PRODUTO Município Responsáv
el Área Produção Florestal
(PTRES – 796650)
Desenvolver a economia
florestal no Estado a
partir da implantação de
florestas plantadas,
contribuindo para a
geração de renda nas
propriedades rurais.
Floresta
Plantada
(ha)
DDF/
BENITO
Revitalização do viveiro
florestal - implantação de
SAF com curauá em parceria
com a EMATER. (Produzir
para preservar)
Promover o desenv. local com a
implantação de SAF’s, envolvendo
155 famílias, capacitando 40
técnicos e agricultores família
res em SAFs
Floresta
Plantada
(ha)
Belterra,
Mojui e
Santarém
U.R. Baixo
Amazonas
Produção de mudas
frutíferas e essências
florestais em Monte Alegre
Promover o
desenvolvimento local
através da produção
sustentável e implantação
de SAF’s, envolvendo 50
famílias de produtores de
duas comunidades.
Floresta
Plantada
(ha)
Monte
Alegre
U.R. Baixo
Amazonas
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Produzir Mudas Certificadas
(const. de viveiro)
Produzir mudas de
essências florestais
implantando-as em Safs,
envolvendo 150 famílias.
Floresta
Plantada
(ha) Itaituba
U.R. Baixo
Amazonas
Fomento à Produção de 30
mil Mudas (viveiro
agroflorestal em parceria
com o STTR de São Geraldo
do Araguaia)
Fomentar a Produção de
Mudas para utilização em
projetos de recuperação de
áreas alteradas e geração
de renda
Floresta
Plantada
(ha)
São
Geraldo do
Araguaia
U.R.
Carajás
Projeto agroecológico com
MST para Implantação de
06 Unidades Demonstrativas
de SAF's com ênfase em
Fruticultura
Fomentar a recuperação de
áreas alteradas através
SAF's com ênfase em
Fruticultura e produtos não
madeireiros
Floresta
Plantada
(ha)
Marabá
U.R.
Carajás
Pará Florestal: Implantação
de 40 hectares de SAF's no
PEAS Campo Dourado
Fomentar a Implantação de
SAF's para recuperação de
áreas alteradas e geração
de renda
Floresta
Plantada
(ha)
Rondon do
Pará
U.R.
Carajás
Pará Florestal: Implantação
de 30 hectares de SAF's
Fomentar a Implantação de
SAF's para recuperação de
áreas alteradas e geração de
renda
Floresta
Plantada
(ha)
Goianésia
U.R.
Carajás
Integração Lavoura Pecuária
e Floresta” – APRAIMOZ
Produção de mudas para
implantação de SAF’s
distribuição, capacitação
de agentes de desenvolvi-
mento ambiental e reflo-
restamento nos projetos de
assentamentos estaduais
município de Porto de Moz.
Floresta
Plantada
(ha)
Porto de
Moz
U.R. Xingu
Recomposição Florestal com
SAFs -FMMA
Implantação de viveiros
para produção de mudas de
espécies florestais e
frutiferas para implantação
de SAF’s e produção de
matéria prima florestal
proveniente de florestas
plantadas
Floresta
Plantada
(ha) Senador
José
Porfírio
U.R. Xingu
Projeto Essências Florestais
para reflorestamento na
Bacia do Rio Xingu
(PROJETO DE PRODUÇÃO
FLORESTAL COM SAFS )-
(CFR) – casa da família rural
Fomentar o processo de
Produção de mudas de
espécies florestais nativas,
para recuperação de áreas
degradadas, com a
recuperação das áreas de
preservação permanente,
reservas Legais, implantação
de SAF’s e agrossilvipastoril.
Floresta
Plantada
(ha)
Altamira
U.R. Xingu
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Projeto de Regeneração
Agroflorestal – SINPRUR
Instalação de viveiro para
produção de mudas
florestais com finalidade
de apoiar a reconstituição
da cobertura florestal das
áreas já degradadas
Floresta
Plantada
(ha) Uruará
U.R. Xingu
Fortalecimento do arranjo
produtivo florestal em
sistemas agroflorestais
Incentivo a implantação de
SAF´s integrando cultura
cacaueira sombreada com
espécies florestais em
áreas alteradas
Floresta
Plantada
(ha) Brasil
Novo
U.R. Xingu
Fomento a Produção de
Mudas Florestais e
Frutíferas para Reposição
Florestal de matas ciliares e
reserva legal -(IAA)
Produção e distribuição de
mudas para implantação de
SAF’s e capacitação de
agricultores.
Floresta
Plantada
(ha)
Altamira
U.R. Xingu
Sistemas Agroflorestais e
Segurança Alimentar – STTR
Fomentar o processo de
Produção de MUDAS DE
ESPÉCIES FLORESTAIS e
FRUTIFERAS, e o apoio à
produção e conservação de
polpa para segurança
alimentar.
Floresta
Plantada
(ha) Brasil
Novo
U.R. Xingu
Sistemas Agroflorestais e
Segurança Alimentar
Fomentar o processo de
Produção de MUDAS DE
ESPÉCIES FLORESTAIS e
FRUTIFERAS, e o apoio à
produção e conservação de
polpa para segurança
alimentar.
Floresta
Plantada
(ha) Brasil
Novo
U.R. Xingu
Fomentar a recuperação de
APPs e áreas degradadas e
fomentar a implantação de
SAFs nas pequenas
propriedades.
Disponibilizar Mudas de
essências florestais e
frutíferas para implantação
de sistemas agroflorestais
nas pequenas propriedades da
produção familiar rural.
Floresta
Plantada
(ha) Jacarea -
canga
U.R. Xingu
Produção de sementes de
mogno africano e castanha do
Brasil como excedente de
pesquisa em UDs de Sistemas
Agroflorestais, Campo
Experimental da
Transamazônica (km 23) -
EMBRAPA - ALTAMIRA
Fomentar o processo de
Produção de sementes de
mogno africano e de castanha
do Brasil para fins de
Reflorestamento.
Floresta
Plantada
(ha) Altamira
U.R. Xingu
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SAF com cultivo de cacau,
café e florestas em áreas
alteradas (CAFÉ E
FLORESTA) - COOPTRANS
Fomentar o processo de
Produção de Mudas de
Essências Florestais
integrado com sistema de
cultivo utilizando as culturas
do cacau nas áreas de
implantação de SAF´s e
fomento ao projeto de
avaliação de clones para a
criação da primeira variedade
clonal de Café do Estado do
Pará.
Floresta
Plantada
(ha)
Medicilân
dia
U.R. Xingu
Pará Florestal: Implantação
de 30 hectares de SAF's na
Comunidade Paraíso e PA Rio
Acampamento.
Promover o reflorestamento
de áreas alteradas, através da
implantação de Sistemas
Agroflorestais - SAF's comer
ciais, garantindo segurança
alimentar, geração de renda
para o agricultor familiar,
recuperação do passivo
ambiental e o fornecimento de
matéria-prima para a indústria
de laminados da região.
Floresta
Plantada
(ha)
Dom
Eliseu
DDF/
Karina
Pará Florestal: Implantação
de 30 hectares de SAF's na
Comunidade Bom Jesus, PA
Floresta do Gurupi.
Promover o reflorestamento
de áreas alteradas, através da
implantação de Sistemas
Agroflorestais - SAF's comer
ciais, garantindo segurança
alimentar, geração de renda
para o agricultor familiar,
recuperação do passivo
ambiental e o fornecimento de
matéria-prima para a indústria
de laminados da região.
Floresta
Plantada
(ha)
Ulianópolis
DDF/
Karina
Tijolo Verde: Implantação
de 125 ha SAF´s
Promover o reflorestamento de
áreas alteradas, garantindo a
recuperação do passivo
ambiental, segurança alimentar e
agregação de renda para o
agricultor familiar, através do
fornecimento de matéria-prima
para o setor oleiro-cerâmico da
região
Floresta
Plantada
(ha)
SMGuamá
DDF/
Etiane
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 / FAX (55) 91 3110-5717 www.ideflor.pa.gov.br. Relatório de Gestão/2012/NAE. 62
AÇÃO 2
PPA OBJETIVO PRODUTO Município
Responsá
vel Área
Restauração
Florestal (PTRES – 796651)
Promover a recuperação de áreas
alteradas (Áreas de Preservação
Permanente - APP, Áreas de
Reserva Legal -RL e Áreas de Uso
Alternativo de Solo -AUAS), a
partir de práticas de manejo de
solo e água em base ecológica,
prioritariamente em áreas de
agricultores familiares.
Área
Restaurada
(ha)
DDF/
BENITO
PROJETO
RENASCENTE
Promover a recuperação ambiental
da bacia hidrográfica do rio Peixe
Boi através de mecanismos de
gestão e controle, recuperação de
áreas antropizadas e
desenvolvimento de alternativas
econômicas sustentáveis.
Área
Restaurada
(ha) Peixe Boi
DDF/
Estevam
PROJETO
RENASCENTE
Promover a recuperação ambiental
da bacia hidrográfica do rio Peixe
Boi através de mecanismos de
gestão e controle, recuperação de
áreas antropizadas e
desenvolvimento de alternativas
econômicas sustentáveis.
Área
Restaurada
(ha) Bonito
DDF/
Estevam
1380 - PROGRAMA FLORESTA SUSTENTÁVEL
AÇÃO 1 (Estratégica)
SUB AÇÃO (Estratégia
DDF/Regionais)
OBJETIVO PRODUTO METAS
RESP 2012 2013
Outorga de
Florestas
Públicas para
Produtos e
Serviços
Florestais
(PTRES –
796643)
Implementar o
sistema de
outorga e ges
tão de florestas
públicas do
estado,
gerenciamento
do fundo de
desenvolvimento
florestal
Instituir a
outorga de
recursos
florestais
madeireiros e
não
madeireiros
nas florestas
públicas
estaduais.
Área
Outorgada
(Ha)
675.000
ha (PPA)
200.000
ha (PPA)
DGFLOP
(Cintia)
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Perspectiva 2013.
AÇÃO 1 - Outorga de
Florestas PRODUTO Município
METAS
Física Financeira
Região do Baixo Amazonas
Área Outorgada
(Ha)
Juruti 64000 ha 233.250,00
Monte
Alegre 108.520,54 ha 39.250,00
Santarém 38.973 ha 235.250,00
Região do Xingu Altamira 200.000 ha 308.500,00
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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 / FAX (55) 91 3110-5717 www.ideflor.pa.gov.br. Relatório de Gestão/2012/NAE. 64
ANEXO II – Registro de algumas iniciativas dos Programas.
Projeto Oleaginosas –Reboque Projeto Oleaginosas- Filtros Projeto Oleaginosas-Decantador
Curso de Produção de Sementes e Mudas -Almerim
Workshop de Sementes e Mudas-Santarém Curso Boas práticas de manejo e extração de óleo de andiroba,
Óleo e resina de copaíba SAF Implantado com fomento de mudas e orientação Técnica do IDEFLOR-Ur Xingu total 10 há 05 produtores Medicilândia – PA.