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Motivações. Introdução. Transformador ideal. Transformador real. Circuito equivalente. Determinação dos parâmetros do circuito equivalente. Rendimento. Transformadores monofásicos

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Motivações.

Introdução.

Transformador ideal.

Transformador real.

Circuito equivalente.

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente.

Rendimento.

Transformadores monofásicos

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Por que precisamos estudar este tópico?

Os transformadores permitem a transmissão a grandes

distâncias usando altos níveis de tensão e reduzindo as perdas

elétricas dos sistemas.

Entender os aspectos básicos do campo magnético que

estabelecem os fundamentos da operação dos transformadores.

Desenvolver circuitos equivalentes que representem o

comportamento dos transformadores.

Motivações

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Fotos

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Fotos

Transformador utilizado para realizar casamento de impedância em

circuito impresso.

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Transformador utilizado em sistemas de distribuição (alimentação

da rede secundária)

Fotos

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Fotos

Corte em um transformador

(bobinas, buchas, radiador)

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Fotos

Transformador utilizado em subestação de sistemas de distribuição

(cerca de 3,5 metros de altura)

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Fotos

Transformador utilizado em

subestação de sistemas

industriais

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Fotos

Transformador

utilizado em

sistemas de

transmissão

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Transformadores utilizado em sistemas de transmissão

Fotos

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O transformador é comumente utilizado em sistemas de conversão

de energia e em sistemas elétricos.

Seu princípio de funcionamento é baseado nas leis desenvolvidas

para análise de circuitos magnéticos.

Transformadores são utilizados para transferir energia elétrica

entre diferentes circuitos elétricos através de um campo

magnético, usualmente com diferentes níveis de tensão.

Introdução (1/6)

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As principais aplicações dos transformadores são:

Adequar os níveis de tensão em sistemas de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica.

Isolar eletricamente sistemas de controle e eletrônicos do

circuito de potência principal (toda a energia é transferida

somente através do campo magnético).

Realizar casamento de impedância de forma a maximizar a

transferência de potência.

Evitar que a corrente contínua de um circuito elétrico seja

transferida para o outro circuito elétrico.

Realizar medidas de tensão e corrente. Um transformador

pode fornecer isolação entre linhas de distribuição e

dispositivos de medição.

Introdução (2/6)

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O transformador tem a função de transformar energia elétrica em c.a. de um

determinado nível de tensão para um outro nível de tensão através da ação de

um campo magnético.

Esse dispositivo consiste de duas ou mais bobinas enroladas em um núcleo

ferromagnético.

Normalmente, a única conexão entre essas bobinas é o fluxo magnético que

circula pelo núcleo ferromagnético (com exceção do autotransformador).

Introdução (5/6)

símbolo

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

Seja um gerador com tensão terminal de 10 kV e capacidade de 300 MW, e que se

deseja transmitir esta potência (energia) para um carga situada a um distância de 20

km.

Tem-se que:

If = Pf` / Vf A

Sabemos que: Pf = 300,0 MW

Vf = 10,0 kV

Assim, temos:

If = 300,0/10,0 = 30,0 kA

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

Sendo a resistividade do cobre = 1,75 10-8 /m, a resistência será:

RL = l/A

Para l = 20 km e considerando que o condutor tem uma bitola de 25 mm2, temos:

RL = (1,75 10-8 20 103)/((25 10-3)2) = 0,1783

Assim, a perda ôhmica de potência (dissipada na LT) será:

Ploss = RL I 2 = 0,1783 (30,0)2= 160 MW

Esta perda representa:

(160/300,0) 100 = 53,3%

Ou seja, mais da metade da potência (energia) gerada seria perdida na transmissão.

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Uso de transformadores em sistemas de potência

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Produção de um campo magnético.

“Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica surge

em torno dele um campo magnético”

Lei circuital de Ampère.

n

k

k

c

ildH1

.

iAndré-Marie Ampère

Revisão (1/6)

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Revisão (2/6)

Constatações:

Ocorre um deslocamento do ponteiro do galvanômetro no instante em que a chave é fechada ou aberta (fonte CC).

Para corrente constante (chave fechada), independentemente de quão elevado seja o valor da tensão aplicada, não há deslocamento do ponteiro.

Michael Faraday

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Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (3/6)

Michael Faraday

Constatações:

Ao se aproximar ou afastar o ímã do solenóide (bobina) ocorre um deslocamento do ponteiro do galvanômetro.

Quando o ímã está parado, independentemente de quão próximo este esteja do solenóide, não há deslocamento do ponteiro do galvanômetro.

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Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (4/6)

Michael Faraday

A lei de Faraday declara que:

“Quando um circuito elétrico é atravessado por um fluxo magnético variável, surge uma fem (tensão) induzida atuando sobre o mesmo.”

A lei de Faraday também declara que:

“A fem (tensão) induzida no circuito é numericamente igual à variação do fluxo que o atravessa.”

dt

de

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Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (5/6)

Michael Faraday

Formas de se obter uma tensão induzida segundo a lei de Faraday:

Provocar um movimento relativo entre o campo magnético e o circuito.

Utilizar uma corrente variável para produzir um campo magnético variável.

dt

de

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Lei de Lenz.

Heinrich Lenz

Revisão (6/6)

“A tensão induzida em um circuito fechado por um fluxo magnético

variável produzirá uma corrente de forma a se opor á variação do

fluxo que a criou”

dt

de

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Principio de funcionamento (1/4)

O que acontece se energizamos a bobina 1 com uma fonte de

corrente continua?

O que observa a bobina 2?

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Principio de funcionamento (2/4)

O que acontece se energizamos a bobina 1 do transformador com

uma fonte de corrente alternada?

O que observa a bobina 2 do transformador?

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Principio de funcionamento (3/4)

Pela lei de indução de Faraday, surge uma tensão induzida na

bobina 2 do transformador.

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Principio de funcionamento (4/4)

Se uma carga é conectada na bobina 2 do transformador, uma

corrente i2 circulará pelo mesmo.

Pela lei de Lenz, o sentido da corrente i2 é de forma a se opor á

variação do fluxo magnético que a criou.

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Transformador ideal (sem perdas):

A resistência dos enrolamentos são desprezíveis

A permeabilidade do núcleo é infinita (portanto a corrente de magnetização

é nula)

Não há dispersão

Não há perdas no núcleo

Transformador ideal

+

v1

+

v2

+

e1

+

e2

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Equação fundamental do transformador

1 1 1

2 2 2

dv e N

dt

dv e N

dt

Em valor eficaz temos:

Equação fundamental do transformador

ABfNEdt

dNe m ....444,4 1111

ABfNEdt

dNe m ....444,4 2222

ABfNE m ....444,4

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Considerando o transformador ideal em vazio (i2 = 0)

1 1 1

2 2 2

dv e N

dt

dv e N

dt

Desta forma temos:

11 1 1

2 2 22

dN

v e Ndt adv e N

Ndt

Em que, a é relação de espiras do transformador, denominada

relação de transformação.

Relação de transformação

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Tal relação é denominada relação de transformação.

Para tensões senoidais, em termos de fasores, temos a primeira eq.

do transformador

aN

N

E

E

V

V

2

1

2

1

2

1

1 2

2 1

2 1

1 transformador elevador

1 transformador abaixador

V aV

a V V

a V V

Portanto:

Primeira equação do transformador

Transformador - Princípio de Funcionamento

http://www.youtube.com/watch?v=CUllT-wEExU

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Considerando uma carga no secundário, existirá uma corrente i2

no mesmo que cria uma força magneto – motriz N2i2 que tende a

alterar o fluxo no núcleo (desmagnetizando o núcleo).

Portanto, o equilíbrio entre as forças magneto – motrizes será

perturbado.

A segunda equação do circuito magnético de um transformador é

dada por:

2211

2211 0

iNiN

iNiN

Segunda equação do transformador

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Visto que N1i1 = N2i2, a única maneira do balanço se manter, é a

corrente i1 variar com o aumento de i2. Pode-se dizer que uma

fmm adicional é exigida do primário. Assim, temos:

aN

N

i

i 1

1

2

2

1

Em termos fasoriais:

a

II

aN

N

I

I

21

1

2

2

1 1

Obs: na análise acima, desprezamos a corrente de magnetização

(permeabilidade infinita), mas na prática é necessário uma

pequena corrente de magnetização no enrolamento primário para

estabelecer o fluxo no núcleo.

Segunda equação do transformador

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A potência instantânea no primário é dada por:

111 )( ivtp

A potência instantânea no secundário é dada por:

222 )( ivtp

Sabemos:

)()( 2222

2111 tpiva

iavivtp

O que era esperado, visto que todas as perdas foram desprezadas.

Em termos fasoriais, temos:

2

*

22

*

22

*

111 SIVa

IVaIVS

Em que S é a potência aparente (VA).

Balanço de potências

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Ao se conectar uma impedância no secundário, qual a impedância

vista pelo primário?

1V 2V2E1E

1I2I

Temos que a impedância nos terminais do secundário é dada por:

2

22

I

VZ

Analogamente, a impedância equivalente vista dos terminais do

primário (vista pela fonte) é:

22

2

2

22

2

2

1

11 ZZa

I

Va

aI

Va

I

VZ

Valores referidos

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A impedância conectada ao terminal do secundário produz no

primário o mesmo efeito que o produzido por uma impedância

equivalente conectada aos terminais do primário. é chamada

de impedância do secundário refletida ao primário. 2Z 2Z

1V

1I 2I

2

2'

2 ZaZ

21 : NN 1I

1V 2

2

2 ZaZ

De maneira similar, as correntes e tensões podem ser refletidas de

um lado para o outro através da relação de espiras:

22

2

11

22

1

21

VaVN

NV

a

II

N

NI

Valores referidos

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Exemplo: Casamento de impedância via transformador

Um auto falante tem uma impedância resistiva de 9 , o qual é conectado a uma fonte

de 10 V com impedância resistiva interna de 1 , como mostrado na figura abaixo:

10 V

1 9

auto

falante

(a) Determine a potência entregue pela fonte ao auto falante.

(b) Para maximizar a transferência de potência para o auto falante, um transformador

com uma relação de espira de 1:3 é usado para conectá-lo a fonte como mostrado

na figura abaixo. Determine a potência entregue pela fonte ao auto falante neste

caso.

10 V

1 9

auto

falante

1:3

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Exemplo: Casamento de impedância via transformador

(a) I = V/RT = 10/(1+9) = 1 A

P = R I2 = 9 12 = 9 W

(b) A impedância refletida ao primário é dada por:

R’2 = a2 . R2 = (1/3)2 9 = 1

Portanto, temos:

I = V/RT = 10/(1+1) = 5 A

P = R I2 = 1 52 = 25 W

10 V

1 9

auto

falante

10 V

1 9

auto

falante

1:3

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Um transformador ideal não apresenta perdas e toda potência

aplicada ao primário é entregue a carga. Algumas perdas são:

Potência dissipada nos enrolamentos.

Perdas por aquecimento do núcleo do transformador (por correntes

parasitas e histerese).

Fluxo de dispersão (i.e., parte do fluxo deixa o núcleo e não concatena o

primário com o secundário).

No transformador real:

As resistências dos enrolamentos não são desprezíveis.

A permeabilidade do núcleo é finita (haverá uma corrente de magnetização

não nula e a relutância do núcleo é diferente de zero).

Há dispersão.

Há perdas no núcleo (por correntes parasitas, histerese, ruído, magneto

estricção...).

Transformador real (1/2)

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R1 resistência do enrolamento do primário.

R2 resistência do enrolamento do secundário.

X1 reatância de dispersão do primário.

X2 reatância de dispersão do secundário.

Rc representa as perdas no núcleo.

Xm reatância de magnetização (produz o fluxo).

I corrente de excitação

Transformador real (2/2)

cR mX

I

mIcI2I

1I

2E

2R2I

2V

1R 1X

1V1E

2X

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Definindo-se:

secundário do interna impedância

primário do interna impedância

222

111

l

l

jXRZ

jXRZ

Tem-se:

2222

1111

IZVE

IZVE

Portanto:

aN

N

E

E

2

1

2

1

A relação de espiras é igual a relação entre as tensões induzidas

pelo fluxo mútuo nos enrolamentos primário e secundário.

Circuito equivalente (1/8)

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Em que:

VAr em mútuo fluxo oproduzir para necessária reativa potência:

Wem (ferro) núcleo no perdas:

fluxo) o (produz ãomagnetizaç de reatância:

núcleo no perdas as representa:

2

1

2

1

c

c

m

m

c

c

Q

P

Q

EX

P

ER

Circuito equivalente (3/8)

cR mX

I

mIcI2I

1I

2E

2R2I

2V

1R 1X

1V1E

2X

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O modelo final é igual ao transformador ideal mais as

impedâncias externas representando as perdas.

O circuito elétrico equivalente T é dado por:

cR mX

I

mIcI2I

1I

2E

2R2I

2V1V1E

Circuito equivalente (4/8)

1R 1X2X

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Refletindo as quantidades do secundário para o primário.

cR mX

I

mIcI1I 2R

1V2V

2I

Em que:

2 2

2

2

2

2 2

2

2 2

V aV

II

a

R a R

X a X

Circuito equivalente (5/8)

1R 1X '

2X

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Dois terminais são considerados de mesma polaridade quando

correntes entrando nesses terminais produzem fluxo na mesma

direção no núcleo magnético.

Os terminais “1” e “3” têm polaridades iguais pois correntes que entram por

esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido horário).

Os terminais “2” e “4” também tem polaridades iguais, as correntes que entram

por esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido anti-horário).

Os enrolamentos de um transformador podem ser marcados para indicar os

terminais de mesma polaridade

Polaridade dos enrolamentos do transformador

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Convenção de pontos: Usualmente coloca-se um ponto nos

terminais das bobinas que sejam de mesma polaridade indicando a

forma como as bobinas estão enroladas no núcleo.

Significa que um fluxo mútuo variável através das duas bobinas

produz tensões induzidas e12 e e34 em fase, ou seja:

aE

E

e

e

34

12

34

12

Polaridade dos enrolamentos do transformador

Polaridade de Transformadores

http://www.youtube.com/watch?v=S4HfYKukF1Y

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Os transformadores são projetados para operarem com alto

rendimento.

Os seguintes aspectos contribuem para que os transformadores

apresentem valores baixos de perdas:

O transformador é uma máquina estática, ou seja, não tem partes rotativas,

não apresentando, portanto, perdas por atrito no eixo e por resistência do ar

no entreferro.

O núcleo é constituído por placas laminadas e dotadas de materiais de alta

resistência elétrica, as quais têm o objetivo de minimizar as perdas por

correntes parasitas.

Materiais com alta permeabilidade magnética são utilizados para diminuir

as perdas por histerese.

Transformadores de alta potência apresentam rendimento maior que 99 %.

Rendimento (1/2)

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O rendimento de um transformador pode ser definido por.

PERDASPP

P

P

P

SAIDA

SAIDA

ENTRADA

SAIDA

PENTRADA TRAFO

PPERDAS = PENTRADA PSAIDA

PSAIDA

As perdas no transformador incluem:

Perdas no núcleo (ferro) – PC (perdas por correntes parasitas e perdas por

histerese), podem ser determinadas pelo teste em vazio, ou a partir dos

parâmetros do circuito equivalente.

Perdas no cobre – PCu (perdas ôhmicas), podem ser determinadas se os

parâmetros do transformador forem conhecidos (corrente nos enrolamentos

e resistência dos enrolamentos)

CuCSAIDA

SAIDA

ENTRADA

SAIDA

PPP

P

P

P

Rendimento (2/2)

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Um dos critérios de desempenho de um transformador projetado

para suprir potência com tensão aproximadamente constante para

uma carga é o de regulação de tensão.

Tal critério indica o grau de constância da tensão de saída quando

a carga é variada.

A regulação de tensão do transformador é definida como sendo a

variação da tensão do secundário em condições de plena carga

e em vazio, tomada como porcentagem da tensão a plena carga,

com tensão do primário mantida constante, ou seja:

100%emRegulaçãocargaplena,2

cargaplena,2vazio,2

V

VV

Regulação de tensão (1/1)

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Exercicios

1. Explique forma simples a lei de indução de Faraday e para que é

utilizado.

2. Usando lei circuital de Ampère e a lei de indução de Faraday,

explique o principio de funcionamento de um transformador.

3. Por que é importante o transformador em um sistema de energia

elétrica.

4. Por que é importante desenvolver um circuito equivalente que

represente o comportamento do transformador em regime

permanente.

5. Desenhe o circuito equivalente T do transformador, identifique e

explique o que representa cada um de seus componentes.

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Os parâmetros do circuito equivalente podem ser determinados

através de dois testes chamados teste em vazio e teste de curto-

circuito.

Teste em vazio:

No teste em vazio, o lado de alta tensão do transformador é deixado em

aberto e uma tensão nominal na freqüência nominal é aplicada no lado de

baixa tensão.

Usualmente, a tensão nominal é aplicada ao lado de baixa tensão no teste

em vazio por este ter um menor valor de tensão nominal.

Então, mede-se a tensão, a corrente e a potência ativa nos terminais do lado

de baixa tensão.

Neste caso, a corrente do lado de baixa tensão é composta somente pela

corrente de excitação.

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (1/4)

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Portanto temos:

cR mX

I

mIcI0I 21 RR 1 2X X

0V

A W

V

m

m

cm

c

c

c

I

VX

III

R

VI

P

VR

0

22

0

0

0

2

0

0P

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (2/4)

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Teste em curto-circuito:

No teste de curto-circuito, o lado de baixa tensão é curto-circuitado e a

tensão aplicada ao lado de alta tensão é gradualmente aumentada até se

obter a corrente nominal no lado de alta tensão.

Usualmente, uma corrente nominal é aplicada ao lado de alta tensão no

teste de curto-circuito por este ter um menor valor de corrente nominal

Então, mede-se a tensão, a corrente e a potência ativa nos terminais do lado

de alta tensão.

Visto que foi curto-circuitado o lado de baixa tensão o ramo de excitação

pode ser desprezado.

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (3/4)

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cR mX

ccI21 RR 1 2X X

ccV

A W

V

ccP2I

2V2V

2I

1 2

1 2

eq

eq

R R R

X X X

Portanto temos:

22

2

2

2

eqeqeq

cc

cceq

cc

cceq

RZX

I

VaZ

I

PaR

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (4/4)

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Exemplo

A partir de testes realizados em um transformador monofásico de 10 kVA, 2200/220 V,

60 Hz, os seguintes resultados são obtidos:

teste em vazio teste de curto-circuito

Voltímetro: 220 V 150 V

Amperímetro: 2,5 A 4,55 A

Wattímetro: 100 W 215 W

(a) calcule os parâmetros dos circuito equivalente referidos ao lado de baixa e alta

tensão.

(b) expresse a corrente de excitação em termos da corrente nominal.

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Exemplo

(a) O teste em vazio foi realizado aplicando-se tensão nominal ao lado de baixa tensão.

Assim, temos:

- Perdas no núcleo:

484100

2202

0

20

20

0P

VR

R

VP c

c

- Corrente de perdas:

A45,0484

2200 c

cR

VI

- Corrente de magnetização:

A46,245,05,2

A5,2

2222

0

cm III

II

- Reatância de magnetização:

4,8946,2

2200

mm

I

VX

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Exemplo

Referido ao lado de baixa:

Rc = 484 e Xm = 89,4

Referido ao lado de alta (a = VH/VL = 2200/220 = 10):

Rc = 48.400 e Xm = 8.940

O teste de curto-circuito foi realizado aplicando-se tensão no lado de alta tensão até

obter corrente nominal (10 kVA/2.2 kV = 4,55 A). Assim, temos:

3,314,1097,32

97,3255,4

215

4,1055,4

215

2222

22

2

eqeqeq

cc

cceq

cc

cceqcceqcc

RZX

I

VZ

I

PRIRP

Referido ao lado de alta:

Req = 10,4 e Xeq = 31,3

Referido ao lado de baixa (a = VL/VH = 220/2200 = 0,1):

Req = 0,104 e Xeq = 0,313

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Exemplo Referido ao lado de alta:

10,4 31,3

48.400 8.940

Referido ao lado de baixa: 0,104 0,313

484 89,4

Page 58: Apresentação do PowerPoint= (1,75 10 8- 20 103)/( (25 10 3)2) = 0,1783 Assim, a perda ôhmica de potência (dissipada na LT) será: Ploss 2= R L I 2 = 0,1783 (30,0) = 160 MW Esta

Exemplo

(b) expresse a corrente de excitação em termos da corrente nominal

No teste em vazio, a corrente medida é igual a corrente de excitação. Além disso, o

teste é realizado do lado de abaixa, assim, temos:

%5,51005,45

5,2100

)V220/VA000.10(

5,2

nI

I