Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde de Aracaju em 17 de … · GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM...
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Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde de Aracaju
em 17 de dezembro de 2007
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJUEdvaldo Nogueira
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEMarcos Ramos Carvalho
COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIAFrancisco Anderson Araujo Nobrega
GERÊNCIA DE AÇÕES ESTRATÉGICAS E EDUCAÇÃO SANITÁRIAJaklene Andrade Araujo Batista
GERÊNCIA DO CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E INTEGRAÇÃO INSTITUCIONAL
Lucas Nogueira Santos Lyrio
GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTALGeraldo José Santana
GERÊNCIA DE ALIMENTOSJuliano Pereira Santos
GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDEIsabel Cristina Andrade S. Silva
GERÊNCIA DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDERenata Cláudio de Souza
GERÊNCIA DE SANEANTES / COSMÉTICOS
Tenison de Cavalcanti Bezerra
GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
Carlos Valdemar Dantas de Carvalho
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A possibilidade de traduzir a capacidade institucional do setor saúde em instâncias
efetoras de mudança dos perfis de morbidade e mortalidade, pressupõe um
comprometimento das estruturas de atenção à saúde, em especial as de vigilância e
fiscalização em saúde. (Brasil, Ministério da Saúde).
“...nos serviços de saúde, não ter qualidade significa risco. A visão que está sendo
proposta complementa-se com o conceito de que as vigilâncias sanitárias locais
tornem-se parceiras dos serviços de saúde, na busca de conformidade com padrões
cada vez mais elevados de qualidade na assistência à saúde...”(Autorização de
funcionamento para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: um novo
paradigma,Agência Nacional de Vigilância Sanitária, abril de 2002).
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1. Introdução:
O Plano de Ação em Visa é uma ferramenta de planejamento, em que estão descritas
todas as ações que a vigilância sanitária se propõe a realizar durante um exercício
(um ano), assim como as atividades a serem desencadeadas, as metas e resultados
esperados e seus meios de verificação, os recursos financeiros implicados e os
responsáveis e parcerias necessárias para a execução dessas ações. Nesse sentido,
ele busca dar concretude ao PDVISA e incorpora a lógica sistêmica do PlanejaSUS.
Como o Plano de Ação em Visa contem todas as ações que a vigilância sanitária
pretende fazer durante o exercício, ele será um facilitador da pactuação que ocorrerá
entre municípios e estados para a definição das ações a serem realizadas por cada
ente. É também uma ferramenta a ser monitorada e avaliada, pois seu conteúdo
poderá ser utilizado quando da elaboração dos instrumentos do PlanejaSUS e do
próprio Plano de Ação do ano seguinte. Para a elaboração do Plano de Ação em Visa,
foram utilizadas, como subsídios, as diretrizes, prioridades e iniciativas do Pacto
pela Saúde, o PDVISA, e o Plano de Saúde, em que estão contempladas as
prioridades do governo local.
Inspirado nos instrumentos supra referidos, o presente Plano de Ação 2007/2008 da
Coordenação de Vigilância Sanitária de Aracaju (COVISA/AJU) busca reorientar as
ações em resposta às exigências sociais e políticas geradas com a contínua expansão
do mercado de consumo e a diversificação dos produtos e dos serviços ofertados
pelos setores produtivos. Pretende desfazer qualquer equívoco remanescente de que
a COVISA/AJU represente um entrave à produção local, mas, ao invés disto,
constitui-se em um instrumento de promoção da qualidade dos produtos e serviços,
contribuindo para o desenvolvimento do município e do Estado de Sergipe.
Estabelece como essencial a criação de estratégias de integração e discussão com os
diferentes atores envolvidos e o reconhecimento do caráter intersetorial dos objetos
das ações de Vigilância Sanitária, o que torna necessária a articulação com os
diversos órgãos e instituições responsáveis pela normatização e acompanhamento de
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produtos, serviços e ações. Integra-se, com o entendimento de que a Vigilância
Sanitária é um campo da saúde coletiva, no conjunto de ações de saúde
desenvolvidas pelos governos municipal, estadual e federal, com vistas à adoção de
práticas de saúde resolutivas, seguras, éticas e humanizadas, e nas iniciativas para a
qualificação dos trabalhadores de saúde e a consolidação da participação e controle
social, percebidas como dimensões essenciais para a qualidade e a integralidade da
atenção à saúde prestada à população. Procura também desenvolver mecanismos
para a apropriação dos conhecimentos produzidos e dos benefícios decorrentes dos
estudos elaborados por pesquisadores, setor regulado, gestores e trabalhadores do
SUS e sociedade civil referentes à avaliação de tecnologias em saúde, apreendendo
as informações úteis e adequadas, e verificando sua aplicabilidade no setor como
referências nas decisões.
2. Breve histórico:
No processo de elaboração do Plano Nacional de Saúde - PNS, aprovado pelo
Conselho Nacional de Saúde e publicado no Diário Oficial da União em 4 de
dezembro de 2004, ficou evidente a necessidade de se construir um sistema de
planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Sistema de Planejamento do
SUS – PlanejaSUS, produto de discussões promovidas pelo Ministério da Saúde em
2005 e 2006, define elementos e características que visam dotar os gestores - de
forma oportuna, e segundo as especificidades de cada esfera de direção - do
planejamento de que necessitam para a oferta de ações e serviços capazes de
promover, proteger e recuperar a saúde da população. A proposta de formular
instrumentos básicos para o processo de planejamento se configura como um dos
objetivos específicos do PlanejaSUS. Entre os objetivos desse Sistema, destacam-se
a:
• Pactuação de diretrizes gerais para o processo de planejamento no âmbito do
SUS;
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• Formulação de metodologias unificadas e modelos de instrumentos básicos do
processo de planejamento, englobando o monitoramento e a avaliação, que
traduzam as diretrizes do SUS, com capacidade de adaptação às
particularidades de cada esfera administrativa;
• Implementação e difusão de uma cultura de planejamento que integre e
qualifique as ações do SUS entre as três esferas de governo e subsidie a
tomada de decisão por parte de seus gestores;
• Promoção da integração do processo de planejamento e orçamento no âmbito
do SUS, bem como da intersetorialidade deste Sistema, de forma articulada
com as diversas etapas do ciclo de planejamento;
• Monitoramento e avaliação do processo de planejamento, das ações
implementadas e dos resultados alcançados, de modo a fortalecer o
PlanejaSUS e a contribuir para a transparência do processo de gestão do SUS.
A edição da portaria que trata do Sistema de Planejamento do SUS
(PlanejaSUS) revigora a importância do Plano de Saúde e do Relatório de Gestão,
já previstos na Constituição de 1988, mas que assumiam, por vezes, caráter apenas
cartorial para alguns gestores. Considera, também, que é fundamental aprimorar o
Controle e Avaliação e, por conseqüência, o monitoramento e avaliação dos
instrumentos de planejamento.
A publicação do Pacto pela Saúde, em suas três dimensões - Pacto pela vida, em
defesa do SUS e de gestão, inaugura um novo momento para o Sistema Único de
Saúde. A partir de agora, os gestores das três esferas de governo firmam um pacto
em que assumem a responsabilidade sanitária pela população. Esse momento gera
mudanças significativas no que diz respeito à substituição do processo de habilitação
por adesão ao Termo de Compromisso de Gestão; à regionalização, como eixo
estruturante do processo de descentralização; ao financiamento, com a integração
das várias formas de repasse; e ao processo de planejamento, considerando a
unificação dos vários pactos até então existentes.
O Pacto pela Saúde e suas dimensões implicaram, para alguns setores da saúde,
mudanças significativas no seu relacionamento direto com estados e municípios. O
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processo de pactuação das ações de vigilância sanitária é um dos que se adaptou a
esse novo modelo de concepção sistêmica, como relataremos a seguir.
No mesmo momento em que se discutia o Pacto pela Saúde, o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária (SNVS) discutia a elaboração de um Plano Diretor de
Vigilância Sanitária (PDVISA), definido por uma resolução da I Conferência de
Vigilância Sanitária (I Conavisa), realizada em 2001.
Este Plano, publicado pela Portaria GM/MS nº. 1.052, de 08/05/2007, é um
instrumento de eleição de prioridades em Visa que reconhece a diversidade do país e
respeita a dinâmica das especificidades e heterogeneidades locorregionais.
O PDVISA parte, agora, para sua implementação por meio dos Planos de Ação em
Vigilância Sanitária, com interface com os instrumentos do PlanejaSUS e seguindo
a lógica do Pacto pela Saúde. Como instrumento orientador, o PDVISA foi concebido
a partir de uma situação ideal, entretanto sua aplicabilidade ultrapassa o ideário e
adapta-se aos diferentes contextos e cenários em que se encontra a vigilância
sanitária, em qualquer esfera de gestão.
3. Interface entre o Plano de Ação em Visa e os instrumentos do Planejasus
O Plano de Ação em Visa faz parte da sistemática de planejamento da saúde e tem
interface com o Plano de Saúde (quadrienal), Programação Anual de Saúde (PAS) e
Relatório Anual de Gestão (RG), ora se utilizando deles para sua construção, ora
fornecendo informações para a sua elaboração, acompanhamento e avaliação. Esse
Plano de Ação busca sistematizar o processo de planejamento das ações de vigilância
sanitária e otimizar a negociação das execuções dessas ações entre estado e
municípios, considerando a dinâmica local.
É importante lembrar que o Plano de Ação em Visa está previsto na Programação das
Ações Prioritárias da Vigilância em Saúde (PAP-VS), além do que corrobora e
materializa as responsabilidades atribuídas às três esferas de gestão no Termo de
Compromisso de Gestão (TCG).
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Para convergir com a lógica dos instrumentos do PlanejaSUS, a elaboração do Plano
de Ação em Visa é realizada pela equipe da Vigilância Sanitária, em permanente
articulação com a área de planejamento da Secretaria de Saúde correspondente,
além de outros atores que se julgue estratégicos locorregionalmente.
O financiamento das ações de vigilância sanitária foi totalmente reestruturado e
passou a fazer parte do bloco da Vigilância em Saúde, o qual é utilizado para
fomentar as ações priorizadas no Plano de Ação em Visa estadual ou municipal, em
associação às contrapartidas de cada ente.
A Portaria GM/MS nº. 204, de 29/01/2007, regulamenta o financiamento e a
transferência de recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de
blocos de financiamento. São 05 blocos: Atenção básica, Atenção de Média e Alta
Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS e
Vigilância em Saúde.
O bloco da Vigilância em saúde tem 02 componentes:
• Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde, o
qual configura o Teto Financeiro da Vigilância em Saúde (TFVS); e
• Componente da Vigilância Sanitária, o qual configura o Teto Financeiro
da Vigilância Sanitária (TFVISA).
Os recursos federais repassados mediante esse bloco são utilizados conforme a PAP-
VS e a Programação Anual de Saúde. Além disso, os recursos de um componente
podem ser utilizados em ações do outro componente.
A garantia de que os recursos, tanto da Vigilância Sanitária quanto da Epidemiológica
e Ambiental sejam utilizados em suas respectivas áreas pressupõe um planejamento
bem feito. Assim, além do Plano de Saúde e da Programação Anual de Saúde, o
Plano de Ação em Visa assume papel fundamental para a execução, o
monitoramento e a avaliação das ações de vigilância sanitária.
A efetividade para que a proteção sanitária, através das práticas de Saúde Pública
das Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental, realize-se pressupõe um
processo de planejamento competente, capaz de evidenciar e acompanhar a
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previsão, alocação, utilização e avaliação dos recursos financeiros que dão suporte às
ações.
Vale ressaltar que, devido às restrições técnicas e operacionais relacionadas à
aprovação do Orçamento Geral da União para o ano de 2007, as fontes aprovadas
para o custeio dessas ações ainda foram rotuladas de TAM-MAC VISA e PAB VISA; o
primeiro destinado às ações consideradas de média e alta complexidade e, o
segundo, para ações de baixa complexidade em Vigilância Sanitária.
Ocorre que a nova estrutura das ações a ser pactuada em Vigilância Sanitária não
obedecerá mais a essa classificação de complexidade, estando as mesmas dispostas
em um Elenco Norteador de Ações de Visa para a elaboração das respectivas
programações estaduais ou municipais, sendo necessário lembrar que, nessa fase
transitória, os recursos financeiros de Visa poderão ser utilizados,
independentemente de sua origem, para qualquer ação de Vigilância Sanitária.
O Plano de Ação em Visa tem 02 partes essenciais: a) a análise situacional da VISA
local; e b) a definição de áreas temáticas (de estruturação e de intervenção), ações,
atividades, metas/resultados esperados e seus meios de verificação, responsáveis,
parcerias e recursos financeiros necessários, além de outras informações que a
Secretaria Municipal/Estadual de Saúde julgue necessárias.
É importante lembrar que esse é um trabalho articulado com o processo de
planejamento do SUS, desenvolvido nas Secretarias de Saúde. Dessa forma, é
imprescindível que a equipe de elaboração do Plano de Ação em Visa verifique o
conteúdo do Plano de Saúde (análise situacional, objetivos, diretrizes e metas),
recorte desse conjunto as informações – as quais servirão de fundamentação ao
planejamento específico da vigilância sanitária, de maneira coerente com a
priorização dos riscos sanitários locorregionais.
É a partir do diagnóstico e da análise situacional que são definidas as ações a serem
executadas pela Vigilância Sanitária durante o ano, assim como o detalhamento
dessas ações, no que diz respeito às atividades, metas, recursos, responsáveis,
parcerias e resultados implicados.
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Por tudo isso, o Plano de Ação em Visa subsidia a negociação que o município faz
com o estado, no que diz respeito à definição das ações de Vigilância Sanitária que
cada ente executará e ao fluxo de repasses financeiros. Essa negociação acontece de
acordo com a organização administrativa e a dinâmica estabelecida no âmbito do
Estado, sendo pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), inclusive no que
compete a normatizações complementares que se façam necessárias para a
formalização dos pactos estabelecidos.
Realizadas as negociações, o Plano de Ação em Visa estará finalizado e passa a ser
acompanhado pela equipe da Vigilância Sanitária. O monitoramento é importante,
pois será um dos subsídios para a elaboração do Relatório Anual de Gestão e
possíveis adequações aos planos e programações seguintes. Além desse
acompanhamento local, faz-se também necessário o monitoramento dos aspectos
físicos e financeiros realizados por parte das esferas estaduais e federal, com vistas a
subsidiar o planejamento integrado entre as esferas de gestão e os processos de
avaliação e prestação de contas governamentais.
Com os insumos do Plano de Ação em Visa, tanto municípios quanto os estados
poderão finalizar a Programação Anual de Saúde, que contempla: ações, metas
anuais, indicadores, responsáveis e parcerias, além dos recursos orçamentários. Vale
ressaltar que, segundo o PlanejaSUS, a Programação Anual de Saúde se orienta pela
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e pela Lei Orçamentária Anual (LOA).
Ao final de cada ano, a área de planejamento da Secretaria ou a equipe designada
para tal, construirá o Relatório de Gestão Anual.
4. Análise Situacional
Aracaju, capital do Estado de Sergipe, situa-se no litoral, contando com uma área de
181,80 km², o que representa 3,90% da área total do Estado. De clima quente e
úmido é banhada pelos rios Sergipe e Vaza Barris, apresenta uma população
estimada para o ano de 2.007 (IBGE) de 511.893 habitantes, e suas principais
atividades produtivas são construção civil; serviços e comércio no âmbito da
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educação, transporte, produtos, alimentos, turismo, bancos, processamento de
dados, higienização, de energia elétrica, telefonia, distribuição de combustíveis,
industria têxtil, saúde, dentre outros. No que se refere a serviços assistenciais de
saúde, Aracaju é pólo regional e estadual. Atualmente, as ações de saúde, que estão
sendo desenvolvidas com a estratégia de gestão Saúde e Cidadania, representam
o desdobramento do Plano Municipal de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de
2001, e do Projeto Saúde Todo Dia de 2003.
As ações do âmbito da competência da Vigilância Sanitária referentes ao exercício
das atividades de todos os estabelecimentos e serviços de Aracaju são executadas
pelo município, à exceção do controle do sangue e hemoderivados, e dos Serviços de
Reprodução Humana, no momento realizado pela Coordenação de Vigilância Sanitária
do Estado de Sergipe.
5. Coordenação da Vigilância Sanitária de Aracaju (COVISA/AJU):
A COVISA/AJU está constituída por 08 (oito) Gerências, cujas caracterizações e
atribuições estão descritas na seqüência deste documento.
Gerência de Ações Estratégicas e Educação Sanitária;
Gerência do Conhecimento, Informação e Integração Institucional;
Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental;
Gerência de Alimentos;
Gerência de Serviços de Saúde;
Gerência de Medicamentos e Produtos para Saúde;
Gerência de Saneantes / Cosméticos;
Gerência de Vigilância em Saúde do Trabalhador
Cada Gerência modula sua atuação com base nos seus objetos de trabalho e nos
enfoques especificados no item 5.1 Estratégias de atuação.
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5.1 Estratégias de atuação:
Vivenciamos um momento histórico em que o conceito de modernidade pressupõe
um ambiente de oportunidades e riscos determinados por uma sociedade
tecnológica, definida como um sistema orientado para a dominação da natureza e
construção social da história, em que se pretende que haja controle sobre eventos
futuros, através da intervenção humana, mediante a aferição do risco, em
contraposição a um modelo anterior, fundamentado na sina ou destino e na
“intervenção cósmica”.
A vigilância sanitária é uma área da saúde pública que trata das ameaças à saúde
resultantes do modo de vida contemporâneo, do uso e consumo de novos materiais,
novos produtos, novas tecnologias, novas necessidades, em suma, de hábitos e de
formas complexas da vida coletiva, que são a conseqüência necessária do consumo
advindo do desenvolvimento industrial, embora algumas de suas áreas - como o
controle de alimentos e medicamentos - remontem aos primórdios das sociedades
antigas.
No entanto, manifesta-se como instância permanente de conflito, ao buscar a
diminuição ou eliminação dos efeitos deletérios que esse movimento provoca com o
seu contínuo processo de apropriação da natureza e a produção das mais diversas
modalidades de insumos, produtos, bens e serviços. O estabelecimento de interesses
particulares decorrentes desta situação resulta na disponibilização de um arsenal de
produtos e serviços que facilitam a vida e estendem a sobrevivência humana em
níveis que ninguém poderia pensar algumas décadas atrás, mas muitas vezes estão
em competição com o interesse público da preservação do ambiente e da vida, o que
faz com que a qualidade, a eficácia, a segurança e a racionalidade em seu uso ou
consumo tornem-se questões críticas para a saúde pública e uma preocupação da
sociedade moderna, colocando novos desafios para os sistemas de regulamentação e
de controle sanitários em todo o mundo.
A Vigilância Sanitária atua, neste contexto, de forma individual e coletiva, pela
harmoniosa adaptação do homem à natureza, pelo racional aproveitamento dos
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recursos naturais, pela proteção contra os riscos decorrentes do processo de
produção e pela segurança no consumo de bens e serviços, ou seja, pela qualidade
de vida.
Os enfoques de atuação - Entendendo que a essência da prática da vigilância é
uma ação permanente de avaliação e de tomada de decisão, faz-se necessário definir
os marcos teóricos e métodos para essa avaliação. Ainda que o ato de fiscalizar e o
poder de polícia sejam as características mais antigas da vigilância, sua atuação – a
forma de ver as “irregularidades”, de julgar os eventos – muda ao longo do tempo.
Atualmente está em construção uma prática de vigilância sanitária mais eficaz,
voltada para a defesa do cidadão e para a promoção da qualidade de vida e saúde da
população, em substituição a um modelo extremamente policial, pouco educador,
cartorial e ineficaz, que enfatiza os aspectos de estrutura. Estão em evidência os
enfoques: epidemiológico; do gerenciamento dos riscos sanitários; do planejamento
e da atuação programática; da avaliação da qualidade dos produtos e serviços; da
avaliação das tecnologias de interesse à saúde; e da construção da consciência
sanitária, com integralidade e participação social.
O enfoque epidemiológico - Todo o instrumental epidemiológico fundamenta a
Vigilância Sanitária, visto que o enfoque de risco é parte de sua própria definição. É
atribuição da Vigilância Sanitária, em sua prática de observação, detectar riscos e
tomar medidas que os eliminem, previnam ou minimizem. O instrumental
epidemiológico é essencial para a definição de prioridades em face da realidade em
que atua a Vigilância Sanitária, a construção do quadro sanitário, o conhecimento dos
problemas e como subsídio às suas providências.
O enfoque do gerenciamento dos riscos sanitários - Uma maior dificuldade no
desempenho das ações de VISA é a análise de riscos. Na análise de riscos, é
importante considerar que, além da dimensão técnica, estes são fortemente
determinados por processos sociais relacionados aos processos produtivos e/ou aos
aspectos ambientais, e que os riscos não se limitam aos danos físicos mensuráveis,
sendo constituídos também por outros mais sutis, tais como danos psicossociais
sobre as populações expostas, além de suas implicações nas relações
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interinstitucionais e sociais estabelecidas. A investigação multiprofissional e
interdisciplinar busca contemplar esta visão sistêmica dos riscos, abrangendo
entidades físicas - sistemas tecnológicos nos processos de produção ou
substâncias perigosas enquanto matéria prima e produto, que existem
independentemente dos seres humanos que os analisam e vivenciam – e processos
sociais que interagem continuamente, de forma bastante sutil e complexa.
Qualquer proposta de avanço exige a adoção da capacidade de se pensar
integradamente aspectos quantitativos e qualitativos na análise dos riscos e
incorporar nesta análise a prevenção, buscando avaliar os riscos de ocorrência de
eventos indesejáveis antes que esses ocorram, para evitar a situação de representar
a legitimação de interesses vigentes com implicações no processo saúde doença que
se contraponham aos interesses públicos, da exclusão social e do ocultamento dos
inevitáveis limites e incertezas que caracterizam as análises de situações e eventos. A
escolha entre alternativas para a regulação, frente às análises produzidas e situações
de incerteza científica, significa gerenciar os riscos, e estas escolhas não podem estar
reduzidas a atos administrativos de natureza cartorial ou fiscalizatória. O processo de
regulação se dá num contexto de conflitos de interesses, que podem gerar embates.
Para minimizar suas fragilidades é fundamental que as decisões estejam baseadas
em conhecimentos científicos sólidos e ampla divulgação de informações, de forma
que a sociedade organizada possa interferir neste processo.
O enfoque do planejamento e da atuação programática – Está em curso a
revisão do processo de planejamento e execução das ações de vigilância sanitária
sob uma nova óptica, a da responsabilidade sanitária, por meio da definição de um
elenco norteador de ações que permita assimilar as diversidades locais, os problemas
de saúde e as necessidades de intervenção frente à estrutura existente. Desta forma,
o elenco de ações é pactuado locorregionalmente, como parte integrante de um
processo de desenvolvimento dos serviços de vigilância sanitária, capaz de subsidiar
a descentralização e gerar ações mais efetivas para a promoção e proteção da saúde
da população.
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A Vigilância Sanitária delineia sua atuação por meio do conhecimento dos problemas.
Problema é a representação social de necessidades ou agravos de saúde, definidas
por atores sociais e decorrentes das condições de vida e do modo de produção
econômico-social. A identificação de problemas sanitários é uma atividade de
planejamento das ações de vigilância sanitária incorporada de forma sistemática.
Considerando seu papel de promotora da saúde e de prevenção de danos, ao invés
de desenvolver ações sem planejamento, sem programação, resumido-se ao
atendimento em resposta às reclamações, denúncias ou acidentes, a vigilância
sanitária parte do reconhecimento de sua área geográfica de abrangência, do
mapeamento dos problemas locais e prioridades com base em fontes de informação,
questionários locais, denúncias, censo de estabelecimentos ou de espaços ou
fenômenos que representem risco à saúde e à vida, para delinear um diagnóstico da
situação, priorizar ações, definir objetivos e programas, organizar recursos, articular
órgãos internos e/ou setores externos para a operacionalização das ações e tomada
de providências. Definidos os problemas, torna-se necessário operacionalizar um
conjunto de ações para sua solução, isto é, traçar programas, que são intervenções
planejadas de ações com o objetivo de alcançar determinadas metas e objetivos,
para atender às necessidades de saúde da população, em um prazo determinado e
dentro de um orçamento estabelecido.
O enfoque da avaliação de qualidade dos produtos e serviços - A prática de
fiscalização das instalações físicas, a emissão de licenças ou alvarás, a verificação das
habilitações profissionais e de outros fatores mais ligados a uma avaliação de
estrutura, pode resultar em processos mais adequados, porém é insuficiente. Para a
avaliação de produtos e serviços, a Vigilância Sanitária atualmente adota um modelo
baseado na análise de estrutura, processo e resultado, desta forma conceituados:
Estrutura: refere-se às características relativamente estáveis, como condições físicas,
organizacionais, equipamentos, recursos humanos.
Processo: conjunto de atividades desenvolvidas nas relações de produção em geral.
Resultado: obtenção das características desejáveis dos produtos ou serviços, sem
erros, imperfeições ou nocividades; melhoria do meio ambiente de trabalho; ou
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mudanças obtidas pelos usuários ou no quadro sanitário, que podem ser atribuídas
aos cuidados prestados ou tecnologias introduzidas.
Para cada componente será definido um conjunto de indicadores que melhor retrate
a realidade a ser avaliada.
O enfoque da avaliação das tecnologias de interesse à saúde – Trata-se da
regulação sanitária de medicamentos, de equipamentos médicos e demais
dispositivos, de procedimentos médicos e cirúrgicos, de sistemas organizacionais de
atenção médica e de apoio, de alimentos, de produtos de limpeza, higiene e beleza,
de produção industrial e agrícola, de lazer, etc. Está orientado para a identificação e
avaliação dos riscos e a busca de mecanismos que garantam a segurança sanitária e
a proteção da saúde. Considera-se essencial a necessidade do desenvolvimento de
estudos e pesquisas, de forma contínua e sistemática, acerca das tecnologias de
produtos, serviços e ambientes de interesse à saúde, atendendo a relação risco-
custo-benefício, acompanhando seus efeitos adversos e promovendo estratégias
continuadas para o seu uso racional. O acelerado avanço tecnológico na área da
saúde, paralelo à alta velocidade de incorporação dessas novas tecnologias no
mercado, representa um desafio aos profissionais aos quais não é permitido
desconhecer a eficácia, efetividade e segurança na escolha da tecnologia apropriada
para uma determinada situação. Para tanto, há necessidade da obtenção de
conhecimentos amplos e bem fundamentados sobre os aspectos referentes à
avaliação de tecnologia em saúde, e da inserção dos profissionais no processo de
produção, atualização, revisão e disseminação desses conhecimentos e sua
aplicabilidade no setor, proporcionando informações úteis e adequadas para a
tomada de decisão.
O enfoque da construção da consciência sanitária, com integralidade e
participação social - A parceria com a sociedade é fundamental para a
concretização das ações de vigilância sanitária, visto que esta tem seu campo de
atuação relacionado à defesa do consumidor real ou potencial de produtos e serviços,
garantindo o direito do cidadão a uma vida saudável. Assim sendo, faz-se necessário
desenvolver atividades de educação para a saúde, de democratização da informação,
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de transparência das suas ações e o estabelecimento de mecanismos de escuta da
sociedade, possibilitando assim o incremento da consciência sanitária. A comunicação
e a educação podem ganhar expressão concreta nas ações de mobilização dos
profissionais de saúde, da comunidade e dos movimentos sociais, para que estes
atores re-signifiquem e reconstruam suas práticas. O desenvolvimento de
instrumentos e mecanismos que possibilitem o diálogo entre os segmentos da
sociedade, como os fóruns de discussão e as audiências públicas, são outras
estratégias de estímulo à participação da sociedade que podem estimular o debate
dos principais desafios da área. Por fim, é imprescindível, para a melhoria contínua
das ações de Vigilância Sanitária, a conscientização da população de seus direitos,
para que possa efetivamente cobrá-los, pensando a saúde como parte de um projeto
de vida baseado na autonomia, na democracia e na justiça social. A vigilância
sanitária se insere nas atividades e programas desenvolvidos pelo SUS, destinados
aos grupos vulneráveis de nossa sociedade, visto a necessidade de ações de
promoção e proteção à saúde. Trabalhar a integralidade no SUS não é apenas
favorecer o trabalho conjunto de setores nos diferentes níveis de complexidade da
assistência, mas desenvolver um processo de trabalho condizente com a realidade
local que ao mesmo tempo preserve as especificidades dos setores e compartilhe
suas tecnologias, na construção da qualidade de vida e cidadania. É importante,
ainda, ressaltar a necessidade de mediação entre diferentes instâncias, de modo a
envolver o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e outros setores do Estado e da
sociedade, ampliando o compromisso desses com a concretização do SUS.
5.2 Estrutura organizacional e funcional da COVISA/AJU:
As ações desenvolvidas pelas equipes de Vigilância Sanitária vão desde atividade de
pré-vistoria, vistorias, inspeções (inicial ou programática), coleta de amostras para
analises laboratoriais, ações educativas, atendimentos a denúncias, assim como
processos de investigação com base epidemiológica para detecção de riscos. Muitas
dessas ações são realizadas em interfaces com outros órgãos governamentais, tanto
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na esfera federal quanto nas esferas estadual e municipal, como também com órgãos
não governamentais. Essas interfaces são de proporções e dimensões diferenciadas e
podem ser relacionadas ou identificadas como sendo articulações, parcerias,
atividades conjuntas ou interdependentes.
Aspectos Normativos - Para o desenvolvimento das ações de vigilância sanitária se
faz necessário o conhecimento amplo das diretrizes normativas e legais que, aliadas
à análise dos riscos sanitários, da situação de saúde e das necessidades sociais do
município, e dos conhecimentos técnico-científicos atualizados e validados,
instrumentalizam-na na busca da garantia de qualidade de serviços e produtos.
Atendimento a denúncias - Todas as denúncias são repassadas às instâncias
competentes, por escrito e dado ciência aos denunciantes, quando identificados, das
medidas e/ou encaminhamentos adotados. As denúncias podem ser realizadas de
viva voz (por telefone) ou por escrito (atendimento efetuado na recepção da COVISA
ou Ouvidoria). No registro de cada denúncia são consignados os seguintes dados: a)
ata da formulação da denúncia; b) identificação, endereço e telefone do denunciante
para que se possa dar retorno ao mesmo das medidas adotadas (não é
imprescindível); c) endereço e dados complementares para identificação do
denunciado; d) meio utilizado para formulação da denúncia; e) fato denunciado,
descrito de forma clara, objetiva e completa, com descrição dos envolvidos assim
como identificação do serviço e/ou estabelecimento em questão; e f) identificação do
servidor receptor da denúncia.
Apuração da denúncia – Consiste na investigação sanitária do fato denunciado.
Itens de orientação:
Registrar em livro ou digitar os dados relativos à denúncia encaminhada;
Viabilizar a cooperação de outros órgãos, quando pertinente;
Elaborar relatório final da investigação descrevendo todas as ações
desenvolvidas na apuração do fato e emitir cópias para as instâncias
competentes;
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Manter os documentos produzidos e coletados durante a apuração do fato;
Informar ao denunciante o resultado da apuração.
Modalidades de Inspeção:
Diligência Prévia - Inspeção realizada para verificar a conformidade das instalações
com as atividades propostas e/ou, quando aplicável, com projeto previamente
aprovado pela COVISA/AJU, deferindo ou não o funcionamento do estabelecimento.
Licença Inicial - Inspeção realizada com o objetivo de verificar se as condições de
implantação da infra-estrutura e dos processos de trabalho, requeridas para o
funcionamento do estabelecimento, atendem às normas regulamentares e legais
vigentes, possibilitando a concessão do alvará sanitário.
Renovação de Licença Sanitária - Inspeção realizada anualmente com o objetivo de
verificar se as condições de funcionamento do estabelecimento continuam a atender
às normas regulamentares e legais vigentes.
Outras demandas – Reinspeção para verificar cumprimento de adequações
requeridas; allteração contratual; mudança de endereço; encerramento de
atividades; atendimento a denúncias.
Operacionalização das Inspeções – Para a realização de uma inspeção sanitária,
são definidas algumas etapas a fim de racionalizar o trabalho da equipe de agentes
sanitários, a saber:
1ª Etapa – Preparatória: Acontece na sede da COVISA/AJU e inclui a caracterização
da inspeção e a análise técnica do processo. Consiste no planejamento da ação
fiscalizatória pela equipe de inspetores, considerando: a) os virtuais riscos sanitários;
b) a situação de saúde e as necessidades sociais do município; c) os recursos físicos,
financeiros e humanos existentes; d) os conhecimentos científicos atuais; e e) a
legislação vigente.
2ª Etapa – Realização da Inspeção: esta é a fase do campo propriamente dita, em
que a equipe de inspetores realiza a identificação e análise dos riscos sanitários, e
inicia o seu gerenciamento. Nesta oportunidade, a equipe conta com instrumentos
destinados a efetuar medições, equipamentos de proteção individual, roteiros de
20
auto-inspeção, materiais educativos, formulários da Vigilância Sanitária e cópias da
legislação pertinente.
3ª etapa – Medidas adotadas: constituem-se do conjunto de procedimentos
regulatórios educativos e legais adotados.
4ª etapa – Elaboração de Termo(s) ou Relatório Técnico de Inspeção: é realizado in
loco ou na sede da COVISA/AJU, e consiste na descrição detalhada pela equipe das
estruturas e processos verificados, dos depoimentos colhidos e da análise do risco
sanitário relacionado às condições apresentadas pelo objeto da vistoria, do conjunto
de procedimentos regulatórios educativos e legais adotados e, quando necessário, do
registro de prazos distintos concedidos para as adequações requeridas, relacionados
aos riscos sanitários analisados, conforme um critério de classificação de magnitude
que os define como imprescindíveis, necessários e recomendáveis. No atendimento
às demandas procedentes de órgãos públicos são produzidos Relatórios Técnicos, ao
invés de termos de inspeção.
5.3 Atribuições e competências comuns às Gerências da COVISA de Aracaju
Definição, planejamento e execução das ações de Vigilância Sanitária
relacionadas neste Plano de Ação, considerando a responsabilidade sanitária, o
território, os riscos sanitários, a transcendência de eventos de interesse da
saúde, as prioridades locorregionais e nacionais de saúde, os conhecimentos
científicos atualizados e validados e a legislação vigente, visando à
integralidade das ações de atenção à saúde;
Definição de metas de cobertura e de indicadores de desempenho, mediante:
a análise dos riscos sanitários, da situação de saúde e das necessidades
sociais do município;
o levantamento e análise dos recursos físicos, financeiros e humanos
existentes e os necessários ao desenvolvimento das ações de VISA;
a definição de agendas de prioridades da regulação sanitária, com vistas à
execução das ações;
21
Estabelecimento de interações efetivas e dinâmicas com o Coordenador, com
as demais Gerências da VISA, com as Vigilâncias Epidemiológica e de Saúde
do Trabalhador, e com outros setores da Secretaria Municipal de Saúde, no
sentido de consolidar a vigilância dos determinantes do processo
saúde/doença e em busca da transversalidade e integralidade da atenção à
saúde;
Gestão do trabalho e educação em Vigilância Sanitária, viabilizando:
o acompanhamento das ações educativas e fiscalizatórias de Vigilância
Sanitária de sua área de competência através de contatos freqüentes com
os integrantes das equipes inspetoras, da leitura e análise dos termos e
relatórios de inspeção, e da discussão de casos para a prestação de
esclarecimentos e orientações necessárias;
a adequação dos processos de trabalho através da incorporação de
resultados de avaliações;
a integração com as demais políticas e práticas de saúde;
a realização de reuniões técnicas com os inspetores de forma programada,
sistematizada e sempre que necessário, proporcionando a difusão intra-
setorial de informações e conhecimentos científicos pertinentes às ações de
regulação e sobre os determinantes do processo saúde-doença, fatores de
risco e situação de saúde da população;
a elaboração de roteiros de auto-inspeção, manuais e/ou normas técnicas,
quando estes instrumentos não estiverem disponíveis, contemplando as
estruturas físicas, instalações e processos de trabalho, que atendam às
exigências específicas dos Serviços a serem inspecionados, com base na
realidade do município; em conhecimentos científicos atualizados e
validados; e na legislação vigente. Os roteiros de auto inspeção são
elaborados com a participação dos integrantes das Gerências responsáveis
pelas diversas modalidades de serviços prestados, submetidos a consulta
em audiência a ser marcada com setores da SMS e do setor regulado, e
constituídos de duas partes distintas: uma relacionada a aspectos de
22
estrutura física e instalações a serem tratados com a Diretoria dos
estabelecimentos, proprietários de serviços, sindicatos e outros órgãos
reguladores; e outra relacionada a procedimentos e processos de trabalho,
a qual é utilizada para o monitoramento da atuação de todos os
profissionais que atuam nos vários setores inspecionados. Estes
instrumentos são imprescindíveis para uso como referência na elaboração
e execução de ações educativas específicas voltadas para o setor regulado
e comunidade;
a elaboração e execução de ações educativas específicas voltadas para o
setor regulado e comunidade, incluindo o desenvolvimento de processos
de educação e de comunicação social, destinados à conscientização da
sociedade quanto ao consumo de produtos e à utilização de serviços que
têm impacto na saúde, observando-se as peculiaridades culturais, regionais
e sociais;
Participação na implementação do Educanvisa – Projeto de Educação em
Vigilância Sanitária nas escolas municipais;
Manutenção de estatísticas atualizadas relacionadas aos programas de
inspeções;
Estímulo à realização de estudos e pesquisas sobre a função regulatória e seus
impactos nos problemas de saúde e no controle de inúmeros riscos à saúde
relacionados a processos produtivos, bens de consumo, serviços e ambientes;
Assessoramento à Coordenação da VISA, mediante:
o encaminhamento, para apreciação, de todos os documentos e trabalhos
produzidos;
o atendimento, no âmbito da competência da COVISA/AJU, de demandas
procedentes do setor regulado, da SMS e de entidades que exercem ações
regulatórias, a exemplo do Conselho Municipal de Saúde, dos Conselhos de
categorias profissionais, do Ministério Público, Procon, DRT, Ministério
Público do Trabalho, Sindicatos, INSS, CEREST, etc;
na elaboração de trabalhos científicos;
23
na elaboração de regulamentos técnicos, considerando a realidade local,
necessários para o desempenho das funções de VISA local, quando houver
insuficiência de instrumentos nacionais e estaduais, com a participação de
setores competentes da SMS e da comunidade;
Análise de processos de regularização inicial, alterações cadastrais (inclusive
de responsabilidade técnica) e de renovação anual dos estabelecimentos de
interesse da saúde de sua competência, e expedição das respectivas licenças
de funcionamento, conjuntamente com o Coordenador;
Planejamento e elaboração de cronograma anual de inspeções para liberação
das licenças sanitárias, com base no cadastro de estabelecimentos que
compõem o Banco de Dados existente na COVISA, sem prejuízo do
atendimento de demandas de serviços (denúncias, solicitações de orientações
técnicas e pareceres, requerimentos para acompanhamento de inspeções
junto a outros órgãos reguladores, como Conselhos de Classe, Ministério
Público, etc);
Disponibilização de inspetores para a participação, no seu âmbito de atuação,
em inspeções sanitárias conjuntas com outras gerências da COVISA ou outros
órgãos regulatórios, de estabelecimentos de interesse da Saúde, quando
requerido;
Monitoramento freqüente dos estabelecimentos que ofereçam maior risco
sanitário aos usuários e prestadores de serviços;
Padronização dos relatórios de inspeção, de modo que estes relacionem os
riscos sanitários analisados conforme um critério de classificação de magnitude
que os define como imprescindíveis necessários e recomendáveis, concedendo
aos estabelecimentos prazos distintos para as respectivas adequações;
Após discussão das inspeções nos estabelecimentos de maior complexidade com
a equipe inspetora e, quando requerido, com outras Gerências e o Coordenador,
realização de reunião devolutiva com os responsáveis técnicos e Diretorias dos
estabelecimentos, para a exposição dos resultados das inspeções registrados nos
Relatórios Técnicos e o esclarecimento de dúvidas;
24
Avaliação de autos de infrações lavrados de forma cautelar por técnicos e
agentes de Vigilância em Saúde;
Supervisão, acompanhamento e apoio ao trabalho dos inspetores, em casos
de riscos sanitários de grande magnitude, nas avaliações quanto à
aplicabilidade de apreensão, interdição e/ou inutilização de produtos ou
equipamentos, de cassações de licenças de funcionamento e/ou de interdições
de estabelecimentos;
Participação em investigações, ou seja, em ações conjuntas de vigilância
sanitária de sua área de competência, epidemiológica, ambiental e saúde do
trabalhador, que baseadas em informações relacionadas ás doenças e outros
eventos de interesse da saúde, proporcionem o conhecimento e a detecção de
fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde do homem. As
investigações têm a finalidade de confirmação de diagnósticos, determinação
das características epidemiológicas e sanitárias dos eventos, identificação das
causas dos fenômenos e orientação quanto às medidas de prevenção e
controle adequadas;
Coletas de quantidades representativas e suficientes de produtos e materiais
suspeitos de irregularidades quanto ao registro, procedência, comercialização
e/ou qualidade, obedecendo criteriosamente as normas técnicas e
operacionais estabelecidas, para análise e investigação, durante as inspeções
e mediante denúncias ou solicitações de órgãos competentes;
Participação efetiva e de forma articulada com a Assessoria Jurídica e com
outros órgãos que prestam apoio jurídico e/ou exercem ações regulatórias, na
elaboração e acompanhamento da tramitação dos processos administrativos
da sua área de competência e das respectivas decisões, pareceres e relatórios.
25
5.4 Caracterização e atribuições específicas das Gerências da COVISA
Drogarias que não comercializam medicamentos sujeitos a controle especial;
Comércio varejista e atacadista de produtos para saúde em geral;
Unidades de Saúde e dispensários de medicamentos;
Ervanários e comércio de produtos fitoterápicos;
Distribuidoras de medicamentos que não dispensam medicamentos;
Drogarias que comercializam medicamentos sujeitos a controle especial;
Distribuidoras de medicamentos que comercializam medicamentos sujeitos a
controle especial;
Farmácias hospitalares públicas e privadas e dispensários de medicamentos de
clínicas hospitalares; I. Gerência de Ações Estratégicas e Educação Sanitária
(GAEES)
Caracterização:
A Gerência de Ações Estratégicas e Educação Sanitária dedica-se ao desenvolvimento
de mecanismos que permitam a análise de riscos sanitários em serviços de interesse
à saúde amplamente utilizados, bem como criar meios de informação visando
desenvolver a consciência sanitária no setor regulado, em vendedores ambulantes e
na população . Busca, deste modo, adequar as estruturas físicas e os processos
produtivos através do estabelecimento de padrões mínimos de conformidade, com o
objetivo de eliminar, prevenir ou minimizar os riscos sanitários, além de promover
ações que desenvolvam a percepção dos riscos sanitários na população, de forma
que a participação e o controle social se efetivem.
Atribuições específicas da Gerência de Ações Estratégicas e Educação
Sanitária (GAEES):
Colaboração com o Centro de Educação Permanente da SMS:
26
na definição de políticas de formação de trabalhadores do SUS para
promover a integração da Visa com as demais áreas da saúde no
cumprimento do princípio da integralidade, incluindo a sensibilização e
qualificação destes trabalhadores para a atuação junto à comunidade,
fortalecendo a compreensão, mobilização e informação em Vigilância
Sanitária;
na promoção e fortalecimento do trabalho conjunto da Vigilância Sanitária
com a atenção básica, com o desenvolvimento de novos processos de
trabalho que incorporem as tecnologias de Visa às ações básicas de saúde,
com enfoque no risco sanitário;
Apoio na elaboração de planilhas de prestações de contas da Vigilância
Sanitária, a exemplo das Programações de Ações Prioritárias de Vigilância em
Saúde (PAP-VS);
Monitoramento da execução das ações pactuadas, do rendimento de
aplicações financeiras dos recursos transferidos para a COVISA e dos
investimentos realizados com os referidos recursos, validados nos contratos;
Realização do apoio logístico a cursos e eventos, inclusive com o
estabelecimento de interfaces com os demais órgãos da administração pública
responsáveis pela aprovação de projetos (EMURB, EMSURB, SMTT, ADEMA,
Corpo de Bombeiros, etc.).
Inspeção das seguintes categorias de estabelecimentos:
Lanchonetes, bares e afins;
Locais que comercializam alimentos e que manipulam a céu aberto -
mercados livres, feiras e ambulantes;
Creches, abrigos e internatos – para menores e adolescentes;
Academias de Ginástica;
Salões de Beleza / Estética onde não são realizados procedimentos
médicos invasivos;
Gabinetes de Piercings e Tatuagens;
Gabinetes de Podologia;
27
Óticas;
Hotéis, pousadas e similares;
Comércio varejista e atacadista de produtos para saúde em geral;
Outros estabelecimentos relacionados indiretamente com a saúde.
(estádios de futebol, quartéis, centros sociais, etc).
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Ações Estratégicas e
Educação Sanitária (GAEES) nas categorias de estabelecimentos de sua
área de competência:
Lanchonetes, bares e afins: Inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, origem e qualidade dos produtos, equipamentos de
proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza dos manipuladores, no ambiente de trabalho e
de atendimento à clientela em estabelecimentos que preparam, servem e/ou
vendem alimentos.
Locais que comercializam alimentos e que manipulam a céu aberto -
mercados livres, feiras e ambulantes: inspeção envolvendo estrutura
física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, destino dos resíduos sólidos, pia para higiene das mãos e
limpeza no ambiente de trabalho e de atendimento ao público, em locais que
comercializam e/ou preparam quaisquer tipos de alimentos em barracas ou
similares. Ex.: peixes, carnes, frios, hortifrutigranjeiros, massas, pasteis,
biscoitos, pães, doces, etc.
28
Creches, abrigos e internatos – para menores e adolescentes:
Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
responsabilidade técnica, riscos ambientais e ocupacionais, condições de
habitabilidade e salubridade, abastecimento de água, esgoto sanitário,
recursos humanos qualificados, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e
de atenção à crianças menores de 7 anos de idade, em estabelecimentos de
ensino, públicos ou privados, bem como higiene e limpeza dos manipuladores,
no ambiente em que preparam, e servem os alimentos.
Academias de Ginástica: Inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
(EPI), procedimentos, documentação, responsabilidade técnica, riscos
ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de
uso da clientela em estabelecimentos que oferecem atividades relacionadas ao
preparo, desenvolvimento e condicionamento físico.
Salões de Beleza / Estética onde não são realizados procedimentos
médicos invasivos: Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, produtos, equipamentos de proteção individual (EPI),
procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e
limpeza no ambiente de trabalho e de uso da clientela, em estabelecimentos
que realizam procedimentos de embelezamento.
Gabinetes de Piercings e Tatuagens: Inspeção envolvendo estrutura
física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de uso da clientela,
em clínica, consultório médico ou outro estabelecimento autorizado, para a
aplicação de tatuagem, piercing e congêneres
Gabinetes de Podologia: Inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
29
(EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais,
higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de uso da clientela, em
estabelecimentos que realizam procedimentos de podólogo.
Óticas: Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais,
produtos, equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos,
documentação, responsável técnico, riscos ambientais e ocupacionais, higiene
e limpeza no ambiente de trabalho e de atendimento à clientela em
estabelecimentos que comercializam produtos óticos e/ou preparam óculos e
lentes (lapidação, ajuste de grau=surfassagem)
Hotéis, pousadas e similares: Inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
(EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais,
condições de habitabilidade e salubridade, abastecimento de água, destino de
resíduos, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de uso dos clientes, em
estabelecimentos destinados à hospedagem de pessoas.
Outros (estádios de futebol, quartéis, centros sociais, etc): Inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos equipamentos
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais
e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de uso do público
(incluindo as instalações sanitárias) em estabelecimentos de apresentações e
exposições artísticas e culturais, desenvolvimento de atividades esportivas,
recreativas ou que promovam aglomeração de pessoas.
Educação em VISA: Atividades educativas e de divulgação da Vigilância
Sanitária realizadas, em relação a todas as ações de VISA. Representa o
somatório das ações educativas registradas por item, anteriormente, e outras
não computadas, por dificuldade de correlação entre o tema/assunto da
atividade educativa realizada e as ações listadas.
Comércio varejista e atacadista de produtos para saúde em geral:
Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
30
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e
de atendimento à clientela, em estabelecimentos que comercializam produtos
de interesse a saúde no atacado e no varejo.
Outros estabelecimentos relacionados indiretamente com a saúde:
Inspeção envolvendo a estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza e no ambiente de trabalho
e de atendimento ao público, nos estabelecimentos que de alguma maneira
relacionam-se com a saúde.
II. Gerência do Conhecimento, Informação e Integração Institucional:
Caracterização:
A Gerência do Conhecimento, Informação e Integração Institucional foi instituída
para proceder à apropriação, compreensão e disseminação de conhecimentos
referentes a novas tecnologias, serviços, produtos de interesse da VISA e matérias
relativas ao controle de infecções relacionadas à assistência à saúde em Aracaju,
além de encaminhar a produção de conhecimentos da COVISA e dinamizar o
estabelecimento de interfaces com outros setores interessados em conhecimentos,
informações e pesquisas em saúde da SMS, Secretaria de Estado da Saúde,
segmentos da sociedade civil organizada, setor regulado, instituições de ensino e
pesquisa, profissionais de saúde, etc. Participa também de inspeções nas quais sejam
requeridas as habilitações e capacitações dos seus integrantes.
Atribuições específicas da Gerência do Conhecimento, Informação e
Integração Institucional:
Obtenção e divulgação de informações de forma contínua e sistemática, acerca
das tecnologias de produtos, serviços e ambientes de interesse à saúde, com
31
vistas ao acompanhamento de seus efeitos adversos e adoção de estratégias
continuadas para o seu uso racional;
Inserção na produção e disseminação do conhecimento em Vigilância Sanitária,
com a participação de outros atores sociais tais como: segmentos da sociedade
civil organizada, setor regulado, instituições de ensino e pesquisa, profissionais de
saúde, etc;
Institucionalização de ações de caráter intersetorial com os diversos órgãos que
têm interface com as ações de Vigilância Sanitária, a exemplo da ANVISA, da
COVISA/SES e de outras entidades de proteção do consumidor, defesa da
cidadania, controle de qualidade e avaliação de conformidade, além de empresas
empregadoras, sindicatos, estabelecimentos privados de prestação de serviços de
saúde e operadoras de planos de saúde, dentre outras, visando a redução de
riscos sanitários e melhoria das condições de vida e saúde;
Participação em inspeções nas quais sejam requeridas as habilitações e
capacitações dos seus integrantes;
Assessoramento às outras gerências, prestando assistência na elaboração de
trabalhos científicos;
Participação em reuniões devolutivas com os Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde, quando requerido;
Concepção de projeto piloto de criação de comissão municipal de controle de
infecção, designada para a elaboração e implementação de um Programa
Municipal de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, com
definição das atribuições da VISA;
Analise, avaliação, emissão de Parecer Técnico e aprovação de projetos físicos de
estabelecimentos no âmbito de atuação da Vigilância Sanitária, com base na
legislação vigente, com a participação e co-responsabilidade de pelo menos um
arquiteto ou engenheiro civil e um inspetor da COVISA com a mesma habilitação
básica dos Responsáveis Técnicos dos estabelecimentos a que se referem os
projetos;
32
Estabelecimento de interfaces com os demais órgãos da administração pública
responsáveis pela aprovação de projetos físicos de estabelecimentos no âmbito de
atuação da Vigilância Sanitária (EMURB, EMSURB, SMTT, ADEMA, Corpo de
Bombeiros, etc.).
III. Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental
Caracterização:
A Vigilância em Saúde Ambiental compreende o conjunto de ações e serviços
prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde
ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na
saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da
saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças
e outros agravos à saúde.
Atribuições específicas da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental:
Análise dos processos de geração de resíduos em cooperação com as outras
Gerências;
Análise de eventos decorrentes de alterações no meio ambiente que possam
causar efeitos adversos à saúde em cooperação com a Gerência de Serviços
de Saúde;
33
Inspeção de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde em que forem
detectadas irregularidades relacionadas à qualidade da água, saneamento,
etc. em cooperação com a Gerência de Serviços de Saúde;
VIGIAGUA – Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano. Este programa executa o monitoramento da qualidade da água da
companhia de abastecimento e soluções alternativas individuais (poços,
fontes, chafarizes, etc.) ou coletivas (carros-pipa, cisternas e poços
comunitários).Na COVISA são executadas, especialmente, as seguintes
atividades:
1) Coleta de Amostra de Água de Poço – residências localizadas na região do
Mosqueiro, Robalo e Areia Branca, para análise físico-química e
bacteriológica, onde, após o resultado, são encaminhados relatórios para
Unidades Básicas da citada região;
2) Coleta de amostras de água da rede de distribuição da DESO no município
de Aracaju para análise físico-química e bacteriológica no LACEN-SE. Esta
coleta é feita em pontos estratégicos (escolas, hospitais, postos de saúde,
etc.) a fim de acompanhar a qualidade da água fornecida pela
Concessionária;
3) Alimentação do Sistema SISÁGUA com os resultados das amostras
analisadas fornecidos pelo LACEN e os relatórios fornecidos mensalmente
pela DESO;
4) Encaminhamento de relatórios às clínicas de diálise e ao SINODONTO a
partir dos resultados fornecidos pela DESO, sendo que ao SINODONTO são
encaminhados dados referentes somente ao parâmetro flúor, conforme
Portaria nº 635/BSB.de 26.12.75;
5) Coleta de amostras de água de maré em vários pontos do município para
análise e controle da cólera.
6) Cadastro e monitoramento dos carros-pipa e poços artesianos de
abastecimento.
34
VIGIAR – Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à contaminação do ar
Busca minimizar e prevenir os agravos à saúde decorrentes da poluição
atmosférica. A criação do programa responde a uma demanda social e legal
para que o país atenda às demandas estabelecidas pelos protocolos
internacionais. Com isso, a VIGIAR busca o estabelecimento de rotinas nos
serviços de saúde para a identificação dos problemas relacionados à
contaminação atmosférica. Entre as atividades desenvolvidas estão:
1) Identificação e cadastramento das Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica
de interesse para a Saúde – 4AS - Região onde existam diferentes
atividades de natureza econômica ou social que emitam poluentes
atmosféricos, caracterizando um fator de risco para as populações
expostas.
2) Identificação e cadastramento das Áreas Contaminadas por Poluentes
atmosféricos de interesse para a Saúde – ACPA - Área onde há emissão
e/ou concentração de poluentes em volume e quantidade capaz de causar
impactos negativos e mensuráveis sobre a saúde da população exposta.
3) Implantação de Unidade Sentinela - Unidade de saúde determinada pelo
município, que representa amostra significativa da população de interesse.
4) Acionanamento do órgão ambiental na busca de soluções para o
enfrentamento de situações de risco instaladas ou para ações de
prevenção;
5) Identificação dos efeitos agudos e crônicos decorrentes da contaminação
do ar;
6) Avaliação dos efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde das
populações expostas;
7) Realização da vigilância dos indicadores de qualidade do ar e da saúde;
VIGISOLO - Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas a Solo
Contaminado. Desenvolve ações de promoção da saúde ambiental, e de
prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às doenças e outros
35
agravos à saúde decorrentes da contaminação no solo por substâncias
químicas. As atividades desenvolvidas no VIGISOLO são as seguintes:
1) Identificação de populações expostas, ou sob risco de exposição, a
contaminantes presentes no solo;
2) Elaboração de diretrizes para o acompanhamento da saúde das populações
expostas;
3) Coordenação e estimulo de ações intra-setoriais entre as áreas de
vigilância em saúde Ambiental, epidemiológica, sanitária, saúde do
trabalhador, atenção básica e laboratórios públicos, entre outras, tendo em
vista a implementação das diretrizes para o acompanhamento das
populações expostas;
4) Alimentação do sistema de informação de vigilância em Saúde de
Populações Expostas a Solo Contaminado – SISSOLO;
5) Classificação e priorização de áreas com populações expostas;
6) Articulação com os órgãos ambientais, entre outros, no controle e
fiscalização de atividades ou empreendimentos causadores ou
potencialmente causadores de degradação ambiental, com vistas à
prevenção e controle da contaminação de solos;
7) Desenvolvimento e implementação de metodologia de avaliação de risco a
saúde humana indicada pelo Ministério da Saúde;
8) Desenvolvimento de sistema de informação de vigilância em saúde em
áreas com populações expostas a solo contaminado;
9) Desenvolvimento de estratégias de comunicação de risco para informar a
sociedade sobre a exposição humana a solo contaminado;
10)Realização de ações de educação em saúde e mobilização social;
O VIGISOLO conta com seguintes documentos para o subsidiar as
ações:
Diretrizes para a priorização de áreas com populações sob risco de
exposição a solo contaminado;
36
Diretrizes para elaboração de protocolos de vigilância e atenção à saúde de
populações expostas a solo contaminado;
Diretrizes para elaboração de Estudos de avaliação de risco a saúde
humana por exposição a contaminantes químicos.
CONTROLE DE AÇÕES EM SANEAMENTO BÁSICO - Consiste na
verificação de condições irregulares de saneamento básico (abastecimento de
água, esgoto, coleta e transporte de resíduos sólidos urbanos e de serviços de
saúde) em atendimento a denúncias da população, articulando-se com os
órgãos municipais e estaduais envolvidos (DESO, EMSURB, EMURB, PELOTÃO
AMBIENTAL e ADEMA) com a finalidade de subsidiar as tomadas de decisão
requeridas.
PROGRAMAS EM IMPLANTAÇÃO:
I) O sol nosso de cada dia - Este programa tem a finalidade de sensibilizar
a população para a adoção de medidas que reduzam a exposição à radiação
ultravioleta, através da disseminação de informações que levem ao
desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias à prevenção do câncer
de pele. Atividades específicas:
1) Elaboração de folders e cartazes informativos sobre efeitos nocivos da
radiação UV e os cuidados para proteção;
2) Orientação e Distribuição de material educativo em locais onde a
população geralmente está exposta aos raios UV;
3) Palestras educativas em escolas e Unidades de Saúde;
II) Áreas insalubres com moradias - Este programa visa a identificação de
áreas invadidas por grupos populacionais que habitam em situação de risco à
saúde. Atividades específicas:
1) Cadastramento de áreas habitadas por populações em situação de risco de
acordo com dados fornecidos pelas UBS;
2) Emissão de relatórios técnicos sobre as condições adversas à saúde das
populações que habitam em condições insalubres;
37
3) Encaminhamento dos Relatórios dos problemas detectados aos órgãos
competentes.
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Vigilância em Saude
Ambiental nas categorias de estabelecimentos de sua área de
competência:
Soluções de disposição final de esgotos e resíduos sólidos urbanos e
de serviços de saúde: inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
tipos de materiais e produtos desprezados, identificação do tipo e do local de
desprezo dos resíduos, capacidade, limpeza/manutenção periódica,
localização, responsabilidade técnica para serviços de saúde, monitoramento
dos resíduos finais (lodo), tipo de coleta e tratamento/destino final dos
resíduos de serviços de saúde, EPIs, higiene , acondicionamento,
recolhimento, transporte dos resíduos sólidos, etc.
Soluções alternativas coletivas de abastecimento de água: Inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, tipo de
tratamento, monitoramento do manancial de captação e da qualidade da
água, higiene e limpeza dos reservatórios, etc. Ex: fontes de captação, poços
artesianos, pontas de coleta, mangueiras, etc.
Realização de provas rápidas físico-químicas em atendimento a
denúncias ou decorrente de inspeções (cloro residual, pH,
temperatura e outros): consiste na coleta e envio de amostra de água, em
sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas, mediante
denúncia de alterações das características físicas (cor, sabor, precipitados) ou
de suspeita de intoxicações ou outros agravos.
Cadastramento, controle e vigilância da qualidade da água das
diversas formas de abastecimento, de acordo com a legislação
vigente: ação envolvendo o Sistema Nacional de Controle da Qualidade da
38
Água (SISÁGUA), que consiste no cadastro de todos os sistemas de
abastecimento de água, dos sistemas alternativos coletivos e dos sistemas
individuais de coleta de água; no controle de qualidade da água através da
análise e interpretação dos laudos laboratoriais enviados pelas concessionárias
e o no confronto dos resultados das análises realizadas pelas concessionárias
e pela Vigilância Sanitária, através do LACEM.
Água para consumo humano em pontos críticos: coleta de amostras de
água para análise bacteriológica e físico-química (ph, cloro, turbidez,) dos
sistemas de abastecimento e/ou soluções alternativas (coletivas ou
individuais), hidrômetros de pontos considerados críticos (consumo por grande
concentração de pessoas), como: hospitais, creches, pontas de rede, etc. Tem
o objetivo de avaliar e monitorar nestes pontos as etapas de captação,
adução, tratamento, reservação e distribuição da água para consumo humano,
garantindo a potabilidade dentro dos padrões técnicos necessários.
Água para diálise: ação envolvendo a coleta de amostra(s) de água utilizada
no processo de diálise (peritoneal ou hemodiálise), realizada para
monitoramento de qualidade ou por solicitação de órgãos competentes.
Cemitérios / necrotérios / crematórios / serviços funerários: inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais
e ocupacionais, destino dos resíduos sólidos, drenagem, higiene e limpeza dos
locais destinados a sepultamentos, cremação (de pessoas e animais) e velação
de cadáveres, inclusive das instalações sanitárias e de apoio ao público. É
geralmente executada mediante denúncia ou solicitação de diligência prévia.
Terrenos baldios: inspeção envolvendo, estrutura física, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, situação dos resíduos sólidos, drenagem,
higiene e limpeza de terrenos abandonados/baldios. É geralmente executada
mediante denúncia ou operações especiais.
IV. Gerência de Alimentos:
39
Caracterização:
A gerência de Alimentos realiza ações de vigilância sanitária de alimentos, bebidas e
águas envasadas para consumo humano, nos seguintes estabelecimentos:
Supermercados, Restaurantes, Fábricas de gelo, Fornecedores de Quentinhas,
Hospitais (U.N. D), Escolas, Fábricas de polpa de frutas e Estabelecimentos de longa
permanência para idosos. Para execução de suas ações de inspeção e educação
sanitária, busca parcerias, quando necessário, com outras gerências da COVISA,
órgãos e/ou entidades, a fim de que sejam atendidos todos os requisitos
indispensáveis para a minimização dos riscos sanitários aos usuários, aos prestadores
de serviços e ao meio ambiente.
Atribuições específicas da Gerência de Alimentos:
Planejamento, organização e avaliação dos processos organizacionais sob sua
responsabilidade e exercício dos demais atos de supervisão e monitoramento
necessários ao cumprimento das ações de vigilância nos estabelecimentos
sujeitos à sua regulação sanitária;
Investigação de surtos de casos de intoxicações provocadas pela ingestão de
alimentos, com a finalidade de identificar a provável fonte de infecção,
identificar o agente causal, confirmar o diagnóstico e orientar quanto às
medidas de controle cabíveis. Consiste na coleta de alimentos e/ou outros
materiais para exames e na avaliação das condições higiênicas, sanitárias e
epidemiológicas relacionadas ao ambiente, manipuladores e aos doentes;
Realização de inspeções, mediante denúncias ou solicitações de diligências
prévias, de consultórios, ambulatórios, clínicas veterinárias, hotéis, salões de
beleza e pet shops para animais de pequeno porte;
40
Realização de parcerias com outros órgãos ou entidades, tais como Ministério
da Agricultura, DEAGRO, Vigilância Epidemiológica, PROCON, EMSURB,
Delegacia do Consumidor, setores da S.M.S e S.E.S;
Acompanhamento, no âmbito de sua competência, dos dados referentes a
aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de
agrotóxicos e de produtos veterinários em alimentos comercializados no
município.
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Alimentos nas categorias de
estabelecimentos de sua área de competência:
Supermercados:
Verificação das condições físicas e operacionais do estabelecimento nas
seguintes áreas: área de loja – balcões expositores; açougue; setor de frios,
padaria; peixaria, rotisseria; cozinha e refeitório dos funcionários, restaurante,
sanitários e vestiários, depósito e acondicionamento de lixo,
Coleta fiscal ou de monitoramento de amostras de produtos alimentícios;
Parceria com a Gerência de Saneantes/Cosméticos no licenciamento dos
estabelecimentos.
Restaurantes:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento nas áreas de preparo, armazenamento e entrega de
alimentos ao consumidor; sanitários e vestiários; depósito e acondicionamento
de lixo;
Verificação, por amostragem, das atividades descritas no “Manual de Boas
práticas de Fabricação e POPs” do estabelecimento, quando for o caso;
Coleta fiscal ou de monitoramento de amostras de produtos alimentícios.
41
Fábricas de gelo:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento de fabricação do gelo;
Parceria com a Gerência de Saúde Ambiental no licenciamento dos
estabelecimentos.
Fornecedores de Quentinhas:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento nas áreas de preparo, armazenamento e entrega de
alimentos ao consumidor; sanitários e vestiários; depósito e acondicionamento
de lixo;
Verificação, por amostragem, das atividades descritas no “Manual de Boas
práticas de Fabricação e POPs” do estabelecimento, quando for o caso;
Coleta fiscal ou de monitoramento de amostras de produtos alimentícios.
Hospitais (U.N.D):
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento nas áreas de preparo, armazenamento e entrega de
alimentos;
Verificação da existência de acompanhamento nutricional dos pacientes;
Verificação, por amostragem, das atividades descritas no “Manual de Boas
práticas de Fabricação e POPs” do estabelecimento, quando for o caso;
Coleta fiscal ou de monitoramento de amostras de produtos alimentícios;
Parceria com as Gerências de Serviços de Saúde, Medicamentos e Produtos
para a Saúde e de Saneantes/Cosméticos e de Saúde Ambiental no
licenciamento dos estabelecimentos.
Escolas:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento nas áreas de preparo, armazenamento e entrega de
alimentos ao consumidor; sanitários e vestiários; depósito e acondicionamento
de lixo;
42
Parceria com outras Gerências envolvidas no licenciamento do
estabelecimento.
Fábricas de polpas de frutas:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento nas áreas de preparo, armazenamento e entrega de
alimentos.
Estabelecimentos de Longa permanência para idosos:
Verificação das condições físicas, operacionais e higiênico-sanitárias do
estabelecimento.
Verificação, por amostragem, das atividades descritas no “Manual de Boas
práticas de Fabricação e POPs” do estabelecimento, quando for o caso;
Coleta fiscal ou de monitoramento de amostras de produtos alimentícios;
Parceria com a Gerência de Serviços de Saúde no licenciamento dos
estabelecimentos.
Hoteis/ Salões de beleza/ Pet Shops para animais de pequeno porte:
Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e
de atendimento à clientela em estabelecimentos que hospedam e prestam
serviços de higiene e embelezamento à animais de pequeno porte. É
geralmente executada mediante denúncia ou solicitação de diligência prévia.
Consultórios, ambulatórios e clínicas veterinárias: estabelecimento
destinado ao diagnóstico e tratamento (clínico ou cirúrgico) de animais, com
ou sem regime de internação. É geralmente executada mediante denúncia ou
solicitação de diligência prévia.
V. GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE:
Caracterização:
43
Tem o compromisso de desenvolver ações de inspeção, investigação, notificação,
educação sanitária e monitoramento no que se refere aos riscos inerentes à
prestação de serviços em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, abordando de
forma integrada, a estrutura, as atividades de atenção à saúde (processos) e os
resultados obtidos à partir dos cuidados prestados.
Atribuições específicas da Gerência de Serviços de Saúde:
Compartilhamento com a Gerência de Conhecimento, Informação e Integração
Institucional na elaboração do projeto piloto de criação de comissão municipal
de controle de infecção, designada para a elaboração e implementação de um
Programa Municipal de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde, com definição das atribuições da VISA;
Convocação de representantes da Comissão de Controle de Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde para participar das reuniões devolutivas,
juntamente com os responsáveis técnicos e Diretorias dos estabelecimentos,
para a exposição dos resultados das inspeções registrados nos Relatórios
Técnicos e o esclarecimento de dúvidas. Essas reuniões poderão contar com a
participação da Coordenação e da Gerência do Conhecimento, Informação e
Integração Institucional sempre que a situação requerer;
Inspeção das categorias de estabelecimentos abaixo discriminadas, privados e
públicos, incluindo os municipais distribuídos nas diversas redes de assistência,
quais sejam, Rede de Atenção Básica (43 Unidades), Rede de Atenção
Especializada, Rede de Atenção Hospitalar, Rede de Urgência e Emergência e
Rede de Atenção Psico-Social:
Hospitais de pequeno, médio e grande porte, clínicas, ambulatórios e
consultórios em geral;
Gabinetes de Odontologia e de Prótese Dentária;
Serviços de Radiodiagnóstico Médico - Radiação Ionizante, Radiologia
Convencional, Radioterapia, Litotripsia e Medicina Nuclear;
44
Laboratórios de Análises Clínicas e Postos de Coleta;
Serviços de Terapia Renal Substitutiva;
Serviços de Quimioterapia;
Serviços de Fisioterapia;
Hospitais Psiquiátricos;
Serviços de processamento de Roupas de Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde.
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Serviços de Saúde nas
categorias de estabelecimentos de sua área de competência:
Unidades de Saúde da Família: inspeção envolvendo processos de
trabalho, instalações, abastecimento de água, esgoto e destino dos resíduos
sólidos, ventilação, iluminação, recursos humanos (número, qualificação,
capacitação, uniformes, higiene pessoal), equipamentos/materiais
(quantidade, registro, condições de funcionamento, conservação,
manutenção), acondicionamento de produtos, procedimentos e técnicas de
limpeza, desinfecção e esterilização, produtos para a saúde utilizados no
estabelecimento (tipo, origem, registro, acondicionamento, estocagem,
utilização, validade), EPIs (tipo, qualidade, quantidade, registro, condições de
uso). As Gerências de Saneantes, Medicamentos e Saúde Ambiental
participarão das inspeções, sendo o alvará sanitário emitido pela Gerência de
Serviços de Saúde.
Unidades de saúde que não realizam procedimentos invasivos:
inspeção em estabelecimentos de saúde que prestam atendimento
exclusivamente clínico (consultas), envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, produtos, equipamentos de proteção individual (EPI),
45
procedimentos, documentação, responsabilidade técnica, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de atenção à
clientela. Ex: consultórios médicos, de psicologia, fonoaudiologia, etc.
Serviços de Fisioterapia: inspeções em clínicas ou consultórios, que
prestam atendimento/tratamento de fisioterapia, envolvendo responsabilidade
técnica, estrutura física, equipamentos, processamento de artigos e materiais,
procedimentos, documentação, condições de segurança, higiene e limpeza no
ambiente de trabalho.
Estabelecimentos de assistência à saúde com procedimento de apoio
diagnóstico: inspeção em unidades ou serviços que executam ações e
procedimentos de apoio diagnóstico, a exemplo das várias modalidades de
endoscopias, ultrassonografias, tomografias, EEG, ECG, etc, sendo avaliada a
estrutura física, responsabilidade técnica, condições de higienização das mãos,
processamento dos artigos, manutenção dos equipamentos, condições de
higienização e conservação do ambiente e biossegurança.
Unidades de transporte de pacientes: inspeção em veículos utilizados
para o transporte de pacientes (ambulâncias ou outros veículos com porte e
estrutura compatível, exclusivo para esta finalidade), envolvendo estrutura
física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, condições de segurança, higiene e limpeza do veículo e manejo
dos resíduos. A Gerência de Medicamentos participará igualmente das
inspeções, sendo o alvará emitido pela Gerência de Serviços de Saúde.
Gabinetes de Odontologia e de Prótese Dentária: inspeção em
estabelecimentos de atenção odontológica (clínica, consultório, laboratório de
prótese), que presta assistência odontológica, com ou sem raio X, envolvendo
responsabilidade técnica, estrutura física, fluxo de trabalho, equipamentos,
condições de higienização das mãos, processamento de artigos,
biossegurança, condições de higienização e conservação do ambiente, manejo
dos resíduos.
46
Serviços que utilizam radiação ionizante: inspeção em estabelecimentos
que utilizam contraste injetável (tomografia, hemodinâmica, radiologia
intervencionista, ou realizam mamografia, assim como serviços de medicina
nuclear, radioterapia e de radiodiagnóstico odontológico que realizam exames
extra-orais) envolvendo a análise das condições referentes à estrutura física,
equipamentos, qualificação e capacitação dos profissionais responsáveis pelos
serviços, supervisores de radiopreteção, dispositivos de controle e proteção
radiológica, procedimentos, riscos relacionados à radiação ionizante,
transporte de materiais radioativos, apresentação dos relatórios de
levantamento radiométrico, manejo dos resíduos.
Laboratórios clínicos: inspeção em unidades que realizam exames clínicos,
anátomo-patológicos e citopatológicos, envolvendo avaliação da
responsabilidade técnica, processos operacionais, estrutura física,
biossegurança, descarte de resíduos, garantia e controle da qualidade dos
exames, limpeza, desinfecção e esterilização, quando aplicável, das
superfícies, instalações, equipamentos, artigos e materiais.
Postos de coleta: inspeção em unidades que realizam coletas,
armazenamento temporário e/ou transporte de materiais para exames
laboratoriais, envolvendo avaliação da responsabilidade técnica, processos
operacionais, estrutura física, biossegurança, descarte de resíduos, limpeza,
desinfecção e esterilização, quando aplicável, das superfícies, instalações,
equipamentos, artigos e materiais.
Hospitais Gerais: inspeção em estabelecimentos que dispõem de Centro
Cirúrgico e/ou internação, envolvendo processos de trabalho, sistema de
referência e contra-referência, avaliação da infra-estrutura, tipos de serviços
oferecidos (Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, UTIs adulto, pediátrica e
neonatal, Ortopedia, Psiquiatria, Nutrição, Farmácia), responsabilidade técnica
geral e por cada especialidade de serviço existente, instalações elétricas,
hidráulicas e de gases medicinais, atuação da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar, condições de lavagem e anti-sepsia das mãos, protocolos
47
escritos relacionados aos vários tipos de procedimentos praticados pelos
profissionais envolvidos, biossegurança, higienização e conservação do
ambiente, processamento de materiais e manejo dos resíduos. As inspeções
terão participação das Gerências de Medicamentos, Saneante, Alimentos e
Saúde Ambiental, sendo o alvará emitido pela Gerência de Serviços de Saúde.
Serviços de Terapia Renal Substitutiva: inspeção em unidades de diálise
(intra-hospitalar, extra-hospitalar), envolvendo avaliação da estrutura física,
aparelhos, equipamentos e produtos, responsabilidade técnica, rotinas escritas
referentes aos procedimentos operacionais e de biossegurança, condições
necessárias para higienização das mãos, CCIH atuante e programa de
medicina ocupacional, limpeza do sistema de tratamento da água, cuidados
com os capilares dialisadores, análise físico-química e microbiológica da água
de diálise e manejo dos resíduos..
Serviços de Quimioterapia: estabelecimento que realiza terapia
antineoplásica, envolvendo avaliação da infra-estrutura, responsabilidade
técnica relacionada às categorias (médico, enfermeiro e farmacêutico), POP’S
relacionados ao preparo, administração, conservação e transporte dos
quimioterápicos, especificação técnica detalhada de todos os medicamentos e
produtos para a saúde necessários à TA, tipo, funcionamento e manutenção
da cabine de segurança biológica, condições adequadas de higienização das
mãos, higienização e conservação do ambiente, fatores relacionados à
biossegurança, processamento de artigos e manejo dos vários tipos de
resíduos. A inspeção terá a participação da Gerência de Medicamentos, sendo
o alvará concedido pela Gerência de Serviços de Saúde.
Serviços de processamento de roupas de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde: inspeção em serviços responsáveis pelo
processamento de roupas, envolvendo estrutura física, equipamentos, fluxo de
lavagem da roupa, capacitação técnica do responsável pelo serviço,
biossegurança, manejo dos resíduos, saneantes utilizados, procedência e
tratamento da água, condições de higienização das mãos, manual de rotinas
48
escrito em conjunto com a CCIH, condições de transporte da roupa e
condições de higienização, conservação e segurança do ambiente. As
inspeções terão a participação da Gerência de Saneantes/Cosméticos, sendo o
alvará sanitário emitido pela Gerência de Serviços de Saúde.
VI. Gerência de Medicamentos e Produtos para Saúde:
Caracterização:
49
A Gerência de Medicamentos e Produtos para Saúde inspeciona e realiza o controle
do Comércio Atacadista e Varejista de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e produtos para saúde (correlatos), bem como da manipulação e dispensação de
formulações farmacêuticas, e da notificação, investigação e monitoramento dos
eventos adversos e queixas técnicas de produtos sujeitos a vigilância sanitária.
Atribuições específicas da Gerência de Medicamentos e Produtos para
Saúde:
Notificação, investigação e monitoramento dos eventos adversos e queixas
técnicas de produtos sujeitos a vigilância sanitária;
Capacitação dos profissionais de saúde para o uso adequado do Notivisa e
para a avaliação e incorporação do sistema nacional de notificação de reações
adversas e queixas técnicas de produtos sujeito vigilância sanitária;
Inspeção das seguintes categorias de estabelecimentos:
Empresas de Ortopedia Técnica, Confecções de Palmilhas e Calçados
Ortopédicos e Comercialização de Artigos Ortopédicos;
Caps (Centros de Atenção Psicossocial);
Centrais de Abastecimento Farmacêuticos e/ou Almoxarifados (CAFs);
Transportadoras de produtos farmacêuticos.
Comércio Varejista de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos com
manipulação de fórmulas (Farmácia com manipulação de fórmulas);
Clínicas que realizam manipulação de medicamentos antineoplásicos;
Empresas que manipulam Nutrição Parenteral e Enteral intra e extra-
hospitalares.
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Medicamentos e Produtos
50
para a Saúde nas categorias de estabelecimentos de sua área de
competência:
Notificação e investigação de reações adversas e queixas técnicas de
produtos de interesse para a saúde (medicamentos, cosméticos,
saneantes, produtos para saúde) e produtos químicos de uso
doméstico, comercial ou industrial: Notificação e monitoramento de casos
suspeitos ou confirmados de intoxicações, reações adversas e
denúncias/queixas técnicas (distorções na rotulagem ou composição,
alterações físico-químicas, etc) relacionadas aos produtos sujeito a Vigilância
Sanitária. Parceria com a Gerência de Saneantes e Cosméticos.
Drogarias, ervanários e posto de medicamentos: inspeção em
estabelecimentos que comercializam medicamentos em suas embalagens
originais, plantas e/ou ervas medicinais, em que se observa a estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
(EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais,
higiene e limpeza no ambiente de trabalho, responsável técnico e o
atendimento à clientela.
Comércio atacadista e varejista de produtos para saúde
(distribuidores): Empresa que distribui e comercializa produtos como:
reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos, instrumentos e
equipamentos, destinados a cumprir função anatômica, física ou terapêutica.
Nas inspeção, verifica-se a estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e
de atendimento à clientela, em estabelecimentos que comercializam Produtos
para saúde.
Unidades de saúde, dispensários de medicamentos e caps: inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais
51
e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de atendimento à
clientela, em estabelecimentos que dispensam medicamentos.
Distribuidores de medicamentos e centrais de abastecimentos
farmacêuticos (caf’s): Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, produtos, equipamentos de proteção individual (EPI),
procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e
limpeza no ambiente de trabalho em todo local ou estabelecimento utilizado
para guarda e estocagem de medicamentos e outros produtos de natureza
farmacêutica, sujeitos à responsabilidade técnica de profissional habilitado,
inclusive os produtos e substâncias utilizados na fabricação destes (matéria
prima).
Farmácias hospitalares públicas e privadas (clínicas e enfermarias e
almoxarifados): Inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, produtos, equipamentos de proteção individual (EPI),
procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e
limpeza no ambiente de trabalho em todo local ou estabelecimento utilizado
para guarda e estocagem de medicamentos e outros produtos de natureza
farmacêutica, sujeitos à responsabilidade técnica de profissional habilitado,
inclusive os produtos e substâncias utilizados na fabricação destes (matéria
prima).
Empresas de ortopedia técnica, confecções de palmilhas e calçados
ortopédicos e comercialização de artigos ortopédicos: na inspeção,
observa-se a estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e
de atendimento à clientela, em estabelecimentos que produzem
industrialmente componentes para o uso e confecção de próteses e órteses
destinados e aplicados à ortopedia técnica e comercialização destes produtos.
Transportadoras de produtos farmacêuticos e correlatos: Inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos
52
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, responsável
técnico, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de
trabalho, relacionados aos veículos utilizados para o transporte de
medicamentos/drogas e insumos farmacêuticos e correlatos.
Comércio varejista de drogas, medicamentos e insumos
farmacêuticos com manipulação de fórmulas (farmácia com
manipulação de fórmulas): Inspeção para verificação das boas práticas de
manipulação de medicamentos de baixo índice terapêutico, antibióticos,
hormônios, citostáticos, substâncias sujeitas a controle especial, produtos
estéreis, preparações homeopáticas, dose unitária e unitarização de doses de
medicamentos em serviços de saúde e que manipulam outros produtos
alopáticos como: anti-inflamatórios, anti-fúngicos, anti-hipertensivos, anti-
ácidos, anti-ulcerosos, medicação para diabetes, analgésicos, cremes de
embelezamento, protetores solares, etc, observando as condições gerais,
recursos humanos e organização, estrutura física, materiais , equipamentos e
utensílios, matérias-primas e material de embalagem, manipulação, água
utilizada, controle de qualidade, rotulagem e embalagem, conservação e
transporte, equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos,
documentação, responsáveis técnico, riscos ambientais e ocupacionais,
higiene e limpeza no ambiente de trabalho em todo local ou estabelecimento.
Clínicas que realizam manipulação de medicamentos
antineoplásicos: Inspeção para verificar a estrutura física, equipamentos,
materiais, drogas, procedimentos de formulação, preparo, armazenagem,
conservação e transporte das medicações, segurança dos profissionais que
manipulam e administram as medicações, resíduos oriundos das drogas
antineoplásicas, documentação, responsável técnico, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho.
Empresas que manipulam nutrição parenteral e enteral intra e extra-
hospitalares: Verificação das Boas Práticas de Nutrição Parenteral,
preparação, avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade,
53
conservação e transporte da NP, bem como das instalações físicas,
procedimentos, equipamentos e materiais, documentação, aquisição dos
produtos farmacêuticos, correlatos e materiais de embalagem.
VII. Gerência de Saneantes / Cosméticos:
Caracterização:
A Gerência de Saneantes/Cosméticos realiza a vigilância sanitária de
estabelecimentos que fabricam, manipulam ou vendem cosméticos, perfumes,
produtos de higiene pessoal e saneantes domissanitários. Tem como objetivos
principais: a) reduzir ou eliminar os fatores de risco que possam comprometer a
qualidade dos cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes em todas as
fases de sua produção até o consumo; b) melhorar os processos técnicos da
produção destes produtos; e c) orientar a população sobre os produtos, cuidados e
seus direitos de consumidora.
Cosméticos - são substâncias de uso externo, destinadas à proteção e
embelezamento das diferentes partes do corpo, como pós faciais, talcos, cremes de
beleza, cremes para as mãos e similares, máscaras faciais, loções de beleza, soluções
leitosas, cremosas e adstringentes, loções para as mãos, bases de maquilagem e
óleos cosméticos, ruges, blushes, batons, lápis labiais, preparados anti-solares,
bronzeadores e simulatórios, rímeis, sombras, delineadores, tinturas capilares,
agentes clareadores de cabelos, preparados para ondular e alisar cabelos, fixadores
de cabelos, laquês, brilhantinas e similares, loções capilares, depilatórios e
epilatórios, preparados para as unhas e outros.
Perfumes - são produtos de composição aromática obtida à base de substâncias
naturais ou sintéticas, que, em concentração e veículos apropriados, têm como
finalidade a odorização de pessoas ou ambientes, como os extratos, águas
perfumadas, perfumes cremosos, preparados para banho e os odorizantes em forma
líquida, geleificada, pastosa ou sólida.
54
Produtos de higiene pessoal - são produtos de uso externo, antissépticos ou não,
destinados ao asseio ou desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes,
xampus, dentifrícios, enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos
para barbear e pós-barba, estípticos e outros.
Saneantes domissanitários - são substâncias ou preparações destinadas à
higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e
públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água, como os inseticidas,
raticidas, desinfetantes e detergentes.
Freqüentemente, há denúncias de casos de lesões alérgicas, queimaduras, quedas de
cabelos, contaminações microbiológicas ou fraudes provocadas por produtos
divulgados por propagandas enganosas. Assim, justifica-se o controle sanitário sobre
os estabelecimentos que produzam, manipulem ou comercializem cosméticos,
perfumes, produtos de higiene e saneantes domissanitários para que sejam
disponibilizados produtos seguros e de qualidade. Além disso, o controle sanitário
tem como objetivo prover a população de conhecimentos sobre os produtos, bem
como sobre as exigências e direitos como consumidora de produtos industrializados e
comercializados.
Atribuições específicas da Gerência de Saneantes / Cosméticos:
Orientação da população e dos produtores de cosméticos, perfumes, produtos
de higiene e saneantes domissanitários;
Monitoramento, através de análise de amostras, da qualidade destes produtos.
Fiscalização e emissão de relatórios técnicos conclusivos para subsidiar a
ANVISA na liberação da Autorização de Funcionamento de Estabelecimento
(AFE) no seu âmbito de competência;
Inspeção, cadastramento e licenciamento das seguintes categorias de
estabelecimentos:
Prestação de serviços de transporte dos produtos;
55
Comércio varejista de saneantes, cosméticos, perfumes e produtos de higiene
pessoal ;
Empresas controladoras de pragas urbanas;
Prestadoras de serviços (estabelecimentos destinados a prestar serviços de
higienização, desinfecção em ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos);
Serviços de lavanderias e tinturarias (compreende as lavanderias não
hospitalares);
Empresas de transporte e distribuidoras – compreende as empresas de
transporte de saneantes, cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal;
Comércio atacadista de cosméticos, produtos de higiene e perfumes;
Comercio atacadista de saneantes domissanitários;
Indústrias de Cosméticos, produtos de higiene e perfumes;
Fabricação de fraldas descartáveis e de absorventes higiênicos;
Fabricação de produtos de perfumaria e cosméticos;
Fabricação de escovas, pinceis e vassouras;
Industrias de Saneantes Domissanitários;
Fabricação de inseticidas;
Fabricação de fungicidas;
Fabricação de herbicidas;
Fabricação de outros defensivos (fabricação de raticidas, repelentes,
molucicidas);
Fabricação de sabões e detergentes sintéticos - compreende a fabricação de
sabões, saponáceos e detergentes para uso doméstico, institucional e
profissional; a fabricação de suavizantes/amaciantes de tecidos;
56
Fabricação de produtos de limpeza e polimento - compreende a fabricação de
produtos para limpeza geral e afins, como: alvejantes, branqueadores,
desincustrantes, finalizadores (amaciantes, lustradores, ceras para pisos,
facilitadores de passagem de roupas, polidores; engomadores de roupas,
acidulantes, neutralizadores para lavagem de roupas), limpadores,
neutralizadores de odores, polidores de metais, produtos para pré e pós-
lavagem e removedores;
Fabricação de produtos com ação antimicrobiana como água sanitária,
potabilizadores de águas, desinfetantes, desodorizantes e algicidas;
Fabricação de produtos à base de microrganismos viáveis para o tratamento
de sistemas sépticos, tubulações sanitárias de águas servidas, e para outros
locais, com a finalidade de degradar matéria orgânica e reduzir os odores.
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Saneantes/Cosméticos nas
categorias de estabelecimentos de sua área de competência:
Para a realização da vigilância sanitária de estabelecimentos que fabricam,
manipulam ou vendem cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal e
saneantes domissanitários, a COVISA/AJU dispõe de equipe composta por
profissionais com habilitação e capacitação específicas, e está elaborando roteiros de
auto-inspeção embasados na realidade de Aracaju e do Estado de Sergipe, em
conhecimentos científicos atualizados e validados, e na legislação vigente, que têm
por finalidade subsidiar as equipes que fiscalizam e o setor regulado, estabelecendo
os padrões de conformidade imprescindíveis, necessários e recomendáveis
relacionados à estrutura, processos e resultados a serem verificados durante as
inspeções, permitindo a análise e gerenciamento dos riscos sanitários para os
usuários, os trabalhadores e o meio ambiente.
Na avaliação da estrutura, são verificadas as condições:
57
a. da documentação legal, autorização de órgãos competentes para funcionamento,
no órgão sanitário e nos demais, referentes à localização, proteção ambiental e
segurança das instalações, inscrição no órgão competente, registro dos produtos no
Ministério da Saúde, etc.;
b. das instalações físicas quanto à localização, iluminação natural e artificial,
ventilação, segurança, pisos, paredes e forros, condições de higiene, áreas livres de
insetos, roedores e outros animais, instalações sanitárias, vestiários, sistemas e
instalações de água, condições da caixa-d’água e instalações hidráulicas, destino dos
resíduos, local específico para limpeza e desinfecção dos equipamentos e utensílios;
c. das instalações elétricas;
d. dos fluxos de circulação, ausência de contaminação entre áreas;
e. das áreas ou sistemas fisicamente separados para insumos, produtos
semiacabados e acabados;
f. da recepção e armazenamento de matérias-primas; da recepção e armazenamento
de materiais de embalagem, áreas de pesagem e medidas, área de preparação, área
de esterilização, área de envase, embalagem, empacotamento, rotulagem, etc.;
g. dos controles de pressão do ar, temperatura e umidade;
h. do sistema de esgoto;
i. dos equipamentos ou maquinários, utensílios e móveis, bancadas, quanto à
adequação, manutenção, calibração, conservação e condições de higiene;
j. da conservação e armazenamento dos produtos;
l. do armazenamento de utensílios e equipamentos;
m. do pessoal da área de produção, quanto à qualificação e capacitação para as
atividades, quanto ao uso de vestuário adequado, equipamentos de proteção
individual (EPI’s), asseio pessoal, hábitos de higiene, estado de saúde.
Na avaliação de processo, observa-se:
a. presença de responsável legal e responsável técnico com habilitação e capacitação
nas técnicas de produção, tendo conhecimento sobre toxicologia das substâncias,
química, microrganismos patogênicos, o qual responde pela elaboração das boas
58
práticas de fabricação e prestação de serviços e controla processos e pontos críticos,
dentre outras responsabilidades.
b. as técnicas de produção, formas de manipulação, ausência de contaminação
cruzada, cuidados de higiene, conservação, proteção contra pó, saliva, insetos e
roedores, e outras substâncias;
c. a procedência das matérias-primas ou dos produtos expostos à venda, se
provenientes de fornecedores autorizados e com registro no Ministério da Saúde;
d. o cumprimento das “boas práticas de fabricação”, de protocolos, fórmulas, de
programas de qualidade com auto-inspeção e outros procedimentos. O conceito de
boas práticas de fabricação é introduzido nos vários ramos de empresas produtoras
de cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes, o que significa seguir os
critérios para a garantia de qualidade técnica da produção, em condições sanitárias
adequadas, com educação continuada do pessoal envolvido, visando assegurar a
minimização de riscos ocupacionais e ao meio ambiente, além do preparo de
produtos de qualidade e sem contaminação;
e. a conservação dos produtos em condições de tempo e temperatura, embalagens
íntegras, empacotamento adequado, identificação, prazo de validade, dizeres na
rotulagem em conformidade com a legislação;
f. as práticas de limpeza do estabelecimento, da manutenção dos resíduos protegidos
fora das áreas de processamento e outras práticas de limpeza dos equipamentos,
utensílios, etc.;
g. as condições do transporte, se adequado e limpo, sua certificação pela autoridade
sanitária, etc.;
h. as formas de apresentação e propaganda dos produtos, evitando-se a fraude e
propagandas enganosas.
Na avaliação de resultados, serão definidos indicadores para avaliação do
desempenho da Gerência de Saneantes/Cosméticos.
Segue o detalhamento de algumas ações desenvolvidas pela Gerência de Saneantes/
Cosméticos:
59
Notificação e investigação de eventos adversos em produtos no
âmbito de sua competência, em parceria com a Gerência de
Medicamentos e Produtos para a Saúde: ação envolvendo a comunicação
através de formulário próprio de notificação ou vias fone/fax/email, ao
serviço/autoridade de saúde, e investigação de eventos adversos.
Depósitos de produtos saneantes: inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
(EPI), procedimentos, riscos ambientais e ocupacionais, documentação,
higiene e limpeza no ambiente de trabalho em todo local ou estabelecimento
utilizado para guarda e estocagem de produtos destinados à higienização,
desinfecção ou desinfestação de ambientes e utensílios domésticos
(domissanitários) ou institucionais. Ex: detergente, água sanitária,
desinfetante, soda cáustica, etc
Depósitos de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal:
inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação,
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho
em locais ou estabelecimentos utilizados para guarda e estocagem de
produtos como: cosméticos (batom, cremes, tinturas de cabelo, etc),
perfumarias e produtos de higiene pessoal (cotonete, xampu, sabonete,
dentifrícios, desodorantes, etc.).
Depósitos e/ou distribuição de produtos não relacionados à saúde:
inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos,
equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos, riscos ambientais e
ocupacionais, documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e
limpeza no ambiente de trabalho de locais ou estabelecimentos utilizados para
guarda, estocagem e distribuição de produtos não considerados para saúde,
como: produtos utilizados na avaliação, elaboração ou preparação de outros
produtos (amalgamador odontológico, leitora de código de barras, máquina p/
elaboração de comprimidos, equipamentos p/ elaboração e avaliação de
60
lentes, etc); produtos para apoio laboratorial (água destilada, aparelho de
banho-maria, diluidor de amostras, forno, porta algodão, etc); produtos
utilizados para apoio/infraestrutura hospitalar (biombo,compressor de ar,
escada para paciente, pia hospitalar, negatoscópio, etc); produtos didáticos p/
treinamento médico (manequim, simulador de funções, etc); produtos p/
prevenção da saúde coletiva (bomba p/ detetização, objetos p/ eliminação de
piolhos, etc); produtos p/ condicionamento físico ou prática esportiva (bola,
dardo, disco, barra p/ ginástica, etc); produtos de uso pessoal ou doméstico
(absorvente higiênico, barbeador, bengala, secador de cabelos, fio dental,
etc); produtos de uso ou acessórios (filme fotográfico, impressora, óleo
lubrificante, fixador ou revelador de filmes, etc). É geralmente executada
mediante denúncia ou operações especiais.
Empresas de transporte de produtos saneantes: inspeção envolvendo
estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, responsável técnico, riscos
ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho
relacionados aos veículos utilizados para o transporte de saneantes.
Empresas de transporte de cosméticos, perfumes e produtos de
higiene pessoal: inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, acondicionamento dos produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho, relacionados aos
veículos utilizados para o transporte de cosméticos, perfumes e produtos de
higiene pessoal.
Empresas prestadoras de serviço de limpeza e/ou desinfecção de
poços, caixas d´água, conservação de ambiente, capina química,
esgotamento sanitário: inspeção envolvendo estrutura física,
equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção individual
(EPI), procedimentos, documentação/licenciamento do órgão ambiental, riscos
ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho, destino
61
final dos resíduos coletados em empresas que prestam os serviços
relacionados.
Lavanderias que não prestam serviços a hospitais: inspeção envolvendo
estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho em lavanderias
comuns (que não lavam roupas hospitalares ou de outros estabelecimentos da
área da saúde).
Estabelecimentos comercais, de transporte e/ou distribuição de
produtos químicos (tintas, vernizes, solventes, outros): inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação/Ficha
internacional de segurança para o transporte de produtos químicos (FISPQ),
riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho,
relacionados à empresa e aos veículos utilizados para o transporte e/ou
distribuição dos produtos especificados.
Distribuidoras de produtos saneantes: inspeção envolvendo estrutura
física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos de proteção
individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais e
ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho na empresa (e/ou
veículos) que distribui saneantes.
Distribuidoras de cosméticos, perfumes e produtos de higiene
pessoal: inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais,
produtos, equipamentos de proteção individual (EPI), procedimentos,
documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e limpeza no
ambiente de trabalho, em estabelecimentos (e/ou veículos) que distribuem os
produtos mencionados.
Estabelecimentos comerciais de produtos saneantes: inspeção
envolvendo estrutura física, equipamentos, materiais, produtos, equipamentos
de proteção individual (EPI), procedimentos, documentação, riscos ambientais
62
e ocupacionais, higiene e limpeza no ambiente de trabalho e de atendimento à
clientela, em estabelecimentos que comercializam saneantes. Ex:
supermercados, armazéns, postos de venda, lojas, etc.
Estabelecimentos comerciais de cosméticos, perfumes e produtos de
higiene pessoal: inspeção envolvendo estrutura física, equipamentos,
materiais, produtos, equipamentos de proteção individual (EPI),
procedimentos, documentação, riscos ambientais e ocupacionais, higiene e
limpeza no ambiente de trabalho e de atendimento à clientela, em
estabelecimentos que comercializam cosméticos, perfumes e produtos de
higiene pessoal. Ex: Drogarias, supermercados, lojas de cosméticos, etc
VIII. Gerência de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT):
Caracterização:
A Vigilância em Saúde do Trabalhador compõe um conjunto de práticas sanitárias,
articuladas supra-setorialmente, cuja especificidade está centrada na relação da
saúde com o ambiente e os processos de trabalho e nesta com a assistência, calcado
nos princípios da vigilância em saúde, para a melhoria das condições de vida e saúde
da população. Não constitui uma área desvinculada e independente da vigilância em
saúde como um todo, mas, ao contrário, pretende acrescentar ao conjunto de ações
da vigilância em saúde estratégias de produção de conhecimentos e mecanismos de
intervenção sobre os processos de produção, aproximando os diversos objetos
comuns das práticas sanitárias àqueles oriundos da relação entre o trabalho e a
saúde.
Atribuições específicas da Gerência de Vigilância em Saúde do Trabalhador:
Detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e
condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes
de trabalho, em seus aspectos epidemiológico, tecnológico, organizacional e
63
social, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre
esses aspectos de forma a eliminá-los ou controlá-los por meio de uma
atuação planejada contínua e sistemática. (Portaria Federal - MS nº. 3.120, de
1º de julho de 1998 e Portaria Nº. 777, de 28 de abril de 2004).
Inspeções em estabelecimentos dos setores formal e informal em que haja
situações potencialmente geradoras de risco à saúde ou produtoras de
acidentes nos ambientes de trabalho. Citam-se os incidentes e situações de
risco iminente à saúde como passíveis de intervenção:
Fatores do processo/ ambiente/ condições de trabalho geradores de
agravos à saúde e acidentes de trabalho: Aspectos relacionados às
dimensões do corpo humano (antropometria) – São as medidas do corpo
humano utilizadas para projetar os postos de trabalho (arranjo físico,
mobiliário, instrumentos, ferramentas e máquinas). No ambiente de trabalho
pode-se encontrar mobiliário inadequado, ferramentas pesadas, de difícil
manuseio e pegas anti-anatômicas, máquinas com alturas rígidas e controles
mal posicionados, quando não são respeitadas as dimensões para o uso do ser
humano (altura, comprimento, profundidade, peso). Os espaços reduzidos e
mal dimensionados, ou com obstáculos para circulação, podem provocar
distúrbios osteomusculares, circulatórios, alterações posturais, déficit visual,
alterações de humor, estresse, acidente de trabalho, entre outros.
Aspectos relacionados aos movimentos de segmentos do corpo
humano (biomecânica): Diz respeito às cargas, vetores, à postura adotada
para execução do trabalho, à força utilizada para sustentar, carregar e
empurrar objetos, à repetitividade de movimentos, à compressão dos
segmentos corporais. Podem gerar agravos osteomusculares, circulatórios,
fadiga, etc.
Aspectos relacionados ao planejamento, estruturação e execução do
trabalho (organização do trabalho): Relacionam-se à pressão de chefia,
64
extensão excessiva da jornada de trabalho, trabalho noturno e em turnos,
restrição de idas ao banheiro, falta de pausas voluntárias, monotonia, ritmo
acelerado de trabalho, exigência de produtividade, limitação na comunicação
entre trabalhadores, prejuízo nas relações interpessoais, exclusão dos
trabalhadores no planejamento do trabalho, treinamento inadequado ou
inexistente, entre outros. Podem acarretar distúrbios do sono, geniturinários,
gastrintestinais, osteomusculares, alterações posturais, estresse, fadiga,
alterações de humor, aumento ou diminuição de apetite, etc. Atividades
complexas somadas às condições organizacionais desfavoráveis tais como a
falta de controle sobre o ritmo, duração da jornada e outras variáveis da
situação de trabalho podem levar a estados de completo esgotamento e
fadiga, conhecidos como burn-out.
Aspectos relacionados à humilhação sistemática no trabalho (assédio
moral): É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações
humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada
de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações
hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas
negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais
chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da
vítima com o ambiente de trabalho e a organização.
Aspectos relacionados a fatores químicos: Relacionam-se às substâncias
pertencentes a diversos grupos químicos presentes no ambiente de trabalho.
As substâncias químicas se apresentam na forma pura ou em misturas como
névoa, neblina, vapor, gás, poeira e fibra. Podem provocar efeitos agudos e
crônicos dependendo da substância, do tipo e tempo de exposição e do órgão
acometido. O manuseio incorreto pode provocar doenças graves, como por
exemplo, a intoxicação por chumbo, agrotóxicos, solventes, metais, sílica,
amianto, etc.
65
Aspectos relacionados a fatores físicos: São constituídos pela presença
de ruído, desconforto acústico, temperaturas extremas sobrecarga ou
desconforto térmico, vibração localizada ou de corpo inteiro, radiações
ionizantes (raio x, alfa, etc) e não ionizante (microondas, laser, etc). Podem
provocar efeitos agudos e crônicos dependendo do nível e tempo de
exposição, como por exemplo, a perda auditiva induzida por ruído.
Aspectos relacionados a fatores biológicos: São constituídos por
contaminantes atmosféricos em forma de aerossóis ou pela manipulação
direta de agentes biológicos tais como bactérias, vírus, protozoários, etc; de
substâncias e produtos de origem vegetal e animal, ou pela veiculação em
sistemas de ar climatizado mal higienizados. Os principais agravos são
caracterizados por processos infecciosos agudos e crônicos e/ou de
sensibilização respiratória e dérmica, por exemplo, infecções por fungos e
ácaros.
Aspectos relacionados a fatores mecânicos: São constituídos pelo
conjunto de máquinas, ferramentas e equipamentos sem os dispositivos
adequados para acionamento, operação, parada e manutenção.
Freqüentemente são causas de acidentes de trabalho, por exemplo, prensão
de membros superiores durante a realização da tarefa.
Aspectos relativos às atividades mentais (cognição): É o conjunto das
exigências mentais necessárias para o ser humano realizar o seu trabalho. Por
exemplo: memória, capacidade de concentração, o tratamento das
informações intrínsecas ao processo e ambiente de trabalho, etc. Sofrem
interferências decorrentes da organização do trabalho, das condições de
iluminamento, acústicas e temperaturas desfavoráveis, das exigências das
tarefas e execução concomitante de múltiplas tarefas, etc. Podem gerar
alterações da memória, dificuldade na atenção, ansiedade, síndrome do
pânico, fadiga, acidente de trabalho.
66
Detalhamento das ações de vigilância sanitária de caráter educativo e
fiscalizatório desenvolvidas pela Gerência de Vigilância em Saúde do
Trabalhador nas categorias de estabelecimentos de sua área de
competência:
Aspectos a serem observados durante a inspeção:
Aspectos históricos da organização da empresa e dos trabalhadores.
Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde. Políticas de Recursos
Humanos. Capacitação e reciclagem. Programas de Qualidade Total,
Certif icação ISO etc.
Instalações da empresa e layout, ventilação e iluminação, áreas de
circulação, rotas de fuga, medidas de combate a incêndios. Áreas de
perigo. Limpeza geral da edif icação e conservação predial. Identif icação
de irregularidades.
Processo de produção: matérias primas, meios de produção,
fluxograma, processos auxiliares e/ou paralelos, situações de transtorno
e freqüência, subprodutos, produtos f inais, resíduos. Comunicação de
riscos. Normas e procedimentos operacionais padrão. Controle de
qualidade. Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.
Organização do trabalho: divisão do trabalho, controle de ritmo, de
produtividade e modo operatório; como as orientações são passadas;
normas de segurança para os procedimentos. Política gerencial, cargos
e salários; relações sociais na empresa. Contrato e jornadas de trabalho
(diária, semanal, turnos, rodízios, folgas, pausas e horas extras/banco
de horas); se há rotatividade de mão de obra.
Observação de funções/postos de trabalho específ icos. Identif icação
dos trabalhadores e o que, com o que, como e quanto fazem. Conteúdo
da tarefa (qualif icação, requisitos, responsabilidade, repetitividade,
monotonia, decisão, iniciativa). Espaço de trabalho. Mecanismos de
67
controle do ritmo de trabalho e do modo operatório. Mensagens diretas
ou subliminares em cartazes ou boletins que evidenciem carga psíquica,
responsabilização do trabalhador ou ameaças.
Condições ambientais de trabalho: riscos físicos, químicos, biológicos
(natureza, fonte, dose, tempo de exposição, trabalhadores mais
expostos, pontos críticos), ergonômicos e de acidentes. Medidas de
proteção coletiva e individual (adequação, manutenção, ef icácia, uso
efetivo). Fornecimento, trocas e conservação de uniformes.
Cargas físicas: temperatura, umidade, ventilação, ruído, vibrações e
radiações.
Cargas químicas: pós, poeiras, fumaças, gases, líquidos, vapores,
pastas etc.
Cargas orgânicas: bactérias, vírus, fungos, parasitas etc.
Cargas mecânicas: elementos que causam traumatismos, verif icar os
mecanismos deficientes de segurança.
Cargas f isiológicas: esforço físico realizado, posições incômodas de
trabalho, levantamento de peso, esforço visual, deslocamentos e
movimentos exigidos pela tarefa, espaço de trabalho etc.
Cargas psíquicas: organização da jornada, consciência da periculosidade
da tarefa, atenção e responsabilidade permanente que a tarefa exige
ritmo intenso de trabalho, supervisão com pressão, cota de produção
pref ixada, tarefas fragmentadas e simplif icadas, intercomunicação dos
trabalhadores durante a jornada, monotonia, repetitividade etc.
Verif icação das áreas de armazenamento de matérias primas e produtos
acabados. Embalagens/ Rotulagens. Como é realizado o transporte de
cargas.
Fornecimento de EPI’s, trocas manutenção e higienização.
Verif icação das áreas de conforto e sanitárias: áreas de fumantes e
para café, bebedouros, refeitório, vestiários e banheiros.
68
Relação com o meio ambiente, poluentes do ar, água e solo, formas de
tratamento. Limpeza dos f iltros e descarte. Contaminação do entorno.
69
ANEXOS
Anexo I Organograma da Coordenação de Vigilância Sanitária do Município de Aracaju – COVISA/AJU
Coordenaçãode
VigilânciaSanitária
Gerência de Vigilância em
Saúde do Trabalhador
Gerência de Serviços de
Saúde
Gerência de Medicamentos
e Produtos para Saúde
Gerência de Saneantes e Cosméticos
Gerência do Conhecimento Informação e Integração
Institucional
Gerência de Ações
Estratégicas e Educação Sanitária
Gerência de Alimentos
Gerência de Saúde
Ambiental
ANEXO IIGRUPO DE AÇÕES DO ELENCO NORTEADOR I: AÇÕES PARA ESTRUTURAÇÃO E O FORTALECIMENTO DA GESTÃO
ÁREA DE ESTRUTU-
RAÇÃOAÇÃO ATIVIDADES META/RESULTADO
ESPERADORESPONSÁ-
VEIS PARCERIAS RECURSOS FINANCEIROS PRAZO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃO
ESTRUTURA LEGAL
1 – Atualização do Código Sanitário Municipal
2-Dimensionamento do corpo funcional com as habilitações
requeridas para garantir a cobertura de todas as ações
pactuadas pelo Município
3 – Educação e treinamento continuado dos profissionais
para conhecimento das normas vigentes
4 – Participação efetiva da Assessoria Jurídica nos
processos administrativos da VISA.
1 – sensibilizar outros setores da Secretaria
Municipal de Saúde e a Câmara Municipal para a
criação de comissões incumbidas de atualizar o Código Sanitário Municipal
(CS)2 – produzir a minuta do
CS3 – submeter a minuta do
CS para apreciação da Assessoria Jurídica,
Secretário de Saúde e Conselho Municipal de
Saúde, Prefeito e Câmara Municipal;
4 – Acompanhar a tramitação do Projeto de Lei do Código Sanitário.
Realizar estudo circunstanciado
demonstrando as necessidades de recursos
humanos de todas as Gerências e apresentar à Coordenação e Gabinete
para análise.
Proceder a educação continuada dos
profissionais, informando sobre as normas vigentes
Aprimorar a elaboração e acompanhamento dos processos, decisões,
pareceres e relatórios.
Código Sanitário atualizado conforme
evolução das tecnologias e a
realidade do Município
Corpo funcional capacitado,
dimensionado adequadamente para atender as demandas
dentro dos prazos estabelecidos
Profissionais atualizados sobre as normas de referência no seu processo de
trabalho
Eficiência na tramitação de
processos administrativos
Vigilâncias Sanitária,
Epidemiológica, Ambiental, Saúde do
Trabalhador, GabineteCâmara
MunicipalAssessoria Jurídico
EMSURB,EMURB,Outros
GerênciasGabinete,
CoordenaçãoRH
GerênciasCoordenaçãoAssessoria Jurídica,
Gabinete,Gerências,Assessoria Jurídica
Instituições de Ensino Superior
COEPS,ANVISA,
VISA/SES,Instituições de Ensino Superior
Não se aplica
Não se aplica
ANEXOS V e VI
Não se aplica
A ser definido com os outros
parceiros
Janeiro 2008
Janeiro a novembro de 2008
Janeiro a dezembro de 2008
Código Sanitário
publicado.
Apresentação do dimensio-namento à
Coordenação, para encami-nhamento ao
Gabinete.
Registro de freqüência às
reuniões
N de processos concluídos
72
ÁREA DE ESTRUTU-
RAÇÃOAÇÃO ATIVIDADES
META/RESULTADO ESPERADO
RESPONSÁ-VEIS PARCERIAS
RECURSOS FINANCEIROS PRAZO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃOESTRUTURA
FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS
Implantação de programas para a melhoria do
desempenho da COVISA
Propor a criação de sistema de protocolo
eletrônico na COVISA;
Ampliação de canais de comunicação.
Maior agilidade na prestação de serviços
Gerências,Coordenação,
Gabinete, Não se aplicaJaneiro a março de
2008
Relatório de atividades
ESTRUTURA ADMINIS-TRATIVA E OPERACIO-
NAL
Implantação do SINAVISA- Atualizar os dados
cadastrais.SINAVISA
implementadoCadastro atualizado
Coordenação; Gerências, ADM
e técnicos da Vigilância Sanitária
Setor de Informática;
NADAV/ANVISASES
Não se aplicaJaneiro a novembro de 2008
Relatório de atividades
Padronização de procedimentos
administrativos e fiscais
1- pesquisar publicações cientificamente validadas e
legislação específica;2 – pesquisar outros modelos existentes;
3 – promover reuniões e oficinas periódicas para
harmonização dos procedimentos
administrativos e fiscais.4 – elaborar e implementar
Procedimentos Operacionais
Padrão/Protocolos
Procedimentos administrativos e
fiscais atualizados e padronizados
CoordenaçãoGerências e técnicos da Vigilância Sanitária
Anexos V e VIJaneiro a março de
2008
Padronização de
procedimentos elaborado/pub
licada.
73
ÁREA DE ESTRUTU-
RAÇÃOAÇÃO ATIVIDADES
META/RESULTADO ESPERADO
RESPONSÁ-VEIS PARCERIAS
RECURSOS FINANCEIROS PRAZO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃO
GESTÃO DE PESSOAS
Estabelecimento de Plano de Educação Permanente /
Capacitação
1 – Contemplar as necessidades de educação permanente / capacitação para qualificar as ações de
VISA no município;2 - Priorizar atividades que
as gerências executam;3 – Verificar junto à
ANVISA e VISA/SES oferta de capacitações;
4-Verificar disponibilidade de profissionais
habilitados;5 - Acompanhar processo
de capacitação das equipes.
6 – Distribuir novas tarefas aos servidores sempre que requerido
Equipe atualizada Coordenação;Gerências
Anvisa, Visa Estadual, Visas
Municipais, Universidades, Entidades que
concedem titulação de
especialidades; Centros
Colaboradores de Vigilância
Sanitária
Anexos V e VIJaneiro a novembro de 2008
Relatório de capacitações realizadas.
FORTALECIMENTO DA GESTÃO
Estabelecimento de calendário de reuniões
periódicas com a Ccoordenação
Pautar temas de interesse das gerências, com foco
nas necessidades do município, relativos ao
gerenciamento de riscos sanitários e interações intra e intersetoriais
Temas discutidos e acordados Coordenação
GerênciasNão se aplica
Janeiro a novembro de
2008
Ata de reunião ou relatório de atividades
Capacitação de Inspetores na adoção de novos
instrumentos de Gestão em VISA
Promover a capacitação dos inspetores, com vistas a compreensão e adoção de novos instrumentos de gestão consonantes com o Plano de Ação, o Pacto de
Gestão e o PDVISA.
Equipe atualizada Coordenação;Gerências
ANVISA;VISA Estadaual Anexos V e VI
Janeiro a março de
2008
Relatório de atividades
74
GRUPO DE AÇÕES DO ELENCO NORTEADOR II: AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O GERENCIAMENTO DO RISCO SANITÁRIOÁREA DE
INERVENÇÃO AÇÃO ATIVIDADESMETA/RESULTADO
ESPERADO RESPONSÁVEIS PARCERIASRECURSOS
FINANCEIROSPERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICAÇÃO
PRODUTOS, SERVIÇOS E
AMBIENTES DE INTERESSE À
SAÚDE.
Atuação em inspeções sanitárias
CONFORME ANEXO III
Coletas de amostras para análise de produtos sob
regulação sanitária
1 – Capacitar equipe da VISA para coletas
de amostras.2 – definir com o
LACEN e implementar o programa de
monitoramento de produtos.
Monitoramento permanente de água
para consumo humano, além detodos os outros
produtos regulados, em casos de suspeita de contaminação ou
adulteração
Equipe de inspetores da
VISA
LACEN; Vigilância
Epidemiológica.Anexos V e VI
Janeiro a novembro de
2008
Relatório de Atividades
Notificação e investigação em
VISA
2 – Capacitar gerentes e inspetores e
implantar o NotivisaProtocolo estabelecido Gerente do
Notivisa.ANVISA;VISA/SE. Não se aplica Janeiro a
março de 2008Relatório de Atividades
Realização de atividades educativas
para o setor regulado
Definir e dar publicidade a padrões
de conformidade a serem demandados,
transmitidos com linguagem
compreensível, objetivando a
minimização de riscos sanitários
Roteiros de auto-inspeção e materiais
educativos elaborados, com base nas
prioridades definidas e com referências de manuais técnicos e legislação vigentes.
Gerências;Coordenação
Núcleo de comunicação da SMS e COEPES.
Anexos V e VIJaneiro a
novembro de 2008
Relatório de Atividades
Educação e Comunicação
em Saúde para a população
Participação na promoção da saúde
da população vulnerável do Município e
implementação do EDUCANVISA
1- Definir prioridades e elaborar projetos de ações educativas, considerando o
Panorama real do Município
2- Implementar os programas de ações
educativas
Concretude da Educação em VISA no
Município.
Gerências;Ação Básica;
COEPS. Escolas Anexos V e VIJaneiro a
novembro de 2008
Relatório de Atividades
Elaboração de materiais educativos
Elaborar folders, cartilhas, etc.
Materiais educativos elaborados
Coordenação;Gerências; Inspetores.
Núcleo de comunicação da
SMSAnexo VI
Janeiro a novembro de
2008
Relatório de Atividades
75
ÁREA DE INERVENÇÃO AÇÃO ATIVIDADES METAS/RESULTA-
DOS ESPERADOSRESPONSÁ-
VEIS PARCERIAS RECURSOS FINANCEIROS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICAÇÃO
AÇÕES INTEGRAIS DE
SAÚDE
Otimização do serviço de
Atendimento a reclamações, sugestões e
demandas de informações.
1- otimizar o sistema de acolhimento de
reclamações;2- definir protocolos (por escrito) para
acolhimento e direcionamento das
reclamações acolhidas;
3 – Definir sistema de resposta ao reclamante
Organização e uniformização do acolhimento de reclamações, sugestões, e
solicitações de informações
Gerências e Agentes
Administrativos
Ouvidoria;NUCIS Não se aplica Janeiro a
março de 2008
Relatório de Atividades
Participação nos processos de
educação destinados às equipes de saúde
da família e ACSs
1 – Definir conjunto de informações de
VISA que serão inseridas nos processos de
educação destinados às equipes de saúde da família e ACSs e
outros2 – definir uma programação de
atividades educativas
Equipes de saúde da família e ACSs
atualizados para ações educativas que
requeiram conhecimentos básicos
de VISA.
Gerências UBSsCOEPS Anexos V e VI
Março anovembro de
2008
Relatório de Atividades
AÇÕES LABORATO-
RIAIS
Articulação c/ LACEN p/ aumento da cota
de análises de amostras de água p/ consumo humano de
pontos críticos e participação em programas de
monitoramento da segurança de produtos e em
programas educativos.
Participar de programas de
monitoramento da segurança de
produtos, principalmente água
para consumo humano, e em
programas educativos com esta temática
Interface com o LACEN consolidada
CoordenaçãoGerências
SESCOVISA/SE Anexos V e VI
Janeiro a março de 2008
Relatório de atividades
76
GRUPO DE AÇÕES DO ELENCO NORTEADOR III: A VISA NO CONTEXTO DA AÇÃO INTEGRAL À SAÚDEÁREA DE
INERVENÇÃOAÇÃO ATIVIDADES META/RESULTADO
ESPERADORESPONSÁVEIS PARCERIAS RECURSOS
FINANCEIROSPERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICAÇÃO
INTEGRALIDADE DAS AÇÕES DE
ATENÇÃO À SAÚDE.
Ações integradas de promoção e proteção à
saúde
1 – Fortalecer as ações articuladas com a Vigilância Epidemiológica,
Ambiental e Saúde do
Trabalhador;2 – Promoção e fortalecimento
do trabalho conjunto da VISA com a Atenção
Básica;3 – Articulações
permanentes entre as ações de VISA e os
demais órgãos.
Redução do risco sanitário, ao qual a
população está exposta.Gerências
LACEN, DESO, EMURB, EMSURB,
PROCON; Ministério Público;
Atenção Básica, Saúde do
TrabalhadorADEMA;IBAMA;Pelotão
ambiental.
Anexos V e VIMarço a
novembro de 2008
Relatório de Atividades
GRUPO DE AÇÕES DO ELENCO NORTEADOR IV: PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
ESTÍMULO A PRODUÇÃO DE
CONHECIMENTO EM VISA
Definição de situações ou eventos a
serem esclarecidos ou problemas que
possam ser superados com a contribuição
de conhecimentos produzidos por
pesquisas
1- Atender critérios de viabilidade, inovação, eticidade e relevância;
2- Estabelecer a metodologia;3- Descrever atividades e
tarefas a executar, por
etapas ou fases;
Produção e disseminação de conhecimento em
VISA
Coordenação;Gerências.
ANVISA;VISA Estadual;
Órgãos com atividades
relacionadas com o objeto da pesquisa.
Não se aplica Junho a Dezembro de
2008
Relatório de Atividades
77
ANEXO III: GRUPO DE AÇÕES DO ELENCO NORTEADOR III: AÇÕES ESTRTÉGICAS PARA O GERENCIAMENTO DO RISCO SANITÁRIOInspeção sanitária
EstabelecimentosNúmero de Unidades
cadastradasMetas de Inspeção
(%) ResponsáveisPeríodo de Execução Recursos Financeiros Meios de Verificação
Supermercados 150 18%
Adalberto Gomes Feitosa,
Camilo Antônio Santa Bárbara
Março a novembro de 2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Restaurantes 517 10%
Carlos Alberto Santos II,
Adelmo PereiraAlzira Cleonice Q. de
Oliveira,Manoel Messias de
Campos
Março a novembro de 2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Fábricas de gelo 21 25%Carlos Alberto Santos
II,Adelmo Pereira
Março a novembro de 2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Fornecedores de Quentinhas 09 50%
Carlos Alberto Santos II,
Adelmo Pereira
Março a novembro de2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Unidades de Nutrição e Dietética de Hospitais 16 60%
Adalberto Gomes Feitosa,
Camilo Antônio Santa Bárbara
Março a novembro de2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Escolas 196 10%
Alzira Cleonice Q. de Oliveira,
Manoel Messias de Campos
Março a novembro de2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Fábricas de polpa de fruta 07 30%
Adalberto Gomes Feitosa,
Camilo Antônio Santa Bárbara
Março a novembro de2008 * Relatórios e/ou
Termos de Inspeção
Estabelecimentos de Longa permanência para idosos
02 100%
Alzira Cleonice Q. de Oliveira,
Manoel Messias de Campos
Março a novembro de2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Lanchonetes 711 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 * Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
78
Estabelecimentos Número de Unidades cadastradas
Metas de Inspeção (%) Responsáveis Período de
Execução Recursos Financeiros Meios de Verificação
Açougues 231 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Panificações 334 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Peixarias e frutos do mar 32 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Distribuidores de Alimentos 259 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Sorveterias 98 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Bares 823 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Mercearias 804 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Pizzarias 69 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Lojas de conveniência 35 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Laticínios e frios 45 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Bufês –salão de festas 35 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Bombonieres 71 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Depósitos de bebidas 96 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Com. de Hortifruti 46 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Acarajés 08 100% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Envasadoras de café 01 100% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
79
Estabelecimentos Número de Unidades cadastradas
Metas de Inspeção (%) Responsáveis Período de
Execução Recursos Financeiros Meios de Verificação
Abrigos 10 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Trailers 03 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Fábricas de Beiju 02 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Clubes 07 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Choparias 17 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Produtos Naturais 08 100% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Carros de lanches 01 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Feiras Livres 01 100% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Consultórios que não realizam procedimentos
invasivos100 20%
Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Academias de Ginástica 131 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Óticas 95 20%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Salões de Beleza 579 20% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Creches 32 100% Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Hotéis, pousadas e similares 323 20%
Equipe de Fiscais de VISA
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Gabinetes de Piercings e Tatuagens
07 100%Equipe de Fiscais de
VISAJaneiro a novembro de
2008* Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Distribuidoras de medicamentos com e sem
controlados25 100% Paulo e Helena Janeiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
80
Estabelecimentos Número de Unidades cadastradas
Metas de Inspeção (%)
Responsáveis Período de Execução
Recursos Financeiros Meios de Verificação
Drogarias com e sem controlados. 175 50% Valdeci e Sônia
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Empresas de ortopedia técnica, confecções de palmilhas e calçados
ortopédicos e Comercialização de Artigos
Ortopédicos.
05 100% Helena e Sônia Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Comércio varejista e atacadista de PPS. 43 20% Valdeci e Sônia Janeiro a novembro de
2008 *Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Farmácias Hospitalares públicas e privadas.
15 30% Helena e Sônia Janeiro a novembro de 2008
*Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
CAPS e Unidades de Saúde. Helena e Sônia Janeiro a novembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Almoxarifados
02 100% Helena e Sónia Janeiro a novembro de 2008 * Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Farmácias com manipulação de fórmulas. 27 20% Renata, Helena e Lucas Janeiro a novembro de
2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Clínicas que manipulam drogas antineoplásicas 06 100% Renata e Helena
Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Clínicas que manipulam nutrição parenteral e enteral
intra e extra e intra hospitalar.
05 90% Renata e Helena Janeiro a novembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Empresas fabricantes de medicamentos fitoterápicos.
01 100% Renata e Helena Janeiro a novembro de 2008 * Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
81
EstabelecimentosNúmero de Unidades
cadastradasMetas de Inspeção
(%) Responsáveis Período de Execução Recursos Financeiros Meios de Verificação
Comércio de ervanária e fitoterápicos.
05 10¨% Valdeci e Sônia Janeiro a novembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Saneantes/Cosméticos Empresas em Geral
319 100% Gerência Fevereiro a novembro de 2008
* Relatórios e/ou Termosde Inspeção
Serviços de Quimioterapia08 100% Auxiliadora, Leonice . Janeiro a dezembro de
2008* Relatórios e/ou Termos
de InspeçãoHospitais Psiquiátricos
02 100% Auxiliadora, Leonice Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Serviços de Terapia Renal Substitutiva 03 100% Acácia, Yanne. Janeiro a dezembro de
2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Laboratórios de Análises Clínicas 62 100% Renata, Viviane. Janeiro a dezembro de
2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Postos de Coleta34 100% Renata, Viviane Janeiro a dezembro de
2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Unidades Hospitalares que possuem
exclusivamente ou não serviços de Obstetrícia,
UTI, Urgência/Emergência e
cirurgias de grande porte.
22 100%
Acácia , Angélica, Auxiliadora, Leonice,
Pedro, Yanne,Rosemary .
Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Unidades com internação ou cirurgias
18 100%
Acácia , Angélica, Auxiliadora, Leonice,
Pedro, Yanne,Rosemary.
Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
Serviços que utilizam contraste injetável
(tomografia, hemodinâmica,
radiologia intervencionista,
mamografia)
34 100% Adailton, Vera - Janeiro a dezembro de 2008 * Relatórios e/ou Termos
de Inspeção
82
Estabelecimentos Número de Unidades cadastradas
Metas de Inspeção (%)
Responsáveis Período de Execução
Recursos Financeiros Meios de Verificação
Demais Serviços de radiodiagnóstico médico 32 100% Adailton, Vera
Janeiro a dezembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Serviços de Radioterapia 02 100% Adailton, Vera Janeiro a dezembro de 2008 * Relatórios e/ou Termos
de InspeçãoServiços de Medicina
Nuclear02 100% Adailton, Vera Janeiro a dezembro
de 2008* Relatórios e/ou Termos
de InspeçãoServiços de
radiodiagnóstico odontológico que realizam
exames extra-orais
06 100% Adailton, Vera Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Consultórios Odontológicos
647 75% Avio, Diderot, Tânia,Yanne
Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Laboratórios de Prótese Dentária 26 100%
Avio, Diderot, Tânia, Yanne.
Janeiro a dezembro de 2008 *
Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Estabelecimentos da Rede de Atenção Especializada
da SMS + clínica/consultórios onde são realizados exames
diagnósticos e procedimentos médicos
em geral.
380 85%Danielle, Pedro, Evane,
RosemaryJaneiro a dezembro
de 2008 * Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Estabelecimentos da Rede de Atenção Básica e da Rede de Atenção Psico-
Social da SMS
52 100% Evane, Rosemary . Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Serviços de Fisioterapia 88 100% Danielle, Pedro Janeiro a dezembro de 2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
Transporte de RSS e RSU 4 100% TécnicosJaneiro a novembro
de2008
* Relatórios e/ou Termos de Inspeção
* Recursos a serem disponibilizados pelo município, sob a forma de contrapartida.
83
ANEXO IVAÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL PARA O GERENCIAMENTO DO RISCO SANITÁRIO
ÁREA DE INERVENÇÃO
AÇÃO ATIVIDADES META/RESULTADO ESPERADO
RESPONSÁVEIS
PARCERIAS RECURSOS FINANCEIROS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃO
PRODUTOS, SERVIÇOS E
AMBIENTES DE INTERESSE À
SAÚDE.
Implantação de campanha de orientação à população sobre os cuidados
relativos à exposição aos raios solares.
Confeccionar folders e cartazes
Orientação e Distribuição de
materiais educativos.
Conscientização da população sobre os efeitos nocivos dos
raios solares
Corpo técnico da Gerência de Vigilância em
Saúde Ambiental
Outras gerências;NUCIS;
Sociedade Sergipana de Dermatologia,
UFS.
Anexos V e VI Janeiro a Mar/08
Redução nos casos de câncer de
pele.
Realização de coletas de
amostras de água para
análise
Definir com o LACEN ampliação no
número de amostras para o VIGIAGUA
Número de amostras em acordo com a
Diretriz Nacional de Amostragem
Gerência e técnico
responsável.LACEN,. Não se aplica Janeiro a
dezembroRelatório de Atividades
Realização de cadastro e
monitoramento dos carros-pipa
e poços artesianos de abastecimento
Realizar blitz para identificar os carros
irregulares.Elaborar padrão de
identificação para os veículos
Alimentar o SISAGUAAvaliação dos planos
de amostragem fornecidos pelas
empresas.Executar plano de amostragem da
vigilância
100 % das empresas cadastradas e monitoradas
Corpo técnico da Gerência de Vigilância em
Saúde Ambiental
LACEN, Ministério Público, DETRAN,
POLÍCIA AMBIENTAL.
Não se aplica Janeiro a dezembro
Relatório de acompanhamento semestral
e anual do VIGIAGUA
84
ÁREA DE INERVENÇÃO AÇÃO ATIVIDADES
META/RESULTADOESPERADO
RESPONSÁ-VEIS PARCERIAS
RECURSOS FINANCEIROS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃO
PRODUTOS, SERVIÇOS E
AMBIENTES DE INTERESSE À
SAÚDE.
Cadastramento de áreas com populações expostas a
solos contaminados
por substâncias químicas.
Identificar áreas contaminadas ou potencialmente contaminadas.Encaminhar
amostras de solo contaminado para o
LACEN.Monitoramento da
saúde da população exposta.
Emissão de relatório anual com
cadastramento de áreas.
Corpo técnico da Gerência de Vigilância em
Saúde Ambiental
ADEMA, IBAMA, MP, LACEN, POLÍCIA
AMBIENTAL, DEFESA CIVIL, SEPLAN, AÇÃO SOCIAL, MP.
Não se aplicaJaneiro a dezembro
SISSOLO –(Sistema de
Informação de solos
contaminados)
PRODUTOS, SERVIÇOS E
AMBIENTES DE INTERESSE À
SAÚDE.
Identificação e cadastro de
áreas invadidas por grupos
populacionais em situação de
risco.
Emitir relatório técnico sobre as
condições adversas à saúde das populações envolvidas.
Direcionar os problemas
detectados aos órgãos
competentes
Melhoria nas condições de
saneamento básico.Redução de agravos à
saúde.Sensibilização dos
gestores com vistas a melhoria da qualidade
de vida destas populações
Corpo técnico da Gerência de Vigilância em
Saúde Ambiental
EMURB, EMSURB, ADEMA, IBAMA,
POLÍCIA AMBIENTAL,
DEFESA CIVIL, SEPLAN, AÇÃO SOCIAL, MP.
Não se aplica Janeiro a dezembro
SIAB,
Educação e Comunicação em
Saúde para a população
Elaboração de materiais
educativos
Criar materiais educativos em Vigilância em
Saúde Ambiental
Criação de folders, panfletos e apostilhas
Corpo técnico da Gerência de Vigilância em
Saúde Ambiental
Setor gráfico da SMS, Gerência de
Ações Estratégicas e Educação Sanitária
Anexos V e VI Janeiro a Junho Relatório de Atividades
85
ÁREA DE INERVENÇÃO AÇÃO ATIVIDADES
META/RESULTADO ESPERADO
RESPONSÁ-VEIS PARCERIAS
RECURSOS FINANCEIROS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE VERIFICA-
ÇÃO
Educação e Comunicação em
Saúde para a população
Institucionali-zação do serviço de atendimento a denúncias e reclamação
1- implementar o sistema de
acolhimento de denúncias2- definir
protocolos(por escrito) para
direcionamento das denúncias e reclamações
acolhidas3 – definir sistema
de resposta ao reclamante
Serviço de atendimento à
denúncias institucionalizado
Gerência Ouvidoria Não se aplica Janeiro a Junho Relatório de Atividades
Ações Intersetoriais
Estabelecimen-to de parcerias
com órgãos com atividades
afins
1 – Promover reuniões com os
parceiros considerados
importantes para a execução de atividades de
intervenção no risco
Através de ações conjuntas,
minimização dos riscos à saúde da
população
Gerência
Ministério Publico, Conselhos,Órgãos
Municipais, Secretarias de
Governo
Não se aplica Janeiro a Junho
Relatório de Atividades
86
ANEXO V: PLANO DE ATIVIDADES EDUCATIVAS E DE INTEGRAÇÃO
INSTITUCIONAL DA COVISA/AJU EM 2008
ATIVIDADES EDUCATIVAS COMPARTILHADAS COM OUTRAS INSTÂNCIAS DA
SMS, OUTROS ORGÃOS PÚBLICOS E/OU SETOR REGULADO:
1) Reuniões para a articulação permanente entre as ações de Vigilância
Sanitária e os demais serviços e ações de saúde desenvolvidos no âmbito do
Secretaria Municipal de Saúde.
Prazo: 2008
Sem Ônus
2) Oficina para definição do fluxo de informações e da integração das ações
pactuadas, com vistas a dar concretude às práticas conjuntas de Vigilância
Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, Vigilância em Saúde
do Trabalhador e Laboratório de Saúde Pública requeridas em Aracaju.
Prazo: Março/2008
Carga Horária – 08 horas
Nº de participantes 20
Instrutores – 05
Apoio – 01
Coffe Break para 20 pessoas
Almoço para 20 pessoas
Espaço – Local a definir
Destinado aos Coordenadores e Assessores dos referidos orgãos e Gerentes da
COVISA/AJU
3) Fórum sobre interfaces da Vigilância Sanitária com os órgãos e entidades de
proteção do consumidor, defesa da cidadania, controle de qualidade e avaliação
de conformidade, investidos de responsabilidade na redução de riscos
sanitários e melhoria das condições de vida e saúde da população de Aracaju.
Prazo: 2008
Carga Horária –16 horas
87
Nº de participantes 40
Instrutor – 03
Apoio – 01
Coffe Break para 40 pessoas
Almoço para 40 pessoas
Espaço – A definir
Destinado aos Gerentes da COVISA/AJU e representantes do PROCON, EMSURB, EMURB
Superintendência do MAPA, ADEMA, IBAMA, Ministério Público, Conselho Municipal de
Saúde, dentre outros.
4) Fórum para discussão da criação da Comissão Municipal de Controle e
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência a Saúde.
Carga Horária: 08 horas
Prazo: 2008
Quantidade 40
Apoio – 01
Coffe Break para 42 pessoas
Espaço – Hotel a confirmar
Destinado aos profissionais envolvidos com a atividade (COVISA)
5) Palestra de Divulgação do NOTIVISA aos Profissionais e Instituições de
Saúde.
Prazo: 2008
Carga Horária: 8h
Quantidade prevista de treinandos - 80
Palestrante: ANVISA
Apoio – 01
Coffe Break para 82 pessoas
Quantidade de Participantes: Profissionais da COVISA e outras Instituições de Saúde.
88
6) Oficinas sobre Funções Essenciais de Saúde Pública voltadas para os
servidores públicos da COVISA, Unidades de Saúde da Família, Pronto
Atendimentos, Maternidades e Unidades Hospitalares.
Prazo: 2008
Carga Horária –08 horas
Quantidade prevista de participantes – 240 (divididos em 6 turmas)
Instrutor – 03
Apoio – 01
Coffe Break para 240 pessoas
Espaço – A definir
Destinado a servidores que atuam nestes Serviços.
7) Capacitação em Vigilância Sanitária para Atenção Básica.
Prazo: 2008
Carga Horária – 08 horas
Nº de participantes 40
Instrutor – 02
Apoio – 01
Coordenador Pedagógico – 01
Coffe Break 45pessoas
Espaço – CEPS
8) Curso de Educação em Vigilância Sanitária em Escolas Públicas
(EDUCANVISA).
Prazo: Janeiro-2008
Carga Horária –16 horas
Nº de participantes 80
Instrutor – 03
Apoio – 01
Coffe Break para 90 pessoas
Almoço para 90 pessoas
Espaço – A definir
89
Destinado aos professores do ensino fundamental, das instituições que farão parte do
projeto.
9) Capacitação em Condições Higiênico-Sanitária na Manipulação de Alimentos.
Treinamentos destinados aos ambulantes que irão comercializar alimentos durante o
PRECAJU e o FORRÓCAJU
Data: Próximo aos eventos
Quantidade prevista de treinandos: 150
Carga Horária: 04 horas
Instrutores – 02
Espaço – CEPS
10) Projeto Alimentos Seguros - Capacitação: Higiene e Manipulação de
Alimentos para Ambulantes com base na RDC 216 de 15 de setembro de 2004 e
nos Roteiros Técnicos de Auto-inspeção.
Prazo: 2008
Carga Horária – 24 horas
Quantidade prevista de treinandos – 240 (divididos em 4 turmas)
Instrutores – 02
Apoio – 02
Facilitador - 04
Coordenador Pedagógico – 01
Coffe Break para 250 pessoas
Espaço – CEPS
Destinado aos profissionais que trabalham manipulando alimentos
11) Capacitação para profissionais de Institutos de Beleza.
Prazo: 2008
Carga Horária – 12 horas
Quantidade prevista de treinandos – 240 (divididos em 6 turmas)
Instrutores – 03
Apoio – 01
Coffe Break para 244 pessoas
90
Espaço – Usar espaço da própria comunidade (Associação de Moradores, Salão Paroquial,
Escola local)
Destinado aos profissionais que trabalham em institutos de beleza e Agentes comunitários
de Saúde de cada região
12) Capacitação para profissionais de Academias.
Prazo: 2008
Carga Horária – 08 horas
Quantidade prevista de treinandos – 240 (divididos em 6 turmas)
Instrutores – 02
Apoio – 01
Coffe Break para 244 pessoas
Espaço – Usar espaço da própria comunidade (Associação de Moradores, Salão Paroquial,
Escola local)
Destinado aos profissionais que trabalham em academia e Agentes comunitários de Saúde
de cada região
13) Curso de capacitação em Boas Práticas de Fabricação de Saneantes e
Cosméticos.
Carga Horária: 40 Horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 02
Apoio – 01
Facilitador – 02
Coordenador Pedagógico – 01
Coffe Breack para 46 pessoas
Espaço – CEPS
14) Capacitação em trâmites processuais de produtos Saneantes e Cosméticos.
Carga Horária: 08 Horas
Prazo: 2008
91
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 01
Coffe Breack para 46 pessoas
Almoço para 46 pessoas
Espaço – Local a Confirmar
15) Capacitação em CME (Central de Material Esterilizado).
Carga Horária: 12 horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 80
Instrutores – 02
Apoio – 01
Coffe Break para 83 pessoas
Espaço – Hotel a confirmar
Destinado aos profissionais da GSS/COVISA e funcionários de Estabelecimentos
Assistenciais deSaúde diretamente envolvidos com a atividade.
16) Curso de Capacitação para Inspeção em Serviços de Terapia Renal
Substitutiva.
Carga Horária: 16 horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 20
Instrutores – 02 – (ANVISA)
Apoio – 01
Coffe Break para 23 pessoas
Espaço – CEPS
Destinado aos profissionais da GSS/COVISA
17) Capacitação em Serviços de Lavanderia Hospitalar.
Carga Horária: 04 horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 80
Instrutores – 01 (Hora-Aula)
92
Apoio – 01
Coffe Break para 82 pessoas
Espaço – Auditório a confirmar
Destinado aos profissionais da GSS/COVISA e funcionários de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde diretamente envolvidos com a atividade.
18) Simpósio de Boas Práticas em Laboratório Clínico com base na
RDC/ANVISA nº 302/2005.
Carga Horária: 08 horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 60
Instrutores – 02 (Hora-Aula (01) Passagem e Hospedagem)
Apoio – 01
Coffe Break para 63 pessoas
Espaço – Hotel a confirmar
Destinado aos profissionais da GSS/COVISA e funcionários de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde diretamente envolvidos com a atividade.
ATIVIDADES EDUCATIVAS DIRECIONADAS PARA O APERFEIÇOAMENTO DOS
PROFISSIONAIS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
1) Curso de Capacitação em Processos Administrativos Sanitários.
Prazo: 2008
Carga Horária: 40 Horas
Quantidade prevista de treinandos – 60 (02 turmas)
Instrutores – 02
Apoio – 01
Facilitadores – 02
Coffe Break para 44 pessoas
Espaço – CEPS
Destinado aos profissionais da COVISA e Assessoria Jurídica da SMS.
93
2) Oficina de Capacitação Pedagógica em VISA.
Carga Horária: 40 Horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 02
Apoio – 01
Facilitador – 02
Coordenador Pedagógico – 01
Coffe Break para 46 pessoas
Espaço - CEPS
Destinado aos profissionais da COVISA/SMS.
3) Capacitação em Padronização de Processos Administrativos.
Prazo: 2008
Carga Horária –08 horas
Nº de participantes 60
Instrutor – 01
Apoio – 01
Coffe Break para 60 pessoas
Almoço para 60 pessoas
Espaço - SENAC
4) Capacitação em coleta de amostras.
Carga Horária: 08 Horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 01
Coffe Breack para 46 pessoas
Almoço para 46 pessoas
94
Espaço – Local a Confirmar
5) Curso Aplicações Médicas de Radiações Ionizantes – Módulo II.
Carga Horária: 40 horas
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 01 (Hora-Aula)
Apoio – 01
Coffe Break para 42 pessoas
Espaço – Local a confirmar
Destinado aos profissionais da GSS/COVISA que participaram do Módulo I.
6) Simpósio de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias com enfoque na
RDC/ANVISA nº 67/2007.
Carga Horária: 40h
Prazo: 2008
Quantidade prevista de treinandos – 40
Instrutores – 02 (ANVISA)
Apoio – 01
Coffe Break para 42 pessoas
Destinados aos profissionais de VISA.
ANEXO VI: Estimativa de custos com atividades educativas e de integração institucional
para os servidores da COVISA, o setor regulado e a população
Educanvisa: 5.360,00 Capacitação em VISA: 2.000,00 Capac. em Salões Beleza: 5.560,00
Participantes: 80 Participantes: 40 Participantes: 240
Carga horária 16 horas Carga horária 40 horas Carga horária 12 horas
Dias: 2 Dias: 10 Dias: 3
Gasto com Instrutor Não se aplica Gasto com Instrutor Não se aplicaGasto com Instrutor: 4 horas
(R$ 70,00 hora/aula)
280,00
Material Didático: 800,00 Material Didático: 400,00 Material Didático: 2.400,00
Locação de espaço: 400,00 Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: Não se aplica
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.280,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.600,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 2.880,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 2.880,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica
95
Continuação da Estimativa de custos com atividades educativas e de integração institucional.
Cap. em Academias 4.390,00 Visa na Atenção Básica: 790,00 Alimentos Seguros 8.160,00
Participantes: 240 Participantes: 40 Participantes: 240
Carga horária 08 horas Carga horária 08 horas Carga horária 24 horas
Gasto com Instrutor: 1 hora
(R$ 70,00 hora/aula)70,00
Gasto com Instrutor: 1 hora
(R$ 70,00 hora/aula)70,00 Gasto com Instrutor Não se aplica
Material Didático: 2.400,00 Material Didático: 400,00 Material Didático: 2.400,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: Não se aplica
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.920,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 5.760,00
Processo Sanitário 11.600,00 Trâmites- Saneantes 1.640,00 BPF em Saneantes 9.200,00
Participantes: 80 Participantes: 40 Participantes: 40
Carga horária 40 horas Carga horária 08 horas Carga horária 40 horas
Passagem aérea: 4.000,00 Passagem aérea: Não se aplica Passagem aérea: 4.000,00
Hospedagem / Alimentação
de Instrutor da ANVISA:3.600,00
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:Não se aplica
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:3.600,00
Material Didático: 800,00 Material Didático: 400,00 Material Didático: 400,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: 200,00 Locação de espaço: Não se aplica
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 3.200,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.600,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 720,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica
Coleta de amostras 1.440,00 CME 3.600,00 Terapia Renal Substitutiva 6.240,00
Participantes: 40 Participantes: 80 Participantes: 20
Carga horária 08 horas Carga horária 12 horas Carga horária 16 horas
Dias: 1 Dias: 1 1/2 Dias: 2
Passagem aérea: Não se aplica Passagem aérea: Não se aplica Passagem aérea: 4.000,00
Hospedagem / Alimentação
de Instrutor da ANVISANão se aplica
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA: Não se aplicaHospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:600,00
Material Didático: 400,00 Material Didático: 800,00 Material Didático: 200,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: 400,00 Locação de espaço: 400,00
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 960,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 720,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 1.440,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 720,00
96
Continuação da Estimativa de custos com atividades educativas e de integração institucional.
Lavanderia Hospitalar 1.400,00 BPF em Laboratório Clinico 6.510,00 Radiações Ionizantes 4.800,00
Participantes: 80 Participantes: 60 Participantes: 40
Carga horária 4 horas Carga horária 08 horas Carga horária 40 horas
Passagem aérea: Não se aplica Passagem aérea: 4.000,00 Passagem aérea: Não se aplica
Gasto com Instrutor: 4 horas
(R$ 70,00 hora/aula)280,00 Gasto com Instrutor: Não se aplica
Gasto com Instrutor: 40 horas
(R$ 70,00 hora/aula)2.800,00
Hospedagem / Alimentação
de Instrutor da ANVISANão se aplica
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:150,00
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:Não se aplica
Material Didático: 800,00 Material Didático: 600,00 Material Didático: 400,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: 200,00 Locação de espaço: Não se aplica
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 480,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.600,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 1.080,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica
Fórum Comiss M Contr Infec. 1.240,00 BPF Farmácias Manipulação 5.800,00 Palestra NOTIVISA 5.230,00
Participantes: 40 Participantes: 40 Participantes: 80
Carga horária 08 horas Carga horária 40 horas Carga horária 08 horas
Passagem aérea: Não se aplica Passagem aérea: 2.000,00 Passagem aérea: 2.000,00
Hospedagem / Alimentação
de Instrutor da ANVISANão se aplica
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA:1.800,00
Hospedagem / Alimentação de
Instrutor da ANVISA150,00
Material Didático: Não se aplica Material Didático: 400,00 Material Didático: 800,00
Locação de espaço: 200,00 Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: 200,00
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.600,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 640,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 720,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 1.440,00
Serv. Público 1.850,00 Tec. Araquivamento 1.850,00 Com. Coorporativa 1.850,00
Participantes 30 Participantes 30 Participantes 30
Carga Horária 30 Carga Horária 30 Carga Horária 30
Excelencia no atendimento 1.200,00 Operador de Micro 3.200,00
Participantes 30 Participantes 15
Carga Horária 15 Carga Horária 70
Radiação Solar 720,00 Saneamento 1.200,00 VIGISOLO 780,00
Participantes: 40 Participantes: 40 Participantes: 30
Carga horária 08 horas Carga horária 20 horas Carga horária 16 horas
Material Didático: 400,00 Material Didático: 400,00 Material Didático: 300,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: Não se aplica
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 800,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 480,00
97
Continuação da Estimativa de custos com atividades educativas e de integração institucional.
Qualidade da Água 720,00 Oficina fluxo de informações 720,00 Fórum inter. da VISA 2.880,00
Participantes: 40 Participantes: 20 Participantes: 40
Carga horária 08 horas Carga horária 08 horas Carga horária 16 horas
Dias: 1 Dias: Não se aplica Dias: 2
Material Didático: 400,00 Material Didático: Não se aplica Material Didático: 400,00
Locação de espaço: Não se aplica Locação de espaço: 200,00 Locação de espaço: 400,00
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 320,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 160,00 Lanche (R$ 4,00/pessoa): 640,00
Almoço (R$ 18,00/ pessoa): Não se aplica Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 360,00 Almoço (R$ 18,00/ pessoa): 1.440,00
Oficina - Funções Ess. 1.920,00
Participantes: 240
Carga horária 08 horas
Lanche (R$ 4,00/pessoa): 1.920,00
98
Continuação: Consolidado de custos com atividades educativas e de
integração institucional
Educanvisa: 5.360,00
Cap. em Academias 4.390,00
Proc. Sanitário 11.600,00
Colheita amostras 1.440,00
Lav. Hospitalar 1.400,00
Fórum CMVPI 1.240,00
Serv. Público 1.850,00
Radiação Solar 720,00
Qualidade da Água 720,00
Oficina - Funções Ess. 1.920,00
Capacitação em VISA: 2.000,00
Visa na At. Básica: 790,00
Trâmites- Saneantes 1.640,00
CME 3.600,00
BPF em La. Clinico 6.510,00
BPF Farm. Man 5.800,00
Tec. Arquivamento 1.850,00
Saneamento 1.200,00
Oficina fluxo de inf. 720,00
Cap. em Salões: 5.560,00
Al. Seguros 8.160,00
BPF em Saneantes 9.200,00
Terapia Renal 6.240,00
Radiações Ionizantes 4.800,00
Palestra NOTIVISA 5.230,00
Com. Coorporativa 1.850,00
VIGISOLO 780,00
Fórum inter. da VISA 2.880,00
Excelência no Atend. 1.200,00
Operador de Micro 3.200,00
TOTAL 103.850,00