ARAUTO | Sábado, 1° de abril de 2017 Pág. Técnico vocal do...

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ARAUTO | Sábado, 1° de abril de 2017 Pág. 3 Já que tem ti ti ti de gincana correndo pela cidade, graças ao anúncio do elaborador da disputa deste ano, cabe recordar mais um pouco, em imagens, desta paixão que une os vera-cruzenses. Apesar das fotos digitais predominarem há muitos anos nas redações de jornal, não podemos desmerecer a riqueza daqueles arquivos de papel, revelados em estúdio, e que ilustravam nossas páginas em outros tempos. As imagens encontradas para a coluna de hoje fazem parte do nosso acervo de imagens reveladas em papel, e mostram um recorte do desfile das duas mais antigas equipes de gincana ainda na ativa. No alto, o desfile da Kaimana, no ano de 1997, com ho- menagem à Indústria de Bebidas Celina. Abaixo, do ano de 1996, homenagem da Kabonghi ao Coral Municipal de Vera Cruz. Mais da nossa paixão Técnico vocal do Coral na final de concurso de rock A edição do Vera-cruzense de 1º de abril de 1987 trouxe, como manchete, a não adesão dos produ- tores rurais de Vera Cruz a protesto. O Sindicato dos Para muitos gaúchos, ele é co- nhecido como o neto do cantor tradicionalista Teixeirinha. Para os vera-cruzenses, ele é o técnico vocal do Coral municipal de Vera Cruz - um dos principais expoentes culturais do municí- pio - já há 10 anos. O camaleão Victor Teixeira Wichmann é eclético, pode cantar como tenor em uma apresentação de coral, pode ser visto em cerimônias de casamento emocionando com sua voz, e os apaixonados do rock podem ver a performance cheia de energia quando o voca- lista da banda Street Flash sobe ao palco. Agora ele brilha em concurso nacional. Victor está na final do “A voz do rock 2017”, concurso que é iniciativa do re- nomado cantor paulista Nando Fernandes em parceria com o Manifesto Bar, em São Paulo. Di- versas vozes conhecidas do rock cantaram em edições anteriores, como: BJ, Thiago Bianchi, Rafael Bittencourt, Andreas Kisser, Edu Falaschi, Sergio Faga, Ma- rio Pastore, Rogério Fernandes, Marcello Pompeu, Roy Z, Bruno Sutter, entre outros. A grande final acontece no dia 9 de abril, no Manifesto Bar, em São Paulo. Os 12 fina- listas - que passaram por fases classificatórias e semifinal até chegarem à última seleção - vão cantar uma música aos jurados. Dali serão selecionados cinco que irão cantar uma segunda canção. Desses, será escolhida a voz do rock 2017. Apesar de ser estilo completamente dife- rente do trabalho desenvolvido no coral local, Victor acredita que uma coisa complementa a outra. “Concentração, os aque- cimentos. Música é música, o que difere são algumas técnicas específicas e alguns cacoetes interpretativos inerentes ao es- tilo”, frisou ele, que na grande final do concurso vai cantar um clássico de uma banda dos anos 70 e, apesar de não revelar o título da canção, antecipa que possui um grau de dificuldade altíssimo para executar. “Venho bastante forte para esta final. Mas já valeu a pena participar deste grande concurso pelas pessoas que conheci”, completa. QUEM É ELE Nascido em Porto Alegre, Victor teve a música herdada do berço. Filho da dupla romântica Líria e Luiz Carlos e neto de Tei- xeirinha, iniciou seus estudos de técnica vocal com o canto lírico, fez parte da Orquestra Sinfô- nica de Porto Alegre (OSPA) e integrou sua seleta Escola de Solistas. Sua carreira, porém, não se limitou ao canto lírico. Estudou com diversos ícones da música nacional e internacional: Carlos Rodrigues, Decápolis de Andrade, Eduardo Bighelini, Alírio Neto e Ken Tamplin (How to Sing). No cenário rock de Porto Ale- gre, sua banda de covers Street FOTO DIVULGAÇÃO FOTOS ARQUIVO FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS Flash possui grande destaque, tocando em casas de rock reno- madas da capital: Divina Co- média, Dublin e Opinião. Como cantor solo, Victor já cantou com Jeff Scott Sotto e com a banda de metal Scelerata. Com a banda de clássicos de Rock “CN” foi considerado o melhor cantor dos dois festivais que participou (Leonardo da Vinci e Company). CONCURSO Criado em 2006 pelo vocalista Nando Fernandes, o projeto A voz do rock tinha como objetivo principal divulgar novas vozes através de um “karaokê” com repertório voltado somente para o rock e suas vertentes. Em cada evento, havia uma abertura especial com alguma estrela do rock/metal nacional cantando com os mesmos playbacks e a voz sempre estava em primeiro plano. A proposta agora conti- nua a mesma, divulgar novas vozes, a diferença é que, o que era um simples karaokê, virou uma competição para encontrar a melhor voz de 2017 e, para isso, há bancada de avaliação contando com grandes nomes da cena nacional e alguns espe- cialistas em voz. ARQUIVO ARAUTO Na festa dos 25 anos do Coral, Victor (centro) cantou Trabalhadores Rurais, que era presidido por Otávio Schmitt, alertava os agricul- tores sobre financiamentos e sobre questões relaciona- das à safra de fumo, como o preço pago pelas empresas e os valores e encomendas de insumos. Também na capa do jornal de 30 anos atrás estava em des- taque a criação do sistema de inseminação artificial em Vera Cruz. A Prefeitura e o STR ha- viam assinado convênio para a criação do setor. Inicialmen- te o serviço era prestado pela Secretaria de Agricultura de Santa Cruz do Sul, mas com o crescimento da demanda local se tornou inviável no município vizinho.

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ARAUTO | Sábado, 1° de abril de 2017 Pág. 3

Já que tem ti ti ti de gincana correndo pela cidade, graças ao anúncio do elaborador da disputa deste ano, cabe recordar mais um pouco, em imagens, desta paixão que une os vera-cruzenses. Apesar das fotos digitais predominarem há muitos anos nas redações de jornal, não podemos desmerecer a riqueza daqueles arquivos de papel, revelados em estúdio, e que ilustravam nossas páginas em outros tempos.

As imagens encontradas para a coluna de hoje fazem parte do nosso acervo de imagens reveladas em papel, e mostram um recorte do desfi le das duas mais antigas equipes de gincana ainda na ativa. No alto, o desfi le da Kaimana, no ano de 1997, com ho-menagem à Indústria de Bebidas Celina. Abaixo, do ano de 1996, homenagem da Kabonghi ao Coral Municipal de Vera Cruz.

Mais da nossa paixão

Técnico vocal do Coral na final de concurso de rock

A edição do Vera-cruzense de 1º de abril de 1987 trouxe, como manchete, a não adesão dos produ-tores rurais de Vera Cruz a protesto. O Sindicato dos

Para muitos gaúchos, ele é co-nhecido como o neto do cantor tradicionalista Teixeirinha. Para os vera-cruzenses, ele é o técnico vocal do Coral municipal de Vera Cruz - um dos principais expoentes culturais do municí-pio - já há 10 anos. O camaleão Victor Teixeira Wichmann é eclético, pode cantar como tenor em uma apresentação de coral, pode ser visto em cerimônias de casamento emocionando com sua voz, e os apaixonados do rock podem ver a performance cheia de energia quando o voca-lista da banda Street Flash sobe ao palco. Agora ele brilha em concurso nacional. Victor está na fi nal do “A voz do rock 2017”, concurso que é iniciativa do re-nomado cantor paulista Nando Fernandes em parceria com o Manifesto Bar, em São Paulo. Di-versas vozes conhecidas do rock cantaram em edições anteriores, como: BJ, Thiago Bianchi, Rafael Bittencourt, Andreas Kisser, Edu Falaschi, Sergio Faga, Ma-rio Pastore, Rogério Fernandes, Marcello Pompeu, Roy Z, Bruno Sutter, entre outros.

A grande fi nal acontece no dia 9 de abril, no Manifesto Bar, em São Paulo. Os 12 fi na-listas - que passaram por fases classifi catórias e semifi nal até chegarem à última seleção - vão cantar uma música aos jurados. Dali serão selecionados cinco que irão cantar uma segunda canção. Desses, será escolhida a voz do rock 2017. Apesar de ser estilo completamente dife-rente do trabalho desenvolvido no coral local, Victor acredita que uma coisa complementa a outra. “Concentração, os aque-cimentos. Música é música, o

que difere são algumas técnicas específicas e alguns cacoetes interpretativos inerentes ao es-tilo”, frisou ele, que na grande final do concurso vai cantar um clássico de uma banda dos anos 70 e, apesar de não revelar o título da canção, antecipa que possui um grau de difi culdade altíssimo para executar. “Venho bastante forte para esta final. Mas já valeu a pena participar deste grande concurso pelas pessoas que conheci”, completa.

QUEM É ELENascido em Porto Alegre,

Victor teve a música herdada do berço. Filho da dupla romântica Líria e Luiz Carlos e neto de Tei-xeirinha, iniciou seus estudos de técnica vocal com o canto lírico, fez parte da Orquestra Sinfô-nica de Porto Alegre (OSPA) e integrou sua seleta Escola de Solistas. Sua carreira, porém, não se limitou ao canto lírico. Estudou com diversos ícones da música nacional e internacional: Carlos Rodrigues, Decápolis de Andrade, Eduardo Bighelini, Alírio Neto e Ken Tamplin (How to Sing).

No cenário rock de Porto Ale-gre, sua banda de covers Street

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FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS

Flash possui grande destaque, tocando em casas de rock reno-madas da capital: Divina Co-média, Dublin e Opinião. Como cantor solo, Victor já cantou com Jeff Scott Sotto e com a banda de metal Scelerata. Com a banda de clássicos de Rock “CN” foi considerado o melhor cantor dos dois festivais que participou (Leonardo da Vinci e Company).

CONCURSOCriado em 2006 pelo vocalista

Nando Fernandes, o projeto A voz do rock tinha como objetivo principal divulgar novas vozes através de um “karaokê” com repertório voltado somente para o rock e suas vertentes. Em cada evento, havia uma abertura especial com alguma estrela do rock/metal nacional cantando com os mesmos playbacks e a voz sempre estava em primeiro plano. A proposta agora conti-nua a mesma, divulgar novas vozes, a diferença é que, o que era um simples karaokê, virou uma competição para encontrar a melhor voz de 2017 e, para isso, há bancada de avaliação contando com grandes nomes da cena nacional e alguns espe-cialistas em voz.

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Na festa dos 25 anos do Coral, Victor (centro) cantou

Trabalhadores Rurais, que era presidido por Otávio Schmitt, alertava os agricul-tores sobre financiamentos e sobre questões relaciona-das à safra de fumo, como o preço pago pelas empresas e os valores e encomendas de insumos.Também na capa do jornal de 30 anos atrás estava em des-taque a criação do sistema de inseminação artificial em Vera Cruz. A Prefeitura e o STR ha-viam assinado convênio para a criação do setor. Inicialmen-te o serviço era prestado pela Secretaria de Agricultura de Santa Cruz do Sul, mas com o crescimento da demanda local se tornou inviável no município vizinho.