áReas protegidas
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ÁREASPROTEGIDAS
A actual legislação portuguesa respeitante a
Áreas Protegidas consagra cinco figuras
classificatórias:
» Parque Nacional,
» Parque Natural,
» Reserva Natural,
» Monumento Natural e
» Paisagem Protegida.
CATEGORIAS
PARQUE NACIONAL Área com ecossistemas pouco alterados pelo homem, amostras de regiões naturais características, paisagens naturais ou humanizadas, locais geomorfológicos ou habitats de espécies com interesse ecológico, científico e educacional.
PARQUE NATURAL Área que se caracteriza por conter paisagens naturais, seminaturais e humaniza-das, de interesse nacional, sendo exemplo de integração harmoniosa da actividade humana e da Natureza e que apresenta amostras de um bioma ou região natural.
RESERVA NATURAL Área destinada à protecção de habitats da flora e fauna.
PAISAGEM PROTEGIDA Área com paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse regional ou local, resultantes da interacção harmoniosa do homem e da Natureza que evidencia grande valor estético ou natural.
MONUMENTO NATURAL Ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.
Área planáltica, sem cumes abruptos, cortada por vales fluviais, por vezes profundos, que ajudam a distinguir a "serra" da "ribeira". Solos essencialmente xistosos aflorando o calcário em Cova da Lua e Dine. Manchas graníticas nas alturas da serra de Montesinho e em Pinheiros.
Do monte de São Lourenço domina-se a faixa costeira
entre a foz do Cávado e a Apúlia, um horizonte raso
onde, durante muito, as fainas do mar se confundiram
com o trabalhar da terra. Parte destes areais do litoral
minhoto foram colonizados graças ao sargaço colhido
no mar e empregue como fertilizante do solo.
PARQUE NATURAL DE MONTESINHO
PARQUE NATURAL DO LITORAL NORTE
O Alvão, maciço essencialmente granítico, culmina no Alto das Caravelas, ponto cimeiro da imponente escarpa rochosa que se precipita sobre os vales do Corgo e do Cabril.
De rio de águas violentas o Douro, graças às
barragens, fez-se um vasto e tranquilo espelho de
água aprisionado entre muralhas a prumo sendo
notório o contraste entre a estreita garganta por onde
corre e o ondulado das superfícies adjacentes.
PARQUE NATURAL DO ALVÃO
PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL
A Estrela apresenta-se como um monolíto visivelmente destacado das terras mais baixas que a rodeiam. As suas vertentes caem abruptamente sobre a Cova da Beira e vale do Mondego.
A secura, acentuada pela ausência
de cursos de água superficiais, marca
uma paisagem a que falhas,
escarpas e afloramentos rochosos
conferem um traço vigoroso.
PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA
PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
O troço fronteiriço internacional do rio Tejo, bem como os vales e áreas aplanadas confinantes, é uma das zonas menos povoadas e menos frequentadas do continente português.
A Serra de São Mamede é o mais importante dos
relevos alentejanos. Aos granitos, a geologia
acrescenta outras rochas que, ao longo do maciço
adquirem, por vezes, formas curiosas, caso das
cristas quartzíticas, a sugerirem, o dorso de seres
pré-históricos.
PARQUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL
PARQUE NATURAL DA SERRA DE S. MAMEDE
O maciço de Sintra contrasta com a zona de colinas baixas que o rodeiam. Alongando-se no sentido leste-oeste a serra mergulha no mar de forma quase abrupta.
O maciço litoral da Arrábida estende-se do Outão ao
cabo Espichel. A costa é alta e alcantilada, caindo
abrupta no oceano. Mais para o interior, a serra faz-se
vale: Palmela, Picheleiro, Rasca... A pedra da Anixa,
um despojo fendido a meio e ancorado na enseada do
Portinho, testemunha um litoral desaparecido.
PARQUE NATURAL DE SINTRA-CASCAIS
PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA
Faixa litoral marginada por um planalto costeiro com falésias abruptas e muito recortadas que escondem pequenas praias de areia. Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão. Há um estranho recife de coral na Carrapateira.
Em torno do rio estende-se uma planície ondulada
pautada por uma ou outra elevação de diminuta
altitude, caso das serras de São Barão e de
Alcaria, em que sobressaem os vales encaixados
dos seus afluentes, parte do ano pobres em água.
PARQUE NATURAL DO SW ALENTEJANO E COSTA VICENTINA
PARQUE NATURAL DO VALE DO GUADIANA
Ria polvilhada de sapais, salinas, bancos de vasa ou de areia, ilhotas, praias, dunas e inúmeros canais e em que as ilhas barreiras traçam um estranho limite à uma extensa área lagunar. As penínsulas do Ancão e da Manta Rota separam a Ria Formosa do mar.
PARQUE NATURAL DA RIA FORMOSA
Outrora, locais como Ovar, Estarreja, Aveiro ou Mira confrontavam-se, directamente, com o oceano. Uma ampla baía antecedeu a laguna contemporânea que adquiriu a sua configuração actual a partir do século X.
Paredes meias com Espanha, a Malcata é terra de
horizontes, suavemente, ondulados sem qualquer
acidente evidente a quebrar-lhe a forma. Nas
vertentes mais sombrias ou em depressões mais
profundas surgem bosquetes de carvalho e florescem
giestas, medronheiros e urzes.
PARQUE NATURAL DAS DUNAS DE S. JACINTO
PARQUE NATURAL DA SERRA DA MALCATA
Antes do seu encanamento artificial, o rio Mondego apresentava um curso caprichoso espraiando-se através de um emaranhado de ramificações por toda a lezíria.
A ilha é um possante bloco granítico ancorado a
poucas milhas da costa, a noroeste do Cabo
Carvoeiro. O tempo infligiu-lhe visível corrosão. Os
carreiros do Mosteiro e dos Cações estrangulam-na
de forma evidente sugerindo a existência de duas
ilhas.
PARQUE NATURAL DO PAUL DE ARZILA
PARQUE NATURAL DAS BERLENGAS
Situado nas imediações da Golegã, a Quinta do Paul do Boquilobo, foi pertença das Ordens do Templo e de Cristo, sendo doada pelo rei D. João I ao seu filho Henrique.
PARQUE NATURAL DO PAUL DE BOQUILOBO
PARQUE NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO
Formação estuarina de grandes dimensões com margens baixas e alagadiças, comunica com o mar através de uma estreita garganta.
As lagoas costeiras de Santo André e da Sancha,
ambas situadas no litoral alentejano, a norte de Sines,
bem como a faixa marítima adjacente - zona de
substrato arenoso com uma largura de 1,5 km e
abundante em anelídeos e bivalves que servem de
alimento a várias espécies piscícolas - constituem uma
Reserva Natural criada no início deste século.
PARQUE NATURAL DO ESTUÁRIO DO SADO
PARQUE NATURAL DAS LAGOAS DE SANCHA E DA SANCHA
Desse belo mirante que é o castelo de Castro Marim, mandado erguer por Afonso III em 1242 e em torno do qual cresceu a vila, pode admirar-se o curioso reticulado da paisagem, misto de estuário, sapais, corpos de água salobra, salinas, pastagens, charcos, esteios e extensões sem vegetação.
PARQUE NATURAL DO SAPAL DE CASTRO MARIM – V.R.S.A.
A Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos desenvolve-se em torno de duas lagoas e das margens do rio Estorãos num espaço dividido em duas zonas: a zona das tapadas, onde se inserem as lagoas e o rio Estorãos com galerias de vegetação ripícola e a zona das veigas: a veiga de Bertiandos e a veiga de Sobreiro.
Enquadrada por uma envolvente essencialmente
montanhosa esta Área Protegida integra as
cabeceiras dos três principais cursos de água do
Alto Minho - Labrujo, Coura e Vez - e possui uma
extensa mancha florestal com predomínio do
carvalho-alvarinho.
PAISAGEM PROTEGIDA DAS LAGOAS DE BERTIANDOS E S. PEDRO DE ARCOS
PAISAGEM PROTEGIDA DE CORNO DO BICO
Albufeira com evidente valor ambiental e paisagístico, marginada por formações de sobreiro e manchas de carvalho-negral e carvalho-cerquinho. Em termos de fauna regista-se a ocorrência do lagostim-do-rio. Interessante variedade avifaunística. Dominância da agricultura na envolvente da albufeira.
No Açor, domínio do xisto, as dobras e fracturas originam um
tipo de relevo característico, vigoroso mas de contornos
arredondados, sulcado por vales com grandes quedas
de nível, linhas de água encaixadas e onde por vezes
se encontram curiosos acidentes geológicos, caso das
quedas de água da Fraga da Pena.
PAISAGEM PROTEGIDA DA ALBUFEIRA DO AZIBO
PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DO AÇOR
Erguendo-se abruptamente entre o litoral e o vale do Tejo, a Serra de Montejunto demarca-se da paisagem envolvente pela altitude e pelas suas características naturais. Numa região caracterizada por intensa actividade agrícola o Montejunto apresenta-se como um refúgio para muitas plantas - a serra alberga considerável diversidade florística tendo sido identificadas cerca de 400 espécies de plantas em que se incluem alguns endemismos das zonas calcárias - e animais. Destes últimos destacam-se as aves, aqui nidificando mais de 70 espécies, e os quirópteros, que aproveitam a existência de cavidades para aí hibernar e se reproduzir.
A Costa da Caparica corresponde a uma extensa faixa arenosa
associada a um cordão dunar sendo acompanhada, em
toda a sua extensão, por uma arriba, ora relativamente
próxima, ora mais afastada do mar, a que se segue
uma plataforma litoral, a Arriba Fóssil, que atinge a
centena de metros nos Capuchos.
PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DE MONTEJUNTO
PAISAGEM PROTEGIDA DA ARRIBA FÓSSIL DA COSTA DA CAPARICA
MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DE OURÉM/TORRES NOVAS
CARENQUE
LAGOSTEIROS