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A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE

Vita, Alvaro. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo:Ed.Atica,cap.2

FORMÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASOL

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I – AS TRASNFORMAÇÕES DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

A expansão do café pelo Oeste Paulista

Decadência do trabalho escravo

Introdução do trabalho livre

Formação da Sociedade Brasileira Contemporânea

Primeiras estradas de ferro

Maquinas agrícolas

Sistema bancário

Desenvolvimento das cidades

Industrialização

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Transformações

Decadência do trabalho escravo

Introdução do trabalho livre

Chegada dos trabalhadores europeus

Crescente importância das atividades urbanas(comercio, bancos, industrias)

Malha ferroviária

Modernização

Desenvolvimento Capitalista

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1. O problema da mão de obra

2. Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre os escravos ao poder sobre a terra

3. A semi-escravidão dos imigrantes sob o regime de parceria

4. Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre os escravos ao poder sobre a terra

5. O poder dos cafeicultores:a imigração subvencionada pelo Estado

6. A origem do capital cafeeiro

7. O colonato:uma combinação de relações de trabalho

8. A ideologia da valorização do trabalho

A introdução

Do

Trabalho

Livre

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1. O problema da mão de obra

Século XIX – ligação com o mundo europeuexportação

Café1830/1880 - Vale do Paraíba

1880 ... Oeste Paulista

Primeiro período Moldes coloniais

Crise do trabalho escravo

Taxa de natalidade/mortalidade

Pressão da Inglaterra – Lei do Trafico

Preço do escravo - Abolição

Outras razões

Forma de exploração do trabalho

Maneira de cultivar a terra

Não renovação das técnicas agrícolas

endividamento

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Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre o escravo ao poder sobre a terra

1850 – fim do tráfico : como substituir?

Vinda dos imigrantes : como garantir que os trabalhadores oferecessem o seu trabalho

Lei das Terras - 1850

O imigrante não podia ocupar terras devolutas que não através de sua compra

A terra substitui o escravo como principal capital do fazendeiro

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A semi-escravidão dos imigrantes sob o regime de parceria

Atração dos imigrantes

Parceria a partir de 1850

Não é um trabalho assalariado

fracassoEndividamento

Cobrança de juros

Preços cobrados

Semi-escravidão

revolta Proibição da emigração Volta em 1870

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O poder dos cafeicultores: a imigração subvencionada pelo Estado

1880 – retomada da imigração até 1930

Razões do sucesso Intervenção estatal

Substituição da parceria pelo colonato

Império – Republica Quem paga a conta A sociedade

Colonato Seria uma forma de trabalho assalariado?

Como se formou e como se organizou o trabalho

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A origem do capital cafeeiro

Café mercadoria Capital cafeeiro

Motor do desenvolvimento capitalista no Brasil

O capital cafeeiro não foi utilizado para o crescimento da lavoura

Serviu de base para o crescimento do sistema bancario e urbano

industrialização

Classe operaria e burguesia industrial

Mas as relações de trabalho não eram capitalistas

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O colonato : uma combinação de relações de trabalho

Colonato : forma de trabalho assalariado?

Colonato : colônia : conjunto de habitação destinada aos imigrantes

Relações de trabalho diferenciadas

Cultivo de café para o fazendeiro

Produção de subsistência

Duração até 1950Interesse do fazendeiro

Interesse do colono

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A ideologia da valorização do trabalho

Ideia difundida

O imigrante poderia se tornar independente, e mesmo se tornar patrão, desde que trabalhasse e poupasse o suficiente para comprar terra

Conformidade em trabalhar para o fazendeiro

As coisas devem ser assim

ideologia

Esta ideologia não poderia aparecer na sociedade escravocrata

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Sociedade escravocrata

Trabalho e escravidão eram uma só coisa

Liberdade : não trabalhar para os outros

“deformação moral da raça negra”?

“vadios” - “preguiçosos”?

inferioridade

Isto valia também para o homem pobre livre

ImigrantesNão conheceram a escravidão

Assumiram a ideologia da valorização do trabalho