Arquidiocese em Notícias 122º Edição

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18 06 Papa Francisco defende acolhida de refugiados e imigrantes Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 14 • Nº 122 – Dezembro 2015 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus/AM Exemplo de fraternidade em família www.arquidiocesedemanaus.org.br MISTÉRIO DO NATAL A Encarnação da Misericórdia do Pai

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18 06Papa Francisco defende acolhida de refugiados e imigrantes

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 14 • Nº 122 – Dezembro 2015

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus/AM

Exemplo de fraternidade em família

www.arquidiocesedemanaus.org.br

MISTÉRIO DO NATALA Encarnação da

Misericórdia do Pai

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Antonio da Silva Bispo Auxiliar

Pe. Geraldo Ferreira Bendaham Coordenador de PastoralPe. Marcus Vinicius de Miranda Fidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SP

Pe. Charles Cunha Diretor Administrativo da Fundação Rio MarAdriana Ribeiro Relações Públicas

Ana Paula Lourenço Jornalista – MTB 060 AM

Projeto Gráfico e Editorial Wega ComunicaçãoDiretor Executivo Epifânio Leão

Diretor de Redação (Editor) Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SPDiagramação Helcio Ferreira Junior – MTB: 556 AM

Revisão Ana Paula Lourenço, Epifânio Leão e Ivaneide Lima

Textos Ana Paula Lourenço, Antonio Ximenes, Francilma Grana, Rosário Silva e Tatiara Araujo

Ilustração da capa Detalhe do logotipo do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, obra do Pe. Marko I. Rupnik

Tiragem 6.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Gráfica Amazonas

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fale conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • [email protected]

Anuncie conosco (92) [email protected]

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Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Caro leitor e leitora do “Arquidiocese em Notícias”,

Graça e Paz para você, sua família e comunidade!

É com grande expectativa que os fiéis católicos do mundo inteiro acolhem a abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. No dia 8 de dezembro de 2015, com a Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abrirá o Ano Santo: “que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. Com efeito, desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada crente se revigore e, assim, o testemunho se torne cada vez mais eficaz”. Para a nossa Igreja Local, a abertura do Ano Santo na festa de nossa padroeira é motivo de muita alegria e compromisso. Somos chamados, como discípulos-missionários, a ser uma Igreja samaritana no coração da Amazônia, cujo rosto é o da misericórdia. Agora é a hora, pois o tempo chegou, diante de um mundo cada vez mais ferido pelos sofrimentos causados por tanta indiferença, reflexo do egoísmo humano, para ouvir o apelo do Papa Francisco, convocando os cristãos para serem reconhecidos não somente pela fé que professam, mas por suas ati-tudes, como aqueles que não conseguem ser omissos perante o rosto desfigurado daqueles que se encontram caídos à beira do caminho. Supliquemos ao Senhor para que neste ano jubilar possamos dar tes-temunho de uma Igreja que se coloca a serviço, seguindo os passos do nosso Mestre Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir.

Aos associados e associadas da Fundação Rio Mar, neste mês de dezembro temos nossa ação entre amigos em prol da aquisição de equipamentos para a nossa Rede Rio Mar de Comunicação. Sua ajuda é a expressão da providência divina atuando para nós. A sua fidelida-de sustenta esta obra de evangelização da Arquidiocese de Manaus, através dos meios de comunicação. Indique alguém da sua família para fazer parte desta obra, sendo mais um associado-evangelizador da Fundação Rio Mar. Em nome da Igreja de Manaus, muito obrigado a você associado que em 2015 acreditou em nosso trabalho e nos ajudou com sua generosidade. Boas festas para você e sua família. Um ano de 2016 repleto de muitas realizações e, principalmente, de muita fé e esperança no coração. Uma ótima leitura para você!

Que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um

verdadeiro momento de encontro com

a misericórdia de Deus. Com efeito,

desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade

do Pai.

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Caros leitores e leitoras,

O tempo parece ter acelerado. Esta é a impressão que tenho ao to-mar consciência de que já estamos no fim de mais um ano. O tempo é um dom de Deus porque, afinal, ele é a vida que recebemos de graça. E com esta graça quantas outras nos vem. Por isso, ao chegar dezembro, nossa primeira atitude é a de agradecimento e louvor por tudo o que o Senhor nos concedeu. Quero dizer muito obrigado também a você que colabora com a Fundação Rio Mar. É graças ao empenho e a ge-nerosidade de tanta gente, que a nossa Igreja é capaz de manter seus meios de comunicação e sua assessoria de imprensa. Hoje, ninguém mais duvida da importância da mídia no anúncio do Evangelho. Temos sempre muito a agradecer.

Também é tempo de avaliar e pedir perdão. Nosso egoísmo, nossos medos e nosso comodismo muitas vezes nos impedem de sair de nós mesmos, de sermos generosos, criativos e entusiasmados com a causa do Reino. Quantas vezes ficamos nas reclamações e lamúrias envene-nando a nossa vida e a dos outros. Quanta omissão da nossa parte. É tempo de reconciliação. Faz bem, no final do ano, celebrar a penitência com a família e a comunidade. Exorto a todas as comunidades, áreas missionárias e paróquias a organizarem celebrações do sacramento da penitência e faço votos que nós, presbíteros e bispos, possamos estar à disposição para ouvir as confissões e perdoar aqueles que se aproximam do sacramento da reconciliação.

Iniciamos o mês com a novena e a festa da Imaculada, nossa pa-droeira. Neste ano, esta festa se reveste de um brilho especial porque neste dia tem início o Ano Santo da Misericórdia. De fato, a mãe de Jesus foi preservada do pecado por causa da misericórdia infinita do Pai que assim preparava Maria para ser a mãe de seu filho, o rosto misericordioso de Deus. Só a misericórdia de Deus explica dom tão grande e merecido amor por parte da humanidade pecadora. Viva-mos intensamente este ano santo. Na festa da Imaculada seremos lembrados que Jesus nos desafia a sermos misericordiosos como o Pai é misericordioso. Misericórdia é sentimento, é emoção, é desejo, mas

é, sobretudo, ação concreta e atenção ao outro. Visitar os doentes, os prisioneiros, acolher os estrangeiros, dar pão a quem tem fome e roupa aos que estão nus, são todos atos de misericórdia que devemos praticar.

Vivamos também o tempo do Advento e o Natal do Senhor. Partici-pemos da novena do Natal em família. É uma ocasião única de leitura orante da Palavra. Nas novenas reforçamos os laços de amizade e com gestos concretos podemos ser solidários com os pobres e excluídos. Não permitamos que o espírito do mundo que só visa lucro e bons negócios nos transforme em meros consumidores. Celebremos o Natal em família e na comunidade. Um acontecimento que marcou o ano que passou foi o Sínodo dos Bispos. O tema foi a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade. Viver o Natal na sua beleza e no seu mistério no ambien-te familiar marca a vida de todos, e aquilo que vivemos nestas ocasi-ões marca toda a nossa existência. Propiciemos, de maneira especial às crianças, um Natal cristão, isto é a celebração da encarnação do Verbo, mistério que brota da misericórdia divina. Mas o nosso olhar e a nossa solidariedade devem ir além fronteiras. Por isto a coleta do dia oito de dezembro será enviada aos nossos irmãos da Síria e do Iraque que estão sendo perseguidos e martirizados por professarem a nossa fé.

Este ano que termina viu o nosso país mergulhar numa crise de grandes proporções, crise ética, política, econômica e até ecológica. Se os tempos são difíceis, também são propícios para uma grande revisão dos rumos que queremos dar à nossa Pátria. Não é hora de desanimar, mas sim de encher-se de esperança e exercer a nossa cidadania, partici-pando da vida da Igreja, dos movimentos sociais, deste grande mutirão que acredita que o Brasil é maior que a crise e que não são os corruptos e desonestos que terão a última palavra. Cuidar da casa comum e partici-par da construção de uma sociedade mais justa e mais igualitária é uma consequência da nossa fé.

Termino desejando um Feliz Natal a todos. Que a celebração do nas-cimento de Jesus nos traga a Paz. Que a contemplação do Menino na manjedoura nos torne misericordiosos. Com o coração cheio de esperan-ça juntemo-nos a todos os de boa vontade para dar glória a Deus.

Misericórdia é sentimento,

é emoção, é desejo, mas

é, sobretudo, ação concreta

e atenção ao outro.

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA

PROVISÃO: 10/11/2015POSSE: 09/12/2015

FR. FLÁVIO FREITAS DE AMORIM, OFM CONV PÁROCO PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS, CONJUNTO ELDORADO

PROVISÃO: 10/11/2015POSSE: 10/11/2015

FR. FLÁVIO FREITAS DE AMORIM, OFM CONV PÁROCO ÁREA MISSIONÁRIA SÃO MAXILIANO MARIA KOLBE

DECRETO

DATA DECRETO

10/11/2015DECRETA: FAZENDA DA ESPERANÇA COMO SANTUÁRIO DA ESPERANÇA DURANTE O ANO DA MISERICÓRDIA (2016), PODENDO RECEBER AS PEREGRINAÇÕES DE TODA A ARQUIDIOCESE.

CÚRIA ARQUIDIOCESANA

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

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Anos

Centro E

ducacional

ADALBERTO V

ALLE 1964 - 2014

A serviço de Deus, da Educação,

da Fraternidade e da Cidadania.

CENTRO EDUCACIONAL ADALBERTO VALLE

Rua Darcy Michiles , 200 , Centro, Manaus - AM - CEP 69010-150 - Manaus/AM Fone: (92) 3633-6649/3234-0518

Av. Via Láctea, 835 - Conjunto Morada do Sol - Aleixo - CEP 69060-085 - Manaus/AM Fone: (92) 3321-8900/3321-8901

Tatiara Araujo e Rosário Silva

Na Catedral Metropolitana de Manaus, no dia 13, ocorreu a Missa de Envio dos agentes da Pastoral da Saúde que par-ticiparam do Projeto de Atenção à Saúde realizado na Comu-nidade Agrícola São João, Km 4, BR-174, Manaus–Presidente Figueiredo.

Na celebração presidida pelo Padre Sadi Cordeiro, diretor espiritual da Pastoral e concelebrada pelo padre José Ribeiro, pároco da Comunidade São João Batista, fiéis de diversas paró-quias e áreas missionárias manifestavam o anseio e disposição em realizar a ação. “Há seis meses trabalhamos na organização deste evento. Reuniões, encontros, troca de ideias até decidir-mos, por meio de votação, onde seria realizado”, disse Pe. Sadi Cordeiro.

O coordenador da Pastoral da Saúde, Paulo Sarraff, disse “que é um projeto piloto que após avaliação e assembleia, ser-virá como base para os eventos do gênero no próximo ano”.

COMUNIDADE SÃO JOÃO BATISTANa manhã do dia 14 de novembro, agentes seguiram

para a Comunidade Agrícola São João para realizar o Projeto de Atenção à Saúde. O evento envolveu cerca de 119 profis-sionais da saúde, incluindo servidores da Secretaria Muni-cipal de Saúde (Semsa), da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e da Força Aérea Brasileira, além de voluntários acadêmicos e agentes de pastoral. Ao todo, foram realizados mais de mil atendimentos.

Foram oferecidos os serviços de assistência à saúde, in-cluindo os atendimentos médicos básicos, psicológico, fisiote-rapêutico, social, odontológico, farmacêutico, além daqueles voltados para a promoção da qualidade de vida, tais como orientação de higiene bucal e pessoal, palestras sobre preven-ção de doenças, atividades físicas e assistência espiritual.

O Projeto contou com a Carreta da Mulher, com aparelhos de ultrassonografia e vários profissionais da saúde, entre clí-nicos, dermatologistas, geriatras, pediatras e ginecologistas.

De acordo com o coordenador da Pastoral da Saúde, Paulo Sarraff, a Pastoral está alicerçada em três dimensões: Solidária, Comunitária e Política institucional. “O resultado foi bem maior do que o esperado, pois os profissionais atenderam à nossa convocação, como a Aeronáutica, que trouxe ambulâncias; o Hospital Alfredo da Mata, que fez a triagem; profissionais das UBS’s, com duas carretas que encaminharam todas as pessoas para o retorno etc.”, concluiu o coordenador.

Para a dona de casa Berenice Brandão, 63, a iniciativa foi maravilhosa, pois estava precisando muito, já que existe a difi-culdade no SUS para pegar ficha. “Fui muito bem atendida pe-los médicos, graças a Deus. Aproveitei para fazer mais de uma consulta, espero que sempre tenha essa ação na comunidade, já que não temos que esperar muito para sermos atendidas”, disse.

A estudante Antônia Mendes, 18, também aproveitou para fazer mais de uma consulta. “Não era meu objetivo fazer uma consulta psicológica, tem assuntos que precisava contar para alguém. Vi na doutora um olhar sincero, então eu desabafei e sai aliviada”, destaca.

Segundo a psicóloga Glória Dantas, as pessoas normal-mente têm receio de procurar ajuda e quando elas se deparam diante da psicologia, veem que são os problemas do dia a dia que todos enfrentam. “Nós nos colocamos no lugar do pacien-te. Para sermos felizes, temos que colocar Deus em primeiro lu-gar e depois procurar a mudança dentro de si, pois a mudança começa de dentro para fora”, afirmou.

A dermatologista Conceição Schettini falou da iniciativa que foi muito boa da Arquidiocese em levar a ação social para a comu-nidade distante da capital. “É importante para as pessoas procu-rarem atendimento dermatológico, já que muitas vezes elas não têm a oportunidade de ter os serviços na comunidade”, relata.

ATENDIMENTO INFANTILAs crianças tiveram uma programação especial durante o

dia, elas ouviram histórias bíblicas, assistiram a peças de tea-tro, fantoches e receberam um delicioso lanche.

Após o atendimento médico, aconteceu, às 16h, uma Missa de Ação de Graças na igreja da comunidade, pelo Pe. Sadi Cor-deiro e Pe. José Ribeiro, com a participação da coordenadora da subcomissão da Espiritualidade, Elba Batista, que, na ocasião, estava realizando o trabalho de oração e visitas aos doentes. “Nosso trabalho começou cedo, a equipe e eu ficamos o dia todo em oração por todos que estiveram presentes”, contou.

Pastoral da Saúde promove atendimentos médicos na comunidade São João Batista

Foto

: Epif

ânio

Leão

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ceiçã

o Med

eiros

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LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – DEZEMBRO/2015Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Is 11,1-10Sl 71(72),1-2.7-8.12-13.17 (R/. cf. 7)Lc 10,21-24

Is 25,6-10aSl 22(23),1-6 (R/. 6cd)Mt 15,29-37

S. FRANCISCO XAVIERIs 26,1-6Sl 117(118),1.8-9. 19-21. 25-27a (R/. 26a)Mt 7,21.24-27

S. JOÃO DAMASCENOIs 29,17-24Sl 26(27),1.4.13-14(R/. 1a)Mt 9,27-31

Is 30,19-21.23-26Sl 146(147A),1-6 (R/. Is 30,18)Mt 9,35-10,1.6-8

2º ADVENTOBr 5,1-9Sl 125(126),1-6 (R/. 3)Fl 1,4-6.8-11. Lc 3,1-6Todas as pessoas verão a salvação de Deus.

S. AMBRÓSIOIs 35,1-10Sl 84(85),9ab-10.11-14(R/. Is 35,4d)Lc 5,17-26

IMACULADACONCEIÇÃO DE MARIAGn 3,9-15.20Sl 97(98),1-4 (R/. 1a)Ef 1,3-6.11-12Lc 1,26-38

S. JUAN DIEGOIs 40,25-31Sl 102(103),1-4. 8.10(R/. 1a)Mt 11,28-30

Is 41,13-20Sl 144(145),1.9.-13ab(R/. 8)Mt 11,11-15

S. DÂMASO IIs 48,17-19Sl 1,1-4.6 (R/. cf. Jo 8,12)Mt 11,16-19

N. SENHORA DE GUADALUPEGl 4,4-7Sl 95(96),1-3.10(R/. 3a)Lc 1,39-47Ofício festivo

33º ADVENTOSf 3,14-18a(Sl)Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R/. 6)Fl 4,4-7Lc 3,10-18Que devemos fazer?III semana do saltério

S. JOÃO DA CRUZNm 24,2-7.15-17aSl 24(25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R/. 4b)Mt 21,23-27

Sf 3,1-2.9-13Sl 33(34),2-3.6-7.17- 19.23 (R/. 7a)Mt 21,28-32

Is 45,6b-8.18.21b-25Sl 84(85),9ab-14(R/. cf. Is 45,8)Lc 7,19-23

Gn 49,2.8-10Sl 71(72),1-4ab.7-8.17(R/. cf. 7)Mt 1,1-17

Jr 23,5-8Sl 71(72), 1-2.12-13.18-19 (R/. cf. 7)Mt 1,18-24

Jz 13,2-7.24-25aSl 70(71),3-4a.5-6ab.16-17 (R/. cf. 8a)Lc 1,5-25

4º ADVENTOMq 5,1-4aSl 79(80),2ac.3b.15-16.18-19(R/. 4). Hb 10,5-10 . Lc 1,39-45Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?IV semana do saltério

S. PEDRO CANÍSIOCt 2,8-14Sl 32(33),2-3.11-12.20-21 (R/. 1a.3a)Lc 1,39-45

1Sm 1,24-28(Sl)1Sm 2,1.4-8abcd(R/. 1a)Lc 1,46-56

S. JOÃO CÂNCIOMl 3,1-4.23-24Sl 24(25),4-5ab.8-10.14(R/. Lc 21,28)Lc 1,57-66

2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16Sl 88(89),2-5. 27.29(R/. 2a)Lc 1,67-79

NATAL DO SENHOR Is 9,1-6Sl 95(96),1-3.11-13(R/. Lc 2,11)Tt 2,11-14 . Lc 2,1-14Ofício solene

S. ESTÊVÃO,PRIMEIRO MÁRTIRAt 6,8-10; 7,54-59Sl 30(31),3cd-4.6.8ab.16bc.17 (R/. 6a)Mt 10,17-22Ofício festivo

SAGRADA FAMÍLIAJESUS, MARIA E JOSÉ1Sm 1,20-22.24-28Sl 83(84),2-3.5-6.9-10 (R/. cf. 5a)1Jo 3,1-2.21-24 . Lc 2,41-52

SANTOS INOCENTES1Jo 1,5-2,2Sl 123(124),2-5.7b-8(R/. 7a)Mt 2,13-18Ofício festivo

S. TOMÁS BECKET1Jo 2,3-11Sl 95(96),1-2a.2b-3.5b-6 (R/. 11a)Lc 2,22-35I semana do saltério

1Jo 2,12-17Sl 95(96),7-10(R/. 11a)Lc 2,36-40

S. SILVESTRE I1Jo 2,18-21Sl 95(96),1-2.11-12.13(R/. 11a)Jo 1,1-18

Irmã Cidinha BatistaDiscípula do Divino Mestre

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O Advento celebra a vinda, a encarnação de Jesus fazendo me-mória das grandes promessas de Deus, vendo na espera do povo antigo a nossa espera, mas já realizada em Jesus. Em cada advento, celebramos Aquele que veio, mas esperando ver, no tempo presen-te, a sua concreta manifestação. As duas primeiras semanas desse tempo são consagradas ao fortalecimento da esperança na vinda gloriosa do Senhor no final dos tempos (dimensão escatológica), centrando-se nas atitudes da vigilância e da espera (já foi escrito sobre esse assunto na edição de dezembro 2014). Nas duas sema-nas seguintes, com a novena do Natal, nossos corações se abrem e caminhamos na expectativa da festa que se aproxima e da sua preparação imediata. É nessa preparação imediata da primeira vinda de Jesus que vamos nos deter nesta edição de 2015.

No tempo do Advento retomamos toda a caminhada do povo de Israel na espera do Messias e alimentamo-nos da esperança dos pro-fetas, como Isaías. Acreditamos, com Zacarias e Isabel, nas promessas de Deus, ao mesmo tempo em que nos deixamos engravidar, como Maria, pela Palavra, para acolher o Senhor que vem no mais profundo de nossas vidas. O que unifica o Advento é a “mística da gravidez”, que cria em nós uma atitude permanente de espera, que nos faz crer na força escondida da vida que, continuamente, está para nascer. Esta espera se intensifica nos últimos dias antes da festa do Natal. Somos pedagogicamente levados a lembrar, dia a dia, os acontecimentos

que preparam o nascimento em Belém, para viver em nós a expec-tativa de um novo parto da salvação de Deus. Os primeiros cristãos expressavam esta ânsia na invocação: “Marana-thá!”, Vem Senhor, vem! Pelo mistério da liturgia do advento, as comunidades celebram as múltiplas vindas de Deus, centrando o olhar e o carinho num Deus que gosta de visitar a humanidade, que está sempre vindo ao encon-tro da gente – “Deus que é, que veio e que vem!”

Atualmente, ninguém mais pensa que Jesus nasceu historica-mente no dia 25 de dezembro. De fato, ninguém sabe o dia em que ele nasceu. A escolha desta data foi determinada pela festa romana do “sol invencível”. A Igreja do século IV assumiu o simbolismo da luz e do sol que não se deixa vencer a fim de evocar a memória do Cristo Sol da Justiça, que nos veio visitar. Por isso, a festa do Natal é a celebração da memória litúrgica da vinda do Salvador, da sua manifestação em nossa humanidade. No século V, São Leão dizia que toda celebração litúrgica contém um “mistério”, porque fazendo memória do que aconteceu, as pessoas são incorporadas ao efeito de salvação que este acontecimento passado continua realizando no presente. Assim, cada vez que é celebrada, a festa do Natal traz os frutos da encarnação e da vinda do Cristo no meio de nós.

Pelo sim de Maria e “graças à compaixão do nosso Deus, o sol que nasce do alto vem nos visitar, para guiar nossos passos no caminho da paz!” (Lc 1,78). No Natal contemplamos o ressuscitado nos traços

do menino nascido em Belém: “Hoje nasceu para vocês um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11). São Gregório de Naziazeno (330-390) diz que a solenidade do Natal é a “vinda de Deus na humanidade para que nós possamos chegar a Ele”. Deus se fez humano para nos tornar divinos. Ele vem para levar a criação e a história à plenitude. Somos chamados a anunciar, hoje, que o Senhor vem de um modo universal. Vem como salvador da humanidade, e não só para os cristãos. Preci-samos intensificar nossa oração e trabalhar pela paz no mundo, pela unidade das Igrejas e pela comunhão entre as culturas.

No ano C, as leituras mostram como a vinda de Deus renova a “história da humanidade”. Deus quis precisar do sim de Maria e de todos nós para realizar esta renovação. No 4o domingo, a personagem principal é Maria. Ela está pronta para dar à luz o Salvador tão esperado (Ação de graças = magnificat).

É importante que as comunidades recuperem os cantos pró-prios para esse tempo. O Hinário Litúrgico da CNBB, 1o fascículo, traz um rico repertório de músicas para o ciclo do Natal.

ADVENTO

PREPARAÇÃO PARA O NATAL: PRIMEIRA VINDA DE JESUSO Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14)

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM103,3 MHz / Site: www.rederiomar.com.br.

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MissãoCRISE HUMANITÁRIA

Antonio Ximenes

A maior crise humanitária do século XXI se apresenta aos olhos das nações desenvolvidas, especialmente na Europa, como um desafio de proporções gigantescas. Os refugiados e imigrantes que entram no Velho Continente através da Gré-cia, da Turquia e da Itália, fugindo da guerra civil na Síria, por exemplo, já ultrapassaram a casa do milhão.

A continuar o genocídio no Oriente Médio, duplicará a quantidade, como destacam as autoridades alemãs, nação que projeta que entre 800 mil e 1 milhão deles entrarão neste país, ainda em 2015.

Em nações como a Jordânia, Líbano e Turquia, eles, os imi-grantes e refugiados de guerra, já ultrapassaram 2,5 milhões vivendo em situação deplorável em campos de acolhimento, que dispõem de poucas condições de qualidade de vida e que servem como áreas de sobrevivência, em um tempo em que as Nações Unidas não têm recursos suficientes para resolver este drama social de proporções épicas.

Na travessia do Mar Mediterrâneo milhares de pessoas morrem em naufrágios provocados pelo excesso de pas-sageiros em embarcações de todos os tipos, a maioria de-las inadequadas. Isso tem chamado atenção da opinião pública à medida que, cada vez mais, os corpos chegam às praias da Itália e da Grécia.

O Papa Francisco tem orientado aos cris-tãos do mundo para que ajam com miseri-córdia e acolham os refugiados e imigrantes que vivem o drama de sair de suas terras em função da violência da guerra e de uma eco-nomia que arrasa as esperanças de milhares de famílias. Não é raro encontrar pessoas que deixam a Síria somente com a roupa do corpo.

“Queridos irmãos e irmãs imigrantes e refugiados! Na raiz do Evangelho da misericórdia, o encontro e a recepção do outro entrelaçam-se com o encontro e a recepção de Deus: acolher o outro é acolher a Deus em pessoa!”, disse o Papa Francisco.

Nesta dimensão de amor e acolhimento, entende-se que sua Santidade está preocupada com a indiferença e o silêncio, que, fatalmente, como já se observou na Segunda Guerra Mundial,

no século XX, levam à discriminação, ao racismo, ao nacionalismo cego e a xenofobia. Atitudes inaceitáveis na fé católica e nos direitos huma-nos universais.

Mas como desatar este nó que sufoca vidas e desestabiliza as fronteiras? Com humanida-de, respeito e acolhendo a quem está na estra-da à procura de segurança para si e os seus. A Igreja tem trabalhado nesta direção. Simboli-

camente, no dia 8 de dezembro, a coleta feita na Arquidioce-se de Manaus será destinada aos refugiados e imigrantes da Síria e do Iraque, notadamente aos cristãos que estão sendo massacrados nesses países. Um gesto simples, mas que con-ta pela sua espontaneidade e desprendimento em benefício dos que precisam desesperadamente de um lugar para viver em paz.

Papa Francisco orienta acolher com misericórdia os refugiados e imigrantes do mundo

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Arquidiocese repassa coleta do

dia 8 de dezembro para os cristãos

refugiados da Síria e do Iraque

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FAMÍLIA – LUGAR DA MISERICÓRDIAA misericórdia de Deus pode ser considerada um dos pila-

res da Igreja neste novo milênio, como tem repetidamente dito o Papa Francisco.

A pastoral da misericórdia: São dois os principais desti-natários do convite para ser misericordioso como o Pai é mise-ricordioso. Por um lado, constata-se uma solicitação crescente para que a própria Igreja seja misericordiosa ante à fraqueza humana em que a misericórdia acompanhe os processos e si-tuações difíceis e irregulares. A misericórdia aqui se apresen-ta como centro de uma nova pastoral da paróquia entendida como família de famílias. Igualmente se fala do Evangelho da misericórdia proclamada pela comunidade cristã a famílias particularmente vulneráveis, como o núcleo da pastoral fa-miliar ante as situações pastorais difíceis. A misericórdia para com os casos de pessoas divorciadas em uma nova união e para acompanhar os filhos daqueles que tiveram um casamento fracassado.

A misericórdia no interior da família: Os outros des-tinatários do chamado à misericórdia são os cônjuges e membros da família. O Papa Francisco, em seus encontros com as famílias, sempre encoraja a olhar com esperança para

o próprio futuro, recomendando estilos de vida através dos quais se cuida e se faz crescer o amor na família: pedir li-cença, agradecer e pedir desculpas, sem deixar que o sol se ponha sem resolver desavenças ou mal-entendidos, tendo a humildade de pedir perdão.

Uma comunhão que se constrói no perdoar e ser perdoado: Talvez seja o Evangelho da misericórdia o prin-cípio mais importante que anime o casamento e a vida familiar. Na vida cotidiana, em que nos mostramos com nossas virtudes e defeitos, é impossível evitar atritos, dis-cussões, faltas mútuas. Tal experiência de vulnerabilidade e, em última instância, a condição pecadora de todo ho-mem nos interpela. Assim, a graça do sacramento e a força do amor cristão, oferecem uma nova perspectiva ante esse mal presente na vida cotidiana: apontam que o perdão mú-tuo é o caminho da reconciliação, é o dinamismo próprio que tem todo amor verdadeiro.

No perdão mútuo, os membros da família carregam a car-ga uns dos outros. O que ofende, ao pedir perdão, se humilha como pede Jesus e amolece seu coração contra o orgulho. O que perdoa, se identifica com o próprio Deus que em Jesus

Pe. Marcus Vinicius de MirandaFidei Donum da Diocese

de Ribeirão Preto/SP

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nos perdoou. Recordamos que Jesus, quando tem a sua con-trovérsia com os fariseus sobre o casamento, critica a dureza de coração (Mt 19, 8).

A misericórdia, remédio contra os que promovem a se-paração: A vontade de perdoar e ser perdoado também edifica o casamento quando as dificuldades surgem. Neste contexto, em muitos locais, tem crescido a mentalidade que aconselha os cônjuges a se separarem diante da primeira dificuldade. Quão diferente é o caminho da misericórdia! É um caminho que con-vida a dar a outra face, a perdoar, a pedir perdão, a agradecer, a dar uma nova chance, a reconhecer que todos nós somos fracos e pecadores e que todos nós precisamos do perdão de Deus.

Em suma, trata-se de viver cada dia em família a oração do Pai Nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido.

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Fonte: Rádio Vaticano

A Pontifícia Academia das Ciências Sociais promoveu por dois dias, a partir do dia 07/11, na Casina Pio IV, no Vaticano, um Simpósio internacional que tem como tema: “O amor per-feito afugenta o temor, a avidez e a escravidão: os jovens líde-res devem encontrar o caminho”.

O objetivo do encontro é criar uma consciência sobre a emergência mundial da escravidão moderna, avaliar as práti-cas melhores para combater esse crime contra a humanidade e elaborar um manual que possa ajudar os jovens em seu traba-lho a favor da liberdade.

Em uma nota o Organismo vaticano afirma que “o futuro de nosso mundo globalizado está nas mãos dos jovens. Deve-mos ter confiança neles”. Diz ainda que o tema foi inspirado na Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, onde diz que “aprender a aceitar, cuidar e respeitar o próprio corpo é essencial para uma verdadeira ecologia humana”.

A Encíclica diz, enfim, que “é preciso ter apreço pelo próprio corpo, na sua feminilidade ou masculinidade, para se reconhe-cer na diferença do outro. Assim, é possível aceitar com alegria o dom da outra pessoa, obra de Deus criador, e enriquecer-se mutuamente”. (MT)

Simpósio da Academia das Ciências: “Jovens líderes devem encontrar o caminho”

desde 1961

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Pe. Charles Cunha

Os fiéis católicos de nossa Arquidiocese de Manaus aguar-dam com muita expectativa a festa de Nossa Senhora da Con-ceição, padroeira do Amazonas e de nossa Igreja Local, a ser realizada no dia 8 de dezembro. Espera-se a participação de mais de 80.000 pessoas pelas ruas do centro histórico de Manaus. Neste ano, devido às obras na Av. Eduardo Ribeiro, o percurso da procissão terá modificação. A procissão sairá da Catedral Metropolitana de Manaus às 17h, seguirá pelas avenidas 7 de Setembro e Joaquim Nabuco. Entrará na Rua Ramos Ferreira para retornar pela Av. Getúlio Vargas. De-pois, entrará na Rua Saldanha Marinho para, finalmente, chegar à Avenida Eduardo Ribeiro. A festa de nossa padro-eira, no dia 8 de dezembro 2015, terá um significado muito especial para a Igreja de Manaus em comunhão com a Igre-ja Católica do mundo inteiro. Na Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, haverá a abertura do Ano Santo da Misericórdia. O Papa Francisco, ao proclamá-lo, disse: “Este ano a Igreja pode colocar em mais evidência sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um ca-minho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso decidi convocar um Jubileu extraordinário que coloque no centro a misericórdia de Deus. Será um ano Santo da Mi-sericórdia, queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: ´Sejamos misericordiosos como o Pai´”. Diante deste cha-mamento do Papa Francisco para o testemunho da Mi-sericórdia, nosso Arcebispo Dom Sérgio Castriani acolheu como tema da Festa da Padroeira 2015: “Maria Santa e Imaculada no amor” e lema: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). O novenário, como de costume, começa no dia 29 de novembro e vai até o dia 7 de dezembro de 2015. No dia 8, o momento ápice da festa da padroeira, haverá missas às 7h30 e 10h. Às 15h a oração do terço, às 16h o ofício de Nossa Senhora e às 17h a saída da procissão, encerrando com celebração solene presidida por Dom Sérgio Castriani.

Diante da abertura do Ano da Misericórdia nes-te dia 8 de dezembro de 2015, a primeira obra de misericórdia a ser realizada pela Igreja de Manaus

será o envio da coleta da Festa da Padroeira para as co-munidades cristãs perseguidas por causa da fé na Síria e no Iraque. Será o primeiro gesto concreto de nossa Igreja Local em comunhão com Igreja de toda a América Latina em prol dessa situação dramática de nossos irmãos no Oriente Médio.

No dia 13 de dezembro de 2015, outro momento mui-to especial do Jubileu da Misericórdia. A pedido do Papa Francisco, nas catedrais do mundo inteiro será aberta a Porta Santa, a porta da misericórdia. Em nossa catedral, será às 10h na celebração presidida por Dom Mario Pas-qualotto. E, através da referida porta, os fiéis católicos

poderão buscar o sacramento da reconciliação todos os dias do Ano Jubilar na Catedral de Manaus, quando os

padres farão plantão de atendimento às confissões. Em 2016, no segundo domingo de Páscoa, celebra-remos a Festa da Misericórdia.

Festa da Padroeira 2015 e abertura do Ano da Misericórdia

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Pe. José Albuquerque de Araújo

“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chama-do: Emanuel, que quer dizer Deus-conosco” (Is 7,14). Foi numa cidadezi-nha da Galiléia, chamada Nazaré, que esta profecia se realizou. Do “sim” de Maria em resposta ao anúncio do Anjo Gabriel, enviado por Deus, que por obra do Espírito Santo, ela conceberia o Salvador do mundo (Lc 1, 26-38), a história humana chegou à sua plenitude.

“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz” (Is 9,2). É dessa forma que o Profeta Isaías se referiu ao nascimento do Messias. A grande luz que tira a humanidade das trevas é Jesus Cristo, para quem tudo foi feito. Naquela noite fria e silenciosa, todo o universo se curvou em adora-ção àquela pequena criança, nascida na manjedoura de Belém, da Judéia, onde o Filho de Deus, ao assumir a natureza humana, para reconciliá-la com o seu Criador, fez a opção do amor solidário.

“Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu próprio Filho: quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna” (Jo 3,16). O nascimento de Jesus, de fato, nos traz a bela notícia de que somos amados imensamente e singularmente por Deus Pai, e este amor não somente o faz conhecer, mas o doa, comunica-o. Na noite do Natal, os anjos cantaram jubilosos: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e na terra, paz aos que são de boa vontade” (Lc 2,14) e, desde aquele momento, ninguém estará excluído da participação nesta felicidade, pois esta luz verdadeira, vinda ao mundo, a todos veio visitar e libertar (cf. Lc 1,68) e, conforme o desígnio benevolen-te de sua vontade, Deus Pai nos predestinou a sermos filhos adotivos por meio do “Filho de Maria” (cf. Ef 1,5; Mt 13,55).

Uma grande alegria irradiou-se da gruta de Belém pelo mundo todo. Eis que se iniciou uma nova era, eis que se estabeleceu uma nova Alian-ça entre Deus e a humanidade, eis que se criou uma vida, absolutamente nova, divino-humana. A partir da Encarnação, Deus olhará para os homens e as mulheres através de Jesus Cristo, e estes vão recorrer a Deus através do novo Mediador, que é, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Aqui já se fazem realidade as palavras do Apóstolo das Nações: “Deus, rico em misericórdia, […] deu-nos a vida com Cristo” (Ef 2, 4).

O Mistério do Natal não nos oferece somente um modelo para imitar a humildade e pobreza do Senhor, nascido entre os últimos e esquecidos de seu tempo, mas nos dá a graça de sermos semelhantes a Ele, que veio ao mundo não como um dominador, mas como Aquele que se rebaixou, veio à terra, pequeno e pobre (Fl 2, 6-8). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revelou-nos a misericórdia divina.

Ora, se Deus Pai nos faz filhos seus em Cristo, inserindo-nos como membros da Igreja, pelo batismo, este tempo festivo exige também, de todos nós, uma vida de comunhão fraterna. É um tempo favorável para aprender as lições profundas que o Emanuel nos dá, abrindo a nossa com-preensão para a prática do amor misericordioso, que não conhece nem limites e nem fronteiras.

O NATAL COMO REVELAÇÃO DA MISERICÓRDIA DIVINA

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O NATAL COMO REVELAÇÃO DA MISERICÓRDIA DIVINA

Que este tempo de graça e salvação seja acolhido por cada um de nós, por cada uma de nossas famílias,

por cada comunidade cristã e por todos os homens e mulheres

que buscam com sinceridade o verdadeiro espírito do Natal,

que é a solidariedade.

As celebrações do ciclo natalino nos ajudam a assumir, com novo ar-dor, a vivência do amor gratuito e solidário, a exemplo de Cristo. Numa so-ciedade que permanece marcada pelo egoísmo e pelos inúmeros sinais de morte, pelo descaso diante do sofrimento alheio, pela indiferença e tantas formas de exclusão, precisamos redescobrir a beleza do amor oblativo, úni-co que dá paz e alegra, verdadeiramente, o coração humano.

Acolher Cristo que vem ao nosso encontro é aprender a reconhecê-lo em cada irmão e irmã com quem quis se identificar. A consciência da dig-nidade do próximo está na origem de todo empenho pela promoção hu-mana, a começar dos mais pobres e excluídos. “A Igreja, guiada pelo Evan-gelho da Misericórdia e pelo amor ao homem, escuta o clamor da justiça e deseja responder com todas as suas forças” (Evangelium Gaudium, 188).

Na celebração do Jubileu da Misericórdia, a Igreja receberá do Mestre Jesus o mandato missionário, em outras palavras, terá a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa. O tema da misericórdia, proposto pelo nosso amado Papa Francisco, “exige ser proposto com novo en-tusiasmo e uma ação pastoral renovada. É determinante para a credibilidade do seu anúncio que a Igreja viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia” (Misericordiae Vultus, 12). Isto se tornará concreto pelas ações solidárias que nos serão solicitadas ao longo deste ano. Por meio de gestos concretos, so-bretudo pelo amor efetivo aos pobres e necessitados, defendendo a digni-dade da pessoa humana e de toda a Criação, a Igreja nos convoca a sermos colaboradores da construção do Reino, que já está entre nós (Lc 17,21).

Que este tempo de graça e salvação seja acolhido por cada um de nós, por cada uma de nossas famílias, por cada comunidade cristã e por todos os homens e mulheres que buscam com sinceridade o verdadeiro espírito do Natal, que é a solidariedade. Evitemos reduzir este acontecimento a su-perficialidades e consumismos, que banalizam e desvirtuam a memória da Encarnação do Verbo Divino. Participando das inúmeras iniciativas que acontecerão no Ano Jubilar da Misericórdia, em nossa Arquidiocese, sob o olhar amoroso da Imaculada Conceição, iremos renovar o bom propósito de “sermos misericordiosos como o Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

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Nossa Senhora Mãe da Misericórdia

Lutas sociais marcam existência da paróquia Nossa Senhora Mãe da Misericórdia Ana Paula Lourenço

A história inicia dentro de um contexto de luta dos mora-dores do bairro Compensa, com o envolvimento de leigos en-gajados e religiosos em favor de direitos como a posse da terra, educação, saneamento básico, segurança e paz. A paróquia iniciou as atividades em novembro de 1981 com uma celebra-ção eucarística presidida pelo arcebispo da época, Dom Milton Correia Pereira, no Centro Social Urbano Maria Fernandes. Na ocasião, foi nomeado vigário o padre Franco Benedetti (PIMI), com o apoio dos padres jesuítas Albano e Renato, o redentoris-ta Marcos e o franciscano Frei Francisco.

Sua instalação ocorreu em 21 de agosto de 1983, na Com-pensa II, quando houve o decreto que delimitou sua área e a separou da paróquia São Vicente de Paulo, ficando a adminis-tração a cargo dos padres jesuítas, inicialmente Pe. Albano que esteve à frente de 1983 a 1987, com apoio do Pe. Renato e Pe. Luciano. Foi um período marcado por reivindicações dos direitos pela vida e dignidade dos moradores do bairro e contou com o apoio de leigos, lideranças comunitárias e pastorais com desta-que para a Operária e da Família, e também ocorreu a criação da Coordenação Paroquial. De 1988 a 1992, padre Geraldo assumiu a administração da paróquia, quando houve forte luta contra a violência, em favor da vida e da cidadania. De 1992 a 1995, padre Waldir esteve à frente, acompanhando o processo da legalização da documentação das comunidades paroquiais e a criação da Associação de Consumo. Em 1995, padre David assumiu com o apoio dos padres Roberto e Reinaldo. Depois passou aos cuida-dos dos padres diocesanos, sendo o primeiro, Pe. Antônio Carlos D’Elboux (2008-2010), depois Pe. Ivan Costa de Souza (2010-2011) e Pe. Leudo dos Santos (2012), que segue até os dias atu-ais, com o apoio das Irmãs Cônegas de Santo Agostinho.

Atualmente, possui 13 comunidades divididas entre as dia-conias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São João Batista, sendo elas: Divino Espírito Santo, Imaculada Conceição, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santa Luzia, Santa Maria; e São Francisco das Chagas, São João Batista, Sagrada Família, São Luis Gonzaga, Bom Pastor, Nossa Senhora de Nazaré, São José, Santa Rosa de Lima. As pastorais mais atuantes são: Liturgia, Catequese, Dízimo e Ministros da Palavra e Comunhão, além dos movimentos Renovação Carismática e Apostolado da Oração.

Também possui a Escola de Formação Bíblica, que ocorre toda primeira semana do mês, e o Centro Social Fé e Vida e Centro de Artes Irmã Yolanda Setúbal, que oferecem aulas de capoeira, dança, balé, teatro, música (flauta doce, violão, canto, coral), ar-tesanato, costura e aulas de reforço para crianças e jovens caren-tes, de rua, que estão nas drogas, e demais moradores do bairro.

Anualmente, é realizada a campanha para a arrecadação de materiais de higiene e leite para as crianças do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), e de brinquedos para dis-tribuir no dia das crianças às crianças carentes, e de alimentos para dar às famílias necessitadas no Natal.

Outra ação importante da Paróquia é o trabalho realizado com as famílias das crianças e jovens que estão na catequese e o acompanhamento pós-Batismo e Crisma, com pais e padrinhos.

É realizada formação com jovens pela Pastoral da Juventude ain-da em fase de estruturação. Para os crismandos são organizadas missões em áreas distantes da Paróquia e, neste ano, 50 jovens foram levados a uma comunidade no Tarumã para uma experi-ência que os levou a conhecerem diferentes realidades.

São realizadas visitas aos enfermos, aos sábados, pelos mi-nistros e pelo padre, quando também são realizadas algumas confissões. Os que necessitam confessar-se com o padre de-vem sempre fazer o agendamento na secretaria da Paróquia.

Padre Leudo Santos nasceu no Maranhão e veio para Manaus em 2002 para passar um período com sua irmã e para estudar. Teve grande engajamento em atividades pastorais na Área Missionária Santa Mônica, no Manôa, participando da catequese litúrgica e vocacional, além das formações e dos retiros. Serviu no exército e, quando saiu, fez a opção por entrar para o seminário, ordenando-se padre

na Catedral Metropolitana de Manaus, no dia 26 de junho de 2011. Quando ainda era diá-cono atuou na Paróquia Santo Afonso, por dois anos, como vigário auxiliando o padre Charles, depois foi enviado para a Paróquia Nossa Se-nhora Mãe de Misericórdia, da qual é pároco desde 2012. Trabalhou na Pastoral Carcerária Arquidiocesana por 6 anos e, hoje, atua junto à Pastoral do Dízimo.

Das experiências destaca o contínuo tra-balho com os mais pobres, mais necessitados. Segundo ele, o trabalho na paróquia é desa-fiador por lidar com a realidade da pobreza, da droga, da violência e prostituição, o que tem exigido uma atuação mais forte de evan-gelização de jovens e das famílias. Os desafios são superados pelo amor ao sacerdócio e de-dicação à vocação.

SECRETARIA DA PARÓQUIARua Dom Pedro I, 1370 – Compensa II(92) 3071-7315 e [email protected]

Sobre o pároco

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Tatiara Araujo

Com o objetivo de levar o Evangelho ao mundo do cárcere, a Pastoral Carcerária vem realizando a missão de ver os internos restaurados e reintegrados à sociedade. A equipe que está à frente deste projeto é constituída por coordenadores, irmãos e padres que levam a palavra amiga de Fé e Solidariedade por amor ao próximo.

As visitas da pastoral aos presídios de Manaus e interior acontecem semanalmente com a autorização do Bispo Ar-quidiocesano e da Secretaria de Administração Penitenciaria (SEAP). Geralmente, cada unidade prisional tem uma equipe de voluntários, no total de nove equipes que estão preparadas para ajudar os internos e familiares. A equipe realiza as ativida-des litúrgicas, como a leitura da Bíblia, celebrações, reflexões, palestras, semana do presidiário, encontro com as famílias dos internos, além dos domingos onde é trabalhada a catequese, confissão na Semana Santa, Natal, entre outros.

De acordo com a Coordenadora da Pastoral Carcerária, Marluce da Costa Souza, o trabalho da pastoral é muito gra-tificante e emocionante. Ela conta que, na Semana Santa, os presidiários da cadeia Raimundo Vidal participaram das peças teatrais com dedicação.

A diarista Eliana Cruz de Melo, 49, contou que seu filho está preso há cerca de seis anos e, atualmente, trabalha no Centro de Detenção Provisória (CDP), mas o que lhe conforta é saber que ele está tendo uma atividade na biblioteca, fazendo os mapas laborais dos internos. E fora, ela diz que tem a ajuda espiritual e material da Pastoral Carcerária. “Não é fácil ter um filho preso, ele é tudo na minha vida abaixo de Deus, eu sofro mui-to por estar preso, mas, graças a Deus, meu filho é outra pessoa, ele reconhece que o ato que cometeu é um crime e está arrependi-do. Ele completou, no mês de novembro, 33 anos de idade, tenho certeza que quando ele sair vai ter muitas oportunidades, por que Deus vai abrir as portas. A ajuda espiritual da pastoral que temos recebido é muito importante, não sei o que seria de mim se não tivesse a ajuda deles”, contou emocionada.

Ela acrescenta que tudo depende da pessoa para se erguer, pois o diretor da prisional, assistente social, psicóloga ajudam todos os internos a desenvolverem o trabalho dentro da cadeia.

José Carlos, preso há cinco anos, conta que passou por várias cadeias da capital, a primeira em regime fechado, Centro de Deten-ção Provisória (CDP) e, atualmente, está no regime semiaberto da cadeia Anísio Jobim. Ele lembrou a fase em que permaneceu no re-gime fechado e diz que se tornou uma pessoa revoltada, mas com ajuda da Pastoral, viu uma oportunidade de se voltar para Deus.

“Eu fui injustiçado, até hoje pago por um crime que não cometi e, agora, o que eu mais quero é uma oportunidade de emprego, sou casado e tenho três filhos pequenos, o dinheiro que ganho com o trabalho no CDP, vai todo para minhas filhas. O diretor me deu um voto de confiança, em me liberar uma semana para conseguir emprego, e é isso que estou fazendo. Tive um encontro com Deus dentro da cadeia e hoje eu estou esperançoso. O trabalho que os evangelistas fazem, mesmo dentro de um ‘buraco”, não pode parar, isso nos dar forças para acreditar que tudo vai dar certo, não só precisamos de roupas e alimentos, mas da Palavra de Fé”, disse.

Outro caso é o de Erilson da Costa, que cumpriu pena há dois anos, hoje, em liberdade, continua fazendo a assinatura alberga-do (documento que assina uma vez por semana no presídio). Ele

disse que as pessoas falam que a cadeia não muda ninguém, mas foi no momento difícil que ele encontrou a liberdade. “Eu estou ar-rependido do crime que cometi, através da evangelização no cár-cere, eu percebi que precisava mudar”, afirmou Erilson da Costa.

Após a orientação dos psicólogos, os detentos são enca-minhados ao Sistema Nacional de Emprego (SINE), que realiza o cadastro no sistema. O escritório da Pastoral Carcerária fica localizado na Av. Joaquim Nabuco, nº 1023, e funciona às ter-ças, quartas e sextas-feiras, no horário das 8h às 12h. O telefo-ne para contato da Coordenadora Marluce Costa é 3212-9052 /99167-5522.

Pastoral Carcerária tem a missão de resgatar os jovens nas unidades prisionais

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Texto e foto: Ana Kelly Franco

A Área Missionária São João XXIII reali-zou, de 17 a 25 de outubro, a Semana Mis-sionária na comunidade Sagrada Família, localizada na segunda etapa do Conjunto Viver Melhor, no Bairro Lago Azul – Zona Norte de Manaus, na qual mais de cem missionários e religiosos e 34 seminaristas do curso de Filosofia do Seminário Dioce-sano São José fizeram visitas a mais de 3 mil residências. A atividade iniciou com o acolhimento dos missionários, e também ocorreram uma vigília vocacional (23/11) e uma adoração (24/10), encerrando no dia 25 com uma avaliação da ação missionária e à noite houve uma celebração eucarística

presidida pelo pároco da área, padre José Ribeiro, e concelebrada pelo padre João, da diocese de Feira de Santana, com o apoio do diácono Jeanderson.

O seminarista Carlos Antônio da Silva explicou como foi a missão nos três dias que realizou a visita na comunidade Sagra-da Família. “Esses três dias que passamos aqui foi de muita graça de Deus. Nós fomos muito bem acolhidos nessa comunidade, nós ficamos nas casas dos comunitários e membros das pastorais, foi uma experiência marcante, pela humildade dessas famílias que lutam por essa área missionária e por essa comunidade. Saímos daqui com esse espírito missionário, a Igreja precisa de pes-soas que vão ao encontro do outro, nós não

levamos Cristo, nós apenas O encontramos nessas famílias”, comentou Carlos.

Padre José Ribeiro, pároco da área missionária, ao falar da avaliação desta semana, afirmou ter sido um momento de graça. “Essa semana missionária foi uma semana de graça para a Área Missionária São João XXIII, principalmente para a co-munidade Sagrada Família. Nós fizemos as visitas e fomos bem recebidos, muitos ir-mãos nos acolheram alegres e muitos nem sabiam que existia a Igreja Católica aqui. Foram dois fins de semana missionários para despertar e mostrar que a Igreja Ca-tólica está presente aqui no Viver Melhor. Realizamos mais de três mil visitas nesses dias”, comentou padre José.

Semana Missionária no Conjunto Viver Melhor

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Dom Sérgio Castriani participou, na manhã do dia 31 de outubro, do lançamento do livro De Ávila à Lisieux – O encontro das Terezas, do autor Max Carphentier, ocorrido na livraria Valer, localizada na Rua Ramos Ferreira, 1195 – Centro. Dentre os presentes, estavam os mem-bros da Academia Amazonense de Letras. O po-eta e escritor Tenório Telles fez a apresentação do livro e em seguida foi realizada a sessão de autógrafos. Já o escritor Max Carphentier expli-cou a sua obra e demonstrou a gratidão por ter o prefácio escrito pelo Arcebispo de Manaus.

Dom Sérgio Castriani destacou a espi-ritualidade retratada neste livro. “Max Car-phentier coloca junto duas grandes mulhe-res cristãs, duas grandes figuras humanas, duas carmelitas, elas viveram distantes no tempo, mas com a mesma espiritualidade. No livro há um terceiro personagem que é São João da Cruz, na qual há entre eles um diálogo de fé. O livro descreve de forma belíssima os lugares vividos pelas santas e reúne textos para meditar. Que nós possa-mos fazer o mesmo caminho espiritual que essas duas mulheres fizeram”, comentou Dom Sérgio.

Texto e foto: Francilma Grana

A Área Missionária Santa Catarina de Sena realizou, entre os dias 6 e 8 de novembro, o 4º Retiro Missionário que teve por tema “Santas missões populares para missão permanente”. Reuniu cerca de 250 missionários leigos, jovens e adultos para a formação com o padre Luís Mas-coni, autor de vários livros sobre missão popular.

Durante sua explanação, padre Luis Mas-coni deu dicas de como deve ser um missio-nário, falou da espiritualidade do missionário e da importância da missão. “Para ser um bom missionário a coisa é pouca mais é muito im-portante: 1. Gostar do povo, amar o povo, valo-rizar tudo que há de bom no meio do povo, um missionário tem um coração grande e abraça todo mundo; 2. Atenda à crítica sobre a vida no mundo na sociedade, o que tem de bom nes-te mundo e o que precisa consertar; 3. Gostar do Evangelho, viver a missão de Jesus hoje é a coisa melhor que há na humanidade, conhecer e viver a missão de Jesus, para isto nós prepara-mos alguns textos”, apresentou.

Frei Manuel da Silva, o pároco da área mis-sionária, afirmou que o 4º Retiro Paroquial de Missionários é parte de uma série de retiros preparatórios que ajudarão na formação, não só para viver um tempo bom para paróquia, mas para que se tornem missionários permanente.

Arcebispo participa do lançamento do Livro “De Ávila à Lisieux”

Área Missionária Santa Catarina de Sena realiza 4º retiro paroquial para missionários

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NATALÍCIODIÁC. LUIZ LIMA 13

PE. ORLANDO BATISTA 20

FR. JORGE LUIZ 20

PE. MÁRIO MISSIATO 23

PE. JOSÉ CÂNDIDO 24

DIÁC. FRANCISCO JOVANE 28

PE. JOSÉ RIBEIRO 31

ORDENAÇÃOPE. EDSON DE OLIVEIRA 02

PE. JOÃO MATTOS 02

PE. PEDRO CAVALCANTE 02

PE. JOSEPH RAJ 03

PE. ANTONY PANCRAJ 03

FR. ASSÍLVIO PESSOA 05

DIÁC. ARLINDO SANTOS 07

PE. DANIVAL LOPES 08

PE. MAURO CLETO 08

PE. ERIVELTON ROCHA 08

DIÁC. RAIMUNDO NONATO 08

PE. JOAO BENEDITO 08

DOM SÉRGIO CASTRIANI 09

PE. NELSON TAFFAREL 09

FR. JORGE LUIZ 09

PE. FRANCISCO CARLOS 12

PE. MARCELO MAGALHÃES 13

PE. JOSÉ RIBEIRO 15

DIÁC. LÚCIO BATISTA 15

PE. ORLANDO BATISTA 18

PE. JOSÉ GASPAR 20

PE. VALDECIR MAYER 20

PE. RENEU STEFANELLO 20

TURNOIntegral

(da Creche III ao 5º anodo Fundamental)

ENSINO

Médio

EDUCAÇÃOInfantil(crianças de 2 a 5 anos)

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Informações

Texto e foto: Francilma Grana

Diáconos e leigos da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Manaus que fizeram o curso de escuta ativa familiar, partici-param no dia 22 de outubro de missa em ação de graças pelo encerramento, realizada na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, localizada à rua Leonardo Malcher – Aparecida.

O curso iniciou no dia 6 de agosto e foi promovido pela Pas-toral Familiar em parceria com curso de extensão da Faculdade Salesiana Dom Bosco. Idealizado pelos padres Orlando Gonçalves da Silva e Joaquim Hudson Ribeiro, professores da Pós-graduação

da Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB), com o apoio da profes-sora Eliana Veras e da diretora executiva professora Meire Botelho. Com objetivo de oferecer ferramentas teóricas e práticas de Escuta Ativa na abordagem sistêmica-relacional para o aprimoramento das atividades que envolvem famílias e comunidades presentes na Arquidiocese de Manaus, na perspectiva da escuta, da acolhida e da superação das dificuldades pessoais/relacionais apresentadas. A iniciativa visou contribuir com o Plano de Evangelização da Ar-quidiocese de Manaus (2014-2018), no que diz respeito ao 3º De-safio que trata do Cuidado dos Membros da Comunidade, com a ação de promover encontros de formação às lideranças pastorais, fortalecendo a Pastoral da Escuta e da Acolhida.

Texto e foto: Francilma Grana

No dia de finados, 2 de novembro, às 18 horas, em frente ao cemitério Municipal São João Batista, localizado à avenida Boulevard Álvaro Maia, bair-ro Nossa Senhora das Graças – Zona Centro-Sul, houve a missa solene em memória aos fiéis defuntos, celebração tradicional em Manaus, que acontece há muito anos, foi presidida pelo arcebispo de Manaus Dom Sérgio Eduardo Castria-ni, organizada e animada pela Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e concelebra-da pelos padres Mário Missiato; Nelson Pereira da Silva, da Área Missionária São Domingos Sávio; e Frei Manuel da Silva Lima (OFM), da Área Missionária Santa Catarina de Sena.

Na oportunidade, Dom Sérgio afir-mou que todos somos criados para o céu e que morte é algo natural e nosso in-gresso à pátria celeste. “Nós precisamos caminhar nesta terra, somos cidadão do

céu, a nossa cidadania verdadeira não é aqui, somos criados para eternidade, o nosso corpo humilhado pela doença, pela maldade; pelos nossos pecados, pelas traições, humilhações será liber-tado. Quantas humilhações as pessoas infligem umas às outras? Somos criados para eternidade, por isso a morte é uma

coisa natural e todos nós iremos passar por ela. Quem crê em Jesus, ressuscitará no último dia. O dia dos finados é um dia de saudades, dia de uma certa tris-teza, pois nós lembramos daqueles que partiram antes de nós. Mas é um dia de lembranças, dia de ação de graças, dia de gratidão”, afirmou o arcebispo.

Celebração marca encerramento do curso de escuta ativa familiar

ANIVERSARIANTES DO MÊSIgreja de Manaus celebra o dia dos fiéis defuntos com missa solene

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A realidade sociopolítica brasileira:Dificuldades e oportuniaddes

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores hu-manos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a socie-dade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.

A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das ins-tituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela “sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre” (Papa Francisco – Alegria do Evangelho, 85).

Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desi-gualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá.

É preciso garantir o aprofundamento das conquistas sociais com vistas à construção de uma sociedade justa e igualitária. Cabe à sociedade civil exigir que os governantes do executivo, legislativo e judiciário recusem terminantemente mecanismos políticos que, disfarçados de solução, aprofundam a exclusão social e alimentam a violência, entre os quais o estado penal seletivo, as tentativas de redução da maioridade penal, a flexibilização ou revogação do Estatuto do Desarmamento e a transferência da demarcação de terras indígenas para o Congresso Nacional.

No genuíno enfrentamento das atuais dificuldades pelas quais passa o país, não se pode abrir espaço para medidas que, de ma-neira oportunista, se apresentam como soluções fáceis para ques-tões sabidamente graves e que exigem reflexão e discussão mais profundas com a sociedade.

* Com informação: CNBB

CNBB

Rosário Silva

Com a finalidade de zelar pelo bem social, moral e espiri-tual de crianças, jovens, adultos e idosos, o projeto socioedu-cacional Dom Adalberto Marzi (Sedam), nasceu há 13 anos.

Desde 2014, administrado pela Comunidade Católica Hallel, o projeto procura, por meios do trabalho de missio-nários que se revezam de segunda a domingo, oferecer às pessoas de baixa renda, acesso a serviços de reforço esco-lar, alfabetização de adultos, aulas de Jiu Jitsu, ginástica rítmica, dança livre para crianças e adultos e capoeira.

O projeto, que atende a comunidade da Grande Vito-ria – Zona Leste, também oferece assistência médica, de enfermagem, de fonoaudiologia, apoio jurídico e social, além de realizar doações de cestas básicas a 52 famílias.

Antes de receberem as cestas, as famílias participam de momento de espiritualidade e palestras com profissio-nais sobre higiene, amamentação e sobre reciclagem de materiais.

Na sede própria, com dois andares, com atendimentos disponibilizados pela manhã e tarde, também possui uma pequena quadra poliesportiva onde são realizadas ativi-dades com segurança.

MEDALHASAs aulas de Jiu Jitsu já começam a se destacar, pois jo-

vens que participaram do campeonato local conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Sendo a medalha de ouro na modalidade feminina.

Na Ginastica Rítmica, a equipe competiu no Campe-onato de Ginastica e conquistou o 3º lugar na modalida-de Bola e participou de competições locais e nacionais.

Com previsão de reinaugurarão da Escola de Ginastica Rítmica e Artística prevista para 2016 e parceira da Confede-ração Amazonense de Ginástica e da Universidade Federal do Amazonas, o Sedam pretende dar mais atenção às crian-ças de 6 a 12 anos.

Sedam: lição de acolhida, partilha e amor ao próximo

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Animação

Está próxima a festa do Natal, um acontecimento capaz ain-da hoje de falar aos corações de milhares e milhões de pessoas. Mesmo numa economia capitalista, que pode transformar uma festa sagrada num evento de consumo, o clima do Natal toca ainda os recônditos mais secretos da consciência humana e faz com que, pelo menos por alguns dias, sejamos mais bondosos e misericordiosos. O alegre anúncio dos anjos aos pastores na noite de Belém ressoa ainda hoje nos nossos corações, na nossa socie-dade, na humanidade e, certamente, na família. Sim, porque o Natal é uma festa de família. O Verbo de Deus se fez carne e escolheu viver numa família com uma mãe, Maria de Nazaré, e um pai adotivo, José, o carpinteiro. Deus podia ter escolhido, na sua fantasia divina, mil maneiras diferentes para se encarnar, mas priorizou a família, o caminho criado por ele mesmo, no co-meço da criação, quando criou o homem e a mulher e lhes disse: “Vocês serão uma carne só. E Deus viu que era muito bom”. Uma carne só significa uma só unidade, uma só comunhão. Esta é a beleza da família que João Paulo II chamava de ‘eclesiola’ ; isto é, pequena igreja, pois onde dois ou mais estão reunidos em Seu nome, Jesus está no meio deles. E de fato, na família de Nazaré, contemplamos a presença de Jesus no meio entre Maria e José, capaz de santificar, iluminar, dar esperança e alegria a este casal que se tornará modelo para todas as famílias do mundo. O Pe. Zezinho canta: “Que bom se Natal não fosse um dia e se as mães fossem Maria e os pais fosse José, e se a família se parecesse com Jesus de Nazaré”. O Natal deste ano tem também um significado todo especial, pois no dia 8 de dezembro o Papa Francisco abrirá o Ano Jubilar extraordinário da Misericórdia. Ele escreve na Bula de proclamação “Misericordiae Vultus” (o rosto da misericórdia): “Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. Ele é fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia é o caminho que une Deus e o ho-mem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”. A família pre-cisa disso e deve se tornar escola de misericórdia onde se apren-de a fazer a experiência do amor de um Deus que é Pai, onde se aprende a perdoar, a dialogar, a respeitar o outro, a recomeçar sem cultivar ressentimentos, inimizades ou pior ainda ódio. A fra-ternidade é a grande palavra que falta à sociedade de hoje, e que a família deve testemunhar. Por isso ela deve se tornar sujeito da missão, aberta ao mundo, capaz de acolher em si as pessoas com dificuldades, os pobres, os feridos, os necessitados.

Maria Angélica e Luis, de Bogotá, Colômbia, são um dos 18 casais que participaram do Sínodo sobre a Família, que se realizou no Vaticano, de 4 a 25 de outubro. Casados há 23 anos e com dois filhos adolescentes, eles contaram diante do Papa e dos bispos reunidos, como começaram a trabalhar com um grupo de jovens num bairro de periferia de Bogotá, chamado Los Chircales. “Lá, nós brincávamos com as crianças, fazíamos a alfabetização dos adultos, prestávamos serviços médicos e dentários gratuitamente. Os obstáculos não fal-taram, a começar pela preocupação e o medo de ir a esses bairros e ambientes tão degradados. Mas o desejo de servir aqueles irmãos foi mais forte do que as nossas fragilidades”. Um exemplo de família missionária, que não olha só para si, mas que é capaz de testemunhar o Evangelho da misericórdia

aos que estão longe. O Papa nos convida neste ano a viver-mos as obras de misericórdia corporais e espirituais. Dar de comer aos famintos; dar de beber aos sedentos; vestir os nus; acolher os peregrinos; dar assistência aos enfermos; visitar os presos; enterrar os mortos; aconselhar os indecisos; ensinar os ignorantes; admoestar os pecadores; consolar os aflitos; perdoar as ofensas; suportar com paciência as pessoas mo-lestas; rezar a Deus pelos vivos e pelos defuntos. Seria bonito se neste ano da Misericórdia cada casal se comprometesse em viver semanalmente uma destas obras e ensinar aos fi-lhos a fazer o mesmo. Chegando ao final de uma semana vivida assim, encontrar um espaço para comunicar e par-tilhar tudo o que de bom aconteceu vivendo estas obras de misericórdia no trabalho, na escola, com os amigos, na comunidade. Então a família se tornará um Santuário de misericórdia e todos os que entraram debaixo deste portal sustentado pela “arquitrave da Misericórdia e da ternura” (MV no 10) poderão experimentar como Deus é bom, como Ele nos ama imensamente e a Boa Nova se espalhará até chegar aos confins do mundo.

Natal: família missionária

Texto e foto: Tatiara Araujo

Em comemoração aos 59 anos da Cáritas Internacional, a Cáritas Arquidiocesana de Manaus realizou a Semana Na-cional da Solidariedade, em virtude da última carta em que o Papa Francisco pediu para as pessoas refletirem “Nunca Violência, Nunca Mais Guerra”.

O evento aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de novembro, às 14h, no auditório dos Correios, localizado na rua Travessa Frei Lourenço, Centro, Zona Norte de Manaus. O objetivo foi promover a reflexão na população, entre os coordenadores, agentes de pastorais sociais, família e o público em geral, com isto foram debatidos temáticas sobre a migração, o cui-dado com o planeta e o extermínio da juventude.

A abertura iniciou com o coordenador Frei Jorge que fa-lou sobre a expressão do Papa onde ele pede que não haja “nunca mais violência, nunca mais guerra”, a partir desta frase, foram geradas três temáticas muito importantes em relação à violência, conflitos presentes na sociedade. Depois, foi passado um vídeo sobre realidade dos Migrantes e Refu-giados. Logo em seguida, a Coordenadora da pastoral do Mi-grante, Ir. Valdiza dos Santos Carvalho, deu início ao primeiro tema discutido no Seminário a Migração; Novos desafios e possibilidades de Integração dos Imigrantes e Refugiados, com a participação do assessor da Pastoral do Migrante, pa-dre Gelmino Costa, com o tema Missão e Desafio da Pastoral do Migrante. Também esteve presente o palestrante Defen-sor Público da União, Dr. José Vicente, que palestrou sobre o Acesso dos Direitos dos Migrantes e Refugiados, e uma jovem refugiada, Magali Sanches, que deu um testemunho da sua jornada da Colômbia até a chegada em Manaus.

De acordo com a Ir. Valdiza, a ideia é refletir como está sendo o acolhimento de imigração no Brasil, há cerca de qua-tro a cinco anos chegaram muitos migrantes não só do Haiti, mas como de outros países. Esse ano, em torno de 250 pes-soas da Venezuela saíram de seu país para vir para o Brasil.

Sobre o tema “O cuidado com o Planeta”, estavam pre-sentes o Bispo Auxiliar Dom Mário Antonio, o presidente da Comunidade Maicá, Ronaldo de Souza Costa e Francisco Mateus, da comunidade São Francisco do Mainá.

O seminário encerrou com o debate sobre o extermínio da juventude, com a participação do assessor da Pastoral da Juventude Penasol Costa Viana, Adriana Azevedo da CIMI, professor e doutor Gerson Baniwa, e de Isaura Nascimento, professora da UEA e coordenadora do Mestrado Profissional em Segurança Pública e Direitos Humanos.

Seminário discute Migração, O cuidado com o Planeta e Extermínio da Juventude

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Antonio Ximenes

O casal Amábile Salla e Riccieri Salla é um exemplo de fra-ternidade em família. Com dez filhos e uma longa história de amor, há 64 anos eles vivem juntos na fé em Jesus e no cami-nho da santíssima Igreja Católica. ”Nós educamos nossos filhos a partir dos ensinamentos da Bíblia, tendo Cristo como o maior exemplo”, disse dona Amábile, 85.

Em fevereiro de 2016, eles completam 65 anos de casamen-to (bodas de Safira). O frei Gilberto virá de Cuiabá para coordenar a cerimônia em Manaus, onde eles moram. O casal tem uma história de luta e superação. Agricultores, ela nasceu em Lagoa Vermelha e ele em Frederico Westphalen no Rio Grande do Sul. Se conheceram em Tenente Portela, onde casaram em 1951.

“Eram outros tempos, difíceis, mas onde todos trabalha-vam pensando na família nas terras da colônia. Eu e a minha mulher passamos muitas dificuldades, mas nunca deixamos de acreditar em Deus, de ir à igreja e pensar na formação dos filhos em primeiro lugar”, disse Riccieri Salla, 86.

Plantando trigo, eles se conheceram e dois anos depois ca-saram. Criaram porcos, plantaram quase todo tipo de cultura e depois de muita luta e tendo que procurar novas terras para acomodar os filhos, se mudaram, em 1984, para Vilhena, no sul de Rondônia. Na Amazônia tiveram que recomeçar tudo novamente, mas com os filhos crescidos, conseguiram melho-rar de vida e dar a eles uma qualidade de vida melhor.

“A gente foi criado com polenta, queijo, vinho, pão, salame e com muito carinho. Nossos pais preferiam dar tudo para nós, do pouco que tinham, a viver no luxo. Tudo era simples, mas com muita dignidade”, lembra Augusto Salla, filho empreen-dedor, sua empresa de agronegócios tem mais de 100 funcio-nários na Torquato Tapajós, que somente tem a agradecer os ensinamentos dos pais pela lição de vida.

A veterinária Marlene Salla é uma filha que destaca a rele-vância da formação religiosa na família herdada dos pais. “Nós fomos educados na fé católica e lembro que todos os domingos na minha infância e parte da adolescência, íamos na igreja, era um momento de total comunhão em família; mas todos os dias, antes das refeições, orávamos para agradecer o alimento”, disse.

Dona Amábile costuma agradecer todos os dias pelas bênçãos alcançadas. Quando menina, aos sete anos ela, por pouco, não perdeu parte da perna, depois de ter sido acome-tida por uma inflamação na tíbia. O mesmo ferimento viria a provocar sérios problemas físicos levando-a ao Hospital Sara Kubitschek, em Brasília, onde fez um enxerto na mesma per-na direita; à época ela tinha mais de 60 anos. “Nunca deixei de agradecer a Deus por estar caminhado, principalmente depois de tanta dor e sofrimento para recuperar a perna”, comentou.

Seu Riccieri Salla também se diz abençoado pela proteção divina. “Eu não enxergo de uma vista, mas depois de mais de dez injeções no olho e um tratamento intensivo, continuo vendo em uma vista. Isso é o mínimo que posso dizer de quanto sou grato a Deus, pela saúde e a convivência com a minha família”, salientou.

Augusto Salla, o filho, também teve problema em uma vista, quando na infância perdeu a visão em um dos olhos, depois de um acidente doméstico. Mesmo assim, ele agradece pela graça de ver em seus pais os exemplos edificantes de fé e respeito à vida.

Amábile Salla e Riccieri Salla

Exemplo de fraternidade em família

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Texto e foto: Ana Paula Lourenço

As comunidades da Área Missionária Santa Margarida de Cortona estiveram reunidas no dia 1o de novembro para partici-par da posse do seu novo pároco, padre Andrade José da Silva, da Companhia de Jesus – Jesuítas. A solenidade ocorreu na igreja localizada à rua 1, no 773, bairro Alfredo Nascimento, presidida pelo arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelos padres Jesuítas Inácio, Silas e Andrade.

O superior dos padres Jesuítas na Amazônia, o Pe. Inácio Luiz Rhoden, iniciou a celebração acolhendo Dom Sérgio e o novo pároco, convidando todos a celebrar com muita alegria esta sole-nidade. Dom Sérgio, por sua vez, afirmou que a data é de grande alegria por celebrar o dia de todos os santos, em que a Igreja nos convida a olhar para a Jerusalém Celeste, onde todos os santos e santas louvam ao Senhor, ao redor do trono do Cordeiro Imolado.

Durante o rito de posse, o padre Andrade renovou os propó-sitos feitos em sua ordenação diante de Dom Sérgio e depois re-cebeu das mãos do arcebispo os três símbolos de seu sacerdócio: a estola, a chave do sacrário e a Palavra de Deus. Em seguida, foi lida a provisão de pároco passada na Cúria Metropolitana de Ma-naus, no livro 14, folha 20, no 609, aos 2 de setembro de 2015 e, ao final da celebração, foi lida a ata de posse registrada na Cúria no livro 14, folha 20, no 625, aos 1 de novembro de 2015.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Após dois anos de preparação, 48 adolescentes, jovens e adultos da Paróquia São Sebastião, mártir, e São Francis-co de Assis receberam o sacramento do Crisma em soleni-dade realizada na manhã do dia 8 de novembro, presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e conce-lebrada pelo pároco frei Sebastião Fernandes.

Na ocasião, Dom Sérgio afirmou que ser ungido, rece-ber o Espírito, o paráclito, significa estar disposto a ir até o fim, a perder tudo pela vida dos outros.

“É um desafio grande que o Evangelho nos propõe. Deus quer tudo de nós e devemos estar dispostos a tudo entregar e a amar completamente até o fim. Assim gerare-mos vida em abundância como fez Jesus. A força para fazer o bem e dar tudo só pode vir do Espírito Santo, do próprio Deus que nos é dado no sacramento do Crisma. A gente re-cebe um grande Dom, um presente, que é o próprio Deus,

Padre Jesuíta é empossado pároco da Área Missionária Santa Margarida de Cortona

Arcebispo ministra sacramento do Crisma em jovens da Paróquia São Sebastião e São Francisco

Catedral metropolitana de Manaus institui 53 ministros extraordinários da comunhão EucarísticaAna Paula Lourenço

Durante a solenidade de todos os santos, dia 31/10, o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, instituiu 53 ministros extraordinários da Comunhão Euca-rística (MESC), sendo dez deles também habilitados para atuarem como ministros da Palavra. A missa ocorrida na Catedral Metropolitana de Manaus – Nossa Senhora da Conceição foi concelebrada pelo pároco padre Charles Cunha Silva, que apresentou os candidatos a esse impor-tante ministério que visa levar Jesus Cristo através da Eu-caristia e da Palavra aos idosos e doentes impossibilitados de participarem da Missa.

Antes de instituir os ministros da Eucaristia e da Pa-lavra, Dom Sérgio explicou que ministério quer dizer ser-viço, cuja recompensa será recebida no céu, o serviço do reino nos aproxima do sagrado, daquilo que é eterno e absoluto.

Ele dá a si mesmo. É tempo de compromisso de seguir Jesus, ser crismado é se tornar um seguidor de Jesus Cristo. Vocês são convidados a serem profetas, a agirem de forma diferente, fazer a diferença, não se deixar corromper pelo dinheiro ou desejo de poder, mas serem generosos e ter alegria em servir e partilhar, em ajudar e ser solidário. São gestos pequenos que fazem a diferença”, explicou Dom Sérgio.

Ana Paula Lourenço

A juventude de Manaus comemorou, no dia 25 de outu-bro, os 30 anos do Dia Nacional da Juventude, cuja abertura foi marcada pela missa presidida pelo bispo auxiliar de Manaus, Dom Mário Antonio, e concelebrada pelos padres Alcimar, Ed-son e Silas (Jesuíta). Em seguida, ocorreram várias tendas com

as expressões juvenis como a Pastoral Universitária, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Juventude Inaciana, Equipes de Jovens de Nossa Senhora, Jovens do Movimento Hip-Hop, Casa Mamãe Margarida. De 17h às 21h ocorreram apresenta-ções culturais da Banda Ozzíndios, do Grupo Aiaká, do MC Deny ViraLata e da Banda Trivibe.

Cerca de 2 mil jovens passaram pelo evento que teve por tema “Juventude construindo uma nova sociedade” e o lema “Estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27). O objetivo foi dar continuidade à reflexão da Campanha da Fra-ternidade de 2015 e recordar a presença de jovens cristãos na sociedade, mulheres e homens jovens que são chamados a uma participação servidora.

Jovens de Manaus reúnem-se para celebrar os 30 anos do Dia Nacional da Juventude (DNJ)

Área Missionária Santa Maria Goretti acolhe primeiro acólito Rosário Silva

Foi com muita emoção que a Área Missionária Santa Maria Goretti testemunhou o acolitato de Manoel Gomes Amaral em celebração realizada na noite do dia 3 de no-vembro na Comunidade Santa Maria Goretti – Zona Leste de Manaus. A celebração presidida pelo arcebispo de Ma-naus Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelo pároco Pe. Josimar Ramos Marinho, contou com a participação de fiéis das seis comunidades da Área, diáconos e familiares.

No rito ministerial com a imposição de mãos, Dom Sérgio destacou o chamado que Deus faz a todos para o compro-misso com a comunidade. “Queridos irmãos, Manoel Amaral, assim como os discípulos, ouviu o chamado de Deus para a realização da missão. A cada dia, tem se doado ao serviço da comunidade. Que mais pessoas possam acolher este chama-do da missão de servir por amor a Deus e aos irmãos”, disse.

Emocionado, Manoel esteve o tempo todo atento às manifestações de carinho e acolhida de todos. ”É um mo-mento de muita alegria e, sobretudo, de responsabilidade em que hoje assumo diante de Deus e da Área Missionária Santa Maria Gorete este compromisso importante de ser-vir aos mais necessitados de conforto, carinho, oração e de escuta. Vou dedicar-me ao serviço dos mais humildes e ne-cessitados de acolhimento”, disse o acólito.

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

29/11 a 7/12 Novenário – Festejo de Nossa Senhora da Conceição 18hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/no – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-7221

1 a 12 Novenário – Festejos de Santa Luzia – Setor 3 19h Rua da Legião, s/nº – Presidente Vargas (Matinha)Secretaria da Igreja de Santa Luzia

(92) 3304-0951

1 a 9 Novenário – Festejos de Santa Luzia – Setor 6 19h Rua da Igreja, nº 70 – Santa LuziaSecretaria da Igreja Santa Luzia

(92) 3629-2022

5 Carreata e Missa – Festejos de Santa Luzia – Setor 6 17h Rua da Igreja, nº 70 – Santa LuziaSecretaria da Igreja Santa Luzia

(92) 3629-2022

8 Festejos Maria Imaculada Celebração / Terço Mariano / Ofício de Nossa Senhora7h30, 10h,15h e 16h

Área Missionária Maria Imaculada Av. Autaz Mirim (Grande Circular), 7.296 – Tancredo Neves

Secretaria paroquial(92) 3234-7821

8 Procissão e Missa – Festejos de Nossa Senhora da Conceição 17hCom saída da Avenida Sete de Setembro, próximo à Catedral Metropolitana,

com chegada na Rua Eduardo Ribeiro com Sete de Setembro – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-7221

10 Carreata – Festejos de Santa Luzia – Setor 3 21h Rua da Legião, s/nº – Presidente VargasSecretaria da Igreja de Santa Luzia

(92) 3304-0951

12 Festejos de Nossa Senhora de Guadalupe – Av. Prof. Nilton Lins, nº 510 – FloresSecretaria da Igreja N. Sra. de Guadalupe

(92) 3877-1123

13 Abertura da Porta Santa na Catedral Nossa Senhora da Conceição 10hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/nº – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-7821

13 Abertura do Ano Santo no Santuário de N. Sra. de Fátima 17h30 Rua Jônathas Pedrosa, 1530 – Praça 14 de Janeiro Secretaria da Paróquia N. Sra. Fátima (92) 3234-3312

13 Procissão e Missa – Festejos de Santa Luzia – Setor 3 17h Rua da Legião, s/nº – Presidente VargasSecretaria da Igreja de Santa Luzia

(92) 3304-0951

13 Missa e Procissão – Festejos de Santa Luzia – Setor 6 17h Igreja de Santa Luzia – Rua da Igreja, nº 70 – Santa LuziaSecretaria da Igreja Santa Luzia

(92) 3629-2022

15 Abertura do Ano Santo no Santuário de N. Senhora Aparecida 6h Rua Alexandre Amorim, nº 341 – Aparecida Secretaria da Paróquia N. Senhora Aparecida (92) 3633-5039

20 Abertura do Ano Santo no Santuário da Fazenda da Esperança 11h Fazenda da Esperança

Rodovia BR-174, KM14,5, s/nº – Ramal Cláudio MesquitaFazenda da Esperança

(92) 3877-5179

24 Missa da noite de Natal – Catedral Metropolitana 20hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/nº – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-7821

25 Missa de Natal – Catedral Metropolitana7h30, 10h

e 18hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/nº – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-782

31 Missa de Final de Ano – Catedral Metropolitana 20hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz , s/nº – CentroSecretaria da Catedral N. Sra. da Conceição

(92) 3234-782

DEZEMBRO/2015

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADORua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2(salão da Igreja Divino Espírito Santo)Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Geraldo Brasilio Pereira MarinhoContato: (92) 9132-2747

GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIORua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14(salão Paroquial de São José Operário)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Regina AraújoContato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇARua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereçoacima e as demais sem local �xo (19h30 às 21h30)Responsável: ES Rafael Santos PereiraContato: (92) 3646-0971/9143-6847

GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDERua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (nosalão da Igreja Nossa Senhora da Saúde)Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Marivan GuimarãesContato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONARua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salãoda Igreja Santa Margarida de Cortona)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Maria José CordeiroContato: (92) 9153-0649

GEV – CIDADE NOVARua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Elizeth MorenoContato: (92) 3221-3885/9108-7777

GEV – SÃO JORGEAv. N. S. de Fátima – São JorgeReunião: Sexta (19h30 às 21h30)Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.

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