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COMISióN DE LA REVISTA ARQUITECTURA

Direc.tor ............... .

Redactores ............. .

\ Administrador ......... . Sec.retario Gener-al .. . .. .

Leop.o1do Car.los Agorio

Horacio Terra Arocenn. Halo Dighiero Alberto Muñoz del Campo Roberto I. Garese

Halo Dighiero Arturo Carcavallo ..

ASESORES LETRADOS

Dr. Ce.r1os García .Acevedo. - P érez Castel1anos, 1440. Dr. Luis L. Dayviere. - Durazno, 1645.

SOCIOS HONORARIOS

Dr. Baltasar Br·um. -- Montevideo. Arq. José P . . CQ!rré. - Montevideo.

, Cayetano Moretti. - Italia .

Dr. Art'Uffo .A..lessa'rtdri. - Chile. .d rq. Bic~rdo González Cortés. - Chile.

SOC:rC>S CORRESPONDIENTES

.Arq. A lejandro Chr,stophersen. - .Argentina. , Alberto Co~ Molina. - .Argentina. , Sebastián Ghili.az:;;,a. - Argentina. , Carlos Ji:. B ecker. - Argentina. , Emilio Villa'I'IIUeva P. - Bolivia. , .Aaolfo Morales de los Xios. - Brasil.

Arq. Onofre Montané OrrejQla. - Chile. , B ernardo Morales. - Chile. , Manuel Cifuentes. - Chile. ,, Alberto Moonque Martfln. - Colombie.. , lluis Bay. - Cuba. , Luis N ewbery Tho?nas. - Estados Unidos.

, 1YlateJ 1'alia. - Pe.raguay . , Santiago Ba~mco. - Perú. , Fernando Valdi'!Jieso B . - Chile. , Patricio I rarraza.bal. - Chile. , H ormógenes del Canto. - Chile. , Alberto Hchade. - Chile. , I smael .Edwards Matte. - Ohile. , Bic.ardo Larrain Brooo. - Chile. , Carlos R eyes Prieto. - Chile. , Antonio Pallares. - Méjico. , Fra11 ... k B. Wa-tson. - E. U. de N. A. , W illiam L. Plack. - E. U. de N. A.

SOCIOS FUNDADORES

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.ArrarlB Victoria, Luis. - 18 de Julio, 1698 .

.Arleaga, Joon José de. - Sarandí, 433. BaldomVr, Alfredo. - Durazno, 2444. Baroftt<>, Eugenio P. - Canelones, 1429. Berro, Bomán. - Sierra, 1697. BÑ, Elseario. - Ellauri, 21 C:Pocitos). Bonaba, Américo. - Cerrito, 685. Campos, .Alfredo ~. - Chucarro, 3 (Pocitos). Vapurro, Fernando. - Rincón, 508. Delgado, Joon M. - Colo16, 2722 (Pooitos). Faget, Baúl J. - Oerrito, 684. Fernánde?, Luis G. - Luis d·e 1a Torre, 577. Gerant<>, 8\Z-vio. ·- RiiVera, 2056. Gómez Ferrer, Fili8berto. - Cibils, 142.

1:1 errera .A..rraga, José P. - Domingo .Aramburú, 1828 • J ones Brown, Alfredo. - Boulevard Artigas, 1322 • Lasala, Francisco. - Sare.ndí, 433. Lerena Acevedo, Baúl. - ltuzaingó, 1467. L erena Juanicó, Cándido. - Rincón, 593. Mathurin Lecocq, Marcelo. - Río Bra.neo, 1140. Mendivil, Rodolfo. - Carmelo. Noboa Courrás, Diego. - Miguel Barreiro, 151 (Pocitoe). P edemonte, J'l.tan J. - Sántie.go Vázquez, 7 (Poei~os). Ricci y 1'oribio, Carlos. - Suárez, 2925 . .Sambucetti, Octavio. - Gil, 31. V ásquez V are la, J aoobo. - Buenos Aires, 519 bis. V ázquez, Antonino. - Aldea, 152. Z erbino, Luis. - Uruguay, 915.

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ARQUITECTURA

SOCIOS TITULARES

..4.costa 11 Lara, .&rm4ndo. - Ca.nelones, 1375.

..4.oqvaro_ne, Héctor. - Reconquista, 466. AckUego, Buenavent1W<J, - Avenida 19 de Abril, 3411. ..4.gorio, Leopoldo C. - Colonia, 2118. .4l11Mez Moultá, JOAJier. - 25 de Ma,.o, 317. ..4.vbriot, Juan M. - Williman, 14 (Pooitos). .&uariftt, Horacio, - Eduardo Acevedo, 1160. ..4.mtJrg68, Bodolfo L. - Joaquín Requena, 1244. ..4.rma.t 0'8haMhan, GuüJermo. - Uruguay, 967. ..4.polo, Juan J.- J. Herrera y Obes, 1524. Bauzá, Julio C. - Uruguay, 1394. JJeUo1!4 Ga<ka, Pedro. - Río Negro, 1456. CaMbal, .&lberto. - Vázquez Vega, 17. CaprMio, Jorge. - Buenos Aires, 288. VarletJaro, .&lvaro B. - 18 de Julio, 1865. Voftforte, EmtUo, - Cerrito, 643. Croootto, M a.wicio. - 18 de Julio, 1698. Vamp, ..4.ntonio. - Sarand1, 444. VAtcarmo, .AftfoiMo. - Convención, 1511 (1.er piso). Casellt (J()petti, H éctor. - CMwpé, 2146. 1Jurán Guam, Eftnque. - ltuzai.ng6, 1297. 1Jvrán V eiga, Luis. - Ituza.ing6, 1297. Dight.ero, Italo. - Convención, 1426. Da Silva, Horacio. - Buenos Aires, 366. D'.&gosto, Arooldo. - Rivem, 202·5. Elzaurdia, Roberto. - San Martín, 2357. Yeder1ci, Baúl. - Buenos Aires, 288. Genta, Mario. - Uruguay, 1210. CJtrtbaldo, Juan ..4.. - Isla de Flores, 1840. Gtmeno, José. - Ye.gua.rón, 1162. CJWria, Juan. - Burgues, 83.

Gaggiont, Julto. - 25 de A.gosto, 602. Goyret, Lui.s A. - Colonia, 1578. Gori, Miguel A . - Rondeau, 1646 (2.0 piso). Gumino Fsechter, JuJ.ia. - Cerro Largo, 1536. Garue, Boberto 1. - 18 de Julio, 1458. Hardoy, J orge B. - · Buenos Aires, 691. .Herrera Mac·Lean, Carlos .A. - Plaza Libertad, 1143. H.errán, Jorge. - Andes, 1431. I1ola Pma, .Albérico F. - Uruguay, 967. Javge, .&·macleo. - J·ulio Herrer-a y Obes, 1524. Labadt.e, J 'IUJITI, H. - Durazno, 1627. Lamolle, Juan C. - · Paysandú, 894. La1JigM-3se, .&lfredo. - Paysandú, 1189. JJezama, Art.-3tides. - Buenos Aires, 359. Maim, Amértco E. - Calle Carreras Nacionales, Maroñas.

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Mainero, Edmtvndo. - San José, 1221 . Mariano, Joo"' M. - 8 de Octubre, 2990. Martorell, Sebashán G. - 2ó d~ Mayo, 709 . Mazzara, Jod. - Defensa, 1004 . Moreau, Mario, - Reconquista, 416 . Molin.B, Carlos A. - Pozos del Rey, 1314 • Muñoz del Campo, .Al~rto. - Agraciada, 2704 . Mwacciole, Juan .A. - Rondeau, 1646 (2.0 piso). Nadal, Pedro. - Río Negro, 1445 . .Nivñez, Dul\o Jacmto. - Agraciada, 2399. N oceto, Luis. - Cerrito, 685. .Noceti, Carlos E. - Julio Herrem y Obes, 1524. O'Neill .Arooeoo, Eduardo. - Misiones, 1390. Oses, Jfné M. - . ~to, 1278. Pérez Larrafiaga, F'IYllnCi8co. - General F lores, 2317. .Pérez Montero, Garlos. - Reconquista, 416. Ptta1Mglio, Humberto. - Ejido, 1392. .Potanco Mm1o, Lui8. - Cont. Colonia, 52. Rmz, .Alejandro. - Río Negro, 1445. .Xoooo, Daniel. - Buenos Aires, 519 bis. Rodríguez Larreta, Carlos. - Piedras, 421. Rius, Juan .Antonio. - 18 de Julio, 1698. Bwero, JuJ.w. - Avda. Gral. Rondeau, 1438. Rodríguez, Héctor L. - Juan Paullier, 1385. Ilodríg'l¿ez Estevan, Roberto. - .ABencio, 1440. .Boure Evaldo. - Uruguay, 1217. Bubio, Antonio M. - Tristán Narvaja.s, 1121. Ruano, Bafael. - Ituzaing6, 1467. .Sanguinettt, 1Jo'n'llingo. - Avenida Canelones, 675. Scasso, Juan A. - Cebollatí, 2014. Schi'nca, C•rlos E. - 8 de Octubre, 3774.

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.Segundo, Luis E. - Est. del F. C. C., Sala de Dibujo. Silva Díaz, BernaTdino. - Dante, 2214. Stewart Vargas, Ervrique. - Suárez. 2983.

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.S1wra:ccr, Carlo1 A-~ - Bartolomé Mitre, 1478. Terra .Arocena, Horacio. -· 25 de Mayo, 254. 1'erra 'Urtoste, Carlos D. - Rivera, 2804 . 1'riay, Bartotomé R. - Convención, 1511. Uranga, Joaquín. - Inca, 2075. UbiUa, E . .Antonio. - J ulio Herrera y Obes, 1524. ll'alabrega, Ricardo E. - Maldonado, 924. VigourO'Ux, Rodolfo L. - Aldea, 182a. JTUlavedra, José B. - Mauá, 28 • (Prado). llilamajó, Julto. - Progreso, 937. 11 ázquez Barriere, Gonzalo. - ltuza.i.ng6, 1467. Will""an, José Clq,udio.- 26 de Marzo esq. Martt (Poei~

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ORGANO OfiCIAL DE ll\ SOCIEDAD DE ARQUfJECTOS •

REVISTA mEH5UAL

SUJV\ARIO

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6 C'l 1CO

lO.A C OXF.EREN CIA TIEL FRO F ¡. H JR GO M .. Z :MO.R"hNO

Sl; NTUARlA.S.

RES ID.EN CJA P AH.'l ICUL r\H JJJU ... ARQ1 O . JJ O~ HORc\CJO

AZZARlNl.

DE~ ARQtTl'lJ<:C'll.IR A : PUO Y ECT OS

CRÓ~ICA GEN .ERAL

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AR QUITECTURA

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• (ATEDRAL DE LAON

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ARQUITECTURA

IO.a Conferencia del • ,

Profesor Gómez Moreno Aries §u.Thtuarias

sí como la cultura de un pueb lo

no s·e aquilata y

mi de por e 1 val or de sus ge nios, de sus cun1hres, sino que ella tie ne me­dida más expresiva y segura en el pro­medio de su di\·ul-

. , gac10n, a que res-ponde, aunque de

un modo muy artifi cioso, la proporción del ana lfa­betismo, igualmente, la cultura artística, reflejo de la cultura social en Jo que ti ene de más nobl e, dentro de lo prácti co y u ti 1 i tario, puede va lorarse, más que por las grandes obra s de arquitectura, pintura y es­cultura,-todo lo que hemo ~ visto las noches pasadas referente a E spa ña,-se aquila ta por aquella s obras modestas de menos trascendencia. má s individuales , atentas al uso famili a r, íntimo; porque en las otras hay necesidad de que el guste se eleve hasta im­presionar los valores colectivos, y que ellos sean dignos representantes del ideal de l pueblo, lo que no siempre es indi spensabl e, ni siempre se logra . Pueblos h ay con1 alto sentido a t tístico, que carecen de arquitectura, que carecen de escultura y pintura, y sin embargo, han cultivado intensamente otras artes .

Por consecuencia, lo que hemos reservado para esta última conferen cia, tiene un valor de revisión, un valor más sintomático y profundo, porque nos revela mejor los amores del pueblo, la fuerza que el gusto desarrolla en cada momento y en cada esfera, y sobre todo, los influjos que actuaron sobr~ él, sus . características dominantes, su potencialidad produc­tora, su industria, su comercio.

E ste es el · valor substancial, fundam ental que tienen las artes menores , constituye ndo el mueblaje doméstico, el a rreo personal, uten silios y adornos; todas esas pequeñeces por las cuales se d istingue el hombre bruto, que no satisface sino necesidades ani­males .. y el que cultiva s u es píritu , que se recrea en revelar ese cultivo, esa depuración, ese ansia de algo por encima del positivismo animal, que se traduce en refinamientos, no conducentes al mejor desempeño de los fines individuales y sociales, pero que embe­llecen la vida, q,ue la complican, y revelan más ese ideal, despierto en el hombre por encima de sus ne­cesidades. Y sobre este campo, dentro de ese terren o,

•

vol veremos h oy a ver a España, con arranques di­fere nc ial es de originalidad, de independencia, res­pecto de las demás naciones que la rodeaf.l, compro­ba ndo lo ya di cho en conferencias anteriores: un di sentir de las norma s genera les europeas más acre­ditadas; el influjo que en momentos recibe de focos lejanos, y 1a a cción que, a su vez. ejerce sobre una pa rte del occidente antiguo.

Hay toda una época, que no hemos tocado ni podemos ya tocar: la prehistoria, con su excel~o arte cua ternario, y luego, dentro de un período que lla­ma n neol.íti co, y yo llamo taftesio, valoraciones de tipo indus trial , en que ya se destacan esas modali­dades hi5, tóricas susodic has perfectamente. No haré más qu e indicar la exis tencia del fenómen~, sin de­te nernos a su comprobac ión . En ese período el arte espa ñol revel a una pulcritud ejemplar en la s arte~

'

s untuaria~. Por ejemplo, la cerámica es de un a be-lleza de forma s , de una elegancia, de una perfección técni ca, de un primor en su decorado, que la hace única y superior a todas las demás conocidas del mundo prehi stórico, e igual, cuando menos, a la de los más fl 0recientes imperios: Egipto, Creta, Ca1dea~ en sus fases primitivas . No valen menos las restan­tes artes industria les, en aquel período remotísimo de iniciativas españolas, coetáneos de dichos gran­des imperios, y con . ventaja enorme respecto de los demás focos occ identales, reflejándose en ellos~

co mo primer propulsor de una civi li zación propia y , co n caracteres de originalidad. Así, merced a l co-mercio, esa industria española, la cerámica, la pie­dra tallada, el oro y e l cobre, trascienden y contri­buyen a despertar un primer estado de civilización prehistórica en los demás países del occcidente eu­ropeo .

Pero todo eso se sale del cuadro a que estas conferencias 'Se ciñen, igualmente que otro período,

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brill a nte y original, el llamado ibérico. Hemos de re-ferirnos a la Edad Media, y aun, dentro de ella, sólo de pasada recordar la importanc ia de manifestacio­nes industriales en el período bárbaro, especialmente en el célebre tesoro de Guarrazar, reliquia de la os­tentosa cohorte de los visigodos en Tol.edo y el más importante que se haya descub ierto ·ha sta el presente de su género en Europa. Añádan~e a ello las cruces asturianas y otra·s dos o tres piezas similares, que indican el estado de la orfebrería en Jos siglos VIII y IX de nuestra Era, sin acusarse aún en ellas un avance artístico bien definido, para ir a encontrar­nos con un foco capitalísimo, vital, de artes suntua-

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ARQUITECTURA

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, ARQUI L LA DE 1"\ADERA - SIGLO XI

:rias, fruto del Ca 1 ifa to cordobés, e u los siglos X a XI. .Aquí nos hallamos e>tra vez ante un medio social típico, ·con v.alores de primer orde n -lo mi~mo que vimos -en su arquitPctura,-de una originalidad extraordi­naria, de un valor decorativo enorm e, como no lo tenía ninguno de los otr0s estilm: europeos de en­tonces, incluso el bizantino. Que se aprovechó de los esplendores y refinami entos de la curte deBagdad para -cimen tar su personalidad cultural; que pidió a Cons­tantinopla formas, en que vaciar un espíritu exube­rante de perfecciones, y que supo desarrollarse bajo normas privativas suyas y típicas. De entonces te­nemos una escuela de marfiles admirable, riv2l de -su similar bizantina, no inferior a ella, y única frente .a todo Jo accidental . No hay, después de los marfi­les carol in g ios, que carecen de originalidad general­mente, nada comparable a lo espa ñol, mus u 1 mán y -cristiano, hasta el 5iglo XII avanzado. L as arquetas famosas labradas en el alcazar de Córdoba para sus .príncipes, para sus reinas, y que se han conservado s irviendo de rel icarios e n nuestras igl e5ias, como es­tuches de in superable valor, son los más acabados modelos de arte decorativo que se idearon en aque­llos siglos, y cuya repercusión e n el área mozárabe nos ocupará luego unos momentos aún.

Igualme nte poseemos una serie de muestras de .art ísticos bronces, e n su mayoría procedentes de una ciudad in cendiada por los berberiscos a principios <:l e ! siglo XI, que fué Elvira, cerca de Granada, mer­.ced a cuya destrucción violenta quedaron sepultados e ntre las ruin as una porción de objetos preciosos,

cua les habitualmente no se hayan en ningún des po­blado; y allí vemos igualmente cómo la metalurgia estaba extraordinar ian1ente avanzada bajo el Califato, cun1probando lo que sabíamos p ::>r textos descripti­vos, con piezas elegantes de caríz bizantino, repre­sentaciones animadas, desarrollos a rquitectóni cos etc., todo ello fundido y cincelado primorosamente, y que ya proceden de casas }a de una mezquita famosa.

Luego, alca nzamos otro apogeo industrial con la cerámica. La cerámica es una de las artes más com­plejas, más evolutivas; la q ue mejor revela estados de cultura, desde la más remota antigüedad, como ya sabemos, que en la Edad Media tomó aspectos de peregrina belleza, y en lo modern o ha reaccionado, rindiéndoles tributos con imitaciones más o menos serviles. No podemos hablar aquí si no un poco de

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los fenómenos que atañen a ella . La cerámica griega y la romana habían alcanzado

un desarroll o y un valor extraordinario como industria, como perfección plástica, aunque sin pasar de cierta sen­cillez en los procedimientos decorativos, en armonía con la sobriedad del arte clás ico; pero todo eso ll egó a perderse. La elaboración, los colores, el sentido ornamental más bien fueron perdiendo de Creta a Grecia, de Etruria a Roma; tras de los bárbaros no q uedó sino un foco bizantino, rutinario y pobre; al fin, la ce rámi ca se hizo partíc ipe de la rudeza ge-­geral, y cayó a más bajo ~ nivel de como estuvo en períodos prehistórico~. En cierta s localidades se pierde hasta el uso del torno, desarroll ado y per­fecto ya en fabri caciones antiquísimas; y tocante a

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ARQUITECTURA

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ARQUlLLA DE JV\ ARFIL ..., SIGLO XI

decoraciones, o se prescinde en absoluto de ellas o son de una tosquedad nun ca vista. Así retrocedió este arte; y ello no en rincones alejados, si no en todos los reinos cristianos de Occidente, reducido a vajilla de cocina y a recipientes para líquidos.

Imposibilitada esta industria para satisfacer las '

n.ecesidades de las mesas ricas, tuvo que supla ntarse con vajillas metálicas, que se hacían de estaño, de plata o de oro; mi entras el barro quedaba completa­mente relegado a usos viles Y aquí es donde luego sobrevino la reacción con lo nuestro, lo español, que tomó sus iniciativas, no de Occidente, sino de talle­res orientales, que habían salvado la industria cerá­mica. fuera de la órbita griega y romana, revalidando prácticas fabriles de Asia Menor, del Egipto y de Caldea, donde este arte había prosperado en un a-.­pecto diferente, que constituye la loza vidriada. E s decir, una capa vítrea adherida a la superficie de la arcilla, que la hace impermeable, y al mismo tiempo le presta colores vivos, en gradaciones de alta eficacia valoradas por el arte. Pues esto es lo que recoge la España del s iglo X, bajo el fastuoso patronato de los Omeyas.

Se constituyen dos seri es paralelas de manufac­turas, fundamentalmente diversas. De la una se co­nocen precedentes de Bagdad en el s iglo IX; es la loza dorada, la de reflejos metálicos, tan famosa, que en estos últimos años nos ha relevado etapas suyas de las más antiguas. Seguramente se elaboró desde el siglo X en Andalucía, con arcillas pajizas, recor­dando las del Asia, y con un arte mesopotámico en

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absoluto, que denuncia ser obra de artífices de allá, no compenetrados con los estilos cordobeses: las rui­nas de Medina Azahra han deparado buen lote de fragmentos de esta vajilla, la más preciada bajo el Califato, con su decoración verdosa dotada de reful­gen tes irisaciones, sobre un fondo blanco de gran pureza, en que e ntra el óxido de estaño.

La segunda manufactura es de origen menos conocido; se divulgó ampliamente, y revela en sus decoraciones una adaptación cordobesa perfecta, con sus adornos de tipo bizantino, figuras humanas, ani­ma les, cal igrafías, etc., perfilados de negro y con rellenos verdes, ·morados y amarillos sobre fondo igualmente blanco, ya estañífero, ya blanqueado me­diante un engobe, y el barro es ordinario; de color rojizo. Sus piezas más notables provienen de Elvira; y tan inverosímil resultaba la aparición · de este arte en el siglo X, para los eruditos del tiempo en que aquellas se descubrieron, que durante más de cua­renta años se ha repeliclo concederles valor, hasta que, aparecidos otros fragmentos, numerosísimos, en Medina Azahra, hubo de rendirse la crítica. Este gé­nero de vajilla, da luguar a otra variedad, en que se dejaba por fondo el barro mismo, en que los per­files negros resultan mates, y encajan los otros co­lores: se le llama obra de cuerda seca, y constituye otra gran novedad el descubrírsela, ya perfectamente desarrollada, bajo el Califato, cuando hasta hoy no se la reputaba anterior al siglo XIII o XIV. ~u abolengo es conocidamente persa y antiquísimo.

Aún hay otros aspectos conocidos del arte sun-•

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ARQUITECTURA

T EJIDO GRANADINO SIGLO XIV

tuario cordobés. La platería, la metalurg ia rica ofrece algunas manifestaciones, pero escasas, porque los

R EDOMA DE CRISTAL SIGLO X

metales preciosos, d esg raciadamente, ti e nen por ene­migo ordinario el criso l, y es ra rísimo lo que se ha salvado de e llos. Una arqueta de plata r epujada, dorada y nielada es lo más importante. D e tejidos queda a lgo; y su téc ni ca de tapicería, labrada con seda s de colores sobre un tejido de lino, los acerca a lo copto.

Luego, te nemos el estadio cristian o, con parale­lismo un poco at ra sado, como s iempre, respecto de lo musulmán. L os docume ntos a credi ta n que, durante el siglo X, en León la s artes suntuarias vivían li­gadas al influjo y al comerc io cordobeses; c iertas obras conservadas , marfiles, platería y bronces, así lo comprueba n, y en cuanto a las mi niaturas d e cód i-

A RTESONADO JY\.UDEJAR SIGLO XVI

ces, que constituyen una de las pruebas más osten­s ibl e;-; de la superioridad española en aquel siglo, en­tran recuerdos carolingios y a si"milaciones andaluzas en consorcio, sobre un fu erte impulso decorativo y

una originalidad bárbaramente sugestiva en las com­posiciones. Luego, e l siglo XI decide un predomini o se ptentrional, con nuev a serie de marfi les, fili g ra­nas y platería repujada y nielada; piezas hay orna-

• mentales cuya fa s tuos idad pregona el auge con que se presenta el arte románi co en España, impreg nado

de orientali smo y atrayendo sobre sí la atención de

los r:l emás países europeos, en alas del concurso de

peregrinos, que hacía de Santiago en Compostela

una Meca occidenta l y cristiana, cuyo influjo cultu­

ral em pieza ahora a vislumbrarse, repercuti endo en

Francia sobre todo, y es hipótes is actualmente dis­

cutible si nuestros esmaltes fueron arranque de los

lemosines. Así, en el momento inicial de la renova-

14G-

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ARQUITECTURA •

ción europea, del prí mer renací míen to cri s tiano me­dioeval , España ocupa un puesto eminente, con Ita-1 ia, según cuadraba a lo in ten so de su preparación en el período anterior, cuan do la desorganización era mayor entre los pueblos que formaron el impe­rio carolingio.

Pasado aquel primer auge, la sup er iorid<:.d es­pañola en los E stados eristi anos se pierde, y su propia a ctividad toma un a dirección ref leja , some­tiéndose a lo de afu era. Es en el sig'o XII, ya nor­ma li la do lo románi co, cuando viene este e e l i p~ e de las ini ciativas cristianas es pañolas, lo mic;mo en ar­quitectura que e n las demás artes. Entonces, y hasta el siglo XIV, cuando menos, lo que hay de orig inal en lo nuestro cn stiano tiene que rec ibir nuevamente su inspiración de Andalucía. Lo demás so n aporta-

ARTESONADO 1"\ UDEJAR SIGLO XV

ciones septentrionales, procedentes de Italia, de Flan­des, de Francia principalmente, y con un valor com­plementario casi siempre respecto de 1 o exterior europeo. Los esmaltes traslúcidos, por ejem plo, ca­racterístico de Toscana, tienen una escuela paralela en Aragón, con obras selectas, pero s in originalidad; las vidrieras pintadas son como francesas; la afluen­

cia de artífices forasteros y el aprendizaje dócil de

los naturales así lo determinaron.

Pero en estos tiempos el arte árabe tiene tam­bién una acción desbordante sobre la sociedad cris­

tiana, vinculando las iniciativas de originalidad

nuestra, y entonces logra penetrar más a fondo que

en el período del Califato, por lo mismo que la cris­

tiandad española se le oponía ya más desarrollada ' . y mas n ca.

AZI;LEJOS RENACIMIENTO SIGLO XVI

El arte andaluz en es te período, toma cuerpo, toma incremento en el siglo xrn, con características.

COFA DE SAN GIRALDO

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ARQUITECTURA

propias y e n cantidad de obras, pe rfectamente ori­ginales y notorias ya. Es lo mismo que ha suce:J ido con la arquitectura. Y es en Granada donde adquiere su defin itivo rumbo esta fase del desarrollo artís tico penínsular, s iemp re con paralelismo de manifestacio­nes, que garantiza exactitud de observación respecto a influjos y valores rela tivos.

Aquí las artes industriales entran en g ran parte dentro de la arqui tec-

tura. La arquitectura,

al complicarse, nece­sita ya algo más que

s u material propio, la­

brado en sentido de­corativo, para hacerla expresiva y s uficien­t emente ri ca. Fué ne­

cesario llevar comple­m entos accesorios que diesen ton o a l edifi­cio, y el pri nc ipal de

ellos es la cerámica decora ti va re prese nta­

da con impulso e nor­m e d er.t tro de lo gra­nadino.

Su uso, embrio­

nario bajo el Califato de Córdoba, en e l s i,­glo X, tuvo entonces

dos exaltac iones de orígen oriental que

• -contribuyeron a fijar

el gusto, a saber: el m o5a ico bizan tino, de esmalte vítreo, y los .azulejos de Bagdad, ·c o n sus matices de oro, procedi mi entos -completamente aná­logos en s u des ti no, pues se trata de en­c hapaduras con poli­-cromía expléndida, in­

imitable para los usua­les recursos de pintura mural.

En la transforma­'Ción d e ahora el Orien-

AN FORA DE PLATA

te s ig uió llevando d e lante ra¡ más luego el genio

·e spañol irn puso característi cas y desarrollos, como ,en todo, a gusto de co!Tipli caciones rítmi cas y cro­

máticas, t ales como nun ca se obtuvi eron en Oriente, pero también limitado su empleo a superfi cies rela­

t ivamente exiguas. En esta evolución el alicatado viene a substituir

.al mosaico bizantino; más no son ya piececitas cua­dradas sus componentes, sino otras con variedad de .J.ormas geómetricas, polígonos y estrellas, con su re -

gularidad propia cada una, entre cintas o filetes que van intercalándose, guarneciendo, separando los po­ljgonos, en forma que const ituye n e 1! as a su .¡ez una base decorativa. Y todo esto hecho con ladrillo vi-

•

driado, esmaltado y cortado después ele coce rse ' , representando una can ti dad de labor, de pro! ijidad manual extraordinaria ; pero entonces la mano de obra era barata, se podía sufragar fácilmente, y a

SIGLO XVI

•

cam bi o de ese esfuezo, duro y, Jento; se logra­

ba un éxito admirable e n cuanto a igualdad de tonos y lisura de

s upe rfi c ie. El azulejo es la

simpl ifi cación del al i­

catado. No se hacía con piezas varias de

un solo color cada un a, si no que todas eran grandes, ge neralmen ­te cuadrada y pul í­cromas; era susta n­

cialmente un cuadro en el que se desa rro­ll aba íntegra la com­pos icion en seri e de co lores, y eso se hacía

usando del mismo ma­teria 1 que servía para

los al icatados, y ob­teni énrlose 1 os mis­

mos tipos decorativos, puesto que, en c ierto modo, .no era más que una simplifi ca ción pa­ra el abaratamiento de la obra. En una de sus fa ses la gama de ton a lidades variaba; eran fondos blancos y

decoración de oro, o de oro y azul, tomando del Oriente sus mo­delos.

En relación con ello se nos ofrece la va ji lla de mesa; pla-tos y jarros, que em-

pi eza n satisfacien do una necesidad domésti ca y lle-gan a constituir uno de los elemen tos decorativos

má s pulcros del mueblaje artístico medieval. En esto, el esplendor de las manufacturas g ran adin.1s estaba tan enormemente por encima d e lo cristiano, que

ellas fueron un o de los objetivos de expa nsión más interesantes de lo español: esa cerámica vidriada y

polícroma, princi palmente con oro, es ]o que se llama loza de reflejos metálicos.

Las lozas doradas, típicas de los sig los XIV a

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ARQUITECTURA

se llegó en la cerámica, el arte de las sederías gra­nadinas. Los te lares italianos nun ca llegaron a la am­plitud de recursos fabriles y la perfec-ción técnica q ue a se había ll egado en Andalucía, SU{)erando aun .a los de Oriente. Natural es, pues, que dentro de Es­paña~ se abastecieran con tejidos musulmanes las -cortes de sus reyes cristianos.

Las ropas conservadas en las tumbas de algunos

personajes y los or-namento~ sacerdo­tales anteriores al siglo XV, e n creci­-do número, todo es musulmán. ·Así, la •mortaja de San Fer-

. nan do; la de s u maestro D. Rodrigo Jimenez de R ada; la ca pa de su hijo ·d on Sancho, arzo-

•

hispo de Toledo; las ropas ele su otro hijo el infan­t e D. Felipe y de

' su esposa, y as~ todas. Y es~os tE> ji­dos alcanzan per­fección y bell cza, · con recursos de po­li cromía tar. rele­vantes, como nunca :se habían logrado.

Los tejidos ' ;persas eran mas

:sutil es; su tonali­dad más fina; so­ibre ellos actuó la ~iniciativa es pañol a,

•

hasta lograr inde-

'

de lo dogmático, por lo demás no hubo repulsió'n a l guna entre cristianos y moros: este es el punto de vista español en la Edad Media.

Tocante a metalurgia y orfebrería, las obras gra­nadinas lograron descoll.1r, mereciendo igualmente el favor de la soc iedad cristiana; pero sería ya largo entrar con profundidad en su análisis. T odo hace ver la integridad de desarrollo que ofreció Grana-

da en su efímero período de esple n­dor, que apenas re­basa los límites del siglo XIV, con­centrándose allí to­da la vitalidad an-daluza, con fuerza

• para dilatarse des-de Berbería hasta Tunez, donde toda cultura España.

En·

la vida

• proviene

Grana d a obligaba

a una producción muy intensa; por­que no solamente ha bía que: vivir, no solamente había que mantener las

pendenc ia técnica y ta mbién p1a ti ces ·de arte si ngulares, ·que fueron toma n­<io cuerpo progre­-sivamente en los REJA DE LA CATEDRAL DE SEVILLA

· neces idades pro­pias, s i no además pagar un crecídi­simo tributo a los cristi'anos, a título de vasallaje; y este tributo indirecta­mente, lo pagaban los cristianos mis­tno3, m ~ rced a ' la e x p l o t-a e i ó n d e productos fabriles. Pero e ra necesa­rio producir mu­cho, mantener la competencia, Pstar por encima de rí--siglos .XII y XIII,

y ll egan en el XIV a su perfección. Es el pe­;ríodo granadino, del cual , en sederías labradas, nos ha quedado una cantidad relativamente gra nue, sirviendo sobre todo en ornamentos sacerdotales; porque ha de tenerse en cuenta que los

. teris tianos españoles, ni en la corte, ni en los pala-cios de sus Obispos, ni en sus iglesias, tuvieron re­paro que oponer respecto de lo musulmán , por lo ·m ismo que lo musulmán carecía de iconografía y

nada -especial ostentaba su culto que hiriese - a la ·religión cristiana. Eran perfectamente aceptables to­·d as sus cosas: las arquetas, los botes de tocador ára­'bes, que s~ han conservado, fué sirviendo de relica-

•

;rios; en ello, como en los ornamentos sacerdotal es, ca­·sullas y envolturas de reliquias, se leen alabanzas a iD>ios, e inscripciones árabes de toda índole. Fuera

vales 4ue entonces e mpezaban a surgir en Flandes e . Italia, para llevarles ventaja y asegurar, no solo la vida y la gananci a legítima, sino el derecho a la vida misma, . mediante el oro que había que dars~ a los cristianos·

En el siglo XIV, cuando la fuerza productora de los países cristi a nos era todavía escasa·, Granada po-

. . -se\a cie rta superioridad en este punto. sobre el resto de España, y aún sobre el resto de Europa. Enton­ces la lucha fué posible. · Más en el siglo XV, en el momento en que empezaron las sederías italianas y los productos metalúrgicos de Alemania y de Italia mismo, a hacer competencia con Granada, c-ull.ndo la corona de Aragón recabó para sí el comercio de la cerámica, entonces el reino de Granada empieza á decae r, y su conqui sta no es más que un resultado

- . reflejo de la impotencia comercial , de la pobreza.

- 150 -

•

•

•

ARQUITECTURA

XVI, empezaron haciéndose en Málaga con fines co­merciales; luego, por razones especiales de política, trasciende a una zona cristiana, a Valencia; y al amparo de la bandera aragone~a, que podía surcar el Mediterráneo, con más fa cil ida d que la g ranadin a, se difunde por todos Jos pa bes de Europa y hasta el Oriente musulmán; o sea, desde Egipto a Italia, Francia, Portugal, Flandes e Inglaterra; por todo lo que era entonces el mundo cul to.

'

nuevo avance, desde e l punto de vista artístico, ex­traordinario; más desde el punto de vista industrial casi no es más que una adaptación de Jos precedí­mientas anda luces.

Cosa análogd sucede con los tejidos. L os tejidos europeos eran de lana, se ncill os, pobrísimos. La seda, n! aun se cultivaba; y para redimir:;e de esta mise ria, era preci so recurrir a uno de los dos focos donde Sf.t

mctntenfa el vivir con toda s sus prerroga tiva s de re-

..

•

BANDEJA DE PLATA - SIGLO XVI

Granada y luego Valencia, fué proveedora de la vajilla vidriada de toda s las cortes de reyes , de g ran­des duques, de los Papas, de la aris tocrac ia toscana, en aquellos mis mos ti e m pos en que Italia estaba a 1 frente de la civilización con su Renacimiento. Abun-

•

dan las piezas de loza valenciana timbradas con las armas de las familias toscanas más ricas. Y es una gloria que cupo a la Edad Media español a el haber difundido, haber impuesto sus gustos de ce ~rativos, merced a la cerámica, dentro de la zona de Renaci­miento. Italia imitó primero la vajilla española; luego, se sirvió, y Fra ncia también, de obreros moros; e imitando sus recetas y organizando tal! eres obtuvo, a principios del siglo XVI: un progreso ya s uyo, con

- 6 ,,

finamiento: el foco asiático y el español, y ambos servían para aba stecer a la zona crist iana.

Es cosa completamente notoria hoy, que los te­soro3 de la:; iglesias, donde han quedado ornamentos sacerdotales ricos, en s u casi totalidad, o son bizan­tinos, o del Oriente mus u ' mán o españoles. E so, en toda la cristiandad alemané!, francesa, italiana, por todas parte:;, y eso en el ~iglo XH, has ta el XIII y XIV; y lu~go vuelve a repe tirse lo mismo que en la cerámica: imitación de proctuctos, con valorizaciones sólo desde el punto d l"' vi:.:.ta artísti co. Las obras de Sicilia, como lu~go las ... edería s de Italia, y espe­cialmente de Luca y Venec ia, son en cuanto a téc ­nica, embrionaria:,: aquí no se llegó a superar, como

-

•

l . . r

•

• •

A R QUITE C TU R A.

El principio de la guerra no fué un arranque-vo­

'luntario de los cristianos; no fué tampoco una deci­

·sión de rebeldía en Jos tributarios moros, s ino la im-

potencia de poder pagar el tributo, y por parte de ·Castilla la inconveniencia de mantener a un tributario,

.desde el momento en que no pudi~ndo cumplir sus

·pactos, dejaba de ser provecho~o y de merecer la

-existencia. Luego, tenemos la otra fase industrial, úl­

·ma queaquí hemos de ver y ello rápidamente. Es

-decir, la fase correspondiente al tiempo de los Re-

yes Católicos, momento de ese Renacimien-

·to español, precursor, dentro de su territorio,

del italiano, y que posee características tan si!llpa-

·ticas tan originales y espléndidas. Y aquí 1.;0n dos las

industrias que alcanzan un desarrollo más s ingular:

la metalurgia de la plata y la metalurgia del hierro.

Aparte de ello, no podemos ol 1idar la cerámi ca'

que ya había dejado los patrones musulmanes, se

había cristianizado y, manteniendo los procedimien-. -tos fabriles antiguos, producía una loza nueva, origi-

nal, cor.apletamente gótica, de acuerdo con la evolu­

luc ión cristiana, y luego. siguiendo las fases del Re­

-nac tmiento, paralelas co n lo demás. Merece nombrarse ·ta manufactura que llaman de Puente del Arzobispo,

perfectamente original, espléndida y decorativa en -sumo grado y, aunque diferente de la musulmana, ba­

·saua siempre en los procedimientos heredados de ella.

Pero donde fué más in tensa la evoluc ión, y las obras

.aquirieron un valor técnico y artístico más extraordi­

nario, es en la plata y en el hierro. De plata se hicie­

ron las mayores maravillas de la metalurgia moderna, . no rivalizadas en ningún otro país, y donde el arte

-cristiano, en ese punto,llegó a una excelencia que

no ha vuel·to a tener, Refiérome a las grandes custo-

, dias de Córdoba y de Toledo, Sevilla y tantas otras,

porque hoy son muchas y a,ntes fueron más, antes de

.que las guerras y la barbarie amonedaran algunas~

.Son arquitecturas metálicas refulgentes, sutiles, de

más de dos metros de altura, hechas con exquisito·

primor, con una perfección de procedimien-tos

admirable, con un arte de in-superable delicadeza, dentro de su tipo gótico las ·más antiguas. pero con desarrólloemin~ntemen­teoriginal, y basado en prototipos españoles. De otra materia, de made ra, por ejemplo, se lahró un prototipo, algo ant~s, Fn el reta ­blo de Toledo; pero débese a un a ·fa mi 1 ia oriunda de Colonia, los Arfes, su adaptación metáli ca y -una evolución de e:;tilos sucesi· vamente, en que -se inspiraron le­,gión de maestros durante todo -el s iglo XVI

.Pero, tal vez más va 1 iusa, más original, mas intensa es la obra de hierro. La herrería ar­tística res u Ita pobre en toda eu­ropa; su evolución medieval es muy limitada; apenas t rasce ndió .de lt:> exclUsivamente útil, allí donde era indispensable r~ ~hus te-

era abundante y de una calidad que no ha podido

hoy mismo ser superada en el resto de Europa, pues .

sabido es que los hierros vizcaínos siguen en primera

línea. Eso mismo facilitó, probablemente, su perfec­ción, gracias a la ductilidad con que recibieron for-. . ma allí las obras de hierro. Prirriero, en escala re-

. ducida trascienden a Francia, donde, por ejemplo,

las bellísimas pentures o refuerzos de las puertas de •

la ·catedral de París constan que fueron hechas por

españoles. Pero fué e n el siglo XV cuando se apo­

deró de las rejas la arquitectura, como en orfebrería

también se hizo, y s urgieron decoraciones sutiles y

elegantísima<;, cerrando los arcos infllel}SO& de cate­

drales y abadías, con amplitud de recursos técnicos , verdaderamente maravillosas por su lógica y su gusto

exquisito. A esto se llegó en tiempo de los Reyes Católi-• •

cos, con perfeccionamiento extraordinario, y uno de

los artífices principales fué el máestro Bartolomé de

Jaén, discípulo de fray Francisco de Salamanca, je­

rónimo y antes cartujo, a quien se deben las primeras

obras maestras de re jería española.

Entrado el siglo XVI, se si ~uieron hadendo esas

mismas obras, variando el estilo a tenor c}.e la arqui­

tectura, pero s in perder originalidad y sin perder

be.l!eza. Unicamente en el siglo XVII es cuando de­

genera, s in que falten modelos barrocos, dignos man­

tenedores de aquel arte.

. Estos son los puntos culminantes de las artes in­

dustriales españolas. Con los ú ltimos siglos pierden

s ingularidad, se vulgarizan . Lo italiano y Jo francés

recobra terren o e importancia, y ya no podemos cort­

siderar lo espa ñol como producto · de primer orden.

Lo es en cuanto al carácter local, en :cuanto a in­

depende ncia, muchas veces, pues flota sobre los es­

tilos oficia les el sustrato popular castizo: produciend~ .

muebles, bordados, loza, fi 1 igra nas, repujados, cordo-' banes, etc., que hoy se estudian y valorizan como •

síntomas de exaltación pE>pulár ·sosten!ida y triun-fante. ., __ ,

En el siglo XVIILel arte de labrar la IT!.áaera tuvo una

• extraordinaria am.p}itud, e n ma­nos de artistas relativamente hu­mildes. Entonces seprodujoenor­me cantidad de piezas de ebanis-,

1

tería.y ta lla, con una fantasía de . . , , . 1 nvenc 10n y tecmca y una poten-cia decotat va exvaordinarias. Igualmente, ia metalurgia, en manos de los más ínfimos artífi­ces en su género, los hojalate ros, produce, por eiefl)plo, la serie

. l

de faroles que se han puesto de moda y que \inundan el mundo . Así pervivió el genio españ:)l, mo­desto. humilde, a servicio del pue­blo, para él solo, dandota nota de ind~peódencia, mientras ras cum­bres socia les se rendían al ex-

·Cer una puerta o resguardar una ventana. En España toma su in­cremento mayor. Verdad es -que allí la primera mate ria

- 151-

tranjerismo; hasta que con Goya aquél vuelve a · conquistar su a 1-curn ia perdida, -recibiendo home­naj~ de· todos y abriendo camino al arte moderno. En esa labor, el Nut. vo Mundo hispano 'prestó ~u concurso con igual fuerza genial, y por consecuencia es gloria qu~ a todos debe enorgullecernos.

•

ARQUITECTURA

•

ResidlenciS) pa1rtlicuTie&r del Arquitecto · Don Horacio ALZLZarini

•

•

fACH ADA

- 152-

• •

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-- , ~~-----~ ------ . --- - -, -- ~~- - -

. •

ARQUITECTURA

.. eSCRITORIO

a casa habitación del arq. Azza­rin i, cuy as fotogra'fías se acompa­ñan, está edificada en un teneno

•

Cocln4

1 1

•

a;o • • ·0 "

de pequeñas . dimensiones (mts. 9. 50 de frente por. mts. I:t.oo de fondo) y cumple, no obstante, las exigencias propias de toda casa moderna, tanto en lo que se refiete a las condiciones higiénicas, luz y · ventilación directa 'de todos los locales, como a las dimensiones de los mismos. Consta esta cása, de tres p \antas, des ti-. nando la baja, principalmente a sala · de trab'a jo ·y ' l~s dependencias: que aparecen claras én el plano correspondiente

~ ...... 0

. .

Comqdor.

e.¡6 u.¡o

1Vír121 Roont. 'lf$,7$ u.u

PLANTA EAJA

En el prifl)er piso está el comedor, el living room, cocina, etc. y en el se­g undo los dormitorios y baño, quedando en diferentes niveles con pisós más bajos

'

PRIMER Pl

.la parte destinada a habitaciones de :~servicio . Esta diferencia de niveles, permite, en el piso superior, ampliar notablemente la supetficie destinada

. al patio de ventilación e iluminación. Las medidas indicadas en las plan­

·tas, dan idea de la amplitud de los -locales que no han sido sacrifi cados, no obstante el máxim.) aprovecha­miento del terreno. La decoración de ]as diversas dependencias está bec;ha de manera sohria, procurando obtener efectos agradables con ele­mentos decorativos sencillos, valori-·zados por medio de la pintura. El -comedor destaca su techo, divido por vigas pintadas. Ei resto de la

.,decoración Be reduce a los muros

a.¡ s JI tr .11 o •

•

1Jo~niltono

'Jjjo t a.J3

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5.15 ~ .U6

))onttilono Vri11clf1J.

./[GVND8 PIrO·

- lo3-

empapelados. limitados . en su en­cueri tro con los techos con corni sas de ve so, ejecutadas para ca da local . . de acu~rdo con su importancia. Co-rresponde, haciendo justicia . desta éar la inteligente colaboración que han prestado al arquitecto los en-

• cargados de la ejecuciÓn de la parte decorativa. Y son ellos los Sres. Se­rra & Alberti, . escultores ejecutantes de la yesería y de los esgrafia dos y esculturas que luce la- fachada; ·los Sres. Starico y Fignoni, pintores, in­térprete di.recto el ~rimero de los di­bujos e indicaciones del arq.; para la decoración del comedor, el señor Ernesto Zavaglia ejecutante de los vitraux.

•

•

1

•

•

ARQUITECTURA

•

L I VING R OOJ'\

CoMEDOR

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A LUM. JULIO BUTLER

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•

ARQUITECTURA

e

•

. •

fROF. C. L ERENA JUANICÓ

•

- .

rquitectura

C<a>iiDlposici<Óln\ <di~ Ornato JI y III Semrn.estres

Con motivo de la visita que en ocasión de l cen­tenario realizará el gobernante de un país vecino, . se ha pensado levantar en el puerto un g ran mástil conmemorativo.

Conjuntamente con e l más til deberá disp011erse

A LU!'\. J. ETCHEBARNE BIDART fROF. C. L ERENA J.

una plataforma o estrado provi sorio donde se efec-.

túen los primeros sa ludos y presentaciones. El mástil será cons truido de hierro y bronce

sobre base de piedra; ese estrado elevado u n metro sobre el suelo tendrá una o dos esca linatas de ac­ceso y estará protegido por una baranda de . hierro forj ado y bronce; una segunda barrera a die.t o do­ce metros de dis tanc ia y colocada al ni ve l de l sue lo servirá pa ra ev itar la aproximación de l públi co.

El mástil y la plat&.forma deberán ubi carse en • ··- --··- --· ' , .

•

•

•

-

. • ARQUI'rECTURA

Proyectos de Arquitectura 1 y 11 Semestres TEMA.g UWA LOGGJIA DE ESlPElRA EN EL PRADO

•

En el punto termin al -de una de ]as lineas de tra nvías que conducen al Prado de Montevid eo se levantará una loggia des­tinada al repo~o y espera de b s personas que deben vol ver a la ciudad usando .los coches de la ·referida línea de tranvías.

La loggia será cubier­ta y cerrada enteramente por un muro hacia e l Sur. .

H acia los demás vien-tos será a bierta de !TIOdo que las persona!5 que es-

•

ALUM. CARLOS GóMEZ

ALUM. A LBERTO 1"\ARTORELL PROF. 1"\. (RAVOTTO

PROF. DANIEL Rocco ALUM. PEDRO f. 0ANERS

-157 -

•

•

p~ran pueda n contempla r .... J"as bellezas del paraje.

El nivel de la loggia no estará a más de o.]o sobre el de la vereda que la rodea y p odrá ten er un a balau:;trada que cierre los i nte rcol umn ios, .excepto natural mente, los que co­rresponden a los accesos.

E n el interior eJe la loggia deberán disponerse a sien tos de.piedra . También podrán disponerse bancos en e l exteri or adosados a l basa mento .

L a loggia deberá te­ner como máximas med idas inte rioi.es 7 .00 metros e n e l ancho x 16.oo e n el .la rgo

1

e •

. PROF· J. VASQUEZ VAReLA

•

-

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•

-

AR Q U I TECTU RA •

ALUM. LUIS R. ( ROCCO

•

E s te •Foyer » acces ible de las localidades prin­c ipale::; de un gran teatro tendrá puertas- ventanas, con salida a una «Loggia» da ndo al exterior. En el lado opuesto habrá también aberturas divididas en

ALUM.. LUIS R . CROC,CO PLANTA

la altura por un entrepiso terminado por balcones con vista sobre el «Foye r>!.

En las extremidades del *Foyer- propiamenre dicho, estarán dispuestos otros 2 sa Iones más peque­ñ'os ampliamente abiertos sobre el salón principal.

Se dispondrán asientos para permitir a las per-

A LuM. RosENDO QuiNTEIRO

§emnestres

PROF. JOSÉ P. CARR É.

sonas cansadas, de gozar de la vis ta del movim ien to­de las persunas que pasean.

L os sa lones se rán decorados con el lujo que comporte la calidad del edificio, empleando mate-

•

ALUM. RosENDO QuiNTEIKO PLANTA

riales ricos como ser: mármoles, maderas, tapicería,.

e tc. El ancho del Salón principal no excederá de

1 o metros. La otra dimensión no está determinada, ni.

tampoco la altura.

P ROF. JOSÉ P . (ARRÉ

- 168 -

•

ARQUITECTURA

A LUM. JULIO BASTOS K LICHE PROF. J . P . (ARRÉ

•

JULIO BASTOS KLJCHE PLANTA DAN !EL PÉREZ P LANTA

•

•

A LUM. DANIEl.: P EREZ PROF. J. P . (ARRt..

,

••

•

-

DANIEL PEREZ CORTE •

- 159-

•

•

ARQUITECTURA •

CRONICA GENERAL . . . Ciclo de confer~l\~~~- patrQcinado

p~r el Cent-. --Jttudiantew de Ar­quitectura · ·

La progresista entjp.í\g·~ ín~ncionada en el enea-. ..~

bezamiento, se halla e~.;~Jad~ en estos momentos, en resolver todos loti;:.~d:~álles relacionados con ia

' í ~ .. '1

próxima realización , (je1 · ciclo de conferencias que . .. :\.

bajo su patrocinio, _díctaran elementos de reconocida '

personalidad en nuestro ambiente intelectua L '

El amplio programa de extensión cultural a des­arrollarse en esas promisoras disertaciones, compren­derá la consideración de diversos tópicos de positivo interés para la enseñanza de a1gunas de las'asignaturas comprendidas en el plan de estudios de la Facultad de Arquitectura, y para su mejor éxito la directiva

• t

del mencionado centro · ha comprometido -el franco y desinteresado apoyo, de varios prestigiosos profe­sores.

•

La primera d·e esas conferencias esta rá a cargo del Arquite<;to H. Terra Arocen·a y tendrá lugar en

. la 2.3 quincena de Octubre en el Salón de 'Actos Públi-: cos de la Universidad, el cua l ha sido ga lantemente oedido por el Rector doctor E lías Regules.-Seguirá .

' «t Arquitecto Terra el Profesor Adjunto de 11Hi storia •

de la ~rquitectura'', Arquitecto Elzeario Boix, quien a bordará los temas siguientes:

"La Arquitectura en el Río de la Plata";-a) la ·evolución desde la época Colonial hasta nuestros días, -b) cuatro exp resiones artísticas sucesivas perfecta-" mente diferenciadas;-- ( 1) Colonia l desde el siglo XVIII hasta l8S0-(2) Influencia Italiana.....;_(J8SO- 1895) - (J) Influencia francesa ( I 895-19 ¡ s)- (4) ecle'cticismo

contemporáneo y neo-clásico (últim.os Io años)-(S) Estudio de cada uno de ellos en su rela ción con el medio histórico en que surgieron ejemplos más ca-

•

racterísticos- (6) (Existe una arquitectura rioplatense? ·

F~cultad de Arquitectura

Provisión de los ~argos de profesores adjuntos actualmente vacantes

Se previene a Jos arquitectos y demás profesio­nales amparados por el artículo 1 I del Reglamento General de fa Facultad, que el Consejo Directivo de

• este organismo decidió en sesión del 9 de Setiembre habilitar 'un ~lazo que terminará el 9 de Octubre, ~.; · para que los Interesados en desempeñar uno de los cargos que · a continuación se mencionan, puedan in­terponer una solicitud en ese sentido, a Ja que po- · drán agregar u_na exposición de méritos relacionada con la asignatura correspondiente.-Los cargos va­cantes son los siguientes:

Matemáticas Superiores, Perspectiva, Trazado de Sombras, Estereotomía, Arquitecturé\ Legal, Proyec­tos de Arquitectura, Dibujo de Ornato y Figura, . Di­bujo del Natural y Modelo Vivo, Composición de Or­nato y Modelarlo.

Nuevo egresado

En e l último período de exámenes de la Facul-. tad de Arquitectura, recibió su títul>O prqfesional, el joven Eduardo qQozá'lez Pose, quieq ~f\ ~U .paso por · las autas supo acreditfu positiyas c~iJi~lides de in­teligencia y contracción al estudio.-;-AkQUITECTUR'A

al constatar este hecho se complace en felicitar efp­sivamente al nuevo colega.

Bases que regirán en el concurso de oposición para p~oveer el cargo de profesor de ;pro7ectos de Ar­quitectura

Aprobado por el Consejo Directivo de la Facultad ' en sesión del 2 de setiembre de 1924

A) Los flS pirantes acompañarán con su escrito· de presen tación al concurso:

a) Los documentos que acrediten su nácionalidad o c iudadanía (del Reglamento General de la Factiltad).

b) Los que demuestren que reunen las condicio­nes ex ig idas por el artículo 11 (del Regla­mento Ge neral de la Facultad).

e) En pliego cerrado la organización y método­que a su juicio debe regir en la Cátedra con­cursada, acompañado de un memorandum escrito s·obre las ventajas de la organización­y de una exposición' del método de enseñanza ...

d) Los candidatos podrán pr~sentar al inscri­birse sus trabajos y escritos ori~inales, pu­blicado~ anteriormente, que se refieren a la asignatura en concurso.

B) Los concursantes deberan confecc\onar un programa que servirá de hase para el desarrollo de un Proyecto, y otro programa para el desarrollo de un Esquicio a ejecutarse en ocho horas cuyos temas . serán propuestos por e1 Jurado.-Para la redacción de esos programas, dispondrán de uu plazo máximo· de dos horas para ca da uno.

C) Los concursantes harán hasta tres correccio­nes sobre los croquis o trabajos que les serán some­tidos por el Jurado. Los programas de esos croquis . o trabajos les serán entregados dos horas antes de hacer la corrección.-Esta prueba tendrá lugar el mi smo día para todos los concursantes y .para ha cer las correcciones dispondrán de dos. horas como má-

• xtmo. Los concursantes harán sobre el croquis que in­

dique el Jurado, de acuerdo con el programa corres­pondiente, una corrección gráfica detallada en forma·

•

de esquic io, disponiendo para esta prueba de un plazo· máximo de ocho horas.

Firmado: ¡ : Vásquez Vare/a, Horacio Acosta y Lora, Alfredo R. Campos, ]osé P. Carré, Al- · fredo ]ones Brnwn, Eugenio P. Baroffio.

Montevideo, Agosto 19 de 1924.

- 160-

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para Empleadas y Obn:ros can derecha a jubilación

LEY de 18 de .JULIO de 1921

De acuerdo con esla le!J, ros empleados y abre­ros con dereeho a jubilación, asf coma t·as ~ mi1!fare-s. y los jubilados, pueden realizar con el Banco. en conalcion es especiales, las operaciones slg.ulent~s:

t.o Adquisición de fincas del Banco, p~~gándo­. las por men-suaHd~des, sfri -d'~~embols.o. algtl'no al contado. ·

Z.o Adquisición de fincas de propiedad de par· titulares. pára cuyo !In el ,Banco óto-rga pnésta­mos h~sta el 85 •¡. del valor del Inmueble a ad­q u trirse.

3.o Obtención de ~résfamos p~ ra edificar. acor­dándose hasta el 85 vio del valor del terreno, y de la construcción a efectuarse.

También en estos dos últimos géneros de ope­raciones, el préstamo se atiende por cuotas men­suales. que comprenden ~ ~ interés y la amortiza­ción - y cuyo pago se garantiza con lo afecta­ción del sueldo del empleado, obrero a jub1íado, hasta un máximum de 40 •1. de la r·espectlva asignación mensual. .

Para folleto& y explicaciones: Dirigirse a la Sección ''Despacho e 1n(ormacione•" dtl Ba nco.

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