O Barroco A arte e a mentalidade

do período Barroco

Barroco

Corrente artística surgida em Roma, expandiu-se pela Europa do Sul e Central durante os séculos XVII e XVIII.

O Barroco foi muito apreciado em Portugal, em especial durante o reinado de D. João V.

Características do Barroco 1. O gosto pelo

movimento

a) Na arquitectura, transmitido pela utilização de curvas e contracurvas e fachadas ondulantes.

Igreja de S. Carlos das Quatro FontesIgreja de S. Carlos das Quatro Fontes

(Roma), de Francesco Borromini(Roma), de Francesco Borromini

b) Na escultura, pelo tratamento dinâmico do corpo humano e pelos panejamentos.

Apolo servido pelas Musas, de François Girardon

(jardins do Palácio de Versalhes)

c) Na pintura, o mesmo tratamento dinâmico do corpo humano e dos panejamentos e o recurso aos jogos de luz e sombra.

Retrato equestre de Giancarlo Doria, de Rubens

A Última Ceia, de Rubens

A leiteira, de Vermeer

Cascata, de Ruysdael

Características do Barroco (continuação)

2. O horror ao vazio

Decoração exuberante dos espaços, preenchidos com baixos-relevos, azulejos, talha dourada.

Azulejos portugueses (séc. XVII)

Talha dourada: Igreja de S. Francisco (Porto)

Talha dourada: Árvore de Jessé, Igreja de

S. Francisco (Porto)

Talha dourada: Igreja de S. Bento da Vitória

(Porto)

Características do Barroco (continuação)

3. Procura de ilusões de óptica

Através de planos assimétricos na arquitectura (ver o exemplo da Igreja de S. Carlos das Quatro Fontes) e da utilização fantasiosa da perspectiva, na pintura.

Pintura da abóbada da capela de Stº Inácio

(Igreja de Jesus, Roma)

O Barroco em Portugal

Palácio-Convento de Mafra

Palácio do Raio, em Braga, de André Soares

Solar de Mateus, em Vila Real, de Nicolau Nasoni

Torre dos Clérigos, no Porto, de Nicolau Nasoni

Adoração do Menino, de Josefa de Óbidos

Santo Agostinho calcando a Heresia, de Vieira

Lusitano

Assunção de Nossa Senhora, de André Gonçalves

Presépio, de Machado de Castro

Estátua equestre de D. José, em Lisboa, de

Machado de Castro

A Última Ceia, de António Francisco Lisboa, o

“Aleijadinho”

O Suplício de Cristo, de António Francisco Lisboa,

o “Aleijadinho”