Arquitetura comercial

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1 Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Bárbara Brauhardt Cesar Faraone Ivaenia De Diacomi Lucas Rodriguez Raul Augusto Garcete Arquitetura comercial: Shopping Centers Foz do Iguaçu 2011

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Shopping center, diferentes aspectos a serem considerados na hora de projetar um shopping center. Alguns exemplos

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Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

Bárbara Brauhardt

Cesar Faraone

Ivaenia De Diacomi

Lucas Rodriguez

Raul Augusto Garcete

Arquitetura comercial:

Shopping Centers

Foz do Iguaçu

2011

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Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

Bárbara Brauhardt

Cesar Faraone

Ivaenia De Diacomi

Lucas Rodriguez

Raul Augusto Garcete

Arquitetura comercial: Shopping Centers

Trabalho final da disciplina:

Introdução a Engenharia Civil de Infraestruturas.

Orientadora: Prof.ª Aurea Lúcia Vendramin

Foz do Iguaçu

2011

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Índice

1. Introdução p.4.

2. Shopping Centers no Brasil : (Raúl Augusto): p.5.

3. Tendências (Cesar): p.7.

4. Demanda de mercado (Lucas): p.12

5. Principais obras nacionais e internacionais (Bárbara): p.18

6. Normativas relacionadas (Raúl Augusto): p.26

7. Características construtivas (Ivaenia): p.32

8. Considerações Finais p.36

9. Bibliografia p.37

10. Lista de Imagens p.38.

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INTRODUÇÃO

Nosso trabalho é uma breve apresentação sobre a Arquitetura comercial,

onde relatamos sobre os Shoppings Centers, falando um pouco sobre a história do shopping

no Brasil, algumas normativas relacionadas à construção de shoppings, tendências,

características, etc.

Hoje o conceito de shopping já é outro, as construções são mais

modernas, os shoppings não são todos fechados como eram antigamente. Eles são

construídos com mais comodidade para que as pessoas se sintam mais a vontade; são

também mais iluminados, pelo fato de terem mais vidros ao invés de só concreto e

pequenas janelas.

Citamos também alguns shoppings nacionais e internacionais, e o que

cada um tem de interessante, como o primeiro shopping do Brasil , o maior centro

comercial da América Latina que contém três shoppings diferentes e também o Maior

shopping do mundo , que possui um aquário gigante e uma pista de gelo ,do tamanho de

uma pista olímpica; Além de outros shoppings que possuem pista de ski , simuladores de

voô , dentre outros.

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2. SHOPPINGS CENTERS NO BRASIL

A história dos shoppings centers no Brasil começa com a dúvida sobre o

Shopping Iguatemi ou se o Shopping do Méier. O Shopping Iguatemi foi inaugurado em

1966 e o Shopping do Méier foi aberto ao público em 1963, entretanto muito se questiona a

respeito de qual possuía verdadeira característica de shopping center. Ambos afirmam para

si tal título.

O maior grupo de shopping centers do país é a Iguatemi Empresa de

Shopping Centers S.A., que pertence ao grupo Jereissati, ligado ao ex-governador cearense

o tucano Tasso Jereissati, do estado do Ceará. Este grupo detém o controle de shoppings

espalhados por vários estados brasileiros.

Valquíria Padilha, professora da Faculdade de Economia, Administração

e Contabilidade (FEA) da USP de Ribeirão Preto, afirma que "os proprietários de

shoppings são normalmente grandes grupos de investidores, holdings ou construtoras. Para

dar um exemplo, o Shopping Parque Dom Pedro, de Campinas (SP), pertence a um grupo

português chamado Sonae, holding da área de telecomunicações, Internet e multimídia.

Segundo o publisher e historiador Claudio J S Junior, o único shopping da América Latina

que possui apenas um proprietário é o Manaíra Shopping, localizado em João Pessoa,

Paraíba.Nos Estados Unidos permanece a tendência. O truste Simon Property Group possui

cerca de 290 shoppings naquele país e dezenas na Europa, Japão, Porto Rico e México. No

Brasil, os shoppings foram construídos exatamente como nos EUA. A segurança, a

facilidade de encontrar tudo no mesmo lugar e a idéia de modernidade e progresso aliada ao

shopping foram os maiores atrativos para os brasileiros elegerem esse 'templo do consumo'

como lugar privilegiado para compras e lazer.

Tipos Censo – 2004 Censo – 2005

Tradicionais Quant. 420 (72,80%) Quant. 436 (72,75%)

Temáticos Quant. 44 (7.3%) Quant. 53 (8.82%)

Outlets Quant. 12 (12,02%) Quant. 10 (1,66%)

Atacado Quant. 24 (4,15%) Quant. 24 (3,99)

Rotativos Quant. 77 (13,34%) Quant. 78 (12,98)

Total no Brasil 577 (100)% 601 (100)%

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2.1 PRINCIPAIS EMPREENDEDORES E

FINANCIADORES

Os empreendimentos no setor são realizados normalmente por empresas

criadas para este fim por grupos de investidores.

Os grupos que se destacam pela atuação no setor, em âmbito nacional, são:

Ancar, com emprendimentos no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Brasília; La Fonte

com shoppings em São Paulo, Praias de Bela (PA), Belo Horizonte, Recife e Campo

Grande; Ecisa atuando no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande e Recife; OAS-

PPS em São Paulo, Maceió, Salvador, Belém e Manaus; Renasce (Multiplan) em São Paulo,

Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Campo Grande; Embrascenter (Brascan), com

atuação no Rio de Janeiro. 10

A maioria dos Shoppings Centers foi construída com financiamentos de

bancos privados e com a participação de fundos de pensão e outros investidores privados

reunidos em acordos societários através da aquisição de quotas-partes. Atualmente contam

com linhas de crédito do BNDES.

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3. TÊNDENCIAS

Atualmente a construção de shopping Centers no Brasil teve um aumento

admirável, sendo que em 2011 vai acabar o ano com 21 novos malls segundo a ABRASCE

(Associação Brasileira de Shopping Centers), novo recorde desde 1997 e ainda para o ano

que vem, serão culminadas as construções de 43 novos espaços de compras e lazer para o

exigente mercado brasileiro, sendo assim construídos 64 shoppings em somente dois anos,

recorde no país.

Com a evolução desse setor, desde 1966, ano que foi construído o

Shopping Center Iguatemi em São Paulo, as coisas mudaram, de blocos de tijolo totalmente

fechados para fachadas totalmente em vidro. O conceito e totalmente diferente, de serem

somente centros comercias com varias lojas para espaços de atrações e lazer. “Segundo

administradores de shoppings e arquitetos, os projetos recentes são mais humanizados e

contam com uma serie de recursos para garantir o conforto e o bem-estar dos

consumidores.” (Turbiani, 2011).

Um aspecto importante nas novas construções é referente a luminosidade

dos novos prédios, antes os lojistas se preocupavam somente por mostrar as mercadorias

em estoque e fechando os clientes na loja, isso mudou e a utilização de pé direito alto,

janelas de maior tamanho, fachadas de vidro e espaços a céu aberto são o destaque dos

novos malls.

Vários shoppings antigos tiveram que renovar seus prédios para entrar

nessa tendência atual, e até aqueles que não tinham espaço para alterar se sentiram

obrigados pela competência do mercado.

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Figura 3.1 Fachada do Shopping Iguatemi -SP

No caso do shopping Iguatemi o mais antigo do Brasil, foi ampliado para

melhorar seus serviços, com 45 anos de vida ele continua sendo um dos mais elegantes em

São Paulo e por isso que as remodelações devem ser feitas. Prédio para novas lojas e

estacionamento coberto em subsolos.

Figura 3.2 Obra em progresso: Patio Batel em Curitiba - PR.

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Com o objetivo de aumentar a visita dos clientes, estes se converteram em

pontos de encontro, tendo assim maiores espaços gourmet, áreas de descanso, lounges,

bares, procuram-se mais atividades para as crianças e também espaços arborizados dentro e

fora dos shoppings. Os espaços arborizados estão ganhando seu espaço nas novas

construções, é assim o novo shopping Patio Batel que será inaugurado em 2012, em

Curitiba. “Com projeto assinado pelo arquiteto Antônio Carlos Cordeiro, o Pátio Batel vai

utilizar amplas áreas descobertas para diminuir o consumo de energia e também abrigar

jardins, minipomares e varandas a céu aberto.” (Turbiani, 2011).

A conservação do meio ambiente e a preocupação do deterioro dela, que

gerou uma aceitação a projetos destinados a manter uma relação entre as pessoas e a

natureza. Este é um caso especial nos habitantes de Curitiba uma capital catalogada como

“cidade verde”, foi por isso que o Salomão Soifer decidiu construir este shopping.

Figura 3.3 Presidente do grupo Soifer.

“A obra tem uma preocupação de obter resultados pensando no meio

ambiente e no bem-estar das pessoas” comenta o engenheiro civil encargado da obra

Eugênio Bayer Reichmann, serão nove pavimentos e um deles será totalmente destinado

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para áreas verdes descobertas de lazer, muita luminosidade com os paines de vidro que

cobriram o teto do prédio ajudaram também a economizar o consumo de energia.

Dos 20.450 m² de terreno, 1959 m² serão destinados para área verde a céu

aberto, terá também salas de cine Premium, será um prédio onde se integrara tecnologia e

natureza, como no próprio site da obra descreve.

Na atualidade estão sendo construídos edifícios baixo padrões

internacionais de certificação como LEED (Leadership in Energy Environmental Design),

um selo internacional que atesta a sustentabilidade dos edificios ou a certificacao nacional

AQUA (Alta Qualidade Ambiental), oferecida pela fundacao Vanzolini. (Turbiani, 2011).

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema

de certificação e orientação ambiental de edificações. Criado pelo U.S. Green Building

Council, é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o

mundo, inclusive no Brasil.

O shopping cidade Jardim em Sao Paulo e uma obra realizada em ordem

a obter esses certificados, a sustentabilidade nos shoppings e uma tendecia atual, com

jardins internos, a agua da chuva e aproveitada para os toaletes , coleta seletiva de

residuos , esses projetos tem como guia regras de redução do impacto ao meio ambiente

ocasionado na maioria das vezes por grandes obras de infraestrutura.

Para a obtenção do certificado LEED é preciso que o projeto tenha

eficiencia energetica, use agua de forma racional e ofereça qualidade ambiental interna,

deve utilizar materias de baixo impacto ambiental, contribuir para evitar a poluicao sonora

e luminosa na localidade onde se encontra, ajudar ao controle de enxurradas, fazer

conexoes para facilitar o uso de transportes urbanos. (Turbiani, 2011).

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Figura 3.4 Logotipo do LEED.

O Brasil é o sexto no ranking com mais prédios sustentáveis registrados

ate hoje, estando assim muito bem colocado só por trás de Estados Unidos, Emirátos

Árabes Unidos e China. O certificado tem diferentes tipos de níveis, com prévio registro da

obra, são qualificados pelo seu desempenho de acordo aos padrões do selo.

As antigas caixas de concreto, cheias de mercadorias, ficaram no tempo

porque as coisas mudaram bastante, os arquitetos tão mais preocupados com a visual e o

conforto nos espaços. “Antigamente, tinha-se a ideia de que o consumidor não precisava

saber o que se passava no exterior do shopping. Hoje, acontece justamente o oposto.”

comenta Ricardo Visco

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4. DEMANDA DE MERCADO

Eletricidade

Grandes consumidores de energia elétrica, os shoppings centers sofrem as

consequências das incertezas do setor elétrico. Pensando nas frequentes variações do

segmento e tendo em vista as possibilidades de racionamento e aumento de preços, a

indústria de shopping centers se movimenta a fim de minimizar prejuízos e toma medidas

preventivas para reduzir o consumo.

A energia elétrica representa 26,1% dos custos condominiais na maioria

dos casos, podendo chegar a 45%. Dessa forma, mesmo com o risco de apagão afastado a

médio prazo, muitos empreendimentos já tomaram medidas preventivas para reduzir o

consumo, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers

(Abrasce).

Segundo Luiz Fernando Veiga, presidente da associação desde o apagão

de 2001, os empreendimentos fizeram estudos e passaram a investir nesta área.

Cerca de 80% fizeram melhorias na infraestrutura energética, dos quais a

metade optou por investir em geração própria de energia com aquisição de geradores a

diesel, em alguns casos também a gás, como automação predial, ampliação da cogeração,

estudo luminotécnico, gerenciador de demanda e controlador de fator de potência, entre

outros.

1) Correta orientação da edificação, uso eficiente do paisagismo como

proteção e melhoramento ambiental, definição da forma da construção, localização e

tamanho das aberturas e disposição correta dos dispositivos de sombreamento;

2) Correta especificação de materiais de construção que induzam a um reduzido ganho

térmico e consequentemente à manutenção do conforto térmico com o mínimo de consumo

de energia;

3) Utilização de sistemas passivos de climatização tais como: paredes

ventiladas, ventilação por efeito chaminé e coberturas verdes;

4) Utilização de equipamentos e sistemas de climatização ativos com baixo consumo de

energia tais como os equipamentos de resfriamento evaporativo;

5) Iluminação natural dos ambientes internos conseguida com a correta

orientação do edifício, levando-se em conta a necessidade de proteção contra a penetração

excessiva do calor e de utilização de recursos arquitetônicos como as bandejas refletoras, os

domos translúcidos, as aberturas zenitais e a transferência da luz por meio de fibras óticas;

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6) Projeto luminotécnico que leve em conta as necessidades exatas dos

ambientes e das tarefas executadas;

7) Utilização de lâmpadas de baixo consumo energético como as fluorescentes e LEDs,

luminárias e reatores com alta eficiência e equipamentos economizadores como os sensores

de presença, controladores de luminosidade (dimmer) e controladores de tempo (timer).

ESTRUTURAS

De acordo com Fernanda Borges, gerente de Marketing da Makro

Sistemas Metálicos, os shoppings vêm seguindo a tendência de usar cada vez mais

estruturas metálicas pré-fabricadas,

A Makro é fabricante exclusivo da cobertura metálica Roll-on,

responsável pelo fornecimento do produto em empreendimentos como os shoppings Capim

Dourado, em Tocantins; Pátio Maceió, em Alagoas; Osasco, Santana, Itaquera, a ampliação

do Shopping Aricanduva, todos em São Paulo; entre outros em todo o país. Apenas nessas

unidades foram utilizados mais de 120 mil metros quadrados do produto.

Segundo ela os shoppings centers tem necessidade de agilidade na

construção, e as estruturas pré moldadas atendem essa demanda.

Conforto térmico e qualidade do ar

Quanto ao conforto térmico, está comprovado através de estudos e na

prática do dia a dia que as pessoas, sentindo-se confortáveis, produzem mais, sentem-se

mais dispostas e ficam mais propensas a consumirem, pois preferem permanecer num

ambiente agradável. Não é à toa que empresas, escolas e shoppings centers investem em

instalações de ar condicionado, sabendo que o retorno do investimento é garantido.

Depois da crise energética na década de 70, começaram a construir

prédios estanques para evitar infiltrações e reduzir as vazões de ar exterior necessário para

higienização, mas nos anos 80 por conseqüência, surgiu a Síndrome dos Edifícios Doentes

e de doenças relacionadas com edifícios, entre os sintomas estão irritação nos olhos, dor de

cabeça, problemas respiratórios, ressecamento das mucosas, irritação de pele, congestão

nasal, garganta irritada, náuseas, sonolência, fadiga exagerada e até problemas de

concentração no trabalho.

A ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-

Conditioning Engineers) estabeleceu novos valores para taxas de renovação de ar passando

de 5,0 para 15,0 cfm/pessoa.

Segundo essa mesma instituição, a sobrevivência de vírus e bactérias é

minimizada em umidades relativas entre 40 e 70%, não haverá crescimento de fungos em

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umidades abaixo de 60% e mofos e fungos brancos são particularmente problemáticos em

umidades acima de 60%.

O então ministro José Serra criou a Portaria 3523 estabelece como taxa

mínima de renovação de ar 27 m3/h por pessoa.

Fungos e mofos, além de prejudiciais à saúde são também prejudiciais à

pintura, papéis de parede, carpetes, quadros, livros, CD´s, resultando também nesse aspecto

prejuízos econômicos.

As medidas que vêm sendo tomadas pelos arquitetos hoje são principalmente: paredes mais

robustas aproveitando-se a inércia térmica dos materiais de construção; utilizar protetores

externos - brises nas fachadas mais expostas à radiação solar; protetores internos são

benéficos no aspecto de impedir a radiação direta sobre o usuário, porém boa parte do calor

permanece no ambiente; sempre que possível, privilegiar a ventilação natural;

equipamentos de resfriamento evaporativo são excelentes redutores de temperatura em

climas quente-secos, o princípio consiste em induzir a umidificação do ar mediante

pressurização da rede hidráulica e vaporizadores especiais, que criam minúsculas gotas de

água na forma de névoa. A névoa úmida reduz a temperatura do ambiente ao mesmo tempo

que aumenta a umidade relativa.

FACHADAS

A fachada é o primeiro impacto que o observador recebe antes de entrar

num edifício.

A fachada interage e se integra ao espaço urbano, modificando e

enriquecendo a paisagem das cidades, sustentada pelo avanço tecnológico da indústria de

materiais de construção.

Atuando como uma pele que reveste o esqueleto estrutural, placas de

alumínio composto, vidros especiais, policarbonato, lâminas moldáveis, chapas de aço ou

painéis pré-moldados vem substituindo o uso do concreto aparente, conferindo as fachadas

soluções que aliam alta tecnologia, facilidade de montagem e manutenção, apurado

controle termo acústico, leveza, alta resistência e durabilidade.

Uma fachada eficiente está atrelada à sua capacidade de reduzir impactos

ambientais no funcionamento do empreendimento como um todo e, em sua própria

construção.

A fachada deve ter a função básica de proteger o interior da casa ou

edifício, deve apresentar alta estanqueidade à água, poeira e ruídos, aliada também à rigidez

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do material utilizado na fachada, a durabilidade, hoje também deve ser exigido da fachada o

fornecimento de luz, calor e ventilação.

Aço Inox

É um material ecologicamente correto, prático e funcional, com alto apelo

estético. É um material versátil e perfeitamente adequado para aplicações na arquitetura e

construção civil. Transmite sensação de resistência e durabilidade, refletindo as cores e

imagens de elementos que estão em seu entorno e absorvendo as tonalidades do ambiente

com um efeito dinâmico.

O aço inoxidável realça as características estéticas do edifício é resistente

à corrosão atmosférica e com baixa necessidade de manutenção.

Suas características técnicas o colocam como material adequado para uso

em áreas inacessíveis e ao mesmo tempo expostas a intempéries, sujeitas ao ataque de

agentes corrosivos.

O Alumínio

O alumínio nas esquadrias está influenciando também a decisão dos

profissionais da construção civil na definição dos revestimentos para fachadas e interiores

de prédios industriais, residenciais, comerciais, shoppings centers e aeroportos.

Outra aplicação consagrada na construção civil são as telhas de alumínio,

empregadas em coberturas e revestimentos de prédios não-residenciais, por sua leveza (seu

peso específico equivale a 1/3 do aço), resistência e durabilidade. Também há um

significativo consumo de alumínio em estruturas para grandes vãos ou montagem

temporária de obras e instalações.

O alumínio é material acessível, capaz de atender todas as necessidades da construção civil.

Os painéis de alumínio trouxeram agilidade na montagem, pois

possibilitava a realização simultânea de deferentes etapas da obra, como a instalação de

esquadrias e o revestimento de fachadas.

Alucobond

É um painel composto, constituído por duas lâminas de alumínio e um

núcleo de polietileno. Caracterizado pela sua grande planicidade, pela possibilidade de ser

utilizado em grandes dimensões, assim como pela sua capacidade de adaptação às formas e

recortes mais diversos, devido à possibilidade de fresar sua face posterior.

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A sua estrutura combina leveza e alta resistência à ruptura, podendo ser

manipulado com grande facilidade.

Pré moldados

Os painéis Pavi são constituídos por duas lâminas de G.F.R.C., com 10

mm de espessura e ligadas entre si por uma manta de fibra de lã de vidro. Deste modo,

obtem-se um funcionamento homogêneo na compressão e na flexão das duas lâminas,

garantindo-se um componente único e estável.

Com flexibilidade dimensional, peso entre 50 a 70 Kg/m², oferece

facilidade no desenvolvimento de detalhes arquitetônicos de maior complexidade, como

painéis curvos, cascas, baixos-relevos, frisos, etc., com acabamento externo em concreto

lavado, em diversas cores e texturas, obtidas a partir de agregados naturais selecionados

que conferem um aspecto semelhante ao fulget.

Os painéis pré-fabricados de concreto convencional Stamp utilizam

pedras naturais ou regionais, areia natural, cimento de alta resistência, pigmentos, aço de

armadura e aditivos tecnológicos, e são fixados às estruturas (de concreto ou de aço)

através de inserts metálicos embutidos nos painéis (chapas, tubos, peças especiais de

montagem).

O acabamento pode ser colorido por intermédio da adição de pigmentos

inorgânicos e estáveis, bem como pela utilização de agregados coloridos ou com

revestimento de granito e mármore. Neste caso, as pedras são incorporadas aos painéis

durante o processo produtivo, o que propicia larga vantagem técnica em comparação aos

sistemas convencionais.

O Vidro

Vidro Impresso

O vidro impresso é um vidro translúcido que recebe em uma ou ambas as

faces, a impressão de um desenho (padrão ou estampa). Os vidros impressos podem ser

utilizados na construção civil em janelas, portas e coberturas; na decoração de interiores em

divisórias, pisos, degraus de escadas.

Vidro Refletivo

Os vidros refletivos, também chamados de vidros metalizados, são vidros

que recebem um tratamento, onde recebem óxidos metálicos, com a finalidade de refletir os

raios solares, reduzindo a entrada de calor, proporcionando ambientes mais confortáveis e

economia de energia com aparelhos de ar condicionado. A privacidade dos vidros refletivos

está diretamente ligada à quantidade de luz do ambiente. Estando em um ambiente menos

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iluminado, é possível ver através do vidro. Estando em um ambiente mais iluminado, é

possível ver a reflexão da imagem, como se fosse um espelho.

Vidro Temperado

Vidros temperados são vidros que são submetidos a um processo de

aquecimento e resfriamento rápido tornando-o bem mais resistente à quebra por impacto.

Apresenta uma resistência cerca de quatro vezes maior que o vidro comum

Vidro Laminado

O vidro laminado é um vidro constituído por duas chapas de vidro

intercaladas por um plástico chamado Polivinil Butiral (PVB), a principal característica

desse vidro, é que em caso de quebra, os cacos ficam presos ao PVB, reduzindo o risco de

ferimento às pessoas e também o atravessamento de objetos.

Vidro Aramado

O vidro aramado é composto por uma tela metálica que oferece maior

resistência a perfuração e proteção, pois, em caso de quebra, os cacos ficam presos na tela

diminuindo o risco de ferimentos. O vidro aramado é translúcido, proporcionando

privacidade e estética ao seu projeto, ampliando o conceito de iluminação com segurança e

requinte. Recomendado para múltiplo uso em coberturas, guarda-corpos, portas, sacadas,

pergolados e outros.

Vidro Duplo ou Vidro Termo-acústico

Os vidros duplos são chamados de vidros termo-acústicos, pois

dependendo da sua composição, podem oferecer isolamento térmico e isolamento acústico.

O isolamento térmico se dá, pois a câmara de ar, serve como isolante para a passagem de

calor do vidro externo para o interior do ambiente. Para melhorar o desempenho térmico,

pode-se utilizar um vidro refletivo. O isolamento acústico pode ser melhorado utilizando

um dos vidros laminados ou vidros de diferentes massas.

Vidro Duplo com Cristal líquido

É um vidro laminado, composto por duas chapas de vidro, incolor ou

colorido, entre os quais é colocado um filme de cristais líquidos em um campo elétrico,

quando este campo é ativado, os cristais líquidos se alinham, tornando-o um vidro

transparente, quando o campo magnético é desativado, o vidro passa a ser translúcido,

podendo ser repetida a operação quantas vezes for desejado.

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5. PRINCIPAIS OBRAS NACIONAIS

O primeiro shopping Center do Brasil foi o Shopping Center Iguatemi,

inaugurado em 28 de novembro de 1966 em São Paulo. Esse shopping o precursor na

introdução do conceito de Shopping Center no Brasil. Possui uma área total construída de

129.7 mil m².

Figura 1: Fachada do Shopping.

Figura 2: interior do

shopping.

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O Parque D. Pedro shopping, localizado em São Paulo é o maior

shopping Center do Brasil, com uma área total construída de 193 mil m². Possui cinco

entradas temáticas: A entrada das águas, entrada das colinas, entrada das flores, entrada das

pedras e entrada das árvores. Esse shopping foi um dos primeiros shoppings a apresentar a

divisão por setores, ao invés de ser por andares.

figura 1: Uma das cinco entradas do shopping.

Figura 2: tronco de uma figueira que estava no terreno onde o shopping foi construído.

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O NorteShopping é um dos principais shoppings do Rio de Janeiro.

Possui 2 mil m² de mosaicos e vitrais que se estendem por todo o shopping , refletindo

luzes coloridas no piso dos corredores.

Figura 1: Fachada do shopping.

Figura 2: Mosaicos e vitrais , interior do shopping.

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O Shopping Palladium Curitiba é um shopping moderno, possui uma

área total construída de 182,4 mil m². É o maior shopping de Curitiba e da região sul do

Brasil, com 16 escadas rolantes, 13 elevadores e 50 quiosques.

igura 1: interior do shopping.

Figura 2: interior do shopping, continuação da figura 2.

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O Centro comercial Aricanduva é o maior shopping da América Latina,

localizado em São Paulo. Possui uma área total construída de 425.000 m². É formado pelo

shopping Leste Aricanduva, Interlar Aricanduva e o Auto Shopping Aricanduva.

Figura 1: Entrada do centro comercial.

PRINCIPAIS OBRAS INTERNACIONAIS

O The Dubai Mall é o maior shopping do mundo em área construída,

com um total de 1.124.000 m² e está localizado em Dubai, nos Emirados Árabes. Possui

1200 lojas; No Interior do shopping existe uma pista de gelo de tamanho olímpico a Dubai

Ice Rink, um aquário gigante, o Dubai Aquarium & Discovery Centre, com cerca de 10

milhões de litros de água e mais de 33 mil animais vivos.

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Figura 1: Entrada do shopping.

Figura 2: Dubai Aquarium.

O Mall of America é o segundo maior shopping dos Estados Unidos com

uma área total de 258.200 m². Em seu interior possui um aquário o SEA LIFE Minnesota

Aquarium, com cerca de 10 mil animais; um simulador de vôo sofisticado, um labirinto de

espelhos que é um dos maiores do mundo, entre outros.

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Figura 1 : Interior do shopping.

Figura2: Sea Life

Aquarium .

O Mall of the Emirates está localizado em Dubai, tem uma área total de

223.000 m². É um shopping Luxuoso, e como cada shopping de Dubai revela uma surpresa,

esse possui um pista de ski, e dois hotéis luxuosos 5 estrelas o hotel Kempinski Mall of the

Emirates e o hotel Pullman Dubai Mall of the Emirates .

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Figura 1: fachada do shopping

Figura 2 : pista de Ski

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6. NORMATIVAS

NBR 9050

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

5.1 Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem

observados quando do projeto,

construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos às

condições de acessibilidade.

1.2 No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram

consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a

ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas,

bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a

complementar necessidades individuais.

1.3 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas,

independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização

de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos

e elementos.

1.3.1 Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos

que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas

e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta

Norma para serem considerados acessíveis.

1.3.2 Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados

devem ser tornados acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada

acessível.

1.3.3 As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e

conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum, sendo

facultativa a aplicação do disposto nesta Norma em edificações unifamiliares. As unidades

autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível.

1.3.4 As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como casas

de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.

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5.2 Parâmetros antropométricos

Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com relação aos parâmetros

antropométricos:

M.R. – Módulo de referência;

P.C.R. – Pessoa em cadeira de rodas;

P.M.R. – Pessoa com mobilidade reduzida;

P.O. – Pessoa obesa;

L.H. – Linha do horizonte.

3.1 Pessoas em pé

3.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)

3.3 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

3.5 Área de transferência

3.6 Área de aproximação

3.7 Alcance manual

3.8 Superfície de trabalho

3.9 Parâmetros visuais

3.10 Aplicação dos ângulos de alcance visual

5.3 Comunicação e sinalização

4.1De emergência

4.2 Temporária

4.3 Informações essenciais

4.4 Símbolos

4.5 Símbolo internacional de acesso

4.6 Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual (cegueira)

4.7 Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva (surdez)

4.8 Símbolos internacionais de sanitários

4.9 Símbolos de circulação

4.10 Símbolos de comunicação

4.11 Sinalização visual

4.12 Sinalização Sonora

4.13 Língua brasileira de sinais – Libras

4.14 Sinalização tátil de corrimãos

4.15 Sinalização tátil no piso

4.16 Sinalização tátil de alerta

4.17 Sinalização de emergência

4.18 Alarmes sonoros

4.19 Alarmes visuais

4.20 Sinalização de áreas de resgate

Page 28: Arquitetura comercial

28

5 Acessos e circulação

5.1 Circulação - Condições gerais

5.2 Piso tátil de alerta

5.3 Acessos - Condições gerais

5.4 Rotas de fuga – Condições gerais

5.5 Áreas de descanso

5.6 Dimensionamento de escadas fixas

5.7 Corrimãos e guarda-corpos

5.8 Equipamentos eletromecânicos

5.9 Elevador vertical ou inclinado

5.10 Circulação interna

5.11 Corredores

5.12 Portas

5.13 Janelas

5.14 Circulação externa

5.15 Rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres

5.16 Vagas para veículos

5.17 Sinalização e tipos de vagas

6 Sanitários e vestiários

6.1 Condições gerais

6.2 Quantificação

6.3 Barras de apoio

6.4 Acessórios para sanitários

6.5 Vestiários

7 Equipamentos urbanos

7.1 Locais de reunião

7.2 Cinemas, teatros, auditórios e similares

7.3 Locais de exposições

7.4 Restaurantes, refeitórios, bares e similares

7.5 Serviços de saúde

7.6 Bibliotecas e centros de leitura

7.7 Estabelecimento bancário

7.8 Atendimento ao publico

Page 29: Arquitetura comercial

29

8 Mobiliário

8.1 Bebedouros

8.2 Área de aproximação

8.3 Cabinas

8.4 Mesas ou superfícies para refeições ou trabalho

8.5 Assentos fixos

8.6 Balcões

8.7 Balcões de auto-serviço

8.8 Balcão de caixas para pagamento

8.9 Bilheterias

8.10 Cabinas de sanitários públicos

8.11 Vegetação

Page 30: Arquitetura comercial

30

NBR 9077

Saídas de emergência em edifícios

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem

possuir:

a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio,

completamente protegida em sua integridade física;

b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o

combate ao fogo e a retirada da população.

1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser atingidos projetando-se:

a) as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas

de emergência;

b) as saídas de emergência, quando exigidas.

1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua

ocupação, independentemente de suas alturas, dimensões em planta ou características

construtivas.

1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifícios novos, podendo, entretanto,

servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada em adaptações de edificações

em uso, consideradas suas devidas limitações.

Page 31: Arquitetura comercial

31

2 Condições gerais

2.1 Classificação das edificações

2.2 Componentes da saída de emergência

2.3 Componentes da saída de emergência

2.4 A saída de emergência compreende o seguinte:

a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas,

quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;

b) escadas ou rampas;

c) descarga.

2.5 Cálculo da população

2.6 Dimensionamento das saídas de emergência

2.7 Larguras mínimas a serem adotadas

As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes:

a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as

ocupações em geral, ressalvado o disposto a seguir;

b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas

ocupações do grupo H, divisão H-3.

2.8 Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do prédio;

b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;

c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 4.4;

d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos

representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de

2,00 m;

e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída,

de acordo com o estabelecido nesta Norma.

2.9 Portas

2.10 Rampas

2.11 Escadas

2.12 Corrimãos

Page 32: Arquitetura comercial

32

7. Caracteristicas Construtivas

Com as crescente necessidades de construir com rapidez, qualidade e

economia o mercado foi transformando-se de maneira que hoje em dia as demandas

existentes de centros comerciais, hotéis, edifícios públicos são construídos de maneira

incrível.

A arquitetura moderna resulta de uma ocorrência de múltiplas

circunstancias relacionada com o progresso da investicaçao cientifica e tecnológica, alem

da radicalização de experimentos artísticos e do confronto de modelos de controle de

desenvolvimento urbano (BENEVOLO, 1935).

Ao falar de características construtivas, estaremos citando alguns centros

comerciais com mais relevância no mundo.

Pátio Batel

20.450 m² de terreno

1.959 m² de área verde a céu aberto (terraços)

200 lojas, 4 âncoras, 13 megalojas*

29.700 m² de ABL*

4 pisos

5 níveis de garagem com 2.300 vagas cobertas

Salas Premium de cinema

7 elevadores

32 escadas rolantes

130m de fachada na Av. Batel

As áreas de circulação do Pátio Batel foram projetadas para trazerem

conforto e segurança aos visitantes que irão passear e se locomover pelo empreendimento.

Um exemplo são os vãos onde ficam as escadas, que contam com um sistema que fornece

ar renovado, trazido por dutos instalados para esta captação. Esta solução promove uma

renovação constante do ar interior das escadas e impede a entrada de fumaça ou resíduos

gasosos dos veículos que transitam pelo subsolo. Um dos espaços mais avançados está nos

cinco subsolos de estacionamento que, juntos, ocupam quase 50% da área construída. São

2.300 vagas cobertas, planejadas para oferecer comodidade aos usuários. As vias de acesso

Page 33: Arquitetura comercial

33

às vagas são facilitadas por uma estrutura de 2 escadas rolantes duplas, 4 elevadores e 5

escadas convencionais.

Em vez de usar uma “solução pré-moldada”, o Pátio Batel optou pelo

“concreto armado moldado in loco” porque isso torna a estrutura da obra mais resistente.

Além disso, permite também que a estrutura seja contínua em função de um distanciamento

maior dos apoios, o que traz solidez, estabilidade e leveza. Com esse resultado será mais

viável implantar novos projetos e as lojas poderão ser mais facilmente customizadas e

novas tecnologias agregadas ao longo do tempo.

Moldado "in loco" ou pré-moldado. É o material estrutural mais aplicado

em obras civis no mundo, devido à facilidade de criação de qualquer seção, mão-de-obra

barata e não especializada para a confecção e materiais que o compõem disponíveis em

qualquer região do planeta. As principais características do uso do concreto armado são:

obtenção de peças monolíticas, durabilidade, alta resistência a choques e vibrações, bom

condutor de calor e som, necessidade de escoramentos durante a fabricação, dificuldade de

adaptações e reformas.

Budai Mall

O projeto Dubai Mall é composto por um shopping Center de 12,1

milhoes de metros quadrados (nove mil metros quadrados de espaço de áreas comerciais).

O shopping atual cobre o equivalente a 50 campos de futebol internacional, e quando foi

aberto em Novembro de 2008, tornou-se o maior espaço comercial do mundo, maior que

qualquer shopping Center nos Estados Unidos.

O shopping é conhecido carinhosamente como “o colar de esmeraldas”,

por seus 3 km de comprimento Burj Bubai Boulevard ( localizado entre a rua Sheikh Zayed

e Boha) incorpora a direita 73 m de passagem, tres faixas de trafego de cada lado, uma

avenida paisagística, calçamento e praça. A calçada de pedestres é ladeada por palmeiras e

arbustos com cafés e restaurantes ao ar livre.

Este possui espaço para 14.000 vagas de estacionamento subterrâneo.

Page 34: Arquitetura comercial

34

O Boulevard leva a Torre Park, que rodeia a Torre Dubai. Tower Park

abrange uma área de 15 hA contendo cascatas de água, gramados bem cuidados e terraços

de plantas exóticas. O Boulevard também levará para o Parque Island, um lugar de 2.6 hA

estabelecidos principalmente de gramado onde os visitantes podem relaxar e participar em

atividades desportivas ao ar livre.

Semelhante a um forro de oceano do lado de fora, o Dubai Mall acomoda

mais de 1.200 lojas individuais localizados em entre 10 e 15 distintos "shoppings-dentro-

do-shopping".Os três andares do shopping com fachada em vidro. Com 220 lojas

comerciais que é adjacente a um lago artificial 12hA.

Além disso, há um Cineplex 22-screen, uma pista de gelo de tamanho

olímpico e um hotel de cinco estrelas, O Grove, que faz parte do shopping é uma paisagem

urbana interior-exterior com um teto totalmente retrátil.

A peça central principal, Waterworld, incorpora um terraço água e um

aquário.

O aquário tem três andares de altura e características de vidro "walk-

through” túneis que ao longo do tempo irá conter uma série de tubarões, arraias, tartarugas

e outras espécies marinhas exóticas.

Page 35: Arquitetura comercial

35

Deira City Centre

Dubai, Emirados Árabes Unidos, abriu suas portas em Novembro de

1995. Naquela época, praticamente redefiniu o conceito de "centros" para a região.Como

a grande escala primeiro shopping de destino de desenvolvimento de uso misto, com

lojas, restaurantes, locais de entretenimento e um hotel, Deira City Centre criou uma única

dimensão internacional e de entretenimento para o Oriente Médio, levando a um

novo conjunto nível.

Deira City Centre abrange mais de 115.000 pés quadrados de espaço de varejo e temmais

de 370 lojas e serviços. Suas instalações de lazer incluem Planeta Mágico, um dos mais

populares dentro da região, centros de entretenimento familiar, a cidade

deBowling, Cinemas CineStar, um multiplex 11-screen com 3.000 lugares e da cidade

deBowling (próximo abertura). O Centro também oferece acesso directo ao centro da

cidade de 5 estrelas e de residência, liderada por Pullman, um hotel de 11 andaresoferece

318 quartos e apartamentos 112.

Page 36: Arquitetura comercial

36

9.Considerações Finais

Os shoppings são planejados para agradar todos os tipos de público,

sejam jovens, adultos, idosos e até mesmo crianças. Alguns revelam surpresas, como lojas

gigantes de brinquedos, pistas de patinação, pista de ski e aquários.

A segurança é um fator muito importante nas construções, por isso é

fundamental que as obras estejam dentro das normas e regras , para que não hajam

problemas e não comprometam com a integridade das pessoas.

A luminosidade e a sustentabilidade dos prédios é a tendência no Brasil e

no mundo. A maioria dos empreendimentos procuram elevar seu status obtendo selos

nacionais e internacionais que demonstrem a conexão tecnologia e meio ambiente.

É uma mistura de engenharia e arquitetura onde existem obras

impressionantes e até mesmo ousadas, já que os proprietários querem inovar, pois os

shoppings fazem parte da vida das pessoas, por isso as construções são cada vez mais

diferentes, inovadoras, confortáveis e surpreendentes.

Page 37: Arquitetura comercial

37

10. Bibliografia

Grupo Soifer, Shopping Patio Batel http://www.patiobatel.com.br/patio-batel/conceito/

TURBIANI, Renata. Arquitetura Iluminada Site:

http://www.portaldoshopping.com.br/Revistainterna.asp?CodA=55&CodAf=230&CodC=2

< Acessado em 29 de novembro de 2011>

http://pt.wikipedia.org/wiki/Shopping_centers_no_Brasil#Shoppings_por_estado

http://www.senac.br/BTS/232/boltec232e.htm

http://www.patiobatel.com.br/patio-batel/projeto-arquitetonico/

http://www.irasport.com/Caractpadel.pdf

Normas:

As normas relacionadas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem

prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta

publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam

acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais

recentes das normas citadas a seguir.

A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, incluindo decretos de regulamentação e

resoluções

complementares - Código de Trânsito Brasileiro

ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edifícios – Procedimento

ABNT NBR 9283:1986 – Mobiliário urbano – Classificação

ABNT NBR 9284:1986 – Equipamento urbano – Classificação

ABNT NBR 10283:1988 – Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários -

Especificação

ABNT NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência

ABNT NBR 11003:1990 – Tintas – Determinação da aderência – Método de ensaio

ABNT NBR 13994:2000 – Elevadores de passageiros – Elevadores para transporte de

pessoa portadora de deficiência.

Page 38: Arquitetura comercial

38

11.Lista de Imagens

Obras nacionais :

Iguatemi :

Figura 1:(http://integracaobrasil.blogspot.com/2011/09/shopping-iguatemi-tem-4-aluguel-

mais.html)

Figura 2: ( http://www.mundodastribos.com/shopping-iguatemi-sp-endereco.html)

Bibliografia: http://www.iguatemisp.com.br/

Parque Dom Pedro:

Figura 1 e 2 :

(http://www.parquedpedro.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1&It

emid=2)

Bibliografia: http://www.parquedpedro.com.br/

NorteShopping :

Figura 1: http://www.norteshopping.com.br/

Figura 2: http://arqteturas.blogspot.com/2011/06/vitrais-na-decoracao.html

Bibliografia: http://www.norteshopping.com.br/main.asp?View={71FB90DD-069E-4E51-

AC3D-5395A0362F66}

Palladium Curitiba:

Figura 1 e 2 : http://www.palladiumcuritiba.com.br/shopping/fotos

Bibliografia : http://www.palladiumcuritiba.com.br/shopping

Page 39: Arquitetura comercial

39

Obras Internacionais :

The Dubai Mall:

Figura 1: (http://www.dubaichronicle.com/wp-content/uploads/2011/08/The-Dubai-

Mall.jpg)

Figura 2: (http://www.thedubaiaquarium.com/Media/media_gallery.aspx)

Bibliografia : http://www.thedubaimall.com/en/section/entertainment-section

http://www.thedubaiaquarium.com/Media/media_gallery.aspx

http://www.constructionweekonline.com/article-9044-top-10-construction-world-record-

holders/4/

Mall of America:

Figura 1: (http://www.mallofamerica.com/attractions/view/aces-flight-simulator)

Figura 2(http://www.mallofamerica.com/attractions/view/sea-life-minnesota-aquarium)

Bibliografia : http://www.mallofamerica.com/shopping/directory

Mall of the Emirates:

Figura 1 e 2 :

http://www.malloftheemirates.com/MOE/En/MainMenu/AboutMOE/PhotoGallery/tabid/84

/Default.aspx

Bibliografia: http://www.malloftheemirates.com

Figura 3.1: Fachada Shopping Iguatemi http://en.brazilian-coast.com/wp-

content/uploads/P3070010_1024.jpg <Acessado em 8 de dezembro de 2011>

Figura 3.2: Fachada Patio Batel

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1367285 <Acessado em 8 de dezembro

de 2011>

Figura 3.4: Logotipo do LEED

http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao <Acessado em 8 de dezembro de 2011>