Arquitetura Moderna - A Escola Paulista

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Arquitetura Moderna A Escola Paulista: Victor Dubugrás – Gregory Warchavick – Rino Levi – Jacques Pilon – Fábio Penteado- Oswaldo Bratke- Lina Bo Bardi – Vilanova Artigas Universidade Estácio de Sá Profª: Eliane Barbosa 2013

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Arquitetura Moderna

A Escola Paulista:Victor Dubugrás – Gregory Warchavick – Rino Levi – Jacques

Pilon – Fábio Penteado- Oswaldo Bratke- Lina Bo Bardi – Vilanova Artigas Universidade Estácio de Sá

Profª: Eliane Barbosa

2013

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Victor Dubugrás

Victor Dubugras (Sarthe, 1868 - Teresópolis, 1933) foi um arquiteto francês criado na Argentina e radicado no Brasil. Ainda na Argentina começou sua carreira profissional. Mudou-se para São Paulo em 1891. Trabalhou no Banco União até 1894, quando foi admitido no Departamento de Obras Públicas. Três anos depois, abriu escritório próprio.

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Victor DubugrásResidência Horácio Sabino, 1903, SP

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Victor DubugrásResidência José Tomaselli, 1916, SP

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Victor DubugrásEstação Ferroviária de Marinque

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Victor DubugrásEstação Ferroviária de Marinque

Estação ferroviária de Mairinque, deu origem ao município, faz parte da história ferroviária do País, novidade numa época em que o estilo ainda era neoclássico.

Primeiro prédio brasileiro construído em concreto armado, “Concreto armando” só seria usado novamente no Brasil 30 anos após a experiência de Dubugras, levou cerca de dois anos para ser construída.

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Gregory Warchavchik – 1896 - 1972

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Arquitetura Moderna – A Escola PaulistaGregory Warchavchik – 1896 - 1972

Arquiteto de origem russa que se radicou no Brasil a partir de 1923, conhecido como o introdutor da arquitetura moderna no Brasil. Nascido em 1896 em Odessa, onde iniciou seus estudos em arquitetura.Em 1918 obteve o grau de arquiteto no Instituto Superior de Belas Artes de Roma. Trabalhou durante dois anos com o importante arquiteto italiano Marcello Piacentini, com quem realizou diversas obras na Itália. Em 1927, realizou o projeto da residência da Rua Santa Cruz, Vila Mariana em São Paulo, considerada a primeira casa modernista no Brasil, que surge como uma revolução no panorama arquitetônico paulistano.

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Arquitetura Moderna – A Escola PaulistaGregory Warchavchik – 1896 - 1972

Escreve diversos manifesto polêmicos na imprensa da época, sempre defendendo o movimento moderno em detrimento do provincianismo da arquitetura que aqui se realizava. Nos anos 30, associa-se ao arquiteto carioca Lucio Costa quando projetam diversos conjuntos habitacionais no Rio de Janeiro. Deixou uma grande obra construída, sendo hoje das mais importantes referências para o estudo da arquitetura moderna no Brasil.

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Arquitetura Moderna – A Escola PaulistaGregory Warchavchik – 1896 – 1972

Projetos Executados

Projetos: da Sede do Clube Paulistano, em São Paulo; da Sede do Iate Clube de Santos; da Sede do Clube Pinheiros, em São Paulo; da Sede do Clube Hebraica; da Sede do Clube Tietê; Edifício Tejereba, em Guarujá; Lojas Mappin, em São Paulo; Automóvel Clube de São Paulo, entre muitos outros.

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Arquitetura Moderna – A Escola PaulistaGregory Warchavchik – 1896 – 1972

Projetos Executados

Seu escritório de arquitetura e construção abrigou muitos jovens arquitetos de talento como Vilanova Artigas, Oscar Niemeyer, Charles Bosworth e Henrique Cristofani, o “Verona”, autor do notável projeto da casa das pedras, ao lado do Edifício Sobre as Ondas, no Guarujá.

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Gregory WarchavchikCasa Modernista – SP – 1928

Seu escritório de arquitetura e construção abrigou muitos jovens arquitetos de talento como Vilanova Artigas, Oscar Niemeyer, Charles Bosworth e Henrique Cristofani, o “Verona”, autor do notável projeto da casa das pedras, ao lado do Edifício Sobre as Ondas, no Guarujá.

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Gregory WarchavchikCasa Modernista – SP – Itápolis - 1928

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Gregory WarchavchikCasa Modernista – SP – 1928

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Gregory WarchavchikCasa Modernista – SP – 1928

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Gregory WarchavchikCasa Modernista – SP – 1928

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Rino Levi – 1901 - 1965

O grande arquiteto brasileiro Rino Levi nasceu em São Paulo em 1901, de pais italianos, e formou-se em Roma. Responsável pela transformação da arquitetura da cidade de São Paulo.

Em 1925, ainda estudante, envia ao jornal O Estado de S. Paulo uma carta que é publicada em 15 de outubro de 1925 com o título Arquitetura e Estética das Cidades, considerada uma das primeiras manifestações por uma arquitetura moderna no Brasil que propõe uma modernização sem rupturas com a tradição clássica.

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Rino LeviPrincipais Projetos:

- Edifício Guarani – 1936;- Cine Arte Palácio – 1936;- Edifício Porchat – 1940;- Instituto Sedes Sapientiae – 1940;- Cine Ipiranga – 1941;- Edifício Residencial Prudência – 1944;- Hospital do Câncer – 1947;- Edifício Seguradora Brasileira – 1948;

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Rino LeviPrincipais Projetos:

- Teatro Cultura Artística – 1942;- Residência de Milton Guper – 1951;- Hospital Israelita Albert Einstein – 1958;- Centro Cívico – 1965.

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Rino LeviPrincipais Projetos:

- Teatro Cultura Artística – 1942;- Residência de Milton Guper – 1951;- Hospital Israelita Albert Einstein – 1958;- Centro Cívico – 1965.

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Rino LeviResidência Milton Guper - 1951

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Jacques Pilon – 1905 - 1962

Nascido em 1905 em La Havre, Jacques Émile Paul Pilon veio com a família para o Rio nos anos 1910. O arquiteto formou-se, em 1932, pela Écola Nationale Supérieure des Beux-Arts, em Paris. De volta ao Brasil, logo se fixou em São Paulo. Durante 16 anos, até 1962, viveu no Edifício São Luiz, na capital Paulista.

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Jacques Pilon

O arquiteto e empreendedor francês Jacques Pilon revolucionou o skyline de São Paulo, na primeira metade do século passado, com uma arquitetura arrojada em edifícios de excelência.O frances Jacques Pilon contribuiu nos anos 1930 aos 1960 com a verticalização de São Paulo e apostou numa arquitetura moderna para a cidade - então taxada de caipira frente à contemporaneidade do Rio de Janeiro, capital brasileira da época. "Uma das características do trabalho desse profissional era a qualidade de suas construções", lembra o arquiteto Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie.

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Jacques Pilon

O frances Jacques Pilon contribuiu nos anos 1930 aos 1960 com a verticalização de São Paulo e apostou numa arquitetura moderna para a cidade - então taxada de caipira frente à contemporaneidade do Rio de Janeiro, capital brasileira da época. "Uma das características do trabalho desse profissional era a qualidade de suas construções", lembra o arquiteto Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie. Era um tempo em que a derrocada das elites cafeeiras, a formação de uma burguesia, o adensamento populacional e a efervescência artístico-cultural na capital paulista formavam o cenário propício para o discurso e o desejo de racionalização da arquitetura.

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Jacques PilonEdifício Paulicéia – SP

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Jacques PilonEdifício Paulicéia – SP

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Jacques PilonEdifício Paulicéia – SP

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Jacques PilonEdifício Paulicéia – SP

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Jacques PilonEdifício Paulicéia – SP

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Fábio Penteado – 1929 - 2011

Importante protagonista da arquitetura paulista, Fabio Penteado é autor de obra expressiva, com destaque para o Centro de Convivência Cultural (com Alfredo Paesani, Teru Temaki e Aldo Calvo, Campinas, 1966/67), Sociedade Harmonia de Tênis (com Teru Temaki e Alfredo Paesani, São Paulo, 1964), Clube Alto dos Pinheiros (com Teru Temaki, São Paulo, 1970) e o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (com Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha, Guarulhos, 1967).

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Fábio PenteadoConjunto Habitacional Zezinho Prado

Projetado por três expoentes da arquitetura em São Paulo - João Batista Vilanova Artigas, Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha - o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado, em Guarulhos, São Paulo, é encomendado a Artigas, em 1967, pela Cecap (Caixa Estadual de Casas para o Povo). Planejado para uma população de 55 mil habitantes em 130 hectares de área e contando com infra-estrutura urbana (escolas, hospital, centro de saúde, posto de puericultura, estádio, cinemas, hotel, teatro, comércio próprio, clube, transporte etc.), o projeto do Conjunto Cecap - Cumbica, como é conhecido, retoma em linhas gerais as experiências de habitação popular que têm lugar no país entre as décadas de 1930 e 1950.

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Fábio PenteadoConjunto Habitacional Zezinho Prado - 1967

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Fábio PenteadoConjunto Habitacional Zezinho Prado - 1967

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Fábio PenteadoConjunto Habitacional Zezinho Prado - 1967

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Fábio PenteadoConjunto Habitacional Zezinho Prado - 1967

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997

Oswaldo Bratke é um dos mais discretos entre os grandes arquitetos modernos brasileiros. Obteve destaque sobretudo pelos seus projetos residenciais - que, através de pesquisas sobre novos tipos de cobertura, esquadria, material e técnica não convencional, se tornam exemplos máximos na área -, o arquiteto consolida também, a partir de uma experiência ímpar no coração da Amazônia, com os projetos das vilas Serra do Navio e Amazonas, 1955 e 1960, uma referência na busca de soluções urbanas e construtivas adequadas a uma situação específica.

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997

Oswaldo Arthur Bratke (1907-97) foi um dos principais arquitetos da moderna arquitetura brasileira, da geração na qual despontam nomes como Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, irmãos Roberto, e outros. No panorama paulista, é sem dúvida a figura de frente entre seus contemporâneos, ao lado de Rino Levi. Os trabalhos de Bratke foram publicados também na Europa, nos Estados Unidos, no Japão; em 1994, o norte-americano John Peter o incluiu entre os principais arquitetos do século 20, no livro The oral history of modern architecture (New York, Harry N. Abrams).

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997

Sua obra é aclamada sobretudo por sua arquitetura residencial: as imagens da casa Oscar Americano, a casa da rua Suécia, ou a própria moradia do arquiteto no bairro que desenhou, o Morumbi, fazem parte do imaginário de algumas gerações de arquitetos que nele identificaram um grande mestre. No entanto, trata-se de um recorte discreto: mais do que autor de moradias clássicas da arquitetura moderna, Bratke foi um inventor que assumiu o papel dos criadores totais, daqueles que em sua trajetória profissional enfrentaram o desafio de desenhar da cadeira a cidades inteiras.

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Oswaldo Bratke – 1907 – 1997Residência Casa Oscar Americano – Década de 50

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Lina Bo Bardi – 1914 - 1992

Lina Bo Bardi, Achillina Bo, nasceu em Roma no dia 5 de dezembro de 1914. Estuda na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma na década de 30. Após trabalhar par Giò Ponti, na revista Domus, monta seu próprio escritório e ganha certo prestigio. Porém com a II Guerra Mundial passa por um período de poucos serviços, tendo seu escritório sendo bombardiado. Funda a revista semanal A cultura della vita, com o também arquiteto Bruno Zevi. Na mesma época Lina entra para o Partido Comunista Italiano, e ajuda na resistência à ocupação alemã.

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Lina Bo Bardi

Em 1946 casa-se com o jornalista Pietro Maria Bardi, e muda-se para o Brasil, vivendo até seu falecimento em 1992 (no ano de 1951 naturaliza-se brasileira). Instala-se em São Paulo. Tendo como principal influência a cultura popular passa a produzir uma coleção de arte popular sempre mantendo diálogo entre o moderno e o popular. Bo Bardi busca projetar espaços inacabados que seriam preenchidos pelo uso, construídos pelas próprias pessoas.

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Lina Bo Bardi

No final de 1970 executa o SESC Pompéia, uma das obras mais paradigmáticas do modernismo brasileiro.

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Lina Bo Bardi

No final de 1970 executa o SESC Pompéia, uma das obras mais paradigmáticas do modernismo brasileiro.

No País, Lina desenvolve uma imensa admiração pela cultura popular, sendo esta uma das principais influências de seu trabalho. Inicia então uma coleção de arte popular e sua produção adquire sempre uma dimensão de diálogo entre o Moderno e o Popular. Lina fala em um espaço a ser construído pelas próprias pessoas, um espaço inacabado que seria preenchido pelo uso, pelo uso popular cotidiano.

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Lina Bo BardiPrincipais Projetos:

- Instituto Pietro Maria Bardi, São Paulo, 1951 - originalmente a residência do casal, o edifício é conhecido como a Casa de Vidro.

- Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 1958 - considerada sua obra prima.

- Projetou a Casa da Cultura, Recife 1963

- Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlândia- Minas Gerais, 1976

- Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.

- Teatro Oficina, São Paulo, 1990.

- SESC Pompéia - Fábrica , São Paulo, 1990.

- Reforma do Palácio das Indústrias, São Paulo 1992

- Reforma do Teatro Polytheama, Jundiaí, 1986 - concluído em 1996.

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Lina Bo BardiSesc Pompéia - SP

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Vilanova Artigas – 1915 - 1985

João Batista Vilanova Artigas (Curitiba PR 1915 - São Paulo SP 1985). Arquiteto, engenheiro, urbanista, professor. Forma-se engenheiro-arquiteto pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli/USP, em 1937, após ter sido estagiário na construtora Bratke e Botti. Abre uma empresa de projeto e construção com Duílio Marone a Artigas & Marone Engenheiros, ao mesmo tempo que participa de exposições da Família Artística Paulista - FAP. Em 1944, afasta-se da construtora e decide montar escritório próprio, ao lado do calculista Carlos Cascaldi, e, engajado na política de regulamentação da profissão, funda, com outros colegas, a representação do Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB/SP em São Paulo. Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro - PCB, em 1945.

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Vilanova Artigas – 1915 - 1985Em 1961, realiza uma seqüência notável de projetos que definem as linhas mestras do que se chama "escola paulista": o Anhembi Tênis Clube, a Garagem de Barcos do Iate Clube Santa Paula, e o edifício da FAU/USP, na Cidade Universitária, todos em São Paulo. No ano seguinte, propõe inovações didáticas marcantes na "reforma do ensino" da FAU/USP, definindo critérios curriculares que seriam adotados por muitas escolas de arquitetura. Após o golpe militar de 1964, é preso e, logo depois, exilado no Uruguai, de onde regressa e passa a viver na clandestinidade. Retorna à FAU/USP em 1967, e profere uma aula inaugural em rejeição à luta armada, intitulada O Desenho, em que defende o projeto como atitude de resistência à opressão. Projeta em 1968, com Paulo Mendes da Rocha (1928) e Fábio Penteado (1929), o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado - Parque Cecap, em Guarulhos.

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Vilanova Artigas Edifício FAU – USP – Cidade Universitária - 1961

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Vilanova Artigas Edifício FAU – USP – Cidade Universitária - 1961

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Vilanova Artigas Edifício FAU – USP – Cidade Universitária - 1961

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Vilanova Artigas Edifício FAU – USP – Cidade Universitária - 1961