Arte romana
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Escola Técnica Estadual Maximiano Accioly Campos - História da Arte
Profª Uiara Rocha
Arte Romana
IMPÉRIO ROMANO (27 a.C a 476 d.C)
Monumento decorativo: Arco do Triunfo de Tito - Roma
• Arco de Tito: de 81 d. C., estão representadas cenas como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os despojos da batalha figura um candelabro judaico de sete braços, “o menorah”, entre outros objetos sagrados. Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a ilusão do movimento é muito bem percebida, pelos detalhes das figuras.
ARCOS DO TRIUNFO: a construção de arcos era costume romano de construir monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos Alto-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Existem vários arcos espalhados pelo mundo: Arco do Triunfo em Paris – FR; Arco de Constantino - Roma ; Arco de Sétimo Severo Roma; Arco de Bruxelas; Arco de Pyongyang ( capital Norte Coreana) etc.
Arco de Constantino - Roma
Arco de Sétimo Severo - Roma
Arco do Triunfo em Paris - Construído a pedido de Napoleão Bonaparte. (1810 a 1836 )
Arco de Pyongyang ( capital Norte Coreana)
CARACTERÍSTICAS• Imitação dos Gregos: Arquitetura e Religião
• Escultura: aliada à Arquitetura, eqüestres, militares generais de guerra.
• Arquitetura: Austera, Inovação tecnológica com o aparecimento da abóbadas ou cúpulas e arcos.
• Religião: Politeísta, os mesmos deuses dos gregos, apenas mudaram os nomes. Início do Cristianismo.
Militarismo: Demonstração de grandeza, força e poder.
TEMA
Arquitetura• Busca do útil imediato, da função do edifício e não
da forma. Senso de realismo;
• Monumentalidade, grandeza material, realçando a idéia de força, energia;
• Predomínio do caráter sobre a beleza;
• Tipo: vias urbanas de comunicação, templos, Basílica, teatro, anfiteatro, termas, aquedutos, monumentos decorativos e casas.
MAPA DE ROMA ANTIGA
Maquete - Urbanização da cidade
Vias de Acesso Radiais convergindo para um único ponto central: Centro de Roma
Estrada romana de Pompéia, antiga Cidade italiana destruída pelo Vesúvio, após ser recuperada nas escavações
Estrada romana de Setúbal
Miliario XXIX na Via Nova em Campo do Gerês, Terras de Bouro ( Portugal)
Vista da cidade antiga – Centro governativo de Roma
Panteão Romano – casa dos deuses
Vistas e Planta Baixa do panteão Romano
Interior do Panteão Romano
Detalhe da cúpula do panteão Romano, com óculo zenital
Exterior do Panteão vista de cima
Corte transversal do Panteão
Aqueduto Romano – Segóvia - Espanha ( séc. I a.C)
Foi construído com blocos de granito que não estão ligados por qualquer tipo de argamassa. Tem 818 metros de comprimento, 170 arcos e atinge a altura de 29 metros na praça de Azoguejo.
Termas de Caracala
Eram tão imensas que tinham 11 hectares e ali os romanos se banhavam, conversavam, liam e namoravam
Os romanos tinham um sistema próprio para esquentar a água e distribuir o calor para as várias salas e piscinas. Chamado hipocausto, o método consistia em uma fornalha que esquentava o ar e o espalhava pelos espaços ocos das paredes e subsolos. As águas eram aquecidas em calderões e espalhadas por bombas e canos de chumbo.
Coluna de Trajano Altura: 30m
Possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.
Circo Romano Maximos - Roma
Era uma das instalações lúdicas mais importantes das cidades da Roma Antiga. Junto com o Teatro e o Anfeteatro forma a trilogia de instalações de cultura e divertimentos da época.Era uma arena comprida e alargada, e a maior das instalações destinadas a divertir o povo, com remates circulares nos extremos.
O Circo Romano
Coliseu Romano – Anfiteatro para jogos e batalhas de gladiadores40.000 pessoas sentadas e 5.000 em pé.
BASÍLICA
A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários (Fórum da cidade), a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos.
Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Alguns exemplos: a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto. E a basílica de São Pedro no vaticano.
Basílica de Júlia
Plebeus: Homens livres, dedicados ao comércio e agricultura.
A Casa Romana
Domus Casa dos Clientes
Eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da denominação política e militar dos patrícios.
Cidadãos romanos.Proprietários e terras, rebanhos e escravos. Desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião na justiça e na administração.
Vila Urbana Casa dos Patrícios:
Vila Rústica
Esculturas Esculturas eqüestres
Escultura sempre aliada à arquitetura
Fonte de Trevi
Escultura eqüestre de Marco Aurélio
Pintura
Cena da vida de Íxion, Casa dos Vettii, Pompéia.
1º Estilo: Cantaria e Incrustação
Consiste em dar Idéia de placas de Mármore recobrindo as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado.
Afresco da Villa de Fannius Synistor em Boscoreale. Metropolitan Museum of Art
Nome derivado de crustae, placas pétreas de revestimento simulando blocos de pedra e suas cores e texturas para a decoração de residências em toda volta do Mediterrâneo, gerando interessantes efeitos ilusionísticos
2º Estilo: Arquitetônico
Afresco da Villa dos Mistérios, PompéiaUma janela Aberta: Os artistas criavam essa ilusão, começaram então a pintar painéis por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural; Uso de perspectiva e de frisos geométricos
4º Estilo: Eclético
Bodas de Zéfiro e Cloris, Casa de Naviglio, Pompéia
Cores mais vivas simulando uma tapeçaria ou Cenário de teatro
3º Estilo: Ornamental
Representações fiéis da realidade e valorização da delicadeza dos pequenos detalhes
Casa de Lucretius Fronto, Pompéia. Terceiro Estilo tardio
Fim do Império RomanoPor volta do século III, o Império Romano passava por uma grande
crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exercito
romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber soldo,
deixavam as obrigações militares.Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos,
estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. Após o ano 395 d.C., com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital
em Constantinopla.Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por
diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Principais causas da decadência:
• Crise econômica: a economia baseada no latifúndio escravista
entrou em decadência com o fim das conquistas, pois tornou-se difícil e cara a aquisição de escravos. Muitos trabalhadores livres e até escravos foram fixados como colonos nas grandes propriedades.
• Descontentamento com os altos impostos: para sustentar o grande número de funcionários e militares, necessários em território tão extenso, era preciso muito dinheiro, que era arrecadado do povo. Esse mesmo dinheiro também sustentava o luxo e a corrupção dos governantes.
• O quase desaparecimento da moeda romana: como a produção diminuiu, faltavam produtos para vender; assim,
as importações aumentaram e, em consequência, grande quantidade de moeda saía e não voltava.
• Desorganização política e militar: a disputa pelo
poder, a corrupção e o descuido com a administração eram constantes. Cada exército obedecia mais a seu general do que ao imperador. Além disso, o assassinato de imperadores era frequente.
• As invasões dos bárbaros: inicialmente, eles penetraram
no território do exército. No século IV, grupos armados de bárbaros foram vencendo os romanos, até derrotá-los definitivamente em 476.