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PCN 1ª a 4ª série - 63 PCN A professora Albanita Guerra Araújo, de Campina Grande (PB), tem uma receita de sucesso para incentivar a escrita de seus alunos. Ela propõe que eles produzam livros que não têm uma palavra sequer. Só gravuras. Os livros são de pano, mas para “escrevê-los” a turma faz pesquisas, entrevista pessoas e lê, lê muito. A idéia dos livros de pano foi adotada por escolas públicas e particulares de Campina Grande. Além de bonitos, eles são baratos e acessíveis. A atividade começa com a sugestão pela professora de cinco temas a ser explorados: ecologia, ciências, fauna, flora e folclore. Os estudantes costumam propor abordagens ligadas ao dia-a-dia. Numa escola, o tema foi os monstros que viam na TV. Nas pesquisas, vale tudo: ler nos livros, cortar revistas e jornais, entrevistar os pais... Em seguida, definem-se o enredo e o material a ser usado. É hora de desenhar e Aula de Arte é divertida, mas não é recreio É a que mais incentiva a criatividade Não é preciso ser artista para gostar dela de 1ª a 4ª série Parâmetros Curriculares Nacionais Fáceis de entender Por que ensinar Arte? Porque sen- so de estética, sensibilidade e criativi- dade são habilidades que se aprende. E não existe melhor ocasião para isso do que nas aulas de Arte. Mas há ainda mais: foi-se o tempo em que se podia ouvir que ela seria uma disciplina me- nor sem ter bons motivos para retrucar. No processo de aprendizagem, a Arte, ensinam os PCN, é tão importante quanto qualquer outra matéria. Quan- do o aluno produz ou aprecia obras de arte, desenvolve sua percepção e ima- ginação, dois recursos indispensáveis para compreender outras áreas do co- nhecimento humano. Os exemplos são variados. Os períodos históricos po- dem ser mais bem entendidos quando se comparam as produções artísticas de cada época. Escolas usam trabalhos manuais como atividades de apoio ao no desenvolvimento da leitura e da es- crita. As pinceladas geométricas dos pintores cubistas, as dobraduras do origami são excelentes auxiliares no ensino da Geometria. E letras de mú- sica e apresentações teatrais fazem parte da estratégia didática de discipli- nas como Geografia, Educação Se- xual, História, e Ciências. Presente nas roupas, nas fachadas, na História, em Ciências... ela ensina tudo com muito mais charme A Arte está em todas as disciplinas pintar o livro. Obra pronta, passa-se à produção de textos. Os alunos contam a história em viva voz e depois a escrevem. “A alfabetização em si pode ser feita usando esse texto escrito”. A professora Albanita, seus alunos e os livros de pano feitos em classe Maquiagem em aula de Arte: disciplina tão importante quanto qualquer outra Arte Sérgio Falci/Gerais Ensine a ler com agulha e linha Genaro Freitas Fotos Laureni Fochetto

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PCN 1ª a 4ª série - 63

PCNA professora Albanita

Guerra Araújo, deCampina Grande (PB),tem uma receita desucesso para incentivara escrita de seus alunos.Ela propõe que elesproduzam livros que não

têm uma palavra sequer.Só gravuras. Os livrossão de pano, mas para“escrevê-los” a turma fazpesquisas, entrevistapessoas e lê, lê muito. Aidéia dos livros de panofoi adotada por escolas

públicas e particularesde Campina Grande.Além de bonitos, elessão baratos e acessíveis.A atividade começa com a sugestão pelaprofessora de cincotemas a ser explorados:ecologia, ciências, fauna,flora e folclore. Osestudantes costumam

propor abordagensligadas ao dia-a-dia.Numa escola, o tema foios monstros que viam naTV. Nas pesquisas, valetudo: ler nos livros, cortarrevistas e jornais,entrevistar os pais...Em seguida, definem-seo enredo e o material aser usado. Éhora dedesenhar e

■ Aula de Arte é divertida, mas não é recreio■ É a que mais incentiva a criatividade ■ Não é preciso ser artista para gostar dela

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e Parâmetros Curriculares Nacionais

Fáceis de entender

Por que ensinar Arte? Porque sen-so de estética, sensibilidade e criativi-dade são habilidades que se aprende. Enão existe melhor ocasião para isso doque nas aulas de Arte. Mas há aindamais: foi-se o tempo em que se podiaouvir que ela seria uma disciplina me-nor sem ter bons motivos para retrucar.No processo de aprendizagem, a Arte,ensinam os PCN, é tão importantequanto qualquer outra matéria. Quan-do o aluno produz ou aprecia obras dearte, desenvolve sua percepção e ima-ginação, dois recursos indispensáveispara compreender outras áreas do co-

nhecimento humano. Os exemplos sãovariados. Os períodos históricos po-dem ser mais bem entendidos quandose comparam as produções artísticasde cada época. Escolas usam trabalhosmanuais como atividades de apoio aono desenvolvimento da leitura e da es-crita. As pinceladas geométricas dospintores cubistas, as dobraduras doorigami são excelentes auxiliares noensino da Geometria. E letras de mú-sica e apresentações teatrais fazemparte da estratégia didática de discipli-nas como Geografia, Educação Se-xual, História, e Ciências.

Presente nas roupas, nas fachadas, na História, em Ciências... ela ensina tudo com muito mais charme

A Arte está em todas as disciplinas

pintar o livro. Obrapronta, passa-se àprodução de textos.Os alunos contam ahistória em viva voz edepois a escrevem.“A alfabetização em sipode ser feita usandoesse texto escrito”.

A professora Albanita, seus alunos e os livros de panofeitos em classe

Maquiagem em aula de Arte: disciplinatão importante quanto qualquer outra

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Muito mais do quesimples distração

A área de Arte deve permitir aos alunos nãoapenas criar produtos artísticos, mas tambémapreciá-los, examiná-los e avaliá-los. Também épreciso que eles entendam a importância daprodução artística e superem a idéia de quequando desenham, cantam, dançam ou encenamuma peça de teatro estão se distraindo da “serie-dade” das outras disciplinas.

É claro que não se propõe que as formas lú-dicas e agradáveis de dar aula sejam abandona-das. É muito mais eficiente, por exemplo, apre-sentar a cultura indígena em um documentárioou espetáculo de dança do que dar uma aula ex-positiva sobre os ritos indígenas.

A melhor maneira de tornar a Arte uma dis-ciplina tão consistente como qualquer outra éindicar como as manifestações artísticas estãopresentes no cotidiano. Como a arte está tam-bém nas ruas, vitrines, roupas ou na fachada dascasas, os conceitos e habilidades desenvolvidosnas aulas de Educação Artística são necessáriospara entender e usufruir o mundo que nos cerca.

Talvez mais do que qualquer outra matéria,o ensino da Arte pede que se estimule a criati-vidade natural das crianças. Isso não é difícil.Quando brinca, a criança desenvolve ativida-des rítmicas, melódicas, fantasia-se de adulto,

produz desenhos, danças, inventa histórias. Éessa criatividade natural que deve ser aprovei-tada.

Os PCN não trazem uma definição rígidados conteúdos de cada ciclo. Eles orientam oprofessor a adequar suas atividades ao repertó-rio cultural que a criança traz à escola.

Habilidades a desenvolver■ Interagir com material, instrumentos e

procedimentos variados em artes.■ Construir uma relação de autoconfiança

com a produção artística pessoal, respeitando aprópria criaçnao e a dos colegas.

■ Compreender e saber identificar a arte co-mo fato histórico, contextualizando-a nas diver-sas culturas.

■ Observar as relações entre o homem e arealidade com interesse e curiosidade, indagan-do, discutindo, argumentando e apreciando a ar-te de modo sensível.

■ Identificar e compreender a função e osresultados do trabalho artístico, reconhecendona própria experiência de aprendiz aspectos doprocesso percorrido pelo artista.

■ Buscar e organizar informações sobre aarte em contato com artistas, documentos eacervos, reconhecendo e compreendendo a va-riedade de produtos artísticos e concepções es-téticas presentes na história das diferentes cul-turas e etnias.

o limite de talento ehabilidade das crianças?Maria Letícia Vianna,professora de Arte emCuritiba (PR), acha quenão. A pobreza dasobras, diz ela, resulta doapego a velhos padrões

Para fora da classe, homem-palito!

T odos os dias,homenzinhos do

tipo palito, feitos de meiadúzia de riscos, e floresde pétalas gordinhassão produzidos nasescolas. Mas desenhosprimitivos assim marcam

A professora MariaLetícia: flores que nãoexistem na natureza

Dois momentos dacriação escolar: figuras estereotipadas e desenhos criativos

de representação – há até quem distribuamodelos xerocados paraos estudantes copiarem.Maria Letícia propõe quea turma seja incentivadaa desenhar de memóriae procurar ângulosinusitados para retratargatos, casas, elefantes e as nuvens de sempre.As crianças podemdesenhar flores que nãoexistem na natureza oumostrar característicasfísicas e expressõeshumanas. “Assim, abre-se um espaço no qual a garotada pode expressar-seartisticamente”, dizMaria Letícia.

?Como alguém quenunca fez arte podese preparar paraser professor naárea de EducaçãoArtística?

É importante que o professor busquecursos de formaçãoinicial e contínuaem Arte paratrabalhar na área.Um bom cursoofereceráoportunidade deexperimentação e criação comdiversos materiais,movimentoscorporais,instrumentos eespaços. Alémdisso, é necessárioconhecer a históriada arte, da música,da dança e doteatro. E, claro,é preciso informar-se sobre a produçãoartística atual paraparticipar dasociedade comocidadão cultivado,ampliando opróprio horizonte e o dos alunos.Finalmente, um bom curso deformação quediscuta questõesrelativas àaprendizagem dasartes ensinará aplanejar as aulas epossibilitará aoprofessor cooperarno projetoeducativo da escolaem que lecionar.

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Artes visuais: umbom assunto, dapintura ao micro

Além das formas tradicionais (pintura, escul-tura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, de-senho industrial), também são consideradas artesvisuais aquelas manifestações que resultaram dosavanços tecnológicos, tais como: fotografia, artesgráficas, cinema, televisão, vídeo, computação eperformance. Como se vê, não faltam recursos.Mas, certamente, é preciso ter objetivos bem de-finidos para que os alunos transformem o conta-to com a tecnologia em arte. Não basta brincar devídeo, é preciso que as crianças criem e se desen-volvam na área.

Os estudantes também vão gostar de expe-rimentar materiais diferentes quando foremproduzir imagens. Use e abuse de lápis, giz decera, papéis, argila, pincéis e tintas. E procuretambém variar as atividades para que a classetenha acesso ao maior número possível demeios: máquinas fotográficas, computadores,vídeo, reprografia etc. A variedade de materiaise meios, além de proporcionar conhecimentomais vasto, é importante porque coloca os alu-nos diante da possibilidade de tomar decisõesquanto a técnicas e instrumentos na construçãode formas visuais.

Dança: a melhorforma de conhecer o próprio corpo

A dança é uma das manifestações artísticasmais familiares à infância. Correr, pular, girar,subir são necessidades naturais e fazem com quea criança experimente o próprio corpo e seus “li-mites”. Esse é justamente um dos objetivos dadança nessa fase da aprendizagem: desenvolverna garotada a compreensão de sua capacidade demovimento. Assim, ela vai usá-lo com inteligên-cia, autonomia e responsabilidade.

Mas atenção! Você só deve propor atividadesdepois de observar suas habilidades naturais. Oprofessor deverá cuidar para que a turma entre noclima e trabalhe com concentração, mas sem per-der a alegria.

Crianças costumam apontar as diferençascorporais individuais, como forma, volume e pe-so. É interessante que possam se manifestar, mascabe ao professor cuidar para que não se pren-dam à observação preconceituosa. A aula de dan-ça é, finalmente, um bom momento para que osalunos exercitem a criatividade. Deixe que im-provisem com ritmos diferentes, criem coreogra-fias e seqüências de movimentos. A tendência éque eles mesmos selecionem gestos que inventa-ram, imitaram ou recriaram.

Os alunos-avós fazemseus auto-retratos

O tema da imigraçãoé quase obrigatório

nas escolas paulistas, jáque São Paulo é um dosEstados que maisimigrantes receberamem sua história. Mas,

quando as crianças sãonovas, nem sempre éfácil incutir-lhes a noçãodo deslocamento notempo. A EscolaCooperativapediu ajuda à

Educação Artística paradesenvolver tal conceito.Depois de viajarem parao passado, estudando aorigem de suas famílias,os alunos da 4ª sérieganharam o futuro, ao seimaginarem avós. Comlápis de cor, eles

desenharam sobre seusretratos (na verdadecópias xerox ampliadasde suas fotos) como seimaginavam na velhice.Para falar dosantepassados, aatividade usou, ainda, oquadro Navio deImigrantes, do pintorLasar Segall – eletambém é imigrante, umlituano que chegou aoBrasil em 1923. “Quandose viram daqui a muitosanos, já avós e comseus decendentes, osestudantes fizeram umarara reflexão sobre avida”, explica aprofessora de Artes daEscola Cooperativa, Ana Araújo, quedesenvolveu a atividade.

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Aluna-avó, com sua foto desenhada, e osimigrantes de Segall: umaaula de História e Arte

?Que aplicações têmas dobraduras nasséries iniciais?

Os pequenosparticipam mais das atividades com dobraduras apartir do maternal,quando já sãocapazes de montarfiguras alusivas àshistórias contadaspelo professor. No EnsinoFundamental,as dobraduraspodem se inspirarem campanhas de higiene eecológicas. Compapel, é possívelrepresentar animaisextintos e plantas.Para falar sobrehigiene e saúde,crie caixas queimitem embalagensde creme dental ou cubos quesimbolizem dentes.As dobraduras sãoúteis, ainda, paraensinar formas eoutros conceitos deGeometria. Com aturma mais velha,você pode construirbalões, barquinho,diamantes e outrossólidos. Dessemodo, a criança temchance de visualizarconceitos abstratos,como superfícies,linhas e pontos.Também é possívelformar figurasplanas: quadrados,retângulos etriângulos.

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Música: ouvir, cantar e tambémbrincar muito

Compor, interpretar, improvisar e ouvir. Otrabalho com música deve abrir espaço para tudoisso. E também levar em consideração a enormediversidade de composições do mundo moderno.Mas, acima de tudo, tem de ser significativo pa-ra o desenvolvimento dos alunos em sua capaci-dade de apreciar e produzir música.

Para que a aprendizagem seja mais proveito-sa, é bom que o professor procure envolver nãosó toda a turma mas também pessoas de fora, co-mo compositores, cantores, instrumentista e pro-mova encontros musicais com grupos de dife-rentes localidades.

Nessa fase, os alunos ainda não distinguemvárias etapas necessárias para que a músicaexista porque, quando conhecem a música, elajá está pronta. Um primeiro elemento que oprofessor pode diferenciar para os alunos é acomposição da interpretação. Numa canção,por exemplo, a melodia ou a letra fazem parteda composição. O jeito como alguém canta de-terminada música é a interpretação. E é precisomostrar que se faz necessário escolher os ins-trumentos, as características interpretativas, fa-zer amigos, imprevisações etc.

Teatro: exercício de observação econcentração

A educação em teatro tem como objetivoproporcionar experiências que contribuam parao crescimento integrado da criança sob váriosaspectos. No plano individual, desenvolve a ca-pacidade expressiva e artística. No coletivo,exercita o senso de cooperação, o diálogo, orespeito mútuo, a reflexão e torna as criançasmais flexíveis para aceitar as diferenças. OsPCN orientam os professores a incentivar essaatividade. Com ela, a garotada se relaciona, fa-la, ouve, observa e atua. Ou seja, pratica liber-dade e solidariedade enquanto se diverte.

As aulas podem ser preparadas numa se-qüência que desenvolva as habilidades necessá-rias para o teatro, como a atenção, a observa-ção, concentração. Podem-se, por exemplo,propor jogos preparatórios e discutir temas queinstiguem a criação do estudante para favorecera aquisição da linguagem teatral. Uma idéia: fa-zer uma improvisação a partir de estímulos di-versos (textos dramáticos, poéticos, jornalísti-cos etc.). Os alunos com certeza vão diferenciaras características de cada um. Também podemser criados jogos que utilizem máscaras, obje-tos, roupas, imagens e sons.

Para comemorar seus50 anos, o Colégio

Santa Maria, de SãoPaulo, montou a peçateatral Tempo de Plantar,que trata da trajetória davida da personagemMaria. Cada turmaresponsabilizou-se pela

pesquisa e encenaçãode um episódio. A peçacomeçou com pierrôsdançando ao som demarchinhas do carnavalde 1949, mostrou asemoções das Copas doMundo de 1962 e 1970 epassou pelo movimento

pelas eleições diretas,em 1984. Entusiasmadoscom os ensaios daprofessora Linei Hirsch,os alunos pesquisaram etrouxeram para a escolaroupas, discos, revistas e brinquedos antigos.Se houvesse mais de um interessado em um papel específico, aclasse escolhia o melhorcandidato. O que tomou

Um trabalho coletivoleva 50 anos ao palco

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ustavo Lourenção

A professora Linei Hirsch: ensaio com entusiasmo Cena de Tempo de Plantar: Copas de 1962 e 1970

?Muitos alunosdizem que nãosabem desenhar.Como ajudá-los?

É comum que oaluno de EnsinoFundamental digaque não sabedesenhar, justamenteporque nessa fase dodesenvolvimento elepode perceber commais clareza queexistem diferentes“tipos de desenho”.Ele passa a quererfazer desenhos demodelos queobserva no meioambiente, nos livros,nos trabalhos deoutros adultos ecrianças, nasimagens de TV, nasroupas. Isso é bomse você deixar claroque qualquer umpode aprender adesenhar. Casotenha oportunidade,assista ao vídeosobre PCN da TVEscola. O desenho é importante naescola. Nesse vídeovocê poderáconhecer odesenvolvimento do desenho dacriança e do jovem e terá orientaçõesde atividades quepromovem essahabilidade dosalunos, tais como:desenho dememória, deimaginação e de observação.

mais tempo foi a pesquisados fatos históricos decada período. “À medidaque recuperávamos ahistória dos objetosantigos, íamos formandoo ambiente de época emontando as cenas”, diz o professor CarlosColabone, responsável,junto com a turma, pelaconfecção dos figurinos e cenários.