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 A Arte e a Prática da Visualização Criativa Uma Mensagem de Ophiel Sem dúvida, o maior mistério da Terra é a nossa existência física. Estamos presos aqui, e o que sabemos do porquê disso? O que podemos fazer a respeito? Alguns apregoam que sabem qual é o sentido da existência física, e certas pessoas os ouvem e os seguem, atentos a cada palavra e a cada gesto, acreditando piamente em tudo o que eles dizem. Felizmente, pareço ter uma falha de caráter que provavelmente decorre do meu signo, Capricórnio, que é governado por Saturno, o comprovador. Às vezes eu gostaria de não ter essa falha. Pois então eu poderia viver em paz, num paraíso de tolos como os demais!

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  • A Arte e a Prtica da Visualizao Criativa

    Uma Mensagem de Ophiel

    Sem dvida, o maior mistrio da Terra a nossa existncia fsica. Estamos presosaqui, e o que sabemos do porqu disso? O que podemos fazer a respeito?Alguns apregoam que sabem qual o sentido da existncia fsica, e certas pessoasos ouvem e os seguem, atentos a cada palavra e a cada gesto, acreditandopiamente em tudo o que eles dizem.

    Felizmente, pareo ter uma falha de carter que provavelmente decorre do meusigno, Capricrnio, que governado por Saturno, o comprovador. s vezes eugostaria de no ter essa falha. Pois ento eu poderia viver em paz, num paraso detolos como os demais!

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  • [Nota do Editor: Ophiel morreu em 1988 e, embora esta mensagem seja antiga eOphiel no possa responder s duvidas dos leitores, deixamos a introduo comoele a teria apresentado].

    Essa falha consiste em no me sujeitar a aceitar as palavras e os ensinamentosdaqueles que se declaram profetas sem antes fazer uma pergunta incmoda: verdade o que eles dizem? E o teste a que eu os submeto : O que eles dizemfunciona e produz resultados? Se no funciona, ento no verdade, e para o lixocom eles!

    Mas de todos esses anos de agitao e muitas buscas surgiu algo para voc! Eudescobri que as pessoas, todas elas, tm certos poderes definidos; poderesdos quais geralmente no tem conscincia, poderes que parecem quasedivinos.

    De agora em diante, o seu objetivo na vida deveria ser a descoberta e odesenvolvimento dos seus poderes pessoais, em seu prprio benefcio, paralhe proporcionar felicidade, lucidez e iluminao.

    Escrevi este livro para apresentar a voc um conhecimento prtico sobre um deseus poderes: a visualizao criativa.

    Se voc parar, analisar, examinar e considerar, descobrir que nossa existnciafsica consiste quase inteiramente em coisas que acontecem na nossa vidapessoal. Essas coisas so de dois tipos ou espcies. O primeiro tipo so eventoscircunstanciais mentais-emocionais; e o outro tipo material. Como estudioso,voc precisa profundamente interessado no modus operandi de seu poder mentalde criar gerar visualizar imagens, e em todas suas ramificaes. Precisa tambmanalisar como o desenvolvimento desses poderes afeta sua vida pessoal, comnfase na idia de conquistar a matria fsica aprendendo a control-la, assimcomo atrair coisas materiais que lhe parecem necessrias para sua felicidade eseu bem-estar no plano fsico.

    No tenha medo de fazer isso. Experincias com visualizao criativa no sonenhuma novidade no processo evolucionrio humano. H incontveis eras, nossosancestrais das cavernas conseguiam atrair coisas ou circunstncias para sua vida

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  • por meio de vrios tipos de visualizao criativa, combinados naturalmente cominmeros tipos de expedientes, tanto fsicos como mentais, para ajudar notrabalho de visualizao criativa.

    Como voc sabe, a visualizao criativa dos nossos ancestrais da Idade da Pedraconsistia no desenho de figuras nas paredes das cavernas; figuras essas que osmostram em caadas bem sucedidas e defendendo-se com xito de seus inimigos.Essas visualizaes criativas devem ter dado certo, pois eles sobreviveram, e ofato de estarmos aqui um resultado disso! Tambm apresentarei neste livro umaaplicao moderna das pinturas rupestres. Para que voc progrida em seus estudose aprofunde seus conhecimentos, peo que estude com cuidado a aplicao antigadesta arte mgica, e a aplicao moderna, e faa voc mesmo a ligao entre elas.

    Tambm h incontveis eras, os seres humanos tm apelado para supostospoderes superiores no intuito de atrair circunstncias favorveis. Supe-se queesses poderes superiores estejam fora de ns. Existem poderes fora de ns,mas no trataremos desses poderes externos, chamados de Deus ou Deuses,neste livro. Tudo o que quero fazer aqui desviar sua ateno para os seuspoderes latentes, esses poderes que voc tem agora. Vou repetir: todos vocs tmpoderes que, usados corretamente, so capazes de criar as circunstnciasfavorveis para o seu ser fsico. Um desses poderes a visualizao criativa.

    No se preocupe em aprender a usar com perfeio as leis que regem essespoderes. Se aprender a usar as leis e us-las da melhor forma possvel, elasfuncionaro; talvez um pouco devagar, mas funcionaro. Lembre-se de que todasas coisas que tem agora, coisas que no queria, voc as atraiu por meioinconsciente do uso dessas leis, sem ter nenhuma prtica especial.

    No tenha medo de us-las. Essas leis, a personificao de seus poderes, so toparte de voc quanto a sua prpria vida. No h nada errado em fazer uso delas. Onico erro est em no us-las e deixar que a vida fsica o faa infeliz.

    Agora v. Crie a vida que voc quer.

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  • A Arte e a Prtica da Visualizao Criativa

    Milhes de seres humanos sofrem com os golpes impiedosos do destino atroz,sem saber que todos ns temos muitos poderes que, usados corretamente,permite que controlemos grande parte da nossa existncia fsica material,livrando-nos de muitos problemas. Um dos poderes desconhecidos e no utilizadosque temos o poder da visualizao criativa.

    Visualizao criativa o nome de uma operao mgica por meio da qual criamos noolho da mente ou na imaginao a imagem-idia de uma coisa ou circunstncia, oude algumas circunstncias que supomos ser convenientes para o conforto da nossavida fsica e que contribuiriam para o nosso bem-estar material. Esse bem-estargeralmente chamado de felicidade.

    Depois da criao bem-sucedida dessa imagem mental, ela se tornar real e farparte da nossa vida cotidiana.

    Muitos livros j foram publicados descrevendo esse processo mgico. Avisualizao criativa tem recebido muitos nomes, mas todos significam a mesmacoisa. Foi chamada de pedir a Deus o po nosso de cada dia, ou de criar ascircunstncias conscientemente, ou de Sete Etapas, como chamada em umaescola de pensamento. Este livro oferece mais um sistema de visualizao criativa.

    No entanto, minha inteno aprofundar-me muito mais nesse assunto. Pretendoproporcionar a voc todo o conhecimento e informaes necessrias que o levem aentender, usar e praticar com desenvoltura a grande arte da visualizao criativa.

    E fao isso com a sincera esperana de que voc ser capaz de usar essa arte comtal maestria, que se tornar uma pessoa realizada.

    Antes de passarmos ao estudo do sistema de visualizao criativa, acho quedevemos parar e fazer uma pergunta importante: possvel que um sistema devisualizao criativa realmente d resultados? Supondo que a resposta seja sim,ento outras indagaes se apresentam, so elas: Como esse sistema funciona?Funciona para coisas grandes ou s para coisas pequenas? O que de fato verdadecom relao a esse assunto?

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  • Podemos iniciar nossas consideraes a respeito da viabilidade de um sistema devisualizao criativa dando nfase a um antigo provrbio: Onde h fumaa, hfogo. Por um lado, em nossa vida material geralmente percebemos que, se umaidia existe, mesmo sendo supersticiosa e simplria, h sempre algum tipo deverdade por trs dela. Portanto, podemos pensar que, se um sistema devisualizao mental criativa no tivesse absolutamente nada por trs, a idia detal possibilidade no teria nem sequer existido.

    Naturalmente, por outro lado, existe outro provrbio antigo que diz: Se desejofosse cavalo, pobre andaria montado. Isso d certo peso idia contrria de quesistemas de visualizao no funcionam. Se um processo to simples em quebasta visualizar o que se deseja para que isso acontea funcionasse facilmente,ento haveria um contra-senso! Se isso fosse verdade, no haveria pobres nomundo, nem infelicidade, se essa dependesse da disponibilidade material de coisasfsicas que poderamos to-somente visualizar e conseguir. Aparentemente, se defato um sistema de visualizao funcionar, ele ir funcionar algumas vezes eoutras no. Tambm dar certo para algumas pessoas instantaneamente, e paraoutra simplesmente nunca! Poderamos at dizer que os sistemas de visualizaocriativa parecem ser um sucesso, apesar de no se poder esperar deles resultadosconstantes, particularmente no plano fsico, onde espera-se que eles ocorram daforma que esperamos.

    Depois de muito estudo e experincia, creio estar em posio de entender oprocesso de visualizao criativa. Para que d resultado, preciso que a pessoa oconhea bem, entenda como funciona e siga suas regras com preciso!

    Sendo um pouco mais especfico, a arte da visualizao criativa, e todas as outrasatividades esotricas, envolve um trabalho realizado em outros planos, os planosinteriores, alm daquele realizado neste plano fsico! E trabalho no plano interiorrequer conhecimento e muita prtica.

    Na visualizao criativa, usamos todos os planos envolvidos na nossa existnciacsmica: o etrico, o astral inferior, o astral superior, o mental e o causal. Todosesses planos tm regras e leis bem definidas, das quais eles no se desviam.

    As regras de todos esses planos devero ser seguidas com ateno, se voc quiserque os resultados finais no plano fsico sejam satisfatrios. Mesmo quando essas

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  • leis so seguidas com ateno, de maneira inteligente e correta, pode haveroutras condies locais e csmicas que impeam que essas tcnicas secretasfuncionem temporariamente. Algumas delas sero abordadas mais adiante nestelivro.

    Vou relacionar uma srie de leis que regem os planos interiores. Pretendo tratarcada uma delas na ordem da sua importncia e da maneira mais completa quepuder. Depois apresentarei, do modo mais abrangente possvel, a tcnica que deveser aplicada a cada uma delas. Procure ler atentamente cada lei, tcnica e prticaque for apresentada aqui, e empenhe-se para entender e dominar todas elas. Odomnio dessas leis, e o modo de pratic-las ser a meta final da grande arte davisualizao criativa, e o preparar para o domnio de outras leis esotricas.

    As leis apresentadas a seguir governam a arte da visualizao criativa. Dedicareiuma sesso a cada uma delas. O objetivo desse estudo ser transformar essas leisnuma tcnica pessoal, para que voc possa coloc-las em prtica. Empenhe-se aomximo para dominar essas leis. Nunca desista. No caso de no conseguir praticaras leis da maneira to perfeita quanto um mestre, isso s significa que vocdemorar um pouco mais para conseguir os resultados desejados.

    Uma breve descrio das leis e um resumo de alguns detalhes deste mtodo deestudo so apresentados na tabela a seguir.

    Nmero

    1

    2

    3

    4

    5

    Nome da Lei

    A Lei da Visualizao Fsica

    A Tcnica da Visualizao Fsica

    A Tcnica de criar objetos por meio davisualizao fsica - ligada s leis 1 e 2

    A Lei da Esfera da Disponibilidade

    A Lei da Limitao

    Maneira como foiAbordada

    Descrio e explicao

    Prtica com objetosfsicos

    Estudo e prtica

    Estudo

    Estudo

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    7

    8

    9

    10

    A Leia das Foras Opostas

    A Lei da Barreira

    A Lei do Mapa do Tesouro

    A Lei das E-Moes

    A Lei da Inverso dos Planos

    Estudo

    Estudo

    Estudo

    Estudo

    Estudo

    Lei Nmero 1 A Lei da Visualizao Fsica. Para a visualizao criativa serbem sucedida, o praticante deve criar uma IMAGEM mental da coisa oucircunstncia desejada. Isso no algo que uma pessoa comum consiga facilmente.E caso no consiga, o trabalho de visualizao criativa no poder chegar a umaconcluso favorvel.

    Lei Nmero 2 A Tcnica da Visualizao Fsica. A lei e sua tcnicacorrespondente so descritas, e so fornecidas orientaes para sua execuo. Amaior parte das leis est descrita nesta primeira sesso. As prticas esto nofinal de cada sesso em que elas so apresentadas.

    Lei Nmero 3 Continuao das duas primeiras leis, com instrues maisdetalhadas para a elaborao de smbolos que auxiliam na prtica da visualizao ealgumas instrues adicionais.

    Lei Nmero 4 A Lei da Esfera da Disponibilidade. Esta lei um dos fatoresmais importantes na arte mgica da visualizao criativa. Que eu saiba, esta leinunca foi ensinada antes. Seu desconhecimento a causa de todos os fracassosrelacionados com a utilizao da arte da visualizao criativa.

    Lei Nmero 5 A Lei da Limitao. Esta outra lei importante. Seudesconhecimento no representa um obstculo to grande quanto odesconhecimento das outras leis; no entanto, ele comprometer a prtica davisualizao criativa. No estou querendo dizer que descobri estas leis ou que elasnunca foram publicadas antes. Elas j existiam, mas sua relao direta com o

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  • trabalho oculto e mgico nunca havia sido estabelecida de maneira tao claraquanto o neste livro.

    Lei Nmero 6 A lei das Foras Opostas. Outra lei desconhecida, queinfluencia muito a visualizao criativa. Entender esta lei e trabalhar com elapoder ser de grande utilidade.

    Lei Nmero 7 A Lei da Barreira. Esta lei controla a arte de transformarpalavras em emoes e emoes em palavras. Praticar a visualizao criativaapenas com palavras, ou apenas com emoes, um processo difcil. Entender estalei pode tornar seu trabalho mais eficaz.

    Lei Nmero 8 A Lei do Mapa do Tesouro. O mapa do tesouro um auxliovisual para a prtica da visualizao criativa. Feito corretamente, ele ajudarmuito no processo de visualizao. Sero apresentadas instrues completas paraa elaborao desse instrumento mgico.

    Lei Nmero 9 A Lei das E-Moes. Raramente se faz referncia ao papel queas emoes desempenham no trabalho de visualizao criativa. Segue-se umaexplanao completa, para que voc entenda a importncia delas na vida e suasvantagens.

    Lei Nmero 10 A Lei da Inverso dos Planos. As palavras comuns noconseguem explicar muito bem os processos metafsicos finitos que ocorremdentro de ns. Por isso, o fato de todos os planos serem invertidos com relaoaos seus correspondentes algo quase desconhecido para muitos ocultistas. Eessa inverso tambm invertida s vezes! O desconhecimento dessa inverso outra razo do fracasso de algumas tcnicas de visualizao.

    Os resumos so quase todos apresentados por meio de casos clnicos.

    No inicio do livro, eu disse que existem inmeros livros que descrevem umprocesso secreto chamado visualizao criativa, e depois acrescentei: Este livrooferece mais um sistema de visualizao criativa. Imagine-se agora fazendo asperguntas que voc faria espontaneamente, enquanto eu lhe dou as respostas.

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  • A primeira pergunta seria: Se j existem tantos outros livros sobre o assunto,ento por que mais um? E a resposta : Sim; existem vrios livros sobre esseassunto, mas as instrues ali contidas nem sempre funcionam to bem, ou melhor,no funcionam to bem a ponto de dispensar a publicao de um outro livro sobreo mesmo tema.

    E sua prxima pergunta seria: Se as instrues dadas nesses outros livros defato no funcionam bem, por que os autores desses livros se deram ao trabalho deapresentar instrues que no do certo? E a resposta : As instrues dadasnesses livros funcionam! Mas s para os seus autores!.

    Essas perguntas e respostas levam ao seguinte pressuposto: devido a um traopeculiar da personalidade desses autores, eles inconscientemente conseguiramfazer, de forma natural e automtica, com que todas as tcnicas da visualizaocriativa dessem resultado e, portanto, para eles, o processo de fato funciona.

    Uma vez conseguido um sistema criativo que desse certo para eles, apressam-se aescrever um livro a respeito. Ento, pessoas interessadas em assuntos esotricoscompram o livro para pr em prtica esse sistema mgico. E ele s vezes d certo,dependendo da afinidade dessa pessoa com as idias do autor.

    Parece que nunca ocorreu a esses autores que seus processos poderiam nofuncionar com todas as pessoas. Eles publicam seu sistema pessoal e emprico devisualizao criativa sem sequer mencionar os princpios em que se baseiam essesistema. De fato, o trabalho de visualizao criativa podia ser to natural paraeles que nem mesmo tinham conhecimento de algum princpio bsico. estranho,mas existem pessoas assim no mundo. Elas fazem as coisas certo da primeira vezque tentam, sem qualquer treinamento anterior.

    Eu, porm, nunca fui assim. Tive de aprender os princpios bsicos, e depoispratic-los. No consigo aprender de nenhum outro modo (se voc uma daquelaspessoas, voc tem sorte!).

    Agora vou me repetir e dizer que as leis que governam a arte da visualizaocriativa esto relacionadas neste livro; e cada uma delas ser explicada emdetalhes, e os princpios dessas leis sero apresentados para que voc as entenda.Ento, depois de entend-las, voc poder adaptar essas leis s suas necessidades

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  • pessoais. Use-as. A existncia de princpios, tcnicas e regras que podem seraprendidas mostra que o trabalho de visualizao criativa uma arte.

    O domnio da arte da visualizao criativa um grande passo para o domnio daarte da vida. Na verdade, voc est usando a visualizao criativa a cada segundo!Nenhum de ns vive sem nenhum tipo de problema ou tem uma vida perfeita. Noentanto, tudo o que temos, aquilo que no queremos e que nos torna infelizes, nsmesmos criamos, por nosso prprio intermdio, por meio de nossos prpriospoderes mentais!

    Naturalmente, fizemos tudo isso na ignorncia, mas mesmo assim o fizemos. Comoeu disse antes, poder vir o dia (e espero que este livro o ajude com relao aisso) em que voc possa tomar, e tomar, seus Poderes Divinos em suas prpriasmos, e fazer bom uso desses poderes. Ento comear a us-los da maneira certae em seu prprio benefcio!

    O que significa usar seus poderes em benefcio prprio?

    Basicamente, significa que todos ns usamos nossos poderes criativos bsicos acada segundo. Mas os usamos da maneira errada. O que significa usar nossospoderes da maneira errada?

    Significa, acima de tudo, usar nossos poderes criativos na ignorncia. O uso quefazemos hoje dos poderes criativos como dar a um beb um galo denitroglicerina para brincar!

    Outra utilizao incorreta o uso espordico desses poderes. No temos umaidia definida do que queremos fazer, ser, ou ter. h muitos outros modosincorretos de usar nossos poderes, mas esses dois so suficientes para colocarempecilhos na melhor vida do mundo.

    Como manipular corretamente seus poderes o assunto deste livro, e serexplicado medida que prosseguirmos. Por enquanto, tudo o que quero que vocsaiba que h dois requisitos para o uso correto dessa arte criativa:

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  • O conhecimento de que voc tem grandes poderes criativos;

    O conhecimento de que at este momento voc tem usado esses poderes naignorncia, portanto de maneira incorreta, e que agora voc aprender a us-loscorretamente.

    Ento, sabendo que a utilizao do processo de visualizao criativa possvelpara todos ns, em algum grau, por meio do uso correto dos princpios bsicos,podemos ir adiante.

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  • As Leis Que Dirigem a Visualizao Criativa

    A primeira razo de o processo de visualizao criativa no funcionar toperfeitamente (como deveria) para o aluno mdio est implcita no ttulo destelivro: Visualizao Criativa. Uma parte do processo consiste num procedimentochamado visualizao. Mas o que isso exatamente?

    O dicionrio nos d a seguinte definio: ato de fazer ou tornar visvel,particularmente de ver ou formar uma imagem mental; a capacidade natural deformar uma imagem mental clara na mente/memria. Essa capacidade nem todostm. Ela varia de pessoa para pessoa, e at mesmo entre aqueles que a tmnaturalmente.

    Aqui est, portanto, uma das principais razes de o processo mental devisualizao criativa no funcionar para todas as pessoas como deveria. necessrio que a pessoa consiga criar imagens mentais claras, e nem todosconseguem fazer isso naturalmente. Eu mesmo no tinha essa facilidade, eprecisei trabalhar duro para desenvolver essa capacidade o suficiente para obterresultados positivos em meu trabalho de visualizao criativa. No tenho dvidade que as pessoas que escreveram livros sobre visualizao criativa tinham essacapacidade de formar imagens mentais, e provavelmente nunca lhes ocorreu queoutras pessoas pudessem no t-la (Quero chamar a sua ateno novamente para aestranha omisso com relao a exerccios prticos para desenvolver imagens, queobservamos nos trabalhos dos outros mestres dessa arte. Obviamente, como aarte deu certo com eles, presumiram que todos tivessem essa capacidade. Ainaptido para formar imagens uma das principais razoes do fracasso desse tipode trabalho criativo. Como possvel ter sucesso se voc no conseguevisualizar?)! Se elas sabiam que talvez nem todos tivessem a mesma capacidadeque elas, ento no sei como explicar o fato de no apresentarem exerccios paradesenvolver essa capacidade em seus leitores.e o que posso dizer com certeza que, de todos os livros que eu li sobre o assunto, nenhum oferecia os exercciosque vou apresentar. Esses exerccios o ajudaro a desenvolver a capacidade devisualizao necessria para fazer seu trabalho criativo.

    No incio dos meus estudos esotricos, eu no conseguia me aprofundar nessa arteat desenvolver os exerccios que se seguem. A prtica desses exerccios melevou a aprender a criar imagens mentais claras de coisas fsicas de que precisava

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  • ou que desejava, e lhe asseguro que, quando minhas criaes mentais passaram aser bem definidas e claras, minha visualizao criativa comeou a dar certo.

    Agora que j enfatizei a importncia da visualizao fsica, vou lhe dar algumastarefas.

    A prtica, com relao a essa primeira parte da visualizao criativa fsico-mental,ser um ritual mgico. Nele voc usar sua imaginao em conjunto com aesfsicas. Primeiro aprender a fazer o ritual no plano fsico e depois, no mental,visualizando-o medida que o desenvolve. Em resumo, voc cumprir estas trsetapas:

    1. Realizar o ritual fisicamente.2. Realiz-lo mentalmente.3. Realiza-lo fsica e mentalmente ao mesmo tempo.

    Esta a primeira parte da pratica para desenvolver a capacidade de visualizao.A segunda parte do processo consistir no trabalho com smbolos, cujos desenhossero apresentados mais adiante. Tambm h orientaes para voc desenh-los epint-los. De qualquer maneira, medida que avanar no estudo da visualizaocriativa, voc ter de comear a fazer seus prprios smbolos.

    Comece seu primeiro trabalho da seguinte maneira:

    A primeira tarefa um pequeno ritual aparentemente muito simples. Se quisercometer um grande erro que ir atrasar muito seu desenvolvimento mgico, comoaconteceu comigo, no d muito valor a esse ritual, e no se incomode em aprend-lo e execut-lo. Ele, apesar de simples, muito til e muito poderoso. Aprenda-o euse-o sempre:

    Memorize as sentenas abaixo tao bem a ponto de ser capaz de recit-lasfacilmente, sem ter de parar para pensar no que vem depois. O ritual parece fcil,e , mas tambm um tanto complicado porque voc precisar fazer certosmovimentos enquanto diz em voz alta algumas palavras. Se voc se aprofundar noestudo esotrico, como deveria, ir entender os significados das palavras e dasaes, mas, por ora, execute o ritual como ele . Mesmo que voc no entenda seusignificado, ele ir funcionar.

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  • Toque a testa e diga ATOR (Tu s);Toque a parte inferior do peito e diga MAL-KUTH (O Reino);Toque o ombro direito e diga VE-GEVURAH (e o Poder);Toque o ombro esquerdo e diga VE-GEDULAH (e a glria);Juntando as mos e os dedos na frente do peito diga LE-OLAHM (para sempreAMM).

    Esse ritual o prembulo para o passo seguinte. Fique no centro do maioraposento que voc tiver disponvel. Volte-se para o leste. Visualize uma adaga deao em sua mo direita. Aqui est sua primeira tarefa: consiga a foto de umaadaga, ou consiga uma de verdade, ou de algum modo consiga um modelo real paravisualizar. Ento concentre-se nele at conseguir trazer a imagem da adaga mente com facilidade.

    A preciso que voc obter no trabalho mgico depender do cuidado e dapreciso com que voc fizer esse e outros exerccios de visualizao.

    Segure a adaga imaginria com sua mo direita e trace, sua frente, umagrande estrela, seguindo o desenho da figura abaixo. Caso seja dia, faa osmovimento de acordo com a estrela da esquerda. noite, siga os movimentos dadireita. Pratique at conseguir fazer a estrela sem movimentos bruscos. Mantenhaas propores. Desenhe a estrela fazendo movimentos leves e pausados.

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  • Invocao Matinal Expulso Noturna

    Depois de aperfeioar os movimentos em forma de estrela, siga o seguinteprocedimento. Coloque uma colher de lcool ou usque num pires. Acenda e observecom ateno a cor azul da chama (no exagere no usque ou ir incendiar a casa!).fixe essa chama azul em sua mente. Lembre-se tambm de como a chama tremula.Pratique at conseguir visualizar a cor e cintilar, e traz-los memria comperfeio.

    Agora realize o ritual principal. Volte-se para o leste. Imagine a adaga de ao nasua mo direita, e visualize-a delineada na chama azul cintilante. Faa opentagrama da estrela, conforme a hora do dia, e visualize a estrela delineada nachama azul. Ento pronuncie o nome YHVH (YOD-HEH-VAV-HEH).

    Agora veja atravs do centro da grande chama uma estrela desenhada e umlindo alvorecer! Nuvens passam do rosa para o amarelo. O leste o quadrante doar. Imagine e sinta uma brisa fresca vinda das nuvens da aurora e passandoatravs de voc, continuamente. O nome deste vento do Oriente Eurus. Chamo-opelo nome!

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  • Comece a traar com sua adaga imaginaria um crculo de fogo azul que liga umaestrela outra.

    Quando voltar-se para o sul, faa os movimentos em forma de estrela e pronuncieo nome ADNI (AH-DOH-NAI). Atravs do centro da estrela sul, veja a seguintecena. Uma ilha tropical. Ondas azuis batendo em recifes de coral. Alm deles,esto praias extensas de areia branca e palmeiras que tremulam ao sabor do ventotropical. Sinta esse vento quente vindo da estrela para voc, aquecendo-o porinteiro. O nome desse vento sul Notus. Chame-

    Quando tiver acabado o sul, apague-o delicadamente da sua mente e, voltando-separa o oeste, continue a fazer o crculo de fogo azul. Faa sua estrela com achama azul e pronuncie o nome AHIH (EH-HE-YEH). Visualize uma cachoeiraaltssima caindo nas rochas a seus ps e formando uma nuvem de vapor e gotasdgua. Sinta essa bruma em seu rosto como uma chuva suave. O nome desse ventooeste Zfiro. Ento chame-o pelo nome.

    Quando tiver terminado o quadrante oeste, continue o ritual, com sua adagaflamejante, voltando-se para o quadrante norte. Trace a estrela de luz azulada epronuncie o nome AGLA (AH-GAL-LAH). O norte o quadrante do elemento terra.Esses quadrante no tm relao com os quatro elementos propriamente ditos, esim, com as qualidades desses elementos. Portanto, o norte, o quadrante da terra,no o Plo Norte da Terra, mas o norte. nesse quadrante que todas as outrasforas elementais terminam. Vou repetir, todas as foras que partem do interiorpara o exterior terminam no quadrante norte da terra. Portanto, a terra ogrande celeiro final de todas as foras, e elas so todas as coisas! Vocencontrar na terra tudo o que estiver procurando, as coisas que voc precisapara ser feliz.

    Ento, quando visualizar o quadrante da terra, por meio da chama azul, visualizeprimeiro vastos campos de gros amadurecidos, de milho e outros cereais. Almdesses campos, h imensos pomares carregados com todas as frutas, e maisadiante, estendem-se grandes reas onde pastam enormes manadas.

    Em seguida vm as florestas e as montanhas que esto cheias de minerais teispara ns, e cujo topo est coberto de neve e gelo. A neve e o gelo, ao derreterem-se, produzem uma abundncia de gua que nutre as coisas que crescem montanha

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  • abaixo. Tudo paz e plenitude; est aqui tudo de que voc precisa para ter umavida plena e feliz. O nome do vento norte Borus. Chame-o por esse nome.

    Quando tiver terminado o trabalho com o quadrante norte, volte-se para o leste econtinue o crculo da chama. Termine ali, onde comeou. Voc estar cercado porum crculo de chamas azuis com uma estrela azul em cada quadrante.

    Feche o ritual repetindo o sinal da Cruz Cabalstica. Coloque seus braos emformato de cruz e diga:

    Ante mim est Rafael;Atrs de mim, Gabriel; minha direita, Miguel;E minha esquerda, Ariel; minha frente arde o PentagramaE s minhas costas brilha a estrela de seis pontas.

    O ritual acima constitui a primeira parte da prtica relacionada com o aprendizadoda visualizao fsica e mental.

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  • A Esfera da Disponibilidade

    Esta a quarta lei da nossa lista. Chamei-a de A Esfera de Disponibilidade. Essenome designa uma das leis mais importantes j reveladas. Todo o trabalho quevoc far agora, ou no futuro, com relao visualizao criativa, baseia-se noconhecimento dessa lei.

    Acho pssimo ficar dizendo: Preste a mxima ateno no prximo assunto, etc.Mas esse exatamente o caso, e o desconhecimento da Esfera da Disponibilidade fatal no que se refere a realizar alguma coisa por meio da visualizao criativa.Um grande motivo para a visualizao no se realizar, ou no chegar consumao fsica, no saber, entender e aceitar a existncia da Lei da Esferada Disponibilidade. Depois de compreender essa lei voc entender porque asvisualizaes de algumas pessoas do resultado facilmente enquanto que de outrasnunca do certo, no importando o que faam ou quanto se concentrem navisualizao. Nos exemplos a seguir, procure os casos onde o trabalho devisualizao criativa foi feito naturalmente.

    Para a tcnica que vou lhes explicar a seguir, cunhei o nome A Esfera daDisponibilidade (Sinto-me culpado, pois inventei esses nomes mesmo depois decriticar essa prtica, isto e, acho que devo mencionar aqui que foram minhastentativas frustradas de obter sucesso com a visualizao que me levaram descoberta da Lei da Esfera da Disponibilidade).

    O conceito da lei to sutil que decidi que a melhor maneira de ensin-la contaralguns casos. Vou mostrar agora uma srie de casos de pessoas que tiveramsucesso com o trabalho de visualizao criativa, e depois apontar o uso correto dalei.

    Vou lhe contar a primeira histria que ouvi sobre trabalho de visualizao criativa.Ela foi extrada de um livro escrito por Richard Ingalese, que dava aulas epalestras sobre ocultismo nos Estados Unidos na virada do sculo. Pelo que consta,ele morreu em Los Angeles por volta de 1930. ele e sua mulher escreveram algunslivros sobre estudo esotrico, que , embora um tanto desatualizados, ainda soadequados para iniciantes nessa linha.

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  • Num de seus livros, Ingalese, falando sobre a Lei da Opulncia, que era o nomeque dava visualizao criativa, conta a histria de um jovem que vivia em Parismuitos anos atrs. Ele vinha de uma famlia de catadores de lixo. Ou seja, vivia derevirar pilhas de lixo de Paris e retirar de l qualquer coisa que tivesse utilidade;mas pelo que conheo dos franceses e de seus hbitos frugais, diria que sua coletaera bastante reduzida.

    Esse jovem atraiu a ateno de uma pessoa versada nas tradies secretas, quedecidiu ajud-lo. Ela lhe deu um manuscrito, dizendo para praticar o conhecimentoali contido. E o jovem o fez. O manuscrito continha teorias que descreviam a arteda visualizao criativa, ou como era ali chamado, a arte de obter coisas por meiodo pensamento.

    Depois de estudar essas teorias, o jovem decidiu tentar praticar a grande arte (Oque se segue importante).

    O rapaz decidiu, que em sua primeira tentativa de visualizao, que o objeto deque realmente precisava era um pequeno tapete que ele pudesse colocar ao lado dacama para proteger seus ps do cho frio quando levantava pela manha. Entocomeou a visualizar o pequeno tapete, e em pouco tempo uma senhora lhe deu umpequeno tapete!

    Essa demonstrao simples convenceu-o tanto do valor e do poder da arte davisualizao criativa que ele continuou a pratic-la para o resto de sua vida, e aomorrer tinha muitas centenas de milhares de francos, e dinheiro tinha valornaquele tempo!

    Vejamos agora um caso que conheo pessoalmente. H muitos anos, morei em LaJolla, Califrnia, e costumava participar de uma reunio semanal sobre teosofia.Como comum em crculos teosficos, os participantes tinham formaesdiversas e idias muito distintas sobre esoterismo.

    Lembro-me de uma senhora que se dedicava ao trabalho semi-esotrico. Elaensinava, numa espcie de grupo WPA em San Diego, a fazer Mapas do Tesouro(que estudaremos mais frente) do mesmo modo que ensinam as pessoas da Unityem seu trabalho. Ela adaptou suas idias a esses Mapas do Tesouro, e os ensinava

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  • em suas aulas para um grupo misto, como uma espcie de sistema prprio devisualizao criativa a um grupo misto.

    As pessoas da classe, no tendo nada melhor para fazer no momento, usaram aidia s por brincadeira. Um dos participantes traou um mapa que o levasse a umagarrafa de usque, enquanto outro fez um mapa para encontrar uma linda mulher!

    Aconteceu que pouco tempo depois algum deu quele homem uma garrafa deusque, e o outro foi apresentado a uma linda mulher! Os dois ficaram toassustados com esses acontecimentos que abandonaram as aulas e se recusaram ase envolver novamente com o assunto!

    Certa vez fui proprietrio de uma pequena casa de cmodos, que eu tivera muitotrabalho para decorar. Mas eu fiz um mapa e decidi que satisfaria com umadeterminada renda mensal, que eu de fato estava recebendo!

    Numa outra ocasio, precisava de uma furadeira porttil para um trabalho que euestava fazendo, mas no tinha como compr-la. Fiz um trabalho de visualizaopara conseguir a furadeira (mas sem muita esperana, pois eu era nove nisso).

    Alguns dias depois, fui abordado por um bbado que me ofereceu a furadeira porum baixo preo. No gostei da idia de o homem estar bbado e me oferecer algopor menos que o seu valor, e recusei. Ele jogou a furadeira no cho e se afastou,indignado! No dava pra pedir um milagre maior do que esse!

    No sei bem onde ouvi a histria seguinte; no creio que a tenha lido. Portanto, seeu estiver usando a histria de algum, peo desculpas antecipadas. Uma senhoraviu um lindo chapu numa loja de departamentos e decidiu que o queria. No tinhao dinheiro, ento decidiu obt-lo por meio da visualizao criativa. Para conseguira imagem correta em sua mente, entro na loja e, deixando no balco o chapu queusava, colocou na cabea o chapu desejado e foi at o espelho ver como ficava.Queria ter na mente uma imagem absolutamente correta para a visualizao.Quando terminou, voltou para o balco e, olhando em volta, no encontrou o seuchapu! Depois de procurar melhor, chamou a balconista, que chamou o gerente,que descobriu que um funcionrio tinha vendido seu chapu velho! O gerente lhedisse que podia escolher o chapu que quisesse na loja; ento ela saiu dali com ochapu que havia visualizado!

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  • Qual o detalhe mais surpreendente dessas histrias? O que todas elas tiveram emcomum? Alm do fato bvio de que todos conseguiram o que queriam por meio deum processo de visualizao, no o fato de que a coisa desejada estava aoalcance da pessoa? Poderamos dizer que todas essas coisas foram conseguidaspor essas pessoas dentro da sua esfera normal de disponibilidade?

    Elas no pediram Rolls Royces, manses, sacolas cheias de ouro ou a lua com umacerca em volta. O que pediram foi um pequeno tapete, uma garrafa de usque, umalida mulher, uma furadeira porttil, um chapu. Coisas que esto a agora.

    Minha pesquisa convenceu-me de que a principal razo das visualizaes no daremcerto para ns o tempo todo, como queremos, eque nossos pedidos so fora depropsito. Ou seja, no conseguimos o que desejamos, no porque Deus no quer,mas porque no esto na nossa esfera de disponibilidade neste momento.

    As verdades da metafsica divina so to grandiosas, e soam to corretas, que osiniciantes, ouvindo ou lendo sobre elas pela primeira vez, so tentados a desprezara cautela e a razo e imaginar que podem fazer milagres com facilidade,particularmente depois de ler algumas pginas de um livro de visualizao criativa.

    Os alunos novos, ento, comeam a visualizar coisas grandes e valiosas. Coisas queesto muito alm da sua capacidade atual de manifestao. E isso maisverdadeiro ainda se os iniciantes tiverem apetite para champanhe e renda paracerveja, o que no brincadeira para quem o tem.

    Para reforar seu entendimento da Lei da Esfera da Disponibilidade, vou voltar historia do jovem catador de lixo francs para comparar com outra que eu voucontar.

    Voc se lembra a primeira coisa que o jovem visualizou. Ele no tinha nada,absolutamente nada (Neste caso, isso foi uma grande bno). No tinha nenhumdinheiro com que comprar o tapete, no tinha nada.

    Portanto, como no tinha nenhum recurso, foi capaz de se decidir sobre o tapetecomo sendo o que mais precisava e queria, e se concentrou na visualizao criativadesse objeto. E como o tapete chegou at ele logo, por meio do seu trabalho de

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  • visualizao, ficou provado, entre outras coisas, que o objeto desejado estavadentro da sua esfera de disponibilidade.

    Agora vou lhe contar outra historia. A de um homem que tinha talento para dirigirgrandes lojas de departamentos. Ele sabia vender coisas e administrar comeficincia. Era empregado de uma loja muito grande, mas no estava sendoaproveitado em toda sua capacidade. A loja era propriedade de uma famlia, demodo que os postos mais importantes eram ocupados pelos membros da famlia,que aproveitavam a capacidade do nosso personagem sem lhe dar ttulo e salrioapropriados.

    Nessas circunstncias, ele no tinha a possibilidade de alcanar a posio quedesejava, no importando quanto tentasse progredir. Ento ele conheceu umapessoa que fazia trabalho metafsico, e pediu que ela fizesse um trabalho paraele. Por meio desse trabalho ele conseguiu uma colocao numa das maiores lojasdo mundo, onde logo chegou ao cargo mais alto.

    Agora quero que voc pense: esses dois casos tm algo em comum? E, se tiver, oque ? Inicialmente, no parece haver nenhuma relao entre eles; mas umaobservao mais atenta mostra que tm uma coisa muito importante em comum. Asduas pessoas tinham o que desejavam, ou estavam prontas para o que desejavam,ou usaram a visualizao criativa para obter algo que estava dentro da sua esferade disponibilidade.

    Por favor, leia isso vrias vezes: Aquilo que os dois desejavam e que foi visualizado(no primeiro caso visualizado por ele mesmo e no segundo, por um profissional, massignificando a mesma coisa) estava em suas esferas de disponibilidade.

    De modo a deixar absolutamente claro aonde eu quero chegar, vamos supor que ojovem catador de lixo, em vez de visualizar um pequeno tapete, visualizasse ocargo de gerente-geral da maior loja de departamentos de Paris! Embora tudo oque foi ensinado sobre visualizao criativa seja verdade, e o trabalho de fatopossibilite materializar o que visualizamos, o bom senso (a lei do plano fsico) irnos dizer que esse rapaz no conseguiria o emprego facilmente ou, se conseguisse,no seria capaz de mant-lo. No importa o quanto seja bem feito o trabalhomgico de visualizao criativa, o fato que essa pessoa no era adequada para

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  • aquele servio! Por essa razo, e por essa apenas, o emprego de gerentedefinitivamente no est dentro da sua esfera de disponibilidade.

    No seria o trabalho de visualzao criativa que conteria falhas, mas a completafalta de bom senso e de obedincia s leis do plano fsico. No sendo o jovemcapacitado para o cargo, ele no conseguiria lev-lo adiante, mesmo se as forasda visualizao criativa lhe trouxessem o emprego.

    Ou, para expor de outra maneira, podemos dizer que para esse trabalho devisualizao criativa surtir efeito, ou seja, oferecer-lhe o emprego de gerente,seria preciso que o rapaz fizesse um esforo descomunal para ocupar esse cargo.Ingalese fala de pessoas que visualizaram coisas alm de sua esfera atual dedisponibilidade e as conseguiram s na encarnao seguinte; e quando asconseguiram no as queriam mais, e sim coisas inteiramente diferentes. Entoseguiram a vida num crculo vicioso.

    Agora talvez lhe ocorra outra pergunta: Como o jovem conseguiu acumular umafortuna por meio da visualizao criativa?

    Isso muito importante. Leia o que se segue com ateno. Como dissemos antes,essa primeira manifestao bem-sucedida encorajou-o tanto, convencendo-o daeficincia do trabalho de visualizao criativa, que ele se props a praticar essaarte pelo resto da vida. O que ele fez a seguir foi escolher outro objeto queprecisava ou queria, dentro da sua Esfera de Disponibilidade. Quando o objeto semanifestou na sua vida, ele mudou para outro, e depois outro. Cada manifestaobem-sucedida acrescentava alguma coisa material vida dele, e assim ampliava suaEsfera de Disponibilidade.

    medida que essa esfera aumentava, outras coisas que antes no eram possveistornavam-se possveis, ou, melhor dizendo, a Esfera de Disponibilidade aumentavaat coisas antes impossveis ficarem ao alcance dele, a ponto de no precisarfazer quase nenhum esforo para consegui-las. Para seu bem, leia isso vriasvezes at entender esse conceito de forma completa e absoluta.

    O assunto a seguir to importante que vou me arriscar a aborrec-lo e repetir ahistria, parte dela, de forma ligeiramente diferente. Absorva-a e use-a em seubenefcio.

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  • Para resumir o caso acima: o jovem coletor de lixo, no tendo qualquer recurso oudinheiro, e tendo decidido praticar a arte da visualizao criativa, escolheu, commuito bom senso, um artigo de que precisava: um pequeno tapete.

    O jovem no fez muito trabalho de visualizao criativa com a inteno deconseguir um palcio, ou um milho de francos, ou um iate, ou qualquer umadaquelas coisas que as pessoas geralmente tentam da primeira vez que usam oprocesso de visualizao criativa (Sim, todos ns temos esse tipo decomportamento). Tudo que o jovem pediu foi algo simples de que realmenteprecisava. Um palcio, por exemplo, no era necessrio, e pelo fato de o objeto deque precisava estar dentro de sua Esfera de Disponibilidade, ele o obteve emtempo relativamente curto. O segundo passo que o jovem deu igualmenteimportante. Ao se realizar a primeira manifestao, ele no passou a visualizarpalcios e milhes de francos, ou outras coisas grandiosas. Ele continuou aescolher outro objeto necessrio para o seu conforto e bem-estar imediato.

    Ingalese no cita em seu livro qual foi o objeto seguinte, mas presumo, pelanatureza do primeiro artigo que o rapaz escolheu, que foi algo simples enecessrio, e muito provavelmente da mesma natureza que o pequeno tapete. Ojovem continuou esse processo durante o resto de sua vida, e gradualmente aspossibilidades de maior aquisio aumentavam a cada novo bem adquirido.

    E quanto a voc e eu, e ao nosso uso da visualizao criativa? Deveramos pelomenos acreditar que o sistema funciona e que o temos usado de forma errada otempo todo. Agora queremos us-lo de forma correta. Ento, como fazemos?

    Voltemos ao coletor de lixo. Eu no quero usar a visualizao para conseguir umtapete. No preciso de um tapete. Eu tenho vrios. Tenho dinheiro sobrando, demodo que posso comprar muitos se quiser. Portanto, tapete no um problemapara mim como era para o jovem.

    Embora eu tenha algumas coisas, no estou completamente satisfeito com o que eupossuo, e quero usar esse sistema de visualizao criativa para conseguir ascoisas-circunstncias-situaes-posses que gostaria de ter, ou quero ter ou achoque quero.

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  • Por outro lado, pelo que aprendi sobre a Esfera da Disponibilidade, sei que muitasdas coisas grandes que eu gostaria de ter no fazem parte dela neste momento.Vamos tambm encarar o fato de que estamos lidando com planos de manifestaodefinidos, cada um dos quais com suas leis, que devem ser obedecidas. Existe,alm disso, a lei do ltimo plano, o plano fsico da matria, muito difcil deinfluenciar, de entender e de controlar.

    O que eu deveria fazer (e voc tambm) para que o processo de visualizaocriativa funcione? Parece que a primeira coisa que ns, pessoas da classe mdia(o que quer que isso seja) devemos fazer descobrir exatamente a nossa situaoe onde estamos em relao nossa Esfera da Disponibilidade. Precisamosdescobrir exatamente que coisas esto faltando na nossa vida e como elas seposicionam com relao nossa Esfera da Disponibilidade.

    Para resumir: a avaliao inteligente e precisa das suas necessidades e dos seusdesejos o primeiro passo para o uso correto da visualizao criativa. O segundopasso a avaliao dessas necessidades e desejos com relao sua Esfera daDisponibilidade.

    Pode-se dizer, muito corretamente, que ns, da classe mdia, somos o grupo depessoas mais difceis para o trabalho de visualizao criativa. Temos muitas coisasao nosso alcance, e muitas outras vm para ns naturalmente, isso seriadesperdcio de tempo e de esforo. Em todo trabalho esotrico, devemos estaratentos para no usar nossos poderes com o intuito de realizar algo que poderiaser conseguido de outra maneira, mais natural. Por exemplo, por meio de um meroplanejamento oramentrio, voc poderia descobrir que pode trocar um objetoque no quer mais por outro que deseja e precisa. No lanar mo desse modonatural seria um abuso da arte da visualizao criativa, e um desperdcio de tempoe de esforo (Nossa vida organizada de um tal modo que existe grandediferena entre o que realmente precisamos agora e o que gostaramos de ter ousonhamos em ter. Nossa vida como um grande quebra-cabea que ns temos demontar de uma s vez. Voc precisa comear a elaborar a sua vida uma pea decada vez, decidindo que pea ser a prxima a se encaixar no seu padro. Vocpode sonhar com outras coisas, mas o seu primeiro trabalho de visualizao devevisar algo de que voc precisa agora).

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  • Devemos usar o bom senso e avaliar aquilo que pretendemos conseguir por meio davisualizao criativa. preciso considerar o nosso estgio de desenvolvimento e oda nossa Esfera da Disponibilidade. No se costuma exigir demais de um iniciante.Por isso, no exija demais de si mesmo nos estgios iniciais de trabalho. Maistarde, quando tiver conseguido algum sucesso, voc se guiar pelo desenvolvimentoda sua Esfera da Disponibilidade. O que h de errado em atingir seu objetivo emetapas, em vez de faz-lo em um nico salto, grande e difcil?

    Vou me referir de novo a Ingalese e ao seu livro. Pelo que eu sei, ele o nicomestre que ensinou, alm da visualizao criativa, um sistema de crescimentogradual. Sua idia era criar um centro a partir do qual voc pode tirar as coisasque voc quer e de que precisa. Todos os outros mestres que li sempreenfatizavam a idia de que, no trabalho de visualizao, em nenhuma circunstncia,se deve predeterminar de que fonte as coisas desejadas devem vir. Essa idianunca me atraiu porque sempre gostei de planejar tudo, e gosto de saber a todo omomento qual a minha situao e o que estou fazendo.

    Ingalese conta a histria de uma mulher que construiu esse centrogradualmente. Supe-se que ela tenha ido para So Francisco havia muito tempo.De alguma maneira, no explicada na histria, essa mulher tornou-se perita naarte da visualizao criativa e usou-a para construir um centro de crescimentogradual. Primeiro conseguiu um emprego visualizando-o. depois teve diversaspromoes. Em seguida ela visualizou-se fazendo um trabalho metafsico, e depoisdisso visualizou-se recebendo compensao pelo seu empenho em fazer trabalhopelos outros, e algum lhe deu uma grande soma em dinheiro como gratido por umtrabalho feito, etc.

    Admito que essa histria no segue o padro estabelecido por muitos outrosmestres, mas me parece que esse sistema de crescimento gradual muito maissensato do que fazer um monte de visualizaes genricas sem nenhuma idiadefinida e sem saber se a coisa desejada est na sua Esfera da Disponibilidade ouno.

    Tambm admito que voc no deveria, por exemplo, concentrar pensamentos numapessoa com a idia de for-la a lhe dar dinheiro. Nem parece sensatoconcentrar-se para conseguir coisas que pertencem aos outros. Voc tambm nodeveria visualizar a morte do seu tio rico para ficar com o dinheiro dele, etc.

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  • acredito realmente que era nesse tipo de coisa que os outros mestres estavampensando quando diziam que no se devesse determinar de onde os objetosvisualizados devem vir.

    Pareceria tolice hoje em dia determinar de onde deve vir aquilo que desejamos,pois existem tantas maneiras de se conseguir as coisa e outras mais surgem acada dia. Seria tolice desejar aquilo que pertence a outra pessoa. No existenada que no possa ser melhorado: por que voc deveria querer o carro de algum,quando um modelo novo seria melhor?

    Portanto, eu no vejo nada de errado em construir um centro de abastecimento,segundo mtodos aprovados de visualizao, desde que se deixe os canais abertosde modo que os objetos possam deslocar-se para esse centro, vindos de onde querque seja. Sugiro que voc no se imagine conseguindo as coisas por meio detrabalho, pois poder vir a trabalhar mais do que gostaria. Voc pode comearfazendo qualquer tipo de trabalho, mas deve mudar seu padro rapidamente paraalgo que sabe que gostar de fazer.

    Pelo amor de Deus, combine conhecimento espiritual interior com bom sensomaterial. Os dois so necessrios para se ter sucesso (Lamento ter que advertiraos alunos de que se voc chegou to embaixo na Esfera das Posses a ponto deestar privado de alimentos, de abrigo e das necessidades bsicas da vida, esteprocesso de visualizao criativa no para voc. Seria necessrio que voctivesse poderes excepcionais para criar instantaneamente as coisas de que vocprecisa, e um iniciante nessa arte no conseguiria faz-lo pois o processo lentodemais para isso, mesmo nas melhores circunstncias. No caso de uma necessidadefsica to terrvel, tentar usar esse processo de visualizao criativa seria comotentar plantar uma rvore durante uma enchente para conseguir madeira econstruir um barco para escapar dela. Eu gostaria de no ter de dizer isso, mas preciso levar em conta o plano fsico. Se esse livro o encontrar em necessidadeextrema, voc deve ser sensato e aceitar a ajuda do governo para uma assistnciamais imediata. Dado esse passo, procure entidades assistenciais para obter ajuda.Elas esto nessa atividade h muitos anos e podem ajud-lo at voc poder seajudar. Quando suas necessidades imediatas forem atendidas, ento volte paraeste livro e trabalhe para ter certeza de que nunca mais vai voltar quelasituao).

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  • O ato mental de visualizar uma operao mgica verdadeira. Operaes mgicasverdadeiras so coisas no muito bem conhecidas e entendidas. Aprendi-as commeu prprio trabalho, e, aps anos de empenho, meditao e estudo, possodistribu-las graciosamente, porque no tenho compromisso com ningum.Portanto, posso lhe dar conhecimento e ensinamentos secretos. Por favor, use-os.

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  • A Tcnica da Limitao

    Uma das partes principais de uma operao mgica verdadeira chamada Alimitao do Objeto da Operao. O que isso significa? As mgicas, que envolvema fora dos planos interiores, so realizadas por meio dessas foras. As forasdos planos interiores esto sujeitas s leis dos planos interiores, e certamenteno esto sujeitas s leis do plano fsico. Esse fato praticamente todos conhecem,naturalmente, mas poucos percebem suas implicaes.

    Basicamente, quando trabalhamos com foras dos planos interiores estamostratando de foras que no tem restries de nenhum tipo. Duas foras dosplanos interiores ocupam o mesmo espao ao mesmo tempo. As foras dos planosinteriores deslocam-se para todas as direes simultaneamente. O tempo, como oconhecemos, no o mesmo para elas. Tanto comeam como terminam ao mesmotempo, comeo e fim simultneos (Agora voc entende por que se diz na BbliaSou o Alfa e o Omega, o comeo e o fim?). Mesmo assim, para conseguir osresultados desejados no plano fsico, voc tem de trabalhar primeiro com asforas dos planos interiores. Para manipul-las preciso conhecer alguma coisasobre sua natureza e como trabalhar com elas.

    Dion Fortune disse alguma coisa sobre isso, mas no explicou todas as implicaes.Voc tem muito a aprender e vou lhe ensinar aos poucos, medida queprogredirmos. No momento, porm, tudo o que voc precisa saber isto: no inciode qualquer operao mgica deve-se estabelecer os limites daquilo que voc querrealizar. A menos que aja assim, voc ter muito trabalho para fazer com que asforas faam a transio do plano da fora para o plano da forma, e permaneamali.

    Voc capaz, por meio de operaes mentais mgicas que faz no dia-a-dia, decontatar e atrair foras rapidamente, mas a menos que as foras atradas sejamrapidamente conduzidas para uma forma aqui neste plano fsico, elas sedissiparo com a mesma rapidez com que se manifestaram (O objeto que vocdeseja no seu trabalho de visualizao a FORMA que delimita as foras que seutrabalho conseguiu atrair).

    Agora surgem dois daqueles fatores aparentemente interminveis que influenciamo trabalho de visualizao criativa, e espero que voc no se irrite com suas

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  • aparies sem fim. Eles desaparecero em algum momento, com certeza, no finaldeste livro! o desconhecimento desses fatores que torna o nosso trabalho toineficaz no que se refere ao trabalho mgico.

    Bem, podemos acabar com esse problema. Um desses fatores algo quepoderamos chamar de excesso de uma coisa boa.

    Resumidamente: de acordo com a Lei dos Planos Interiores, uma vez que voctenha conseguido que a fora dos planos interiores trabalhe para voc, ou fluana sua vida, haver a tendncia de que essa fora continue fluindo. E esse fluircontinuar muito depois de voc, ou qualquer outra pessoa, ter atingido o objetivooriginal. Parece que existe uma contradio entre isso e o que eu disse antes, masna verdade no existe. Eu disse que as foras dos planos interiores no atuam damesma maneira que as foras do plano fsico. verdade que as foras dos planosinteriores podem ser atradas rapidamente, e o so, e podem se dispersar com amesma rapidez. Mas com persistncia, lanando mo de outras tcnicas mgicasinconscientes, voc pode conseguir que as foras fluam na sua vida, e continuemfluindo sempre (Considere fluir como a mesma coisa que trabalhar)! Esse fluxonatural pode causar tantos problemas e desapontamentos, do mesmo modo que aausncia de fluxo. O problema mais simples que esse fluxo contnuo pode causar fazer voc ficar tenso depois de voc ter recebido a coisa que visualizou. Quandoisso acontece, voc fica vagamente insatisfeito com o que conseguiu e continua aquerer o mesmo objeto.

    Outro problema que muitas pessoas se rendem presso desse fluxo contnuo, econtinuam a acumular objetos dos quais no tm a mnima necessidade. Issoacontece com pessoas que foram muito pobres ou que tiveram grande necessidadede dinheiro. Por terem desenvolvido um sistema prprio, natural, de visualizaocriativa, comearam a ganhar dinheiro; mas no estabeleceram limites para seuobjetivo, o fluxo, uma vez iniciado, seguiu em frente, passando a dominar a vidadessas pessoas, que continuaram no fazendo nada a no ser ganhar dinheiro.Todos os seus outros objetivos na vida se perderam, e algumas dessas pessoasrealmente morreram de fome porque no conseguiram controlar o fluxo dedinheiro e desviar parte dele para atender suas necessidades bsicas. Elas foramdominadas pelo poder das foras que colocaram em movimento. No conseguiramusar o dinheiro para aquilo que originalmente queriam: ter bons momentos na vida.

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  • Certa vez, li no jornal a histria de uma mulher que morreu de fome numa rua deSo Francisco, embora a polcia tenha achado em seu poder mais de mil dlares!Outro exemplo desse tipo de coisa A Cano de Natal de Charles Dickens.Ebenezer Scrooge passou a dedicar a sua vida tarefa de ganhar dinheiro depoisde passar por uma grande desiluso amorosa. Ele sentia que precisava de dinheiropara compensar o que perdera. Scrooge, uma vez iniciado o fluxo de dinheiro emsua vida, no conseguiu mais control-lo, e a acumulao de dinheiro passou acontrolar a sua vida, com excluso de tudo o mais.

    Isso conclui a discusso terica da Lei da Limitao. Vou dar agora algumasindicaes para orient-lo na prtica, e darei orientaes mais detalhadas naparte final do livro.

    Ento at o momento, o que voc tem de fazer para o seu trabalho de visualizaocriativa dar certo? Primeiro descobrir exatamente que objeto, coisa oucircunstncia(s) voc quer produzir ou adquirir por meio das prticas devisualizao criativa.

    Isso decidido, faa uma descrio detalhada por escrito do objeto oucircunstncia, e declare expressamente que isso tudo o que voc quer conseguirpor enquanto. Delimite o alvo de seu trabalho de visualizao assim como delimitousuas etapas iniciais.

    Como exemplo, suponhamos que voc esteja pretendendo conseguir um tapetecomo o coletor de lixo de Paris. Voc teria que escrever no seu papel exatamentecomo o que quer e para qu. Pode tambm acrescentar uma descrio de comoespera que o tapete seja usado e como espera que ele se sinta em uso (estaparte importante; falaremos mais sobre isso no final). Agora conclua o queescreveu fazendo uma declarao como: E com o objetivo de limitar os efeitosdesta operao, declaro aqui que o nico resultado fsico desejado este pequenotapete, com o qual espero conseguir profunda satisfao!

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  • A Lei das Foras Opostas

    Em todo tipo de operao mgica h sempre dois tipos de foras envolvidas.Qualquer ao mgica, no plano fsico ou no plano interno, envolve dois tipos deforas. Em outras palavras, para deixar o mais claro possvel, toda e qualquerfora do nosso cosmo fsico , na verdade uma fora de dupla ao. Toda foratem uma natureza dual, sempre foi assim, e no poderia ser de outro modo. Noexiste nada no universo fsico que no tenha dois lados. At Deus tem dois lados.

    Ns usamos os dois lados de tudo, mas perdemos completamente a viso do outrolado das coisas que usamos. Alguma vez voc j parou para pensar que toda vezque voc se cobre com um cobertor est usando apenas um lado dele, e que ocobertor tem um outro lado? Poderia o cobertor existir sem o outro lado, aqueleque voc no usa? (Este exemplo no muito bom, mas suficiente para fazercom que voc pense nisso e tambm concorre para manter o conceito no termomais simples possvel)

    Aqui est um exemplo diferente. Voc percebe que toda vez que dirige o carropara frente est exercendo uma fora semelhante para trs? Se estudar umpouco de fsica nas Leis do Movimento, ver que isso verdade.

    Repetindo: quando usamos uma fora do plano fsico no usamos apenas umaspecto dela, mas usamos seus dois lados simultaneamente. Tanto na ilustraosimples do cobertor e na operao mais complexa do automvel temos de usar osdois aspectos de uma fora ou no poderemos us-la. Na verdade, uma fora nopoderia existir, mesmo nos planos interiores, se no tivesse dois lados.

    No entanto, quando usamos foras dos planos interiores para realizar alguma coisano plano fsico queremos usar apenas um aspecto da fora, e no os dois. Existeuma razo para isso: um aspecto da fora trar a coisa para ns, e seu outroaspecto a levar embora! Ou, em outras palavras, uma fora pode trazer algo parans e a mesma fora pode tir-la de ns! A concluso natural que se quisermosuma determinada coisa, temos de nos concentrar no aspecto da fora que vaitrazer essa coisa para ns! imperativo, em todos os trabalhos mgicos e emtodos os tipos de trabalho, que voc reconhea a existncia do outro lado dafora que est invocando. Lembre-se, quando voc evoca uma fora, atrai seusdois lados de uma vez e ao mesmo tempo, e os dois tm poder igual. a falta de

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  • conhecimento desse fato secreto que causa tanto problema nos trabalhosmgicos de alguns pretensos magos. Ou sua operao mgica funciona alm daconta ou simplesmente no funciona.

    Portanto, quando quiser usar uma fora para realizar um certo tipo de trabalho,deve usar o lado da fora que favorecer o que voc quer fazer, seja isso algoconstrutivo ou destrutivo, e conter o outro lado da fora que estiver usando paraque ele no atue na operao que voc est realizando!

    No contendo o outro lado da fora (o lado que voc no quer ativar), qualqueroperao que voc realizar ir colocar em ao os dois lados da forasimultaneamente, e elas iro se anular mutuamente. Para que voc entenda melhor,vou explicar de outra maneira. Quando voc comea uma operao mgica semconter um dos lados da fora, pode, e geralmente consegue, usar o aspecto dafora que quer; mas medida que o tempo passa, o uso unilateral criar umatenso, ou presso, e essa presso cedo ou tarde ir ativar a fora oposta,concentrada devido remoo do seu oposto, que a equilibrava. O resultado disso,que parece pouco quando considerado assim, a completa neutralizao de todo otrabalho feito anteriormente e, conseqentemente, a volta de todas as condies,inclusive fsicas, que existiam antes do trabalho mgico ser iniciado. Em outraspalavras, isso acaba com a coisa toda. (Uma maneira de ver essa inverso rpidaem ao observar as pessoas numa corrida de cavalos. Um homem ganha umagrande soma de dinheiro, obtida por meio da invocao e da presso das forasdos planos interiores. Mesmo se isso feito na ignorncia, o poder da Vontade,mesmo de um homem ignorante, muito grande (s vezes). Ento, poucos minutosdepois, a pessoa perde tudo o que ganhou. A fora deu e a tirou)

    Se o trabalho de visualizao que estiver pretendendo fazer no envolver umafastamento excessivo do seu ambiente e se a sua esfera da disponibilidadeestiver pronta para suprir o que voc estiver procurando, o fato de estabelecerum limite sensato para suas operaes ser suficiente. Mas, se voc estivervisualizando algo realmente grande, ou estiver tentando um trabalho realmentemgico, ser absolutamente necessrio conter a fora dual oposta.

    Sugiro que voc restrinja ao tipo de operaes especializadas que lhe introduziat agora; d um passo de cada vez e consiga gradualmente o que quer. Eu possolhe dizer com sinceridade que se voc conseguir uma coisa grande por meio desses

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  • mtodos de visualizao criativa, a menos que se proteja contendo a fora oposta,estar sujeito a perd-la novamente. Consiga tudo o que quer com os mtodosgraduais, cuidadosos e bem planejados que lhe ensinei, dando um passo de cadavez, e assim voc conservar o que conseguiu, conseguir ainda mais e saber usartudo da maneira correta. Ganhar uma coisa por meio da visualizao criativa (notao grande a ponto de causar o deslocamento citado acima) e comear a us-laimediatamente outra forma de conter a fora oposta.

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  • A Lei da Barreira

    Nesta sesso vou lhe apresentar um novo conceito: a lei que rege a arte davisualizao criativa. Nunca encontrei essa lei da forma como vou apresent-la.Chamei essa stima lei da visualizao criativa de A Lei da Barreira. Depois deconhec-la, voc poder usar a arte da visualizao criativa de maneira um poucomais eficiente.

    Na are da visualizao criativa existe muita confuso com relao ao uso depalavras em contraposio a smbolos e figuras. Parece que existem duas escolasde pensamento quanto ao uso de palavras versus smbolos e imagens, e nenhumadelas parece ter um conhecimento conclusivo.

    Nos ltimos trinta anos de estudo esotrico, conheci primeiro uma escola depensamento e depois a outra. Elas pareciam vir em ciclos. Primeiro vinham escolase livros que tratavam de palavras, mntras, cnticos, etc. depois escolas que sededicavam a visualizaes mentais, imagens, etc. certamente voc j ouviu falarem Cou e seu Todos os dias, sob todos os aspectos, sinto-me cada vez melhor.Ou melhor, A cada dia, de todas as semanas, sinto-me cada vez melhor. Voctambm j deve ter ouvido falar dos mntras orientais. Cnticos e contos defadas esto cheios de palavras como en-canta-mento (en=em, canta=cantar,mento=estado de) e in-vocao (in=em, vocar=voz falando). Todas essas coisasdizem respeito s palavras-sons. Parece que os estados tm de ser obtidos pormeio de palavras, e as coisas por meio de imagens mentais. Talvez pudssemosdizer que o Oriente est interessado em estados, enquanto o Ocidente estinteressado em coisas. Portanto, presumo que a escolha seja sua. Se quisercoisas siga as instrues dadas neste livro; se quiser estados siga a orientaooriental, ou desenvolva seu prprio sistema com as informaes que obteve nestelivro.

    A fala, no sentido de usar sons e palavras para transmitir idias, , na evoluo dohomem, uma inveno recente. Ao pensar em fala voc nunca deve confundir a falahumana com a fala de Deus, como, por exemplo, na citao das escrituras: Deusfalou. A fala de Deus algo inteiramente diferente de sons voclicos humanos.Mas como esse o nico tipo de fala que conhecemos, estamos sujeitos aconfundir uma com a outra. A fala criativa da divindade est relacionada com osgrnulos sonoros de Tattva Akasha. Grnulos sonoros so vibraes que moldam

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  • a luz astral (o logos), formando todas as coisas, e ento as transformam em coisasmateriais por meio de um processo totalmente diferente.

    Assim, a fala humana, devido sua inveno recente, no faz parte da profundezado nosso ser, da nossa mente inconsciente interior, mas apenas da nossa menteconsciente exterior (Voc sabe, pelo que estudou, que temos duas mentes, umainterior e outra exterior: a exterior chamada de mente consciente, a interior,de mente subconsciente).

    A existncia dessas duas mentes em voc que causa todos os problemas domundo. Ou, talvez eu deva dizer que a separao dessas duas mentes causa todosos problemas do mundo para voc (Para os que estiverem prontos para coisasmais elevadas, vou dar uma dica importante quanto ao que iluminao realmente: tornar-se um Mestre, tornar-se um Adepto, TORNAR-SE COMO UM DEUS,significa fazer as duas mentes se fundirem em uma s! Explicao suficiente!)

    Observe com cuidado o seguinte: as palavras (a fala) so a linguagem da menteconsciente, enquanto os sentimentos so a linguagem da mente subconsciente.

    Repito: todos os problemas que temos no mundo, que nos impedem de viver estavida material de maneira bem-sucedida e plena, vm dos problemas decomunicao entre essas duas mentes; da nossa ineficincia em fazer com queessas duas mentes dialoguem, em fazer com que as idias e comandos sejamtransmitidos! O consciente tem de aprender a falar com o inconsciente! Na maiorparte da nossa vida raramente chegamos a dizer a ns mesmos qual o nossoverdadeiro objetivo! Mas precisamos fazer isso.

    Ao estudar este livro e aprender sobre a arte da visualizao criativa voc estentrando numa nova fase da sua vida, em que poder aprender a se comunicaradequadamente com a mente subconsciente e poder aprender a dar mentesubconsciente orientaes positivas e fazer com que ela obedea e as coisas demcerto para voc.

    Neste ponto, vou revelar dois grandes segredos, segredos que voc nunca saberiaexceto por meio de alguma sociedade secreta e somente sob solenes votos decompleto sigilo. Alm disso, nunca poderia us-los em benefcio prprio ou cont-

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  • los aos outros para que eles tambm possam us-los. Use esses segredos emproveito prprio, e depois revele-os a outras pessoas.

    Primeiro grande segredo! Seu eu interior est ligado quase diretamente com asforas interiores do cosmo fsico!!!

    E o segundo grande segredo! As foras interiores do cosmo fsico so as emoes,os sentimentos de Deus!

    A palavra e-moco significa movimentao (algo se movimentando). Os movimentosdos planos interiores so vibraes de tipos e formas diferentes. Assim que elasentram em contato com a sua subconscincia do plano interior, tornam-sevisveis para voc, manifestando-se como emoes!

    E o inverso, muito mais importante, tambm verdadeiro: suas emoessubconscientes, geradas por voc, se expandem e entram em contato com asforas dos planos interiores e as influencias para seu benefcio!

    Agora, com essa explicao imperfeita e incompleta do fundamento bsico dessaarte da visualizao criativa, podemos continuar. A razo de eu usar as palavrasimperfeita e incompleta que a modstia me impede de proclamar, como outroso fazem, que eu dei a voc a verdade completa e a total verdade do ser. Tudo oque lhe dei conhecimento, teoria o suficiente para permitir que voc prossigacom seu trabalho nessa arte.

    A arte da visualizao criativa seria uma questo extremamente simples sepudssemos trazer existncia fsica, simplesmente falando, tudo o queimaginam. Mas isso ns no conseguimos fazer. Voc poderia passar uma vidainteira falando sobre o que quer que seja, e mesmo assim nem uma palavra chegar sua submente. Ao falar, as palavras devem estar ligadas a sentimentos eemoes. S assim a coisa funciona. No entanto, no podemos pensar, ou mesmonos comunicar no plano fsico sem o uso de palavras, e por meio das palavras queo exterior deve se comunicar com o interior.

    Porm, fico feliz em poder mostrar a voc que em meio a todas essas contradiesentre palavras e emoes e entre emoes e palavras, existe um outro caminho.

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  • Inventei um nome (prtica que abominava nos outros, e aqui estou adotando outravez) para esse caminho: A Barreira!

    Imagine um lugar na sua mente onde exista uma espcie de cerca. Essa cerca,ou barreira, separa o ser exterior do seu ser interior; separa a mente conscientena mente subconsciente. Voc, na sua mente consciente, est do lado de fora dabarreira, e voc, sua mente subconsciente, est dentro da barreira (Essa no uma maneira muito boa de descrever, apenas uma explicao para expor umateoria de modo que sua mente tenha algo em que se apoiar. No exija demaisdessa teoria; afinal, assim que se acostumar com a idia, voc no ir mais usaresse conceito).

    Imagine que a barreira funciona da seguinte maneira: as palavras chegam at abarreira, chocam-se contra ela, atravessam-na e ento emergem do outro lado, olado interior, na forma de emoes!

    Inversamente, imagine as emoes chegando at o lado de dentro da barreira,chocando-se contra ela, atravessando-a e emergindo do lado de fora, em forma depalavras!

    Quando puder visualizar essa operao, voc ter feito um grande avano nodomnio das artes esotricas.

    Essa teoria da barreira pode no passar de uma inveno da minha mente paraajud-lo a entender essas importantes operaes; mas voc pode ver por si mesmoque algo parecido deve existir para isolar seu Ser Interior do seu Ser Exterior.

    Se essa barreira no existisse, a mnima palavra levantaria um verdadeiro infernode emoes que no poderia ser controlado. Se a barreira no existisse, a mnimaemoo levantaria uma tempestade de palavras sem sentido para voc e todos osdemais.

    A barreira retarda essas duas aes de transferncia e permite que a vidacontinue de uma maneira mais ou menos organizada. Se voc compreender oprocesso da barreira, voc poder controlar as aes da barreira, de ida e devinda, ou como se poderia dizer, o controle do trfego nas duas direes. Agora

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  • voc pode conscientemente conjugar suas palavras com as emoes e as emoescom as palavras.

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  • A Lei do Mapa do Tesouro

    A prxima lei que estudaremos chama-se A Lei do Mapa do Tesouro. Iremostambm considerar um outro instrumento que poder ser usado no trabalho devisualizao criativa. Esse instrumento, o Mapa do Tesouro, um instrumento bemconhecido e se resume na aplicao de alguns princpios mgicos bastante antigos.Tenho razoes para acreditar que as figuras e decoraes das tumbas egpciaseram antigos mapas do tesouro. No Egito, assim que nascia um membro da realezainiciava-se imediatamente a construo de uma tumba para ele ou ela. Nas paredesdas tumbas eram pintados desenhos retratando episdios da vida dele at suamorte, mesmo enquanto eles ainda eram crianas. Esses desenhos mostravam acriana cercada de todas as coisas boas da vida at a morte e mesmo depois dela!Os desenhos mostravam os meninos vencendo todas as guerras e capturando umgrande nmero de prisioneiros. Em outras palavras, j se previa uma vidamaravilhosa para aquela criana. Esses pintados nas paredes das tumbas adquiriampoder e vida por meio da mgica dos sacerdotes. Em todos os casos, a menos que osacerdote retirasse sua proteo mgica, esses desenhos preservavam a crianadurante toda sua vida, e ela vivia nesse caminho protegido durante sua vida fsica.

    Atualmente, acho que as pessoas da Unity esto usando esse instrumento mgicoem seu trabalho. Parece um tanto estranho encontrar pessoas da Unity usandoesse tipo de instrumento mgico, uma vez que nenhuma de suas outras tcnicas,constitudas principalmente de exerccios mentais e metafsicos, tem qualquerrelao com magia. Mas, seja como for, podemos agradecer por esse instrumentomgico ainda existir, e por estar ao alcance de todos ns.

    Voc deve se lembrar de uma senhora da histria que contei aqui em La Jolla queensinava esse sistema do Mapa do Tesouro. Um de seus alunos elaborou um mapapara uma linda mulher e o outro para uma garrafa de usque, e ambos conseguiramo que queriam, o que os deixou apavorados (Esses alunos foram muito maissensatos do que aqueles que pedem a lua com uma cerca em volta, na primeira vezque usam uma tcnica de visualizao criativa).

    A tcnica de preparar e usar um mapa do tesouro basicamente muito simples. Aprimeira coisa a fazer arrumar uma grande folha de papel ou papelo, ou algumaoutra superfcie grande onde possa pregar coisas, digamos de 35 x 35 cm ou mais.A superfcie do seu mapa deve ser conservada no lugar mais privado possvel.

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  • No dever ser mantida onde outras pessoas possam acess-la livremente; e vocdeve mostr-la muito ocasionalmente, se vier a mostr-la, e mesmo assim s parapessoas que tenham completa identificao com seus objetivos na vida. O marido eesposa podero fazer um mapa juntos para benefcio mtuo, mas essa praticamente a nica exceo a essa regra de sigilo. Portanto, faa do seu mapaum segredo.

    Depois de escolher a superfcie do mapa e mont-la longe dos olhares curiosos, aprimeira coisa a fazer traar uma linha limtrofe ao longo das bordas do mapa.Por que? Para invocar a Lei da Limitao, naturalmente.

    Como estudante de esoterismo, voc deve ter algum conhecimento dobre osplanos. Os planos interiores so tratados com maior profundidade no meu livroThe Art and Practice of Astral Projection. L mostrado como entrar nos planosinteriores e conhec-los de forma direta. Mas at ficar familiarizado com osplanos interiores dever acreditar em mim.

    Assim, quando voc coloca uma linha limtrofe na superfcie do mapa, voc no sest delimitando a superfcie do mapa fsico, mas delimitando tambm ocorrespondente astral do mapa. Tudo o que existe no plano fsico tem umcorrespondente nos planos interiores, at o topo da Criao. Agora voc entendeporque deve colocar limites no seu trabalho? Por exemplo, me disseram que osdesenhos de um tapete so duplicados no plano astral, e parece lgico que o sejamse a idia dos correspondentes for verdadeira. Nos pases orientais, onde natural que se conhea ou se perceba essas coisas automaticamente, quando umtapete desenhado e tecido, costuma-se deixar falhas na sua trama para quealgum elemental que tenha ficado preso no padro do tapete possa escapar dali(Isso tudo o que sei a respeito. Por que os elementais no conseguem escapar dodesenho pelos lados est alm do meu entendimento. Ouvi dizer que eles semovimentam em linha reta. Isso no faz muito sentido na ausncia deconhecimento positivo. Talvez eles sejam bem tolinhos, o que tambm j ouvidizer).

    Seja como for, ao colocar uma linha limtrofe no seu mapa voc ir limitar oalcance das suas operaes e estabelecer uma fronteira entre as figuras quevoc colocou no mapa para representar seus desejos. Lembre-se de que suasfiguras de desejo esto ligadas aos objetos fsicos reais nos planos interiores, e

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  • essa ligao a razo bsica para o seu mapa dar resultado, e pode ser usado parafazer voc conseguir as coisas que deseja.

    Depois de terminados esses preparativos, voc pode comear a procurar imagensque representam os seus desejos e o material para colocar no mapa. O que vocdeve procurar, seja onde for, so figuras que personifiquem seus desejos.

    Onde encontrar essas figuras? Naturalmente, no nosso mundo moderno, irencontr-las em revistas, folhetos de propaganda, livros ilustrados, e coisassemelhantes. uma sorte que tudo que objeto de desejo neste mundo estejarepresentado por alguma revista.

    Por exemplo, se as coisas que voc deseja se relacionam com alguma reaespecfica, procure uma revista especializada nesse assunto. Digamos, porexemplo, que voc esteja interessado em cavalos. Ento ir procurar revistasespecializadas para criadores de cavalos, e nelas encontrar figuras de cavalosque ilustram adequadamente seus desejos. O que eu quero enfatizar aqui agora que a busca e a pesquisa que voc faz para encontrar a representao doobjeto de seus desejos ajudam imensamente a influenciar sua submente aestimular as foras dos planos interiores a trabalhar a fim de realizar essesdesejos. Quando encontrar uma figura ou ilustrao que lhe transmita umaemoo, recorte-a e pregue no seu mapa com fita adesiva. Use a suapersonalidade-imaginao-desejos-idias-emoes, e tudo o que existebasicamente em voc, para fazer o seu mapa.

    Aqui vo algumas instrues bsicas que voc poder usar em seu mapa. Se algumadessas idias lhe interessar, pode us-la; mas se no gostar, faa como quiser.Voc pode colocar no alto do mapa a figura de algo inspirador e, na parte inferiordo mapa, a figura de algo que expresse o seu agradecimento. Poderamos dizer quesonhos grandiosos devem ir para o alto do mapa, e desejos menores para perto dabase. Podemos considerar a base do mapa como mais perto do presente e o alto domapa como mais distante do presente. o lado esquerdo pode ser considerado olugar de onde as coisas vm, e o lado direito o lado das coisas que j chegaram ouesto prestes a chegar. Se no gostar dessas idias, siga as suas prprias, o quelhe parecer correto de maneira especial.

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  • Escolha as figuras das coisas que deseja e coloque-as no mapa adequadamente.Lembre-se da Esfera da Disponibilidade. Tambm tenha em mente as outras leisda visualizao criativa que j aprendeu.

    No caso do Mapa do Tesouro, no h nenhum mal em recortar figuras de coisassofisticadas, como carros, jias, casas e propriedades suntuosas, para que vocpossa olh-las e admir-las de modo a inspirar seu desejo por coisas melhores, edesenvolver seu bom gosto e adquirir o hbito de pensar em coisas melhores otempo todo.

    Pensar nas melhores coisas do mundo no ir prejudic-lo desde que voc vejaessas coisas da perspectiva correta. Chame essa sesso de cantinho do sonho ouda idealizao, ou algo assim, desde que voc entenda o que . Lembre-se de quevoc pode ter todas essas coisas, por mais sofisticadas que sejam, mas tm quevir por meio das leis do plano fsico, geralmente em troca de dinheiro. Uma coisa certa: elas tm de vir para voc por meio da expanso da esfera daDisponibilidade; portanto, voc tem de dar a essa esfera um tempo para seexpandir, para acumular.

    Observei que cada pessoa monta esse mapa de um modo diferente; por isso dei avoc a liberdade para mont-lo de acordo com a sua personalidade. A idiaprincipal procurar figuras de objetos que deseja. A busca dessas figurasestimula o seu eu interior a agir; o fato de rever com freqncia essas figurasrefora e acelera as atividades dos planos interiores para que lhe tragam ascoisas que voc quer.

    D uma olhada atenta no mapa todos os dias. Em algumas semanas, voc ser capazde trazer as figuras memria com facilidade. Ao recordar as figuras, vocdever ser capaz de lidar com elas para adequ-las a si.

    Citando novamente The Art and Practice of Astral Projection, a ultima seo chamada Mtodo de Projeo de Smbolos. Depois de t-la estudado, chamo asua ateno para o fato de que voc pode usar esse mesmo mtodo de projeopara projetar figuras do seu Mapa do Tesouro. Voc achar essa experinciacuriosa e compensadora. Esse tipo de projeo pode ser de grande ajuda paraestimular o seu eu interior a entrar em ao para conseguir o que voc quer.

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  • Depois que aprender a conseguir os bens materiais que deseja, voc ser capaztambm de provocar outras mudanas: poder aprender a se curar, e a encarar omundo de maneira diferente.

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  • A Lei da E-Moo

    A palavra emoo tem a mesma raiz que a palavra movimento. A e-moo viva. A verdade que parece haver evidencias de que a emoo na verdade partedo seu ser o verdadeiro voc.

    No podemos nos aprofundar demais aqui em psicologia e eu mesmo nunca entendia conexo psicolgica, mas realmente parece que uma emoo forte mesmo umaparte profundamente associada ao seu ego. Por exemplo, se voc tiver uma emooforte e, por alguma razo, a rejeitar, a afastar da sua personalidade, voc ternas profundezas da sua mente um verdadeiro demnio que estar movendo cus eterra para voltar a entrar em contato com voc.

    Anos atrs, quando eu iniciava o estudo do caminho oculto, havia muita conversanos crculos esotricos sobre uma coisa chamada O Habitante do Limiar. Ningumsabia exatamente o que era, mas todos falavam dele com a respirao contida egrande medo. Nunca consegui descobrir exatamente o que era, e com o passar dotempo esqueci esse assunto, e nunca mais ouvi at comear a me envolver com otrabalho esotrico.

    Ao completar o trabalho preliminar que me levou a escrever The Art and Practiceof Astral Projection, eu tinha resolvido muitos dos meus conflitos. Ou seja, euhavia reincorporado a maioria das emoes que eu rejeitara anteriormente.Portanto, quando comecei a fazer projees, usando os diferentes sistemas, noencontrei nenhum habitante no meu limiar. Sim, havia algumas coisas como asdescritas no livro; rudos e vrias imagens surgiram durante as projees, masreconheci tudo isso como projees do sonho e, assim que comecei meu trabalhocom elas, elas desapareceram (que foi quando as recolhi de volta em mim). Admitoque na poca eu no as reconheci como projees minhas, que eu havia rejeitadoanteriormente. S agora estou encarando essas coisas de modo diferente,relacionando-as com meu trabalho esotrico.

    No posso dar um curso de psicologia, pois no sou qualificado para isso; nempoderia faz-lo neste pequeno livro. Mas ao considerar esta Lei das E-Moes, voucomentar sobre essa questo do limiar. Esse limiar o portal por onde as emoesentram. Naturalmente, ao me referir visualizao criativa estou me referindo a

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  • emoes novas, e no a velhas, como seriam as projees rejeitadas. Estoupreocupado com o fato de as antigas emoes interferirem com as novas.

    Agora, por favor, no seja sugestionvel a ponto de ficar com medo destetrabalho. Provavelmente todos ns temos projees rejeitadas em nossa vida. Sevoc sentir alguma convulso emocional bem profunda quando comear a fazereste trabalho, ou se isso lhe ocorrer mais tarde, ento pare e procure a ajuda deum psiclogo, pois voc poder estar entrando em contato com srias represses.Isso no acontece com freqncia; na verdade no conheo nenhum casopessoalmente; mas como existem tantos malucos no mundo proclamando os perigosdo estudo esotrico, melhor adverti-lo do que no dizer nada.

    A idia que est por trs do estudo esotrico esclarecer, ou resolver, as partesrejeitadas da sua personalidade e traz-las de volta. Assim voc poder avanarpara coisas maiores (Como eu disse antes, no entendo a idia de rejeio, eningum entende, mas a idia principal esclarecida. E no importa de quantasmaneiras diferentes isso seja dito). Por outro lado, se voc sentir uma leveagitao emocional, tente control-la voc mesmo, e prossiga com seu trabalho.

    Um mtodo de usar as e-moes, geralmente utilizado por antigos mestres devisualizao criativa natural, era instruir os alunos a sentir (sem lhes dizercomo) que eles j tinham o objeto desejado e que os estavam usando, e eles asconseguiriam na hora oportuna.

    Esta idia parece ter se baseado originalmente numa das poucas partes autenticasdo Novo Testamento.

    Afirma-se que Jesus teria dito: O que quer que voc queira, acredite que j otem, e voc o ter.

    Tenha f em Deus. Digo-lhe isto: se algum disser a esta montanha, Ergue-te elana-te ao mar e no tiver dvidas no corao, mas acreditar que o que diz vaiacontecer, assim lhe acontecer. Por isso lhes digo que tudo quanto pedirem emorao, acreditem que receberam e assim ser (Marcos 11:23).

    Naturalmente essas orientaes esto muito simplificadas e so dirigidas apessoas capazes de lidar com as leis da visualizao criativa naturalmente. Agora

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  • voc j sabe, com seu estudo, que existem muitos outros fatores e leis queprecisam ser levados em considerao para se fazer a visualizao criativa darresultado. E, ao conhec-los, voc poder utiliz-los apropriadamente e conseguirque todos colaborem em seu favor.

    Ento, como fazer para usar a Lei da Tcnica da E-Moo na ntegra? (Estaexplicao deveria estar na sesso prtica, mas vou incluir parte dela aqui eaprofund-la depois) Podemos voltar ao caso do jovem coletor de lixo de Paris,pois sua histria a mais simples para ilustrar o princpio, que o mesmo em todosos casos. Voc se lembra que a primeira visualizao dele foi para conseguir umpequeno tapete que protegesse seus ps nus quando sasse da cama pela manh?Ele conhecia a sensao do cho frio; portanto, no tinha que imaginar (ouvisualizar) ESSA sensao. Assim, o uso da lei da e-moo como aplicada a essecoletor deixando de lado todas as outras leis, consistia do jovem sentir seus psj protegidos pelo tapete, e deixar essa sensao gerar a sensao-emoo deprazer e satisfao. Vou repetir: a sensao de prazer do desejo satisfeito gera aemoo de felicidade e satisfao!

    Mas h mais um detalhe nesse trabalho de E-Moo. Vamos considerar outro tipode emoo com que estamos familiarizados: a emoo chamada desejo.

    Um pretenso mestre ocultista me disse uma vez que essa palavra desejo (emingls, desire, de=de, sire=Pai) significa do pai. Isso no verdade em termosetimolgicos, como uma olhada no dicionrio ir mostrar, mas a idia no de todoruim.

    O argumento que se usa o de que todos os desejos so bsicos, todos derivam deuma causa bsica, que pode ser relacionada com uma idia central de Divindade.Para levar essa idia mais adiante podemos dizer que a Divindade bsica deseja obem de todos, inspira o desejo em todos os seres para fazer com que procuremosalcanar essa coisa boa que a Divindade j criou para todos. Com certeza, semdesejo ningum faria nada.

    Espero que voc consiga ver que o desejo uma emoo bem-vinda, que deve sercultivada, desenvolvida e praticada.

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  • Naturalmente, a melhor forma de praticar o desejo relacion-lo com algo quevoc queira. Voc tem idias o tempo todo sobre coisas e circunstncias que querque aconteam. E isso que voc est estudando neste livro. Use o Mapa doTesouro o mximo que puder. Encha-o com figuras de coisas que deseja e deleiteseus olhos com elas. Tudo colabora. O cu o limite. No desista. Tenhaconscincia de que pode conseguir tudo o que importante para voc: um bomemprego, um carro novo, sade, boas notas, idias criativas, qualquer coisarealmente queira. Voc responsvel por voc; portanto, deve decidir o que quer.

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  • A Lei da Inverso dos Planos

    Esta Lei da Inverso tem certa importncia; por isso voc precisa saber algosobre ela. Na prtica, ela pode fazer pouco mais do que deix-lo perplexo medida que voc atravessa os planos, se estiver observando os efeitos da inversopor meio da clarividncia. Voc pode ter lampejos disso enquanto estiver seguindooutras orientaes dadas neste livro.

    No caso de voc realmente ter um lampejo clarividente, e notar um nome oucartaz colocado em algum lugar, ir observar que as palavras esto invertidas,como num espelho. Essa praticamente a nica vez que voc ir perceber ainverso, pois nem sempre a cena to clara. Uma rua invertida, por exemplo,parece muito com uma rua comum, e necessrio certa ateno para observar queela est invertida. Esse tipo de exame detalhado geralmente no possvel numacena de sonho.

    Nesse lampejo clarividente voc poder estar passando por um plano, e nomomento (existe tempo real ali) em que parar para ver por que o cartaz estinvertido, ter passado desse plano, e no plano seguinte as palavras estaro certasoutra vez.

    A razo disso a seguinte: em relao ao nosso plano, o prximo plano interior oinverso deste! E o plano seguinte, o inverso daquele! E assim sucessivamente, emtodo o cosmo fsico. Ou dizendo de maneira mais simples, cada plano interior oavesso do outro. O que aqui est vindo, l est indo!

    Eis um exemplo bem simples, de certa maneira simples at demais. Procureentend-lo bem. Digamos, por exemplo, que no nosso plano fsico estamosplanejando fazer um piquenique. Ento, iramos fazer as coisas numa determinadaseqncia: planejamos o piquenique, compramos a comida, preparamos a comida,embrulhamos a comida, colocamos a comida numa cesta, nos deslocamos at o localcombinado, nos divertimos o dia todo, comemos a comida, e depois voltamos paracasa.

    Se houvesse um piquenique no Plano Etrico (