Artigo de Metodologia Da Pesquisa Cientifica

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1 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI - CIMATEC CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E DE SOLDAGEM TÁSSIO VIEIRA DOURADO CIÊNCIA E TECNOLOGIA: IMPLICAÇÕES SOCIAIS E O PAPEL DA EDUCAÇÃO.

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SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALFACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI - CIMATECCURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INSPEO DE EQUIPAMENTOS E DE SOLDAGEM

TSSIO VIEIRA DOURADO

CINCIA E TECNOLOGIA: IMPLICAES SOCIAIS E O PAPEL DA EDUCAO.

Salvador2012TSSIO VIEIRA DOURADO

CINCIA E TECNOLOGIA: IMPLICAES SOCIAIS E O PAPEL DA EDUCAO.

Trabalho apresentado ao SENAI Cimatec como requisito da 1 nota da disciplina de Metodologia da Pesquisa Cientifica.Prof Orientadora: Marilu Dantas.

Salvador2012Sumrio

1 Resenha Crtica 3

2 Referncias Bibliogrficas 6

ANGOTTI, Jos Andr Peres. AUTH, Milton Antonio, Cincia e Tecnologia: Implicaes sociais e o papel da educao. Revista: Cincia e Educao. Vol. 7, n.1, p.15-27, 2001. Bauru-SP.

Jos Andr Peres Angotti Professor Titular do Departamento de Metodologia de Ensino e docente do Programa de Ps-Graduao em Educao,rea de Ensino de Cincias, Centro de Cincias da Educao, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianpolis, SC. Milton Antonio Auth Professor do Departamento de Fsica Estatstica e Matemtica, Universidade de Iju. Iju, RS. Doutorando do Programa de Ps-graduao em Educao da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianpolis, SC.

3A medida que o homem passou a dominar as novas tecnologias ps Revoluo Industrial, a cincia passou a ser sinnimo de desenvolvimento, que foi logo questionada com o surgimento das armas blicas e aparatos de guerra. Assim o poder destrutivo do homem e seus conhecimentos, usados de forma equivocada, extrapolaram os limites do prprio planeta, evidenciados nos mais diversos, e cada vez mais visveis, transtornos ambientais. E de se perceber que a utilizao dos recursos naturais e avanos tcnicos cientficos no ajudaram a todos. Pelo contrrio, foi pretexto de um beneficiamento e melhorias para as populaes. Essas, com a perda de seus recursos, sofrem at o presente com a misria material e intelectual. Por outro lado, ao preocupada com o futuro dos recursos e do prprio homem vem sendo travadas. Congressos e conferncias internacionais de apoio e proteo a natureza, e a participao da UNESCO e da ONU ampliou ainda mais as discusses. Passos como Conferncia de Estocolmo, em 1972, lanaram os alicerces das leis internacionais do meio ambiente. No obstante, houve tambm um apelo mudana na forma da vida econmico social, na tentativa de ampliar a conscincia crtica sobre a m utilizao dos recursos naturais, produtos descartveis, e o consumismo exacerbado. Em detrimento de uma cultura consciente da necessidade de manifestar-se contra o uso de tecnologias poluentes, notava-se, em pases como o Brasil, pouca ateno a esse problema. A palavra de ordem era crescimento intensivo. Tanto que durante a Conferencia de Estocolmo, o ento ministro do Planejamento manifestou-se favorvel entrada de empresas que gerassem empregos e aumento no PIB, mesmo que estas fossem causadoras de poluio. Pode-se facilmente notar em muitas naes que a lgica do desenvolvimento a qualquer custo ainda persiste. Como a legislao sobre o controle ambiental pouco rgida e os salrios so baixos, os impostos so perdoados ou minimizados por longos anos, amplos terrenos e infraestrutura so doados, as empresas globalizadas tm preferido instalar grandes unidades em pases emergentes. O eco desenvolvimento e o desenvolvimento sustentvel comearam tomar forma e ditavam que concebia o crescimento econmico no como meta, mas como meio. Uma consequncia disso foi o famoso trip do desenvolvimento: viabilidade econmica, prudncia ecolgica e justia social. J o desenvolvimento sustentvel visava um novo estilo de desenvolvimento (autossustentvel), com base em tecnologias alternativas e de forma a atingir um equilbrio entre os processos econmicos, ambientais e sociais. Porem, o que se percebe que o capital tem dominado at as culturas, impondo umas sobre as outras dentro de um mesmo territrio. Alm de evidenciar a explorao e as desigualdades. Simultaneamente cresce o descontentamento das populaes exploradas que tendem a se mobilizar para mudar esse panorama de excluso. A complexidade da problemtica ambiental bem mais ampla do que o entendimento que dela possuem parte significativa dos professores de Cincias Naturais do ensino fundamental e mdio. Muitos indivduos escolarizados, ao compreenderem que no lhes cabe o direito de pensar o mundo para si prprio, podero abandonar a pretenso de se inserir entre os privilegiados. No difcil constatar que a busca pela superao dos problemas esbarra, muitas vezes, em ideias erradas do que significam certas proposies, como o fato de ter que estudar para vencer na vida. Porm as escolas no se apegam a necessidade de incentivar o lado criativo do aluno. Historicamente isso lhes foi negado e iram sempre colher uma baixa capacidade cognitiva. Com frequncia propunha-se a educao para o meio ambiente como sendo a melhor estratgia para a soluo dos problemas. As pessoas, em geral, no conseguem perceber que lhe est impondo alguma coisa, que devem ser educadas para aquilo, no tendo condies ou opes de escolha ou abertura para a reflexo sobre o tema, nem ver outras possibilidades que no sejam a sua prpria. Desse modo, a educao resume-se a utilizao de ideias do sculo passado impedindo a mudana de paradigmas e uma construo educacional socivel. O conhecimento fica atrelado a obteno e acmulo material. A participao de comunidades escolares no enfrentamento do lixo por exemplo. As pessoas, ao se conceberem como integrantes de uma sociedade e se tornarem cientes de que progridem conjuntamente com o desenvolvimento desta, entendero melhor mesmo em parte submetidas e condicionadas pela crescente utilizao da tecnologia em seu 4meio, suas vidas no esto irrevogavelmente predeterminadas pela lgica inevitvel, s vezes perversa, do desenvolvimento tecnolgico. A participao dos professores e dos alunos de tal forma enriquecedora que se pde considerar importantssimo as atividades de seminrios de discusso. As imprecises apontadas e discutidas proporcionam a retomada e reconstruo dos conceitos, de modo que novos significados so atribudos a eles no contexto em que estavam inseridos. importante ressaltar que constante as dificuldades encontradas para levar adiante os trabalhos coletivos. Entre os aspectos evidentes que limitaram as aes, podemos citar a formao fragmentada que os professores, em geral, possuem e a atual concepo/estrutura do ensino mdio no Pas que se preocupa mais com provas do que com a formao geral, distribuio do tempo, carga horria do professor, por um lado excessiva com atividades de sala de aula e, por outro, reduzidssima para planejamentos, reflexes e pesquisas. Por fim, e no menos importante, Auth afirma que a dinmica adotada, e a estruturao de atividades estabelecem relaes entre vrios conceitos e a interao entre os professores, apontando assim, para avanos na aprendizagem e para mudanas nas prticas pedaggicas.

Desce modo, percebe-se que mesmo com uma escrita um tanto rebuscada e repleta de enriquecedoras citaes, o escritor mostra, facilmente, que a utilizao das formas certas de conhecimento e do foco mutacional na educao, pode-se mudar os paradigmas do ensino. As prticas das atividades experimentais elaboradas em escolas mostram que possvel mudar a estruturao e desenvolvimento de atividades colaborativas nos processos educativos, e que as trocas de saber, contribuem para redirecionar o sentido retrgrado da transmisso da informao com algum conhecimento, em favor de uma alfabetizao mais crtica em cincia e tecnologia, comprometida com a importncia social.

Nota-se desse modo a pungncia que esse texto apresenta perante o sistema de ensino brasileiro, levando o leitor das reas da educao, ao qual o artigo indicado, a uma profunda reflexo dos conceitos atuais de educao. No obstante, a extrema necessidade de uma formao voltada para a ampliao do exerccio da cidadania possibilitando ao aluno enfrentar os problemas e situaes que os desafiem, seja na rea de cincias e tecnologias, nas relaes pessoais, familiares, profissionais e demais atividades.

5Referncias

ANGOTTI, Jos Andr Peres; AUTH, Milton Antnio, Cincia e Tecnologia: Implicaes sociais e o papel da educao. Revista: Cincia e Educao. Vol. 7, n.1, p.15-27, 2001. Bauru-SP

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