Artigo Gilberto Lobo (REVISÃO 1)

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DOIS PESOS E UMA MEDIDA: ÉTICA NA COBERTURA DO NOTICIÁRIO POLICIAL Gilberto Mendes da Silveira Lobo RESUMO O artigo tem por objetivo discutir a ética jornalística a partir da divulgação do caso de J. C. S. L., nos sites A Gazeta do Acre, Portal da Amazônia e G1/Acre, que foi apresentado pela polícia civil do Acre como suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos de idade, em 5 de março 2013. A aparição do suspeito na imprensa acreana foi um exemplo de falta de apuração e de comprometimento ético dos jornalistas. Os veículos de comunicação aqui estudados divulgaram a notícia a partir exclusivamente das informações contidas no release da Polícia sem checar a veracidade do conteúdo. Como fundamentação, foram estudados autores como Bucci, Claude Jean Bertrand, Francisco José Castilho Karam, entre outros. PALAVRAS-CHAVES: Ética; Apuração jornalística; Fontes; Jornalismo. ABSTRACT The article aims to discuss journalistic ethics in editorial coverage of police from the case of a man who was presented to the press without any robust evidence of his involvement in a rape case. The result of the appearance of the accused in the press Acre was an example of ethical failure and character assassination. Websites and television reports were used to show that no media company fled the state official version given to the story. And the theoretical basis is Jean Claude Bertrand, Francisco José Castilho and Mayra Rodrigues Gomes, among other authors . KEYWORDS : Ethics. Journalism.

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O pré-julgamento da mídia é quase definitivo, sendo o julgamento feito pelo judiciário apenas um teatro para confirmar o que já fora decidido.

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DOIS PESOS E UMA MEDIDA:

TICA NA COBERTURA DO NOTICIRIO POLICIAL

Gilberto Mendes da Silveira Lobo

RESUMOO artigo tem por objetivo discutir a tica jornalstica a partir da divulgao do caso de J. C. S. L., nos sites A Gazeta do Acre, Portal da Amaznia e G1/Acre, que foi apresentado pela polcia civil do Acre como suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos de idade, em 5 de maro 2013. A apario do suspeito na imprensa acreana foi um exemplo de falta de apurao e de comprometimento tico dos jornalistas. Os veculos de comunicao aqui estudados divulgaram a notcia a partir exclusivamente das informaes contidas no release da Polcia sem checar a veracidade do contedo. Como fundamentao, foram estudados autores como Bucci, Claude Jean Bertrand, Francisco Jos Castilho Karam, entre outros.PALAVRAS-CHAVES: tica; Apurao jornalstica; Fontes; Jornalismo.

ABSTRACT

The article aims to discuss journalistic ethics in editorial coverage of police from the case of a man who was presented to the press without any robust evidence of his involvement in a rape case. The result of the appearance of the accused in the press Acre was an example of ethical failure and character assassination. Websites and television reports were used to show that no media company fled the state official version given to the story. And the theoretical basis is Jean Claude Bertrand, Francisco Jos Castilho and Mayra Rodrigues Gomes, among other authors .KEYWORDS: Ethics. Journalism.Praticar a tica no jornalismo, para Francisco Jos Karam (2004), seria garantir a qualidade da informao, com base em valores universais unificados em cdigos deontolgicos. No entanto, a falta de tica no exerccio da profisso traria danos severos humanidade porque, segundo o autor, a informao um dos princpios definidores da sociedade democrtica. E o relato de uma falha jornalstica o pilar que vai servir de base para demonstrar como a falta de cuidado na apurao, no trato com a notcia e desrespeito tica profissional, podem resultar no assassinato de uma reputao.

Como corpus do trabalho, tem-se o caso de J. C. S. L. Ele foi apresentado pela Polcia Civil do Acre como suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos de idade, em 5 de maro 2013. O acusado foi espancado pelo pai da vtima e depois posto em exposio para que fosse filmado e fotografado. O rosto do rapaz apareceu em sites de notcias, telejornais e jornais impressos acreanos. No dia seguinte da veiculao, os noticirios estampavam ttulos de retratao: Homem espancado por suspeita de violentar criana no reconhecido (GAZETADOACRE 2013, online).Tendo-se como exemplo o corpus em estudo, verifica-se que a corrida, a corrida tardia para seguir o que determina o Cdigo de tica dos Jornalistas Brasileiros: apurar informaes. At aquele momento, a imprensa tinha apenas a verso do release apresentada pela assessoria de comunicao da polcia civil. Diante do erro, os jornalistas apuraram que o pai da criana teria conseguido imagens de uma cmera de segurana de um comrcio da Rua Valdomiro Lopes. No vdeo, J. C. S. L. empurrava uma bicicleta e atrs dele aparecem duas crianas. O pai interpretou que uma delas era a vtima e essa era, a princpio, a nica prova do suposto crime. O homem foi levado mdia mesmo antes de ser mostrado principal testemunha do caso a prpria vtima, que o inocentou. Mas isso no deu fim ao julgamento prvio da opinio pblica. Por um erro da polcia e, consequentemente, da imprensa acreana, mesmo quem inocente precisa se livrar da condenao da sociedade. O fato levanta questionamentos sobre tica e a importncia da apurao jornalstica. Como afiana Pereira Junior (2010), todas as fontes precisam ser apuradas e todas as informaes precisam ser checadas exausto para que a pressa em ser o primeiro a noticiar no prejudique a reputao dos envolvidos no caso. Segue o pensamento do autor:A apurao de informaes, a investigao, a pedra de toque da imprensa, seu libi, a condio que faz um relato impresso ser jornalismo, no literatura. a espinha dorsal do trabalho jornalstico. Mas entre a descoberta de um rumor e a publicao da notcia, zonas de sombra se instalam, sinais amarelos acendem (PEREIRA JUNIOR, 2010, p. 73). Como forma de retratao da imprensa acreana, foram exibidas ou publicadas entrevistas com o homem acusado de estupro. No Portal Amaznia, uma frase resume o sentimento de quem foi pr-julgado por causa do excesso de confiana dos jornalistas em fontes oficiais: Me espancaram como se eu fosse um marginal, como se eu fosse o culpado. No fui eu! (MOURA, 2014, online). De acordo com o Felipe Pena (2008), as fontes oficiais so sempre as mais tendenciosas. Tm interesses a preservar, informaes a esconder e beneficiam-se da prpria lgica do poder que as colocam na clssica condio de Instituio. Governo, institutos, empresas, associaes e demais organizaes esto nessa categoria (PENA, 2008, p. 62). No caso em estudo, a assessoria da polcia fonte oficial e tem como principal interesse divulgar aes rpidas e eficazes de combate ao crime dos policiais. Cabe aos jornalistas, portanto, investigar os dados repassados, antes de public-los.Como as informaes no foram checadas, J. C. S. L foi moral e fisicamente agredido, mesmo no tendo passagens anteriores pela polcia, sendo casado e pai de uma menina que na poca do crime tinha 17 anos. O local onde foi preso e espancado era prximo a casa dele. Em um trecho da reportagem do Portal da Amaznia, ele conta a reao que teve diante da violncia e das acusaes recebidas:Cheguei ao bar de manh e joguei duas partidas de sinuca. Por volta das 11h30, um rapaz, que at ento eu no conhecia, veio em minha direo e me deu, antes mesmo de falar comigo, dois chutes na altura do peito [...] H sete anos, sofri um acidente de moto e criei um cogulo na cabea. A primeira coisa em que pensei foi proteger a cabea mas, mesmo assim, eles atingiram meu rosto. Foi nessa hora em que desmaiei por alguns momentos, relatou, dizendo que apesar de o rosto ser a rea visvel mais atingida, todo o corpo foi golpeado com chutes e socos. Bateram nas minhas costas, nas pernas, no brao e na cabea. No restou nenhuma parte do meu corpo em que eles no pegaram (MOURA, 2014, online).

Na mesma matria, o homem fala das consequncias de ter tido seu nome e imagem expostos no noticirio policial como principal suspeito do estupro de uma criana: Trabalhei em locais grandes. Fui garom, fui barman. As pessoas me conhecem. Imagina a vergonha que estou passando? (MOURA, 2014, online).

No dia 28 de abril de 2013, depois desse equvoco na investigao, foi apresentando imprensa pela polcia, o gari Jos Arnaldo Barbosa Pinto, de 45 anos, apelidado de Gaguinho, sob a acusao de ser autor do estupro contra a criana de sete anos, segundo reportagem publicada no portal de notcia G1/Acre. O gari, de acordo com a notcia do site, Jos Arnaldo foi reconhecido pela vtima.De acordo com o delegado Frederico Pires Tostes, que estava de planto na Delegacia Especializada de Atendimento Mulher (Deam), local onde funciona o Ncleo de Proteo Criana e ao Adolecente (Nucria), a menina foi levar o lixo para ser recolhido pelos garis que estavam na rua, quando reconheceu o gari Jos Arnaldo, como autor do crime. Imediatamente ela retornou para casa e falou para o pai, que ligou para a polcia. "Nesse momento o autor evadiu-se e pediu para que um amigo retirasse o lixo daquela casa. A famlia acionou a Polcia Militar, que fez a preveno dele e levou o homem delegacia. Colocamos o autor ao lado de outras pessoas, a criana reconheceu sem sombra de dvidas", afirmou o delegado. (G1/ACRE, 2013, on line)

O site de noticiais das organizaes Globo relata tambm que o acusado negou ter cometido o suposto crime. E nos meios de comunicao em massa, esse o direito de defesa e quase sempre vem no final de um longo texto sobre o crime e a resposta do suspeito, habitualmente, no ultrapassa trs linhas.A tica no noticirio policialO assessor de comunicao da polcia civil do Estado do Acre, Pedro Paulo (2014), em entrevista concedida para elaborao deste artigo, disse que acusados so apresentados aos meios de comunicao para que outras supostas vtimas possam reconhec-lo. Diante dessa afirmao, at possvel pensar que a imprensa, ao noticiar a priso de um suspeito, faa um servio pblico. No entanto, levar em considerao os interesses de apenas um lado da notcia uma falha que vai de encontro ao que est determinado no captulo segundo, artigo quarto, do Cdigo de tica dos Jornalistas Brasileiros que diz: o compromisso fundamental do jornalista com a verdade no relato dos fatos, razo pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apurao e pela sua correta divulgao (FEDERAO NACIONAL DOS JORNALISTAS, 2007). Diante dessa comodidade de ouvir apenas um lado da histria e o dever de apurao ampla e precisa, surge o dilema tico do jornalismo, objeto desse estudo.Eugnio Bucci (2000) diz que o jornalismo conflito, e quando no h conflito no jornalismo, um alarme deve soar. E, segundo o autor, o jornalismo evoca a tica porque a comunicao social est permeada de interesses conflituosos que precisam ser orientados. Portanto, o que ele enfatiza que no se deve dar espao a distores em nome de interesses movidos por motivos particulares, de pequenos grupos ou de instituies. Para Bucci (2000), a investigao de casos que envolvem agentes pblicos como senadores deve ter o mesmo peso que a priso decretada de um desempregado de uma regio pobre. Mas, infelizmente, no isso que acontece. Certamente, se o acusado do crime de estupro fosse rico e/ou ocupasse cargo importante a Polcia no teria se apressado em divulgar sua imagem imprensa. No caso aqui estudado, por exemplo, qual seria a relevncia de uma reportagem sobre um suspeito de estupro, cuja investigao policial estava em seus primeiros passos, com muito ainda para ser investigado, inclusive com testemunhas e vtimas a serem ouvidas? As notcias, nestes moldes, seria, como frisa Bucci (2000) um pecado capital do jornalismo o assassinato da reputao. O fato aqui analisado assemelha-se muito ao caso da Escola Base, acontecido no bairro Aclimao, em So Paulo, na dcada de 1990, destacado por Bucci (2000): Em maro de 1992, uma denncia infundada de abuso sexual das crianas do maternal alastrou-se em ritmo de histeria coletiva em televises, rdios e jornais. A escola foi pichada, atingida por um coquetel molotov e depredada. A casa de dois dos acusados foi saqueada. Alguns ficaram presos em condies humilhantes. Dois meses depois das denncias, os jornais iniciaram o mea culpa e vrios artigos e reportagens tentaram recompor a verdade. Mas a vida dos acusados jamais se reconstruiu (BUCCI, 2000, p. 158). Esse relato de Bucci (2000) mostra que o excesso de confiana na fonte oficial, passa por cima dos princpios ticos da profisso de jornalista. Falhas na cobertura policial, de acordo com o relatrio publicado pela Unicef so atribudos aos seguintes aspectos: falta de qualificao profissional dos reprteres, problema ligado ao reduzidos espao de discusses sobre o tema na faculdades de Comunicao pelo Brasil. O levantamento aponta que a cobertura com base apenas na fonte policial a reproduo de uma ao a partir do fato violento em si, desconsiderando as causas e o contexto.

Falta tambm educao para promover um aprofundamento dos assuntos. Claude-Jean Bertrand (1999) enfatiza a necessidade de o jornalista ter conhecimentos gerais e uma especialidade:

A incompetncia assume formas diversas: empregar termos sem os definir, utilizar mal as estatsticas, simplificar questes complexas, apresentar hipteses como fatos comprovados, generalizar a partir de alguns exemplos, tirar concluses injustificadas. Poucos cdigos recomendam possuir conhecimento em reas como a cincia ou o direito, o ensino ou a indstria [...] lamentar-se s vezes o desconhecimento que os jornalistas teriam de economia [...] Os cdigos esquecem-se de estabelecer como fundamental que os jornalistas dominem sua prpria lngua e conheam sua prpria cultura. [...] Tradio, conservadorismo, rotina Os usos e costumes jornalsticos constituem um obstculo considervel deontologia. Preguia, insensibilidade burocrtica, falta de imaginao geram a rotina: cobrem-se os mesmo setores; seguem-se os mesmos fenmenos; publicam-se os comunicados; consultam-se os mesmo supostos especialistas. (BERTRAND, 1999, p. 116-117)

Para Ciro Marcondes Filho (2002), os avanos tecnolgicos tambm tm influncia nessa prtica de um jornalismo apressado e oficial. As redaes foram obrigadas a se adaptarem s novas tecnologias. Assim, a produo fica mais barata e o nmero de profissionais envolvidos no processo de produo jornalstico reduzido. E com os computadores em rede e a internet, os jornalistas precisaram acompanhar o aumento do fluxo de informaes, exigindo que o homem passasse a trabalhar na velocidade do sistema (FILHO, 2002, p. 30). Com isso, o que passa a importar no a qualidade da informao, mas a velocidade com que repassada ao pblico e o quanto tem potencial sensacionalista. E o debate promovido pelas mdias jornalsticas, nestes casos, no no sentido de mostrar a problemtica da violncia na sociedade, mas meramente preencher o noticirio. Por consequncia, o jornalista deixa de ser um analista de fatos e vira um reprodutor do discurso das fontes oficiais. O preo a pagar, para Ciro Marcondes Filho (2002), seria o de que:A informao produzida e circulada nas redes, incide adicionalmente sobre o papel histrico do jornalista como um contador de histrias (reprter) mas tambm como um explicador do mundo (analista/comentarista). Essas funes hoje em dia prejudicadas com o desencanto e a crise dos meta-relatos, puseram em descrdito todos aqueles que outrora batalhavam por revelar uma verdade, uma explicao, a a chave dos conhecimentos (MARCONDES FILHO, 2002, p.30).H outros responsveis por esse jornalismo superficial praticado atualmente. A desvalorizao dos profissionais o reflexo de que a cadeia econmica preenchida pelas empresas de comunicao tambm esto mais preocupados com os lucros do que com a contribuio social. A responsabilidade social esbarra no discurso e fica apenas como uma bandeira que est sempre em meio mastro, cenrio desenhado por Marcondes Filho (2002) para atual gerao da imprensa mundial. Karam (2004) acrescenta que o jornalismo habita seu prprio simulacro: o marketing da comunicao. Ele ainda cogita a hiptese de que o jornalismo no passe de aproveitador da vaidade, solido ou ignorncia alheias.

A autora Mayra Rodrigues Gomes (2002) diz que os personagens de reportagem parecem no passar de nomes sem vida em um texto jornalstico, cujas imagens so insignificantes a ponto de no precisaram ser preservadas, respeitadas. A tica, nos moldes modernos, como sugere Gomes (2002), tem sido definida pela individualidade e pelo rompimento de alguns valores ticos.

Com base nesse pensamento, ela diz que o jornalismo passa por uma dicotomia que pe frente a frente o individualismo e o cdigo de tica. Assim sendo, cada indivduo teria de decidir a sua prpria conduta, cultivar seus prprios valores. E essa discusso, chega a questionar a necessidade real da tica na profisso de jornalismo. No entanto, Karam (2004) enftico quando defende que a tica o respeito ao coletivo, mesmo que os cdigos de conduta precisem tambm passar por reformulaes para que sejam mais completos, preciso respeit-los. O jornalismo precisa ser um guia para o fluxo de informaes, mas sempre levando em considerao o respeito aos seres humanos.CONSIDERAES FINAISA partir dos estudos, possvel observar que as fontes oficiais ainda influenciam negativamente os jornalistas, que por sua vez, esquecem que podem ser facilmente manipulados quando no apuram as informaes recebidas. No caso do estupro, evidenciou-se o quanto os interesses da polcia predominaram em relao aos interesses do exerccio adequado da profisso de jornalista.

Pode-se afirmar ainda que os baixos salrios, a falta de estmulo e de formao profissional adequada dificultam o trabalho desses profissionais. Um complicador disso tudo a cobrana por quantidade e no por qualidade nas redaes jornalstica. Dessa forma, no h apurao de qualidade. Nos ltimos tempos, a lgica das empresas tem sido aumentar o faturamento e a produo, porm reduzem as contrataes. Nesse contexto, a tica no uma prioridade. Para mudar o cenrio da comunicao ser preciso investir mais em especialidades, qualificar melhor os jornalistas, em outras palavras, valorizar a profisso. No que se refere aos casos policiais, preciso tomar cuidado para no transformar suspeitos em culpados pela opinio pblica. Percebe-se, por intermdio desse estudo, a necessidade de existir mais debates sobre as prticas e as perspectivas ticas do jornalismo. Afinal, pessoas no podem ter suas vidas destrudas pela mdia e a opinio pblica por erros causados pela falta de checagem e apurao da notcia. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASA GAZETA DO ACRE. Polcia prende gari acusado de estuprar criana de sete anos em matagal de Rio Branco. Disponvel em: . Acessado: 15 julho de 2014.BUCCI, Eugnio. Sobre tica e Imprensa. So Paulo: Companhia das Letras, 2000.BERTRAND, Claude Jean. A deontologia das mdias. Traduo de Maria Leonor Loureiro. Bauru: EDUSC, 1999.FEDERAO NACIONAL DOS JORNALISTAS. Cdigo de tica Jornalstica. Disponvel em: . Acessado em: 17 de outubro de 2014.

KARAM, Francisco Jos Castilho. A tica jornalstica e o interesse pblico. So Paulo: Summus, 2004.

GOMES, Mayra Rodrigues. tica e Jornalismo: uma cartografia dos valores. So Paulo: Escrituras Editora, 2004.

MOURA, Anne. Homem espancado, preso e liberado pela polcia no Acre. Disponvel em: . Acessado em: 20 de outubro 2014.

PAULO, Pedro. Entrevista concedida Gilberto Lobo. Rio Branco, data e ano.PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. So Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. A Apurao da notcia: mtodos de investigao na imprensa. Petrpolis: Vozes, 2010.RIBEIRO, Veriana. Gari reconhecido por menina vtima de estupro na capital acreana. Disponvel em: . Acessado em: 15 de julho de 2014

Njaine, Kathie. Violncia na mdia. . Acessado em: 17 de outubro de 2014.

Eu encontrei outros textos sobre o assunto. Acho que eles podem ser utilizados na sua anlise.1 - So 3 as matrias publicadas no G1/Acre, alm desta que voc j citou:

Suspeito de estuprar menina de sete anos espancado por populares

Criana de sete anos no reconhece suspeito como estuprador

Comerciante acusado de estuprar menina quer processar agressores

2 - http://www.altinomachado.com.br/2013/03/e-agora-jose.html O Altino comentou a irresponsabilidade da imprensa.

3 - Na matria seguinte, os jornalistas erram o apelido do suspeito e destacam que ele jogava tranquilamente aps a barbaridade cometida.

http://www.ecoacre.net/policial/crianca-de-7-anos-que-foi-estuprada-passa-por-cirurgia-e-se-recupera-bem/Jos Clio de Souza Lucas, de 39 anos, tambm conhecido por Shaolin, foi reconhecido em um bar, onde jogava sinuca tranquilamente aps a barbaridade que havia cometido poucas horas antes.4 AC24horas

http://www.ac24horas.com/2013/03/06/garota-de-sete-anos-e-estuprada-nas-proximidades-da-faao/http://www.ac24horas.com/2013/03/28/menor-de-7-anos-estuprada-nas-proximidades-da-faao-reconheceu-hoje-gari-como-o-autor-do-abuso-sexual/http://www.ac24horas.com/2013/04/03/advogado-de-gari-preso-acusado-de-estuprar-menina-de-7-anos-diz-que-policia-comete-novo-engano/ Release um texto feito por uma assessoria de comunicao e distribudo imprensa.

Refazer o Abstract e a keywords.

Voc no cita esse relatrio nas referncias. Inclua.

Essa frase merece uma explicao melhor. O que o autor quer dizer quando usa o termo marketing da comunicao?

Se tem aspas, o texto precisa de nmero de pginas.

Acrescentar aqui data e ano.

Essa autora no citada no texto.