Artigo sobre Educação étnica

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EDUCAÇÃO ÉTNICA: RESPEITO ÀS INDIVIDUALIDADES SOCIAIS NA SALA DE AULA Carolina Alves dos Santos* Maryanne Monteiro Sousa** Keucilene dos Banhos Fonseca*** RESUMO Neste artigo, abordaremos a ação educativa voltada para as questões étnicas, o respeito às individualidades em sala de aula e a prática metodológica do educador, refletindo sobre as adversidades encontradas em sala e a postura do educador. Palavras- chave: Ação educativa. Respeito. Sala de aula. Questões étnica *Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa Fé; Educadora de Pintura E-mail: [email protected] **Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa Fé; Estagiária em Pedagogia E-mail: [email protected] *** Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa Fé E-mail: [email protected]

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EDUCAÇÃO ÉTNICA: RESPEITO ÀS INDIVIDUALIDADES SOCIAIS NA SALA DE AULA

Carolina Alves dos Santos*

Maryanne Monteiro Sousa**

Keucilene dos Banhos Fonseca***

RESUMO

Neste artigo, abordaremos a ação educativa voltada para as questões étnicas, o respeito às individualidades em sala de aula e a prática metodológica do educador, refletindo sobre as adversidades encontradas em sala e a postura do educador.

Palavras- chave: Ação educativa. Respeito. Sala de aula. Questões étnica

*Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa Fé; Educadora de Pintura E-mail: [email protected]

**Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa Fé; Estagiária em PedagogiaE-mail: [email protected]

*** Estudante de Pedagogia na Faculdade Santa FéE-mail: [email protected]

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1. INTRODUÇÃO

A instituição escolar forma para o social, levando uma aprendizagem

significativa na instrução de cidadãos conscientes de sua identidade cultural e

do seu espaço igualitário na sociedade com o respeito às demais etnias. As

questões étnicas abordadas são voltadas também para o social, o qual envolve

o conhecimento da cultura, religião, sexo etc.

A mediação de uma educação voltada para o multicultural e suas

vertentes objetiva desenvolver valores de tolerância, suporte e sem causar

danos como o desrespeito. O respeito1 às individualidades é importante e o

dever de cada cidadão, pois “a educação qualquer que seja ela, está

integralmente centrada na cultura, pode-se entender porque os

multiculturalistas fizeram da instituição escolar seu campo privilegiado de

atuação.” (GONÇALVES, 2001, p. 16).

O artigo tem por objetivo refletir sobre o respeito às práticas em sala de

aula, visando respectivamente às questões étnicas. É na escola que os valores

socioculturais são trabalhados, no qual aborda também a miscigenação2 do

povo brasileiro e sua identidade. Refletiremos como se dá a metodologia e a

postura do professor diante deste contexto em sala de aula.

2. A MISCIGENAÇÃO E A NOSSA IDENTIDADE

O povo brasileiro tem em sua formação genética a mistura de vários

povos, os índios, os negros e os brancos. Em relação a esta formação, entra-

se em questão as várias etnias que estão por trás desses diversos povos, pois

vieram para o Brasil negros de várias tribos distintas para serem escravos.

Havia no país várias tribos aborígenes3 e vieram outros brancos, além dos

portugueses colonos, os povos imigrantes. Com o cruzamento destes grupos

étnicos o Brasil tornou-se uma nação com uma identidade única em cultura e

diversificação.

1 Respeito, s.m. Ato ou efeito de respeitar ou de reverenciar; acatamento; submissão; importância; temor.2 Miscigenação, s. f. Cruzamento interracial; mestiçagem.3 Aborígenes, s. autóctones; crioulos; indígenas; nativos.

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O Brasil, país continental, era antes de 1500 habitado por vários povos

étnicos onde cada povo possuía seus costumes tribais como os Aimorés da

Bahia; os Boto cudos de Minas e do Espirito Santo; os Xavantes de Mato

Grosso (Ribeiro, 1995). No início da colonização, com a escravidão dos povos

que aqui viviam os brancos relacionavam-se com os nativos gerando os

Brasilíndios ou mameluco e depois com as escravas vindas da África

originando o povo brasileiro como afirma Ribeiro.

Os Brasilíndios ou mamelucos paulistas foram vitimas de duas rejeições drásticas. A dos pais, com quem queriam identificar-se, mas que os viam como impuros filhos da terra aproveitavam bem seu trabalho enquanto meninos e rapazes e, depois, os integrantes a suas bandeiras, onde muitos deles fizeram carreira. A segunda rejeição era a do gentio materno. Na concepção dos índios, a mulher é um simples saco em que o macho deposita sua semente. Quem nasce é o filho do pai, e não da mãe, assim visto pelos índios. Não podendo identificar-se com uns nem com outros de seus ancestrais, que o rejeitavam, o mameluco caía numa terra de ninguém, a partir da qual constrói sua identidade de brasileiro. (RIBEIRO,1998 p. 108).

Do continente europeu vieram os portugueses colonizadores da Terra de

Santa Cruz, abrindo às portas para outros grupos étnicos de outras nações da

Europa como os holandeses com suas invasões em 1625 à Bahia; os

franceses no Maranhão em 1612. Em 1870 com a crescente demanda na

produção de café houve a necessidade de criar uma política de imigração de

grupos para os trabalhos nas fazendas, vieram à procura de trabalho e

oportunidade os italianos; alemães; japoneses. Há também a participação em

nossa formação genética o sangue cigano, muitos ciganos vieram para o

Brasil.No desembarque registrava-se apenas a nacionalidade do imigrante, e não a sua identidade étnica. É mais do que provável que no meio dos quase dois milhões de imigrantes italianos e alemães também tenham vindo ciganos Sinti, principalmente durante e após a II Guerra Mundial (CORRÊA, 2008 p.12).3

33 Dissertação de Mestrado em História, com o título Correrias de ciganos pelo território mineiro (1808-1903), Belo Horizonte, UFMG, 1998. Desde o ano 2000 uma versão digital, modificada sem os anexos, está disponível, gratuitamente, com o título História dos ciganos no Brasil, na Enciclopédia Digital Direitos Humanos – http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/ciganos/index.html . Em 2007 outra versão modificada, e também sem os anexos da dissertação, foi publicada como livro com o título Ciganos em Minas Gerais: breve história, Belo Horizonte: Ed. Crisálida. Esta nova edição pelo Núcleo de Estudos Ciganos reproduz o texto de 2000, acrescentando os anexos com documentos e fontes que constam na dissertação de 1998.

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A marca deixada pelos povos que contribuíram para a nossa nação é a

nossa identidade de brasileiro miscigenado. Entretanto, muitos descendentes

destes grupos étnicos ainda lutam para terem direitos e participação social

igualitária por serem também filhos desta nação como os índios, negros,

brancos. Os ciganos, judeus, enfim são povos étnicos que ainda lutam por

respeito às suas crenças e culturas no país.

Em 1890, mais de mil judeus do Magreb haviam migrado para o Pará. A economia da borracha vinha apresentando um crescimento explosivo, e Belém encontravam-se repleta de mascates e de pequenos comerciantes. Muitos dos judeus estabeleceram-se em pequenas cidades ao longo do Rio Amazonas (LESSER, 2001 p.94).

Os judeus são grupos que como os ciganos, sofrem por não serem

vistos como grupos étnicos, que também deram sua contribuição para a nação

em termos econômicos e sócio- cultural.

A luta pela democracia e pelo respeito, valorizando cada grupo

étnico e suas individualidades são cruciais no aprendizado. É na escola que

todos estes grupos estão centrados para aprender, sobre sua história, a

história do seu colega de turma bem como o valor de todos os grupos étnicos

mediante a constituição e formação do povo brasileiro.

3. FORMAÇÃO DO SUJEITO CONSCIENTEPercebe-se atualmente que a busca por novos conhecimentos tem

aumentado em alta escala. A exigência do mercado de trabalho é contratar

sujeitos conscientes, capazes de conviver e trabalhar em grupo, responsáveis

de suas tarefas.

Para isso, a escola serve como formadora desse sujeito, pois

segundo Alarcão (2001), a escola tem papel que sobrepuja a preparação de

cidadãos para a vida, pois ela é a própria vida, um local de vivência da

cidadania.

As ações da escola mudaram ao longo do tempo de forma gradativa.

Hoje em dia percebemos que a escola torna-se realmente efetiva quando

passa a atuar de forma coletiva e reflexiva, junto à sua comunidade.

Com essas mudanças perceptíveis, passou-se a cobrar cada vez

mais da escola que ela se adaptasse a realidade global e local. Não é mais

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aceito os conhecimentos superficiais, acríticos e que estejam fora de contexto;

é de suma importância levar os sujeitos educandos à compreenderem seu

contexto, desta forma, consigam enfrentar o processo de globalização3, como

explica Silva:

Atualmente, encontramos nos discursos veiculados pela mídia e pelas políticas governamentais um forte apelo à escolarização como saída para os graves problemas enfrentados no país. Embora não seja correto imaginar que a escolarização possa resolver todos os problemas, temos que concordar que seu papel vai muito além e apenas instruir as novas gerações. (SILVA, 2002 p. 58)

Sendo assim, a escola tem como dever a preparação de cidadãos

que ingressem em seu meio local com condições que a sociedade o abrigue,

responsabilizando-se assim de ser uma instituição social que construa novos

conhecimentos e transmita saber aos que nela estão inseridos.

A escola assume também como um de seus papeis primordiais a

preparação de cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades quanto para a

sua vida social. Esse cidadão aprendiz deve assumir uma posição crítica

quanto a sua localidade e também procurar soluções para mudar o que está

errado. Delors complementa com seu pensamento que:

Atualmente, o mundo no seu conjunto evolui tão rapidamente que os professores, como, aliás, os membros das outras profissões, devem começar a admitir que a sua formação inicial não lhes basta para o resto da vida: precisam se atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos e técnicas, ao longo de toda a vida. O equilíbrio entre a competência na disciplina ensinada e a competência pedagógica deve ser cuidadosamente respeitada. (DELORS, 2001, p. 161).

Para que isso ocorra, a escola precisa dar oportunidades para

pesquisa, liberdade de expressão e autonomia didático-pedagógica e, de outro

modo, valorizando os problemas locais, de forma que supra as necessidades

da comunidade e faça-se presente em suas decisões.

A relevância da educação está em contribuir para a formação de um

sujeito mais participativo nas tomadas de decisões dentro de sua comunidade,

que é destacado como algo importante para o espaço educacional, tendo seus

direitos respeitados de intervenção no processo educacional.33 globalização: é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo.

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4. EDUCAÇÃO ETNICA EM SALA DE AULAA postura do professor em sala de aula paralelamente aos valores

ligados a este profissional é mostrado por meio de conceitos éticos ligados a

estes dois fatores (professor x valores). Apresenta contribuições de como

resgatar algumas atitudes positivas em sala e discutir a necessidade de um

compromisso de conduta.

Alguns pressupostos estão vinculados à etnia, a solidariedade, o

respeito mútuo e o diálogo. Temas importantes para serem inseridos nas aulas

de diferentes disciplinas de maneira transversal, permitindo desmitificar a

questão ética.

Alguns conteúdos e aulas levam aos alunos temas pesados e

sofridos, principalmente quando relatamos como eram os tratamentos que se

davam aos escravos, desmascarando as imagens de telenovelas e livros

didáticos a violência explícita e legalizada, crueldade, tortura, etc. Para lecionar

precisamos ter muito cuidado, com relação os sentimentos e emoções. São

importantes as atividades de grupo para que todos pudessem expressar e

aliviar os sentimentos.

Na atividade devemos colocar a questão da “miscigenação” na sala,

de modo que não houvesse segregação entre negros, pardos, brancos,

amarelos, indígenas, homens ou mulheres, considerando que a sala possui

uma grande diversidade étnica.

Quando pensamos em escola, remete-nos a um prédio sem graça,

provas enfadonhas e como algo rotineiro. Mas a escola tem outros papeis que

ultrapassam esse pensamento superficial e errado que muitos ainda têm sobre

escola. A escola também tem o papel de interferir, de alguma forma, na

identidade negra. Gomes (2003, p. 171) nos mostra que “o olhar lançado sobre

o negro e sua cultura, na escola, tanto pode valorizar identidades e diferenças

quanto pode estigmatizá-las, discriminá-las, segregá-las e até mesmo negá-

las”.

Assim, os alunos começam a se envolver com os conceitos e a

debater fora de sala, observando a si e a sociedade. Em sala começam a

relatar experiências cada vez mais íntimas de observação ou de vitimização de

preconceitos e racismo.

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O professor com essa interação e esclarecimento desperta a

curiosidade nos seus alunos com propostas de atividades, reflexão e debate

com o que estava acontecendo na mídia em tempo real. Muitos alunos

percebem a oportunidade de falar o que sofreram, dos mais diferentes tipos de

discriminações e preconceitos, demonstrar que eles têm o direito de expor suas

histórias de vida.

5. COMPETÊNCIA DOCENTE VOLTADA À EDUCAÇÃO ÉTNICAA escola e, particularmente a ação do docente em sala de aula pode

e deve despertar e ampliar as inteligências. Segundo Philippe Perrenoud

(2010) competência em educação é a faculdade de mobilizar diversos

recursos cognitivos – que inclui saberes, informações, habilidades operatórias

e principalmente as inteligências – para, com eficácia e pertinência, enfrentar e

solucionar uma série de situações ou de problemas.

Gardner (1998) descreve as inteligências como potenciais

biopsicológicos e como capacidades para resolver problemas ou para criar

produtos considerados de valor em um meio social.

É competência do professor ser um educador que faça do seu

espaço uma luta contra qualquer espécie de preconceito, qualquer tipo de

discriminação, independente da série ou da disciplina que trabalha. Segundo

Antunes (2001, p. 74) É essencial que estejamos conscientes de que se um aluno completa seu ciclo escolar carregando ideias discriminatórias, pouco valor existe na matemática que aprendeu na história da qual se lembra, na língua portuguesa, através da qual se expressa.

Desta forma, o educador, independente da disciplina que ministre,

tem papel de formar cidadãos conscientes, capazes de conviver em um mundo

com suas diversidades culturais, étnicas e sociais.

É perceptível em escolas brasileiras o preconceito, racismo e

discriminação na sala de aula. Entretanto, os professores não fazem nada que

Philippe Perrenoud, sociólogo e educador suíço, doutor em Sociologia e Antropologia, professor da Universidade de Genebra e especialista em práticas pedagógicas, é, no presente, quem com mais intensidade sugere a escola como centro estimulador de competências.

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mude a realidade encontrada em sala de aula. Ficam “em cima do muro”, sem

posicionarem-se com essas situações adversas.

Para Bruner (2001, p. 85), “há necessidade de uma transformação

da escola como uma cultura de aprendizagem, mas também de transformação

do papel do professor nesta cultura da aprendizagem.” Neste ponto, destaca-se

a assimilação por parte dos professores de novas metodologias, incluindo

também as questões étnico-culturais.

5.1 Métodos e práticas docente

É na escola que percebemos as primeiras relações humanas, onde

a criança começa a interagir com o mundo que a circunda. Não basta apenas

passar conteúdos, mas sim ser uma escola que passe valores morais,

culturais, étnicos e religiosos.

Uma escola voltada para o pleno desenvolvimento do educando valoriza a transmissão de conhecimento, mas também enfatiza outros aspectos: as formas de convivência entre as pessoas, o respeito às diferenças, a cultura escolar. (Progestão 2001,p.45).

A instituição de ensino não é apenas importante pelo que ensina,

mas pelas relações sociais que oportuniza. As escolas e os educadores

necessitam explorar as relações interpessoais que a escola proporciona para

ensinar ao aluno a solidariedade, o respeito ao outro, para envolvê-lo em

projetos comunitários, para orientá-lo a trabalhar em grupos, para despertar

sua sensibilidade para se autoavaliar na mesma proporção em que avalia o

desempenho de seus colegas, o trabalho de sua equipe.

Torna-se um desafio para os professores à realização de uma

prática educativa que leve o aluno a pensar e perceber o contexto em que está

inserido e que o educando seja capaz de entender a sua dimensão política.

Reconhece-se aqui o pensamento dialético, que, ao romper uma prática

rotineira, torna-se capaz de ter uma aprendizagem crítico-reflexivo. Segundo

Freire,

Dialético: arte do diálogo, onde é possível demonstrar uma tese através de uma argumentação forte, que consiga distinguir, com clareza, os conceitos da discussão.

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Perguntar-nos em torno das relações entre identidade cultural que tem sempre um corte de classe social, dos sujeitos da educação e a prática educativa é algo que se nos impõe. É que a identidade dos sujeitos tem que ver com as questões fundamentais de currículo, tanto o oculto quanto explícito e, obviamente, com questões de ensino e aprendizagem. (1998, p.93).

Conhecer, reconhecer e trabalhar a realidade dos alunos não

significa negar os conhecimentos universais. O conhecimento pode ser um dos

meios para diminuir a desigualdade social. Portanto, a forma como este

conhecimento é apresentado deverá ser diferente. Ensinar, aprender e

conhecer não está associado à imposição de conteúdos, mas à uma prática de

reconhecimento do diferente, do semelhante, do contexto dos alunos e do

refazer diante do desafio de transformar a escola num meio de superação das

desigualdades.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola é a instituição que forma para o social, nela o estudante será

formado para o convívio em sociedade de forma solidaria com cidadania. A

estes valores entra as questões que envolvem o respeito cidadão, a criança

que é ensinada em um ambiente que envolve a interpessoalidade, o olha para

o seu próximo com dignidade e valorização em nível humanístico respeitando

suas individualidades seja de cor raça ou financeiro, esta criança será de certa

forma um adulto com responsabilidades sociais.

Neste processo a escola tem a missão de transmitir estes valores de

respeito e compromisso social de forma a promover a cidadania. O professor

em sala é o responsável máximo para esta transmissão de respeito, cabe a ele

o papel de ensinar o respeito às individualidades levando os educandos a luz

do conhecimento que a sua identidade é igual à do seu colega de turma, pois

vivemos em um país miscigenado.

O uso de recursos didáticos, de aulas dinâmicas e externas mostrando

as diferenças históricas de cada povo que aqui se estabeleceram e que

culminaram na igualdade vivida atualmente pelo povo brasileiro, levará à

compreensão pelo estudante da importância de sua identidade para a

formação do nosso povo que precisa está unidos no respeito às igualdades e

diferenças.

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ABSTRACT

We will discuss the educational action toward ethnic issues, respect for individuals in the classroom and methodological practice educator reflecting on the hardships encountered in the classroom and the attitude of the educator.

Keywords: Educational action. Respect. Classroom. Ethnic issues.

REFERÊNCIAS

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