Artigo TIG IV - Reestruturação da Área de TI da Câmara Municipal de Contagem
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Reestruturação da Área de TI da Câmara Municipal de Contagem
Enilaine Tavares dos Santos e Silva1 Iara Marta C. Castro2 Julimar Luiz Gonzaga3 Luiz Gustavo Ferreira4 Marcel Leonardo de Paula Rosa5 Victor Marcio Hayee Falcão6
José Humberto Cruvinel7
RESUMO
A tecnologia de informação (TI) é um dos componentes mais importantes do
ambiente empresarial atual, oferecendo grandes oportunidades para as empresas
que têm sucesso no aproveitamento de seus benefícios. O presente artigo tem como
objetivo detalhar um estudo feito para definição e o planejamento da reestruturação
da área de TI da Diretoria de Tecnologia da Informação e Infraestrutura da Câmara
Municipal de Contagem.
Essa reestruturação será realizada na Diretoria de TI para que possa melhorar o
atendimento aos usuários internos da organização citada acima e para que se tenha
um registro de todos os chamados efetuados pelos atendentes da área de TI.
O Projeto foi estruturado seguindo os seguintes tópicos: Alinhamento Estratégico,
Plano Diretor de TI, Estudo de Viabilidade, Plano de Projeto de Implantação e
Análise de Impacto e Implementações para que fosse feito um estudo para a
implantação de um Service Desk.
Palavras-chave: Gerenciamento de projetos, Governança de TI, Câmara Municipal, Service Desk, Reestruturação, Infraestrutura.
1 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – enilainegemail.com 2 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – [email protected]
3 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – [email protected] 4 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – [email protected] 5 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – [email protected] 6 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação do Centro Universitário de Belo Horizonte – [email protected]
7 Professor orientador Mestre em Administração Pública / Gestão da Informação – [email protected]
2
1 INTRODUÇÃO
A Câmara Municipal de Contagem, localizada no centro de Contagem, é um órgão
legislativo da Administração Pública do Município de Contagem, configurando-se
como a assembleia de representantes dos cidadãos ali residentes.
A casa legislativa tem como (Câmara Municipal de Contagem, 2012):
Missão: legislar, fiscalizar e prestar serviços públicos, com ética, respeito,
eficiência e transparência, de forma integrada, visando à melhoria da qualidade
de vida dos moradores do município;
Visão: Ser referência em legislação, fiscalização e gestão no âmbito nacional.
Sendo referência e garantindo o direito da sociedade à regular e efetiva gestão
dos recursos públicos;
Valores: ética, justiça, efetividade, transparência, compromisso social,
honestidade e credibilidade.
São leis e regulamentos aplicáveis a Câmara de Contagem:
Lei 8.666/93 - Lei de Licitações: Estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações.
Resolução 216/93 – Regimento Interno da Câmara Municipal de Contagem:
Conjunto de regras estabelecidas por um grupo para regulamentar o seu
funcionamento. Constitui normas e princípios que fundamentam as funções
legislativas, administrativas e fiscalizadoras da casa legislativa.
Lei Orgânica do município de Contagem/90: Lei que dispõe sobre normas
gerais para a organização, funcionamento e estrutura hierárquica e
administrativa do município.
Para que esse trabalho pudesse ser desenvolvido foram construídos alguns
artefatos para análise do ambiente.
O primeiro artefato construído foi o Alinhamento Estratégico para que pudesse ter
uma adequação entre as competências estratégicas e objetivos críticos da
organização com a missão da área de Tecnologia da Informação.
3
O segundo artefato construído foi O Plano de TI com o objetivo de fornecer uma
visão completa do ambiente atual de Tecnologia da Informação e ao mesmo tempo
compará-lo a cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos
já feitos e dos que ainda seriam realizados.
O terceiro artefato construído foi a Análise de viabilidade de projetos que consiste
num estudo técnico de aspecto financeiro que procura determinar as possibilidades
de sucesso econômico e financeiro do projeto.
O quarto artefato construído foi o planejamento de um dos projetos escolhidos a
serem implantados para se atingir os objetivos estratégicos da empresa. Todos
esses artefatos serão explicados e detalhados durante o desenvolvimento do artigo.
Ao final desse artigo será feita uma conclusão contendo uma análise de impacto da
reestruturação e recomendações para a execução do projeto de maneira que mostre
se o projeto é ou não viável para a Câmara Municipal de Contagem.
2 OBJETIVOS
O objetivo deste artigo é estudar e planejar uma reestruturação da área de TI da
Câmara Municipal de Contagem.
Para a realização do objetivo acima, os seguintes objetivos secundários se fazem
necessários:
O Alinhamento Estratégico objetivando determinar qual deverá ser o
alinhamento da TI em termos de arquitetura, infraestrutura, aplicações,
processos e organização com as necessidades presentes e futuras do
negócio.
O plano de TI que é o plano funcional, cujos produtos e serviços são
derivados e estão em linha com a estratégia empresarial,competitiva e os
demais planos funcionais da organização.
O estudo de viabilidade para demonstrar se há retorno do projeto a ser
implantado para a empresa.
4
E por fim foi desenvolvido um plano de projeto com um dos projetos
determinados no portfólio que foi considerado pela gerência administrativa da
Câmara como sendo o projeto mais relevante para área de TI.
Espera-se com esse projeto de TI que possa ser proporcionada uma reestruturação
da Câmara Municipal de Contagem de forma a atender com eficiência aos usuários
internos da mesma.
3 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
As estratégicas vinculadas à Câmara Municipal de Contagem são:
Definir e implantar política de comunicação institucional, dentro e fora da
Câmara Municipal.
Assegurar maior transparência dos resultados da gestão pública.
Melhorar a imagem da Câmara Municipal de Contagem, junto ao cidadão.
Promover ações que estimulem a participação da sociedade no processo de
controle, através de eventos para estimular a participação popular.
Para que tais estratégias sejam alcançadas a Diretoria de Tecnologia da Informação
da Câmara Municipal adotará princípios que são relevantes na área de TI, tais como:
Será aceito preferencialmente Softwares livres;
Terão poucos fornecedores, mas que sejam estratégicos;
Limitar a diversidade tecnológica;
Os técnicos serão treinados e certificados;
Serão adotas impressoras corporativas;
Será seguido um padrão único de identidade visual e usabilidade
No alinhamento estratégico é apresentado a visão da empresa sobre o futuro que
ela deseja atingir, uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças) que define um retrato atual da instituição com cenário interno e externo, o
mapa estratégico que é uma representação visual das relações de causa e efeito
entre os objetivos estratégicos, nas quatro perspectivas estratégicas compreendidas
5
pelo BSC (Balanced Scorecard) e o objetivo estratégico que define seguindo o mapa
o que deve ser alcançado pela organização e o que é crítico para o sucesso da
organização.
A metodologia BSC8 que foi utilizada para que fosse analisado o ambiente interno da
Câmara Municipal de Contagem foi a Análise de S.W.O.T9 (ou análise FOFA). A
Análise SWOT é um sistema simples que tem por objetivo verificar a posição
estratégica da empresa no ambiente em questão. A análise se divide em Ambiente
Interno, composto pelos itens Forças e Fraquezas; e Externo relacionado às
Oportunidades e Ameaças. A partir dessa divisão é possível estabelecer aquilo que
é de responsabilidade da empresa, e o que é uma antecipação do futuro, ou seja, o
que se pode traçar a respeito de possibilidades positivas ou negativas do macro
ambiente econômico.
Ajuda Atrapalha
Inte
rno
(o
rgam
izaç
ão)
Forças:
Localização geográfica
Estacionamento
Espaço para reuniões
Atendimento ao público
Equipe de projetos competente
Poder legislativo municipal
Oferta de treinamento para a equipe de TI
Fraquezas:
Estrutura elétrica
Segurança física
Falta de inovação
Estrutura de rede
Tecnologias da Informação insuficientes
Fala treinamento para equipe de TI
Site com poucas informações
Exte
rno
(am
bie
nte
)
Oportunidades:
Inovação em Tecnologia
Alta demanda do segmento de TI
Ameaças:
Flutuações Políticas
Orçamentos
Cidades Vizinhas
Êxodo Populacional
Figura 1: Análise SWOT da área de TI da Câmara Municipal de Contagem Fonte: Elaborado pelos autores.
8 BSC – Balance Scorecard. Modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou
seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.
9 O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
6
3.1 - Mapa Estratégico
O mapa estratégico10 fornece uma representação visual das relações de causa e
efeito entre os componentes da estratégia de uma organização (Kaplan et Norton,
2004). É através desta cadeia de relações de causa e efeito que os melhoramentos
específicos de uma ação criam os resultados desejados. Proporciona uma
linguagem simples e de fácil entendimento para todos, procurando descrever a visão
de futuro da organização, permitindo que os colaboradores dessa organização lidem
com a incerteza (Filho, 2005).
Numa perspectiva mais global, estes mapas mostram como uma organização
converte as suas ações e recursos – incluindo os ativos intangíveis, como a cultura
organizacional e os conhecimentos dos colaboradores – em resultados tangíveis
(Kaplan et Norton, 2001). Na era da informação, os ativos intangíveis eram a
principal fonte de vantagens competitivas, contudo não existiam instrumentos que
permitissem descrevê-los e quantificar o valor que criavam. O valor dos ativos
intangíveis dependia do contexto organizacional e da estratégia da organização.
Este valor não residia num qualquer ativo intangível individual; emergia do conjunto
dos ativos e da estratégia que os ligava. Logo, o sucesso da execução da estratégia
de uma organização depende da compreensão desta pelos colaboradores, os quais,
por sua vez, depende de uma descrição clara da mesma (Kaplan et Norton, 1996b).
Assim, o mapa estratégico da área de TI da Câmara de Contagem é um forte
instrumento de comunicação, pois, é simples e integrador, e obriga a centrar a
mensagem fundamental. Mediante este exercício de síntese, foi possível fazer com
que a estratégia seja mais explícita, logo mais fácil de comunicar. Por isso, a
principal finalidade do mapa estratégico é a de descrever, de forma dinâmica, como
a organização irá criar valor ao longo do tempo; ou seja, o mapa estratégico
estabelece a ligação entre as atividades de formulação e de implementação da
estratégia, mostrando como esta deve ser executada.
Esta visão global é descrita e detalhada segundo quatro perspectivas:
10
De acordo com Kaplan & Norton (2004), o Mapa Estratégico representa como a empresa cria valor e é considerado o "elo
perdido" entre a formulação da estratégia e a sua execução.
7
a) Financeira: Representa os objetivos em longo prazo da organização: gerar
retornos superiores ao capital investidos. Os indicadores aspiram demonstrar
se a implementação e a execução da estratégia organizacional contribui para
a melhoria dos resultados. Os objetivos financeiros servem de foco para os
objetivos e perspectivas do BSC.
b) Clientes: Nesta perspectiva do BSC, a instituição identifica os segmentos de
potenciais clientes. Esse segmento representa a fonte que irá produzir o
componente principal dos objetivos financeiros. A importância dessa
concepção deriva do fato de a organização conseguir bons resultados
financeiros se a população estiver satisfeita.
c) Processos internos: A boa performance do ponto de vista do cliente acontece
através de decisões, processos, e ações em todo o âmbito da organização. A
gerência administrativa deve se concentrar nas operações internas críticas
que a capacita a satisfazer as necessidades da população e realizar os
objetivos estratégicos.
d) Aprendizagem e crescimento: Os objetivos dessa perspectiva oferecem a
infraestrutura que possibilita a execução de objetivos ambiciosos nas outras
perspectivas. O BSC enfatiza a importância de investir no crescimento das
capacidades individuais e organizacionais e não apenas em áreas tradicionais
de investimento.
8
Figura 2: Mapa Estratégico da área de TI da Câmara Municipal de Contagem
Fonte: Elaborado pelos autores.
3.2 Objetivos para área de TI
Podem-se perceber com detalhes os objetivos almejados para a reestruturação da
área de TI da Câmara Municipal de Contagem.
9
Objetivo 1: Atender 98% dos chamados até Janeiro/2013
Indicador (es) associado(s):
Kpi01: Quantidade de chamados atendidos
Tipo: maior melhor
Fórmula: (quantidade de chamados atendidos/ meta)*100
Meta: 10%
Meses Medida Meta kpi
1 24,5% 24,5% 100%
2 39,0% 49,0% 79,6%
3 70,0% 73,5% 95,2%
4 98,0% 98,0% 100%
Mínimo Máximo
<=0 >=80
<80 >=95
<=100
10
Objetivo 2: Diminuir 20% dos custos destinados a área de TI até Setembro/2014
Indicador associado:
Kpi01: Percentagem de diminuição de custos
Tipo: Menor melhor
Fórmula: (percentagem de diminuição de custos/ meta)* 100
Meta : 5% a cada 6 meses
Meses Medida Meta kpi
6 3% 5% 60%
12 11% 10% 110%
18 14% 15% 93%
24 20% 20% 100%
Mínimo Máximo
<=0 >=80
<80 >=95
<=100
11
4 PLANO DIRETOR DE TI
De acordo com a Instrução Normativa N. 04/2010, art. 2º, inciso XXII, o Plano Diretor
de Tecnologia da Informação (PDTI) é um instrumento de diagnóstico, planejamento
e gestão dos recursos e processos de TI que visa atender às necessidades
tecnológicas e de informação de um órgão ou entidade por um determinado período.
O planejamento de TI deve estar alinhado e integrado com o planejamento
estratégico da Instituição e tem como objetivo estabelecer metas e ações da área de
TI.
O objetivo da elaboração de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI é
fornecer uma visão completa do ambiente atual da área de Tecnologia da
Informação da Câmara Municipal e ao mesmo tempo compará-lo a cenários
alternativos, que possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos e dos que
ainda serão realizados. O PDTI é um método utilizado para o planejamento e
gestão de recursos e processos de TI que visa atender as necessidades do órgão
público e apresentando soluções ágeis.
De acordo com BIO (1994), diversos fatores são exigidos para o desenvolvimento do
Plano Diretor de TI. Entre elas, destacam-se o conhecimento das características,
estrutura e necessidades da empresa, conhecimento e avaliação dos sistemas
existentes, exame dos recursos de processamento de dados existentes/requeridos,
considerações de prioridades, custos, benefícios, recursos humanos, aspectos
políticos, etc.
O Plano Diretor da Tecnologia de Informação decorreu de um estudo de viabilidade
necessário para moldar a instituição para os próximos anos na utilização dos
recursos de informática e buscando sempre a modernização e eficiência técnica e
administrativa, com base nestas informações e estudos foi feito uma reestruturação
da área de TI da Câmara Municipal de Contagem, implantação um sistema de Help
Desk para trazer melhorias na resolução dos chamados internos como agilidade na
solução do chamado, documentação de todos os chamados que foram abertos no
decorrer do dia, controle na quantidade de chamados a cada mês e definir SLA e
OLA para monitoramento.
12
4.1 Princípios de TI
A Câmara Municipal de Contagem tem como objetivo aumentar a qualidade no seu
sistema interno mais também diminuir custos com licenças de software, então fomos
à busca de alguns softwares livres onde vamos diminuir custos com licenças de
software, vamos limitar a diversidade tecnológica e para a facilidade de
padronização vai passar a utilizar impressoras corporativas. Os técnicos terão um
treinamento e ao final terão o certificado, isso será feito para que não ocorra custo
externo como terceirizar esse tipo de serviço.
4.2 Arquitetura de TI
Na arquitetura de TI da Câmara Municipal de Contagem foi disponibilizado no plano
diretor de TI um diagrama com os canais da Prefeitura, guia de serviço e também
um portal com informações claras ao cidadão.
No diagrama visualizamos que existe um back-office nos departamentos de
imprensa, custo e contratos são atividades importantes dentro da organização e
também temos o data marts que é uma camada de acesso ao data warehouse
ambiente que é usado para obter dados para os usuários e a base de dados é a
aplicação de controle das informações.
13
Figura 3: Arquitetura de TI
Fonte: Elaborada pelos autores.
4.2 Infraestrutura de TI
A infraestrutura da Câmara Municipal de Contagem é composta com o fornecimento
de internet da prestadora de serviço GVT com um link de 20Mbps ADSL2, utilizamos
o firewall da SonicWall, servidor de e-mail SO windows 2003 Server, Servidor de
Proxy tem SO Linux Red Hat e utiliza o Proxy da WinGate, Servidor de Back-Office
que possui o SO Windows 2003 Server ele é responsável pelos serviços Imprensa,
Custos e Contratos, Servidor de Canais tem o SO Windows 2008 Server, ele é
responsável pelos serviços de Guia de Serviços, Portal de Transparência e Portal do
Servidor, Servidor de AD, DNS e DHCP tem SO Windows 2003 Server, Servidor
SISRH tem SO Windows 2003 Server, Servidor ERP tem SO Windows 2008 Server,
Servidor LEGIS tem SO Windows 2003 Server, Servidor de Banco de Dados tem SO
Windows 2003 Server com o SGDB Oracle, Servidor de Backup tem SO Windows
2003 Server e utiliza a ferramenta SOS Backup e Servidor Storage tem SO Windows
2003 Server.
14
Figura 4: Infraestrutura de TI
Fonte: Elaborada pelos autores.
4.3 Objetivos de desempenho
Nesta etapa do trabalho são definidas as ordens de serviços do sistema Help Desk,
onde é feito um documento de caráter contratual onde são especificados os níveis
de serviços e as penalizações dos casos em que os níveis de acordo não sejam
atingidos, no que diz respeita a disponibilidade da infraestrutura, comunicação,
segurança contra perdas de informações e realização de backups.
Este acordo pode conter diversos aspectos funcionais necessários para a
disponibilização da aplicação e tendo em vista o seu tipo e grau de importância para
o cliente.
15
4.4 Arquétipos de decisão
O arquétipo de decisão foi feito para analisar como o departamento de TI da Câmara
Municipal de Contagem se encontra hoje, como são tomadas as suas decisões em
relação a TI como compra de equipamento, autorização e liberação de acessos e
outros serviços e solicitações de TI, se as decisões são designadas aos seus
respectivos responsáveis do setor responsável ou se outros departamentos tomam
frente da decisão.
No cronograma apresentado no plano diretor de TI junto com arquétipo de decisão
atual foi feito uma nova analise que após a implantação do novo sistema onde
desejamos chegar no futuro.
16
Tabela 1 - Arquétipo de decisão atual e desejado
Fonte: Elaborado pelo grupo
Domínio de decisão
Princípios de TI Arquitetura de TI Infraestrutura de
TI
Necessidades de
solução
Investimentos em
TI
Atual Desejado Atual Desejado Atual Desejado Atual Desejado Atual Desejado
Arq
ué
tip
os
de
Go
vern
ança
Monarquia do
negócio
Monarquia de TI
Federalismo
Duopólio de TI
Feudalismo
Anarquia
17
4.5 Portfólios de TI
Portfólio de TI é composto de projetos e serviços, este será o principal instrumento
de alinhamento da estratégia no dia a dia da área de TI. O portfólio apresentado foi
com os seguintes projetos:
Implantação do sistema Service Desk, com prioridade alta e um custo
estimado de 40.000,00
Modulo de treinamento, prioridade media, o treinamento será aplicado na
intranet para garantir que todos façam o treinamento e também para não
ocorrer custos externos como locação de espaço físico, coffee break e
instrutor de TI.
Treinamento específico, prioridade media, custo estimado de R$ 1.000,00
por pessoa, este curso ocorre para uma capacitação especifica, um nível
superior ao demais para resolução de problemas mais complexo.
Mapeamento e Redesenho de Processo, prioridade alta o custo pode
chegar a 20.000,00
18
Nome do projeto Prioridade Risco Estimativa de custo
Implantação do sistema de Service
Desk Prioridade alta
Sistema incompatível com a
infraestrutura, nível de aceitação
por parte dos usuários que vão
utilizar o sistema.
Custo estimado de
40.000,00.
Modulo de Treinamento Prioridade média
Risco de se tornar um sistema
ineficiente pelo fato do usuário não
se adaptar e não saber manusear
ao novo sistema.
Para não ter nenhum custo pode
estar alocando um treinamento
online na intranet e para garantir
que todos façam colocar um
questionário sobre o treinamento.
Treinamento específico Prioridade média Falta de conhecimento específico
atrasa a solução do problema.
Custo estimado de 1.000,00 por
pessoa.
Mapeamento e Redesenho de
Processo Prioridade alta
Projeto ultrapassar o escopo do
projeto.
O custo pode chegar a R$
20.000,00
Implantação do Open Source Prioridade média Plataformas open source
aumentam os riscos de invasões. É um software de utilização livre.
Tabela 2 - Portfólio de TI
Fonte: Elaborado pelo grupo
19
5 ESTUDO DE VIABILIDADE
De acordo com o SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas
Empresas (2009), o estudo de viabilidade é composto pela estimativa dos
investimentos necessários à implantação de projetos e de custos operacionais, que
se faz através de análises técnico-econômico-financeiras, da definição de
localização da empresa e do estabelecimento do esquema de captação de recursos
humanos.
Dessa forma, o estudo de viabilidade serve para se ter comprovações de quais
projetos são realmente necessários e quais seriam viáveis para a empresa,
demonstrando ainda os possíveis riscos e consequências de cada ação.
De acordo com o Ralph Keeling em seu livro “Gestão de Projetos 1ª Edição – uma
abordagem global”, ao se fazer um estudo de viabilidade, este deve abordar e
alcançar diversos temas e assuntos os quais sejam relevantes aos interesses de
todos os envolvidos no projeto, seja interna ou externamente à organização.
Ainda segundo o autor citado, pode-se destacar como assuntos relevantes a análise
financeira, acerca das estimativas de custo, a avaliação do retorno
sobre investimento e ainda a avaliação de riscos dentre outros.
Portanto, para a realização da Reestruturação da Área de TI da Câmara Municipal
de Contagem, foi realizado o estudo de viabilidade de 3 (três) projetos do portfólio,
os quais são listados a seguir, como forma de avaliar o grau de prioridade de cada
projeto, os riscos e ainda o prazo de retorno dos investimentos.
5.1- Implantar em 90% da instituição o Serviço de Service Desk até 31/10/2013
Objetivo do projeto: Diminuir o tempo de espera dos chamados requeridos.
Prioridade: Prioridade alta
Riscos: Sistema incompatível com a infraestrutura, nível de aceitação por
parte dos usuários que vão utilizar o sistema.
Estimativa de Custo: Custo estimado de 40.000,00.
20
5.1.1- Estudo de Viabilidade
Custo de operação anual sem a implantação do projeto: R$ 64.692,00
Custo de operação anual após a implantação do projeto: R$ 32.328,00
Prazo para implantação do projeto: 01(um) ano
Indicador (Ex: Payback, VPL, TIR, etc.)¹: Payback descontado: 2,46 (2 anos e
5 meses)
5.2- Implantação de soluções Open Source na Área de TI até 26/10/2013.
Objetivo do projeto: Diminuir em 20% dos custos destinados área de TI.
Justificativa: Hoje a Câmara Municipal de Contagem tem um gasto anual
de R$ 100.000,00 /aa com licenças e manutenção nos softwares.
Prioridade: Média
Riscos: Falta de profissionais capacitados para manutenção.
Estimativa de Custo: R$ 100.000,00
5.2.1- Estudo de Viabilidade
Custo de operação sem a implantação do projeto: R$ 138.000,00
Custo de operação após a implantação do projeto: R$ 73.500,00
Prazo para implantação do projeto: 01(um) ano
Indicador (Ex: Payback, VPL, TIR, etc.)11: Payback descontado = 1,45(um
ano e cinco meses)
11
Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando
aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos
retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente. O conceito foi proposto porJohn Maynard Keynes (pronúncia:
/ˈkeɪnz/),CB (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946), foi um economista britânico cujos
ideais serviram de influência para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática.
21
5.3- Criação de níveis de atendimento e treinamento específico para as equipes até
quinze dias após a implantação do Sistema de Service Desk.
Objetivo do projeto: Maior rapidez e qualidade para solução dos problemas
com a criação de níveis de atendimento e treinamento específico para o 1°
nível.
Prioridade: Prioridade média
Riscos: Falta de conhecimento específico atrasa a solução do problema.
Estimativa de Custo: R$15.000,00
5.3.1- Estudo de Viabilidade
Custo de operação sem a implantação do projeto: R$ 32.328,00
Custo de operação após a implantação do projeto: R$ 25.488,00
Prazo para implantação do projeto: 15 dias
Indicador (Ex: Payback, VPL, TIR, etc.)12: TIR = 168,71
6 PLANO DE PROJETO
De acordo com o PMBOK (Guide, 2000), o plano de projeto é um documento de
suma importância, pois é onde se define como o projeto será executado,
monitorado, controlado e encerrado.
Para que seja realizada a reestruturação da área de TI da Câmara Municipal de
Contagem, foi elaborado o plano de projeto para reestruturar o serviço de Help Desk
da Diretoria de Tecnologia da Câmara Municipal de Contagem, com objetivo de
Payback, determina o período de tempo necessário para que a empresa recupere o valor inicialmente investido. Este método é
utilizado pelas pequenas empresas, devido a sua facilidade de cálculo.
VPL (Valor Presente Líquido), esta é considerada uma sofisticada técnica de análise de orçamento de capital, exatamente por
considerar o valor do dinheiro no tempo.
22
diminuir o tempo de espera dos chamados requeridos. Assim visando reduzir os
custos com ligações, melhoraria dos processos, gerenciamento de chamados e a
gestão de TI com controle de qualidade.
O Gerente responsável pela elaboração do documento plano de projeto é o Analista
Julimar Luiz Gonzaga, que está à frente de todas as negociações referentes a esse
projeto.
Foram consideradas algumas premissas e restrições para elaboração do Plano de
Projeto, essas foram relacionadas da seguinte maneira:
Premissas:
Este projeto será executado em ambiente acadêmico e, para isso, somente
software gratuito será utilizado;
O projeto deverá ser realizado através de Processo Licitatório;
Será disponibilizado para a equipe do projeto em regime de dedicação não
exclusiva os profissionais da equipe de TI, Administração e Manutenção;
Aprovação do orçamento adequado às necessidades do projeto;
Concordância da Gerência Administrativa da empresa na execução do
projeto;
Apoio para divulgação dos processos no Diário Oficial do município;
23
Restrições:
As ferramentas utilizadas deverão ser gratuitas;
Prazo limite do projeto até 31/10/2013;
Equipe do projeto deve ter no máximo 7 pessoas;
Implantar projeto somente depois da validação de representantes da Câmara
Municipal e Professores do Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH;
Apresentar o projeto banca de professores do UNIBH;
Dadas às limitações de tempo e escopo, este trabalho expõe o plano de apenas um
projeto de reestruturação da Diretoria de Tecnologia da Informação e Infraestrutura
da Câmara Municipal de Contagem.
Para que o projeto seja executado algumas considerações deveram ser levadas em
consideração, como as relatadas abaixo:
Para a realização da primeira fase de efetivação do Projeto, será necessária a
Anuência do Setor de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal,
destinando o crédito orçamentário para a implantação do serviço.
Para o início do processo licitatório será necessário a nomeação dos
integrantes da Comissão Permanente de Licitação, cuja obrigação é de
elaborar o edital e providenciar a sua publicação no Diário Oficial do
município. Ressaltando o prazo de 120(cento e vinte dias) para todo o
processo licitatório.
Após a etapa de realização da licitação, a equipe composta pelos
profissionais da equipe de TI, Administração e Manutenção fará o
acompanhamento da implantação do Service Desk.
Para que esse projeto fosse aprovado alguns critérios de aprovação e qualidade
foram seguidos:
O projeto será aprovado quando os seguintes critérios forem satisfeitos:
24
Documentação pronta e treinamento realizado.
Aprovação formal do cliente.
URA homologada e em operação piloto.
Os custos e especificações compatíveis com o orçamento feito no inicio do
projeto.
As políticas de qualidade adotadas para este projeto são apresentadas abaixo:
Revisão mensal dos documentos de gerenciamento do projeto Project
Management Office (PMO).
Revisão de artefatos entregues pelo fornecedor, tais como, manuais, mídias,
roteiros e se cumpre os requisitos do contrato.
Auditoria no processo de compra, abordando as seguintes etapas, RFI, RFQ,
RF, Analise da proposta vencedora.
Auditar se as OSs estão sendo pré-aprovadas antes da execução.
Auditoria na execução em fase de teste
25
Estrutura Analítica do Projeto (EAP) mostra todos os pacotes de entrega do projeto
Figura 1 - Estrutura Analítica do Projeto Fonte: Elabora pelos autores
26
A Figura abaixo nós dá uma visão compacta do cronograma retirada do Project do Projeto.
Figura 2 - Gráfico de Gantt do projeto - visão resumida
Fonte: Elaborada pelos autores
27
A tabela abaixo nós mostra a matriz que mapeia o interesse dos Stakeholders do Projeto. O peso de cada stakeholder foi definido
numa de escala de 1 a 5 onde o valor 1 é o menor peso e o 5 é o maior peso.
Sta
ke
ho
lders
Nome Peso Expectativas Poder de
Influência Ação Estratégica
Gerente da Área de
TI 5
Execução do projeto de acordo
com o escopo, qualidade, custo
e prazos definidos.
Muito Alto
Manter sempre satisfeito informando-o
e buscando sua aprovação em cada
etapa do projeto. Enviar relatórios
financeiros, fluxo de caixa, relatórios de
não conformidade.
Vereadores de
Contagem 3 Neutra Médio Monitorar
Usuários de
sistemas 2
Melhoria do sistema de
atendimento do Help Desk. Baixo
Monitorar, enviar relatórios e fazer
reuniões.
Equipe do Help Desk 4
Melhores condições de
trabalho, melhoria dos
processos, organização e
reconhecimento profissional.
Alto
Gerencia de perto o comportamento
dos integrantes da área bem como os
seus interesses.
Tabela 3 - Matriz de Interesses dos Stakeholders
Fonte: Elaborada pelo grupo
28
Figura 3 – Análise de Stakeholders Fonte: Elaborada pelos autores
Legenda:
A = Gerente da Área de TI
B = Vereadores de Contagem
C = Usuários de sistemas
D = Equipe de Help Desk
29
A tabela abaixo nós mostra uma matriz que foi retirada do Project do projeto. Ela
exibe todos os recursos planejados para o projeto e seus respectivos perfis (para o
caso de recursos humanos) e custos.
Figura 4 - Matriz de Recursos para o Projeto
Fonte: Elaborada pelo grupo
30
A matriz abaixo foi retirada do Project do projeto e exibe o uso dos recursos
planejados para o projeto.
Figura 5 - Uso de Recursos
Fonte: Elaborada pelos autores
A tabela a seguir mostra a matriz de papeis e responsabilidade de cada recurso
utilizado no projeto.
Nome Área
Esp
ecif
ica
ção
Desen
vo
lvim
en
to
Pro
tóti
po
Planos
Esco
po
Tem
po
Cu
sto
Qu
alid
ad
e
RH
Co
mu
nic
aç
ão
Ris
co
s
Su
pri
men
tos
Gerente de Projetos Projeto de Service Desk R R R R R R R R R
Analista de Rede Infraestrutura R S A S A
Analista de Sistemas Desenvolvimento S R A A A A
Analista de Infraestrutura
Infraestrutura A R A A A A A
Analista de Testes Teste A A A A
Analista de Compras Compras R A A R
Analista de Licitação Licitação R S
Analista de Planejamento
Planejamento R A A A A
Tabela 4 - Matriz de Papeis e Responsabilidade Fonte: Elaborada pelos autores
31
A planilha abaixo foi retirada do Project do projeto e exibe os custos relacionados com o projeto por recurso.
Figura 6 - Custos relacionados ao Projeto Fonte: Elaborada pelos autores
32
A planilha abaixo foi retirada do Project do Projeto e exibe um resumo sobre os
dados do mesmo.
Figura 7 - Resumo sobre os dados do Projeto Fonte: Elaborado pelos autores
33
A tabela abaixo nos mostra os riscos que envolvem o projeto
# RISCO P( 1 a 10) L (0 a 1) ER (P x L) RESOLUÇÃO DO
RISCO
1 Não haver fornecedor que
atenda às expectativas 1 1 1
Contratar 2 novos
profissionais e
treinar mais 2
internos
2
Não existe equipe
suficiente para
acompanhar o fornecedor
7 0,9 6,3
Contratar 1
profissional para o
acompanhamento e
pesquisa de
fornecedores
3
Equipamentos existentes
são incompatíveis com o
software
2 1 2
Inserir a
especificação dos
equipamentos na
pesquisa de
software.
Virtualização
4 Treinamento não foi
adequado 2 0,8 1,6
Aplicar um teste
sobre o treinamento
para avaliar o nível
do treinamento e
aproveitamento.
5 Equipe do fornecedor não
é qualificada 1 1 1
Contratar mais de 1
fornecedor.
6
Custo da solução de
Service Desk é superior ao
valor designado ao projeto
2 1 2
Negociar um
aumento do
orçamento do
projeto ou diminuir o
número de horas de
consultoria
Tabela 5 - Tabela de Riscos
Fonte: Elaborada pelos autores
P – Probabilidade / L – Impactos / ER - Exposição ao Risco
34
A tabela abaixo nos mostra o plano de comunicação para que a execução do projeto
seja bem sucedida.
Documento/Reunião Destinatário Responsável
Elaboração
Forma de
distribuição Frequência
Reuniões semanais de
acompanhamento
Cliente,
diretor,
equipe do
projeto.
Gerente de
Projetos Ata por e-mail Semanal
Reunião de mudanças
Cliente,
Diretor e
Equipe do
Projeto.
Gerente de
Projetos
Ata por e-mail e
malote Semanal
Indicador do PJ
Cliente,
diretor,
prefeito e
sindicado
equipe do PJ.
Gerente de
Projetos
Relatório em PDF
por e-mail para
publico interno e
impresso por
correio para
publico externo
Quinzenal
Tabela 6 - Plano de Comunicação Fonte: Elaborada pelos autores
7 CONCLUSÕES
A Câmara Municipal de Contagem como órgão e empresa pública que visa a
excelência no atendimento à população demonstrou a necessidade de reestruturar
sua Diretoria de TI. Para tal, os esforços aqui apresentados foram focados em um
dos principais gargalos dos processos existentes, o service desk.
Através do mapeamento dos arquétipos de decisão e do estudo de viabilidade,
concluímos que o service desk será o ponto inicial de reestruturação da Diretoria de
TI. Sua missão principal será organizar e gerenciar os processos de atendimento em
35
prol da melhoria nos serviços e indiretamente viabilizar o retorno dos gastos
estimados para melhoria da infraestrutura e dos ativos, conforme apresentado nos
estudos de viabilidade.
O Principal impacto para área de TI será observado nos ativos, onde os funcionários
serão o ponto alvo para viabilizar o processo de mudança dentro da diretoria. O
serviço de Service Desk deverá ser implantado com o intuito de tornar-se uma
ferramenta de gerenciamento e controle dos processos e atividades, mas também
como uma peça na mudança de mentalidade os envolvidos. Os stakeholders serão
o ponto chave para que a ideia da transição dos serviços atinja de forma direta a
todos os envolvidos. Uma recomendação seria realizar o processo transitório com o
uso de melhores práticas de TI, como as providas nos Gerenciamento de
Continuidade de Serviços e Gerenciamento de Mudança, dos Fundamentos de ITIL.
Esse processo de mudança deverá envolver Usuários e Stakeholders, de forma que
o gerenciamento de mudanças e o processo transitório dos serviços estejam a cargo
dos stakeholders, sendo gerenciado e acompanhado. O ponto alvo para realização
de cursos e treinamentos seriam os usuários.
Após a implantação do Service Desk, deverá ser feito um acompanhamento pela
Alta Diretoria realizando o controle dos incidentes e definindo indicadores para
demonstração da evolução ou não dos serviços implantados. O relacionamento com
o público interno e externo deverá ser medido para coleta e análise de resultados,
tornando-se assim uma ferramenta para medição da busca pela excelência nos
serviços de TI.
O Mapa Estratégico e os cálculos de KPI aqui utilizados deverão ser acompanhados
constantemente para que seus resultados sejam verificados e assim comprovados
como indicadores de produtividade nos serviços de atendimento e diminuição dos
custos para área de TI.
Como empresa pública a Câmara Municipal de Contagem demonstrou grande
fragilidade nos processos da sua Diretoria de TI. A falta de definição dos processos
de atendimento aos usuários internos dificultou a nossa busca pela informação e
consequentemente a sua análise. Recomendamos que a Diretoria de Tecnologia
36
tenha um Plano Diretor de TI em sua estrutura, podendo assim definir processos e
atividades, mitigar, analisar e acompanhar os riscos inerentes a área, estruturando
seus ativos em sua hierarquia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT. Acesso em: 18 de
novembro de 2012.
Disponível em: http://sucuri.cpd.ufsm.br/portalweb/conteudo/docs/PDTI.pdf. Acesso
em: 20 de novembro de 2012.
Disponível em: http://www.fiec.org.br/artigos/tecnologia/PDTI.pdf. Acesso em: 20 de
novembro de 2012.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno
http://www.carlosmartins.com.br/_bizplan/bizplan24.htm. Acesso em: 21 de
novembro de 2012.
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Disponível em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-
abrir/consulte-a-viabilidade/plano-de-negocio. Acesso em: 21 de novembro de 2012.
Viana Vargas, Ricardo. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais
competitivos. 7ª ed.. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.