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SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS, COMO FATOR DE REDUÇÃO DE CUSTOS E ANÁLISE QUANTITATIVA DE ACIDENTES NO TRABALHO NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO PARA O ANO DE 2012 Anderson Miranda Costa 1 RESUMO: Este artigo objetiva apresentar os conceitos e analisar os processos que envolvem os custos (diretos e indiretos) dos acidentes e das doenças relacionadas a trabalho, apresentando por fim, os benefícios da atuação conjunta dos agentes de segurança do trabalho e a área de gestão, bem como fazer uma análise quantitativa dos acidentes de trabalho ocorridos no município de Porto Velho-RO para o ano de 2012.. PALAVRAS-CHAVE: Segurança no trabalho. Acidente. Economicidade. Gestão. INTRODUÇÃO “Os seres humanos valem muito mais do que todos esses cálculos. A vida é um bem de crucial importância para uma sociedade civilizada. A dimensão humana não pode ser matematizada. Ela é a razão de ser de todo o nosso esforço” (Pastore, 2011). 1 Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Mato Grosso; Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais

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SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS, COMO FATOR DE REDUÇÃO

DE CUSTOS E ANÁLISE QUANTITATIVA DE ACIDENTES NO TRABALHO NO

MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO PARA O ANO DE 2012

Anderson Miranda Costa1

RESUMO: Este artigo objetiva apresentar os conceitos e analisar os processos que envolvem os custos (diretos e indiretos) dos acidentes e das doenças relacionadas a trabalho, apresentando por fim, os benefícios da atuação conjunta dos agentes de segurança do trabalho e a área de gestão, bem como fazer uma análise quantitativa dos acidentes de trabalho ocorridos no município de Porto Velho-RO para o ano de 2012..

PALAVRAS-CHAVE: Segurança no trabalho. Acidente. Economicidade. Gestão.

INTRODUÇÃO

“Os seres humanos valem muito mais do que todos esses cálculos. A vida é um bem

de crucial importância para uma sociedade civilizada. A dimensão humana não pode

ser matematizada. Ela é a razão de ser de todo o nosso esforço” (Pastore, 2011).

Já tem alguns anos, que muito se fala sobre qualidade de vida fora do trabalho e,

agora, também se fala em qualidade de vida dentro do trabalho. Pessoas felizes ou

satisfeitas produzem mais e melhor para seus empregadores.

Segundo Vieira e Limongi-França (2004), muitos são os temas discutidos com

relação às condições de trabalho das pessoas nas empresas. Ocorre que nas

organizações é crescente a conscientização social e ambiental, quanto a Segurança

de seu patrimônio, seja ele recursos financeiros, ou humanos. Desta forma, já existe

um rigor maior no cumprimento das leis e normas de qualidade. Estes fatores,

aliados a globalização e a tecnologia, fez com que surgissem áreas que tenham

foco, principalmente na prevenção de problemas, mas, que atuasse com igual

eficácia na manutenção e correção destes. Assim, a Segurança do Trabalho, não

1 Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Mato Grosso; Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais

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assegura só o trabalhador, ela atua diretamente com os gestores na criação de

planos estratégicos para fazer a empresa reduzir custos e aumentar sua

produtividade. Afinal, trabalhadores mais felizes são mais comprometidos e

produzem mais, isso faz com que as empresas pensem em investir em seus talentos

internos, em desenvolvê-los cada vez mais para que permaneçam na empresa.

1. ACIDENTE DE TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES

Segundo a seção IV - Acidentes do Trabalho, publicado no site2 da Previdência

Social em 01/05/2013 e revisado em 31/07/2015, define-se como acidente do

trabalho todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou

pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou

perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte, a perda ou a

redução da capacidade para o trabalho. Consideram, ainda, o acidente do trabalho a

doença profissional e a doença do trabalho.

Criado em 2004, pelo Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS, a

Resolução n. 1.236/2004, cuja metodologia objetivava o fortalecimento do tema

“prevenção e proteção contra os riscos derivados dos ambientes do trabalho e

aspectos relacionados à saúde do trabalhador”. A partir de estudos específicos,

métodos que em pouco tempo, através do cruzamento de informações, permitiria a

identificação de diversas lesões doenças, transtornos de saúde, distúrbios,

disfunções ou a síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza

clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência e

diversas atividades desenvolvidas pelo trabalhador. Siglas como CID3, CAT4, CNAE5,

NTEP6 começam a fazer parte do nosso cotidiano.

2 http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/ - Visitado em 04/11/2015

3 CID-10 foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e problemas relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura Internacional de Doenças, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/cadastros-nacionais/cid-10

4 Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT – formulário de registro junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado

5 CNAE é a classificação nacional de atividade econômica, composta de 7 (sete) dígitos, que consta do seu cartão CNPJ emitido pela receita federal. Esse código é responsável por descrever a atividade econômica principal da empresa.

6 O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) é uma metodologia que tem o objetivo de identificar quais doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma determinada atividade profissional pelo INSS no Brasil.

2

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Assim, evitar os passivos judiciais e administrativos, é hoje um desafio para a

economia interna das empresas. A adoção de medidas tendentes a evitar demandas

e infrações, representa significativa preocupação dos gestores, em especial aqueles

a que lidam diretamente com os Recursos Humanos. Conhecer os riscos, e, atuar

proativamente é a alternativa mais segura nesses casos.

Nosso Código Civil, desde 2003, dá especial atenção a implicação da

responsabilidade a quem de direito, a todos os envolvidos (direta ou indiretamente)

em atividades que caracterizem a ação ou a omissão que venha a causar dano a

outrem. Assim, a responsabilidade civil alcança a todos, desde gestores de RH e

administradores de forma quase indireta, a responsabilidade criminal é direta, que

em se tratando de morte por acidente de trabalho, estes poderão ser enquadrados

no Código Penal (artigo 121 parágrafo 3º homicídio culposo), e em caso de

ferimentos ou sequelas, no artigo 129, parágrafo 1º lesão corporal culposa.

Não obstante a isto, o artigo 132 do mesmo código trata da exposição ao perigo e

pode ser arguido por empregado, sindicato, defensor ou promotor público sempre

que as medidas previstas na legislação de segurança e saúde ocupacional não

estiverem sendo cumpridas, pondo em perigo a vida ou a saúde de qualquer

trabalhador ou prestador de serviço, já que a responsabilidade pela fiscalização do

cumprimento das normas legais incide sobre o contratante principal.

É só isto? Não. Tem mais.

2. EMPRESA E A SEGURANÇA DO TRABALHO (MUDAR PARA ITEM 3)

É correto dizer que a Segurança do Trabalho, atua exclusivamente com o objetivo

de proteger o funcionário (colaborador), visto que suas prerrogativas eram promover

a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho?

Em parte sim.

Mas, se observarmos pela ótica do empresário, a Segurança do Trabalho atua muito

mais como um agente normativo que coopera com as empresas, na manutenção de

seus colaboradores, na instalação de um bom ambiente de trabalho, minimizando

assim os riscos ocupacionais, a rotatividade e consequentemente, os passivos

trabalhistas.

3

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2.1 Gestão de segurança e saúde requer profissionais habilitados

Entre as necessidades reais das organizações, a formação frágil dos profissionais e

a ideia de que quase sempre basta copiar um modelo, sobrevive na área de

prevenção de acidentes.

A boa prevenção se faz de forma inerente e dentro da compreensão e possibilidade

das pessoas. Deveríamos aprender já na escola que a prevenção não existe para

atrapalhar as organizações e as pessoas. Trabalhar com segurança deveria ser uma

coisa natural e normal, assim como aquilo que se planeja para o trabalho seguro e

saudável deveria sempre ser submetido a uma boa análise antes de ser imposto às

pessoas. Para ser bom, um Programa de Segurança e Saúde no Trabalho não

precisa ser necessariamente complexo e pesado. Acima de tudo, precisa ser

possível de ser executado. Trabalhar tecnicamente não é buscar justiça social por

meio de nossas ações – isso é papel da nossa faceta de cidadão e não do

profissional. Desenhar a gestão para a empresa não é organizar uma quermesse ou

um chá beneficente, mas aplicar conhecimentos para que sigam funcionando e,

simultaneamente, incorporem de forma mais positiva, contínua e constante os

valores e práticas, por exemplo, prevencionistas. (Palásio, 2015)7

2.2 Repensando a Segurança do Trabalho

A condução das atividades da Segurança do Trabalho assim como todas as outras

tem suas dificuldades, impressionantemente notamos que muitas das dificuldades

que se encontram pelo caminho, são geradas pelo próprio profissional. Todavia,

Neto8 lista as principais reclamações dos profissionais da área:

a) Falta de apoio da Direção da Empresa: Quando o Técnico de Segurança

(SESMT) não tem o apoio da empresa ele tende a tentar resolver ás coisas

sozinho. E isso normalmente acaba não dando certo. Os funcionários não o

respeitarão e muitos não terão o cuidado de usar os EPIs. Enfim, o fracasso

da gestão de segurança do trabalho é quase certo.

b) Falta de dinheiro para executar os trabalhos: EPIs, SIPAT, treinamentos,

cursos, materiais para campanhas de segurança, tudo isso tem um custo.

7 Cosmo Palásio de Moraes Júnior - Técnico de Segurança do Trabalho e Coordenador do egroup

SESMT8 http://segurancadotrabalhonwn.com/o-autor/

4

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Alguns podemos contornar, por exemplo: os custos com palestrantes de

SIPATs podem até ficar no zero se optamos por instituições que ministram de

graça (algumas de graça e com qualidade, ok!). Porém, quando se trata de

EPI a coisa se complica muito. Nem sempre o EPI barato atende as

necessidades do ambiente de trabalho. EPI é o básico de uma empresa que

pelo menos ou mais ou menos pensa na causa prevenção. 

c) Empresas terceirizadas ou prestadoras de serviços: Falta de

conscientização das empresas prestadoras de serviço, que ao ingressarem

para realizar procedimentos dentro da empresa, não conseguem se adequar

as exigências mínimas, que é o uso de EPI básico.

2.3 A Segurança do Trabalho abrindo mais espaço na área produtiva

2.3.1 Integração como fator de redução de acidentes de trabalho

A Integração tem sua relevância e eficácia questionada, quando seus processos se

limitam a treinamentos e análises de risco. A Segurança do Trabalho num sentido

mais amplo, deveria verdadeiramente integrar, fazer parte do sistema,

principalmente na análise do funcionamento da empresa, na definição das aptidões

que cada função requer, no modo de produção de cada função, agregando os

conhecimentos técnicos envolvidos em cada processo e estabelecendo os limites de

cada colaborador envolvido. Assim, é importante (e necessário para os processos)

que profissionais de Segurança do Trabalho, em conjunto com outros profissionais

como um nutricionista, por exemplo, definam uma jornada máxima a ser cumprida

em cada atividade.

3. ANÁLISE DOS INDICADORES DE ACIDENTE DO TRABALHO EM RONDONIA

PARA OS ANOS 2011 3 2012 (MUDAR PARA ITEM 2)

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Os dados apresentados foram obtidos junto à base de dados do Sistema de

Comunicação de Acidentes do Trabalho, com base nas Comunicações de Acidentes

do Trabalho – CAT registradas nas Agências da Previdência Social ou pela Internet,

bem como do Sistema Único de Benefícios – SUB, utilizado pelo INSS.

Para análise dos dados faz-se necessários definição de algumas terminologias

apresentadas a seguir:

Acidentes Com CAT Registrada – correspondem ao número de acidentes cuja

Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi registrada no INSS. Não é

contabilizado o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de

acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;

Acidentes Sem CAT Registrada – correspondem ao número de acidentes cuja

Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi registrada no INSS. O

acidente é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico

Profissional/Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo

Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho. Esta identificação é feita

pela nova forma de concessão de benefícios acidentários;

Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da atividade

profissional desempenhada pelo segurado acidentado. Esse dado somente está

disponível para acidentes que foram registrados por meio da CAT.

Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o

local de trabalho do segurado e vice-versa. Esse dado somente está disponível para

acidentes que foram registrados por meio da CAT.

Doença do trabalho – são as doenças profissionais, aquelas produzidas ou

desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar a determinado ramo de atividade,

conforme disposto no Anexo II do Regulamento da Previdência Social – RPS,

aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999; e as doenças do trabalho,

aquelas adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o

trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Esse dado somente está

disponível para acidentes que foram registrados por meio da CAT.

CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) – É o código utilizado

para identificação da atividade econômica da empresa junto aos órgãos públicos.

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CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) - Os dados de acidentes do

trabalho com CAT registrada são provenientes das comunicações entregues ao

INSS. A empresa deve comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu

empregado, havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte

ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob

pena de multa variável entre os valores mínimo e máximo do salário de contribuição,

sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do

artigo 286 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto no

3.048, de 6 de maio de 1999.

A CAT é apresentada em três tipos:

- Tipo 1 (Inicial): quando corresponder ao registro do evento acidente do trabalho,

típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;

- Tipo 2 (Reabertura): correspondente ao reinício de tratamento ou afastamento por

agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do

trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;

- Tipo 3 (Óbito): correspondente a falecimento decorrente de acidente ou doença

profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.

As CAT de reabertura e de comunicação de óbito vinculam-se, sempre, as CAT

iniciais, a fim de evitar-se a duplicação na captação das informações relativas aos

registros.

A contabilização dos registros de CAT é feita considerando-se a data da ocorrência

do acidente. No caso de doença profissional ou do trabalho, é considerada a data do

início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual ou o dia em

que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

Taxa de Incidência de Acidentes do Trabalho - A taxa de incidência é um

indicador da intensidade com que acontecem os acidentes do trabalho. Expressa a

relação entre as condições de trabalho e o quantitativo médio de trabalhadores

expostos àquelas condições. Esta relação constitui a expressão mais geral e

simplificada do risco. Seu coeficiente é definido como a razão entre o número de

novos acidentes do trabalho a cada ano e a população exposta ao risco de sofrer

algum tipo de acidente.

A dificuldade desta medida reside na escolha de seu denominador. A população

exposta ao risco deve representar o número médio de trabalhadores dentro do grupo

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de referência e para o mesmo período de tempo que a cobertura das estatísticas de

acidentes do trabalho. Desta forma, são considerados no denominador apenas os

trabalhadores com cobertura contra os riscos decorrentes de acidentes do

trabalho. Não estão cobertos os contribuintes individuais (trabalhadores autônomos

e empregados domésticos, entre outros), os militares e os servidores públicos

estatutários.

Devido à necessidade de publicar os indicadores detalhados por CNAE, decidiu-se

pela utilização, no denominador, do número médio de vínculos ao invés do número

médio de trabalhadores. Como um trabalhador pode ter mais de um vínculo de

trabalho e o CNAE é um atributo do vínculo, a associação de CNAE a um

trabalhador com mais de um vínculo pressupõe uma escolha, que constitui num fator

de imprecisão indesejado para o cálculo dos indicadores.

A taxa de Incidência é calculada pela seguinte formula:

 

 

Taxa de incidência específica para doenças do trabalho - Essa taxa é calculada

segundo a seguinte fórmula:

 

O numerador desta taxa de incidência específica considera somente os acidentes do

trabalho cujo motivo seja doença profissional ou do trabalho, ou seja, aquela

produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar a determinada

atividade e constante de relação existente no Regulamento de Benefícios da

Previdência Social.

 

8

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Taxa de incidência específica para acidentes do trabalho típicos - Essa taxa é

calculada segundo a seguinte fórmula:

 A taxa de incidência específica para acidentes do trabalho típicos considera em seu

numerador somente os acidentes típicos, ou seja, aqueles decorrentes das

características da atividade profissional desempenhada pelo acidentado. Dada a sua

natureza é calculada tendo em vista somente os acidentes com CAT registrada, para

os quais é possível identificar o motivo do acidente.

 

Taxa de incidência específica para incapacidade temporária - Essa taxa é

calculada segundo a seguinte fórmula:

 São considerados no numerador desta taxa os acidentes do trabalho nos quais os

segurados ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua

capacidade laboral, independentemente da duração do afastamento da

atividade. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da

atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário

integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica

da Previdência Social para requerimento de um auxílio-doença acidentário –

espécie 91.

 

Taxa de Mortalidade - A taxa de mortalidade mede a relação entre o número total

de óbitos decorrentes dos acidentes do trabalho verificados no ano e a população

exposta ao risco de se acidentar. Pode ser calculada pela seguinte fórmula:

 

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Taxa de Letalidade - Entende-se por letalidade a maior ou menor possibilidade do

acidente ter como consequência a morte do trabalhador acidentado. É um bom

indicador para medir a gravidade do acidente.

O coeficiente é calculado pelo número de óbitos decorrentes dos acidentes do

trabalho e o número total de acidentes, conforme descrito abaixo:

 

Taxa de Acidentalidade Proporcional Específica para a Faixa Etária de 16 a 34 Anos - A

avaliação da ocorrência de acidentes do trabalho pode ser aprimorada com a elaboração de

indicadores por grupos etários. Este indicador tem por objetivo revelar o risco específico de se

acidentar para o subgrupo populacional de trabalhadores na faixa etária de 16 a 34 anos e pode

ser expresso como a proporção de acidentes que ocorreram nesta faixa etária em relação ao

total de acidentes.

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3.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 2011

3.1.1 – NÚMERO DE ACIDENTES NO ANO DE 2011 POR ATIVIDADE

EMPRESARIAL – (100 PRIMEIRAS ATIVIDADES)

SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE

1 4221...... 1.562 26 4313 39 51 1061 17 76 1622 92 Ignorado 681 27 4771 39 52 3104 17 77 4721 93 1011...... 417 28 4211 34 53 4754 17 78 7210 94 1610...... 187 29 0141 33 54 8599 16 79 0155 85 4292...... 177 30 4921 33 55 8640 16 80 0161 86 4120...... 138 31 7112 33 56 4321 15 81 3299 87 4212...... 125 32 6422 32 57 4671 15 82 3514 88 0151...... 117 33 4784 31 58 4789 15 83 3600 89 4711...... 100 34 4541 29 59 4222 14 84 6021 810 5310...... 78 35 1012 28 60 4635 14 85 8121 811 4744...... 77 36 4781 28 61 4712 14 86 0115 712 8610...... 76 37 4399 26 62 2511 12 87 2349 713 4530...... 71 38 4511 25 63 8532 12 88 2391 714 1052...... 70 39 5620 25 64 0810 11 89 2521 715 8411...... 69 40 0220 24 65 1066 11 90 4110 716 9430...... 69 41 8011 24 66 1629 11 91 4623 717 4930...... 64 42 1510 23 67 3511 11 92 4632 718 4520...... 51 43 3101 22 68 6920 11 93 4649 719 5611...... 50 44 2330 21 69 2212 10 94 4693 720 2342...... 45 45 2731 21 70 4755 10 95 4743 721 1122...... 43 46 4637 21 71 4924 10 96 4751 722 3811...... 43 47 0722 20 72 6399 10 97 5021 723 4922...... 41 48 5510 19 73 8012 10 98 1091 624 1621...... 40 49 4731 18 74 9491 10 99 1121 625 6421...... 40 50 4753 18 75 1013 9 100 2320 6

NÚMEROS DE ACIDENTES POR ANO POR ATIVIDADE EMPRESARIAL - ANO 2011

Fonte Dataprev

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SEQ CNAE DESCRIÇÃO ATIVIDADE CNAE1 4221 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA ENERGIA ELÉTRICA, TELECOMUNICAÇÕES, ÁGUA, ESGOTO E TRANSPORTE POR DUTOS3 1011 ABATE DE RESES, EXCETO SUÍNOS4 4292 MONTAGEM DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E DE ESTRUTURAS METÁLICAS5 4212 CONSTRUÇÃO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS7 1610 DESDOBRAMENTO DE MADEIRA8 4120 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS9 0151 CRIAÇÃO DE BOVINOS

10 4930 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA

12 4711

COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS

13 8610 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR14 4744 COMÉRCIO VAREJISTA DE FERRAGENS, MADEIRA E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO16 5310 ATIVIDADES DE CORREIO17 2731 FABRICAÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE ENERGIA ELÉTRICA18 1052 FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS20 4530 COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES21 6422 BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL22 8411 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL23 1621 FABRICAÇÃO DE MADEIRA LAMINADA E DE CHAPAS DE MADEIRA COMPENSADA, PRENSADA E AGLOMERADA25 2342 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS CERÂMICOS NÃO-REFRATÁRIOS PARA USO ESTRUTURAL NA CONSTRUÇÃO26 4530 COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES27 9430 ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS

3.1.2 – NÚMERO DE ACIDENTES POR CAUSA DO AFASTAMENTO NO ANO DE

2011 – (50 PRIMEIRAS ATIVIDADES)

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SEQ CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇA (CID) AFASTAMENTO - ANO 2011 QTDE1 (M54)Dorsalgia 4412 (S61)Ferim do Punho e da Mao 4343 (S62)Frat ao Nivel do Punho e da Mao 3974 (S82)Frat da Perna Incl Tornozelo 2775 (S60)Traum Superf do Punho e da Mao 2516 (S52)Frat do Antebraco 1857 (S92)Frat do Pe 1788 (S42)Frat do Ombro e do Braco 1759 (S83)Luxacao Entorse Distensao Art Lig Joelho 134

10 (S01)Ferim da Cabeca 13211 (S93)Luxac Entors Distens Artic Lig Niv Torno 13112 (S80)Traum Superf da Perna 12613 (M75)Lesoes do Ombro 12314 (S90)Traum Superf do Tornozelo e do Pe 11915 (M65)Sinovite e Tenossinovite 11716 (S68)Amput Traum ao Nivel do Punho e da Mao 11417 (T15)Corpo Estranho na Parte Externa do Olho 10218 (S40)Traum Superf do Ombro e do Braco 10119 (S43)Luxacao Entorse Distens Artic Lig Cint E 8120 (S91)Ferim do Tornozelo e do Pe 8021 (S81)Ferim da Perna 7122 (S06)Traum Intracraniano 7023 (S00)Traum Superf da Cabeca 6124 (S50)Traum Superf do Cotovelo e do Antebraco 5025 (S30)Traum Superf do Abdome do Dorso e da Pel 4826 (S51)Ferim do Antebraco 4827 (S02)Frat do Cranio e dos Ossos da Face 4728 (S63)Luxac Entors Distens Artic Lig Niv Punho 4729 (S20)Traum Superf do Torax 4330 (F43)Reacoes ao Stress Grave e Transt Adaptac 4231 (S05)Traum do Olho e da Orbita Ocular 4232 (T23)Queim e Corrosao do Punho e da Mao 4133 (S72)Frat do Femur 4034 (S22)Frat de Costelas Esterno e Coluna Toraci 3735 (S32)Frat da Coluna Lombar e da Pelve 3736 (S33)Luxac Entors Dist Artic Lig Col Lombar P 3737 (M77)Outr Entesopatias 3338 (S41)Ferim do Ombro e do Braco 3339 (G56)Mononeuropatias dos Membros Super 3240 (M51)Outr Transt de Discos Intervertebrais 3241 (S66)Traum de Musculo e Tendao Nivel Punho e 3142 (H16)Ceratite 2843 (M23)Transt Internos dos Joelhos 2844 (H83)Outr Transt do Ouvido Interno 2745 (S71)Ferim do Quadril e da Coxa 26

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46 (T14)Traum de Regiao Ne do Corpo 2647 (T01)Ferim Envolv Mult Regioes do Corpo 2448 (M79)Outr Transt dos Tec Moles Ncop 2349 (T00)Traum Superf Envolv Mult Regioes Corpo 2350 (S09)Outr Traum da Cabeca e Os Ne 22

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3.2 APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 2012

3.2.1 – NÚMERO DE ACIDENTES NO ANO DE 2012 POR ATIVIDADE

EMPRESARIAL – (100 PRIMEIRAS ATIVIDADES)

SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE SEQUENCIA CNAE QTDE

1 4221......... 1.423 26 4313... 34 51 4753... 17 76 1066... 9

2 Ignorado.... 563 27 4520... 34 52 4754... 17 77 2391... 9

3 1011......... 500 28 4321... 33 53 1012... 16 78 2511... 9

4 4292......... 359 29 4511... 31 54 2311... 16 79 3511... 9

5 4212......... 224 30 4781... 30 55 5510... 16 80 4632... 9

6 1610......... 171 31 4921... 30 56 8012... 16 81 4729... 9

7 4120......... 153 32 7112... 30 57 1122... 15 82 4924... 9

8 0151......... 118 33 9430... 30 58 4299... 15 83 0220... 8

9 4930......... 83 34 4541... 28 59 4712... 15 84 1091... 8

10 4711......... 82 35 8299... 28 60 8640... 15 85 1629... 8

11 8610......... 78 36 0141... 27 61 2822... 14 86 2521... 8

12 4744......... 76 37 2330... 27 62 3104... 14 87 2539... 8

13 5310......... 76 38 4682... 25 63 4721... 14 88 4644... 8

14 2731......... 72 39 4731... 23 64 6399... 13 89 4649... 8

15 1052......... 71 40 8121... 23 65 6421... 13 90 4671... 8

16 4530......... 67 41 0722... 22 66 1013... 12 91 4782... 8

17 6422......... 64 42 8011... 22 67 5620... 11 92 6920... 8

18 8411......... 62 43 1510... 21 68 8532... 11 93 8219... 8

19 1621......... 56 44 3101... 21 69 0810... 10 94 4713... 7

20 2342......... 53 45 4789... 21 70 1061... 10 95 7490... 7

21 5611......... 49 46 8599... 20 71 2449... 10 96 9412... 7

22 3811......... 48 47 4922... 18 72 2930... 10 97 9491... 7

23 4211......... 46 48 3600... 17 73 3514... 10 98 0115... 6

24 4399......... 40 49 4635... 17 74 4110... 10 99 1412... 6

25 4771......... 40 50 4637... 17 75 5021... 10 100 1413... 6

NÚMEROS DE ACIDENTES POR ANO POR ATIVIDADE EMPRESARIAL - ANO 2012

15

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3.2.2 – NÚMERO DE ACIDENTES POR CAUSA DO AFASTAMENTO NO ANO DE

2012 – (50 PRIMEIRAS ATIVIDADES)

SEQ CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇA (CID) AFASTAMENTO - ANO 2012 QTDE1 (S61)Ferim do Punho e da Mao 4242 (S62)Frat ao Nivel do Punho e da Mao 3843 (M54)Dorsalgia 3724 (S82)Frat da Perna Incl Tornozelo 2635 (S60)Traum Superf do Punho e da Mao 2146 (S52)Frat do Antebraco 1877 (S42)Frat do Ombro e do Braco 1668 (S92)Frat do Pe 1649 (S01)Ferim da Cabeca 154

10 (T15)Corpo Estranho na Parte Externa do Olho 14811 (M75)Lesoes do Ombro 14412 (S80)Traum Superf da Perna 13113 (S90)Traum Superf do Tornozelo e do Pe 12614 (S83)Luxacao Entorse Distensao Art Lig Joelho 12315 (S93)Luxac Entors Distens Artic Lig Niv Torno 11516 (H83)Outr Transt do Ouvido Interno 10417 (S68)Amput Traum ao Nivel do Punho e da Mao 10018 (M65)Sinovite e Tenossinovite 9519 (S91)Ferim do Tornozelo e do Pe 7720 (S43)Luxacao Entorse Distens Artic Lig Cint E 7521 (S81)Ferim da Perna 7522 (S40)Traum Superf do Ombro e do Braco 7423 (S72)Frat do Femur 6924 (S00)Traum Superf da Cabeca 6425 (T65)Efeito Toxico de Outr Subst e as Ne 6126 (S33)Luxac Entors Dist Artic Lig Col Lombar P 5527 (S51)Ferim do Antebraco 5528 (S06)Traum Intracraniano 5129 (S20)Traum Superf do Torax 4930 (M51)Outr Transt de Discos Intervertebrais 4731 (S63)Luxac Entors Distens Artic Lig Niv Punho 4732 (T14)Traum de Regiao Ne do Corpo 4733 (S50)Traum Superf do Cotovelo e do Antebraco 4534 (M23)Transt Internos dos Joelhos 4435 (T00)Traum Superf Envolv Mult Regioes Corpo 4436 (S05)Traum do Olho e da Orbita Ocular 4337 (S30)Traum Superf do Abdome do Dorso e da Pel 4038 (S32)Frat da Coluna Lombar e da Pelve 3739 (T01)Ferim Envolv Mult Regioes do Corpo 3540 (G56)Mononeuropatias dos Membros Super 34

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41 (S22)Frat de Costelas Esterno e Coluna Toraci 3442 (S02)Frat do Cranio e dos Ossos da Face 3243 (T23)Queim e Corrosao do Punho e da Mao 3144 (S41)Ferim do Ombro e do Braco 3045 (T26)Queim e Corrosao Limitadas ao Olho e Ane 3046 (S66)Traum de Musculo e Tendao Nivel Punho e 2947 (K40)Hernia Inguinal 2748 (F43)Reacoes ao Stress Grave e Transt Adaptac 2649 (M77)Outr Entesopatias 2650 (H16)Ceratite 25

3.3 VISÃO GERAL DA EVOLUÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO EM

RONDÔNIA DE 2011 A 2013

MESES

2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013

J ANEIRO 402 437 515 306 301 394 248 241 302 49 51 59 9 9 33 96 136 121

FEVEREIRO 502 475 505 364 349 370 307 286 312 43 57 52 14 6 6 138 126 135

MARÇO 451 403 564 308 280 405 240 227 307 52 48 86 16 5 12 143 123 159

ABRIL 441 389 503 310 292 365 239 233 298 62 52 63 9 7 4 131 97 138

MAIO 548 545 505 387 429 369 323 341 295 56 65 65 8 23 9 161 116 136

J UNHO 536 559 519 383 424 358 286 318 281 88 76 69 9 30 8 153 135 161

J ULHO 589 604 589 430 466 433 338 359 345 85 69 82 7 38 6 159 138 156

AGOSTO 582 723 566 440 559 430 353 453 339 77 86 77 10 20 14 142 164 136

SETEMBRO 486 523 589 354 410 377 291 291 295 51 104 80 12 15 2 132 113 212

OUTUBRO 501 554 547 371 443 365 286 347 294 58 72 67 27 24 4 130 111 182

NOVEMBRO 536 511 447 426 388 311 333 302 240 78 58 64 15 28 7 110 123 136

DEZEMBRO 408 426 371 315 290 265 240 224 219 60 51 43 15 15 3 93 136 106TOTAL 5.982 6.149 6.220 4.394 4.631 4.442 3.484 3.622 3.527 759 789 807 151 220 108 1.588 1.518 1.778

FONTE: DATAPREV, CAT, SUB.

QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO RONDONIA - 2011 A 2013Com CAT Registrada

MotivoTípico Trajeto Doença do Trabalho

TotalSem CAT

RegistradaTotal

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Gráfico xx – Evolução anual de acidentes registrados de 2011 a 2013.

Gráfico xx – Evolução mensal do total geral de acidentes de 2011 a 2013.

Gráfico xx – Quantidade anual de acidentes por tipo, de 2011 a 2013.

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Page 20: Artigo_Anderson ALTERADO.doc

Gráfico xx – Quantidade mensal de acidentes decorrentes da atividade laboral direta

de 2011 a 2013.

Concluimos que ...

3.2.1 – NÚMERO DE ACIDENTES NO ANO DE 2012 POR ATIVIDADE

EMPRESARIAL – (100 PRIMEIRAS ATIVIDADES)

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Page 21: Artigo_Anderson ALTERADO.doc

REFERÊNCIA

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