As Capacidades Linguísticas da Alfabetização

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UNIDADE II As Capacidades Linguísticas da Alfabetização

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UNIDADE IIAs Capacidades

Linguísticas da Alfabetização

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CAPACIDADES

Eixos necessários para aquisição da língua escrita

Compreensão e valorização da cultura escrita;

Apropriação do sistema de escrita;

Leitura;

Produção de textos escritos;

Desenvolvimento da oralidade.

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Por muito tempo, ensinar a ler e escrever esteve associado ao uso das cartilhas .Ler e escrever eram entendidos como um ato mecânico e descontextualizado,no qual a criança precisava apenas do domínio do sistema gráfico da escrita.Seus textos não tinham a intenção de dizer nada a ninguém.O ato de memorização e repetição era mais valorizado do que a construção de conceitos feitos pelas crianças a partir de um determinado conteúdo.

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O padrão para Avaliação era a escrita ortograficamente correta e a ênfase era nos fonemas e grafemas .Estes textos não consideravam a realidade cotidiana dos alunos, e uma vez que o foco estava na memorização das sílabas, podemos dizer que pouco contribuía para a compreensão da função social da escrita:A COMUNICAÇÃO

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• (ii) Conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (de fôrma e cursiva)

LETRA DE FÔRMA MAIÚSCULA

X letra de fôrma minúscula e a

letra cursiva- Essa questão poderá ser

encaminhada de maneira produtiva com flexibilidade e sensibilidade para o aprendizado específico que estiver em foco a cada momento.

- A letra cursiva representa estilos individuais e também serve para escrever com rapidez.

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COMPREENDER A NATUREZA ALFABÉTICA DO SISTEMA DE ESCRITA•Nosso sistema de escrita é alfabético:

cada “fonema” é representado por um “grafema”.

•Hipótese silábica•A natureza alfabética do sistema de

escrita se manifesta quando a criança começa a tentar ler e escrever de acordo com o princípio alfabético (um “grafema”, um “fonema”).

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Dominar as relações entre grafemas e fonemas• Os fonemas são entidades

elementares da estrutura fonológica da língua, que se manifestam nas unidades sonoras mínimas da fala.

• Os grafemas são letras ou grupos de letras, entidades visíveis e isoláveis.

• É importante o aluno contar com o apoio do significado, em vez de lidar exclusivamente com abstrações, tais como fonemas e sílabas.

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• Dimensões fonológicas e semânticas (significados e sentidos).

• “Formas fixas” ou “palavras estáveis” (Ex: Nome)• Princípio de progressão (simples → complexo)• Dominar as relações fonema-grafema significa,

em última instância, dominar a ortografia.

• (i) Dominar regularidades ortográficas- Uma vez compreendida a natureza alfabética do

sistema, o processo de alfabetização precisa se orientar no domínio da ortografia do português.

* Ver páginas 36 a 38

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- Critério da progressão.

- Grafemas cujo valor não depende do contexto (letras:P, B, T e dígrafos: NH)

- Grafemas cujo valor é dependente do contexto

- Consoantes- Deve-se definir o valor sonoro da letra

sempre considerando a sua posição na sílaba ou na palavra ou as letras que vêm antes e/ou depois. Ex: lata, alface; hoje, chave;

• Vogais- Embora só haja cinco letras para

representar as vogais, o português tem no mínimo sete vogais orais e cinco vogais nasalizadas (grafemas E e O). Ex: pronúncia regional

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• (ii) Dominar irregularidades ortográficas

- Fonemas que, mesmo quando em contextos idênticos, podem ser representados por diferentes grafemas, e, por outro lado, casos em que um mesmo grafema, também em contextos idênticos, pode corresponder a diferentes fonemas.

- Um fonema/vários grafemas: fonema /s/.- Um grafema representando vários

fonemas: grafema X .- Muitas dessas grafias serão aprendidas

por memorização.- Estimular o uso do dicionário.

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LeituraCapacidades, conhecimentos e atitudes

1º ano 2º ano

3º ano

Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura

I/T/C T/C T/C

Desenvolver capacidades de decifração I T/C T/C(i) saber decodificar palavras I T/C T/C

(ii) saber ler reconhecendo globalmente as palavras

I T/C T/C

Desenvolver fluência em leitura I T T/CCompreender textos I/T/C T/C T/C

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Capacidades, conhecimentos e atitudes

1º ano 2º ano

3º ano

(i) identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto

I/T/C T/C T/C

(ii) antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função de seu suporte, seu gênero e sua contextualização

I/T/C T/C T/C

(iii) levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido

I/T/C T/C T/C

(iv) buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão

I/T/C T/C T/C

(v) Construir compreensão global do texto lido, unificando e inter-relacionando informações explícitas e implícitas

I/T/C T/C T/C

(vi) Avaliar ética e afetivamente o texto, fazer extrapolações.

I/T/C T/C T/C

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A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto que a mim se dá e a que dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito. Ao ler não me acho no puro encalço da inteligência do texto como se fosse ela a produção apenas de seu autor e de sua autora. ( Paulo Freire, 1999, p.30)

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Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura

A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são mobilizados pelo leitor tanto no ato de leitura propriamente dito, como no que antecede a leitura e no que decorre dela.

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Gosto pela leitura é construído.

Não é necessário que a criança espere aprender a ler para ter acesso ao prazer da leitura: pode acompanhar as leituras feitas por adultos, pode manusear livros e outros impressos, tentando “ler” ou adivinhar o que está escrito.

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Desenvolver capacidade de decifração

A decodificação é um procedimento utilizado pelo leitor para identificação das relações entre grafemas (“letras”) e fonemas ( “sons”).

Trata-se de um conhecimento crucial e decisivo na alfabetização.

Saber decodificar palavras

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Saber ler reconhecendo globalmente as palavras

O reconhecimento de palavras, sem atenção à análise de seus componentes internos, como fonemas e sílabas, favorece uma leitura rápida. É portanto uma estratégia global.É aplicado por crianças especialmente a palavras ou textos que são mais familiares e aparecem com mais frequência.

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A capacidade de ler com fluência e silenciosamente está associada a dois fatores principais:

- conhecimento linguístico da criança: vocabulário, domínio das estruturas sintáticas da língua escrita e conhecimento de mundo;

- diminuir a quantidade de unidades utilizadas para compor o texto.

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Quatro princípios gerais que podem auxiliar na seleção e na elaboração

de atividades para o desenvolvimento da fluência em

leitura

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Diminuição da quantidade de informação visual para apoio do leitor.

Trabalho com vocabulário e com estruturas sintáticas.

Uso intensivo do conhecimento prévio para formular hipóteses.

Leitura em voz alta.

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Compreender textos

Três componentes básicos para ler com compreensão

Compreensão linear- reconhecer informações visíveis no corpo do texto.Produção de inferências- ler nas entrelinhas.Compreensão global- identificação das informações pontuais no texto e produção de inferências.

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Até o leitor iniciante pode tentar adivinhar o que o texto diz, pela suposição de que alguma coisa está escrita, pelo conhecimento de seu suporte ( livro de história, jornal...), de seu gênero, pelo conhecimento de suas funções( informar, divertir...), pelo título, pelas ilustrações.

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Um dos componentes da capacidade de ler com compreensão é a estratégia de ler com envolvimento, prevendo o que o texto ainda vai dizer e verificando se as previsões se confirmam ou não.

Levantando e checando hipóteses interpretativas, a classe vai produzindo o indispensável ”fio da meada”, que permite ao leitor compreender o texto.

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Ler com compreensão implica ser capaz de produzir uma visão global do texto.

Ser capaz de resumir o texto lido e recontá-lo ou repassá-lo para alguém.

Ser capaz de explicar e discutir o texto lido demonstrando em que se sustenta a própria interpretação.

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Ser capaz de fazer extrapolações pertinentes – sem perder o texto de vista – é importante para o aprendizado de descobrir que as coisas que se lêem nos textos podem fazer parte da nossa vida, podem ter utilidade e relevância para nós.

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Com gemas preciosas para financiá-lo, nosso herói desafiou bravamente todos os risos desdenhosos que tentaram dissuadi-lo de seu plano. “Os olhos enganam”, disse ele, “um ovo e não uma mesa tipificam corretamente esse planeta inexplorado”.

Então as três irmãs fortes e resolutas saíram à procura de provas, abrindo caminho, ás vezes através de imensidões tranquilas, mais amiúde através de picos e vales turbulentos.

Os dias se tornaram semanas, enquanto os indecisos espalhavam rumores apavorantes a respeito do beiral.

Finalmente, sem saber de onde, criaturas aladas e bem-vindas apareceram anunciando um sucesso prodigioso.

Retirado de Doolng & Ladmam (1981) apud Kleimam (1989ª:21).

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Produção

Capacidades , conhecimentos e atitudes

1º ano 2º ano

3º ano

Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros

I/T/C T/C T/C

Produzir textos escritos de gênero diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação:

I T/C T/C

(i) Dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com convenções gráficas apropriadas

I T/C T/C

(ii) Escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas

I/T/C T/C T/C

(iii) Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos

I/T/C T/C T/C

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Capacidades , conhecimentos e atitudes

1º ano

2º ano

3º ano

(iv) Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade

I/T/C T/C T/C

(v) Usar a variedade lingüística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática

I/T/C T/C T/C

(vi) Usar recursos expressivos (estilísticos e literários) adequados ao gênero e aos objetivos do texto

I/T/C T/C T/C

(vii) Revisar e reelaborar a própria escrita, segundo, critérios adequados aos objetivos, aos destinatários e ao contexto de circulação previstos

I T T/C

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Acredita-se que um processo eficiente de ensino-aprendizagem da escrita deve tomar como ponto de partida e como eixo organizador a compreensão de que cada tipo de situação social demanda um uso da escrita relativamente padronizado.

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Uma palavra qualquer , um nome próprio podem ser um texto, se forem usados numa determinada situação para produzir um sentido. Assim, as crianças que iniciam sua escolarização podem produzir textos escritos desde os primeiros dias de aula.

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Sempre que se escreve deve-se ter em mente qual é o objetivo da escrita, quem vai ler o texto, em que situação o texto será lido e, em razão desses fatores, qual gênero e qual estilo de linguagem são mais adequados e devem ser adotados

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As primeiras experiências de escrita das crianças não precisam se limitar a exercícios grafo-motores ou a atividades controladas de reproduzir escritos e preencher lacunas.

Atividade com nome. Ordem alfabética.

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Atividades que requerem habilidade motora, perceptiva e cognitiva no traçado das letras e na disposição do escrito no papel, convidam à reflexão sobre o sistema de escrita e suscitam questões sobre a grafia das palavras, ao mesmo tempo que dão oportunidade de vivenciar importantes funções da escrita.

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Coerência textual- diz respeito à organização dos conteúdos do texto de modo que ele pareça, para seus leitores, “ lógico”, bem encadeado e sem contradições.

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A organização e o encadeamento dos textos da conversa cotidiana são diferentes do que se espera no caso de textos escritos, principalmente se tiverem circulação pública. Por isso, é necessário trabalhar explícita e sistematicamente essa questão em sala de aula.

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No planejamento da coerência do texto escrito, é sempre necessário levar em conta para que e para quem se está escrevendo e em que situação o texto será lido.

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Esta capacidade diz respeito ao modo de organização do texto em partes. Os diferentes gêneros textuais costumam se compor de acordo com um padrão estabelecido nas práticas sociais e que tem certa estabilidade.

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Aprender a escrever inclui saber escolher a variedade adequada ao gênero de texto que se está produzindo, aos objetivos que se quer cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses dos leitores previstos, ao suporte em que o texto vai ser difundido.

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O uso expressivo dos recursos lingüísticos se manifesta tanto nos textos literários quanto nos textos práticos do cotidiano e pode servir aos objetivos de produzir encantamento, comover, fazer rir, ou convencer racionalmente.

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Tornar-se um usuário da escrita eficiente e independente implica saber planejar, escrever, revisar, avaliar e reelaborar os próprios textos. Requer a atitude reflexiva de voltar-se para os próprios conhecimentos e habilidades para avaliá-los e reformulá-los.

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Desenvolvimento da Oralidade:

Capacidades , conhecimentos e atitudes

1º ano 2º ano

3º ano

Participar das interações cotidianas em sala de aula:

I/T/C T/C T/C

escutando com atenção e compreensão

I/T/C T/C T/C

respondendo às questões propostas pelo(a) professor (a)

I/T/C T/C T/C

expondo opiniões nos debates com os colegas e com o (a) professor(a)

I/T/C T/C T/C

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Capacidades , conhecimentos e atitudes

1º ano 2º ano

3º ano

Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar

I/T/C T/C T/C

Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade lingüística adequada

I T T/C

Planejar a fala em situações formais I T T/C

Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão

I T T/C

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Formar cidadãos aptos a participar plenamente da sociedade em que vivem começa por faculta-lhes a participação na sala de aula desde seus primeiros dias na escola(formas de participação consideradas adequadas para os espaços sociais públicos).

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Nos três anos iniciais do ensino fundamental, os alunos devem aprender a escutar com atenção e compreensão, a dar respostas, opiniões e sugestões pertinentes nas discussões abertas em sala de aula, falando de modo a serem entendidos, respeitando colegas e professores, sendo respeitados por eles.

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Faz parte da formação lingüística do cidadão reconhecer a existência das diversas variedades da língua, exigir respeito para com a maneira de falar que aprendeu com sua família e seus conterrâneos, mas também, em contra partida, saber respeitar as variedades diferentes da sua.

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Na convivência social, é importante saber qual variedade lingüística usar em diferentes situações.

Não se fala sempre do mesmo jeito, em todas as circunstâncias.

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Há situações sociais em que, mais do que cuidar deliberadamente da linguagem falada no decorrer da interação, é preciso se preparar para falar adequadamente. São situações públicas e formais, em que muitas vezes é necessário ter controle sobre o tempo de fala, fazendo exposições concisas e bem organizadas.

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O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar mas também a capacidade de ouvir com compreensão. Essa capacidade é crucial para a plena participação do cidadão na sociedade: é preciso saber ouvir e entender os jornais da TV e do rádio, as entrevistas e declarações de políticos e governantes, as demandas e explicações dos companheiros e superiores no trabalho.

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“(...) Não é possível refazer

este País, democratizá-lo,

humanizá-lo, torná-lo sério,

com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a

vida, destruindo o sonho

inviabilizando o amor.

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Se a educação sozinha não transforma a

sociedade, sem ela tampouco a

sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a

favor da vida e não da morte, da eqüidade e não

da injustiça,

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do direito e não do arbítrio, da

convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão

viver plenamente nossa opção.

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Encarná-la, diminuindo

assim a distância entre o que dizemos

e o que fazemos(...)”

Paulo Freire

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TUTORA: Celismara Seleguin Gnann

Email:[email protected]