AS CINZAS VIA SACRA FESTAS DO PERDÃO … convocados pela Igreja. Não podemos esquecer as...

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Transcript of AS CINZAS VIA SACRA FESTAS DO PERDÃO … convocados pela Igreja. Não podemos esquecer as...

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

AS CINZASAS CINZASAS CINZASAS CINZAS VIA SACRAVIA SACRAVIA SACRAVIA SACRA FESTAS DO FESTAS DO FESTAS DO FESTAS DO PERDÃOPERDÃOPERDÃOPERDÃO FEIRA DAS FEIRA DAS FEIRA DAS FEIRA DAS MADRINHASMADRINHASMADRINHASMADRINHAS VISITA PASCALVISITA PASCALVISITA PASCALVISITA PASCAL VIAGEM A VIAGEM A VIAGEM A VIAGEM A ITÁLIAITÁLIAITÁLIAITÁLIA AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA QUARESMAQUARESMAQUARESMAQUARESMA HORÁRIOS DAS HORÁRIOS DAS HORÁRIOS DAS HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕESCELEBRAÇÕESCELEBRAÇÕESCELEBRAÇÕES

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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VISITA PASCALVISITA PASCALVISITA PASCALVISITA PASCAL

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AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA AS ORIGENS DA QUARESMAQUARESMAQUARESMAQUARESMA

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CINZAS

Depois da folia duns dias excessivos, é para Cinzas que a fé cristã nos convida. Um sinal inesperado quando se ouvem promessas de construções e projectos de futuro, numa espécie de luta contra a depressão e na tentativa de criar um optimismo que ultrapasse a crise. No meio disto tudo, é para Cinzas que somos convocados pela Igreja. Não podemos esquecer as fragilidades da condição humana, as suas dificuldades e os seus equilíbrios delicados. Quando se confia demasiado nas capacidades de produção, na felicidade do consumo, na preguiça da especulação, na solidez do edificado, eis que vem uma razia que põe tudo em causa e se pergunta de novo pelas nossas raízes, pelas verdadeiras razões para que serve a nossa vida. É por causa disso que somos marcados pelas cinzas: para não esquecermos do que somos feitos e nos retirar das ilusões que vamos criando para fugirmos ao que somos. Trata-se de lançarmos para a fogueira aquilo que não nos interessa e que tanto nos ocupa a vida: as nossas ambições desmedidas, o nosso desprezo pelos outros, um egoísmo atroz que só pensa no seu bem-estar, a confiança que se põe no que se tem. Não é mau que isto arda e se transforme em cinzas. São nossas, são a nossa vida e não podemos esquecê-las porque são sempre lembrança do que somos e alertas para o mal de que somos, também, capazes. Assim começamos este caminho de renovação que é a Quaresma. É claro que exige de nós um exercício de introspecção, de nos voltarmos para dentro e procurarmos o que nos dificulta o caminho, de não deitar só as culpas para os outros, para a crise, para o stress, para os maus vizinhos. Esse é um trabalho pessoal que dará os frutos da lucidez sobra a nossa vida e, se não pudermos mudar tudo, pelo menos conhecer os nossos campos de batalha interiores. Não estamos sozinhos neste trabalho, essa é a boa notícia. Seria muito duro. A nossa fé diz-nos que Jesus quer fazer este caminho connosco e lançar a Sua luz sobre as nossas cinzas. Só Ele nos pode dar o discernimento necessário para ver o mais importante, só Ele tem a

Misericórdia para apagar o passado e dar-nos o Seu caminho novo e só Ele tem a paciência de que precisamos. A paciência de Deus vem do Seu profundo respeito pela nossa liberdade, de querer que o nosso caminho para Ele seja de coração inteiro e uma luta pela felicidade verdadeira que cada um descobre como uma doação de Deus. As cinzas, portanto, são parte do nosso caminho. Alguns fogem delas como se fossem ainda fogo, para não se queimarem. O que acontece é que escolhem mal o ponto de partida, procuram esquecer as culpas e o mal de que somos feitos e, assim, esquecidos, mais tarde vêm inquinar a nossa vida, quando menos esperamos. Nós, os cristãos, não temos medo das cinzas e queremos assumi-las como parte da nossa história e da nossa vida. Sabemos como pela graça de Deus, pelo trabalho que Deus vai fazendo em nós, elas podem ser transformadas em terra fértil que produza frutos pascais. Para uma boa Quaresma é preciso dedicar mais tempo à oração, mais dedicação aos outros, mais docilidade de espírito, mais verdade na consciência, mais atenção aos outros, mais domínio de si mesmo, mais alegria no serviço que prestamos, mais generosidade sobre o que temos. Desejo a todos uma boa Quaresma. Não fujamos das cinzas que somos convidados a viver e a reconhecer. Elas são só o ponto de partida para a Páscoa que Jesus nos convida a fazer com Ele. Boa Quaresma para termos uma Boa Páscoa que nos renove e que nos fortaleça para que, sendo mais cristãos, conheçamos maior felicidade, daquela que nos vem de Deus.

Pe.. Fernando Rosas

ANO PAULINO NA VIGARARIA

A celebração do Ano Paulino na Vigararia de Gondomar vai culminar na grande celebração do dia 21 de Junho no Pavilhão Multiusos de Gondomar. Mas, até lá, vamos organizar vários encontros. O primeiro destina-se a todos os que se dedicam à Evangelização, especialmente os Catequistas. Assim, no dia 8 de Março: Como Paulo Evangelizava, é o tema que o Pe. Maurício (dos Padres da Consolata) vai abordar na Quinta da Azenha (15.00 H. – 18.00 H.). Não devem faltar pois, é um momento importante de formação e crescimento.

FESTAS DO PERDÃO No 3º ano da Catequese há uma Festa que prepara para a celebração do Sacramento da Reconciliação: chama-se Festa do Perdão. É uma festa e uma catequese especial onde se aprende o valor do perdão e a grandeza do perdão de Deus. Agradecemos muito a presença dos pais das crianças pois, a sua intervenção é muito importante. Na Igreja Matriz será no dia 14 de Março às 15.30 H., assim como na Igreja da Senhora de Fátima no mesmo dia mas, às 16.30 H. Na Igreja da Senhora das Mercês será no dia 21 de Março às 15.30 H.

FEIRA DAS MADRINHAS Na cripta da nossa Igreja vai realizar-se mais uma iniciativa para recolher fundos para as nossas obras. É a FEIRA DAS MADRINHAS. Mãos delicadas e com gosto estão a preparar muitas prendinhas bonitas, com amêndoas e sem amêndoas, para oferecer às madrinhas, os padrinhos oferecerem aos afilhados… Vão ver que são coisas bonitas que vão encantar todos. Será nos fins-de-semana 28/29 de Março e 04/05 de Abril: ao Sábado das 14.30 H. às 18.00 H. e das 19.40 H. às 20.40 H; e ao Domingo das 9.30 H. às 12.30 H. e das 15.00 H. às 18.00 H. São só quatro dias, pelo que devem aproveitar ao máximo. É uma forma de ajudar e de oferecer peças bonitas.

ESPECTÁCULO NA CRIPTA Depois do êxito passado, vamos realizar mais um espectáculo na cripta para recolher fundos para as nossas obras. Será no dia 7 de Março, sábado, pelas 21.30 H. e será organizado pela Universidade Sénior de Gondomar com o seguinte programa: 1ª parte: Grupo de Violas e Cavaquinhos; 2ª parte: As birras

do Papá (peça de teatro). O preço da entrada é um convite à Vossa presença: 5,00 pe€as. Nessa noite, depois da Missa às 19.00 H. o nosso bar vai estar em funcionamento com muitos petiscos para o Vosso jantar. Não percam.

VIA SACRA A oração da Via Sacra é um modo de rezar muito antigo: trata-se de recordar e meditar nos passos de Cristo para a Cruz, como a abraçou, como Lhe deu sentido pela sua entrega, pelo seu sangue, pela sua confiança no Pai e pela Ressurreição que tudo ilumina. Na nossa paróquia a oração da Via Sacra será feita na Igreja Paroquial todas as sextas-feiras às 16.00 H. Também na capela de S. José haverá Via sacra todas as sextas-feiras às 21.00 H.

SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Para celebrar a graça do perdão de Deus temos o Sacramento da Reconciliação. Começa com o arrependimento verdadeiro, continua com a Confissão dos pecados e termina no dom da absolvição. É um Sacramento que precisa de ser renovado na nossa vida cristã e que muita paz e alegria pode trazer para a nossa vida. Na nossa paróquia haverá um momento comum que será no dia 19 de Março, às 21.30 H. na nossa Igreja Matriz. Também nas sextas-feiras durante toda a Quaresma, o Pároco estará disponível para atender de Confissão das 17.00 H. às 18.30 H.

VISITA PASCAL Estamos já a organizar a nossa visita pascal. Este ano tem algumas mudanças: a primeira tem a ver com a participação de meninas e mulheres: os grupos pascais devem, pois, incluir cristãos de ambos os sexos; o horário também será diferente: os grupos devem fazer tudo de manhã, das 9.00 H. às 13.00 H./13.30 H.; as ofertas do folar destinam-se às nossas obras na cripta, pelo que agradecemos uma maior generosidade; os grupos voltam a reunir-se às 17.30 H. na cripta para participarem na Eucaristia às 18.00 H. Depois, segue-se o tradicional jantar.

Passados alguns minutos, foram lidos alguns textos relativos ao escutismo e foram acesas tochas, colocadas ao longo do corredor da Sé, que iluminavam o caminho. Já com as almas iluminadas e com o espírito de S. Paulo no nosso interior, dirigimo-nos para o exterior, onde se realizou a última parte da peça. No fim da peça, foi entregue a todos os Caminheiros uma folha, que tinha a forma de uma tenda, e foi-lhes incutido o sentimento de protecção e amor. Por volta das 23H, a celebração tinha finalizado e os nossos Caminheiros regressaram a casa, mais alegres e iluminados.

Daniela Santos

NOVOS ACÓLITOS JÁ SERVEM O ALTAR

Os novos acólitos, recém-formados pelo Sr. Pe. Rosas, já servem os altares da nossa paróquia. Foi no dia 7 de Fevereiro que se celebrou a primeira missa com a sua presença.

São apenas sete jovens, dos quais dois são do sexo feminino. Há algum tempo atrás, o Sr. Pe. Rosas lançou o convite aos jovens da paróquia que quisessem tornar-se acólitos e assim servir o altar. Este grupo respondeu ao convite e ai estão eles, prontos para a sua missão.

Num futuro próximo, o convite será feito de novo. Se és jovem e te queres tornar acólito, aguarda notícias!

VIAGEM À ITÁLIA A Paróquia está a organizar um passeio para o Verão. Será um passeio com grande interesse religioso e cultural entre os dias 20 e 27 de Julho que passará pelos locais mais importantes de Itália: Milão (“cidade” do Mourinho), Verona (com a Julieta e o Romeu), Pádua (ao encontro de Santo António), Veneza (com os seus canais), Pisa (antes que a torre caia), Florença (a cidade de todas as artes), Siena (e a praça mais bela do mundo), Assis (terra de S. Francisco) e Roma (a cidade eterna). As inscrições já estão abertas e o número de lugares é limitado. Quem desejar mais pormenores deve procurar o programa detalhado na Secretaria Paroquial.

ENCONTRO DA PASTORAL FAMILIAR

O Grupo Pastoral da Família encerrará os seus Encontros sobre a Família da melhor forma com a apresentação do tema “Família, Fundamento da Igreja e da Sociedade”, no dia 15 de Março, pelas 15 horas na Cripta e que terá como orador o nosso Pároco, Pe. Fernando Rosas.

Numa altura em que o Estado português vai assumindo um confronto mais ou menos claro e assumido com a Igreja no que toca a valores como a Família e o Matrimónio, acções como esta são muito importantes para nos formar enquanto cristãos e nos dotar dos argumentos necessários para solidificarmos as nossas posições.

IDA Á SÉ No passado dia 24 de Janeiro, os Caminheiros do 892 de São Pedro da Cova deslocaram-se até à Sé do Porto. Eram 21 horas quando chegaram e a Sé estava repleta de Lenços Vermelhos. Inicialmente, foi feita uma peça de teatro ao ar livre, onde se retratava a vida de S. Paulo. Seguidamente, os Caminheiros foram conduzidos para dentro da Sé, que se encontrava às escuras, com as suas lanternas na cabeça, sendo encaminhados ao local onde se sentaram.

Seguidamente, assistiram à missa e, durante esta, realizaram as Promessas, tendo o nosso pároco colocado os lenços das diversas cores ao pescoço dos elementos. Este foi o momento mais alto do dia, ou seja, a colocação do lenço, a afirmação de ser Escuteiro. Por volta da uma da tarde, realizou-se um almoço convívio com todos os elementos e os respectivos pais. Depois do almoço, decorreu um Pedi-Paper com os pais e elementos, para assim, estabelecer ligações ainda mais intensas. Estes foram os dois dias mais importantes do nosso ano Escutista e, como tal, agradecemos a Vossa presença.

Uma vez Escuteiro, para sempre Escuteiro.

Daniela Santos

FILHOS DE DEUS

No mês de Janeiro entraram para a Igreja pelo Baptismo:

• Vasco André Barros Parra

• Luana Conceição Gama

• Leandro Silva Martins

• Isaac Eliseu Santos

NAS MÃOS DE DEUS

• Serafim de Jesus Moreira – 50 anos • Alexandrina da Silva – 85 anos • Orlando Rocha da Silva – 70 anos • Maria Rosa Rodrigues – 91 anos • Glória Almeida – 84 anos • Manuel Martins Alves – 94 anos • Manuel Ferreira Pinto – 66 anos • Florinda Martins Baptista – 67 anos • Palmira Magalhães Cerqueira Carvalho

– 76 anos • Conceição de Castro Gama – 72 anos • Artur Soares de Sousa – 72 anos • Albina de Sousa – 94 anos

• Damião Moreira de Sousa – 83 anos

Damos graças a Deus pelas suas vidas e rezamos para que Deus, Cheio de misericórdia, os receba no calor da Sua bondade.

ENCONTRO DA PASTORAL FAMILIAR

Apesar do mau tempo, foram cerca de 60 as pessoas que se dispuseram a sair de casa para participar no Encontro sobre a Família que se realizou no passado dia 31 de Janeiro. Subordinado ao tema Matrimónio e Vida Familiar, o encontro começou com um breve testemunho de vida do casal Neves seguindo-se a apresentação pelo Dr. Luís Martinho, que tem uma larga experiência em encontros deste tipo.

Foram abordados assuntos muito interessantes, nomeadamente de cariz legal que, pela sua essência, não costumam ser acessíveis à maior parte das pessoas. Ninguém estranhou, por isso, que os ouvintes não se coibissem de colocar as suas questões para que pudessem sair mais esclarecidos, até porque o encontro desenrolou-se num ambiente familiar. Igualmente importante foi a palavra final do nosso Pároco que, fazendo uma síntese do que ali havia sido dito, enriqueceu o Encontro com a visão esclarecida e esclarecedora que a Igreja tem sobre os temas abordados.

No final do Encontro, prolongando o ambiente familiar que existira lá dentro e contrapondo o temporal que fazia lá fora, continuou-se a partilha, agora informal, devidamente acompanhava de um chá quente e de uma fatia de bolo.

O GRANDE DIA!

Nos dias 21 e 22 de Fevereiro, o nosso grupo de Escuteiros realizou as suas Promessas. O dia começou às 3 da tarde, com a reunião dos elementos na nossa sede, onde ao longo da tarde, foram feitos todos os preparativos para a grande noite que se adivinhava. Por volta das 6 horas, os escuteiros foram para sua casa, onde jantaram e às 21 horas estavam na nossa Igreja, para realizar a sua Vigília. Esta Vigília é uma das partes mais fundamentais na vida de qualquer escuteiro e será para sempre recordada. Nesta, leu-se textos relativos ao escutismo e às secções. Falou-se do quanto é bom ser escuteiro e de como nós podemos ser pessoas melhores. Ao longo da noite, foram cantadas músicas escutistas, como método para alegrar a nossa alma e tornar ainda mais intensa esta experiência. Por volta da meia-noite, cada elemento dirigiu-se para sua casa, descansou e aguardou ansiosamente a manhã do dia seguinte. Dormiram felizes e afortunados por serem Escuteiros. No Domingo, por volta das 11 horas, os Escuteiros reuniram-se na entrada da igreja.

UM TEMPO FORA DO TEMPO

Eis-nos chegados àquele que é, provavelmente, o tempo mais incompreendido do nosso tempo.

Experimentem falar a alguém com menos de trinta anos - católico ou não - de oração, esmola e jejum, as três práticas penitenciais que a liturgia nos propõe. Observem como a sua expressão facial se altera à medida que falamos de pecado ou conversão. Para o nosso interlocutor estas são expressões que não significam nada, de tão arredadas que andam do seu léxico. E, pior ainda, da sua vida!

A Quaresma é, efectivamente, um tempo fora do nosso tempo. Teve a sua origem na necessidade sentida por Jesus de se retirar durante 40 dias com o intuito de se preparar para a vida pública. Claro que só podia ser coisa de Deus. Quem de nós suspenderia a sua vida durante aquele período de tempo para se encontrar? Quando muito, se tivesse a possibilidade de o fazer, certamente iria à internet e reservava uma qualquer viagem Low Cost para um qualquer destino paradisíaco onde se poderia abandonar ao sublime prazer do “dolce fare niente”. Tal como acontece na Páscoa, por exemplo.

Esta nossa fuga incessante do encontro com nós mesmos, naquilo que constitui um dos paradigmas do nosso tempo, está na base de muitos dos desequilíbrios que demonstramos enquanto pessoas e enquanto sociedade. Voluntariamente colocados ao nível das traças e dos mosquitos, viajamos alegremente ao encontro da panóplia de luz e som que nos cega e ensurdece ao ponto de não vermos senão o que os olhos mostram e de não ouvirmos senão o que nos alimenta o ego.

Afinal, neste tempo que é o nosso, somos tão “sábios” que escolhemos quase sempre o que nos afasta de nós próprios e de Deus e que, por isso mesmo, nos diminui.

A Quaresma é, antes de mais, um tempo de encontro. E de coragem. Porque é preciso coragem para olharmos para

dentro de nós com olhos de ver e descobrirmos a fragilidade que nos engrandece; porque é preciso coragem para escolhermos viver segundo a dignidade de Filhos de Deus à qual somos chamados e não segundo a pequenez dos tempos que correm; porque é preciso coragem para mudarmos a nossa mentalidade, sensibilidade e maneira de amar, que nos descentra de nós mesmos, do nosso umbigo, e nos volta para o outro, em cujo coração também habita Deus.

O nosso tempo não é, contudo, apreciador da coragem. Prefere as meias-tintas, o politicamente correcto, as opiniões avulsas e superficiais que em nada comprometem e permitem que se afirme algo e o seu contrário sem que ninguém estranhe. E teme, por isso, a radicalidade da convicção profunda, aquela que é alicerçada na coragem do silêncio que se torna busca e promove o encontro. Daí a sua aversão a qualquer manifestação pública de religiosidade.

Efectivamente, este tempo que é o nosso não entende a Quaresma. Não entende as celebrações despojadas de festividade, o apelo ao recolhimento e ao compromisso, a necessidade de conversão. E não entende, por isso, a alegria da Ressurreição.

E nós? Entendemos?

Zé Armando

ESPAÇO “CATEQUISTAS” Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes

Olá Catequista!

“O Poço” lembra que este é o TEU espaço! Partilha aqui as tuas experiências, dúvidas, ideias ou actividades! Envia-as para [email protected]. Faz com que a água do TEU poço chegue até NÓS!

O Poço

A Cruz é caminho para a Ressurreição! Depois do Inverno gélido e tempestuoso não explodem as mimosas em mil sóis?! Há que percorrer o caminho… carregar a cruz da vida… difícil… penoso… caminho de pedras, de fragas escorregadias, de precipícios… Mas nas bordas pedregosas também rebentam flores e da rocha escura brotam nascentes! E no meio da noite fustigada pelo granizo há quem cante as Janeiras de porta em porta! A Cruz não é de derrota! A Cruz não é de fraqueza! Cruz que edifica! Cruz de Coragem! Cruz de Amor! Porque o Amor ao Próximo é a base da existência humana! Porque a Cruz é caminho de Salvação! Entrar na Quaresma é descer ao interior de nós mesmos e vasculhar no fundo do nosso íntimo a razão da caminhada… a razão da Cruz. Às vezes a escuridão impera e o ruído impede-nos de escutar e compreender a Verdade… Às vezes duvidamos, caímos… A tentação de voltar para trás, de virar a face à dureza do caminho e correr para a sombra fácil da palmeira é grande… Mas a Palavra é guia! É urgente compreendê-La, é urgente interiorizá-La, é urgente transformá-La em gestos, em sorrisos, em mãos que se estendem, em abraços… e a Ressurreição acontecerá dentro de cada um de nós e chegaremos finalmente à Terra Prometida!

Fernanda Albertina

ABC DA CATEQUESE

Alguns dias atrás, estava eu a pensar em actividades interessantes que pudesse realizar na catequese, quando encontrei na Internet um site fantástico, alojado em http://www.abcdacatequese.com/.

Aqui podemos não só encontrar inúmeras sugestões de actividades para manter as crianças interessadas e motivadas na catequese, como por exemplo alguns jogos, histórias ou imagens para colorir, mas acima de tudo encontramos um espaço de reflexão e partilha de experiências e recursos, tais como cânticos litúrgicos ou textos diversos.

No abc da catequese estão ainda publicadas, semanalmente, as homilias do Pe. Amaro Gonçalo, bem como os cartazes disponibilizados no site A

Caminho da autoria dos seminaristas do Seminário Conciliar de Braga.

Esta fabulosa comunidade online permite ao catequista, e à comunidade cristã em geral, manter-se informado(a) das últimas notícias da Igreja Católica, pelo que deixo aqui esta sugestão a todos, e em especial aos catequistas da nossa paróquia.

Catequista Carolina

A CRUZ – CAMINHO DA RESSURREIÇÃO

“Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me.” (Mt. 16; 24-25) Difícil de compreender estas palavras à luz do século XXI… Quando à distância de um clique somos transportados para o ciberespaço para o melhor e para o pior… Quando a procura do elixir da Felicidade fácil e imediata nos cega e impede de ver o essencial… Quando a sociedade estimula o egocentrismo e o “querer” é mais forte do que o “dar”… Quando se distribuem Magalhães milagrosos e as salas de aula precisam de aquecedores… Quando a partilha é telefónica, rápida, limpa, distante: basta ligar e já está…Quando é tão fácil fazer zapping e imaginar que aquela imagem chocante fazia parte de um filme de Spilberg… No meio da confusão ruidosa que dificulta a distinção entre o trigo e o joio, ecoam claras e límpidas as palavras intemporais e incorruptíveis do Messias: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me.” Enigmáticas, profundas e por isso simples, despidas de tudo porque “o essencial é invisível aos olhos”…

AS ORIGENS DA QUARESMA

A celebração da Páscoa do Senhor constitui, sem dúvida, a festa primordial do ano litúrgico. Por isso quando, no séc. II, a Igreja começou a celebrar anualmente o mistério pascal de Cristo, advertiu da necessidade de uma preparação adequada, através da oração e do jejum, segundo o modo prescrito pelo Senhor.

Surgiu assim o piedoso costume do jejum pascal de sexta-feira e sábado santos, como preparação para o Domingo da Ressurreição. Paralelamente, no séc. III, o documento Traditio Apostolica exige que os candidatos ao baptismo jejuem na sexta-feira e passem a noite de sábado em oração.

De todos os modos, como em outros âmbitos da vida da Igreja, ter-se-á que esperar até ao séc. IV para encontrar os primeiros indícios de uma estrutura orgânica deste tempo litúrgico. O período quaresmal, de seis semanas de duração, nasceu provavelmente vinculado à prática penitencial: os penitentes começavam a sua preparação mais intensa ao sexto domingo antes da Páscoa e viviam um jejum prolongado até ao dia da reconciliação, que acontecia durante a assembleia eucarística de Quinta-feira Santa. Como este período de penitência durava quarenta dias, recebeu o nome de Quadragesima, ou Quaresma.

Porquê quarenta dias?

O significado teológico da quaresma é muito rico. A sua estrutura de quarentena acarreta um significado doutrinal peculiar.

Com efeito, quando o jejum se limitava a dois dias, esta prática litúrgica podia justificar-se simplesmente pela tristeza da Igreja ante a ausência do Esposo, ou pelo clima de ansiosa espera; enquanto o jejum quaresmal supõe, desde o princípio, conotações próprias, impostas pelo significado simbólico do número quarenta.

Não deve passar despercebido que toda a tradição ocidental inicia a quaresma com a leitura do evangelho das tentações de Jesus no deserto: o período quaresmal constitui, pois, uma experiência de

deserto, que tal como no caso do Senhor, se prolonga durante quarenta dias. Por isso, na Quaresma, a Igreja vive um combate espiritual intenso, como tempo de jejum e de prova. Assim o manifestam também os quarenta anos de peregrinação do povo de Israel pelo Sinai.

Outros simbolismos enriquecem o número quarenta, como se adverte no Antigo e Novo Testamento. Assim, a quarentena evoca a ideia de preparação: quarenta dias de Moisés e Elias prévios ao encontro com Yahveh; quarenta dias pregados por Jonas para alcançar a penitência e o perdão; quarenta dias de jejum de Jesus antes do início do seu ministério público. A Quaresma é um período de preparação para a celebração das solenidades pascais: iniciação cristã e reconciliação dos penitentes. Por último, a tradição cristã interpretou também o número 40 como expressão do tempo de vida presente, antecipadora do mundo futuro.

O Concílio Vaticano II assinalou que a quaresma possui uma dupla dimensão baptismal e penitencial e sublinhou o carácter de tempo de preparação para a Páscoa num clima de escuta atenta à Palavra de Deus e de oração incessante.

O período quaresmal conclui a manhã de Quinta-feira Santa com a Missa Crismal – Missa Chrismalis – que o bispo concelebra com os seus presbíteros, e que manifesta a comunhão do bispo e dos seus presbíteros no único e idêntico sacerdócio e ministério de Cristo. Durante a celebração bendizem-se, para além disso, os santos óleos e consagra-se o crisma.

Adaptado de : http://www.primeroscristianos.com

GRUPO CORAL JUVENIL LANÇA ESPAÇO NA INTERNET

O Grupo Coral Juvenil acaba de lançar o seu espaço na Internet. Esta é uma forma destes jovens mostrarem um pouco mais de si, dando a conhecer o que fazem nos seus tempos livres. E porque não segui-los um pouco mais de perto?

Aí está: http://www.grupocoraljuvenil.pt.vu - o mundo deste Grupo de Jovens ao alcance de um clique.

Façam uma visita e entrem em contacto com eles através deste novo mundo da Internet.

Desde guerras injustas, desemprego sem precedentes, tragédias sociais, indisciplina humana. São tempos longos e muito delicados a nível local, europeu e mundial. É um tempo de enorme solicitude para nós cristãos. Nós, os cristãos, temos de testemunhar a nossa profunda ESPERANÇA de que nunca estamos sós, porque DEUS é um PAI e um AMIGO que silenciosamente nos acompanha, na nossa caminhada. Deus, através de seu Filho Jesus, dá-nos a mão, levanta-nos e diz para não termos medo. É esta pastoral da verdade que a sociedade precisa. Nós, todos nós, temos de ser os mensageiros desta Boa Nova da verdade.

Damião França

CAVALETE S. VICENTE Criou-se um movimento cívico em S. Pedro da Cova para defesa do património industrial, mais particularmente o emblemático cavalete do Poço de S. Vicente, das minas de carvão, o qual há vários anos aguarda o desfecho do processo de classificação. Petição em defesa do Cavalete de S. Vicente das minas de S. Pedro da Cova. ASSINE A PETIÇÃO: http://www.pnetpeticoes.pt/cavaletesvicente Mais informações em: http://patrimoniospc.blogspot.com

DIVAGANDO A SOCIEDADE E A ÉTICA.

A PASTORAL E A VERDADE.

Todos sabemos que a sociedade de hoje, tal como se encontra, sofreu uma forte mudança nos seus princípios cívicos, tradicionais e morais. Hoje, a sociedade não tem uma "cara " de alegria, de felicidade. A sociedade mostra-se, hoje, deprimida e sofredora. Em todos os ambientes, a sociedade sente desânimo, angústia, instabilidade, medo. Há, no interior do homem, uma necessidade de encontrar uma confirmação racional, por parte de cada um dos outros homens. Cada um sente que só, nada consegue, mas que ir ao encontro dos sentimentos dos outros homens, lhe causa um medo e uma instabilidade que faz desaparecer a confiança. Assim, desfazem-se os princípios e os valores da sociedade. Uma sociedade que nos leva a pensar: para quê ter

princípios morais e consensuais? Porquê, se não se

obtém qualquer vantagem?

De facto, acabou-se, quase, a prática da ÉTICA, na sociedade. Como seria bom se ninguém mentisse, se ninguém corrompesse, nem fosse corrupto. Se ninguém enganasse. Se nos respeitássemos mutuamente, se honrássemos todos, mas principalmente os mais velhos e fossemos bondosos com os mais fracos e marginalizados. Esta ética, na sociedade, também foi "atropelada". A bondade, como virtude do homem, foi substituída pela sua equivalente política, a solidariedade, com a agravante desta não ser justa, nem ser resultado do AMOR. Nesta perspectiva de um grande vazio, criado pelas situações decorrentes da acção desta sociedade, cada um de nós sente necessidade de se voltar para outra realidade que lhe dê conforto, estabilidade e confiança. Começamos então, a pensar que para tudo se transformar num sentido diferente e melhor, temos de trilhar caminhos provenientes do AMOR. Viramo-nos, então, para a PASTORAL. Pastoral, como acção de um pastor. Aquele que tudo faz para guiar os seus rebanhos para os locais de melhores pastos e melhores águas, não temendo passar sacrifícios, para que aqueles, a quem mais quer, sejam felizes. Estas são as consequências do AMOR. É este amor que é necessário implantar na sociedade, para que esta ganhe confiança e estabilidade. É do valor do Homem que nasce o valor da sociedade. E o Homem sem as consequências do amor, não tem valor. Estamos, possivelmente, a viver um momento de particular sofrimento com tudo o que está a acontecer na sociedade.

ILEGITIMIDADE DO CASAMENTO

Os portugueses, de quando em vez são alertados por “personalidades devidamente esclarecidas”, no sentido de nos convencer da necessidade de legalizar o casamento dos homossexuais, para acabar com a descriminação. Em Portugal, o casamento é consagrado entre homem e mulher. Porém, alguns sustentam fantasmas, aludindo a uma lei que permita a oficialização do casamento de duas pessoas do mesmo sexo.

O nosso Código Civil diz que o casamento é celebrado entre um homem e uma mulher e a sua função é a constituição de família. Porém, é manifesto constatar pequenos grupos de homens e mulheres, em espaços públicos, reivindicando obstinadamente a sua legalidade, para que possam casar como um casal de heterossexuais, a exemplo de outros países. Portugal está mergulhado numa crise de valores morais sem precedentes. Neste pobre país, existem cerca de dois milhões e meio de pessoas que vivem no limiar da pobreza. A taxa do desemprego sobe diariamente. Só no mês de Janeiro do corrente ano, ficaram sem emprego 7 000 pessoas. No mesmo mês, encerraram 299 empresas. Há famílias inteiras a desintegrar-se da sociedade. Com o país nesta situação que a todos deve preocupar, assistimos ao discurso de alguns “iluminados” tendo como prioridade a discussão e resolução de assuntos que à maioria dos portugueses diz nada.

Portugal é pequenino na economia, na espinha, na coragem e na verdade. Somos grandes na miséria, na impunidade e no descaramento. A cegueira e a miopia aguda como essas pessoas tratam este problema, é preocupante. Esses “filósofos” pretendem apoio de um público menos informado, convencendo-os que o casamento de uns e de outros tem a mesma legitimidade. Esta propaganda tem limites.

Salientar ainda que, esses indivíduos, na eventualidade de conseguirem o dito casamento, pretendem adoptar crianças. Essa gente terá vocação, disponibilidade e conhecimentos para ocuparem a função de uma mãe ou de uma ama? Poderá haver um ou outro nessas circunstâncias, todavia será excepção e não uma regra. O amor heterossexual nem sempre é feliz, ou para a vida toda! Mas não me consta que o homossexual seja mais estável.

As pessoas hoje são livres de optar pela diferença, não podendo ser desrespeitadas por isso. Porém, cabe aos próprios assumirem essa diferença e não esperar que isso seja feito por outrem ou por decreto! O facto de serem muito activas e persistentes, em defesa das suas ideias, não significa impô-las aos que exigem respeito pelo casamento (heterossexual e monogâmico) como opção socialmente preferível. A união homossexual é radicalmente diferente do casamento heterossexual, é de outra natureza, é diferente quanto ao valor social. A justiça e a imparcialidade aconselham que relações desiguais sejam tratadas de forma diferente em prol da sociedade.

O casamento é uma instituição de valor, regulado e protegido pelo Estado. É o lugar natural da renovação das gerações, da construção do carácter e primeira socialização dos futuros cidadãos. É na dualidade sexual do casamento que se estrutura a sociedade. Contrariamente a outras formas de união, o casamento tradicional é um bem público indispensável. Uma coisa é o direito à diferença, outra é a imposição aos que reivindicam manter intacta a opção por uma união em sintonia com a natureza. O casamento na verdadeira acepção da palavra é a aliança entre o homem e a mulher. Nem nas sociedades onde a união homossexual foi aceite, se concebe fazer da homossexualidade uma instituição social, com estatuto público que se igual ao casamento heterossexual. Por outro lado, de acordo com o que está actualmente estatuído no nosso Código Civil, as pessoas que casam, não só não são obrigadas a ter filhos, como podem ser inférteis, como sucede com as mulheres a partir da menopausa.

Face ao exposto, seguramente os portugueses, particularmente os cristãos, darão uma resposta clara e implacável àqueles que pretendem inverter as leis. Aliás, a sociedade de valores, logo após declarações públicas desses indivíduos, repudiaram com firmeza essa retórica, contrária ao indelével significado do casamento.

Oliveira de Sousa

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11.00 H. na Igreja Paroquial

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Semana Santa

Domingo de Ramos: Horários habituais

Quinta-feira Santa: Missa da Ceia do Senhor às 21.30 H.

Sexta-feira Santa:

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8H Eucaristia na Igreja da Senhora de Fátima 9H Eucaristia na Igreja da Senhora das Mercês

(não há Eucaristia às 11.00 H.) 18H Eucaristia na Igreja (da recolha do Compasso)

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O HOMEM QUE QUERIA ABRAÇAR DEUS

Prakash era um homem santo e sentia orgulho nisso. Como ansiava ver a Deus face a face, ficou contentíssimo quando Deus lhe perguntou em um sonho: «Prakash, queres ver-me e conhecer-me deveras?» «Claro que sim», respondeu, impaciente, Prakash. «É esse o momento que mais tenho esperado. Até me contentava apenas com vislumbrar-vos». «Pois está muito bem. Ver-me-ás então. Lá na montanha, longe de tudo e de todos, abraçar-te-ei.» No dia seguinte, Prakash, o homem santo, despertou excitado, depois de uma noite inquieta. A vista da montanha e a ideia de ver a Deus cara a cara quase o faziam andar suspenso. Começou então a pensar, impaciente, que presente poderia oferecer a Deus. Claro que Deus esperava dele um presente; mas que poderia encontrar que fosse digno de Deus? «Já sei!», pensou Prakash, «vou oferecer-lhe o meu bonito jarrão novo. É valioso, Deus ficará encantado. Mas não posso levá-lo vazio. Devo enchê-lo de alguma coisa». Pensou e voltou a pensar naquilo que meteria no precioso jarrão. Ouro, prata, diamantes ou outras pedras preciosas? No fim de contas, o próprio Deus tinha feito todas aquelas coisas; merecia, por isso, um presente muito mais valioso. «Pois é!», pensou, finalmente. «Levarei a Deus as minhas orações. Que mais pode ele esperar de um homem santo como eu? As minhas orações, a minha ajuda ao próximo, os meus serviços, esmolas, sacrifícios, boas obras...». Prakash sentia-se contente por ter descoberto com exactidão o que Deus esperaria e decidiu multiplicar as suas orações e boas obras. Conseguiu um verdadeiro record.

Durante as poucas semanas que se seguiram, foi anotando todas as orações e boas obras e por cada uma deitava ao jarrão uma pedrinha. Quando estivesse cheio a deitar por fora, subiria à montanha e ofereceria tudo a Deus. Finalmente, Prakash pôs-se a caminho na direcção da montanha com o precioso jarrão cheio até cima das tais pedrinhas. Repetia a cada passo o que levava para dizer a Deus: - Olhai, Senhor, gostais do meu precioso jarrão? Espero que sim. Tenho a certeza de que gostareis dele e de que ficareis encantado com todas as orações e boas obras que consegui juntar durante todo este tempo para vos oferecer. Por favor, Senhor, agora abraçai-me! Prakash subiu rapidamente a montanha onde marcara o encontro com Deus. Foi repetindo o discurso e, ofegante e cheio de expectativa, chegou, trémulo de esperança, ao cimo da montanha. Mas onde estava Deus? Não o via em parte alguma. - Ó Deus, onde estais? Convidaste-me para aqui e eu mantive a minha palavra. Cá estou! E vós, onde estais? Não me decepcioneis. Por favor, mostrai-vos. Cheio de desespero, o santo homem prostrou-se por terra e começou a chorar. Então, de repente ouviu uma voz, retumbante, das nuvens: - Quem está aí em baixo? Porque te escondes de mim? És tu, Prakash? Não te vejo. Porque te escondes? Que puseste entre nós?

- Sim, Senhor, sou eu, Prakash, o teu santo homem. Trouxe-te este precioso jarrão. A minha vida vem dentro dele. Trouxe-o para ti. - Mas eu não te vejo. Porque hás-de esconder-te atrás desse enorme jarrão? Desse modo não nos veremos. Desejo abraçar-te. Portanto, atira-o para longe, afasta-o da minha vista, deita-o fora! Prakash nem acreditava no que estava a ouvir. Partir o seu precioso jarrão e deitar fora todas as suas pedrinhas?

- Não, Senhor! O meu formoso jarrão, não. Trouxe-o especialmente para vós. Enchi-o mesmo com as minhas... - Atira com ele, Prakash. Podes dá-lo a quem quiseres. Mas livra-te dele. Quero abraçar-te, Prakash. Quero-te a ti.