As Doze Tradições – Proteção contra nosso maior perigo: nós mesmos!

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Paz, alegria de viver, aceitação e, consequentemente, serenidade

fazem parte dessa nova maneira de viver em, e com A.A.

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Como conseguir isso?

• Perseverança, honestidade, apadrinhamento e participação intensa nas reuniões do grupo base, na vivencia

dos princípios e nas diversas atividades de A.A., um dia de cada vez.

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• O Programa deve ser praticado com base nos três Legados de A.A.: Recuperação, Unidade e Serviço. Para o legado da Recuperação eu tenho os Doze Passos sugeridos, que me são úteis na reformulação de vida, na busca da humildade, no crescimento espiritual e, enfim, na verdadeira alegria de viver, só por hoje! Para a prática da Unidade, de fazer parte de um Todo, são sugeridas as Doze Tradições de A.A., que servem, também, como uma prática de relações públicas entre os grupos de A.A. e entre estes e a comunidade não-AA. Para a prática do Terceiro Legado – Serviço - são sugeridas diversas atividades no Grupo Base, Comitê de Distrito, Comitê de Área e demais Órgãos de Serviço, orientados pelos princípios contidos nos Doze Conceitos. Esse conjunto de ações faz parte da verdadeira Recuperação da doença do alcoolismo, sugerido por A.A.

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O Início...!

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Doze Passos de A.A• Sobre os Doze Passos de A.A. muito já foi dito e,

hoje, extremamente difundido e praticado por dezenas de grupos de autoajuda, não se tem dúvida de sua eficácia na recuperação de diversas enfermidades relacionadas principalmente à dependência química, a doenças incuráveis e, também de distúrbios devido a fatores psicossociais. Os Doze Passos de A.A. são considerados, hoje, um patrimônio da Humanidade. Posso dizer que, sem sombra de dúvida, devo minha vida e minha recuperação a este alicerce espiritual, que são os Doze Passos de A.A.

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As Doze Tradições• Sobre as Doze Tradições, tema central deste artigo, só

posso dizer que, se não fossem elas, A.A. não existiria hoje. E se A.A. não existisse eu também não existiria. Sobre elas se diz que funcionam como “um Manto Protetor de toda a nossa Irmandade”, “um destilado de experiências” que resultou em um conjunto de princípios que tem mantido a comunidade mundial de A.A. unida em torno de seu propósito único: a transmissão da mensagem ao alcoólico que ainda sofre. Sobre estes princípios, que fornecem uma proteção contínua sobre nosso maior perigo – nós mesmos, tentarei, a seguir, dar uma contribuição, sob um ponto de vista pessoal, de sua importância na sobrevivência da nossa Irmandade.

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O Legado do Serviço e os Doze Conceitos

• Sobre o Legado do Serviço e os Doze Conceitos só posso adiantar que, para mim, é a parte mais nobre e mais importante de A.A., a nível mundial. Porque estabelece as fundações de uma estrutura de Serviço, sem igual e sem par, em todo o mundo, uma vez que se baseia no conceito espiritual da igualdade universal de todos os seres humanos. Todos os seres humanos, em sendo iguais, têm direito à recuperação “esteja ele onde estiver e seja qual for o idioma que ele fale” e por isso “eu sou responsável”.

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O Legado do Serviço e os Doze Conceitos• Através do legado do Serviço o meu grupo base (e nós, os seus

membros) está conectado aos demais grupos do mundo e, consequentemente, nós estamos conectados aos demais membros de A.A., em todo o mundo, independentemente de credo, raça e condição social. Através do Serviço, formamos uma verdadeira irmandade mundial, com um único propósito e irmanados pela recuperação de uma doença física, mental e espiritual. O Legado do Serviço é por isso, para mim, tão importante e paradoxal! Ele fecha o círculo da verdadeira recuperação em A.A., unindo o legado da Unidade e da Recuperação ele precisa, além disso, desses dois legados como pré-requisito à sua prática. Por isso mesmo é um complemento e é necessário à verdadeira “Recuperação” em A.A. Pois se A.A. é um programa de recuperação espiritual e de ação, por outro lado não existe ação sem serviço.

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Por que as Doze Tradições é uma proteção contra nosso maior inimigo,

nós mesmos? Ou, em outras palavras, porque nós mesmos somos

nosso maior inimigo?

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• A resposta é, para mim, também paradoxal. Ela é muito simples, porém de solução muito complexa. A resposta é: porque somos muito orgulhosos, eu sou muito orgulhoso. Por isso que, nossa doença pode ser considerada a doença do “orgulhismo”, como dizem alguns companheiros. Simplesmente porque temos uma doença que pode ser considerada como pura manifestação do orgulho exacerbado.

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• E esse orgulho caracteriza-se e manifesta-se como negação e racionalização. Eu constantemente e instintivamente nego e, consequentemente e constantemente, racionalizo para justificar meu ponto de vista e minhas ações. Eu quase nunca (para não falar nunca) estou errado! Por isso que todo alcoólico para se recuperar tem que chegar ao fundo do poço.

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• E aí, meu amigo, para se recuperar... é preciso se passar por muito sofrimento, só depois de se chegar ao fundo do poço, onde começa a “aparente” complexidade da solução do problema. A complexidade é aparente só por causa do embotamento mental causado pelo EGO. “Quem se dispõe a ser rigorosamente honesto” consigo mesmo e com os outros, para admitir sua impotência perante o álcool? Quem se dispõe a entregar “sua vontade e sua vida aos cuidados de um Poder Superior” a si mesmo? Quem está disposto a fazer “” de si mesmo? um minucioso e destemido inventário moral

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• Quem se dispõe a fazer as devidas e diretas reparações às pessoas que havia prejudicado? Quem se dispõe a manter um contato constante e consciente com Deus, através da prece e da meditação? Quem se dispõe a transmitir a mensagem a outro alcoólico que ainda sofre? O orgulhoso e prepotente alcoólico da ativa, ou da “garrafa tampada”? Esse, com certeza, acho que não!

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• “Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes passos, procuramos

transmitir essa mensagem a outros alcoólicos e praticar estes princípios em

todas as nossas atividades”. • Somente através da prática consciente e

constante desses passos, e do trabalho com os outros, é que poderemos nos libertar das armadilhas do ego em busca da verdadeira humildade. E somente através da verdadeira humildade é que poderemos conviver em paz, harmonia e UNIDADE com os outros.

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• E para viver em harmonia e UNIDADE com os outros é que eu preciso das Doze Tradições de A.A. Porque, como posso contribuir com o bem-estar comum se não tenho humildade e aceitação de mim mesmo e dos outros e não consigo calar meus anseios pessoais em detrimento desse bem-estar comum (Primeira Tradição)? Como posso ser um servidor de confiança e respeitar a opinião de todos, numa manifestação da vontade de Deus, através da consciência coletiva (Segunda Tradição)?

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• Como posso aceitar aquele que está chegando, como ele é, através da simples vontade de parar de beber (Terceira Tradição)? Como posso aceitar a autonomia dos outros grupos de agirem e atuarem (dentro de suas quatro paredes) como manda a sua própria consciência coletiva (Quarta Tradição)? Como aceitar que A.A. tenha um só e único fundamental propósito (Quinta Tradição)? Como aceitar que A.A. não tenha sede própria (Sexta Tradição) e que deva pagar aluguel?

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• Como aceitar que A.A. não possa receber ajuda de fora e que somente nós os membros possamos contribuir com a manutenção financeira da Irmandade (Sétima Tradição)? Como transmitir a mensagem de A.A. sem poder receber ajuda financeira para isso (Oitava Tradição)? Como servir ao grupo e a A.A. movido apenas pelo “espírito de servir” (Nona Tradição)? Como evitar a controvérsia em público e no grupo em assuntos polêmicos (Décima Tradição)? Como manter meu anonimato na mídia e ser atração ao invés de promoção (Décima Primeira Tradição)? Como me sacrificar para colocar os princípios de A.A. acima da minha personalidade e das outras personalidades (12ª Tradição)?

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• A resposta a todas essas perguntas reside em uma única palavra: humildade!

• E humildade é, penso eu, a mais difícil das qualidades do ser humano de ser obtida. É a completa deflação do ego. É a constante batalha contra o orgulho ferido, que nos cega e nos enraivece.

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• Somente através da prática desses princípios sugeridos – Doze Passos e Doze Tradições – é que poderemos nos livrar dessas armadilhas do ego. Assim, como tentei demonstrar, não tem como se praticar as Tradições sem uma prática coerente dos Doze Passos. E somente com a prática das Doze Tradições é que poderemos manter a Irmandade protegida contra o nosso maior perigo e nosso maior inimigo: nós mesmos.

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• Como disse Bill: “... o anonimato é a verdadeira humildade em ação (...) movidos pelo espírito do anonimato, tentamos deixar de lado os nossos desejos naturais de ganhar distinções pessoais como membros de A.A., tanto entre nossos companheiros como entre o público em geral (...) a humildade, expressa pelo anonimato, é a maior salvaguarda que Alcoólicos Anônimos sempre poderá ter.” (Doze & Doze, 2ª ed., p.170).

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A Humildade na prática: exemplos

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O Astronauta Prepotente

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O Astronauta - 2

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O Astronauta - 3

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O Astronauta - 4

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O Astronauta - 5

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O Nativo Humilde

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O Nativo Humilde

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O VerdadeiroHumilde

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• Com amor e humildade agradeço e procuro servir a A.A.

• Agradeço a todos os companheiros por me ajudarem nessa caminhada, em

direção ao “Destino Feliz”.

• C.M. / B.H. / MG