AS ESTRATÉGIAS - AEMFLOGilberto João Rech (Metalúrgica GR) Ricardo Harger Martins (São...

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MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER PERFIL | COTTONBABY: a volta por cima depois do INCÊNDIO AEMFLO 25 ANOS | CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Nº 020 MAIO/JUNHO DE 2009 www.aemflo-cdlsj.org.br AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise

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MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER

PERFIL | COTTONBABY: a volta por cima depois do INCÊNDIO

AEMFLO 25 ANOS | CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA

AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Nº 020 MAIO/JUNHO DE 2009 www.aemflo-cdlsj.org.br

AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise

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MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER

PERFIL | COTTONBABY: a volta por cima depois do INCÊNDIO

AEMFLO 25 ANOS | CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA

AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise

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AS ESTRATÉGIAS para enfrentar a crise

4 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

A Revista Empresarial é uma publicação da AEMFLO/CDL-SJwww.aemflo-cdlsj.org.br. REDAÇÃO: Apoio Comunicação e Departamento de Comunicação da AEMFLO/CDL-SJ - Av. Leoberto Leal, 64 - Barreiros - CEP 88117-000 - São José - SC - Tel. (48) 4009-5519 - [email protected]. COMITÊ EDITORIAL: Conrado Coelho Costa Filho, Odílio Guarezi, Carlos

Eduardo Lino, Paulo Toniolo Junior, Sérgio Murilo da Silva, Marcelo Batista de Souza e Luci Masiero. Colaboradores: Renato Hadlich, Marcos Rodrigo De Bastiani e Gustavo Cerbasi. EDIÇÃO: Apoio Comunicação+Marketing. ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Meer Marketing e Comunicação Ltda. PUBLICIDADE E CIRCULAÇÃO: Vânia Parreira - Tel. (48) 4009-5521. IMPRESSÃO: Gráfica Coan.

SUMÁRIO destaques da edição

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da AEMFLO/CDL-SJ. Permitida reprodução total ou parcial do conteúdo da Revista Empresarial desde que citada a fonte. TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 3.OOO exemplares

TELEFÉRICOpode ser solução ao caosno transporte urbano

COTTONBABYO empreendedor Nelson e a esposa Cleusa:dinamismo à frente dos negócios

ESTRATÉGIASem tempos de criseeconômica

09

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INCUBADORA EMPRESARIALUma nova oportunidade para empreendedores em São José

16ROTA AUTOMOTIVANúcleo de empresários com o pé no acelerador Segmento de acessórios, peças e serviços participam da iniciativa

18

POLÊMICA NA LEI DO CHEQUESaiba quais são os direitos dos lojistasNovas regras para a aceitação de cheques em Santa Catarina26

25 ANOS DA AEMFLO/CDL-SJConfira a programação comemorativa20

Ano 4 - Edição número 020 - maio/junho de 2009

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6 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

CARTA DO PRESIDENTE aos leitores

Osegundo trimestre de 2009 nos traz algum alívio. Os empresários brasilei-ros e catarinenses começam a esbo-çar reações de otimismo, passados os primeiros meses da crise econômica. A redução de impostos em alguns seg-mentos produtivos, deflagrada pelo

Governo Federal para afastar o desemprego e incrementar a economia, deu resultados e alavancou as vendas. Prova de que a carga tributária imposta aos empresários é fator de retração nos negócios e de inibição do crescimento. Já o parcelamento de dívidas com o fisco em até 180 meses, anunciado recentemente, vai permitir a reorganização do caixa das empresas, atoladas em compromissos gerados pela máquina voraz de arrecadação do Governo. Nós, do Sistema AEMFLO/CDL São José, es-tamos engajados na luta pela aceleração da atividade econômica. Além de conferir apoio à gestão e de oferecer planos assistenciais e serviços aos associados, estamos dispostos a discutir políticas setoriais com os órgãos pú-blicos, a promover missões empresariais e a fomentar os negócios da região de forma criativa e dinâmica. Nesta edição da Revista Empresarial os leitores conhecerão algumas destas iniciativas, como o Núcleo da Rota Au-tomotiva, que visa dinamizar o comércio de duas avenidas de São José e trazer os consu-midores da Grande Florianópolis para realizar suas compras onde todos os serviços de auto-peças, revendas e mecânicas estão disponí-veis. Trazemos ainda orientações para os asso-ciados sobre a polêmica Lei do Cheque e infor-mamos em detalhes, com o apoio de nossos consultores, os procedimentos para a contes-tação da CPMF paga indevidamente em 2004. As linhas de crédito mais atraentes no mo-

mento são tema de outra reportagem e subsidiam aqueles que precisam de financiamento. Por outro lado, é um grande prazer vivenciar em minha gestão na AEMFLO/CDL São José a comemoração dos 25 anos da entidade. Desejo aos próximos gestores, a serem eleitos para dirigir a entidade, o sucesso de sempre e que continuem atuando em prol do desenvolvimento econômi-co e social de São José e região.

Odílio Guarezi - Presidente do Sistema AEMFLO/CDL - São José

Os empresários brasileiros e catarinenses começam a esboçar

reações de otimismo, passados os primeiros meses da crise econômica

É hora de

acelerar

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NOVOS ASSOCIADOS bem-vindos!

MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL

Energia que se renova

ABREU AUTOMÓVEIS(48) 3258-6983 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

AMOR PERFEITO(48) 3259-9519 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

ANGIALE JOALHERIA E OPTICA(48) 3346-9206 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

ARENA MIX(48) 3028-6661 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

BATERIAS MOURA(48) 3244-9906 - CAPOEIRAS - FLORIANÓPOLIS

BRASIL VIDROS LTDA - EPP(48) 3954-3906 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

CAPELLA & JD ADVOGADOS ASSOCIADOS(48) 3028-1111 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

CIDADE CONTABILIDADE(48) 3028-0144 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

CLEMAR ENGENHARIA(48) 3331-3000 - CARIANOS - FLORIANÓPOLIS

COLÉGIO ELISA ANDREOLI(48) 3321-0000 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

COLÉGIO FRANCISCO JOSÉ FERREIRA NETO(48) 3247-1628 - PICADAS DO SUL - SÃO JOSÉ

CONTASC(48) 3034-0994 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

CRIATIVA ARTE FLORAL(48) 3247-0840 - PRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ

DESTAK VÍDEO LOCADORA(48) 3259-5170 - SERTAO IMARUI - SÃO JOSÉ

EMSA REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA(48) 3034-6789 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

EXA WORLD LTDA(48) 3389-8888 - BALNEÁRIO - FLORIANÓPOLIS

EXA WORLD MULTIMÍDIA LTDA(48) 3389-8888 - BALNEÁRIO - FLORIANÓPOLIS

EZATTO CABELEIREIROS(48) 3333-0055 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

FUTURE CONTABILIDADE EMPRES CONDOMINIAL(48) 3024-2925 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

GERENCE CONSULTORIA LTDA(47) 3433-8060 - CENTRO - JOINVILLE

GOA COMÉRCIO DE VEÍCULOS(48) 3344-9000 - CAPOEIRAS - FLORIANÓPOLIS

GP VEÍCULOS(48) 3035-5868 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

IGREJA BATISTA EXPANSÃO AGAPE(48) 3035-1292 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

IN LOCO MARKETING PROMOCIONAL(48) 3238-2200 - JOÃO PAULO - FLORIANÓPOLIS

INFORMA SAÚDE(48) 3240-3321 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

IW COMUNICAÇÃO(48) 3247-2330 - POTECAS - SÃO JOSÉ

JOF ORTOPEDIA(48) 3247-8051 - PRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ

JORNAL NOTÍCIAS DO DIA(48) 3251-1450 - MORRO DA CRUZ - FLORIANÓPOLIS

LAFER DO BRASIL(47) 3397-4000 - BELA VISTA - GASPAR

LÓGICA PRESTADORA DE SERVICOS(48) 4009-3497 - ABRAAO - FLORIANÓPOLIS

LOJA MAÇÔNICA MESTRES FRATERNIDADE (GOB)(48) 9928-5136 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

LOOPING MODAS(48) 3258-5800 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

LUIZILDA ZIMMERMANN DAMASIO BOPPRE(48) 3246-6888 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

NOGUEIRA EQUIPAMENTOS LTDA(48) 3241-1011 - FAZENDA SANTO ANTÔNIO - SÃO JOSÉ

PAM FRUTAS BOX(48) 3258-4311 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

PONTO 1 CALÇADOS(48) 3035-1086 - BELA VISTA - SÃO JOSÉ

PORTO BELEZA(48) 3334-1020 - ITACORUBI - FLORIANÓPOLIS

PRODUÇÕES CARREIRÃO(48) 3233-0216 - TRINDADE - FLORIANÓPOLIS

QUALITA SEG E SAÚDE OCUPACIONAL LTDA(48) 3223-4912 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

RETÍFICA OLIVEIRA(48) 3247-0510 - ROCADO - SÃO JOSÉ

RFA ESCAPAMENTOS(48) 3240-4790 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

RJ CENTRO MÉDICO LTDA(48) 3034-7370 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

SANTA FÉ VEÍCULOS(48) 3257-4499 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

SAPEKINHAS(48) 3240-9930 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

STYLE MÓVEIS(48) 3257-4001 - FAZENDA SANTO ANTÔNIO - SÃO JOSÉ

SUL VIDROS(48) 3346-8070 - N. SENHORA DO ROSÁRIO - SÃO JOSÉ

TARRAFA DIGITAL(48) 3338-7925 - JOÃO PAULO - FLORIANÓPOLIS

TRIAD SOLUTION(48) 3247-2600 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

UNI LAV LAVANDERIA INDUSTRIAL(48) 3035-1081 - ROÇADO - SÃO JOSÉ

VANIA ESTÉTICA(48) 3244-7859 - JARDIM CIDADE DE FPOLIS - SÃO JOSÉ

W TRAVEL(48) 3028-4410 - N. SENHORA DO ROSÁRIO - SÃO JOSÉ

XAVIER ADVOGADOS ASSOCIADOS(48) 3246-8210 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

ZANELA MODAS(48) 3258-6999 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

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DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIAL METROPOLITANADE FLORIANÓPOLIS AEMFLO (2007-2009)

Presidente: Odílio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: Carlos Gonzaga Aragão (Equisul Indústria e Comércio)Vice-Presidente Administrativo: Leones Antonio Mônego (Intelbras)Vice-Presidente Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar (Baldessar & Cia)Vice-Presidente de Assistência e Serviços: Marcelo Bigolin (Distlé)Vice-Presidente Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Marcelo Batista de Sousa (Colégio Antônio Peixoto)Diretor de Eventos Sociais: Toni da Silva (Restaurantes Sobrallia)Diretor de Relações Políticas: José Carlos da Silva (Orsitec Ass. Empresarial SC)Diretor de Assuntos Tributários: Rodrigo Duarte da Silva (Peres & Silva Cobranças S/S)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretor do setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira (Cotton Baby)Diretor do setor de Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira (Recopeças)Diretora de Capacitação Empresarial: Maria Helena Balthazar (Main Routes Idiomas)Diretor de Expansão Setorial: Luiz Carlos Furtado Neves Jr (Starcolor) Diretor Jurídico: Luciano Duarte Peres (Peres & Silva Cobranças S/S)

DIRETORIA EXECUTIVA DA CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTAS DE SÃO JOSÉ - CDL-SJ (2007-2009)

Presidente: Odílio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: José Marciel Neis (Alexandre Turismo)Vice-Presidente Administrativo: Genésio Hoffmann (Seprol Informática)Vice-Presidente de Serviços: Roberto Paiva (Khronos Segurança Privada)Vice-Presidente de Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Paulo Toniolo Jr (DVA Veículos)Diretor de Eventos Sociais: Amauri Zabot (Cantina Zabot)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretora de Capacitação Empresarial: Cintia Dilene Pieri (Pieri Sport)Diretor de Expansão do Comércio: Fabrício Barni (Churrascaria Meu Cantinho)Diretor Jurídico: Renato Hadlich (Hadlich & Advogados Associados S/S)

CONSELHO FISCAL AEMFLO

Membros efetivos: Membros suplentes:Pres. Luis Antônio Pinto Alaniz - (LPS Contab.) João Machado da Silva Neto (Embracon)Marineide Kons (Shopping Itaguaçu) Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade)Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial) Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel)

CONSELHO FISCAL CDL-SJ

Membros efetivos: Membros suplentes:Pres. Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel) Pres. Luis Antônio Pinto Alaniz - (LPS Contabilidade)Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade Marineide Kons (Shopping Itaguaçu)João Machado da Silva Neto (Embracon) Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial)

CONSELHO DELIBERATIVO AEMFLO/CDL-SJ

Conrado Coelho Costa Filho - presidente (Gallassini)Ubirajara Câmara - Vice - presidente (Câmara & Câmara)

Alcides de Brida Neto (Ilha Service) Jeanine da Silveira Pinheiro (Ação Fixa)Antenor C. Kuhnen (Feind - Bel Lar) João Isac Hazim (Estação da Luz)Arnaldo Domingos Tomazzoni (Zinca Rápido) Jocelito de Pieri Guarezi (Automolas Guarezi)Assis Nazareno S. Schlesting (Frigorífico Santos) José Ademar Basso (Multiporte)Carlos Alberto R. de Souza (Vidros São Pedro) José Luiz Barbato Thiesen (Cassol Pré Fabricados)Célio Antônio Macedo (Acril) José Mendes Damian (Pauta)Cristiano Reitz (Dominik) Júlio César Vieira (Gráfica Agnus)Davi Corrêa de Souza (Jaime Aleixo) Ledo B. Leite (Mecânica Hyundai)David Fadel Filho (Fadel) Leo Inácio Lohn (A & L Contabilidade)Décio Giacomelli (Décio Ind. Metalúrgica) Leonardo Gomes Silva (Cartório Max Hablitzel)Dejair de Assis Borges (Massita) Lúcio Helena Wiese (Rhoupa Brasil)Edemir Frutuoso (Itasa) Luiz Carlos Furtado Neves (Starcolor)Fernando Nienkotter (Repecon) Marco Antônio Schlichting (Madesc)Francisco Carlos Silva (RF Caminhões) Nilson José Goedert (RG Contadores Ass.)Francisco Xavier Lemos (Santa Rita) Osmar Müller (Grupo Muller)Geraldo Otto (Procel Informática) Rafael Kretzer Althoff (Casa do Povo)Gilberto João Rech (Metalúrgica GR) Ricardo Harger Martins (São Cristovão Auto Peças)Ildefonso Witoslawski Junior (Plastkolor) Roberto Deschamps (RDO Construções)Ildemar Cassias Pereira (Irm. Divino Esp. Santo) Silvia Hoepcke da Silva (Fáb. Rendas Hoepcke)Jair Natal Lanzarin (Infornews Editora) Tito Alfredo Schimitt (Pirâmide) Vinicio Roberto Fornasari (Incema)

8 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

CORPO DIRETIVO contatos

FALE COM A GENTE

NOSSO ENDEREÇO NA INTERNETwww.aemflo-cdlsj.org.br

PARA SE ASSOCIAR (48) 4009-5544

FALE COM O [email protected]

CONSELHOS E [email protected](48) 4009-5510

ADMINISTRAÇÃOExecutiva: (48) 4009-5510Admin. Financeiro: (48) 4009-5520Soluções Empresariais: (48) 4009-5543Expansão: (48) 4009-5544

SAÚDE AEMFLO/CDL-SJAgendamento de consultas: (48) 4009-5535Vendas: (48) 4009-5513

PLANO DE SAÚDE UNIMEDAdministração: (48) 4009-5533Vendas: (48) 4009-5513Fax: (48) 4009-5531

PLANOS ODONTOLÓGICOS DENTALPREV / UNIODONTOAdministração:(48) 4009-5535Vendas: (48) 4009-5526

CAPACITAÇÃO [email protected]: (48) 4009-5515

Técnicos e Especiais: (48) 4009-5505

EVENTOSPalestras e Eventos: (48) 4009-5518Fax: (48) 4009-5506

SPC - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITOAdministração: (48) 4009-5545Registros e Cancelamentos: (48) 4009-5543Vendas: (48) 4009-5548 Fax: (48) 4009-5542

Serasa: (48) 4009-5545

BENEFÍCIOS EMPRESARIAISConvênios com Clínicas: (48) 4009-5530Convênios com Laboratórios: (48) 4009-5530Junta Comercial: (48) 4009-5536SEBRAE São José: (48) 3246-6513Assessoria Jurídica: (48) 3223-5656Estágios: CIEE (48) 3216-1400

EMPREENDERNúcleos Setoriais: (48) 4009-5512

COMUNICAÇÃO, PROMOÇÃO E MARKETINGAssessoria de Comunicação: (48) 4009-5519Revista Empresarial: (48) 4009-5521Mala direta: (48) 4009-5518Portal na Internet: (48) 4009-5519

ENDEREÇOAv.Leoberto Leal, 64 - BarreirosCEP 88117-000 - São José - SC

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 09

Queda no fatura-mento, restrições de crédito, dimi-nuição nas ven-das e redução dos lucros foram os principais refle-xos da crise eco-

nômica mundial sobre a economia catarinense no último trimestre de 2008 e primeiros meses de 2009.

Frente a este panorama, a classe empresarial necessitou rever seu pla-nejamento e desenvolver novas es-tratégias visando uma reestruturação para superar as baixas. Segundo pes-quisa realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) com 94 grandes empresas do Estado, 57% das consultadas acreditam que a crise será superada ainda no segundo semestre de 2009. Já 25,8% acreditam que apenas em 2010 o cenário será fa-vorável para a economia e 9,7% ape-nas a partir de 2011.

Porém, uma notícia positiva para a economia catarinense: o Índice de Confiança Empresarial Industrial (ICEI) de abril apresentou um au-mento em relação ao mês de janeiro, ficando 0,4 ponto superior, com 47,3 pontos. O mesmo indicador medido em todo o Brasil atingiu 49,4 pontos, o que já significa mudanças positi-vas para o mercado local. O ICEI é calculado com base na opinião dos executivos sobre as condições atuais da economia brasileira e da empresa e suas expectativas para os próximos seis meses. O resultado varia no in-tervalo de 0 a 100. Acima de 50 indica confiança e abaixo, falta de confian-ça na economia.

DESAFIOS crise econômica

em tempos de crise econômicaMais de 50% dos empresários acreditam na retomada da economia ainda na segundo semestre deste ano e agem com cautela nos negócios

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ESTRATÉGIAS

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10 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

DESAFIOS crise econômica

Enquanto a confiança do em-presariado cresce timidamen-te, o mercado acionário no país enfrenta sucessivas quedas e o mercado de renda fixa, que vi-nha em grande expansão com a crise, registrou queda. Já os gran-des investidores estrangeiros, que injetavam capital no país através da compra de ações es-tão preferindo o CDB (Certificado de Depósito Bancário), que além de oferecer taxas mais atrativas, atualmente vem apresentando maior segurança.

Com esse panorama as linhas de crédito estão sendo a saída en-contrada por empresários para uma sobrevida nesse período turbulento. Atualmente as mais indicadas são as dos bancos pú-blicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES, por apresentarem taxas mais atra-tivas para as empresas. Nesses bancos a procura pelo PROGER - Programa instituído pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego para concessão de crédito tem aumentado, uma vez que o mes-mo compreende empresas com faturamento anual bruto de até R$ 5 milhões.

Para as pequenas empresas e empreendedores informais o mi-crocrédito é a melhor opção. São 20 bancos nesta linha em San-ta Catarina, entre eles o Banco do Empreendedor, com agentes atuando em todas as cidades de

Pesquisas recentes do Sistema AEMFLO/CDL São José dão conta de que a crise chegou ao comércio. Os segmentos mais atingidos foram o de informática e prestação de servi-ços. O futuro da economia ainda é in-certo. “Para que voltemos a crescer é preciso que continuemos investindo, pois quanto mais dinheiro injetado no mercado, mais facilmente outras possibilidades serão abertas”, afirma Odílio Guarezi, presidente do Siste-ma AEMFLO/CDJ São José.

Os associados estão sendo incen-tivados a seguirem com seus inves-timentos e seus planejamentos, e o Sistema tem se mobilizado em todas as frentes para apoiar o empresaria-do. Seja por intermédio de treinamen-tos e capacitação de mão-de-obra ou levantamento de soluções conjuntas nos grupos setoriais para mapeamen-to de oportunidades de intercâmbio, missões empresariais e convênios que visem a otimização dos negócios.

AEMFLO/CDL-SJ defende manutenção de investimentos

Banco do Empreendedorwww.bancodoempreendedor.com.br

(48) 3348-0300

Sebrae/SCwww.sebrae-sc.com.br

(48) 3221.0800

Caixa Econômica Federalwww.caixa.gov.br

(48) 2108.3700

Banco do Brasilwww.bb.com.br

(48) 3216.2200

Odílio Guarezi:“Dinheiro no mercado atrai possibilidades”

Santa Catarina e três sociedades de crédito, as chamadas SCM. “A vantagem desse serviço é que oferece opções de crédito para pessoas que não possuem ca-dastro em bancos convencionais. Para os informais, a liberação da verba é quase que imediata, sem burocracia”, afirma Osni Branco, gestor da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/SC.

Para as micro e pequenas empresas que precisam de uma consultoria sobre as opções de linhas de crédito existentes hoje, o Sebrae/SC oferece um serviço especializado. “Muitas vezes estas organizações e os empreendedores informais têm muita dificuldade em conseguir crédito, principalmente por não terem como oferecer garantias reais. Por isso é preciso escolher bem dentre as opções existentes no mercado”, completa Branco.

Linhas de crédito: uma saída

O que pensam as grandes empresasPesquisa da FIESC revelaexpectativas de 94 grandes empresas catarinenses

Superação da criseno segundosemestre de200957%

Superaçãoda crise em 201025,8%

Superaçãoda crisea partirde 20119,7%

Div

ulg

ação

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Planos econômicos e estratégias do governo para o combate à crise econômica têm lide-rado manchetes dos jornais e o noticiário dos meios eletrônicos

de comunicação para dar ânimo aos empresários e consumidores. E de fato têm surtido efeito. No relatório da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado em abril, o índi-ce de expectativa dos gestores para os próximos seis meses aumentou em relação à reativação da produ-ção. De janeiro para abril, o índice de otimismo passou de 39,7 pontos para 48,3 pontos. No entanto, a demanda que deveria partir dos consumidores e ser sentida nas indústrias não che-gou e trouxe notícias ruins.

Conforme pesquisa da CNI, no primeiro trimestre a produção caiu

Empresariado reage, diz pesquisa da CNI

Empresário brasileiro está mais otimista, mas produção da indústria nos três primeiros meses caiu para ritmo de 10 anos atrás

para 36,1 pontos, 16,1 pontos abaixo do re-gistrado no primeiro trimestre de 2008. A queda apontada pelo empresariado neste iní-cio de ano foi a pior já registrada desde 1999. Entre os 27 setores da indústria analisados pela CNI, somente o farmacêutico apresen-tou estabilidade na

produção enquanto o restante foi pu-xado pela retração da economia.

Desde o início da crise financeira gerada no exterior, as grandes em-presas foram as que sofreram mais com a queda na deman-da, mas os números já mostram que as pequenas também são vítimas. Com a queda das grandes, a disputa por crédito doméstico se acir-rou, criando uma batalha desleal.

O presidente do Conselho Delibe-rativo do Sistema AEMFLO/CDL São José, Conrado Coelho Costa Filho, diz que o primeiro trimestre em Santa Catarina segue esse panorama bra-sileiro, mas acredita que no segundo trimestre os negócios melhorem. “A

indústria continua impactada, pois a demanda teve queda, as demissões vieram fortes e o consumo como um todo foi prejudicado.” Baseado no setor de metalurgia na Grande Flo-rianópolis, Conrado constata uma expectativa otimista dos empresá-rios para os pedidos que começam a reaparecer. “Já vemos as empresas buscando matéria-prima e isso é si-nal de que as encomendas estão che-gando”, diz Conrado.

Representando o setor da cons-trução civil da Grande Florianópolis, o diretor da Pirâmide Pré-moldados e Máquinas, Tito Alfredo Schmitt, afir-ma que o empresariado está otimis-

ta. Segundo ele, depois do anúncio do governo para a construção de um milhão de casas popula-res no país e das redu-ções de impostos para produtos, a expectativa melhorou. O empresá-rio destaca a carência de 300 a 550 mil imóveis para famílias de baixa

renda em Santa Catarina como um aspecto favorável ao setor. “Nossa região tem características diferentes em relação a outras do país e o setor da construção civil se comporta de uma maneira peculiar, conseguindo se manter mesmo com os efeitos ne-gativos da crise”, analisa Tito.

MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 11

De janeiro para abril, o índice de otimismo

passou de 39,7 pontos para 48,3 pontos, se-gundo a Confederação

Nacional das Indústrias

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Conrado Costa Filho - presidente do Conselho

Deliberativo do Sistema AEMFLO

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12 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

PERFIL EMPRESARIAL Cottonbaby

Cottonbaby inau

o último dia 19 de março, a Cotton-baby inaugurou a sua nova fábrica, revelando a força da indústria catari-nense. Mais de 400

convidados, incluindo o governador do Estado, Luiz Henrique da Silvei-ra, brindaram a volta por cima da família Silveira e comemoraram os 259 anos da cidade de São José. Segundo o presidente Nelson Silveira, a festa foi muito emocio-nante, pois estiveram presentes di-versos amigos e parceiros que pude-ram presenciar de perto a empresa

Nse reerguer com tanto sucesso. Foi difícil encontrar alguém que não te-nha se emocionado ao assistir ao ví-deo relatando os dois últimos anos da empresa, reconstruída após o in-cêndio que destruiu 100% das insta-lações físicas.

Em discurso, o deputado Renato Hinniig (PMDB) lembrou, que por ocasião do incêndio, um dos mo-mentos que mais lhe marcaram foi quando o empresário Nelson Silvei-ra disse que não demitiria nenhum funcionário e daria um jeito de con-tinuar a produção. A promessa foi cumprida. Parte da produção foi terceirizada e a casa da família vi-

rou o escritório. A cerimônia de inauguração, que

aconteceu dentro da própria fábri-ca, contou com uma visita aos seto-res de produção. O deputado Onofre Agostini, o secretário do Desenvol-vimento Regional de Santa Catari-na, Walter Gallina e o procurador jurídico de São José, Rodrigo Duarte Silva, também estiveram prestigian-do a família Silveira.

Unidade fabril modernaAs novas instalações da Cotton-

baby, especializada em produtos de higiene pessoal, estão distribuídas em área total de 11 mil m² com es-

Empresa mostra que

é possível dar a volta por

cima após a perda total em

incêndio Governador Luiz Henrique da Silveira prestigiou o evento ao lado de demais autoridades, direção da empresa e colaboradores

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 13

gura nova fábrica

tacionamento para 72 veículos, 40 motos e um bicicletário de 40 vagas. Um projeto moderno e sustentável criado para ser um excelente am-biente de trabalho aos seus colabo-radores, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

Localizado na área industrial de São José, na Grande Florianópolis, o setor de produção da nova fábrica é 100% adaptado para portadores de necessidades especiais. São vestiá-rios, banheiros e rampas, além de portas mais largas e sinalizadores que beneficiam cadeirantes, defi-cientes visuais e auditivos, entre outros.

“Ao todo, são três andares, numa área construída de 5.500 m², dividi-da entre escritórios, sala de treina-mento para 100 pessoas, refeitório, área de produção e depósito. Toda obra foi feita com materiais e al-ternativas que colaboram com as questões ambientais”, explica o di-retor Leandro Silveira, responsável pela obra.

A iluminação interna da fábrica é um dos principais diferenciais na construção. A utilização de telhas translúcidas e amplas janelas de vi-dro diminuem em 50% o consumo de energia. Entre uma sala de pro-dução e outra, aberturas de vidro

facilitam a entrada de luz em todas as peças, permitindo que os funcio-nários não trabalhem em uma cai-xa fechada.

Outra preocupação da diretoria da Cottonbaby diz respeito a um melhor aproveitamento da água para uso nos banheiros, jardina-gem, limpeza do prédio e veículos. Para isso, foi implantado o sistema de cisternas para captar a água da chuva, que ficará armazenada em uma caixa d’agua com capacidade para 80 mil litros.

Com o crescimento fabril, o se-tor de produção da Cottonbaby também aumentou. Atualmente,

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14 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

PERFIL EMPRESARIAL Cottonbaby

as seis máquinas de hastes flexíveis possuem capacidade de produzir 10 milhões de unidades por dia, ou seja, mais de 240 milhões de hastes por mês.

Desde 1994, um ano depois de sua inauguração, a Cottonbaby abriu vagas de trabalho voltadas aos portadores de necessidades espe-ciais. Hoje, eles são 10% do quadro de funcionários. O diretor comercial Luciano Silveira conta que os fun-cionários apresentam alta produti-vidade, pois não procuram motivos para se dispersar durante as tarefas e se dedicam 100%. “Eles chegam muito motivados para mais um dia de trabalho”, comenta o diretor.

Fundada em fevereiro de 1993, em São José, a empresa Higie-Plus Cottonbaby Indústria e Comércio Ltda tem à frente o empreende-dor Nelson Antônio Silveira. As atividades iniciaram num galpão de apenas 400 m², com apenas sete empregados, uma máquina, um tipo de produto (haste flexí-vel com ponta de algodão) e uma enorme dedicação e muita vonta-

de de crescer.Já em 1994, a empresa adquiriu

novos equipamentos e aumentou sua capacidade de produção de 21 milhões para 84 milhões de has-tes/mês, além de contratar mais 25 funcionários. Foi neste ano também que surgiu o projeto “Um drible no preconceito”, pelo qual a empresa passou a disponibilizar vagas de trabalho para pessoas

portadoras de necessidades espe-ciais. Esta ação antecedeu em cin-co anos a formulação da lei que criou e obrigou este tipo de con-tratação pelas empresas acima de 100 empregados.

Em 95, a Higie-Plus mudou de endereço para uma área quase sete vezes maior, com mais equi-pamentos e colaboradores, o que lhe permitiu no ano seguinte au-mentar em mais de 40% seu qua-dro de funcionários e iniciar a pro-dução de novas linhas de produtos líquidos como loção de limpeza e shampoos (mais tarde retirados do mercado por questão de custo-benefício).

Entre 97 e 99, a empresa pas-sou a atuar em novos segmentos de mercado - absorventes higiêni-cos, lenços umedecidos e algodão em bola, adquirindo mais máqui-nas e contratando ainda mais co-laboradores.

Em 2000, a empresa profis-sionaliza e aprimora a gestão comercial, com contratação de profissionais mais qualificados

Uma história de empreendedorismo

Controle de qualidade no setor de embalagens dos cotonetes Cottonbaby

Equipe Especial - Cottonbaby é exemplo de inclusão social

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL

para trabalhos internos e para a representação e distribuição de seus produtos, atuando em todo o Brasil, com exportações para países da América Latina, sob a gestão da família Silveira, sendo seus três filhos os personagens-chave do processo de compras, de ven-das e da administra-ção fabril.

Em 2003, a em-presa completou 10 anos e fez sua pri-meira convenção nacional, momento em que começou a participar da maior feira de atacadistas e distribuidores do Brasil (ABAD) reali-zada em Brasília.

Em 2006, come-ça a tomar destaque nacional, com cita-ções na revista Mix de Marcas da Supermercado Moderno, uma das publicações mais conceituadas do setor. Neste mesmo ano, auge de sua gestão comercial e industrial, passa por um grave incidente (in-cêndio).

O ano de 2007 foi marcado

pelo contorno das dificuldades ocasionadas pelo incidente. Com a ajuda de sua equipe interna e de representantes, a empresa reco-loca rapidamente seus produtos no mercado. Neste mesmo ano, é citada na lista TOP FIVE da re-

vista Supermercado Moderno como uma das cinco marcas mais lembradas do Brasil, momento em que foca a terceiri-zação com grandes empresas no âmbi-to nacional e inter-nacional.

Em 2008, conse-gue agregar clien-tes de porte em sua rede de relaciona-mento comercial.Devido ao suces-so nos negócios, a empresa adquiriu

mais duas máquinas de hastes flexíveis. A partir daí, a empresa agrega em seu portfólio de pro-dutos as Fraldas Infantis Cotton-baby e, para coroar todo esse su-cesso, inaugurou recentemente sua nova sede na área industrial de São José.

Em 2007, a empresa é citada na lista TOP

FIVE da revista Supermercado

Moderno como uma das cinco marcas mais lembradas do Brasil,

momento em que foca a terceirização com

grandes empresas no âmbito nacional e

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16 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

INAUGURAÇÃO oportunidade ao empreendedor

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INCUBADORA empresarial é inaugurada em São José

mpresários de pequenas empresas e empreendedo-res da Grande Florianópo-lis têm motivos de sobra para comemorar. No dia 26 de maio foi inaugurada a Incubadora Empresarial de

São José, no campus da Univali do mu-nicípio, para apoiar empreendimentos que atendam demandas tecnológicas do aglomerado produtivo.

Na prática, quaisquer empreendedo-res ou empresas que apresentarem pro-jetos inovadores podem se candidatar a uma vaga na Incubadora, cujo edital será anunciado publicamente. Os projetos passam por processo seletivo – haverá

uma banca de examinadores indicada pelas entidades envolvidas - , avaliação do perfil dos empreendedores e grau de inovação. Serão selecionados os que ob-tiverem as melhores notas.

A Incubadora visa criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de melho-res práticas de gestão empresarial para alcançar rapidamente rentabilidade, ge-rando emprego, renda e produtos e servi-ços inovadores no mercado.

A Prefeitura de São José, uma das parceiras da iniciativa, busca atrair no-vas empresas com vocação inovadora gerando emprego e renda para sua co-munidade, aumento da renda per capita, captação de recursos para investimentos

Empreendedores selecionados terão espaço, infraestrutura e apoio operacional no campus da Univali

em parque tecnológico, aumento da ar-recadação de tributos e desenvolvimento da rede de tecnologia e inovação. Na co-munidade, pretende-se gerar mais opor-tunidades de emprego e renda média na faixa de R$ 3.000,00, além de oportunida-de de melhoria do grau de escolaridade em virtude dos cursos a serem desenvol-vidos e oferecidos.

A incubadora conta com aporte de recursos da AEMFLO/CDL - São José e da Fapesc, da própria Prefeitura Municipal de São José, seção de uso de 500m² pela Univali, horas de professores e usos dos laboratórios do IF-SC (Cefet), além de consultoria técnica do Sebrae-SC. Ainda são parceiros a Fiesc, o CDL de São José,

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 17

a Rede Catarinense de Entidades Promo-toras de Empreendimentos Tecnológicos, o Instituto Tecnológico Científico, a Equi-sul, Starcolor, Metalúrgica Décio, Acate, Universidade de São José e Senai de São José.

Futuramente serão desenvolvidos projetos para a captação de recursos de incentivos ao desenvolvimento de incu-badoras (SEBRAE), desenvolvimento de inovação e tecnologia (FINEP), bolsas de pesquisas (CNPq), entre outras possibili-dades.

O conselheiro da AEMFLO/CDL São José, Conrado Costa Filho, também presi-dente do Conselho de Administração da Incubadora, assinala que o funcionamen-to desta base empresarial fomentará o desenvolvimento tecnológico e econômico da região. Além do quesito inovação, “os principais diferenciais dos projetos esco-lhidos levarão em conta a dedicação e per-sistência dos empreendedores”, resume.

AMERICANOS FORAM OS PRECURSORES

A primeira incubadora em-presarial de que se tem notícia é a do laboratório da Universidade de Stanford, criada em 1938, a par-tir da iniciativa de dois estudantes Hewlett&Packard, criando a mun-dialmente conhecida HP. A ideia ul-trapassou as fronteiras de Stanford e expandiu-se por toda região conhe-cida hoje como Vale do Silício.

A partir dos anos 70 que esse tipo de empreendimento tomou o seu formato atual. Destacam-se, além dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão no fomento às incubadoras como forma de promover um maior dinamismo econômico e tecnológico.

No Brasil, o programa de incu-badoras teve início na década de 80, através de alguns empreendimen-tos pioneiros como as incubadoras de São Carlos (SP), Campina Gran-de (PB), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro (RJ). O movimento contou com o apoio do Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e adesão de agências como a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e a Or-ganização dos Estados Americanos – OEA no plano supranacional. Es-tudos apoiados por essas agências levaram à constituição, em 1987, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada – ANPROTEC, cujo objetivo tem sido a articulação com organismos governamentais e não-governamentais, visando o desenvolvimento de Incubadoras e parques tecnológicos no País.

Atualmente, segundo dados da Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreen-dimentos de Tecnologia Avançada, existem hoje no Brasil cerca de 135 incubadoras. Pode-se estimar em 1.100 as empresas residentes, ge-rando 5200 empregos diretos e que já proporcionaram a graduação de 450 empresas (atingiram maturida-de e foram desencubadas).

Os números expressivos do setor Segundo pesquisa do SEBRAE, 70%

das empresas criadas fecham em até cin-co anos. O índice de mortalidade de em-presas incubadas é inferior a 5%.

O setor tecnológico de Florianó-polis passou seu faturamento de R$ 478 milhões em 2007 para R$ 771 milhões em 2008.

Florianópolis possui quatro incu-badoras: duas tecnológicas, uma de bio-tecnologia, e uma de games e uma pré-incubadora, que não conseguem atender a procura de novas empresas querendo incubar.

A capital tornou-se um dos maio-res pólos de tecnologia do Brasil pelo fato de em 1989 ter sediado uma das primeiras incubadoras do País.

QUER EMPREENDER?Os projetos passam por processo seletivo – haverá uma banca de

examinadores indicada pelas entidades envolvidas - , avaliação do perfil dos empreendedores e grau de inovação.

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18 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

ASSOCIATIVISMO comércio e serviços

Quem circula pelas Avenidas Leoberto Leal e Max Schramm, em São José, logo percebe o grande número de estabeleci-mentos comer-

ciais dedicados a acessórios, peças e serviços automotivos. Inspirada nes-te perfil de comércio, em setembro de 2008, a AEMFLO/CDL-SJ, juntamente com o SEBRAE-SC e empresários do segmento, decidiram pela primeira vez discutir critérios de melhoria para o comércio varejista de auto-peças e prestação de serviços para veículos.

A experiência do presidente da Associação do Polo Automotivo de Nova Iguaçu (RJ), o empresário Ricar-do Florence, trazida aos empresários catarinenses sobre os bons resulta-dos alcançados com a organização do Polo no Rio de Janeiro, fez surgir a criação do Polo Automotivo da Gran-de Florianópolis. Resultado: em feve-reiro de 2009 nascia a chamada Rota Automotiva. Desde então os parcei-ros empresariais organizam capaci-tações, palestras, cursos e missões visando trazer benefícios para os empresários associados.

Antes mesmo da formalização da Rota, vários eventos foram realiza-dos. Em outubro aconteceu a palestra Peças e Serviços: Como Vender Mais, quando foram discutidos temas como tendências do mercado de autopeças, percepção de valor, mercado femini-no e posicionamento de mercado. Já em novembro os empresários parti-

Rota Automotiva: com o pé no acelerador

ciparam de uma capacitação com um contador e recebe-ram informações para escla-recer dúvidas sobre a subs-tituição tributária e a gestão contábil do ramo automoti-vo. No mesmo mês, o núcleo recebeu um advogado para esclarecer questões relacio-nadas ao Código de Defesa do Consumidor, assuntos fiscais, trabalhistas e de proteção ao crédito. Em dezembro, a Ge-rência de Relacionamento do Banco do Brasil discutiu com os participantes as modali-dades de crédito disponíveis no mercado. Já em 2009, no mês de março, os empresá-rios conversaram com um psicanalista sobre assuntos relativos ao comportamento do cliente e do vendedor.

O último grande evento consistiu na missão comer-cial à Feira Automec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, em São Paulo, de 14 a 18 de abril, na qual as-sociados conheceram as últimas ten-dências do mercado automotivo.

Logomarca exclusivaCom logomarca própria, a Rota

é uma forma de otimizar a divulga-ção do comércio de escapamentos, películas, mecânica de automóveis e acessórios que estão concentra-dos numa mesma região da Grande Florianópolis. Sua visão é de atuar com forte representatividade junto aos órgãos públicos, ser referência no segmento e transformar as ave-

nidas Leoberto Leal e Max Schramm em um local onde a população possa encontrar todas as soluções automo-tivas.

Para Fernando Luiz Gaynett, da loja Rafa Escapamentos, o núcleo precisa de união para prosseguir com a iniciativa. “Espero que a Rota en-contre mais adeptos para que nossos ideais se concretizem, transforman-do assim as avenidas em uma refe-rência no setor”, diz. Tiago Marcelo Dalbosco, empresário da Mecânica Dalbosco, concorda. “Precisamos so-lidificar o grupo com mais união e conseguir novos parceiros”.

Empresas que paticipam regularmente

Oeste Escapamentos, Loja do Óleo, JB Martelinho de Ouro, Rafa Escapamentos, Julio Rodas, Fênix Som, Moto Lab, Santana Autope-ças, Casa Grande Auto Shopping, Lunar Film, Casa dos Parabrisas, Mecânica Dalbosco, Badu Auto Center, Barreiros Autopeças e

Master Car.

Núcleo do segmento de acessórios, peças e serviços automotivos capacita os lojistas e qualifica o comércio em São José

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INOVAÇÃO transporte urbano

MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 19

Oacelerado adensamento populacional na Grande Florianópolis vem causan-do as mais diversas preocupações, sobretudo na questão da mobilidade urbana. Os meios de locomoção de massa não atendem às necessidades dos cidadãos. Este problema não é

apenas nosso. No Brasil, a inexistência de uma política de transportes e de logística urbana já é sentida há anos em São Paulo, Curitiba e em Porto Alegre. Há também que se considerar as limitações dos espaços viários, alia-das à escassez dos recursos financeiros no poder público, que exigem cada vez mais criatividade e competência ge-rencial para minorar os problemas e otimizar soluções.

Inserida neste contexto, o Sistema AEMFLO/CDL - São José, em sua reunião de diretoria executiva do dia 28 de abril, ouviu técnicos do Sistema Teleférico Integrado, que expuseram um projeto inovador, arrojado e sustentável a longo prazo no transporte de pessoas para o trabalho, escola, lazer e até turismo. Apresentando-se como uma solução compatível com a extraordinária geografia da Ilha de Santa Catarina, o sistema poderá amenizar a so-brecarga do fluxo de pessoas que se deslocam no atual complexo viário entre o continente e a Ilha.

Além de gerar emprego e renda e conforto aos usuá-rios, o impacto urbanístico do projeto é altamente positi-vo, pois ensina a conservar o meio ambiente. Com todas estas vantagens, a Diretoria, em conjunto com outras en-tidades, foi unânime em solidarizar-se com o empreendi-mento e emprestar sua assinatura ao projeto.

Teleférico pode ser solução ao caos

Modelo sustentável Inspirado nos mais modernos sistemas teleféricos

europeus, que transportam milhões de pessoas por ano, o projeto foi concebido por uma equipe multidis-ciplinar de profissionais, dentre os quais o engenheiro Severino Soares Silva, especialista em transportes de massa, particularmente da realidade viária da capital.

Se concretizado, o projeto prevê integração das estações de embarque com ampla infraestrutura de comércio, serviços e estacionamentos. Além disso, contribuirá na redução dos congestionamentos de au-

Simulação do teleférico chegando ao mercado público

Imagem ilustrativa da vista da estação do Morro da Cruz

tomóveis nas pontes, na Via Expressa e no eixo viário para a Lagoa da Conceição, agregando também pro-funda transformação urbanística na área central da capital catarinense. Por não sofrer influência do trá-fego, e em razão do sofisticado grau de automação no controle operacional, os usuários saberão exatamente em quantos minutos chegarão ao destino final.

Todo o empreendimento requer investimentos es-timados da ordem de 250 milhões de euros, que devem ser bancados integralmente pela iniciativa privada.

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20 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

Fundada em 1984 como Associação Empre-sarial do Distrito Industrial de São José, a entidade surgiu para representar as empre-sas e concluir a infraestrutura do Distrito Industrial e hoje reúne mais de 2.100 asso-ciadas, além de representatividade junto ao Poder Público Constituído. Estas empresas

compõem mais de 78% do PIB do município de São José e aproximadamente 65% da mão-de-obra empregada.

São vários os serviços prestados à comunidade em-presarial. Destacam-se o Programa Saúde AEMFLO/CDL - São José, que compreende o atendimento médico aos associados, colaboradores e dependentes, além de pla-

Ampla programação nos 25 anos da AEMFLO

A Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis prepara

uma grande programação comemorativa que transcorre durante todo o ano de 2009

Fachada da AEMFLO/CDL - São José

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 21

nos odontológicos. Na Gestão, estão disponíveis o Serviço de Proteção ao Crédito, Serasa, o Útil Alimentação (Cartão de Vale Alimentação), Ticket Alimentação e Ticket Restaurante, assessoria jurídica e contábil, e es-critório da Junta Comercial.

Na área de Capacitação Empre-sarial e Educação Profissional, há di-

versas parcerias com instituições de ensino técnico e ensino superior e convênios com o Sebrae. Ainda são re-alizadas missões empresariais e pales-tras para reunir empresários de todos os setores visando a troca de experiên-cias.Já o Projeto Empreender promove o desenvolvimento setorial, com con-sultoria grupal especializada.

Os principais eventos

09 de junhoPalestra Crise e Oportunidades

– Casos Práticos e de Empresas de Sucesso ministrada pelo con-sultor em estratégia empresarial Geraldo Leal de Moraes. Profes-sor de MBA de Vendas pela Unisa Business School, Leal de Moraes falará a empresários, gestores e interessados sobre as oportuni-dades que o momento oferece e estimulará ações pró-ativas e es-tratégias, para eliminar o medo como fator de paralisia (risco). Ainda mostrará que o mundo será bem melhor para os que sabem usar talentos e treinamento para o sucesso.

O evento será realizado na sede da AEMFLO/CDL - São José (Av. Le-oberto Leal, 64 – Barreiros/SJ).

Dia 03 de julho Aniversário dos 25 anos da

AEMFLO/CDL São José com jan-tar dançante e apresentação de show no Clube 1º de Junho, em São José, com a presença de au-toridades e convidados. O evento marcará também a posse da nova diretoria que será eleita para o biênio 2009-2011 e o lançamento do Livro de Registro Histórico que marca a trajetória de sucesso da construção e solidificação da en-tidade.

JulhoMissão empresarial para a Mega

Artesanal 2009 de 01 a 05 de julho de 2009 (dia 30 de junho especial para o lojista), no Centro de Expo-sições Imigrantes, em São Paulo. A feira pretende mostrar ao pú-blico que o artesão brasileiro que aliar a técnica ao seu dom pessoal pode ser bem sucedido em sua carreira.

Setembro A Expoinco - Feira da Indústria,

Comércio e Turismo, será reali-zada de 24 a 27 de setembro no Centro Multiuso, em São José.

Serão palestras, debates, ex-posição de produtos e serviços, rodada de negócios, além de ati-vidades culturais e apresentações artísticas. A feira trará grandes oportunidades de negócios e reu-nirá as principais lideranças da re-gião, além de proporcionar lazer e entretenimento a milhares de pessoas.

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POR DENTRO DA AEMFLO/CDL-SJ

A Fundação Pro-jeto Pescar, or-ganização não governamental que promove oportunidades profissionais e de cidadania a jo-

vens de 16 a 19 anos em situação de risco, realizou sua reunião anual em Florianópolis, na AEMFLO/CDL - São José, entidade parceira em Santa Ca-tarina. No início de abril, represen-tantes das empresas catarinenses que adotaram o projeto reuniram-se com o vice-presidente da Fundação, Cristiano Renner, do Rio Grande do Sul, para falar sobre os novos desa-fios para a rede em 2009.

O presidente da Riffel, indústria de motopeças de Blumenau, Renaldo Riffel Júnior, pioneiro em aderir ao Projeto, está formando a décima tur-ma de jovens e declara-se extrema-mente motivado: “Ver a perspectiva de vida destes alunos no início do

Projeto Pescar resgata cidadania

curso e no momento da formatura nos dá muita satisfação. As mudan-ças são visíveis”, opina. A exemplo da empresa blumenauense, os re-presentantes da Distlé, distribuidora da Nestlé, e a construtora Get, da re-gião metropolitana de Florianópolis, apostam no projeto e estão forman-do turmas em conjunto nas áreas de logística e vendas. As vagas têm sido cada vez mais disputadas, garante o diretor da Get, Marlon Koerich, e o índice de desistência é mínimo ao longo do curso de quase um ano.

O projeto iniciou em 1976 no Rio Grande do Sul, e desde então mais de 13,7 mil jovens já passaram pelas 111 franquias distribuídas por vários estados brasileiros. Hoje, são minis-trados cerca de 23 cursos nas mais diversas áreas. No Brasil, cerca de 70% dos jovens (entre meninos e me-ninas) preparados pelas unidades do Projeto Pescar encontram uma colo-cação no mercado de trabalho logo após a formatura.

REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

Reunião anual da Fundação Projeto Pescar na sede da Associação

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RECICLAGEM

MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 23

AGENDA

Convenção Estadual do Comércio Lojista Nos dias 28 a 30 de maio, no Centreven-

tos Cau Hansen, em Joinville, acontece a 41ª edição da Convenção Estadual do Comércio Lojista. O tema deste ano é “A Criatividade como o grande diferencial em tempos de forte competitividade de mercado”. Os pa-lestrantes e os eventos paralelos - o 1º En-contro Estadual da CDL Jovem, o 1º Encontro Estadual de Empreendedoras, o 1º Encontro Estadual das Videolocadoras e a 1ª Expoco-mércio (Feira de Fornecedores do Comércio Lojista) oferecem oportunidades únicas de reciclagem, aquisição de conhecimentos e atualização para os empresários. Inscrições e mais informações: www.41convencaolojista.com.br ou pelo fone: 0800-6470041

Expogestão 2009 Grandes nomes nacionais e internacio-

nais são aguardados para mais uma edição da Expogestão - Congresso Nacional de Atua-lização em Gestão e Feira de Produtos e Servi-ços da Gestão, que será realizada entre 16 e 19 de junho, também no Centreventos Cau Hansen. Empresários e executivos brasilei-ros terão a oportunidade de debater com os participantes do evento sobre o desafio de gerir multinacionais sob o ponto de vista da sustentabilidade, um dos temas a serem abordados. Neste ano, as palestras e debates terão como foco os grandes temas do mo-mento: sustentabilidade, crise – as ameaças e as oportunidades, modelos inovadores, empreendedorismo e a busca da excelên-cia. Já estão confirmados nove palestrantes e mediadores além da presença de Gary Be-cker, prêmio Nobel de Economia de 1992 e da cineasta indiana, Sharada Ramanathan, produtora de “Bollywood,” além de liberan-ças nacionais de renome. Paralelamente à Expogestão acontece a Feira de Produtos e Serviços da Gestão, com workshops temáti-cos realizados por participantes e apoiadores do evento, estes com entrada gratuita.

Mais informações: www.expogestao.com.br

POR DENTRO DA AEMFLO/CDL-SJ núcleos em ação

CESBE

Transporte turístico quer revisão de taxas

O núcleo setorial da Associação das Em-presas de Transporte Turístico de San-ta Catarina discute a revisão das taxas de administração cobradas pelo Deter (Departamento de Transportes de Ter-minais de Santa Catarina) que hoje re-presentam de 12 a 15% do custo total

de uma viagem de turismo e encarecem os deslocamentos. A Associação prepara um material com propostas e estratégias de mercado para subsidiar uma nova política para os trans-portes de turismo do Estado. Além das revisões de taxas, a Aet-tusc prevê a renovação de registro das empresas a cada dois anos, além da criação de espaços (plataformas) em todas as rodoviárias de Santa Catarina para embarque e desembarque de passageiros, objetivando a segurança e incluindo local ade-quado para descargas dos dejetos tóxicos.

AETTUSC

Gestão de Resíduos Urbanos é tema de curso

Entre os dias 30 de março e 4 de abril foi realizado na sede da AEMFLO/CDL - São José o Curso de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. Ministrado pela bióloga especializada na área de Meio Ambiente Maria Helena Balthazar, o evento teve presença expressiva de interessados em aprender os conhe-cimentos básicos sobre resíduos, alternativas sustentáveis e sobre a legislação federal relativa ao assunto.

Mais visibilidade ao Clube dos Salões de Beleza e Clínicas de Estética

Os integrantes do Clube Em-presarial dos Salões de Beleza e Clínicas de Estética de Santa Catarina se mobilizaram para

participar da Feira Cosmobel 2009, que reuniu profissionais de maquiagem, cabeleireiros, além de experts em estética e be-leza nos dias 3 e 4 de maio, no Centro Multiuso de São José, na Grande Florianópolis. O Clube marcou presença no evento com o intuito de conquistar novos associados e apresentar os benefícios da associação como plano de saúde, descontos em clínicas e laboratórios, ticket alimentação e restaurante, servi-ço de proteção ao crédito, cursos de capacitação para proprie-tários e colaboradores.

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24 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

MULHER EMPRESÁRIA

NUCONT

Palestra de Ester Macedo é sucesso

Para comemorar o Dia In-ternacional da Mulher, o Núcleo da Mulher Empresá-ria promoveu palestra com a empreendedora Ester Ma-cedo. Mais de 150 pessoas compareceram ao auditório da AEMFLO/CDL - São José, no dia 26 de março. Ester falou com brilhantismo so-bre os desafios de conciliar os papéis de esposa, mãe e empresária.

Núcleo de Contabilistas em ação no IR

Nos dias 17 e 18 de abril o Núcleo de Contabilistas realizou uma campanha social com o objetivo de dirimir dúvi-das dos contribuintes a respeito da de-claração do Imposto de Renda Pessoa Física 2009. O atendimento foi presta-do pelos contadores no Shopping Ita-guaçu e no calçadão do Kobrasol.

Palestra alusiva ao Dia Internacional da Mulher

NOVIDADES Parceria na gestão

de pessoas

Com as crescentes demandas do merca-do em prol do desenvolvimento das pesso-as, empresas da área de recursos humanos ficam em evidência quando o assunto está relacionado à gestão. A empresa KZ Gestão de Pessoas faz parte deste grupo e promove o desenvolvimento humano e organizacio-nal oferecendo soluções na área de RH com ética, qualidade e responsabilidade. Esta é a nova parceira da AEMFLO/CDL-SJ para pres-tação de serviços a todos os associados in-teressados. A empresa recebe os currículos enviados pela Associação e realiza a seleção de candidatos para as empresas, com valo-res diferenciados somente aos associados que desejam terceirizar o serviço. A sede da KZ está localizada no Kobrasol, Avenida Lé-dio João Martins , 935, sala 302 - Comercial Dona Iolanda São José. Mais informações pelo fone: (48) 3034-3702.

Vendas no Dia das Mães têm leve alta

Como era de se esperar, mesmo em tem-pos de retração econômica, as vendas no comércio para o Dia das Mães apresentaram uma ligeira alta de 1,9% ante o mesmo perío-do do ano passado, segundo o indicador Se-rasa. Atribuiu-se a isto a redução do IPI em alguns produtos. A linha branca, de eletro-domésticos, teve um incremento de 50% nas vendas, por exemplo. A aceleração vista nos últimos dias mostrou o velho hábito do con-sumidor de deixar as compras para perto da data – quem fez isto neste ano, foi recompen-sado com promoções de última hora, feitas pelo varejo local.

Para o Dia dos Namorados, cuja campanha já está no ar, o CDL de São José tem perspec-tivas bem melhores. O segmento pretende su-perar o desempenho nas vendas em relação a 2008. A tendência é de que as óticas, lojas de jóias e vestuário sejam a tônica, além das tradicionais floriculturas.

POR DENTRO DA AEMFLO/CDL-SJ núcleos em ação

Contabilistas eslarecem dúvidas sobre IR

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 25

JURÍDICO RESPONDE

Revista Empresarial – De que se tra-ta a cobrança indevida da CPMF?Renato Hadlich - Na verdade, a CPMF (Contribuição Provisória sobre a Mo-vimentação Financeira) foi instituída por lei em 1996, mas entrou em vi-gor somente em janeiro de 1997 com a previsão de durar até fevereiro de 1998 para arrecadar tributos para a área da Saúde. Após inúmeras pror-rogações, ela perdurou até o final de 2007, quando foi extinta após amplo debate no Congresso Nacional. O que está sendo discutido agora é o perío-do de três meses, entre 1º. de janeiro e 30 de março, no qual foi aprovado aumento da alíquota de 0,08% para 0,38%. Os pedidos judiciais de res-sarcimento às empresas dos valores cobrados baseiam-se na Emenda Constitucional 42/03, que prorrogou a cobrança e aumentou a alíquota sem obediência à regra da chamada anterioridade nonagesimal (90 dias para entrar em vigor).

R.E. - Os associados da AEMFLO podem entrar com processo com o

Empresas têm até 2010 para contestar

CPMF ilegal

auxílio da entidade? Hadlich - Sim, podem fazê-lo através de sua assessoria jurídica, mas não será necessário. A Associação possui legitimidade para representar seus associados e já discute em juízo a diferença da CPMF daquele período (janeiro a março de 2004) de 0,08% para 0,38%. Após a sentença transi-tar em julgado, e desde que favorá-vel à Associação, as empresas, indi-vidualmente ou em grupos, poderão pedir a restituição do que pagaram a maior. Não será mais necessária a discussão sobre o mérito, mas tão so-mente quanto aos valores.

R.E. - Quais os documentos neces-sários para tal procedimento?Hadlich - Após a sentença favorável, as empresas serão comunicadas e com base nela poderão ingressar em juízo e requerer os valores pagos a maior, juntando cópia de seu contra-to social e extrato bancário do perío-do em que foram realizados os des-contos ou débitos da CPMF a maior. Deverão também apresentar um cál-

culo ao juiz do valor originário mais atualização monetária judicial.

R.E. - Quanto tempo leva, em mé-dia, para que os empresários ve-jam seu processo julgado e rece-bam esta diferença?Hadlich - Dependendo dos valores envolvidos, pode-se chegar até cinco anos.

R.E. – E quanto as empresas pode-rão receber?Hadlich - Tudo vai estar condiciona-do aos valores que tramitaram pela conta corrente da empresa. Quanto maior o volume maior será a resti-tuição, posto que estamos falando de uma diferença em percentual de 0,08% para 0,38%.

Advogado Renato Hadlich, sócio titu-lar da Hadlich & Advogados Associa-dos, diretor jurídico da CDL São José e assessor jurídico da AEMFLO.

Advogado Renato HadlichAssessor jurídico da AEMFLO/CDL - São José

Imposto cobrado irregularmente em 2004 pode ser ressarcido aos cofres das empresas

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26 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

LEGISLAÇÃO de olho nas vendas

Os comerciantes que-rem ampliar suas vendas aos clientes. Esta regra, na visão dos empresários, não implica em aceita-ção indiscriminada

de cheques. Ocorre que a Lei Estadual n. 12.649, sancionada em janeiro, co-nhecida como lei do cheque, deter-mina que “fica expressamente proi-bido ao estabelecimento comercial exigir tempo de abertura de conta bancária para a aceitação do che-que”.

A nova medida gerou tanta po-lêmica que associações e empresas adentraram com ações no Judiciário visando à suspensão da mesma, que

Polêmica na lei do cheque

acabou sendo deferida por limina-res judiciais. Os comerciantes que-rem garantias – recorrem normal-mente ao cadastro de SPC (Serviços de Proteção ao Crédito), Serasa ou à CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da região para se proteger do mau pagador e utilizam critérios tradi-cionais para aceitação de cheques como titularidade e tempo de conta. Já na visão do Governo, a exigência de um período mínimo como cliente de um banco é uma forma de dis-criminação que fere a liberdade de compra dos consumidores.

Segundo Marcos Rodrigo De Bas-tiani, advogado do escritório Hadlich, que presta serviços aos associados da AEMFLO/CDL - São José, já existe

Lei Federal que trata do assunto e a ingerência de legislação estadual sobre a matéria é um ato de incons-titucionalidade, base que funda-mentou a defesa da Associação Em-presarial de São Lourenço, no Oeste do Estado, na liminar obtida contra a lei do cheque. “O Estado não pode legislar sobre uma Lei Federal e re-tirar o direito do comerciante em examinar e aprovar o recebimento dos cheques”, defende o advogado. De Bastiani afirma que a exigência de um tempo mínimo de uso da conta assegura o lojista nas transa-ções, assim como ele mesmo passa por critérios fiscais para operar em seu negócio. “O lojista tem o direito de estar protegido de clientes que

Sistema AEMFLO/CDL - São José defende direito de lojistas em

estabelecer regras para aceitação de cheques

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 27

abrem conta em três dias e já estão passando cheques de valores altos”, conclui.

Cabe frisar que a suspensão só é válida para aqueles que entraram na Justiça e obti-veram liminares. A Lei ainda enfrentará um novo embate na Assembléia Legislativa. O deputado estadual Darci de Mattos (PMDB) redigiu projeto de lei que visa garantir a li-berdade do comerciante. A proposta é que se altere a lei do cheque dando condições para o comerciante (jurídica ou física) estabele-cer seus próprios critérios para aceitação do cheque como forma de pagamento. O proje-to está em análise na Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais e de lá deve seguir para o plenário da Assembléia para votação em dois turnos. Se aprovada, em junho a matéria deve ser encaminhada para sanção do governador Luiz Henrique da Silveira.

Inadimplência ainda não preocupaMesmo diante de tanta celeuma, o fato

é que Santa Catarina tem baixos índices de inadimplência no comércio. Levantamento realizado pela Serasa verificou um aumen-to de 6% na inadimplência com cheques no mês de março em relação ao mês anterior, mas isso não chega a ser motivo de preocu-pação. O Estado é o terceiro do Brasil com menor taxa de inadimplência - de cada mil cheques compensados no período, 20,8 vol-taram, ficando atrás do Rio de Janeiro (19,4) e São Paulo (18,4).

Na avaliação do advogado De Bastiani, a colocação catarinense é um sinal de que os critérios dos comerciantes têm ajudado na prevenção dos prejuízos por cheques devol-vidos tais como a exigência por tempo de conta e titularidade do cliente.

A NOVA LEI LEI Nº 14.649, de 12 de janeiro de 2009

Dispõe sobre a utilização de cheques nos estabelecimentos comerciais e adota outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a As-

sembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O estabelecimento comercial que aceitar cheque

como forma de pagamento somente poderá abster-se de re-cebê-lo quando:

I - o titular da conta estiver com restrição perante o CDL, o SPC ou o SERASA;

II - o consumidor não for o titular da conta apresentada.Art. 2º Fica expressamente proibido ao estabelecimento

comercial exigir tempo de abertura de conta corrente bancá-ria para a aceitação de cheque.

Art. 3º É obrigatória a fixação desta Lei nos estabeleci-mentos comerciais do Estado de Santa Catarina, em local visí-vel ao consumidor.

Art. 4º O descumprimento do dispositivo nesta Lei sujeita o estabelecimento comercial ao pagamento de:

I - multa no valor de cinco salários mínimos; e II - multa no valor de dez salários mínimos no caso de rein-

cidência, por cada caso verificado. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 12 de janeiro de 2009

Luiz Henrique da SilveiraGovernador do Estado

Advogado Marcos Rodrigo De Bastiani

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REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

GESTÃO serviços

Na área da saúde são três os pla-nos oferecidos. O Programa Saúde AEMFLO/CDL - São José compreende atendimento médico com hora mar-cada nas especialidades de Clínica Geral, Pediatria e Ginecologia. Esse benefício é extensivo aos associados, seus colaboradores e dependentes diretos. Para ter acesso a esse progra-ma, cada associado deve pagar ape-nas uma taxa de manutenção e não há limite de consultas.

A Associação ainda mantém con-vênios com dois grandes planos de saúde de abrangência nacional - a Agemed e a Unimed, que apresen-tam um mix de soluções para viver melhor. São planos empresariais fle-xíveis, com mensalidades mais aces-síveis, adaptáveis dentro das necessi-dades de cada empresário.

Ao escolher o plano, o empresário

ainda pode optar por cobertura total ou co-participação, internação em atendimento ou em apartamentos, bem como planos estaduais e nacio-nais.

Com a adesão, os cooperados da Unimed podem desfrutar, mediante pequenas taxas, de outros três bene-fícios: o SOS Unimed, um serviço de urgência com atendimento 24 horas e estrutura operacional completa, am-bulâncias com UTI móvel, helicópte-ro e uma central de regulação. Além disso, a Usimed é uma cooperativa na qual os usuários podem desfrutar de produtos e serviços com preços me-nores que os do mercado. E também estão à disposição os serviços da Uniodonto, que funcionam median-te o pagamento de mensalidade que oferece uma cobertura odontológica com base na Lei 9656/98.

AEMFLO/CDL São Joséoferece benefícios aos associados

>> SAÚDE

Já na área de alimentação, o Siste-ma AEMFLO/CDL - São José disponi-biliza para seus associados, também sem custo de adesão, os programas de Ticket Restaurante e Ticket Ali-mentação, que funcionam através de cartões magnéticos protegidos por senha. A empresa determina o benefício a ser ofertado ao funcio-nário e o crédito é liberado em data pré-estipulada.

As taxas de administração ofere-cidas pela Ticket são as menores do mercado - apenas 0,8% sobre o va-

lor solicitado por cada funcionário. Os créditos são fornecidos de for-ma eletrônica evitando roubo, perda ou extravio. A Ticket é a maior rede credenciada no Brasil com mais de 280 mil associados e uma central de atendimento 24 horas disponível para atendimento ao usuário.

Para os interessados, o Sistema AEMFLO/CDL - São José dispõe de outros benefícios. Mais informações no setor de Soluções Empresariais pelo fone: (48) 4009.5545.

>> ALIMENTAÇÃO

No ano em que completa 25 anos atuando em prol do desenvolvimento da comunidade, o Sistema AEMFLO/CDL - São José oferece para seus associados uma série de soluções empresariais

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MAIO/JUNHO 2009 29

ECONOMIA tributos

Acrise interna-cional assolou a economia bra-sileira. Para re-duzir a queda das vendas, o desemprego em

massa e o encolhimento da ativi-dade econômica, o Governo Federal promoveu a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns produtos no final do ano passado. Empresários dos setores automobilístico e da cons-trução civil foram os primeiros a se beneficiar com as reduções; de-pois vieram os eletrodomésticos da linha branca. Essa ação repassou descontos atrativos ao consumidor, que hoje tem 0% no IPI na compra do carro, 5% na compra da geladei-ra, 0% no fogão e nos produtos de revestimento das residências, por exemplo.

Com a desoneração dos mate-riais de construção, as vendas em março tiveram alta, depois de dois meses em queda. Conforme o Índice de Vendas calculado pela Associação Brasilei-ra da Indústria de Ma-teriais de Construção (Abramat), o fatu-ramento nominal do setor cresceu 16,9% em rela-ção a fevereiro. E o efeito tem sido observado tam-bém nos veículos

Redução de impostos aquece economia catarinense

e produtos da linha branca, que re-gistraram aumentos significativos nas vendas. Na opinião do sócio da AEMFLO/CDL - São José e presiden-te das concessionárias Automega Renault e Repecon Fiat, Ademar Nienkotter, de São José, a comer-cialização de veículos reagiu com força total já que as fábricas cola-boraram, reduzindo suas taxas. “No mês de maio, teremos chance de ver as vendas dobrarem em relação ao mesmo período do ano passado”, preconiza o empresário.

Já o supervisor técnico do DIEESE de Santa Catarina (Departamento Intersindical de Estatística e Estu-dos Socioeconômicos), José Álvaro Cardoso, confirma os resultados po-sitivos nas vendas de automóveis ainda no 1° trimestre, mas diz duvidar desse ritmo. “A dúvida é saber qual vai ser o

Vendas de automóveis, materiais de construção e eletrodomésticos aumentam graças à redução do IPI

Ademar Nienkotter - proprietário daRepecon Fiat, Automega Renault e sócio fundador da AEMFLO

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Antônio Koerich - presidente dasorganizações Koerich

REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

fôlego do mercado quando os be-nefícios se encerrarem.” Isso deve ocorrer em meados deste ano.

Especialistas eco-nômicos, por outro lado, têm elogiado as medidas adotadas pelo Governo frente à crise. Mais recen-temente, o Senado ampliou os benefícios do programa de par-celamento de dívidas de empresas e pesso-as físicas com o fisco vencidas até novem-bro de 2008 para pa-gamento em até 180 meses com redução de multas e juros de mora, o que pode dar um novo fôle-go à economia.

Os efeitos no comércio Setores de serviços e comércio

sentiram menos os efeitos da crise em comparação às indústrias. “Es-

tas foram mais atingidas por causa do caráter exportador de Santa Ca-tarina, que tem nos Estados Unidos

o epicentro da crise, um dos seus maiores compradores”, afimou o supervisor do DIEE-SE.

Para o presidente das organizações Koe-rich, Antônio Koerich, de fato a redução de IPI atenuou os impac-tos da crise. Os resul-tados já são positivos, principalmente no segmento de lavado-ras (que tiveram uma redução de 20% do IPI para 10%) e itens de

refrigeração ( com redução de 15% para 5% de IPI). Ele acredita que o consumidor é inteligente e sabe aproveitar as oportunidades. “No Dia das Mães, as vendas aumenta-ram por dois motivos, por exemplo: a data em si e a redução do impos-to”.

Com relação ao prazo previsto para a finalização da redução

do imposto, Koerich é categó-rico: “O governo deve to-

mar uma atitude com segurança. Se bem

admin is t rada , a redução do IPI poderia ser

prolongada, o que implicaria em

aumentos das ven-das e geração de em-pregos”, declara.

Alguns segmen-tos, na espera pelo reaquecimento dos negócios, reivindicam o bônus da crise. Este é o caso dos empresá-rios do ramo de cos-méticos e beleza. Na Grande Florianópolis, o Clube Empresarial dos Salões de Beleza e Estética de Santa Catarina (Cesbe), que representa 22 asso-

ciados e mais 40 participantes do empresariado, vive em compasso de espera. A fundadora do Clube, Deuzir Bedin, também proprietária do Ella Hair Company, informa que no ano passado o governo já havia criado a Substituição Tributária so-bre cosméticos. “Seria ótimo se a desoneração do IPI fosse ampliada para os produtos de beleza, mas o que temos visto é que o Governo analisa o setor como supérfluo, e isto não é verdade, porque sabe-mos que a aparência é fator levado em conta até para admissão de um profissional”, pondera Deuzir.

O momento é pela busca dos atrativos do governo e nessa fase, todos reivindicam direitos, menos impostos e acima de tudo, seu em-prego, como afirma o presidente do Conselho Deliberativo da AEMFLO/CDL São José, Conrado Coelho Cos-ta Filho. Ele explica que o processo todo começa pela manutenção dos empregos. “Se não conseguirmos manter o emprego das pessoas, cau-samos um desequilíbrio na cadeia”, defende. E é nesse clima de insegu-rança que isenções e taxas menos abusivas são sempre bem-vindas ao empresariado para a regulação do mercado como um todo.

O momento é pela busca dos atrativos do governo e nessa fase,

todos reivindicam direitos, menos impos-

tos e acima de tudo, seu emprego, como

afirma o presidente do Conselho Deliberativo da AEMFLO/CDL São José, Conrado Coelho

Costa Filho

ECONOMIA tributos

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 31

SAÚDE dicas importantes

Envelhecer é um evento natural do qual todos esperam poder partici-par com saúde e bem-estar. O aumento da expectativa de vida da população em geral faz

com que as pessoas busquem cada vez mais alternativas para envelhe-cer com maior qualidade de vida. Isso também engloba sentir-se bem com a própria imagem em frente ao espelho.

A pele, a gordura e os músculos, como todo o organismo, participam desse processo natural de envelheci-mento. Para que essa fase seja vivida com maior tranquilidade é importan-te saber como esse processo ocorre e conhecer maneiras para amenizá-lo.

Existem dois tipos de envelheci-mento: o intrínseco (cronológico) – diz respeito às alterações que todas as pessoas têm em função da idade e da genética; e o extrínseco - pro-vocado por fatores externos, como a exposição indevida ao sol.

O processo de envelhecimento cutâneo ocorre da seguinte manei-ra: a pele é constituída por milhões de células que protegem o corpo do meio ambiente e regulam a tempe-ratura corporal. Diariamente várias células morrem, desprendem-se da pele e são substituídas por células

É possível envelhecer com saúde?A resposta é um solene sim.Confira as informações de especialistas e dicas simples para tornar sua longevidade um exercício de prazer e bem-estar

novas. Com o passar dos anos, esse processo de renovação celular torna-se mais lento. As camadas de células mortas têm dificuldade de se des-prender e acumulam na superfície da pele dando um aspecto grosseiro. Da mesma forma, existe uma pro-dução mais lenta e menor de fibras colágenas e elásticas, causando fla-cidez e rugas de pele. Manchas acas-tanhadas vão aparecendo em função da exposição solar acumulativa e dão à pele uma pigmentação irregular. A gordura abaixo da pele é reabsorvida em alguns locais da face e se acumu-la em outros.

No entanto, existem meios de amenizar esses efeitos, que apesar de inevitáveis, podem ser mais bran-dos. Segundo a médica Sharon Sen-ger, da Scipioni Cirurgia Plástica e Estética Médica, fazem parte de um tratamento de rejuvenescimento da pele: boa alimentação; o uso de cos-méticos apropriados; proteção solar adequada; evitar o cigarro, pois ele aumenta a função de uma enzima chamada colagenase que degrada mais rapidamente as fibras coláge-nas; dormir bem, pois a maioria dos hormônios que fazem parte do reju-venescimento são produzidos à noi-te; evitar bebidas alcoólicas; e buscar a felicidade, pois a felicidade e a be-leza andam juntas.

1. CASE-SE - Segundo estudo pu-blicado no Health Psychology Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantêm em longas e bem-sucedi-das uniões têm uma expectativa de vida maior em comparação àquelas que se casam novamente ou termi-nam a vida divorciadas.

2. EXPRESSE SUAS EMO-ÇÕES - De acordo com o Journal

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As chaves dalongevidade

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32 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHOL 2009

Gustavo Cerbasi - consultor financeiro

Dção, pois isso é trabalho para pro-fissional. Procure entender mais sobre as empresas, menos sobre o humor do mercado, até mesmo porque o grande barato do grande investidor é manipular o compor-tamento do investidor que é pe-queno, mas que acredita saber al-guma coisa. Fuja das manchetes alarmistas, e leia mais conteúdo – a coleção Expo Money de livros é uma boa sugestão.

Investir devagar e sempre, concentrando as fichas quando as notícias não parecem muito boas para a maioria ainda é a melhor receita de sucesso para quem não tem tempo para se tornar um es-pecialista.

urante as crises começam algu-mas das mais belas histórias de sucesso de in-vestidores. Ape-sar das fortes e

estressantes quedas nas bolsas no mundo todo há poucos me-ses, devemos concluir que esta-mos vivendo uma boa oportuni-dade para fazer dos limões uma boa limonada.

Hora de investir? Sim, porém dentro de um contexto bastante objetivo. Não é razoável supor que este ou aquele momento seja melhor para investir, pois o bom investidor consegue colher resultados em qualquer cenário. Mas é inegável que agora é um bom momento para investir van-tajosamente com pouco risco.

Sempre que cai significativa-mente o preço de um ativo que tende a se valorizar ao longo do tempo, é hora de comprá-lo. Isso vale para uma bolsa em crise ou para um lançamento imobiliário em dia de temporal. A crise, na verdade, não muda a sugestão de investimento – quem investe para o longo prazo deve ter renda variável em sua carteira sempre. A crise simplesmente apresenta oportunidades de concentrar-mos esforços de investimento naquilo que já valeu mais do que hoje e que tende a voltar a valer mais no fu-turo – afinal, boas em-presas crescem com o passar dos anos.

O investidor pou-co experiente deveria evitar tentar prever o momento da recupera-

É hora da LIMONADA

Gustavo Cerbasi (www.maisdinheiro.com.br) é consultor financeiro, coordena-dor da coleção Expo Money e autor dos livros Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Ed. Gente) e Investimentos Inteli-gentes (Thomas Nelson).

ARTIGO suas finanças

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of Clinical Psychology, da Inglater-ra, aqueles que manifestam suas emoções por meio de alguma ativi-dade artística, como cantar, escre-ver e pintar, são mais saudáveis do que as pessoas que não o fazem.

3. SEJA SOLIDÁRIO - Segundo estudo publicado na revista Psycho-logy Science, dar apoio físico ou emocional a outras pessoas reduz em até 60% o risco de morte prema-tura no idoso. 4. PREFIRA AS COMÉDIAS - O riso espontâneo promove a dilatação dos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Também reduz os níveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a libera-ção de endorfinas, hormônios ligados às sensações de bem-estar e prazer.

5. USE O FIO DENTAL - De acor-do com pesquisadores da Universi-dade Harvard, nos Estados Unidos, a inflamação bacteriana da gengiva, causada pelo acúmulo de resíduos alimentares entre os dentes, au-menta em 72% o risco de doença cardiovascular.

6. LARGUE O CIGARRO - Fu-mantes regulares vivem, em média, dez anos menos do que um não-fumante. Cerca de 90% dos casos de câncer nos pulmões, a neoplasia, que mais mata no Brasil, está relacionada ao tabagismo.

9. TENHA FÉ - (Crer com emba-samento e não por fé cega). Segundo o International Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crença forte em algo ajuda a combater o stress e problemas emocionais.

10. BEBA COM MODERAÇÃO - Estudos mostram que o consumo di-ário de até duas taças de vinho deve fazer parte da receita para uma vida longa. Até a cerveja, quando consu-mida moderadamente, pode trazer benefícios à saúde, apontam pesqui-sas recentes.

11. COMA MENOS - Nos Estados Unidos, um estudo comparou cin-quentões que viviam de dieta com outros que consumiam, em média, 2 000 calorias. A conclusão foi que o primeiro grupo teve uma expectati-va de vida cerca de 30% maior.

ARTIGO finanças

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MAIO/JUNHO 2009 REVISTA EMPRESARIAL 33

INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS

Indicadores

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAIS

Data Obrigação Fato Gerador Documento Código

10Qua

ICMS - Regime Normal e estimativa Fiscal - O Imposto deve ser recolhido até o 10º (décimo) dia apó o encerramento do peíodo de apuração (Artigo do RICMS-SC 2001)

Mai/2009 DARE 1949

10Qua

Declaração de informações de ICMS e movimento econômico - DIME

Mai/2009 Declaração Meio eletrônico

AGENDA DE OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS

Data Obrigação Fato Gerador Documento Código

15Seg

ISS Florianópolis Mai/2009 DAM Meio eletrônico

30Ter

ISS São José Mai/2009 DAM Meio eletrônico

Declaração de informações dos ISS de Florianópolis e São José

Mai/2009 Declaração Meio eletrônico

O que é a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e?Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documen-to de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de cir-culação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção, pelo Fisco, do documento eletrônico, antes da ocorrência do fato gerador.

Já existe legislação aprovada sobre a NF-e? A Nota Fiscal Eletrônica tem validade em todos os Estados da Federa-ção e já é uma realidade na legislação brasileira desde outubro de 2005, com a aprovação do Ajuste SINIEF 07/05 que instituiu nacionalmente a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrô-nica – DANFE.

Quais os procedimentos para que uma empresa interessada possa passar a emitir NF-e? As empresas interessadas em emitir NF-e deverão, em resumo: Se não estiver credenciada sumariamente em decorrência da obri-

gatoriedade, solicitar seu credenciamento como emissoras de NF-e na Secretaria da Fazenda em que possua estabelecimentos. O credencia-mento em uma unidade da Federação não credencia a empresa peran-te as demais unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamen-to em todos os Estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir NF-e; Possuir certificação digital emitido por autoridade certificadora cre-

denciado ao ICP-BR, contendo o CNPJ da empresa); Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir a NF-e ou utilizar

o “Emissor de NF-e”, para os casos de empresa de pequeno porte.

FIQUE POR DENTRONOTA FISCAL ELETRÔNICA

Mais informações: www.nfe.fazenda.gov.br

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34 REVISTA EMPRESARIAL MAIO/JUNHO 2009

INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS

AGENDA DE OBRIGAÇÕES

Data Obrigação Fato Gerador Documento Código / Observações

03 Qua

IOF 3º Dec. Mai/2009 DARF

05 Sex

SALÁRIOS Mai/2009 Recibo Quanto à data de vencimento verificar Convenção ou Acordo Coletivo

FGTS Mai/2009 GFIP / Sefip Meio eletrônico

CAGED Mai/2009 Cadastro Meio eletrônico

10Qua

GPS - Enviar cópia aos sindicatos Mai/2009 GPS/INSS Meio eletrônico - Nota: Embora o recolhimento tenha sido alterado para o dia 20, o prazo de entrega ainda não foi alterado por lei.

IPI Mensal Mai/2009 DARF Cigarros 2402.20.00: Art 4º Lei 11933/09

Juros sobre capital próprio Mai/2009 Comprovante

IRPJ/CSLL/PIS e Cofins Ins Imob. Mai/2009 DARF 4095 IN SRF 689/06 Reg. Esp. Tributação

16Ter

IOF 1º Dec. Mai/2009 DARF

15Seg

CIDE Mai/2009 DARF Remessa ao exterior: Cod. 8741Combustíveis: 9331

CSL/COFINS/PIS - Retenção na fonte 2ª Quinz. Mai/2009 DARF

INSS Mai/2009 GPS Contribuintes individuais e facultativos, segurado especial e empregados domésticos.

Cofins e Pis/Pasep Ret Fonte auto peças 2ª Quinz. Mai/2009 DARF Lei 10485/02 alterada para Lei 11196/05

19Sex

INSS Mai/2009 GPS/INSS

IRRF Mai/2009 DARF

SIMPLES NACIONAL Mai/2009 DAS Resolução CGSN 056/09

22Seg

DCTF - Mensal Abr/2009 Declaração

24Qua

IOF 2ª Dec. Mai/2009 DARF

25Qui

IPI - Mensal Mai/2009 DARF

•Cigarros 2402.90.00: Cod. 5110•Máq. 84.29, 84.32 e 84.33: Cod. 1097•Tratores, veíc. e motocicletas 87.01, 87.02, 87.04, 87.05, 87.11: Cod. 1097•Automóveis e chassis 87.03 e 87.06: Cod. 0676•Bebidas - Cap. 22 TIPI: Cod. 0668•Demais prod. - Cap 22 TIPI: Cod. 5123

PIS/PASEP - Cofins Mai/2009 DARF

30Ter

CSL/COFINS/PIS - Retenção na fonte 1ª Quinz. Jun/2009 DARF

Cofins e Pis/Pasep Ret Fonte auto peças 1ª Quinz. Jun/2009 DARF Lei 10485/02 alterada para Lei 11196/05

IRPF Mai/2009 DARFCarnê Leão: Cod. 0190Ganhos de Capital: Cod. 4600 e 8523Renda Variável: Cod. 6015

IRPJ/CSL - Apuração Mensal Mai/2009 DARF

IRPJ/CSL - Apuração Trimestral 1ª Trim/2009 DARF 1ª Quota ou quota única

IRPJ - SIMPLES Mai/2009 DARF Lucro de Alienação de Ativo Cod. 0507

DIF - Cigarros / Bebidas Mai/2009 Declaração IN SRF 325/03

DNF - Demonstrativo Notas Fiscais Mai/2009 Declaração Internet IN SRF 445/04

DOI - Decl. Operaç. Imobiliárias Mai/2009 Declaração IN SRF 473/04

IRPF - Declaração de Ajuste Anual 3ª quota DARF INRFB nº 918/209

Contribuição Sindical Empregados Mai/2009 GRCSU

Salário Família - Comprovante de Frequência à escola - filhos ou equiparados a partir de 7 anos de idade

Nota

DACON-Mensal - Declaração dos mese Out/2008 a Jun/2009, prorrogada para 07/08/09 - IN RFB nº 922/09.

DACON-Semestral - Declaração do 2º Sem/2008, prorrogada para 07/10/09 - IN RFB nº 928/09

Havendo feriado local (Municipal ou Estadual) na data indicada como vencimento da obrigação recomendamos consultar a obrigação deve ser recolhida antecipadamente ou postergada.

TABELAS PRÁTICASINSS | Contribuições Previdenciárias

1. Segurado Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso

Salário de Contribuíção (R$) Alíquota (%)

até 965,67 8,00

de 965,68 até 1.609,45 9,00

de 1.609,45 até 3.218,90 11,00

2. Segurado Empregado Doméstico (tabela para orientação do empregador doméstico)

Salário de Contribuíção (R$)

Alíquota (%)

Empregado Empregador Total

até 965,67 8,00 12,00 20,00

de 965,68 até 1.609,45 9,00 12,00 21,00

de 1.609,45 até 3.218,90 11,00 12,00 23,00

3. Segurado Contribuinte Individual e Facultativo

A contribuição dos segurados, contribuintes indivual e facultativo, a partir de 1º de abril de 2003, é calculada com base na remuneração recebida durante o mês.

4. Salário Família

Remuneração (R$) Valor (R$)

até 500,40 25,66

de 500,41 até 752,12 não tem direito ao salário família

5. Salário Mínimo Federal

Período Valor (R$)

Abr/2007 a Fevereiro/2008 380,0

Março/2008 a Janeiro/2009 415,00

A partir de Fevereiro/2009 MP456/09

465,00

IMPOSTO DE RENDA | Fonte

Base de cálculo Mensal (R$) Alíquota(%) Parcela a Reduzir (R$)

até 1.434,59 isento -

de 1.434,60 até 2.150,00 7,50 107,59

de 2.150,01 até 2.866,70 15,00 268,84

de 2.866,71 até 3.582,00 22,50 483,84

acima de 3582,00 27,50 662,94Deduções admitidas:a) por dependente, o valor de R$ 144,20 por mês;b) parcela isenta de rendimentos provenientesde aposentadoria e pensão, até o valor de R$ 1.434,59 por mês, a partir do mês que o contribuinte completou 65 anos de idade;c) as importântias pagas em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em cumprimento do acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais;d) as contribuições para Previdência Social da União, dos Estados, do Destrito Federal e dos Municípios;e) as contribuições às entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefífios complementares assemelhados aos da Previdência Social, no caso de trabalhador com vìnculo empregatício, de administradores, aposentados e pensionistas.

SIMPLES Nacional | Percentuais Aplicados

Enqu

adra

-m

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Receita bruta acumu-lada nos doze meses

anteriores (R$) Ane

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De Até % % % % %

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.

120.000,01 240.000,00 5,47 5,97 8,21 6,54

240.000,01 360.000,00 6,84 7,34 10,26 7,70

360.000,01 480.000,00 7,54 8,04 11,31 8,49

480.000,01 600.000,00 7,60 8,10 11,40 8,97

600.000,01 720.00,00 8,28 8,78 12,42 9,78

720.00,01 840.000,00 8,36 8,86 12,54 10,26

840.000,01 960.000,00 8,45 8,95 12,68 10,76

960.000,01 1.080.000,00 9,03 9,53 13,55 11,51

1.080.000,01 1.200.000,00 9,12 9,62 13,68 12,00

1.200.000,01 1.320.000,00 9,95 10,45 14,93 12,80

1.320.000,00 1.440.000,00 10,04 10,54 15,06 13,25

1.440.000,01 1.560.000,00 10,13 10,63 15,20 13,70

1.560.000,01 1.680.000,00 10,23 10,73 15,35 14,15

1.680.000,00 1.800.000,00 10,32 10,82 15,48 14,60

1.680.000,01 1.920.000,00 11,23 11,73 16,85 15,05

1.920.000,01 2.040.000,00 11,32 11,82 16,98 15,50

2.040.000,01 2.160.000,00 11,42 11,92 17,13 15,95

2.160.000,01 2.280.000,00 11,51 12,01 17,27 16,40

2.280.000,01 2.400.000,00 11,61 12,11 17,42 16,85

Ref.: nº 123/2006, alterada pela LC nº 128/2008

INDICADORES ECONÔMICOS E FISCAIS

Indicadores de Inflação e Juros (%)

MÊSIPC FIPE IPC-DI FGV IGP-M FGV IGP-DI FGV INPC IBGE SELIC TR POUP TJLP

Mês 12m Mês 12m Mês 12 m Mês 12m Mês 12m Mês 12 m Mês 12 m Mês 12m Mês 12 m

FEV 0,27 6,19 0,21 6,14 0,26 7,86 -0,13 7,50 0,31 6,25 0,86 12,79 0,0451 1,74 0,5453 1,2339 0,52 6,25

MAR 0,40 6,29 0,61 6,32 0,74 6,27 -0,84 5,86 0,20 5,92 0,97 12,85 0,1438 1,84 0,6445 1,8863 0,52 6,25

ABR 0,0454 1,79 0,5456 2,4422 0,52 6,25

MAI 0,0449 1,76 0,5451 3,0007 0,52 6,25

Unidade FiscalANO UFSP UPF-PR VRTE-ES UPF-RS UFIR-RJ UFEMG UFERMS UPF-MT UPF-PA UFIR-CE UFR-PB UFR-PI

2009 15,85 58,18 1,9270 11,0617 1,9372 2,0349 14,06 31,99 1,9608 2,4690 28,29 1,94

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