omemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1952_01994.pdfAproveitando as férias, Chiquinho andou lendo...

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(°)¥ Cr$ 3.00 u jnnu o U.' 1994 ANO XLVII JANEIRO DE 1952

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U.' 1994 — ANO XLVII — JANEIRO DE 1952

AVENTURASContinuação PE PLI/CK

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Os dias iam passando. Pluck conti- ... pensava êle. — Pelo ruido, sabia que ... á janela da sua cela, via as Amazo-nuava prisioneiro, trabalhando por si lóra estavam vigias atentos, que não nas realizando seus exercícios militarespela pequena companheira de infortú- permitiriam sua fuga. Quando, algumas pois entre elas a disciplina era'nio. —Não há esperanças... vezes, chegava... tudo.

¦** -+ II —_ 11 .„ ,„ .,,Cada manhã a carcereira o vinha

retirar da cela, para levá-lo ao local dotrabalho. Pluck, por ser forte e muitohábil, conquistou...

... certa consideração e as Amazonaspermitiam que tivesse momentos de re-pouso, e até que conversasse com a me-nina prisioneira.

Elas próprias, curiosas, às vezes vi-nham ouvir o que Pluck contava, dasua gente, pedindo até novos informes eexplicações.

II

Q jkb& %J_\v_$hí& _\§~'#' j$__fít-

II H . ,.lAo fim de algum tempo, a menina

prisioneira conseguira aprender a lin-guagem falada pela gente da Cogumelo-lãndia. Pol assim que Pluck...

lhe contou que, quando êle eracriança-, tinha sido raptada de sua aldeiauma menina, coisa que emocionara todaa população

Todas as buscas e investigações ti-nham resultado infrutíferas, e a crian-ça raptada nunca tinha sido encontra-da. A menina confessou...

(Continua na página 35)

AVENTURASContinuação dc pivete

8» ^-YJKtT 11 JL______... que não se lembrava dc outra coisa _ Naturalmente, — disse Pluck — vocêalém da sua existência entre as íormi- era assimzinha, quando foi roubada, egas Amazonas, que, alias, não tinha sido não se pode lembrar de coisa alguma da-das melhores. queles tempos. Mas. .

. . eu me recordo bem da aiução daínossa vizinha, que tenho a certeza de queera sua mamãe. Lembro-me de vocêquando pequenina, sabe ?

à I ^ WstfiÊÊ

E continuou a contar: — Um dianossa vizinha chegou lá em casa, muitoaflita, dizendo o que lhe tinha sucedido.Como chorava, coitada !

Explicou que deixara a íilhinha emcasa, dormindo no seu bercinho, e íôracuidar dos afazeres. Quando voltara,náo havia criança nenhuma...

... no berço, que jazia vasio e tristecomo um pobre ninho abandonado. Apobre senhora estava desconsolada !Saíram então vários...

.

.. "''H'.'~ii '""' »'NI.-M»_-»W»W»-___^_____MWiMMM,MWWW^WM,MWM,w^,|^M^^^^MM»»«W_-Í

.., homens, inclusive meu pai, â pro-cura da menina roubada. Deram verda-deira batida pelas redondezas, revolve-ram céus e terras, mas....

... afinal a noite chegou e eles regres-saram, sem trazer a criança raptada, eque era você. Vinham tristes, desolados,infelizes.

Minha m?~ consolava a sua, maâqual é a mãe que se conforma, aoperder dessa forma uma fühinha, mes-mo que a saibam consolar ?

(Continua no próximo número)

Aproveitando as férias, Chiquinho andou lendo muito. E, entre os livros que leu, en-cantou-se com um, bastante curioso, que contava coisas maravilhosas sobre tesouros enterradosnas praias da Guanabara.

Falou a Benjamim, sobre os tais tesouros, e contou-lhe que estava disposto a encontrar umdeles, de qualquer maneira I

Benjamim "topou logo a parada" como sediz vulgamente, isto é, concordou em que seriauma aventura bem tentadora, procurar riquezas.E no mesmo dia começaram eles ...

.. .a agir. Arranjaram uma pi, uma picareta, Benjamim não podia vér um monte de terra,e saíram para a grande busca. Ora, quem é que que não pensasse logo: — "E' aqui I" E imagina-não quer ficar rico assim do dia para a noite va se dono de riquezas pertencentes outróra aQuem é piratas franceses . . .

. . . dos tempos de Villegaignon, Du Clerc eDuguay Trouin... Chiquinho, por sua vez, dava derijo com a sua picareta ... Afinal, um som meta-Kco se fez ouvir! Mas ...

.____________/'*___. _/>'>¦-__. __. c~\v k^m\ A/*"*^ ^V"*"*-^ __?*• ~__ISí5v/^ ^_> VsAW *•*.

... não era mais que um cano de água, que a picareta furou e ainda lhe deu um banho emboas condições ! E o ex-futuro milionário, pregadissimo, lá ficou, deitai.. . . .

GRAFICA PIMENTA DE MELLO LIMITADA — RIO

... no chão, convencido de que a riqueza seconquista é trabalhando e economizando, e nãoprocurando tesouros fantásticos ...

%afc* tttr

MEUS NETINHOS

DE onde provêm as denominações que tanto usamos,

para os diferentes espaços ou períodos de tempo?Sabem-no vocês?

A palavra ano é derivada de innovatione, porque emcada período de um ano se renovam as coisas, Inclusive aserras e as plantas.

Mês, é- derivado de Metior, metíris, que quer dizer me-dida, medir, fi o mês, realmente, um das 12 medidas doano. O mês pode ser usual — o que se põe nos calendários— solar ou lunar.

A semana vem de Setem e Mane que significam: setemanhãs, ou sete luzes, porque no dito espaço de tempo setevezes nasce o sol. Os antigos nomes desses dias tinham sem-pre relação com os dos planetas: Domingo — dies Solis;Segunda-feira — dies lunae etc. Foi a Igreja quem deu osnomes atuais: dominica, oú prima-feria; secunda feria, ter-tia-feria, etc., até Sabbathum, que quer dizer alivio e des-canço.

Dia, quer dizer luz, ou claridade. Os Caldeus, persas ebabilônios começavam a contar a duração do dia, logo queo sol nascia, indo terminar quando êle aparecia novamen-te. Os hebreus, desde que o sol se punha, até se pôr nova-mente.

Foi a Igreja que estabeleceu o começo do dia à 0 hora.Quanto aos astrólogos, contam o dia como tendo começo

cada vez que é meio-dia (12 horas), indoaté às 12 horas do dia seguinte.

Têm, pois, vocês, aqui, uma brevenoção da origem desses nomes, coisaoportuna agora que estamos a iniciarum novo mês e um novo ano.

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UmaVIfüGANTERRÍVEL

€ dia estava muito bonito, por issaTotó deixou a sua linda casinhade madeira e saiu para dar um pas-seio. Quando êle voltou, sabem quemencontrou comodamente instalado nasua casinha, dormindo sossegadamen-te? Bichano, um gato que morava

perto e de quem Totó não gostava nem um pou-co. Aliás, como vocês bem sabem, são raros oscães que gostam de gatos, e vice-versa. Uma porçãode idéias, cada qual mais terrivel, passou pela cabe-

ça de Totó, que afinal se afastou, com uma cara de

poucos amigos.Passou-se uma hora, passaram duas, três, e,

quando Totó voltou, ainda Bichano estava na suacasinha, dormindo com mais gosto do que antes.Sem dizer nada Totó agarrou Bichano pelo pescoço,e saiu com êle pendurado, disposto a tudo. Coitadode Bichano! Quando acordou, levou um susto ter-rivel, pois estava certo de que ia levar uma tremen-da surra. E começou a miar, pedindo a Totó que o

to pior, pois Totó não se deteve jun-to das árvores e continuou andandosempre com o gato pendurado pelopescoço, o que, certamente, não eraposição das mais cômodas. Pelo con-trário! Bichano fechou os olhos, paranão ver mais nada. Daí a poucos ins-tantes, porém, não tardou a abri-los.e o que viu deixou-o gelado de pavor!Totó havia parado diante de um mon-te de lenha, de modo que não era di-fícil adivinhar o que estava para su-ceder.

"Meu último instante chegou", dis-se consigo mesmo Bichano. "Vou serqueimado vivo". E o infeliz já se viatransformado em lebre, atravessadoem um espeto, completamente esfola-do, enquanto Totó, vestido de cosinhei-ro, o banhava com gordura tirada delepróprio. Mais uma vez Bichano fechou

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soltasse, prometendo nunca mais entrar na sua ca-sinha, pois, se o fizera, fora por engano. Totó nadarespondeu, e continuou o seu caminho, com passo de-cidido, enquanto Eichano se resignava a morrer, es-

perando, somente. q.ue a morte fosse rápida.Sempre com Bichano seguro pelo pescoço, Totó

seguiu na direção do tanque, que estava cheio dágua."Pronto, êle vai me afogar", gemeu Bichano, que, cometodos os gatos, tem grande pavor à água. Mas não:Totó continuou a andar, na direção de um despenha-deiro que ficava perto. "Pobre de mim", gemeu Bicha-no. "Antes êle tivesse me afogado". E já se via atiradopelo despenhadeiro, rolando de pedra em pedra, comos ossos todos quebrados.

Totó, porém, mudou de direção, e, em lugar de sedirigir para o despenhadeiro, tomou o caminho de umgrupo de árvores que ficava pouco adiante. "Já sei",pensou .Bichano, sempre disposto a imaginar o pior."Êle vai me enforcar". E estremeceu todo, como se jáestivesse pendurado na ponta de uma corda, com umlaço passado em volta do pescoço. Parecia, porém,que o gênero de morte reservado a Bichano era mui-

os olhos, e ficou aguardando o terrível acontecimentoque estava para vir.

Depois de parar por alguns instantes diante domonte de lenha, Totó recomeçou a andar, mas porpouco tempo, pois deu alguns passos e parou, destavez definitivamente. "Será possivel?", pensou Bicha-no, "que Totó me reserve um castigo pior do que a fo-gueira?". E abriu os olhos para ver a sorte que o aguar-dava. Vocês sabem o que Bichano viu? Ah! Nem quei-ram saber! Uma coisa pela qual êle nunca, podia es-perar! Diante dos olhos de Bichano estava uma lindacasinha de madeira, menor um pouco do que a deTotó, pintada de verde. Nesse instante Totó o soltou e,não podendo se conter, Bichano atirou-se ao seu pes-coco, dando-lhe um beijo. Afinal de contas êle não eratão mau como parecia !

E, enquanto Bichano ficava admirando a sua novaresidência, Totó afastou-se, satisfeito da vida, certo deque, de agora em diante poderia sair para passearquando quisesse, sem que Bichano tornasse a invadira sua casa, pois, se havia coisa que êle detestasse navida, era, certamente, os gatos!

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WSCHttVO. 30ÜK>e/)ZE/TO/l//lVOU CORRENDO TOMAR UM BANHO NORIO,ANTES QüEt O RECO E O AZEITONAACORDEM. ELES GOSTAM MUITO DE IM-

PUCAR COM A MINHA GOR -DURA.

'V-íDURA. _^ >^___- ^

§L_K~^axipafl, %y%r*>^TOMAR BANHO SOZINHO, É MUITO \MELHOR.^ NINGUÉM FAZ POUCO DO

j)MEU " FÍSICO" >-r- -—-__^^_Jfís_

ROUBARAM A MINHA ROUPA.7.. E AGO-RA.COMO VOU PODER IR PARA CASA ?

______**_. ^yy^È/y

——_ .

PELO QUE EU VEJO, AQUELE GORDU-CHO VAI TOMAR BANHO NO RIO, SEMESPERAR POR MIM ÉO &ÈCO-RÈCO

rY/^m"^^y^y i"""*"—ç ^——^~h *\

LA' ESTÁ ELE TOMANDO BANHO NORIO. PRESTE ATENÇÃO AZEITONA,ASSIM QUE ELE DER UM MERGULHO,VOCÊ CORRE E...

BOLAO, ESTA ROUPA OUE NOS ACHAMOSNA BEIRA DO RIO E' SUA ?

v ///isTAV ESTIM E NTA Q_eV._. /Yr**2\ \ { VOCÍ ESTAS USAN DO AGO'd 3JL I ( RA, E* POR CAUSA DO >

y^\J£yy\Yt CALOR, BOLAO ?/^_^

o tico-tico JANEIRO — 1952

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CORTE E BRINQUEEis um bom divertimento. Cole a página em papelão e secclone cada

uma das figuras em três quadros, exatamente por cima da linha.Combinando, depois, os pedaços entre si, vocô obterá resultados

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Bartolomeu Louren-ço, apelidado o PadreVoador, não foi leva-do a sério quando, emLisboa, anunciou que

pretendia 1 e v a n -tar vôo num aparelhode sua invenção...Mas é sempre assimcom as idéias novas.Os inventores preci-sam ter grande fôr-ça de -vontade e con-fiança em st mesmos,para nâo desanimar.

Foram os chinesesos primeiros a misto-rar enxofre, salitre ecarvão, do que resol-tou a pólvora. Aprincipio era a polvo-ra usada só para fo-gos de artificio.

A primeira vez emque se usou a pólvorapara fins de guerra,foi na batalha deCrécy, em 1346, entreingleses e franceses.

•Já no ano de 1250

o monge inglês Rogé-rio Bacon dizia, pro-feticamente: "Não se-rá impossível cons-truir máquinas que,por meio dum apare-lho com asas, permi-tam o vôo, como fa-zem os pássaros".

" ¦ —mamamammmw

A madeira maiaelástica que existe 6o ébano. Pôde servergada, ou dobradasem se quebrar o re-toma a posição pri-cuitiva. Depois vema acácia, o olmo, oRogai, o roble, a falao abeto e outras.

Chegando a atingir165 metros de altura,o eucalipto da Aus-trália pode ser con-siderado a (arvoremais alta do mundo.

•O Sol é uma gran-

de massa de fogo, naqual, sob a forma degases, ardem muitosmetais e outros ele-mentos. Está distan-te da Terra a maisde 147 milhões de qui-lômetros.

•Os técnicos de fio-

ricultura cpstumamdar o seguinte conse-lho: as flores devemser cortadas nas pri-melras horas da ma-nhã, antes de aqueci-

das pelos ralos sola-res.

•A torre mais alta

do mundo é a Eiífel,situada em Paris, ca-pitai da França. Tem300 metros de altura.

O cultivo dos cri-santemos, no Japão,era multo grande,antes da guerra. Exis-tem, ali, mais de 270variedades dessa for-mosa flor, obtidaspor meio de enxertos,diferindo entre si emcores, tamanho, etc.

•A Islândia era uma

das possessões da Di-namarca. Foi - lheconcedida autonomiano ano de 1903.

•As folhas do toma-

teiro são excelenteinseticida.

•Não apenas o câo,

contrai a hldrofobia.Também são sujeitosa essa terrível mo-léstia o gato, o porco,o boi, o carneiro, ocavalo.

A língua portugue-sa é falada por uns78.000.000 de pessoas.é, sem dúvida, umadas mais belas domundo.

•A Biblioteca do

Congresso, -de Was-hington, é a maior domundo. Tem cerca de5.000.000 de volumes I

lkO abutre, ao con-

trario do que se acre-dita geralmente, é co-varde e foge anteo ataque de qualquerave menor que êle,

Essa ave de rapinanão costuma caçarpara se alimentar.Procura, para isso,animais mortos.

•Disse Goethe, em

sua peça intitulada"Esteia": "Não hánada mais miserávelno mundo que umapessoa indecisa, oscl-lante entre dois sen-ümentos antagônicos,desejosa de concilia-los, mas sem com-preender que eles sotêm de comum a dú-vida e a inquietaçãoque constituem o seutormento".

•As gaiolas dos pás-

saros perdem aquelecheiro desagradávelse a gente espalha,no fundo, gêsso empó e areia.

•Três cousas se de-

vem apreciar: a cor-dialidade, a bondadee o bom-humor.

•O único Estado do

Brasil em cujo nomenão aparece a letraA, é Sergipe.

A cola de peixe dis-solvida em álcool, dábom resultado* paracolar objetos de cria-tal e porcelana.

•O figado é a maior

glândula de nossocorpo, que dele de-depende. Certos usose abusos de alimenta-ção atacam de tal ma-neira o figado, que ssaúde fica bastanteprejudicada, âs vezesde modo irremediável.

•O sistema de capi-

tanias hereditárias,quo os portuguesesadotaram no Brasil,na época da coloniza-ção, não constituíanovidade. Os próprioslusitanos já o haviamposto em prática, aliáscom resultados favo-ráveis, nos Açores, naMadeira e nas Ilhasde Cabo Verde.

•Toda palavra pro-

paroxítona deve seracentuada. Assim, en-tre outras: mármore,pálido, símbolo, velo-

dromo, esplêndido...•

A primeira cabeça-retrato que foi feitaem escultura grega,foi a de Aristóteles,no ano 325 antes deCristo.

Os melhores tambo-res são os feitos coma pelo de lobo. E*

muito resistente, ao-nora e durável.

Há tambores tam-bem muito bens, f ei-tos com pele de car-nelro.

•Para impedir que,

nas mudanças, os es-pelhos se quebrem, ébom colar neles, emvárias direções, tirasde papel forte.

Segundo Maxime duCamp, escritor fran-cês, os ônibus foraminventados por BlalsePascal. Os primeiroscircularam em Paris,ao tempo de Luiz XIV.Tinham 6 lugares eeram destinados ácondução da gentesimples. Estiveramem serviço quinzeanos.

Em 1826, reapare-ceram em Nantes e,em 1828, em Paris.Em 1855, trafegavamnessa cidade cerca de350.

O título de doutor-onoris /causa" é

concedido como ho-menagem, a pessoasque não cursaram aacademia que o con-fere. Essas palavrassignificam "como hon-raria", ou "a titulo dèhonraria'*.

•O que se chama"caloria" é a quantt-

dade de calor necess-sária para elevar de15 para 16 graus atemperatura de umlitro de água.

•O aparecimento de

manchas brancasnas unhas (que têmo nome vulgar de"mentiras") é lndl-do seguro de desmi-neralização do orga-nismo.

•O Lago Titicaca,

situado entre a Boli-via e o Peru, temuma superíice de8.331 quilômetrosquadrados. Em ai-guns pontos chega ater 270 metros deprofundidade.

IANE1RO. 1952 O TICO-TICO

O ASNO de BU RI DAN

MUITAS

vezes vocês terão ouvido di-

zer, com referêrcia a uma pessoa

que vacila na escolha de duas coisas,

que "ela é como o Asno de Buridan".

De onde provirá esta frase ?

Quem era Buridan ?

E' essa velha história que vamos contar

aqui, para que vocês a aprendam e passem

adiante.

Vivia, no século XIV, na França, um fi-

lósofo que se chamava João Buridan.

Dedicava-se êle ao estudo de coisas di-

fíceis de compreender por quem não tinha

conhecimentos de filosofia.

Assegurava que a indecisão, ou falta de

capacidade para escolher entre duas coisas

igualmente necessárias ou atraentes, não e

Tradução deMARIA MATILDE

própria dos seres humanos, mas também dosanimais.

Como sempre acontece, nã > apenascom cs filósofos, mas também com os in-ventores, descobridores, artistas e demais

pessoas cuja inteligência se destaca, e que

querem fazer inovações e sustentar teorias

novas, as idéias de Buridan não foram acei-

tas por muitos filósofos e surgiram discus-

soes; uns, achando que êle tinha razão e ou-

tros combatendo-o.i

A tal ponto chegaram as coisas que êle

resolveu fazer uma experiência para demons-

trar que tinha toda a razão no que afirmava

tenazmente.

Alguns escritores dizem que esta provafoi puramente lenda e que Buridan não a rea-

lizou nunca.

Pode ser. Mas como a história se per-

petuou até nós, é bom explicar — seja ver-

dadeira ou não — em que constcu.

10 O TICO-TICO JANEIRO — 193-

4BJM fmU ^^^™ f^H

mmWskW 1 ' _rf"~. J ã M*y I ^^^^mr**.

Um dia, João Buridan saiu de tua casa e foiaté a feira de animais, lugar onde estes costuma-

vam ser comprados e vendidos. Olhou com aten-

ção, para o ponto em que se achavam os burros, o

como sabia que estes têm fama de ser pouco inte-

Kgentes e de possuir outras qualidades negativas,

escolheu um'deles para realiza)- sua experiência fi-

(osófica.

Comprou o. que melhor aspecto apresentava,

pagou om moeda sonante eo levou para casa muito

contente com a escolha. Instalou o animal num te-

lheiro que podia servir de cavalariça e propôs co-

meçar imediatamente a prova.Colocou, a igual distancia, uma tina com

água e um feixe de aveia. O burrinho podia

alcançar perfeitamente as duas coisas, e co-

mer,ou beber à vontade.

Naturalmente, tinha sede e fome, mas

não se decidia a provar a aveia nem a tomar

JANEIRO — 1952 O 1TCO - TICO

a água postas à sua disposição.

No dia seguinte, quando Buri-dan chegou até o telheiro, viu que oburro continuava indeciso, sem sa-ber o que escolher, se a comida oua água, e assim sucedeu durantemuitos dias consecutivos, até que oanimal morreu de fome ou de sede,

ou das duas coisas ao mesmo tem-

po, dando, assim, razão às teorias

que o filósofo havia exposto antes.

De qualquer modo, seja verda-

de ou mentira, já conhecem vocês

a história do uAsno de Buridan".

Ela é uma lição para as pessoasindecisas, que muitas vezes deixam

de conquistar alguma coisa útil por-

que ficam sonhando com várias ou-

trás ao mesmo lempo e não se de-

cidem por nenhuma.

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mammk

Tens mais um criadlnho ás or-dent

Parabéns.Obrigado.

E que nome lhe pões?Eu algo a ordem alfabética. Oprimeiro chama-se .Anriçue, o se-gundo Bicente,

—K este?fiste vai ser Cebastiâo. Dava

certo que viesse agora tuna rapaii-ga. Havia de chamar-se Delata*

•Comandante t O Incêndio está

no terceiro andar e a mangueira sóchega até o primeiro. Que íare-mos?

Esperem que chegue ao pri-melro andar e tudo se resolverá

•O PINTOR — Que tal este meu

quadro?O cwnco — Podia ser pior...

O PINTOR — Espero que retireessa afirmativa *

O CRÍTICO — Imediatamente...Não podia ser pior...

•Bagdá, a cidade cujo nome a

lendas de Harum-al-Rachiú ornamcom todas as miragens do Oriente,foi construída sobre as ruínas deoutra cidade Igualmente famosa —Cteflfon, antiga capital da Me»potamla. Ficava situada na margemdo rio Tigre. Tomada por Trajanobo ano 115 da nossa éra. foi arra-fiada por Sétimo Severo em 198.

Em 637, a região foi conquistadapelos árabes, que em 863 aproveita-ram o que restava de Otesifon e ini-ciaram a construção de Bagdá.

•O arminho, ao contrário do que

«geralmente se supõe, nem sempre ebranco. Tem esse animal a proprie-

O TICO-TICO

dade de variar de cõr juntamentecom as estações do ano. No verão,seu pêlo é pardo-avermelhado. Sóno inverno é que se apresenta com-pletamente branco, como a neve,com exceção da cauda, que perma-nece preta.

•Dos planetas que ficam entre a

Terra e o 8ol, Venus é quase do ta-manho do globo terrestre Martequase a metade. Mercúrio onze ve-ees menor. Quanto aos planetas ex-teriores, são todos, com exceção dePlutão maiores do que a Terra: Ju-piter, mil e quatrocentas vezes, Sa -turno, oitocentos e sessenta e qua-tro vezes; Urano, oitenta e duas ve-zes; Netuno, cento e onze veze.s, Plu-tão parece ser quase do tamanhoda Terra

•Está cuidadosamente guará a

num dos departamentos do MuseuBritânico o menor livro do mundo.Não é mais largo do que a unha deHim dedo de homem e o tipo em quofoi impresso é microscópico, mospode ser lido perfeitamente. Tem100 páginas e algumas ilustrações acores. Mede 17 milímetros de altu-ra por 13 de largura Foi editadoem 1830. e tem. em inglês o titulo:"Almanaque Büou de Schoir".

Os maiores escritores são, muiu,vezes, os que mais correções fazemem suas obras, antes de publicá-lasDiz-se que Ariosto escreveu de de-zesseis modos diferentes a célebrrestância em que descreve uma tem-pestade; Petrarca refez um dos seusversos quarenta e seis vezes os ma-nuscritos de Tasso são quase lie**veis, pelas correções nas entrelinham,Pascal consertou quinze vezes umadas suas "Províncias", Buffon fezrecopiar onze vezes o manuscritodas "Épocas da Natureza"

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Escuta,só, Maricma..

JANEIRO, 1952

A GENTE TEM QUE R1R1!SEMPRE MAIOR

UM TRECHO ESCOLHIDO

O Quincas, fazendeiro do interior, resolveu visitar as plantações docompadre Tônico, que, orgulhoso de suas terras, ia salientando iidi- S i R Si l\l v F R Cjversos exemplares.

Veja, compadre, aquela manga . . . que colosso 'Isto nào é nada! respondeu o Quincas, que não queria que o

seu torrão ficasse por baúco. — No meu sítio tenho uma mangueira quedá mangas do tamanho de um melão . . .

O outro ficou intrigado com as proporções, mas tendo-se dado-o mes-mo rtôdas as vezes que ind*cat?a ao amigo uma nova árvore frutífera,enfadou-se e procurou um pretexto para voltar.

Olhe, compadre — disse apontando para curta — a atmosferaestá muito carregada.

—,2sto não é nada! — retorquiu o Quincas. — Nas minhas terrastenho um pé de atmosfera que dá cada atmosferona do tamanho deuma abóbora !

NO Q V A RT E L

O SARGENTO — Você já montou a cavalo alguma vez ?

O RECRUTA — iVéo,' senhor.

O SARGENTO — Muito bem. Aqui está um onvalo alazão que tambem nunca foi montado. Assim, vocês dois vão aprender.m-r%^mmgPmmmmimÉ>^mMmmfmm-mmmafmmat^^

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£ie» sae encontrados em todas as li-vrarias do Brasil Vocês podem pedi-los também pelo Serviço de ReembolsoPostal, às

EDIÇÕES MELHORAMENTOSCaixa Ppfita!, 8 120 São Paulo

DIFERENÇASQual é a diferença que há

entre um papel e um rapazmalcriado?

£ que o papel é f mo e omalcriado é grosseiro

Que diferença há entre umferido, um advogado, a manteiga e um estudante

O ferido estende-se no lei-to, o advogado no discurso, amanteiga no pão e o estudanteno exame.

Que diferença há entre umrelógio e uma pessoa amável?

O relógio marca as horas,a pessoa amável fá-las esque-cer.

Qual a diferença entre umcaixeiro, um ladrão, um grãode trigo e a política'

O caixeiro faz a adiçãoo ladrão a subtração, o grão detrigo a multiplicação e a poL-tica a divisa'

_.

I i M dos defeitos mais comunsé a falta «da sinceridade.

Desde o garoto, que copia o pro-blema de aritmética do cadernodo colega, até ao ancião que dei-xa o seu testamento cheio deambigüidades, que será o tor-mento dos seus herdeiros, quasetodos os atos dos homens so-irem de falta de sinceridade. Olema tácito das mediania» é:"Parecer e não ser".

A maioria das pessoas con-tenta-se com o que "fica bem".Tão generalizado está «este defeito, que o homem sincero soa meio goza do crédito que selhe deve. Não o goza de ordiná-rio, quando o seu trabalho é jul-gado superficialmente pelos quecarecem de sinceridade; e gozao quando se lhe coloca por mo-delo ou se lhe compara com ossdemais. Mas, antes de tudo, ca-be-lhe a satisfação de havercumprido o seu dever.

O que deseja colocar-se aci-ma do vulgar, em qualquer es-pecralinade que seja. «deveriameditar bem neste fato: as pes-soas de valor mediano não sãosinceras, pelo que um pouco desinceridade bastará para sobre-

puja-lav O que fizer assim, nãotardara em convencer-se práti-camente de que o grau de sin-ceridade mede a diferença que•existe entre o vulgo e os homem,de mérito

W. P. WARREN

JANEIRi O TICO TICO

/^ÜQD^DDtl-aS^

Estavam naquilo, ralha um, ralho outro, espinafra um, espina-fre outro. e Slmpltrio nem satla como se justificar. A situaçãonão era de brincadeira, não !

— Agora, sêo danado, disse Tamarindo, você vai ter que remarsozinho até a gente encontrar terra outra vez, sabe como tfTerra ! Terra firme ! Bem firme !

——— ——~-—— —w—pi ^_______p

— Em primeiro lugar, vamos desamarrar esta corda senão ire-mos parar na Groenlândia ou na Ilha Grande, arrastados poresse calhambeque !

Uma vez desamarrado o barco, o coitado do secretário Simpliciocomeçou a remar. Vuco-timco! Vuco-tivuco! Só parecia diade regata ! Virgem !

Nisto, Carapetão avistou um... Um lindo tubarão, meninos!E logo outro ! E o Irmão gêmeo dele ! E os outros irmãos nãogêmeos ! Uma peixada completa ! !

— Rema, SimpJíeio! Força, Simplicio ! Depressa, Simplicio !Pelo amor de Deus, Simplicio ! — gritavam os dois, cada qualmais cheio de susto e de medo.

Por fim graças ao muque (e ao mêdoi do Simplicio. consegui-ram chegar outra vez perto do navio. Foi só agarrar a pontada corda, amarrar de novo..

... e ai o Darco se afastou dos famintos tubarões ! Tamarindo•stava por conta. — Está vendo? Está vendo em que encrencairocê nos meteu? Hcln? !

14 O TICO-TICO JANEIRO — 1952

_?/__ l_yjfiBC ?B®

O navio seguiu sua marcna, sempre rebocando o "Tlquinho" —nome dado em homenagem à melhor revista para crianças quenão sabem ainda ler. —

Os tubarões tendo ficado longe, resolveram tornar a desamar-rar o barco. Mas naquele momento mesmo começaram os tirosdas manobras.

-* —mamsmaammm^^mmmm

Nossos heróis não sabiam de nada, mas aquele navio estava alipara ser alvo de um exercício de bombardeio. Começaram asoar os tiros...

... e só então eles compreenderam — Vão acabar com a gente !— gemeu Tamarindo — Que será de nós, se um desses tiros nosacerta? Minha mãe ! !

S^^^\ \~vj~ js ví^> pr ~ r~3?i (a~j ^v^

Nâo demorou multo e caiu bem perto o primeiro obús Comosao grandes ! — disse Simplicio. — Valha-nos santa Simplíclaminha padroeira !Começou, então, a verdadeira brincadeira. Os obuses caiam, su-bla uma coluna de água, Tamarindo dava um grito Carapetàodava outro...

-"V.". a£^-\. <TTw V.J1 ' /l-l"'"-__J ..,.,

Nisto, ele» notaram que o "calhambeque" estava dando o fora7. líTAt aCOm.eleuA gritou T,unarint-° - Vamos nos amarrarde novo ! Se náo, botam a gente no fundo i

Amarraram outra vez, e lá se foram... Tamarindo Já náo sabiamais do que chamasse Simplicio. Carapetào já estava aaul detanta raiva!

(Continua)

JANEIRO — 1952 O TICO-TICO 15

/ VEJAM

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^^^™^^ ^* ^^^^l»^^>^^^^^»»»W»»WB_HHBHBHBBIHHHBi -*- -*»-*- j^_**-i>»w^*^í*—a.'

^ ntigamente o aves-truz era selvagem.

Nascia, vivia e morriacaçado pelo homem, for-necendo a este apro-yeitador cruel as suaslindas plumas, para en-feitar chapéus femini-nos.

Hoje, há criações deavestruz, em espécies de

galinheiros" adequa-dos.

Em um desses foramtiradas estas fotogra-fias, que surpreendemas fases de eclosão deum filhote, do ovo ma-terno.

Vejam as legendasexplicativas na outra pá-gina.

asssssssssO

16 O TICO-TICO WEIRO. 1952

COMO SAI DO OVO O AVESTRUZir¦V-" " ¦; ¦

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______ m\\\w^^¦„':'¦¦¦• ^LJ _ L____É —_^^ ________-——————————¦¦-—¦-—————¦LI ___ __i____—_». Jr __TH _____________¦_»-_______-

— Madame Avestruz íaz o ovo ginr,v.mi o beco. para manter a temperatura. -1 ~ Aunwnta a salda. Agora, <iá !

2 - O filhole prestes a nascer quebra 4 ™ ['m f0"10 '* Jlit°••• Lm I*"*" *casca do ovo. esforço..

— Ao naver. o rapai ttm irernas traças.As veze» é preciso pôr " tala." nelas, p.ira>rr não quebrarem

— Pronto para enfrentar as vicisMiudi .ria viril !

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S^s___B5_v,;_. "V -x._i____T* -_____. ^* ^"^___ _-P^^^^ ^^^^^H

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JANEIRO, 1952 O TICO-TICO

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W\\ ¥ \ÍX wmÊE^

1MA JWA^

os RÉISD._'iziam da Escritura Antiga os Livros SantosQue, no ano da Criação, quatro mjil... e mais tantos,Nasceria de Deus o Filho, a Nova LuzO verbo prometido, o inefável Jesus.E lá no extremo Oriente, os Reis-sábios, senhoresDe toda a Astrologia, os Magos sonhadores,De olhos fitos no Céu, esperam ver surgirA estréia de Belém que os há de conduzirAs terras de Judá, ao Presepe inocente,Cheio de santo amor, de poesia eloqüente.

E uma noite, por fim, no alto do azul brilhouUm novo astxo de luz que a todos fascinou.

í'fe

Terminava Dezembro, o mês do inverno frio,Mas dir-se-ia o verão luminoso, sadio.E os Magos do Levante, ao verem o sinal,Puseram-se a caminho através do areai.O deserto se abria em flor a recebê-losE o caminho era claro ao passo dos camelos;A noite, tudo em luz pelo argênteo clarãoDa estrela que os guiava a fulgir na amplidão;Durante o dia inteiro alva nuvem de fumoLhes marcava por diante o seu mais certo rumo.Até que um dia vêem, ao longte, muito além,No Reino da Jydéa, a aldeia de Belém.

Dentro em pouco eles são em presença de Herodes,A quem falam dizendo: — O' Rei que tudo podes,Nos ensina onde está, onde podemos ver,

O Senhor dos Judeus qüe acaba de nascer.— O Senhor dos Judeus!?!... — por sua vez indagaO sátrapa surprezo, ocultando uma praga;Não sei de quem falais.

— Nós falamos do ReiQue terá de limperar, do Amor fazendo Lei;Aqui vimos, do Oriente, a fim de proculá-lo

E, onde Êle se encontrar, de joelhos adorá-lo.

MAGOS— Não vos sei informar. Si o achardes, porém,Voltai a me dizer, para o adorar também.

Indagando, depois, de alguns pobres pastoresSouberam onde estava o Senhor dos Senhores.

A estrela que os levou deteve-se, afinal,Sobre o humilde Presepe, — a cena do Natal.E ali, - joelhos no chão, - com um fervor santo, imenso.Ao Infante ofertaram ouro, mirra, incenso

— Reis adorando o Rei da Casa de Davi,O Menino-Jesús que, lindo, lhes sorri!...

Comprindo o prometido, enquanto de regresso,A Herodes vão contar todo aquele sucesso;Mas um anjo lhes vem, num sonho, aconselhar.E, por outro caminho, os induz a voltar.

Herodes, que esperava os Magos experientes,Não os vendo voltar, trucida os Inocentes.Todo o Reino se faz num profundo clamorDe mães a soluçar a sua imensa dôr.E, enquanto inda se escuta o pavoroso grito,Maria e São José levam Jesus ao Egito.

Herodes teve em paga apodrecer em vida:Era todo o seu corpo uma horrenda ferida;No mais negro despreso um dia se acabou

E seus olhos ninguém, compassivo, cerrou.Entretanto ainda hoje, a mais justa alegriaDos Magos diz a festa, a Santa Epifania.

E, relembrando a Lenda, anos há em que vemRebrilhar pelos Céus a estrela de Belém.

EUSTORGIO WANDERLEY

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ESTOU FARTO DtSTÊ P&TRAO S0VIN4VOU BAR O poRA , l^ç ^ntes VOU

PRSCxATi OH\PEÇA NELE

[CUIDADO, PIPOCANAO PERCA A /CALMA.

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QUE E ISTO. UMA CACTAN0MEAN0O-MEEMBAIXADpR^DA

f \SlftlOtAN_

NUNCA OUVI FALAe NESTANACAO S/tf/OlAND/A *

SERftl NA ÁFRICA ? -.

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ACHO QUEHlNHal||j FOIDOTEMPoFATIOTA DE ^çJüÜíLI^ OAEMB4IXADOC (?<??? b PANDESOIAND/AAl NOA SERVE

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«0 0\ TICO-TICO JANEIRO, 1952

COMO PREVÊEM OS METEOROLO-GÍSTAS AS MUDANÇAS DE TEMPO?

i s previsões do tempo são feitas sobre as bases de uma"

complicada teoria acerca dos efeitos produzidos peloencofi.ro de massas de ar frio, relativamente seco, queprovém das regiões polares, com o ar quente e úmido doEquador. A tarefa principal dos meteorologistas é calculara formação de depressões ocasionadas pelo encontro detais massas de ar.

Esses encontros são estabelecidos mediante um co-tejo de informações colhidas de espaço a espaço de tem-

po, recebidas de estações que registram a pressão, tempe-ratura, umidade, direção e força do vento, etc

Com tais dados e com ajuda de conhecimentos teó-ricos e experiência anterior, é possível calcular com boas

possibilidades de êxito o volume da pressão, a direção em

que se dirige e outros fatores que intervém nas mudan-<^bs ob tempo.

ONDE TIVERAM ORIGEM OS ESOÜIMAUS?

POR QUE SÃONOTÁVEIS?

TOSSI7

____R W\J * ' ~^__fl WmmW

C0DE1N0LNUNCA FALHA

PRETERIDO PELAS CRIANÇASPOR SER DB GOSTO AGRADA-

VEL.PRETERIDO PEL06 MXDICOSPOR 8ER DE EFEITO 8EQURO.PRETERIDO PC» TODOS PORSER O REMÉDIO QUE ALIVIA

ACALMA E CURA.IníaliTtl contra rafrladea, asma

t

HOUVE tempo em que se

acreditou que os esqui-maus da América do Norte eda Groelàndia tinham vindoda Ásia, em tempo relativa-mente recente. Os antropólo-gos de hoje os consideram,em geral, como um tipo de in-dio americano que nos últi-mos 2.000 anos se têm espa-lhado desde o norte, da re-gião do Lago Superior, atéchegar à zona do Ártico, adap-tando-se ao meio ambientemais frio. Essa mesma gente,na Sibéria, é considerada ago-ra não como uma evidênciade origem asiática dos esqui-maus, mas como descendeu-tes de esquimaus que cruza-ram o Estreito de Behring ese internaram na Ásia.

^^^» ^mrJmWmWrk *' a\W

GALVANI (Luiz) porque foi o descobridorda tletricidde dinâmica. Bra médico. Nasceum Itália em 1737.

___»' -C^-f* ~^z^ V^v_F

SARMENTO (Domingo Foustino) porquefoi um grande educador, tendo dedicado todaa sua vida ao ensino. Era argentino.

_^____nn_(p'^^ Cy

ALFREDO NOBEL porque descobri* a fór-mula da dinamite e foi quem mstiiuiu o famoso"Premio Nobtl". Era sueco.

JOSÉ" LISTER, cirurgião ètgUs, porquedescobriu e provou as vantagens da <ossepsiapondo em uso as teorias de Posteur,

JANEIRO. 1952 O TICO-TICO 21

* / Tt^A/n. Su. _ fe^f&r^Çr^ilí I

22 O TICO-TICO JANEIRO — 19Ç2

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Vou capinar êòTe ter-^iãiperto bara fazer.

^Sl^STnirlha casa/m<ü_$ '

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JANEIRO — 1952 O ttoo-TICO 23

FOLHEANDO A HISTÓRIA PÁTRIA

A TOMADA DE PAISSANDUAMÉRICO PALHA

EM 1864, o Brasil estava em

guerra com a Repúblicado Uruguai, do qual Aguirre erapresidente. Perseguições aos bra-sileiros residentes no (territoriadaquela república, provocaçõesde toda sorte, desrespeito àsmissões diplomáticas e várias re-presálias que afrontavam a nos-sa soberania, levaram o governoimperial do Brasil a aceitar oestado de beligeranda com a na-ção visinha

As forças brasileiras de terra1eram comandadas; pelo generalJoão Propicio Mena-Barreto, coma colaboração do chefe uruguaioVenancio Flores, em luta políti-ca com o governo da sua pátria.A nossa esquadra obedecia ao co-mando do almirante Tamandaré.O ataque definitivo a Paissandúfoi deliberado para os últimosdias do ano. Efetivamente, a30 de dezembro estavam as nos**

sas forças acampadas, quando,na madrugada de 31, o inimi-go nos procurou. Mena Barre-to ordena o ataque. A luta foiintensa e acabou desenrolando-se nas ruas da vila. Da parte deMena Barreto: -'Derramado oinimigo em área extensa, ser-vindo-lhe cada sotéla de bem de-fendido forte, era necessário con-quistar-lhe palmo a palmo as po-sições guarnecidas e tomar-lheas principais, obrigando-o a reu-nir-se nas suas últimas, obras,para sobre elas convergir os f o-gos de artilharia e os esforçosdos nossos batalhões."

Na manhã de 1.° de Janeiro de1865, o almirante Tamandarérecebeu um pedido de LeandroGomes para a suspensão da luta,a fim de recolher os feridos e en-

terrar os mortos. O pedido foirecusado pelo nosso almirantepois este quis evitar que, durai-te a trégua, os uruguaios pro-curassem se rearticula:

A batalha continuou feroz. Ouruguaios defendiam heróica-mente a sua posição. A esqua-dra de Tamandaré auxilia a re-frega. São leões que se batemde parte a parte. £ de justiçasalientar a louca bravura Idosoldados de Leandro Gomes

Queremos aqui chamar a ater--ção dos nossos jovens leitorespara a figura de um marinheiroque, mais tarde, seria giorifica-do pelo seu sacrificio gloriosona batalha do Riachuelo: Mar-cilio Dias. Era a primeira vez queo nosso imortal marujo entravaem combate. Paissandú foi o seubatismo de fogo.

A luta assume proporções deverdadeira epopéia. Os '"blar--

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24 O TICO-TICO JANEU<

cos" de Leandro Gomes resistiamferozmente. Vinte sete dias depeleja assinalaram o feito me-morável, Incluindo os do assèàioà praça.

A 2 de janeiro, depois de 52horas de fogo, os nossos domina-ram a situação. Joaquim Mano-

«A>

Marcüio Dias

ei de Macedo narrando o episódio, assim se referiu a MarcüioDias: "Na maior fúria dos com-batentes, via-se a figura impo-nente de Marcüio Dias a avançarna dianteira dos que mais avan-cavam O marinheiro hérculesnão falava, era leão rompante enão rugia; era, porém, como im-pulsada máquina de guerra quelevava tudo diante de si, dei-xando destroços em seus impe-tuosos vestígios.'

O valente marinheiro não sesatisfaz com a vitória de que foiparte brilhante. É êle quem, .so-zinho, correndo no meio dos últimos combatentes de Gomes, des-fralda no alto da torre da ma-triz — onde o chefe "blanco" lo-calizára a sua fortaleza — o pa-vilhão auri-verde da sua pátria

Leandro Gomes foi aprisiona-do. Cometeu, porém, o grandeerro de pedir que fosse entregueaos seus compatriotas aliadosdos brasileiros. Inimigo pessoale político dos chefes uruguaiosde Venàncio Flores, foi por elesfuzilado sumariamente. O almi-rante Tamandaré no relato da

|lPARA DEClAI

A SOLHAERA

a solha um peixe lindo,Um dos mais lindos do ma:

Parecia andar sorrindo,Toda contente, a nadar...

Lindas escamas possaDe deslumbrante fulgor:Dentro do mar não havv.Peixe de tanto valoT !

Contam que nm dia, entretanu.Na praia cheia de luz.Viu a solha o vulto santoDa Virgem Mãe de Jesus

E, num aeesso de loucaIronia, pôs-se, então.A rir a rir... toda a bocaAbrindo, em ri) contorsão.

Por isso, rive ainda agoraDe boca torta, a implorarQue a Virgem Nossa SenhoraLhe venha um dia perdoar.

CORRÊA JTJNlOi

batalha declarou que 'Flores* semostrou profundamente sentidocom o ocorrido e mandara abrir•inquérito.

Segundo especifica o generaiTasso Fragoso, tomamos em Pasandu sete peças de artilhariagrande quantidade de munição,várias bandeiras. 700 prisionei-ros, dos quais 97 oficiais e maisde 2.000 fusis. Encontramos napraça uns 400 mortos e feridos.A perda do exército brasileiroatingiu a quatro oficiais e 75 sol-dados mortos e 13 oficiais e 163soldados feridos; a da marinhaum oficial e 10 marinheiros esoldados mortos, 30 marinhei-ros e soldados feridos.

A artilharia, armamento e mu-nição caída em nosso poder fo-ram entregues ao general Fio-res. Das bandeiras tomadas, umafoi deposita<i& no Museu Militardo Rio de Janeiro, mas o minis-tro oriental dr. André Lamas re-clamou-a algum tempo depois ep governo imperial ordenou quefosse devolvida (informação doBarão do Rio Branco).

edição deste més; dc "CIRANDINHA"

um novo teste: VOCÊ É BOA FILHA?

/ /Almanaquedo Porto"

Entre as publicações de seu gê-

nero, editadas em nosso idio-ma, o "Almanaque do Porto" con-qulstou Ja o seu lugar destacado.

Melhorando a feição gráfica deano para ano, aparece agora pela5.* vez, sempre superando os èxi-tos alcançados idesde a primeiraedição. Seu conteúdo é variadis-fcimo. interessante, útil e atraen-te pela graça e pela oportunlda-de da matéria selecionada peloseeus redatoresTrata - se de uma verdadeira

coletânea de charadas, anedotas,poesias, continhos. ensinamentos,pensamentos e máximas, tudo eirinhosamente bem arrumado demodo a agradar á jovem romãn-tica como ao austero vovô chara-dista, ao menino que gosta de an-dotas ramo à senhora que colecio-na boas receitas-práticas para olar.

A capa, excelente, é do artlsi.Fernando Bento e a coordenação

le direção obra elogiavel de Hetor Campos Monteiro Edita-o «a"Civilização" da cidade do PoruPortugal e no Rio de Janeiro ¦«.

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AVENTURAS DE FAUSTINA' 11 2#f |H£i~ ^ II ^f ,£#%&&¦

Saindo toda elegSnte, Faustina nãif—imaginava a surpresa que aquele lindodia lhe reservava! E quando chegou àesquina da Praça, deparou..

...um quadro táo triste quanto cho-cante: seu querido Zé Macaco, todo ras-gado, pedindo esmolas

iacaco só fazia dizer que estavacom fome. E o cara dele era disso mesmo.Dava a Impressão de que não comia desde

_ 18f_y '

.

Horrorizada, Faustina tratou de tirarde (Lá o maridinho, levando-o para unirestaurante que havia perto. Deixou ZéMacaco...VAMOS PARA '"'"'* 7

... devorando sanduíches, com umafome de árripiar cabelos, e foi telefonaiao médico da família, pois temia que êletivesse enlouquecido. '

CASiíZJL?

seguida enfiou o pobre maridonum auto, e foi para casa, soluçando, como coração drspedaçado, estilando dc" 1

yiRAUTArf-:

<-___¦-_ . i .ri

Afinal, chegaram. Zé Macaco estava com umjeito estranho, fazendo perguntas tolas... Deviaostar mesmo maluco, coitadinho ! !

Mas... qual não foi o desaponto, qual não foi a surpresa de Faustina,quando, ao entrar, encontrou o verdadeiro Zé Macaco calmamente sentado,

1 gozando as delícias do lar, esperando por ela ? !

O coitado do homem não passava de um sósia do seu maridinho...

26 O TICO-TICO JANEIRO — 1952

/

rtocdtes

19

GaO^^O^-^WBâQoProf. ANY BELLAGAMBA

PEIXES

TELEOSTENOS

VOADOR ESPADA LI NGUADO

X^.VW COR VINA 0W

SALMÃO

GANOIDE

COFRE HIPOCAMPO

^>A^^

DIPNEUSTA

^^_?^_||11^^^ESTURJAO CERATOOO

JANEIRO — 1952 O TICO-TICO 27

NOCÜES DE HISTÓRIA NATURALProl. ANY BELLAGAMBA

(Ver ilustrações no verso)19 — PEIXES

Dipneustas

£ SSE grupo é muito limitado. Vivendo em alagadiços ou em rios que^ secam no verão, os peixes desse ramo possuem duas espécies de

respiração. Respiram por guelras na época das águas e por pulmõesna época das secas, quando, então, se enterram na lama. Os pulmõesapresentados por esses peixes são as bexigas natatórias adaptadas àrespiração. Esses peixes ligam os vertebrados que vivem na terra erespiram por pulmões, com os vertebrados que vivem na água e res*piram por guelras.

Como exemplo temos: os ceratodos Fóster (da Austrália), pro-tópteros (da África), e lepidossereias (nas águas estagnadas pertodo rio Amazonas).

Teleostenos

£ o grupo mais importante do ramo dos peixes.¦" A maior parte apresenta a pele coberta de escamas e os ou-tros possuem a pele mais ou menos ossiflcada.

Essa diferença de apresentação divide esse grupo em duas fami-lias.

Entre os que têm o corpo coberto de escamas, destacam-se: atum,peixe espada, perca, cavala, carpa, dourado, truta, salmão, arenque,sardinha, enxova, bacalhau, peixe voador, linguado, enguia, mo-reira, etc.

Como exemplo dos que possuem a pele mais ou menos ossifica-da, formando uma espécie de couraça, encontramos o hipocampo oucavalo marinho, a agulha do mar, o cofre, o diodonte, etc..

Ganóides — Esse grupo é composto de peixes de esqueleto ósseoou cartilaginoso e a pele é coberta de escamas ou de escudos ósseos.

O componente mais importante desse grupo é o esturjão.Os esturjões compreendem várias espécies que habitam os mares

do Norte. Destacam-se o Grande Esturjão, que pode alcançar até 5metros de comprimento, e o Esturjão Ordinário, que apresenta a pelecoberta de peças ósseas muito grossas. O esturjão Ordinário tambémcostuma subir, como os salmões, muito alto nos rios.

(Continua)

28 O TICO-TICO JANEIRO, 1952

/

A pesca de baleias no BrasilDE quando em quando, en-

contramos referências, emnossa História Econômica, à pes-ca da baleia, como forma lucra-tiva de comércio.

De fato, "o governador DiogoBotelho, em 1603, favoreceu a,introdução da indústria da pes-

rada à cal, formava uma espé-cie de cimento, -'imprescindívelà solidez dos edifícios."

Inúmeras Armações da pescada balela foram levantadas. Te-mos notícias de uma em Nite-

H. Alfredo Puccações da Piedade, de Itapocoróia,de Oaropaba e da Lagoinha.

Cada baleia rendia, em SantaCatarina, mil cruzeiros), dandoem média 16 pipas de azeite e16 arrobas de barbatanas.

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ca das baleias, à qual deu nesseano princípio na Bahia um bis-caínho chamado Pedro de Ure-cha, que trou» para isso doisbarcos e alguma gente da Bis-caia. Esta indústria desenvol-veu-se de tal moda, que, daí apoucos anos, começou a arre*matar-se o contrato dela a seis-centos e setecentos mil réis porano".

Convém advertir que o mil réisnessa época valia o décuplo doque valeria hoje. Também sobrea pesca da baleia na Bahia, Py-card de Lavai evoca o nome deum francês, Julião Miguel, asso-'ciado à dita pescaria. Em 1644,o governo da metrópole autori-zava a mesma indústria no Riode Janeiro, provindo natural-mente dai a sua extensão a San-ta Catarina.

A baleia não só dava o óleo,como barbatanas e uma borrachamada gala-gala, que, mista*-

rói, outra em Bertioga, outra emItaparica, na Bahia, outra emCabo-Frio, outra na Ilha Gran-de e outra na Ilha de São Se-bastião, na costa paulista. San-ta Catarina mantinha as Arma-

Livras aciiselháveisOICAMENTE ilustrados, com** muitos ensinamentos e gran-des atrações para meninos e me-ninas são estes livros das EdiçõesMelhoramentos: "Peixoto aprendea falar", "Dom Texofo e asfuinhas", "Mestre Raposo e oconcurso dos filhotes", "Históriasdos meninos indios" (HernaniDona to, qae também escreveu"Novas aventuras de Pedro Mala-sortes"), "Como desenhar ani-mais", "Eu, Serafim e o Zéca","O espantalho ene vivei." "Quan-do os taquarais florescerem...","O Corsário Duclerc".

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A iluminação pública servia-sedo azeite da baleia, numa épocaem que não se conhecia o que-rosene nem o gás. Para curiosi-dade de nossos leitores, passa-mos a explicar que as barbata-nas das baleias servem para va->retas de guardas-chuvas e es-partilhos. Uma balela comummede 20 metros de comprimen-to com um diâmetro de 10 a 13metros de boja Tem um pesode 160.000 quilos, o que, segun-do Brehn, "representa ou trinta.elefantes, ou quatro rinoceran-tes ou duzentos touros", acres-centando nós que Isso tambémrepresenta mais ou menos 3.000pessoas de peso normal. Só aboca desse cetácio tenfseis me-¦tros de comprimento, com sete-centros de barbatanas. As ba-leias dão preferência ao Estrei-to de Behring, tanto que esse es-treito é chamado de "Mar dasBaleias."

JANEIRO. 1952 O TICO-TICO 29

ACHAVAM-SE

reunidos um cangurú, um búfalo, um bur-

ro, um coelho, um macaco, um pombo e dois caracóis.

E por que estariam assim juntos, animais tão diferentes ?

E' que o macaco tinha encontrado um grande diamante e

chamara os outros animais para vêr a pedra maravilhosa que,

no chão, recebia os raios do sol, reluzindo como se do seu in-

terior brotassem chispas de fogo.

E ficaram todos ali, admirando aquela coisa extraordiná-

ria, embora sem compreender bem o valor do que tinham di-

ante dos olhos.

Todos davam suas opiniões, que eram as mais variadas.

Um disse:— Que será ? Será coisa do outro mundo ?

O macaco, que todos tinham em conta 'de muito inteli-

gente, aprovou esta opinião, acrescentando que aquilo deveria

ser um pedaço de sol que se tinha desprendido. Outro, mais

positivo exclamou.

^/r ã^^"^^ fv JS

30 O TTCO-TICO JANEIRO — 1952

Ainda se fosse alguma coisa de comer!Uma boa fruta . . . *—disse outro.

Aquela pedra preciosa, realmente, não lhes ser-

via para nada. Valeria muito mais se fosse um grãode cereal.

E, como sabem, o diamante é pedra que vale

uma fortuna I

De longe, a girafa viu aquele grupo e, curiosa,

veio se aproximando para saber o que havia.

Chegou perto, olhou demoradamenie o dia-

mante e disse:E' uma pedra como qualquer outra, e até

podia satisfazer a gula de um avestruz.

Pouco depois, num andar pesado e compassado

chegou o elefante.Também éle estivêra, durante algum tempo, ob-

servando de longe aquele grupo heterogênio e, pru-

dentemente, sentenciou:O que devemos fazer é sair daqui para um

lugar bem distante, porque estas pedras atrairão os

homens, e eles nos perseguirão, com diversos propó-sitos.

Eles sabem que estas pedras tém valor assim

oomo os meus dentes de marfim e at peles de mui-tos de vocês, que servem

para luxuosos agasalhos.

Esta pedra representa,

para nós, a nossa própria extinção. Fujamos que é me-Jhor ! E o mais rapidamente possivel!

Assim que o elefante acabou de falar, puseram-se todos a fugir daquele lugar.

Pouco tempo se passou após essa retirada dosanimais. Alguns homens, passando lá, em busca deriquezas, quando viram o diamante se puseram a gri-tar entusiasmados:

Estas pedras valem muito dinheiro ! Podere-mos ficar ricos I

E começaram a percorrer os arredores, à procurade mais pedras preciosas.

Cuidado com as feras I — ponderou um. Eoutro respondeu:

Nós as mataremos, se nos atacarem !E continuaram na busca.

Mas os animais já estava rn longeMuito lhes valera oconselho do elefante,

pois para eles o quemais tinha valor era avida.

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JANEIRO 1952 O TICO-TICO 3!

Et curioso saber desde quan-do o homem primitivo fez

uso do estanho.Este lustroso metal branco-

azulado, que o homem primeiroencontrou em pequenas pepitasentre seücos de antigos leitos flu-viais, lhe devia ter despertadotamanha cubiça como o ouro ea prata à humanidade atual.

O fato da côr do estanho serimutável, nunca se manchando;a circunstância de se deixar fà-cilmente trabalhar, já tomandoa fôrma de enfeites, já aquela deutensílios — fizeram com que ohomem primitivo o procurassecom empenho e o prezasse emalto grau.

Quando, depois de muitos sé-culos, descobiu acidentalmentea maneira de combiná-lo com ocobre, produzindo novo metalmais duro, fez com que raiasseuma idade nova, a fira do Bronze.

Gradualmente o novo produtotomou lugar importante na in-dústria e comércio mundiais.

fl ESTANHO

Logo depois da invasão da In-glaterra, por Júlio Cezar, sabe-mos da importação do estanhode Cornwall, no Arquipélago Brl-tânlco, pela Itália.

Encontra-se, as vezes, o esta-nho associado ao minério doouro.

É achado mais frequentemen-te em pepitas, ou grãos, entreeixos e rochas.

A chamada "pedra de esta-nho" é de extremo valor comer-ciai, como fonte do metal.

Cerca de 85% da produçãomundial de estanho vem da Ma-lásia, China, Sião e Bolívia.

Outras jazidas de estanho fi-cam na Inglaterra, Tcheco-Slo-vaquia, Alemanha, Portugal eEspanha

Todos conhecemos as flníssi-mas folhas de estanho emprega-das como envólucro de chocola-tes, cigarros e outros artigos.

As latas em que se vendemconservas, consistem em finasfolhas de aço recobertas de li-geira camada de estanho. A sol-da, geralmente, consiste em par-te iguais de chumbo e estanhoenquanto que o latão resulta detrês partes de estanho e umade chumbo.

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32 O TICO-TICO JANEIRO, »»

^7kx^oòCcmm^r<yòCONCURSO N.° 297

\yoc£ tem apenas que escrever em uma folha de bloco o que pedimosabaixo:

(BASTA ESCREVER APENAS OS TRÊS NOMES, PELA ORDEM DESTA LISTA)

3 NOMES DE ROMANCISTAS BRASILEIROS

3 NOMES DE CIDADES DO INTERIOR DO BRASIL3 NOMES DE EX-PRESIDENTES DA REPUBLICA

3 NOMES DE PINTORES BRASILEIROS

3 NOMES DE PÁSSAROS CANOROS

3 NOMES DE PÁSSAROS NAO CANOROS3 NOMES DE LIVROS INFANTIS DE QUE VOCÊ TENHA GOSTADO

3 NOMES PE MÚSICOS BRASILEIROS

3 NOMES DE HERÓIS BRASILEIROS

3 NOMES DE MADEIRAS BRASILEIRAS

3 NOMES DE POETAS BRASILEIROS

3 NOMES DE PORTOS MARÍTIMOS RACIONAIS

3 NOMES DE RIOS DO BRASIL

3 NOMES DE PRODUTOS NATURAIS DO BRASIL

A SSINE, ao pé deles, seu nome, escreva seu endereço completo e remetaa NOSSOS CONCURSOS

Dantas, 15 — 5.° andar — RioRedação d'0 TICO-TICODistrito Federal

Rua Senador

SOLUÇÃO

EXATA DO

CONCURSO

N.«2W

• • •

AGUARDE, A PARTIR DE MARÇO,AS MAIS BELAS PAGINAS DUPLAS

QUE "O TICO-TICO" JA FUBLJ-COU! !

QUADRO DE .HONRAFORAM CLASSIFICADOS POR SOR-TE, PARA SAIR NO QUADRO DEHONRA, OS SEGUINTES CONCOB-RENTES QUE NOS ENVIARAM SO-LUÇOES CERTAS DOS DOIS ÜLH-

MOS CONCURSOS.

— LUCY CASTRO DE SOUZA —Eng. de Dentro — Rio — D. F.

_ CLIVERALDO BUENO DUARTE-Bento Ribeiro — Rio — D F.

— TEREZINHA ALONSO GARCIAAraras — E de São Paulo.

— EDMUNDO EDEMAR STAMMERCuritiba — Paraná.

— MARIA TUDE 8IMAS PEREIRAJ Botânico — Rio — D. F

— MARCOS LUIZ TORRES THUR-LER — Nova Triburgo — Esta-do do Rio

— LEONCIO RESENDE NETO —Colatina — Espirito Santo

— MARIA LÚCIA G. PEREIRA —Três Corações — M. Gerais

— FRANCISCO CARDIA — SãoPaulo — Est. de São Paulo.

10 — LÚCIA HELENA CASTRO DESOUZA — Engenho de Dentro —Rio — Distrito Federal.

11 — MARIA JOS_ DE OLIVEIRA —Meier — Rio — D. Federal

12 — ERNANI BARBOSA — Cavai-cantl — Rio — D. F.

13 — SUELI BRAGA — S. CristóvãoRio — D. F

14 — RAQUEL MATTOS MONTEIROVila Velha — Espirito Santo

15 — SÔNIA ANDRADE ARRUDACAMARGO *- Blrlguí — SãoPaulo.

16 — MÁRCIO V. HUDSON — C La-fayette — Minas

17 — LÉA LUCAS — Tijuca — Rio —Distrito Federal

19 — MARIA DE LOUREES ÂNGELOS. Cristóvão — Rio — D. F

19 — LÊA VILMA ZORZI — JundiaíSão Paulo.

20 — JOS8 HUMBERTO CHAVES ESA — Campo Grande — MatoGrosso

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Diretor: Antônio A. de Souza e SilvaPropriedade da S. A. "O MALHO"

Rua Senador Dantas, 15 — (5.° andar)RIO DE JANEIRO

ASSINATURAS(Sob registo poetai) 12 números .... Cri 40,00Número avulso CrS 3,00 — Atraxado Crf 100

OBSERVAÇÃOATENDENDO

a que as soluções enviadas petos leitoresresidentes nos Estados nos chegam sempre com

grande atraso, resolvemos, no seu próprio interesse, mo-dificar a forma de sorteio dos nomes que devem apare-cer, cada mês, no Quadro de Honra.

Assim, o sorteio abrangerá sempre as soluções DOSDOIS ÚLTIMOS CONCURSOS, em ves de se limitar às dcconcurso cuja solução vai publicada

JANEIRO, 1952 O TICO-TICO 33

/^v^i (ãcweT) /y^y\^\

[v,PI^_ü*_/j fe*g^| iE^£3Íè!%«- rSsA BOM&AVoT^-^ Vra&^>£> ^-_Cl= \P\ZF^^ y^^UMbrlblT [PREPARAbA POR UM TEBRO- S^T ^

ÍHA-HA-HA-HA/1 ÍfToRISB.ELO, jmgÊWL^E.SPAVORlbOS//^-n tfttírISttllíèl /VEJAMOS AÓOHA] /^ ^. ^v "W U-i iy L___»^3 -1 * INTELIGENTE O OOE COMUM ( 1*1/*) JST85* V My~»

yy^J^^y n„ r ^ ,sso1i £st£ achado \ iw mm i f- \<rOKíAvU P*^\QOE ^u «ooj 1^Maravilhoso// y4ç^>S //

____j3 ^TífeAfcO ^"pí7] ^—-*5>«Yl r~ 7"^CÍ^«^ Pi-L DE FORA, ^T /_*/ ,^-TSOCOBBo/ <-—.N^^ V\ "^N i-E-VANTAREMOSl X>V?=rr_ /C? V*^ fpol_ICIA PRENDA \^%)\íiW t—TVAKOS

V\ ^V ESSAS ABELHAS/ ISlÍ^-U.^^^ VsJÉMCOWrttAel \Vyi? \ZZ. f Al-Al-A' -Al -Al ...J

34 o tico-tico JANEIRO — 1952