As Irmas Vampiras - Alhos e Bugalhos

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Franziska Gehm

TraduçãoFabricio Waltrick

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ãsvampiras

Alhos ebugalhos

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Edição: Fabrício ValérioEditora-assistente: Marcia AlvesAssistente editorial: Natália Chagas MáximoTradução: Fabricio WaltrickPreparação: Alessandra Miranda de SáRevisão: Bia Nunes de SousaDiagramação: Juliana Pellegrini

Título original: Die Vampirschwestern – Herzgeflatter im Duett

© 2009 Loewe Verlag GmbH, Bindlach© 2014 Vergara & Riba Editoras S/Avreditoras.com.br

Todos os direitos reservados. Proibidos, dentro dos limites estabelecidos pela lei, a reprodução total ou parcial desta obra, o armazenamento ou a transmissão por meios eletrônicos ou mecânicos, fotocópias ou qualquer outra forma de cessão da mesma, sem prévia autorização escrita das editoras.

Rua Cel. Lisboa, 989 | Vila MarianaCEP 04020-041 | São Paulo | SPTel.| Fax: (+55 11) [email protected]

ISBN: 978-85-7683-714-5

Impressão no Brasil • Printed in Brazil

Gehm, FranziskaAs irmãs vampiras : alhos e bugalhos / Franziska Gehm ; tradução Fabricio

Waltrick. -- São Paulo : V&R Editoras, 2014.

Título original: Die Vampirschwestern: Herzgeflatter im Duett.ISBN 978-85-7683-714-5

1. Ficção – Literatura infantojuvenil I. Título.

14-03821 CDD-028.5

Índices para catálogo sistemático:

1. Ficção: Literatura infantil 028.52. Ficção: Literatura infantojuvenil 028.5

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

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Sumário

Um SMS promissor .......................................... 5 Ponto de encontro: chafariz .............................. 11Aula de reforço com pirueta ............................. 15No trem-fantasma ............................................ 24É guerra, irmãzinha! ......................................... 30Estranha profecia ............................................. 38Música pop traz felicidade ............................... 54Pausa na temporada de caça ............................ 57Não esquente! Escolha frios ............................ 59Mergulhando no ar .......................................... 66Autorretrato com mosca .................................. 79Tentativa de voo .............................................. 86Cinco problemas .............................................. 94Caçada na noite ............................................... 99Um despertar desagradável ............................... 102A caminho da arquibancada ............................. 111O primeiro tempo ............................................ 115O segundo tempo ............................................. 122Alegres grunhidos ............................................. 133Ar fresco abre o apetite .................................... 137Animação no porão ......................................... 144A reclamação ................................................... 148Três ligações ..................................................... 157O homem sem número ..................................... 160A nuvem de tigre no jardim .............................. 172

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Manhã de surpresa ........................................... 180Saltando e flospando ........................................ 182Azdio de boa-noite ........................................... 187

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Um SMS promissor

No extremo norte da cidade, na última casa da Alameda das Tílias, no primeiro andar, dentro

do banheiro, Silvânia Tepes encontrava-se de frente para o espelho. A ponta de seu nariz quase tocava a superfície do vidro. Ela se examinava minuciosa-mente. Não era fácil. Silvânia era uma semivampira. Seu reflexo não era nítido. Um fino véu de névoa pairava ali. Ela arqueou as sobrancelhas, depois pis-cou, unindo os longos cílios castanhos. Fez um bico com os lábios.

– Hello, Jacob. Pleased to meet you too – ela sorriu. De repente, deteve-se. Fitou os caninos. Fran-ziu a testa. – Schlotz zoppo! – murmurou. – Esqueci a denticure!

Sem tirar os olhos do espelho, alcançou uma lima na mesinha de apoio. Posicionou-a no canino direito com habilidade, como um violinista ao em-punhar seu arco.

Sons de arrepiar se ouviram ali. Ric, rac, zing, crec, toc, nhec. Depois de encurtar o canino direito, Silvânia levou a lima ao esquerdo. Ric, rac, zing, crec, toc, nhec. Pôs a lima de lado. Passou a língua nos dentes apa-rados. A sensação era boa! Esperava que a aparência estivesse assim também. Ficar bonita era sempre bom. Mas, naquele dia, era algo especialmente importante.

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De repente, ouviu fortes batidas à porta. – Preciso usar o banheiro!Era Dakária Tepes. A irmã de Silvânia. A irmã

caçula de Silvânia. Afinal de contas, ela havia nasci-do exatos sete minutos depois. Apenas professores e pessoas que não a conheciam direito a chamavam de Dakária. Para todo o resto, ela era Daka.

Silvânia abriu a porta.– É só você flospar para o bosque. Lembre-se

do que o tio Vlad sempre diz: “Evacuar na natureza é puro deleite”.

O tio Vlad, que morava na Transilvânia, era como todo vampiro puro-sangue, um defensor da evacuação ao ar livre. Poucos vampiros tinham banheiro em casa. Achavam anti-higiênico liberar suas excreções no mes-mo lugar em que se vivia, cozinhava, comia, dormia e brincava. Aquilo fazia sentido para Daka. Pelo menos na Transilvânia. Mas agora a situação era diferente.

Daka apertou os lábios com força. Estava ligeira-mente curvada, juntando as coxas e sacudindo a cabeça.

– É urgente, não é? – disse Silvânia que se apres-sou em sair do banheiro.

Daka fez que sim e disse:– Além disso, flospar está proibido.Flospar era um modo de locomoção dos vampi-

ros e semivampiros. Eles podiam se deslocar de um lugar para outro numa fração de segundos. Flosp!, e já estavam lá. Mas só funcionava para pequenas distâncias e era muito cansativo.

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Silvânia assentiu, enquanto a irmã fechava a porta. As Sete Regras Radicais.

Antes de se mudarem da Transilvânia para a Alemanha, Elvira Tepes – a mãe das gêmeas – havia determinado algumas regras que as semivampiras deveriam seguir na nova casa.

1. Não voar à luz do dia.2. Não fazer refeições vivas (nem mesmo peque-

nos lanches como moscas, besouros ou minhocas).3. Proteção solar adequada (protetor solar, cha-

péu, óculos escuros etc.).4. Animais de estimação como sanguessugas,

carrapatos e pulgas ficam em casa.5. Evitar espelhos, câmeras fotográficas com

flash e alho.6. Não usar poderes sobrenaturais (como hip-

notizar, espionar ou flospar).7. Denticure semanal.

Silvânia não achava complicado cumpri-las. Na maior parte do tempo. Porque, na maior parte do tempo, ela preferia mesmo agir como humana. Daka, pelo contrário, tinha problemas com as regras radi-cais e com a vida na Alemanha. Na maior parte do tempo. Já que, na maior parte do tempo, ela preferia viver como uma vampira de verdade.

Silvânia foi para o quarto que dividia com a irmã. Jogou-se na cama e ficou olhando para o teto

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por cinco segundos. Depois pegou o celular, seguran-do-o de frente para o rosto. Jacob tinha mandado três SMS para ela. Jacob era o professor particular que lhe dava aulas de reforço em inglês. Ele sabia tudo sobre present perfect, verbos irregulares e if clauses. O que ele não sabia era que Silvânia não precisava de nenhuma aula de reforço. Pelo menos não de inglês. No máximo, de voo. Mas na Alemanha voo nem era matéria de escola. Ainda bem, ela pensava.

Silvânia relia as mensagens pela quinquagésima quarta vez. A primeira dizia: “OK. Quando?”. A se-gunda: “Sim”, e a terceira: “Até lá”. Silvânia achou essa última a mais linda de todas. Era tão promisso-ra... Suspirou, pensando nos olhos de Jacob. Eram límpidos, de um cinza-claro como o céu de inverno, de onde a neve cai a cada instante. Em pouco minutos, iria encontrá-lo de novo. Só de pensar nisso, sentia uma nevasca revirando sua barriga.

Ela havia sugerido a Jacob que tornasse as aulas mais dinâmicas. Em vez de ficarem sentados na casa dela, a aula de hoje poderia acontecer no parque de diversões. Silvânia tinha uma boa razão para essa mudança. Era melhor garantir que Jacob não reen-contrasse os pais dela tão cedo. E Jacob também não estava assim tão ansioso para voltar à Alameda das Tílias, 23. Na última aula havia ocorrido um... bem, um pequeno incidente envolvendo um primo devo-rador de ratos, uma tia voadora e um tio truculento.

Mas havia ainda outro motivo para Silvânia

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pedir a Jacob que passassem aquele momento no parque de diversões. Achava que uma aula de inglês ali seria algo incrivelmente romântico. Dessa forma, ela poderia dizer a ele coisas como: Let’s take a ride on the looping star. Poderiam andar juntos na roda--gigante. A cidade estaria lá aos pés deles, mas ela nem se importaria com isso, pois estariam sentados lado a lado e... bem, ocupados com a aula. Jacob po-deria ganhar um bichinho de pelúcia no tiro ao alvo e dá-lo de presente a Silvânia. E no trem-fantasma, quando eles estivessem bem agarradinhos, enfim aconteceria: em vez de present perfect, haveria um perfect kiss! Yessss!

No entanto, surgiu um probleminha. Silvânia não havia sido a única a ter a ideia de ir ao parque de diversões. Bom, a verdade verdadeira, pra valer, no duro, era que a ideia não tinha sido dela, mas de Daka. A irmã costumava ter boas ideias. De vez em quando. Só que isso significava que Daka iria com eles ao parque. Helene e Ludo também tinham avisado que iam. Eles eram os melhores amigos das gêmeas, e os únicos, com exceção dos pais delas e da vovó Rose, que sabiam que Daka e Silvânia eram semivampiras. Por essa razão, as gêmeas também conheciam os segredos de Helene e Ludo.

Helene trazia escondido sob os longos cabelos loiros um aparelho auditivo, e amava fazer excur-sões noturnas ao cemitério e cobrir os braços com desenhos de monstros e aranhas. Ludo podia prever

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o futuro. Só que, infelizmente, de um jeito bem ne-buloso. Ele podia também falar com os mortos. Mas apenas ele e o avô acreditavam nisso.

Normalmente, Silvânia estaria bastante ansiosa para ir ao parque de diversões com a irmã, Helene e Ludo. Bastante mesmo. Mas como poderia rolar o perfect kiss daquele jeito? Um beijo visto pela irmã não seria um beijo perfeito. Silvânia virou o telefone e releu os SMS de Jacob de cabeça para baixo. Talvez houvesse alguma mensagem secreta ali. Franziu a testa e pôs a língua para fora. Não estava entenden-do nada.

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Ponto de encontro: chafariz

Jacob revirava o bolso da calça em busca do seu relógio. Ele o puxou junto com alguns fiapos e uma

embalagem de chiclete amassada. Olhou para o visor: 14h58. Nunca tinha sido tão pontual para uma aula de reforço. Estava em frente a uma barraca chamada Waffles do Werner, ao lado do chafariz, onde deveria encontrar sua aluna, Silvânia Tepes. Ela era a aluna mais esquisita que ele já havia tido. Vestia-se de um jeito esquisito. Falava coisas esquisitas. E tinha uma família bem esquisita. Mais que esquisita; era sinistra. Os pe-los dos braços pálidos de Jacob ainda se arrepiavam quando o tio de Silvânia vinha à sua mente.

Enfiou o relógio de novo no bolso e puxou para baixo as mangas do moletom cinza-azulado com ca-puz. Em seguida, enrolou o cachecol de listras azuis e vermelhas no pescoço, enfiou as mãos nos bolsos e endireitou as costas. Esperava que desse jeito seu crucifixo parecesse maior.

– Waffle? – alguém zumbiu atrás de Jacob.Jacob se virou. Werner da Waffles estava incli-

nado para fora da barraca, sorrindo para Jacob com uma expressão interrogativa. Ele tinha cabelos gri-salhos. Do queixo duplo crescia uma barbinha rala. O nariz parecia mais uma cereja em calda. Jacob fez que não com a cabeça.

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– Estou só esperando uma pessoa.Werner da Waffles assentiu.– Belezovski. Jacob sentiu que Werner da Waffles ainda o

observava. Lentamente voltou a se virar para ele. Werner da Waffles sorriu.

– Estarrr você segurrro?– O quê?– Que você nenhum waffle querrerrr?Jacob confirmou, assentindo com a cabeça.– Talvez mais tarde.Nesse momento apareceram duas garotas no

chafariz. Uma delas tinha os cabelos pretos feito breu em um penteado que era uma imitação de ouriço- -do-mar. Vestia uma jaqueta preta estampada com pequenas aranhas prateadas, uma saia lilás curta, legging preta esburacada e galochas lilases. Aquela era Dakária Tepes.

A outra menina estava com um chapéu xadrez vermelho e preto, sob o qual jorrava um ondulado cabelo castanho-avermelhado. Usava um vestido vermelho-fogo justo com um cinto largo vermelho--escuro por cima e uma estola preta. Os sapatos pretos, que subiam até os tornozelos, tinham botões vermelhos laterais e, na ponta, eram bem curvados para cima. Aquela era Silvânia Tepes.

– São aquelas duas ali que você estarrr esperr-rando? – Werner da Waffles apontava para as garotas ao lado do chafariz.

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Jacob fez que sim, boquiaberto, como se nunca tivesse visto as gêmeas na vida.

– Bem... na verdade, só uma delas. A de vestido vermelho.

Werner da Waffles fungou, fazendo um sinal de aprovação com a cabeça.

Um segundo depois, um garoto e uma garota se juntaram às gêmeas. O menino tinha cabelos escuros de comprimento médio e era um pouco mais alto que as meninas. A outra garota era magricela, com cabelos loiros e reluzentes, e olhos azuis radiantes. Era isso que dava para se ver da barraca de waffle.

– E quem são aqueles lá? – perguntou Werner da Waffles.

– Não faço a menor ideia. Jacob e Werner da Waffles observaram a meni-

na loira fechar a mão e dar um cascudo na cabeça de cada uma das irmãs. O garoto fez o mesmo. As gêmeas retribuíram os cascudos.

– O que eles estarrem fazendo? Jacob deu de ombros. Depois, coçou atrás da

orelha. – Não sei.Werner da Waffles e Jacob não sabiam que

os quatro amigos tinham um modo próprio de se cumprimentar. Daka e Silvânia haviam importado os cascudos da Transilvânia. Em Bistrien, a terra natal delas, todos se cumprimentavam assim. Na Alemanha, a saudação com cascudos, pelo menos até

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o momento, não havia sido bem-aceita, com exceção de Helene e Ludo.

Silvânia então avistou Jacob. Acenou para ele.Jacob levantou a mão um pouquinho e devolveu

o gesto. – Tenho que ir – disse ele para Werner.– Clarro. Tchauzovski! – Werner da Waffles

enterrou a colher na tigela de waffle e a mexeu, se-guindo Jacob com o olhar. – Se eu pudesse voltarrr a serrr jovem... – murmurou, olhando pensativo para a massa de waffle.

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Dakária e Silvânia já moraram na Transilvânia, mas faz um tempinho que se mudaram com a família para a Alemanha.

As duas irmãs, semivampiras, ainda tentam se adaptar a essa nova vida

e vivem se metendo em confusão. Certo dia, durante um passeio no parque

de diversões, as gêmeas entraram na tenda de um vidente que prometia realizar

qualquer desejo: Silvânia queria ser uma humana de verdade, Daka desejava ser uma vampira por completo... Será que o

vidente vai lembrar-se direitinho dos desejos de cada uma ou será que ele vai

confundir alhos com bugalhos? Prepare-se para mais uma atrapalhada e divertida aventura com as irmãs vampiras!

Dakária e Silvânia já moraram na Transilvânia, mas faz um tempinho que se mudaram com a família para a Alemanha.

As duas irmãs, semivampiras, ainda tentam se adaptar a essa nova vida

e vivem se metendo em confusão. Certo dia, durante um passeio no parque

de diversões, as gêmeas entraram na tenda de um vidente que prometia realizar

qualquer desejo: Silvânia queria ser uma humana de verdade, Daka desejava ser

uma vampira por completo... Será que o vidente vai lembrar-se direitinho

dos desejos de cada uma ou será que ele vai confundir alhos com bugalhos?

Prepare-se para mais uma atrapalhada e divertida aventura com as irmãs vampiras!

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ISBN 978-85-7683-714-5

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