7/25/2019 As Marcas Da Moda Flagradas Com Trabalho Escravo _ Reprter Brasil

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As marcas damoda flagradas

com trabalhoescravo

Por Reprter Brasil | 12/07/12

Descubra de onde vem a roupa que voc compra. A Reprter Brasilreuniu as principais denncias de escravido dentro daindstria da

moda no pas

Algumas das maiores marcas de roupa no Brasil j foram flagradas ao explorar o

trabalho escravo contemporneo. A prtica criminosa acontece em pequenas

confeces tercerizadas, a maioria com funcionrios imigrantes. Descubra como os

trabalhadores eram tratados e em que condies a roupa era produzida.A Reprter Brasil acompanha as fiscalizaes de trabalho escravo nas confeces

desde 2009, quando foi lanado o Pacto Municipal Tripartite Contra a Fraude e a

Precarizao, e pelo Emprego e Trabalho Decentes em So Paulo, do qual a

organizao signatria.

Zara

http://www.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=161http://www.reporterbrasil.org.br/conteudo.php?id=161

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Em agosto de 2011, equipes de fiscalizao trabalhista flagraram, pela terceira

vez, trabalhadores estrangeiros submetidos a condies anlogas escravido

produzindo peas de roupa para a Zara, do grupo espanhol Inditex. A equipe

registrou contrataes ilegais, trabalho infantil, condies degradantes, jornadas deat 16h dirias, cobrana e desconto irregular de dvidas dos salrios e proibio

de deixar o local de trabalho. Um dos trabalhadores confirmou que a autorizao

do dono da oficina para sair da casa era concedida apenas em casos urgentes. A

investigao se iniciou em outra fiscalizao, realizada em maio do mesmo ano.

Na ocasio, 52 trabalhadores foram encontrados em condies degradantes.

Saiba mais:

Especial Zara

Zara corta oficinas de imigrantes e ser multada por discriminao

Roupas da Zara so fabricadas com mo de obra escrava

Renner

http://reporterbrasil.org.br/2015/05/zara-corta-oficinas-de-imigrantes-e-sera-multada-por-discriminacao/http://reporterbrasil.org.br/2015/05/zara-corta-oficinas-de-imigrantes-e-sera-multada-por-discriminacao/http://reporterbrasil.org.br/2011/12/especial-zara-flagrantes-de-escravidao-na-producao-de-roupas-de-luxo/

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A Renner foi responsabilizada por autoridades trabalhistas pela explorao de 37

costureiros bolivianos em regime de escravido contempornea. O flagrante

aconteceu em novembro de 2014 em uma oficina de costura terceirizada localizada

na periferia de So Paulo. Os trabalhadores viviam sob condies degradantes em

alojamentos, cumpriam jornadas exaustivas e parte deles estava submetida

servido por dvida. Tais condies constam no artigo 149 do Cdigo Penal

Brasileiro como suficientes mesmo que isoladas para se configurar o crime de

utilizao de trabalho escravo. A fiscalizao responsabilizou a Renner tambm

por aliciamento e trfico de pessoas.

Saiba mais:

Fiscalizao flagra explorao de trabalho escravo na confeco de roupas da

Renner

Marisa

http://reporterbrasil.org.br/2014/11/fiscalizacao-flagra-exploracao-de-trabalho-escravo-na-confeccao-de-roupas-da-renner/http://reporterbrasil.org.br/2014/11/fiscalizacao-flagra-exploracao-de-trabalho-escravo-na-confeccao-de-roupas-da-renner/

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Em maro de 2010, a fiscalizao encontrou 16 bolivianos, um deles com menos

de 18 anos, e um jovem peruano trabalhando em condies anlogas escravido

na fabricao de peas para a Marisa em uma pequena oficina na cidade de So

Paulo. Nenhum dos operadores de mquina tinha carteira de trabalhoassinada. Cadernos com anotaes dos empregadores indicavam cobranas ilegais

de passagens da Bolvia para o Brasil, com a taxas e despesas que, segundo a

fiscalizao, consiste em fortes indcios de trfico de pessoas, alm

de endividamentos por meio de descontos indevidos. H registros de salrios de R$

202 e de R$ 247, menos da metade do salrio mnimo (na poca, R$

510). A Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego de So Paulo aplicou

43 autos de infrao com passivo total de R$ 633 mil.

Saiba mais:

Escravido flagrada em oficina de costura ligada MarisaPara AGU, Marisa deve ser includa na lista suja do trabalho escravo

Justia absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo

Pernambucanas

http://reporterbrasil.org.br/2013/02/justica-absolve-marisa-em-caso-de-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2012/12/para-agu-marisa-deve-ser-incluida-na-quot-lista-suja-quot-do-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2010/03/escravidao-e-flagrada-em-oficina-de-costura-ligada-a-marisa/

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Em abril de 2011, auditores do trabalho flagraram uma confeco, na zona nortede So Paulo, onde 16 pessoas vindas da Bolvia eram explorados em condies

de escravido contempornea na fabricao de roupas. O grupo costurava blusas da

coleo Outono-Inverno da Argonaut, marca jovem da Pernambucanas. No local,

a fiscalizao constatou a degradao do ambiente, jornada exaustiva de trabalho e

servido por dvida. As vtimas trabalham mais de 60 horas semanais para receber,

em mdia, salrio de R$ 400 mensais. Entre elas, duas adolescentes de 16 e 17

anos. Alm deste, a Pernambucanas esteve envolvida em outro flagrante

em setembro de 2010.

Saiba mais:Casas Pernambucanas condenada a multa de R$ 2,5 milhes por trabalho escravo

Trabalho escravo flagrado na cadeia da Pernambucanas

Rede Pernambucanas esteve envolvida em flagrante anterior

M.Officer

http://reporterbrasil.org.br/2011/04/rede-pernambucanas-esteve-envolvida-em-flagrante-anterior/http://reporterbrasil.org.br/2011/04/trabalho-escravo-e-flagrado-na-cadeia-da-pernambucanas/http://reporterbrasil.org.br/2014/12/casas-pernambucanas-e-condenada-a-multa-de-r-25-milhoes-por-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2011/04/trabalho-escravo-e-flagrado-na-cadeia-da-pernambucanas/http://reporterbrasil.org.br/2014/12/casas-pernambucanas-e-condenada-a-multa-de-r-25-milhoes-por-trabalho-escravo/

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Em novembro de 2013, uma ao resgatou duas pessoas produzindo peas da

M.Officer em condies anlogas escravido em uma confeco na regio central

de So Paulo. Casados, os trabalhadores eram bolivianos e viviam com seus dois

filhos no local. A casa no possua condies de higiene e no tinha local paraalimentao, o que obrigava a famlia a comer sobre a cama, a mesma onde os

quatro dormiam. Os trabalhadores tinham de pagar todas as despesas da casa, valor

descontado do salrio. Em maio de 2014, outra ao libertou seis pessoas de

oficina que tambm produzia para a marca. Todos eram imigrantes bolivianos e

estavam submetidos a condies degradantes e jornadas exaustivas. O grupo

trabalhava em uma sala apertada sem ventilao, um local com fios expostos ao

lado de pilhas de tecido e muita sujeira acumulada.

Saiba mais:

M.Officer condenada por explorar trabalho escravo

MPT pede que M. Officer seja banida de So Paulo por explorar escravos

Collins

http://reporterbrasil.org.br/2014/07/mpt-aciona-justica-para-que-m-officer-seja-banida-de-sao-paulo-por-explorar-escravos/http://reporterbrasil.org.br/2014/11/m-officer-e-condenada-por-explorar-trabalho-escravo/

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A Defensoria Pblica da Unio em So Paulo ajuizou ao civil pblica contra a

empresa de vesturio Collins, envolvida em flagrante de trabalho anlogo

escravido em agosto de 2010. Trata-se da primeira ao coletiva apresentada pelorgo ao Judicirio trabalhista. Por falta de defensores, no h como atuarmos

tambm na Justia do Trabalho. Contudo, quando h uma relao com questes de

direitos humanos, como o caso do trfico internacional e do trabalho escravo,

ns atuamos, observa Marcus Vincius Rodrigues Lima, do Oficio de Direitos

Humanos e Tutela Coletiva da DPU/SP, que moveu a ao.

Saiba mais:

Justia reconhece responsabilidade da grife Collins por trabalho escravo

DPU ajuza ao contra a Collins por trabalho escravo

Le Lis Blanc e

Bo.B

http://reporterbrasil.org.br/2011/05/dpu-ajuiza-acao-contra-a-collins-por-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2014/09/justica-reconhece-responsabilidade-da-grife-collins-por-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2014/11/m-officer-e-condenada-por-explorar-trabalho-escravo/

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Fiscalizao realizada em junho de 2013 resultou na libertao de 28 pessoas que

produziam peas para a grife Le Lis Blanc em trs oficinas clandestinas diferentes,

incluindo uma adolescente de 16 anos. Eles recebiam entre R$ 2,50 e R$ 7 por

unidade costurada. As peas eram vendidas por at 100 vezes mais. Todos os

resgatados eram bolivianos, e alguns estavam aprisionados por dvidas. Alm de

escravido, a fiscalizao identificou tambm trfico de pessoas.

Saiba mais:

Roupas da Le Lis Blanc so fabricadas com escravido

Fiscalizao liberta trabalhadores que produziam roupas para grife Bo.B

Donos da Le Lis Blanc e Bo.B prometem medidas imediatas

Proprietria ter que pagar R$ 1 milho em indenizaes

Hippychick

http://reporterbrasil.org.br/2013/08/especial-le-lis-blanc-proprietaria-da-marca-tera-que-pagar-r-1-milhao-em-indenizacoes/http://reporterbrasil.org.br/2013/08/apos-flagrante-de-escravidao-donos-da-le-lis-blanc-e-bo-bo-prometem-medidas-imediatas/http://reporterbrasil.org.br/2013/07/fiscalizacao-liberta-trabalhadores-que-produziam-roupas-para-grife-bo-bo/http://reporterbrasil.org.br/2013/07/roupas-da-le-lis-blanc-sao-fabricadas-com-escravidao/http://reporterbrasil.org.br/2013/07/roupas-da-le-lis-blanc-sao-fabricadas-com-escravidao/

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A Hippychick Moda Infantil terceirizou sua produo para uma oficina de costura

flagrada explorando trabalho escravo em janeiro de 2013. As condies de

trabalho e moradia eram insalubres, havia risco de incndio. Quatro crianas, uma

delas recm-nascida, vivam no local. Nenhum funcionrio tinha registro em

carteira e a jornada de trabalho era de 12 horas dirias. A marca tinha o selo da

Associao Brasileira do Vesturio Txtil (ABVTEX) de responsabilidade social.

O Ministrio do Trabalho e o Ministrio Pblico do Trabalho (MPT) investigam a

responsabilidade das Lojas Americanas na explorao de mo de obra escrava.

Segundo o MPT, a suspeita de que as peas produzidas pela oficina eram

revendidas exclusivamente nas Lojas Americanas com a marca Basic + Kids. Porconta do flagrante, as Lojas Americanas firmaram TAC se comprometendo a

melhorar a fiscalizao dos seus fornecedores.

Saiba mais:

Aps flagrante em fornecedor, Lojas Americanas se comprometem a fiscalizar

cadeia produtiva

Confeco de roupas infantis flagrada explorando escravos tinha certificao

Gregory

http://reporterbrasil.org.br/2013/02/confeccao-de-roupas-infantis-flagrada-explorando-escravos-tinha-certificacao/http://reporterbrasil.org.br/2013/10/apos-flagrante-em-fornecedor-lojas-americanas-se-comprometem-a-fiscalizar-cadeia-produtiva/http://reporterbrasil.org.br/2013/10/apos-flagrante-em-fornecedor-lojas-americanas-se-comprometem-a-fiscalizar-cadeia-produtiva/

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Em maio de 2012, no mesmo dia em que a grife de roupas femininas Gregory

lanava a sua coleo Outono-Inverno com pompa e circunstncia, uma equipe de

fiscalizao trabalhista flagrava situao de cerceamento de liberdade, servido por

dvida, jornada exaustiva, ambiente degradante de trabalho e indcios de trfico de

pessoas em uma oficina que produzia peas para a marca, na Zona Norte da cidade

da capital paulista. O conjunto de inspees resultou na libertao de 23 pessoas,

todas elas estrangeiras de nacionalidade boliviana, que estavam sendo submetidas

condies anlogas escravido.

Saiba mais:

Fiscalizao associa Gregory explorao de trabalho escravo

Aps flagrante de escravido, Gregory questionada pelo Facebook

Cori, Emme e Luigi

Bertolli

http://reporterbrasil.org.br/2012/05/fiscalizacao-associa-gregory-a-exploracao-de-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2012/05/fiscalizacao-associa-gregory-a-exploracao-de-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2012/05/apos-flagrante-de-escravidao-gregory-e-questionada-pelo-facebook/

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Na mesma semana que ocorria a So Paulo Fashion Week, em maro de 2013,uma fiscalizao libertou 28 costureiros bolivianos em condies anlogas s de

escravos em uma oficina clandestina na zona leste de So Paulo. Submetidos a

condies degradantes, jornadas exaustivas e servido por dvida, eles produziam

peas para a empresa GEP, que formada pelas marcas Emme, Cori e Luigi

Bertolli, e que pertence ao grupo que representa a grife internacional GAP no

Brasil. O resgate foi resultado de uma investigao do Ministrio Pblico do

Trabalho, Ministrio do Trabalho e Emprego e Receita Federal.

Saiba mais:

Fiscais flagram escravido envolvendo grupo que representa a GAP no BrasilDonos de Cori, Emme e Luigi Bertolli tero que explicar escravido na

Assemblia Legislativa de SP

Diretor do grupo GEP alega traio de fornecedores por caso de trabalho escravo

Unique Chic

http://reporterbrasil.org.br/2013/04/diretor-do-grupo-gep-alega-traicao-de-fornecedores-por-caso-de-trabalho-escravo/http://reporterbrasil.org.br/2013/04/donos-de-cori-emme-luigi-bertolli-terao-que-explicar-escravidao-na-assembleia-legislativa-de-sp/http://reporterbrasil.org.br/2013/03/fiscais-flagram-escravidao-envolvendo-grupo-que-representa-a-gap-no-brasil/http://reporterbrasil.org.br/2013/03/fiscais-flagram-escravidao-envolvendo-grupo-que-representa-a-gap-no-brasil/