às raras

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poema 02/n

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Page 1: às raras

Às raras

Nunca direi que te amo demais, pois, se o fizer, estarei mentindo

Nunca direi que te amo demais, pois, se te amo, não há excesso

Se és tu o ser que mais amo e quero, não há em ti exagero, tuas extravagâncias são todas belas

Talvez um dia, quem sabe hoje, ou mesmo agora, possa

dizer que sou quem mais te ama, mas, nunca, nunca mesmo, amarei-te demais

Talvez na verdade não te ame o suficiente, o quanto gostaria

Talvez não venha a te amar como mereces ser amada, desejada, mesmo venerada

Talvez nem saibamos como se deve amar

O amor: combustível do meu insaciável ser Amada, procuro incessantemente te achar com a esperança

de que um dia nos achemos enamorados

Talvez, musa minha, queres ser minha e não sabes Talvez, e quem sabe, achas que não possamos nos

pertencer Talvez queiras negar o irrefutável sentimento que queima

dentro de ti Talvez, e como saberei se não me disseres, que

sim...queres!

Vez mais sou eu o iludido? Não, queres sim! a mim e a ninguém mais

De todos sou quem mais amas e por quem mais amada és Nunca te amarei demais, tampouco o suficiente

Nunca direi que te amo demais, pois por mais que eu me

dê, para ti há sempre mais

Nunca direi que te amo demais.

Gabriel Medeiros Chati