As teorias econômicas não são passíveis de serem avaliadas por meio de experimentação...
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CRISE ECONÔMICA DE 2008, O NEOLIBERALISMO EM XEQUE: UMA ANÁLISE DA VIABILIDADE DO NEOLIBERALISMO COMO PARADIGMA
DA ECONOMIA MUNDIAL, O MERCADO LIVRE X A INTERVENÇÃO DO ESTADO.
FACULDADE SANTÍSSIMO SACRAMENTO
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS
Autoria:Elson Souza Pereira
Orientação:Profa. M.ª Maria de Fátima Berenice Cruz
As teorias econômicas não são passíveis de serem avaliadas por meio de experimentação científica em ambiente controlado, dessa forma é na aplicação prática de seus pressupostos que sua plausibilidade ou inverossimilidade são postas à prova. Portanto, será partir da confrontação dos pressupostos teóricos neoliberais frente à observação empírica baseada no suporte fático decorrente da práxis neoliberal que, a partir da análise da atual crise econômica esse artigo busca aquilatar se há legitimidade nesses pressupostos.
RESUMO DA PESQUISA
OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma análise crítica à cerca da validade dos preceitos da teoria neoliberal quanto à capacidade do mercado livre da intervenção e regulamentação do estado ser capaz de estabelecer seu auto-equilíbrio e desenvolver-se de forma sustentada face à atual crise econômica mundial.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
JUSTIFICATIVA:
A atual crise financeira mundial reacendeu as discussões sobre o modelo a ser adotado para a condução da economia mundial. Por esse motivo este trabalho se lança à busca de respostas quanto à eficácia do modelo neoliberal, frente ao que pode se configurar a maior crise da economia moderna.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
METODOLOGIA:
O presente projeto visa desenvolver uma pesquisa de natureza qualitativa, com aporte metodológico não-convencional, que baseada numa pesquisa de avaliação como suporte ao método crítico-dialético, permitirá desenvolver um trabalho comparativo entre os preceitos teóricos e sua aplicação prática. Será com base numa mediação entre a análise do material bibliográfico de conteúdo teórico num diálogo com os fatos decorrentes da práxis do ideário teórico levado a termo, que se estabelecerá a existência ou não de negação aos princípios postulados.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
ASPECTOS METODOLÓGICOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
De um lado Hayek (1990), Friedman (1984) e Misis (1999), fundadores da teoria neoliberal, teoria esta que tem como base o liberalismo clássico fundado por Smith (1996), execram a intervenção estatal, defendendo a plena liberdade do mercado, o qual segundo estes pensadores é capaz de se auto-regular e encontrar seu auto-equilíbrio gerando e disseminando prosperidade de forma sustentada.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
De outro lado Keynes (1992), defensor do fim do laissez-faire e laissez-passer, estabelecendo em seu arcabouço teórico a necessidade de o estado intervir na economia a fim de lhe prover equilíbrio e operar como indutor do crescimento econômico, bem como atuar na promoção de uma rede de proteção social.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
Num segundo momento a pesquisa em periódicos
e outras fontes dão suporte ao conhecimento da
atual crise, permitindo o cruzamento de
informações que sustentarão a analise em busca
de possíveis conexões entre a crise e o modelo
econômico neoliberal, o que subsidiará um
julgamento abalizado quanto a viabilidade de seu
conceitual teórico.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
O neoliberalismo: Iniciativa individual (egoísmo) Livre concorrência Mercado livre auto-regulado Desregulamentação Estado mínimo e não interventor
(justiça, defesa nacional complementação da iniciativa privada)
RESULTADOS
RESULTADOS
A crise econômica: Maximização da lucratividade Alavancagem financeira Subprime Excessiva desregulamentação Capital especulativo
Conclusão: O egoísmo da iniciativa privada Liberdade excessiva Volatilidade e capital especulativo Tendência a novas crises Atuação do estado na contenção da crise O modelo brasileiro Atuação das agências de risco Outros aspectos Revisão do modelo econômico
RESULTADOS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Abril Cultural, 1984. • HAYEK, Friedrich August von. O caminho da servidão / Friedrich August von
Hayek; tradução e revisão Anna Maria Capovilla, José Ítalo Stelle e Liane de Morais Ribeiro. — 5. ed. — Rio de Janeiro: Institiuo Liberal, 1990. 221 p.
• HEILBRONER, Robert L.. A história do pensamento econômico. (tradução de Therezinha M. Deutsch e Sylvio Deutsch) São Paulo: Nova Cultural, 1996.
• KEYNES, John Maynard. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money). Tradutor: CRUZ, Mário Ribeiro da. São Paulo: Editora Atlas, 1992.
• MEIER, Gerald y Joseph E. Stiglitz (Editores). (2001). “Fronteras de la economía del desarrollo. El futuro en perspectiva”. Banco Mundial – Alfaomega. Colombia.
• MISES, Ludwig von. Ação Humana – um tratado de Economia. Rio de Janeiro, Instituto Liberal, 1990. 872 p.[v/b]
• MISES, Ludwig Von. Intervencionismo – uma análise econômica. (tradução e comentários de Donald Stewart Jr.). Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1999. [b]
• SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. V. I e II.
• SOUZA, Nilson Araújo. O Colapso de Neoliberalismo / Nilson Araujo de Souza. São Paulo: Global, 1995
• DOMENEGHETTI, Daniel, MEIR, Roberto. O que os Ativos Intangíveis Têm a Ver com a Crise Global? Disponível em: http://gazetamercantil.com.br/GZM_News.aspx?Parms=2139805,408,100 Acessado em: 30/10/2008
• SCHWABB. Entrevista com Delfim Netto sobre a crise norte-americana e a posição brasileira. Outubro 6, 2008. Disponível em: http://carteiradeinvestimento.wordpress.com/2008/10/06/entrevista-com-delfim-netto-sobre-a-crise-norte-americana-e-a-posicao-brasileira/ Acessado em: 10/10/2008
• BASSAN, Pedro, SCAMPARINI, Ilze. Europa aplica remédio contra crise: estatização de bancos. Disponível em: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL796143-16020,00-EUROPA+APLICA+REMEDIO+CONTRA+CRISE+ESTATIZACAO+DE+BANCOS.html Acessado em 25/10/2008
• Entenda a crise com o mercado imobiliário nos EUA. Folha Online. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u320606.shtml
• Acessado em 20/10/2008