AS03«NAVU£tA ESI liBfiMOA -...
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Transcript of AS03«NAVU£tA ESI liBfiMOA -...
duodecimo anno
AS03«NAVU£tA ESI liBfiMOA
I mez .. 300 réis Anuuncioa, linha 20 réia.
3 mezes. 900 « Ditos na 1.* pagina 100 réis.
Avulso.. 10 « Corpo do jomaí 40 réis.
No corpo do jornal sem signal de pago se-
rão contratados unicamente na administração. Terça feira 2 de Outubro de 1883
ASSIONATUBA NA* PROVINCIAL |
3 mezea, pagamento adiantado. . JÍ150 réis
A correspondência sobre administração a An-
tonio R. Teixeira, T. da Queimada, n.° 35.
Numero 3:739
secção m
ALMANACK
OUTUBRO (81 MAS)
Segunda feirà 1
Terça feira 2
Quarta feira 3
15 22*)
1017
11
12
18
19 26
Quinta feira 4
Sexta feira i 5
Sabbado | 6|l3 20 27|
Domingo I 714 21 28
PHASES DA LDA
Lua nova a 1.—Quarto crescen-
6o a 9. — Lua cheia a 16.—Quarto
minguante a 22.—Lua nova a 30,
2330
24! ~
25
CHRONICA 00 DIA
Terça feira 2.— Os Anjos da
Guarda.
Paramentos brancos.
Lausperennenaegreja do Corpo
Santo.
Principio da aurora, 4 h. 36 m.
Nascimento do sol 6 h. 10 m.
Occaso 5 h. 50 m.
Primeiro preamar 4 h. 6 t
Segundo nreamar 4 h. 30 m.
Primeira oaixamar 10 h. 18 t.
Segunda baixamar 10 h. 54 m
DIÁRIO DO GOVERNO
N.° 222—1 de outubro de 1883.
REINO
Mercês honorificas.
—Decreto, declarando de utili-
dade publica e urgente a expro-
priação de umas parcellas de ter-
reno para a conclusão da estrada
de 2.a classe do Barroco ao Mar-
co, no concelho de Arouca. —Idem, idem, idem, a expro-
priação de umas propriedades si-
tuadas na freguezia aa Carvalho-
sa, para conclusão da estrada
districtal n.° 7 do Porto.
—Idem, convocando extraordi-
nariamente a junta geral do dis-
tricto de Évora.
—Despachos.
—Licenças ao bacharel Antonio
da Mata Pedroso Barata, admi-
nistrador do concelho de Abran-
tes; e Clemente Pereira Gomes de Carvalho, professor do lyeeu
de Coimbra.
JUSTIÇA
Licenças ao hacharel Antonio
Rodrigues David, delegado em S.
T hi ago de Cacem; e a Francisco
Rodrigues Paraizo, escrivão e ta-
bellião em Leiria.
FAZENDA
Arrematações no ministério da
fazenda, no dia 3 de novembro,
de bens situados no concelho de
Almada.
—Arrematações perante os go-
vernadores civis, no mesmo dia 3,
de bens situados nos concelhos
do Crato, Feira, e Oliveira de
Azemeis.
— Despachos effectuados nos
mezes de agosto e setembro.
MARINHA
Relação das guias excedidas
pela 1.» repartição da direcção
•eral de Marinha e pagas no mez
le agosto.
OBRAS PUBLICAS
Decreto, abrindo concurso para
a construcçào e exploração de um caminho de ferro, que, partindo
da Linha do Douro e seguindo
Selo Valle de Tua, termine em
lirandella. O concurso termina
no dia 30 de novembro, ás 11 ho-
ras da manhã. Deposito prévio
40^000:000 rs. Base da licitação:
23:000^000 rs. em que se calcula
o máximo kilometrico de despe-
zas de construcçào. —Condições para a construcçào
e exploração do caminho de ferro
de Mirandella.
—Boletim da receita da compa-
nhia dos caminhos de ferro da
Beira Alta na semana finda em
18 de fevereiro.
— Idem, idem, da companhia
real dos caminhos de ferro portu-
guezes na mesma semana.
ADMINISTRAÇÕES DOS CONCELHOS
Edital do administrador do con- celho de Espozende, citando re-
crutas a comparecerem.
CONCURSOS
Está a concurso a cadeina de
ensino elementar do sexo mascu-
lino da freguezia de Poiares,
concelho de Freixo de Espada á
Cinta. Ordenado 1005000 rs- e as
gratificações respectivas.
JUNTA DO CREDITO PUBLICO
Pela contadoria geral da junta
do credito publico se annuncia
que o pagamento dos juros do 2.#
semestre do corrente anno dos tí- tulos de divida interna se deverá
eflectuar, quanto ás relações de
juros que se acham numeradas, no
dia constante da seguinte tabel-
la:
Dia 2 de outubro
228
a 237
239
a
244
246
248
a
261
264
265
267
a
270
272
273
275
a
303
305
a
308
310
a
313
315
a 322
325
a
327
329
a
349
351
a
353
356
358
359
361
a
364
366
a
368
370
a 379
381
384
385
Outrosira se annuncia que nos
dias 25 de outubro, 22 de novem-
bro e 20 de dezembro proximos
futuros, serão admittidas a sorteio
as relações que deixaram de ser
apresentadas durante o praso in-
dicado no annuncio de 13 de agos-
to ultimo, as quaes terão paga-
mento depois do ultimo dia com-
pi forme for designado.
lepois rehendiao n'este annuncio, con-
As relações de coupons serão
pagas nos proprios dias destina-
dos pelo sorteio.
Os juros em atrazo pagam-se ás
sextas-feiras, exceptuando a de 30
de novembro.
O pagamento começa ás dez ho-
ras da manhã e acaba ás duas ho-
ras e meia da tarde.
TEMPO
Conforme o boletim do Obser-
vatório do infante D. Luiz, a
temperatura maxima ante-hontem
em Lisboa foi de 19,1: a minima
13.3.
O tempo provável hoje é: »•
Vento fresco ou moderado do
quadrante NW.
Ceu d'algumas nuvens ou nubla-
do.
Com respeito ao estado geral
do tempo diz o seguinte:
Elevou-se um pouco a pressão
com alguma diminuição de tem-
peratura e vento do quadrante
IN W. acompanhada d'alguma chu-
va ua parte N. do reino.
Os dados ao nosso alcance ain-
da mostram as pressões mais fra-
cas para o NE. da peninsula.
BOLSA DE LISBOA
Venderam-Be hontem:
Divida interna, 3 p. c. assent.
f.4,0/0^ Acções do banco de Portugal,
(títulos de 5 acções), 6335000.
Obrigações da Comp.» do Credi-
to Predial, 5 p. c. assent., a
855400.
Obrigações districtaes 5 p. c.,
81
MOVIMENTO DA BARRA
ENTKADAS
Vapores: Narham Castle, Calde-
ron, Ceres e Persian.
Lugre: Gustave Adolph.
8 A LDA 8
Vapores: Fabian, Gomes 2.°,
Vi He du Rio de Janeiro, Norham
c Castle.
Escuna: Rherdal.
Hia te: Mondego.
Despachos em deposito chega-
dos hontem :
Gaz.
Francisco Costa.
Ribeiro, rua Alçibebes, 130.
Balthazar José Ferraz, Lameda Santo Antonio Capuchos, 16, 3.°
ESPECTÁCULOS
8 h. — D. Maria — Um drama
no fundo do mar.
7 i/2 h. — Trindade — A noite
e o dia.
8 h. — Gymnasio—A medalha da
virgem — Três dias bem passados,
Iheatro da Rainha — (Na feira
de Belem)— De tarde: O filho da
republica —A1 noite: A mão do fi- nado.
8 h. — Recreios — Os operá- rios.
João Marçal Moreira Pacheco
João Marçal Moreira Pacheco
nasceu no Rio de Janeiro a 9 de
setembro de 1843.
Estudando preparatórios para se-
guir a carreira medica foi obriga-
do, pelo dever, a seguir a vida
commercial.
Preparava-se, com alguns ami-
gos, para organisar um regimento
de voluntários, em soccorro da
patria contra o Paraguay, quando
o surprehendeu a noticia da mor-
te do pae, então commerciante na
Africa occidental, em Angola.
Só por explorações parciaes,
tentadas por homens devotados e
competentes, se poderão entregar
á sciencia os perdidos thesouros,
aue jazem escondidos, não já nas
orestas virgens e impenetráveis,
mas ate nos povoados.
Não se pôde descrever a faina
alegre com que Marçal cuidou nos
petrechos e mais preparativos
d'esta digressão.
A sua alma aventurosa sonhou
peripecias e tudo preveniu; uma
dificuldade insuperável, porém,
entravou esta empreza gloriosa:
não se acharam homens seguros e
dedicados que compartilhassem do
mesmo enthusiasmo.
A despeito das retribuições mer-
cenárias, a despeito de arbitrarias
garantias, foi impossível arranjar
uma comitiva de carregadores.
Ficou addiada a empreza, que os
acontecimentos depois malogra-
ram completamente.
JOÃO MARÇAL MOREIRA PACHECO
Tornado chefe de familia par-
tiu para a Africa, onde esteve on-
ze annos commerciando com esti-
ma e veneração de todos que o
conheciam, não só pela honradez
e probidade com que desempenha-
va as suas obrigações comroer-
ciaes, mas também pelo trato lha-
no e franco, que lhe forma o seu
caracter exemplar.
As importantes digressões feitas
por Marçal n'esta parte da Africa,
os estudiosos apontamentos adqui-
ridos praticamente por trato inti-
mo com os indígenas, a collecção
de mappas e traçados geographi-
cos, que colleccionou n'este pe-
ríodo laborioso, devem entrar no
domínio publico.
Alguns mappas da sua preciosa
collecção já abrilhantaram a gran-
de exposição de historia brasílica
no Rio de Janeiro em 1881.
Tem Marçal um decidido gosto
pela geographia sendo a sua su-
prema ventura correr perigos em
explorações scientificas.
Em 1877, estando em Lisboa
de volta da Africa, foi convidado
pelo visconde de Porto Seguro,
Francisco Adolpho de Varnhagem,
ministro brasileiro na Corte de
Vienna d'Austria para uma via-
gem de exploração ao interior do
Brazil, penetrando pela Província
de S. Paulo até sair na Bahia de
S. Salvador.
O illustre auctor da Historia ge-
ral do Brazil, possuído dos prodi-
giosos feitos de Américo Vespu-
cio e de Christovão Colombo mui-
to profundamente sente e conhe-
ce quanto ha a estudar no vastís-
simo império brasileiro.
Emprega Marçal todos os mo-
mentos livres do seu labor com-
mercial em reorganisar a Socie-
dade de Geographia, no Rio de
Janeiro.
E' lamentavel o estado decaden-
te a que chegou esta Associação.
Alguns socios menospresando a
delicadeza dos compromissos e
condições organicas d'esta socie-
dade, quizerara desligar-se da se-
de em Lisboa, formando uma so-
ciedade independente. Marçal op-
poz-se tenazmente contra este des-
membramento inqualificável e con-
seguiu, auxiliado por alguns ami-
gos. reorganisar a sociedade.
Na sua qualidade de 1.° secre-
tario, vae movendo uma activida-
de benefica, que já se faz sentir e
que segundo esperamos, se hade
tornar notável em todo o mundo
scientifico, aproveitados os gran-
des elementos de que pôde dis-
pôr.
Os serviços que a Sociedade de
Geographia pôde e deve prestar
ao Brazil e á sciencia geographi-
ca são da maior importancia.
Organisadas devidamente as
secções e publicados regularmen-
te os Boletins, todos os estudos
se tornarão notáveis pelo interesse
com que se busca conhecer esta
parte da America, ainda hoje des-
conhecida pelos proprios indíge-
nas.
Muito para desejar e para lou-
var será que o Brazil organise
uma sociedade de geographia e
que, exclusivamente, se occupe de
todas as variadíssimas especies
geoCTaphicas do vastíssimo impé-
rio brazileiro.
Não faltam talentos de primeira
ordem, professores e illustrações
da maior respeitabilidade.
A talentosa mocidade, avida de
estudo e de progresso, vae mos-
trando á velha Europa, que o Bra-
zil já caminha na vanguarda da
civilisacão a par dos paizes mais
avançados.
São titânicos os esforços que
todos empregam no engrandeci-
mento pátrio e prodigiosos os ele-
mentos que ha a desenvolver.
Já se sente de quanta grandeza
ó susceptível o colosso brazileiro.
Passada a grande crise da emanci-
pação, organisado o elemento ser-
vil, desatrophiado o commercio do
vampirisdimo cambial, desembara-
çado o elemento agrícola dos ex-
clusivismos rutineiros, será impos-
sível calcular com que rapidez se
tornará colosso este núcleo de Na-
ções.
Alguns homens da tempera de
Marçal poderão apressar este cy-
clo grandioso pelo qual fazemos
votos.
Marques.
A Trindade está hoje em festa.
Realisa-se a centessima represen-
tação da Noite e o Dia. Cem! E
com que applausos e com que
concorrencial...
Ha festa portanto, e até ceia
dada pela actriz Florinda, que cem
vezes deixou de apparecer em
scena e descansou.
Da ceia publicaremos o menu, e
da recita faremos minuciosa des-
cripção.
Acham-se em Lisboa, de regres-
so de Forges les Eaux, o sr. Agos-
tinho Coelho Fragoso, nosso vice-
consul no Maranhão, e sua ex.m#
esposa.
Aquelle cavalheiro, que é cu-
nhado do sr. Eduardo da Motta Ri-
beiro, redactor principal e pro-
prietário do Jornal da Manhã, te-
^e de vir á Europa proporcionar
c* «'ia ex.ma esposa allivios a cruéis
incommodos de saúde, que feliz-
meijU? vão minorando.
Já temos sobre a carteira o Al-
manach dos namorados. E' um li-
vrinho bonito, que reúne os pen-
samentos e poesias dos melhores
auctores, definindo o amor, a mu-
lher, o ciúme e o casamento; a
par d'isto também publica uma
collecção de cartas amorosas en-
graçadíssimas.
A capa é guarnecida com ura
bonito chromo.
Grémio Popular
O curso nocturno de instrucção
primaria abre no dia 8 do corren
te mez de outubro.
Acha-se aberta a respectiva ma-
tricula.
O nosso collega e amigo o sr.
Alfredo Sarmento vae traduzir pa-
ra um dos theatros de Lisboa um
drama em 3 actos de Emilio Ber-
gerat.
Fazem ar.":
W-LIFK
hoje annoa aa ex."*
Marqueza de Ficalho. D. Maria da Graça Groot de
Faria.
D. Luiza da Cunha Menezes. D. Anna de Aboim.
, ^.,Maria Christina Guimarãea da Silva.
D. Sophia Alves Branco.
E os srs:
Conde da Anadia.
Visconde de Midões.
Visconde de Figaniére.
Conselheiro Diogo Pereira For- jaz de Sampaio.
D. Antonio de Mello.
D. Antonio Coelho Lobo da Sil-
veira (Alvito). Luiz Candido Pessoa de Amo-
rim (Vargem da Ordem).
Antonio Joaquim Pereira d& Costa.
Alfredo Bastos.
Francisco José Cortes Chris- pim.
Henrique Anjo da Guarda Mo-
reira.
—Chegaram da Granja e estão
na sua casa em Pedrouços os srs.
Polycarpo Lopes dos Anjos, sua
0 nosso estimável collega 0 Ecco
do Lima, começou no seu numero
de domingo ultimo a transcripção
era folhetim do artigo do nosso
collega Mendo Abbadey artigo que
publicámos ao dia 25 do mez
findo.
Outros jornaes teem também
transcripto o mesmo artigo.
Na quarta feira, 3 do corrente,
realisa-se na sala da sociedade
dos Artistas Lisbonenses, rua do
Crucifixo, 19, 1.° andar, a reunião
dos delegados das associações de
soccorros mutuos.
TAM-TAM
A' redacção do Correio da Noite.
—Carnaxide 1 de outubro, á noite.
«Hoje, por justos motivos
~ue inaa nao podem contar-se,
. Gertrudes Anjos e sua sobrinha D. Maria do Resgate.] <
—Está em Lisboa o sr. gover-
nador civil de Castello Branco.
—Regressaram de Bemfica os srs. L. Rau, J. V. Canongia e
suas illustres famílias, e o sr. Bi-
zarro da Silva e sua exm.a es-
posa.
—Partiu hontem para o Luzo o
sr. conselheiro Antonio José Tei-
xeira, director geral das alfande-
gas.
Sociedade Promotora
do apuramento de
raças cavallares
\ de novembro i!e 1883
Pro gram ma (Iam corrida»
a realáNar no Iiypodro-
mo de Belem* Negundo
o co dl go da ftociedado
1." corrida.—(Handicap). Pre-
mio da Sociedade réis 250^000.
Para cavallos e egoas peninsula-
res de qualquer edade. 0 1.° re-
ceberá 200$000 réis, o 2.° 50^000
réis. Distancia 2:000 metros. En-
trada réis 10£000.
2." corrida.—Premio da Socie-
dade. Um arreio completo de cor-
ridas. (Gentlemen-riders). Para
cavallos e egoas de passeio. Dis-
tancia 1:300 metros. Entrada
2jS250 réis. Penalidades: O vence-
dor d'uma corrida terá a mais 5
kilos; de duas ou mais corridas, 8
kilos. Peso minimo 65 kilos.
3.a corrida. (Cosmos). Premio
da Sociedade 300^00 réis. Para
cavallos e egoas de qualquer eda-
de, raça e procedencia. Distancia
3:000 metros. Entrada 13£500
réis.
4." corrida.—(Omnium). Premio
da Sociedade 2805000 réis. Para
cavallos e egoas de qualquer eda-
de e raça nascidos na peninsula.
Distancia 1:300 metros. Entrada
12$000 réis. O I o receberá réis
250^000, o 2.° 30,5000 réis.
5." corrida.—(Hurdle-race). Pre-
mio Palmella. (Gentlemen-riders).
Um objecto d'arte offerecido pela
ex.ma sr.« duqueza de Palmella.
Para cavallos e egoas de todas a3
raças e edades. Distancia 2:000
metros. Entrada gratuita.
6." corrida.—Consolação. (Han-
dicap). Premio da Sociedade réis
íOOO.
8 chimfrim annunciado
Não poude realisar-se.
«Mas annuncia-se agora
P'ra Granja não se zangar:
—Que o cnimfrim ficou transf rido
P'ra qnando ae annunciar!
Distancia 850 metros. En-
trada 4*5500 róis.
As inscripções para estas corri-
das estão abertas no escriptorio
da Socidade, rua dos Retrozeiros
n.° 17, l.*? todos os dias úteis das
li horas as 4 da tarde, até ao dia
29 de outubro de 1883.
Lisboa, 1 de outubro de 1883.
O secretario interino
Antonio de Vasconcellos e Sousa*
DIÁRIO ILLOSTRÀDO
Chronicas mundanas
VII
Les Mardis
—(1)—
sur la clière criminelle, et qui
s'autorise de sa qualité de mère
heureuse. elle a des enfants,
—... pour absoudre la mère qui tue le sien. Est-ce assez étrange?
Encore si madame prenait la pei-
ne de découper un petit bout de
son dernier, voire de son ainé...
. , , „ , Au demeurant. çà reste ce qui Oh! ce n est pas facile, vous est, une férocite criante que ne
le devinez,—que de faire la chro- peut amortir,— oh! mais il y a
snique de Lisbonne. Pas un eve- amortir et amortir!—que la bêtise
siement, pas un scandale: — teu- flagrante de la coupable. On crie,
jours la même vie réglée d avan- Un peu comme Vidocq: — «Cher-
ce, qui marche comme sur des chez Vhommt/»— Mais, mon Dieu!
roulettes, tout doucement, sans 8i vous réussissez à dónicher un
cahots, et qui fait du sommeil. bi séducteur, ce dont on doute, vous
vous saviez comment on dort a n'arriverez, dans l'intérêt de la
poings fermés dans cette bonne coupable. qu'a mettre en lumière
ville nonchalante, qui étire ses un coupable, aussi! Et il vous en
'bras vermoulus d'anciennes masu- restera sur les bras, au lieu d'un
res sous un chaud soleil péninsu- geul, deux tristes personnages
laire, au bord du Tage verdatre dont on ferait mieux de mettre
et largement calme... . les noms à la caisse aux ordures,
Mais non, vous ne pourrez ja- —tout comme cette mòre a fait de
mais vous faire une idee de cette son enfant, que la matinée frai-
capitale ronflant sur les luttes du che vint trouver regardant l'azur
monde moderne. comme un orgue de ses yeux morts, pendant que
qui résonne au beau milieu d une ses pauvres membres suintaient
église, dans la vapeur de rencens ies dernières gouttelettes de son
qui brule et dans la solennite an- sang ^ demi figé.
tique de la nef assoupie. C est
lourd, çà! et vous, mes vifs Pari-
siens, vous auriez toutes les pei-
nes au monde à ne pas mourir
dans cette atmosphère rétrécie,
comme un oiseau sous la cloche
d'une machine pneumatique. t
#
Toutefois, de temps à autre, il
Heur et malheurj cela tue ceci,
et bientôt l'angoisse s'éteignit
comme un rat-de-cave qui fume
sous le noir, ou comme une lampe
funéraire dont la lumière luit au
fond des nécropoles, amoindrie par
la gourmandise sinistre et dégoô-
tante des chats-huants.
Ainsi, dimanche dernier, fête
en toute la ligne, fete populaire y a une éclaircie,-un soupçon et officielle réligieuse, militaire,
d éclaircie. Huit jours durant, un quejque cho8e débordante d'en-
maigre fait-divers tient éveillóe tb0U3jasme, lancée par l'engoue-
ia cunosite de Lisbonne, ct les ment de ce bon peuple qu'on s'ef-
journaux s évertuent à entretenir force de iivrer_„aM pi£n exercice
çe teu sacré ayec force articles ^.«-UneViergequ'on fareis au plus foncé normantí de trouve cachée dans une grotte à
ses typographies. C est le plus troj8 ijeues Lisbonne, qu'on ra-
souvent un coup de couteau joue vjt r 3urprjse qu'on loge à la
au com d'une ruelle de quartier cathK0dl.aie et qu'on rend enfiu à
louche, an sortir d un café borgne, 3a K à ses d6vots à 8CS mi. pendant qu un piano jette des no- racles _par décret, en toute pom-
tes éremtées dans la nuit- pe, dans un déploiement extraor-
tious n avons point la reportage dinaire de troupes et de banniò- moderne, si savante qu elle cons- res^ avec i'assistence du Roi, du
titue, à elle seule, tout un genre pr^8ident du cabinet, du ministre
de litterature. Aussi, noa, jour- de i'intérieur,-un éblouissement,
liaux se tiennent-ils aux procès- UQ ébioui88ement! verbaux de la police,, avec une Mais j, faut mettre de côté.cet-
umformiteet une soumission tout- fce reminiscence de Notre Dame
à-fait touchantes. ^"®l(juesuns,les de Lourdes, du moment que la
audacieux, ProlnetÍent,A/-0.^°"r,f politique en a fait des premiers-
pour le lendemain des détails qui £isboime foudroyaut le ministère
ne viennent jamais; en sorte que de 8eg tonerres en fer.blanc. La
le public, desinteresse, se ticnt trj5te chose, que cette politique
dès à présent à une curiosité mo | s'acharnant aux riens!
deste, très-modeste, pleme d en-
—«Un coup de couteau? encore?
Ali, oui! un coup de couteau.. - 3Sh bien, e'est raide, tout de mê-
me!...»— I Et ce fut le dernier jour d'été,
Du reste, le coup de couteau, charmant de tiédeur dans son pa-
par une fatalitó très-complexe qui pillotage de feuilles qui devinent
pese sur Lisbonne, n'est point un ies rafales d'automne. Plus de cet-
crime:—il dénonce plutôt une ma- te chaleur brulante qui flurchauf-
ladie endéinique, sévissant sur- fait 1'air, pesant sur Lisbonne
tout au beau milieu des quartiers comme une extermination. Voilà
anciens, beaucoup trop populeux done la fin de ces atmosphères im-
et beaucoup trop pauvres, oil la I mobiles, impitoyables, ou 1'on di-
nuit sent la vermine et le vice,— I rait les cheminées loiataines de une odeur mixte de water-closet fabriques chauffées au rouge, le
mal tenu et de caserne encore firmament cliauffé au bleu, les
plus mal tenue. Le coup de cou- uuages chauffós à blanc, pendant
teau, minuit passé, est aans Fair, que l'asphalte des trottoirs s'af-
11 y en a un toutes les nuits, joué taissait sous les pieds comme une , au ras des
avait un fré
nimbe cha-
. .—mais"non, e'est fui qui m'a I toyant de particules d'or. ■un. - .—mais non, c est iui qui m «t attrapé!—dans le dos, et je ne
m'en suis pas plaint:—c'était ce-
Jui de la soirée, certes... Et js
me suis laissé dire que M. le ba-
Ton de Maynard. 1'ancien ministre
de France à Lisbonne, jamais ne
sortait de son cercle sans deman-
der au dernier arrivant:
Beldemonio.
0 caso da calçada do Caldas.
Rapariga morta
. Fomos, hoje á 1 hora da tarde.
—«Ah, monsieur, vous voilà!... ao governo civil; ali disseram-nos
-t'-on déjà fait le coup de cou-1 que jos£ Esteves, o amante de
Conceição dos Santos Pimenta, a
A teau?»—
En sorte que la chronique res-
tera toujours maigre, have, 1'es-
tomac aux talons. Que voulez-
rapariga moradora na calçada do
Caldas n.° 202 2.° andar, já estava
preso n'um dos calabouços.
_ José Esteves é um rapaz de 20 vous? On n'a ici les gros procès, gDnos, sympathico, pallido, de ca-
les,. retentissements tormidables j^ello castanho claro, olhos da mes-
SSffiíS h'f- d. chorar, 1'Europe en vagues dont l'écume °ar,z e pequenos e um
jaillit sur la cunosité d'un monde traço DUÇO.
entier. II faut se contenter de nô- E' de altura regular, traja cal-
tre vie paisible, ou rarement per- ças de bocca de sino, sobretudo
ce une attraction. Cependant, cha- côr de castanha e chapéu baixo, que jour amène un fait dans notre Estava lendo um romance auan-
milieuj seulement, il manaue de do 0 vim03
RSÍurSunSLE,"1 SSE In. íol. ■ ou.ro, «Ubouç..
de la mise-en-scène. , tao duas raparigas companheiras
Par exemple, un crime bien af-1 da infeliz, que vão depor á Boa
freux, tout oattant neuf:—une ac- Hora.
couchée qui tue son enfant, le D'ali seguimos para o Alto de
coupe en six morceaux, et le met § j0£o
bêtement à sa porte comme un ' cà fóra nQ ceraiterio havia um
^"ordurel' A f'heure matinale silencio de claustro; em cima o
oú les employé8 de la voirie re- ceu d um azul muito suave tinha cueillaient, biêmes d'horreur, ces sorrisos de criança, debaixo de
tristes lambeaux du pauvre petit nossos pés os cadaveres§ choca-
cadavre. la mère euvait tranquil- vam-se talvez com as se^cas ossa-
iement rivresse du sang, — une das, e ao fundo dizendo-nos o ra-
SieUur°sgS a'se8LUsein8°n,lal8Se meS" Pid0 desllaar da 0 ™ cor- Bieurs ies asaassins... I ria pres9ur0so.
Eotrâmos na capella, e d'ali pas-
sámos á casa de deposito.
E' uma casa clara com quatro
Nous sommes loin du crime 8a. I mesas de pedra de cada lado ten-
vant, de Menesclou faisant cuire do ao fundo um crucifixo guardado
»es victimes et faisant courir tou- por quatro vellas e alumiado por
te une nréfecture de police, de uma fraca lamparina de azeite,
tous ces héros qui accaparent nô- 0 vento batendo nas vidraças
tre malpaine curiosité moderne. entoava um De profundi* em toda Eh bie^r-maigré tout, cette fe- a 9Ua melanchclia.
melle hideuse et stupide a trouvé v,, • A. ..
un défenspur dans le monde,—une ^.a * ^ ? a dire,.l.a '
dame qui compte évjdcmment estendida n um esquife de
dans notre high-tife,— qui s'api-1 madeira, pintado de preto, a des-
ioie dans une lettre aux j <urnaux | gr^çada Conceição.
Umas mulheres suas conheci-
das diziam em tom de apreciação
banal—Como está desfigurada!
Conceição era trigueira, e usa-
va os cabellos castanhos cortados.
Tem o nariz e os olhos cerrados,
uma posta de sangue pinta-lhe o
rosto com umas letras carregadas
de sangue secco, do nariz sae-lhe
uma materia amarellada e as ore-
lhas parecem fructos podres pres-
tes a cahir.
Está embrulhada n'um chalé
côr de castanha com barras azues
e tem calçadas umas meias bran-
cas. 0 sangue ainda pinga sobre a
parte inferior do esquife.
#
# #
A's 8 horas da noite soubemos
as seguintes informações:
José Esteves era amante de Con-
ceição Pimenta, havia um anno e
mezes, e apesar de serem muito
amigos, estavam sempre em ques-
tão, devido em parte ao génio
d'ella, em parte ao estado de em-
briaguez em que Conceição mui-
tas vezes se achava, vicio a que
se tinha entregado, havia bastante
tempo.
No sabbado, á 1 hora da noite,
José Esteves foi ficar em casa
d'ella; e, appetecendo-lhe Concei-
ção uns pecegos, saiu para ir
buscai os e, não os encontrando,
trouxe-lhe peras que ella achou
muito doces por causa da grande
quantidade de vinho que bebera.
A's 3 horas da madrugada, uma
das companheiras, que ainda esta-
va a pé, sentiu altercáção no quar-
to onde dormiam, mas não fez ca-
so e foi-se deitar.
D'abi a bocado, Esteves saiu, e
a amante chamou-o por duas vezes
da janella, fazendo-o voltar para
casa. Elle foi para a cama, ador-
meceu, a Conceição saiu e.fei á es-
tação do caminho de ferro saber a
que horas partia o comboio para
Torres Novas. Voltando para casa,
dirigiu-se ao quarto da companhei-
ra e disse-lhe que ainda se não ti-
nha deitado, que estava encharcada
da chuva que tinha apanhado, e
foi em seguida deitar-se para cima
da cama d'um quarto pegado ao
do Esteves.
De manhã tornaram a zangar-se,
elle saiu dizendo que não voltava
ali mais, mas, horas depois, tornou
a apparecer com o pretexto de
escrever um bilhete a um rapaz
que gostava da companheira de
Conceição, em que dizia que não
tornava a ir ali e que se lhe
quizesse fallar o procurasse em
casa.
Conceição pediu-lhe que fizes?e
as pazes, ao que Esteves annuiu
mandando ella buscar a uma ta-
berna pescada, pão e vinho, pa-
ra o almoço da reconciliação.
José Esteves não quiz acceitar o
almoço, e a amante começou de
novo a questionar. Elle, para não
a aturar, foi-se deitar para ci-
ma da cama. Conceição saiu para
comprar um lenço de 40 réis, en-
trando depois n'uma taberna on-
de bebeu tres decilitros de vinho
disse:
— Palpita-me que este lenço
ainda ha de servir para me atar
hoje os queixos.
Quando voltou, começou outra
vez a altercar com o amante que,
n'um impeto de fúria, jurou não
voltar áquella casa.
Esteves saiu, e quando chegava
á porta da rua, ouviu-a chamar.
N'essa occasião a desgraçada su-
bia a escada até ao fim e precipi-
tava-se d'ella abaixo, indo parar á
porta da rua.
Ao barulho da queda acudiram
as visinhas que gritaram por soc-
eorro. Veiu um policia e levou-a
em trem para o hospital de S. Jo-
sé: quando ali chegou já era ca-
daver.
Como hontem dissémos, seguiu
depois para a casa de deposito do
cemiterio do Alto de S. João.
O José Esteves, depois de sair
da casa da amante, dirigiu-se para
a sua, na rua do Altinho do Mi-
rante n.° li, 3.°, ao Valle de San-
to Antonio.
A's 5 horas da tarde saiu, foi
saber noticias da Conceição ao
hospital e lá soube que tinha mor-
rido; quiz ir ao cemiterio, mas não
teve animo. Mais tarde, passando
pela calçada do Caldas viu gran-
de ajuntamento e ouviu ali que
era accusado de a ter morto e que
a policia ia prendel-o.
Seguiu até á estação do cami-
nho de ferro onde esteve até o
comboio partir, regressando a ca-
sa, com tenção de se apresentar
no governo civil.
De manhã, um amigo bateu-lhe
á porta e disse-lhe que saisse que
estava ali a policia.
Elle vestiu-se immediatamente
e apresentou-se á policia, seguin-
do para o governo civil. Hoje vae
á Boa Hora.
José Esteves saiu ha seis mezes
d'um emprego que tinha nos ca-
minhos de ferro, e já tivera di-
versos desgostos em casa por cau-
sa d'aquella mulher.
Conceição tinha a mania do sui-
cídio; já tentara suicidar-se uma
vez no hospital do Desterro, outra
em Santarém e outra n'uma casa
em que estava, querendo atirar-se
da janella, o que Esteves impediu
agarrando-a com perigo de tam-
bém cahir.
Borba
Quando a febre amarella em
1855 e o cholera morbus em 1865
fizeram centenares de victimas em
Portugal, um... um... um paro-
cho de uma freguezia rural dizia
aos parochianos: «Abri os olhos
para ver o caminho que deveis se-
guir, abri os ouvidos para ouvir a
verdade, limpai as ventas para por
ellas entrarem só gratos aromas,
abri a bocca para entrar o alimen-
to do vosso corpo, e apalpai o bol-
so para pagar a quem yos trate
da epidemia, se ella cá chegar.»
No presente anno tratando-se de
medidas sanitarias o padre diz
mais: «tomai para exemplo a villa
de Borba aonde ha poucos dias
gostei de ver o asseio, exactidão
e respeito ás leis».
Viva meu padre... andou mui-
to bem. Venha, abra os olhos e
verá contribuições em divida á
fazenda e á camara e para exa-
ctidão uns são executados outros
não; abra os olhos e verá um Edi-
tal marcando o praso de 15 dias
para se removerem as estrumei-
ras para fora da villa, note que
esta remoção faz-se aqui todos os
annos e que leva o menos 60 dias
a 100 e 150 carros; abra os olhos,
veja que nos taes 15 dias é que se
podia desenvolver uma epidemia,
padre verá que as estrumeiras na
villa deitam miasmas que prejudi-
cam a saúde, e que removidas re-
pentinamente e depositadas junto
ás estradas mais transitadas d'es-
te concelho, não prejudicam os
passageiros porque talvez se tor-
nassem aromaticas, o curto praso
também não dava tempo a remo-
vel-as para mais longe, principal-
mente lendo-se no dito edital, «su-
geitando-se ás penas da lei os que
não derem inteiro cumprimento ao
que aqui fica determinado». Padre
abra os olhos e verá que 8, 10,
15, 30, e 40 dias depois do praso
marcada no edital se removeram
as estrumeiras dos prédios se-
guintes:—Praça Nova n.° 3, rua
das Covas n.0i 49 e 54, rua d'Ara-
menhas n.08 1 e 3, rua das Servas
n.0B 3 e 13, rua de S. Bartholomeu
n.° 24, largo de S. Bartholomeu
n.08 5 e 9, Entre Terreiros n.°8 1 e
8, Terreiro do Poço n.08 1 b e 5 a,
rua de Trez n.° 1, rua do Biscaio
n.°" 24 33 e 34, rua de Estremoz
n.os 2 c e 62, rua d'Evora n.° 14,
rua da Fontinha n.° 18, rua do
Neutel n.OB 1 a e 2, e até hoje não
consta que ninguém soffresse as
penas da lei.
Abra os ouvidos para ouvir es-
tas verdades; venham as ventas
do padre iimpas e vão passear aos
sitios seguintes: Sarzetas ao De-
posito, rua d'Evora e Corredora,
junto ás casas do dr. .Leitão e
João da Roza—rua da Arenga
Correio das províncias
Porto, 30. — Descarrillou ante- hontem de tarde o comboio que
vinha do Minho. A causa foi o ter
encontrado na linha quatro bois,
que ficaram mortos.
Ficou algum material damnifi-
cado e houve um atraso de tres
horas na chegada.
Desgraça pessoal, nenhuma.
—Deu-se proximo do Iieimão
uma grande desgraça. Seguia á
uma hora da tarde o carro 6 da
companhia carris de ferro com
destino a Campanhã. Quando che- gou a Reimão, um cocheiro cha-
mado Manuel, da casa da viuva
Lamas, saltou da platafórma da
frente, sem mandar parar o car-
ro. Este ia com bastante veloci-
dade, e o pobre homem perdeu o
equilíbrio, cahindo tão desastro-
samente que lhe passou uma roda
pelas costas, matando-o instanta-
neamente.
—Outro desastre de egual na-
tureza se deu em Cadouços com
um carro da mesma companhia
que seguia para Mathosiuhos.
Um trabalhador de nome Fran-
cisco, caiu do carro, sendo apa-
nhado pelas rodas que o deixaram
agonisante. „
Pedreira—rua do Neutel n.° li,
rua de Matheus Paes n.° 6, rua da
Cruz n.° 4, Segueira n.° 15, rua
da Fontinha n.° 1 e largo da Mi-
sericórdia n." 1, rua da Biscaio
n.°8 2, 5, 30 e 34, os n.°* desde
que fallei em pedreira são de pré-
dios que teem canos que muitos
dias não deitam fora agua suja
mas sim lodo e ás vezes com mau
cheiro, rua do Biscaio aonde um
pequeno tanque está meio de lixo,
ourinas etc, etc., latrinas da ca-
deia que não são limpas nem des-
infectadas e a culpa é de quem
não deu desinfectantes ao carce-
reiro. Padre tal é o «asseio, exa-
ctidão e respeito ás leis».
Para estrumar o terreno que
semeio gasto annualmente 260 a
270 mil réis e o praso de 15 dias
e dizerem-me «é ordem tem de
se cumprir» deu causa a que
compra e alguns fretes importas-
sem em mais 28 libras; agora
apalpo o bolso e está vasio, não
posso pagar a quem metrate da
epidemia, «se ella cá chegar».
Creio que entende.
Alimente-se como puder e para
combater o que l6vo dito... cale
a bocca, não queira puxar fogo á
metralhad ra que está atacada
de figuras e figurinhas, d'ordens
e desordens e se chegara a sair
formarão um lindo baile de mas-
caras, para o qual o padre será
convidado; deve vir mas muito ao
serio para aqui não serem presen-
ciados os seus costumados laby-
rinthos.
Borba 28 de sembro de 1884.
De v. etc.
Marianno Eleutherio de Carvalho.
(Segue o reconhecimento).
Ponte do Lima, 30.—N'este con-
celho proseguem com actividade os trabalhos das vindimas. A co-
lheita é geralmente muito satis-
fatória, devendo ser abundan-
tíssima a producção.
Vizeu, 30. — Terminou a feira
d'esta cidade. O movimento geral
foi superior a 2:500 contos, avul-
tando muito as transacções em
gados.
Barcellos, 30.—No domingo rea-
lisaram-se os exercícios dos indi-
víduos mais graduados da compa-
nhia dos bombeiros voluntários,
sendo dirigidos pelo capitão de
engenheiros o sr. Dias. O exerci-
cio foi na rua da Misericórdia.
#
Leiria, 30.— Em Gundara dos
Olivaes, freguezia de Marrares,
d'este concelho, andando uns ope-
rários a profundar um poço caiu
sobre um d'elles uma barreira,
matando-o instadtaneamente.
Realisou-se no sabbado como tí-
nhamos annunciado, a regata por
amadores offerecida a sua mages-
tade a rainha. Esteve uma festa
esplendida e de verdadeiro enthu-
siasmo.
Quando foram lançadas ao mar
as guigas tripuladas por creanças,
de toda a parte se viam lenços a
saudar os valentes remadores que
eram aclamados por todos os es-
pectadores incluindo as senhoras.
As tripulações estavam admira-
velmente bem vestidas e remaram
na perfeição. Eram patrões das
duas guigas os srs. viscondes da
Ribeira Brava e de Mossame-
des.
As guigas chegaram quasi ao
mesmo tempo á balisa vencendo a
do sr. visconde da Ribeira Brava
por dois ou tres palmos. Só quem
viu pôde apreciar a bravura com
que os pequeninos remadores pu-
xavam os remos nas ultimas re-
madas proximo da balisa. Foram
admiráveis tanto os vencedores
como os vencidos, e d'&qui lhes
enviamos a todos um bravo.
Depois da regata foram as tri
pulações ao paço a convite de
sua magestade a rainha e ahi lhes
foram offerecidos magníficos pré-
mios. Suas magestades dignaram-
se conversar por largo tempo com
os tripulantes.
A' noite houve no club um ma-
gnifico baile a que assistiram to-
dos os banhistas.
Em seguida damos a noticia da
regata pela ordem das corridas:
Regala de c anoas á Tela
Correu a Lacrau contra a Al-
fred, vencendo a Lacrau.
Regata* die remou
Novos tacões americanos a e©
réis, o par, durando o triplo doa
ordinários. Collocam-se gratuita-
mente, em menos de 5 minutos, na
rua da Prata, 184, 1.* andar.
GRÂNDE BÂBATEZt
ALTA NOVIDADE
Graudc variedade de diversos
objectos era praia e ouro
com marchetados e oxida-
des, completas novidades.
OURIVESARIA
kl V SOARES & F,° CQ
u/ RUA AUREAuu
Maria Adelaide da Cunha, Julia
da Cunha Costa e marido Eduardo
de Almeida Costa, Joaquim Maria
da Cunha e seu filho, Augusto
Maria da Cunha, mulher e filhos,
João Augusto da Cunha e sua mu-
lher, Antonio Marçal da Silva Ro-
za e sua mulher e filhos, Antonio
Angelo da Cunha Roza e suh mu-
lher, participam aos seus parentes
e pessoas das suas relações, que
foi Deus ser vido chamar a sua di-
vina presença, seu querido irmão,
cunhado e tio, Antonio da Cunha
Pereira Sotto Maior, que se ha de
sepultar hoje 2 do corrente, pelas
3 horas da tarde, saindo o préstito
fúnebre da casa da residencia do
finado, na rua de S. Boaventura
n0 13, para o cemiterio occiden-
tal.
Primeira corrida de guigas de
6 remos:
Correu a Rizpha de sua mages-
tade el-rei, contra a Luz do sr.
visconde da Ribeira. Por uma pe-
quena differença venceu a primei-
ra de que era patrão o sr. José
Augusto Galache.
Segunda corrida de guigas de
4 remos:
Correu a Fly de sua alteza real
o príncipe D. Carlos contra a Se-
reia. Venceu a primeira de que
era patrão o sr. visconde d'Athou-
guia, sendo patrão da 2.a o sr. D.
Fernando Lapa. '
Terceira corrida de guigas de
4 remos tripuladas por creanças:
Correu a Vatade contra a Se-
reia. Venceu a primeira de que
era patrão o sr. visconde da Ri-
beira Brava, sendo patrão da se-
gunda o sr. visconde de Mossame-
des.
Os tripulantes da Vaiade ga-
nharam os prémios offerecidos por
sua magestade a rainha.
Theatros
Gymna«io
Hoje é, por assim dizer, a des-
Íedida das excel lentes comedias—
■res dias bem passados e A meda-
lha da Virgem, e dizemos a despe-
dida, porque o resto dos dias são
destinados aos ensaios d'apuro do
drama Os fidalgos da casa Mouris-
ca, que sobe á scena no proximo
sabbado.
Teremos depois recitas succedi-
das, e portanto só tarde poderá o
Montedonio recomeçar os seus ba-
nhos de chuva em scena, onde o
publico dá o cavaquinho por vél-o!
Pois é aproveitar a noite de
hoje.
Recreios
Hoje volta á scena o drama Os
operários, peça que teve um gran-
de êxito.
Os artistas recebem todas as
noites calorosos applausos, mor-
mente nos finaes dos actos, que
são todos esplendidos.
A concorrência' augmenta todos
os dias e os applausos crescem
com as representações da peça.
D. José da Camara Leme
Acaba de fallecer, infelizmente,
contra todos os votos que hontem
ainda aqui fazíamos ao noticiar a
congestão pulmonar que teria de
o exterminar em poucas horas, o
digno homem e o consideradissi-
mo funccionario militar que se
chamava D. José da Camara Leme.
Registramos a morte d'este gen-
tilhomem com todo o sentimento
profundo que devia em nós des-
pertar o desapparecimento d'um
amigo, cujo raro caracter e cuja
honestidade foi sempre reconhe-
cida em todos os campos.
D. José da Camara Leme, des-
cendente d'uma antiga família da
Madeira, era o neto d'um homem
cujo nome ainda hoje é recordado
na historia das nossas relações in-
ternacionaes com a côrte de Ná-
poles, onde fora embaixador.
Morre aos 56 annos de edade,
tendo sentado praça aos 16 annos
e occupado o posto de major de
infanteria, chefe do gabinete do
ministério da guerra, desde 1881.
As suas patentes datam de 29 de
abril de 1851, como alferes; de 25
de abril de 1863, como tenente; e
de 23 de maio de 1871, como ca-
pitão. Era condecorado com os há-
bitos da Torre Espada, e de Aviz.
Paz á alma do illustre official.
O policia n ° 110 d-i 2." divisão
apprehendeu hontem na praça da
Figueira umas balanças, tendo
uma d'ellas, aquella oude se pe-
sava a uva, 200 grammas a mais.
Tinha um fundo novo de folha
dobrada, sendo o da outra, velho
e simples.
Esta apprehensão foi feita ás 10
horas da manhã.
N'um anuuncio com o titulo—
Batalhão de ca;adores n.° 6,—quo
saiu na quinta feira 27, 3:734, na
linha 17 onde se lé —cornetioa—
leia-se—corneteiros.
'lAflfO
Questão do dr. Alber-
to Carlos Cerquei-
ra de Faria com a
condessa de Geraz
do Lima.
Vejamos se ha alguma coisa que
mereça resposta 110 longo aranzel
que o dr. Alberto Carlos publica
no Diário Popular de 29 do pas-
sado.
Emprega dezenas de vezes as
palavras:—mente—é friso—covar-
de—infame—e outras que taes, que
sào próprias de um homem bem
educado, como o nosso dr. Alberto
Carlos, que chama os jornaes á
policia correccional só porque lhe
lembram a obrigação de dar o seu
a seu dono.
Essas palavras ficam de parte
sem commentario.
Vamos ao mais.
Allega o dr. Alberto Carlos que
na occasiào do arrolamento reque
Que razzia, meu Deus, o que
ahi vae I
Cinco jornaes querelados por
dizerem mal do dr. Albertos Car-
los Cerqueira de Faria, que nunca
disse mal de ninguém 1
Ao Diário Popular valeu-lhe, rera qUe se procedesse logo á par-
para escapar, o ter afflançado por t,iha duâ ^ens arrolados, e que o
muita vez a honradez proverbial e advogado da herdeira respondera
a probidade inconcussa do nosso que n>este aci0 e n'esta occasiào não
dr. Alberto. \ concordava
N'uma freguezia da Povoa de df A|b Carlos em te
Lanhoso havia dois compadres. .
que se chamavam José e Manuel. y . resposta
Cada um d'elles dizia :-n'esta fre-1 jaes vér^a resposta.
guezia ha apenas dois homens
honrados, um é meu compadre oiro os papeis de credito.
atoo meu compadreidira quem £ 11 Elte respondeu que os uã
Foi a sombra, d inha, nem, que os tivesse, os apre-
que o Dtarto Popular escapou. untava!
E que fúria a do dr. Alberto ■ Ordenou em seguida o juiz ao •Carlos! HaiiMn dr. Alberto Carlos que apresentas-
Requereu o corpo de , I as jojas para 8erera arrojadas.
mesmo em ferias! fpria<*f Elle respondeu que não as tinha,
Agora quer tudo feito em ferias! * tivessp as anresenta-
E' uma monomania como outra ™jn 1ue dS uvesse> ** apresenta-
^ftj'ora as monomanias dão- . Ordenou em segnite o juiz ao
£ dbag?coidrCÍPÍ° ° sentaalft (? dínbeiro, par a ^er ar-
Pois este ratão do dr.'Alberto '«lado. _0 dr Alberto respondeu
Carlos não chegou a .fazer queixa ^o ^eni que o t.ves-
ao iuiz de que o escrivão lhe nao se> 0 apresentava,
dava tratamento de doutor, tendo Como o dr. Alberto Carlos sone-
aUás elle Alberto declarado nos «*va a acçao da justiça co-
autos, que era um simples bacha- JW>u-se
rei?
Em todo* o caso as taes quere-
las representara o acto de mais
juiso, que o nosso doutor tem pra-
ticado na sua vida, e por isso a
este respeito nem mais palavra.
Vejamos as jeremiadas do
Alberto.
o arrolamento das ca-
deiras.
O dr. Alberto propoz então que
se partilhassem as cadeiras á pro-
porção que se fossem arrolando.
Partilha nos papeis de credito,
nas jóias, e no dinheiro, não que-
dr. I ria elle dar, e era exactamente o
quinhão nos papeis de credito, nas
Não ha dor como a d'elle. A jóias, e no dinheiro, que a con-
gua situação é bem dura de roer, I dessa queria haver a mao.
Jsomo se dizia em plena Grã-Du
queza , ,
Pois não sabem qual e a situa-
rão do dr. Alberto Carlos ?
Elle a descreve.
Quer entregar á herdeira da ba
foneza da Folgoza o que lhe per-
tence e a herdeira não quer !
Quem tal o diria!
Julgava toda a gente que era o
nossodowíor Alberto quem retinha
na sua mão o alheio contra a von-
tade de seu dono, e que era a
herdeira da baroneza da Fclgosa
quem andava atraz d'elle para ha-
ver ás mãos o que era seu.^
Pois segundo as declações do
nosso doutor Alberto é tudo ao
contrario.
E' o nosso doutor Alberto quem
anda ha oito annos a embirrar em
que a condessa receba o que lhe
pertence, e é a condessa que com
nma teimosia nunca vista não quer
receber, nem à mão de Deus Pa-
dre I
E tão embirrado anda o dr. Al-
berto Carlos em entregar o seu a
seu dono, entrega que apesar de
todas as suas diligencias não pou-
de levar a effeito no longo perio
do de oito annos, que approveita
até as férias para metter á força
em casa da condessa o que é
d'ella!
E ella tão teimosa que nem re-
cebe as epistolas do Luiz Trinite,
que apparece em scena já tarde,
mas inda a tempo !
Julgavam todos que era o dr.
Alberto Carlos que não queria
partilhas nem judiciaes nem ami-
gaveis.
Mas o Luiz Trinité jura e bate
fé que é tudo ao contrario.
Está dito então t
Apurou-se ainda pelas declara-
ções do nosso dr. Alberto, que es-
te honrado doutor com a sua ze-
losa administração, em vez ds ter
dissipado a fortuna da mulher, Ih1 a
augmentára em 73 contos.
Se não fosse o muito gosto que
fazemos de discretear na impren-
sa com o nosso doutor Alberto Car-
los não escreveríamos nem mais
uma palavra a favor da condessa,
porque estamos vendo que, se a
discussão se alonga, o nosso dou-
tor Alberto ainda é capaz de de-
monstrar que já deu á condessa
tudo quanto era d'ella
Talvez o dr. Alberto ainda vá
mais longe.
Talvez aproveite alguma occa-
siào de férias para a fazer citar
para acção de perdas e damnos
por o obrigar a andar oito annos
«m diligencias para lhe entregar
o que era d'ella sem ella o querer
receber.
Deus nos livre de novas férias
que é o mez de rebentarem na ca-
beça do dr. Alberto Carlos as ac-
ções crimes e eiveis, e de elle bo-
%ar citações a torto e a direito.
Mas porque propunha o dr. Al-
berto Carlos que se tratasse da
partilha das cadeiras? Por uma
razão muito simples, porque elle
arranjava as coisas de modo que
a partilha havia de durar tantos
dias quantas fossem as cadeiras.
A primeira coisa que elle ques-
tionava, e durante largas horas,
e escrevendo longos requerimen-
tos nos autos de arrolamento, era
a propriedade das cadeiras.
Não foi possível encontrar um
movei era casa, que elle dissesse
ser do casal, declarava tudo seu!
E assim tornava-se impossível a
partilha. Nem elle queria partilha.
O que elle queria era conversa.
Mas, apesar de tudo, e sem em-
bargo de tudo, porque propunha
a partilha das cadeiras em segui-
da ao arrolamento?
plicação que o deixa enterrado de
todo.
Declara que gastou no prédio
da rua Nova do Carmo, na quinta
da Junqueira, e nas herdades do
Almarjão e Chancellaria réis
77:000^000.
Ora nós podemos asseverar, que
não gastou nem 77£000 réis.
Diz que também gastou réis
15:500.5000 na compra de joiasl
Mas na compra de jóias para
quem? Para a mulher, que era
uma senhora de edade, de certo
não.
Mas, dr. Alberto Carlos, como é
que os fundos vendidos foram em-
pregados nos prédios rústicos, se
o dr. Alberto Carlos já declarou
por escripto, quando foi chamado
a dar contas dos rendimentos, que
os tinha applicado para despezas,
para que agora diz ter destinado
os fundos?
Escreva, escreva dr. Alberto
contusão no olho esquerdo:—Ma-, E mais 7 paginas em que o en-
nuel Viegas, trabalhador, que na ;diabrado, rabiscando sempre, nos
rua da Santíssima 'I rindade, pre- conserva de riso nos lábios, ter-
do batalhão de engenheria e Ade- i^116 vez 2/ collaboradores,
lino Martins, carpinteiro, que se que tantos sao os rabiscados, nao
queixaram a um soldado:—Joa- tenham collaborado no almanach Cento e tresy todos os escriptores
conhecidos e por conhecer.
Imagine-se o que vale o livrinho
que Pedro Moreira nos vae dar
por 120 réis!
quim Maria de Azevedo, cutilei-
ro, e Luiz Elizio da Rocha, que,
ás 8 e meia da noite, tiveram des-
ordem no 1.° andar do prédio n.#
8 do largo do Soccorro; o 1.° es-
tava embriagado.—E ao adminis-
trador do concelho de Belem, José Nunes, carpinteiro, que, ás Ptidju a ref0rma o sr. Alvaro
! mt"> ?'"3cor- hospital um individuo ferido P° do estado maior, e chefe do es-
* ~ - * tado maior da 4.* divisão militar.
E' um militar distinctissimo,
que no exercito gosa as maiores
sympathias, e para lastimar será
que a junta militar de saúde o dé
por incapaz.
ao nospitai um
na cabeça, resultado de queda na
travessa da Palha, á Junqueira.
Auxilio prestado
Prestou-se auxilio:
—Ao policia n.° 95 da 2.* divi-
são, para capturar Manuel de Ca-
lheiros. cocheiro, que o aggrediu:
ao trabalhador Pedro Maria, que
caiu á porta d'um armazém de vi-
Carlos, que é o melhor elemento | nhos na Mouraria,
de que a herdeira poderá servir-se ,SV. redactor.
para provar em juizo as malver- „ . .
'tf,™1"?™ TS AH,,,,o JZm&sr&tssKSS- Iara que vem o dr. Alberto 8ejj10 administrativo, violenta-
(«arlos eoganar o publico, aizen- I mente atacados por um jornal po-
do que queria a quinta da Junquei; iitico, cujo resultado para os in:
ra por 15 contos, e que o sr. Sá dividuos que o compunham foi
lh?a queria impôr por 26 con- bastante satisfatório, não só pelo
tos de réis, se o sr. Sa lhe deu á depoimento dos ofiiciaes—com ra-
rfiec!1
hntn°,^ar COm e"a °U C°m SESS Ce^eÇs°saSdTsCTebP££
Doutor Alberto Carlos querele, I ^^retaria! tfniTo
cite era férias, atire-se roesrao aos I meu espirite perfeitamente tran-
criados da herdeira, mas dé a esta | quillo, como sempre succede quan-
do a o que é d'ella.
Comnosco continue a conversar
por escripto, que temos muito gos-
to de o lér já que o não podemos
ouvir.
consciência nao nos accusa. Nas seenas da vida, como no
theatro, as mutações sao muitas
vezes rapidas e imprevistas. Foi
assim que de improviso, e sem ao
menos o imaginar, me vi transfe-
E
^ — I UAVilW V AliiUk» lUUi « ill V Quando nao poder escrever por rid0 para cavallaria 3.
si, faça-se representar pelo Luiz Como me cumpre, acato respei-
Trinité. tosamente as deliberações supe-
E até á primeira caríssimo dou- riores. l0r rara os soldados que eu com-
■■i mandava sou hoje, de certo, um
Foi hontem, ás 8 horas da noite, criminoso. Para os officiaes e sar-
reso na calçada da Nataria, José gentos que melhor conhecem o
.juiz da Silva, morador no pateo «eu proceder, estou muito longe
ria Rpmnrwtinha n 0 ft nnr andar a de 0 aer 6 crei° <lue d 1830 me
atirar com pedras e a dizer pala- S-e.' eT^rhoSo0 S'os
vras obscenas a Joaquim ae brito, amigos continuo a sor o que era
sapateiro, morador na rua de San- e para os desafeiçoados hei de
ta Martha n.° 222. ser forçosamente o que elles qui-
0 preso quando ia para o quar- zerem que eu seja, o que não me
tel dos Paulistas tentou evadir-se dá muito cuidado,
dando n'essa necasião um soeco . Mal vae ao homem que nao tem
no peito do soldado n.° 29 que o | ml^^maalguma faço com?1en-
tarios aos motivos que occasiona-
ram a minha saida, tanto mais
que os ignoro. Os transtornos do-
mésticos nada valem em compa-
conduzira.
Tem passado bastante íncora-
modado de saúde, a ponto de es-
tar privado de sair de casa, o nos-
so amigo o sr. dr. Guilherme Ce-
lestino.
Â6mm SAYAS REITER
VeiegramBsuas
Madrid, 30, t.
Vários jornaes d'esta corte cen-
suram o sr. J. Grévy por nao ter
esperado o rei de Hespanha no
anden da estação, por nao levar a
condecoração do tosão d'ouro e
finalmente por não ter acompa-
nhado o rei á embaixada hespa-
nhola.
A Época publica um telegram-
ma de Paris dizendo que o rei D.
Affonso resolvera regressar im-
mediatamente a Madrid, em re-
sultado da linguagem de certos
jornaes ministeriaes francezes,
a
um d'esses unifor-
Veiu hontem ao iiosso escripto-
rio uma commissão de operários iiiuoiiwvo
da fabrica de tabacos Esperança I raçâ0 da pTacidez da conscien-
expor-nos em nome dos seus col- cia.
legas as suas precarias circum- Não venho por tanto ao tribu-
stancias. pois que, dizera elles, uai da imprensa buscar defesa al-
além de ganharem pouquíssimo guma-, menos ainda fazer queixu-
quando teem trabalho, succede- mes nem protestos. Procuro ape-
lhes agora que não lhes dão qiw uas fazer conhecer aos meus am.- ' b ' 2,, gos, que vivem longe de mim, que fazer, augineutando assim a sua ° ^0a transferen° ia nSo é ^vi.
terrível situaçao. Os mesmos ope-1 ,ja a actos que menoscabem a pro-
rarios nos pediram para lhe abrir- bidade que me cumpre ter 11a vida
mos n'este Diarto uma subscri- publica.
pção, o que fazemos; condoídos da c. se alguém pozer em duvida o
sua triste sorte. <lue assevero, appello para o tea-
Na administração d'este Diário temunho dos ofhciaes de cavalla-
P ll« tinha as nr, I reCeb,e'^ d°natÍV° pafa ausento e aos <%aTtributo muka Porque elle tinha as coisas pie- \ os indivíduos acima. | arai3ade e muita consideração.
rSlmento3eP Xria'enTe01 Brevemente s.irá o segundo vo- Dev. etc.
ter até chegar o sa'lvaterio! I li"16jl?teres,saIítJe I Castello Branco, setem-
Manuel Alves de Sousa,
tenente-coronel de cavallaria 3.
Almanacb 103
Vae ser posto á venda este al-
nal do que a do dr. Alberto Carlos.
Papeis de credito, jóias e dinhei-
ro não quer elle arroladosl
Não os tem, nem que os tivesse,
os apresentaria.
E a prova é que elle queria a <™s d>Africa, devido ápenna do br0 de 1883.
partilha era seguida do arrolamen- nosso l,lustre collega Alfredo Sar •
to, mas conservando entretanto a raent0- ______
guarda e detenção d'esses bens, co- SerVÍÇO da ''Uardíl municipal
mo elle mesmo diz. v 1
Ora que interesse teria a con- * . , , ......
dessa na partilhadas cadeiras, pa- Foram presos:—Narciso Castro manach, que éstá destinado a uma
dr eAlhflr?17 em POder d° ™ ePntafhead0o'r,^ José AJves^a dr. Alberto Carlos? Costa^ 8apattíiro, 0 1.° por que ás r.mKu^n.mn*
Acredite o publico, que não ha 10 e tres quartos da noite, aggre-
honradez e probidade mais origi- diu difterentes pessoas na rua da Fabrica das Sedas; o 2.° e 3.° por
se intrometterem no serviço da3
Sraça8; houve toques de apito:
ose Luiz Raj-mundo, entalhador,
que, á 1 e tres quartos da noite,
fazia grande alarido na rua da Concorda apenas na partilha das I Atalaya, desobedecendo a uma
cadeiras e dos bancos, mas com a patrulha que o admoestou; no acto
condição expressa e terminante de aa captura empregou grande re-
que esses bancos e cadeiras mes- sistencia: bebastiao Jose, Au-
mo depois de partilhados, não se- Rodn riam entregues a condessa, e sim cjan0 õias, trabalhador, que, ás
continuariam em poder d elle. 9 e tres quartos da noite, desobe-
0 representante da condessa deceram a uma patrulha que os
que viu a cilada, e que não queria admoestou por proferirem pala-
adiantar conversa, respondeu ape- vras obscenas e pedirem ôoccorro
nas—que n'este acto e n'esta occa- ser" .mot^. JU8t,ílcado; estavam
sião nao concordava. embriagados.
Eis aqui o resultado que tirou o Apresentações nos commissariados
doutor Alberto de fazer barulho Mandaram-se apresentar açs
com o seu requerimento para se commissarios^ de policia:—Maria
partilharem as cadeiras e bancos ^a. Assumpção da ^>>lva, lava-
rine havia em casa deira, que ás 1 e meia da noitv, que navia eui casa. estava caída por embriaguez no
Repugnava muito e muito ao camp0 de Ourique, tendo junto a
dr. Alberto Carlos dizer o que era si uma trouxa de roupa; declarou
feito de 18:000 libras de divida não ter domicilio:—Candido dos
externa, pois que a baroneza ti- Santos, pedreiro, que, ás 8 horas
nha levado para O casal 55:000, da noite, na rua do Campo de Ou-
e elle só dava ao manifesto 38:000. nclue' .e8irE^'
Repugnava-lhe também muito ^Idàde, e GuUhermfna
dizer o que era feito de réis j^arja, que, ás 7 horas da noite,
44:0005000 de inscripçÕes, pois na calçada do Livramento, faziam
que a baroneza levára para o ca- grande alarido e pretendiam ag-
sal 57:000^000 róis, e elle só da- gredir-se:—Antonio Martins e Jo-
va ao manifesto 13:0005000 réis. ?é Francisco Laranja, que ás <
Desejára elle engulir as 18:000
libras, e os 4i:000â000 réis, mas | yuia Nora, trabalhador, que ás 7
taes engulhos sentiu, que se viu
na necessidade de dar no Diário horas da noite, na rua da Alfan-
dega, aggrediu José Alvs Cas-
Popular de 29 passado uma ex- tro, trabalhador, fazendo-lhe uma
Conseguimos haver á mão a
primeira folha, quer dizer 32 de
liciosas paginas, que nos deses-
peraram por não podermos ler
mais.
Depois de um cavaco da em-
preSi, mas um cavaco em quinti-
lhas, e de um relatorio historico
a Pedro Moreira, deparamos na
pagina 7 com uns Rabiscos, rabis-
cados por Argus que faz n'elle os
perfi3 dos diversos escriptores
que collaboram no mesmo alma-
nach.
Vá lá um pequenino abuso; ahi
vae o que encontramos na pri-
meira pagina dos Rabiscos:
E. C.
Baixinho, gordo, roliço,
Ar alegre, jovial,
Pequeno, do tamanho
Da letra do seu jornal.
As suas maior's delicias,
Seus desejos... vou dizel*o:
—Era ter tantos cabellos...
Quantos leitor's o Noticias.
" Gr. L.
Outro calvo, mas barbado,
Forte em ditos—prasenteiro,
Ao vel-o passar, a gente
Julga que elle é conselheiro.
Mas no fundo—um maganão,
Sue em dia de fresca brisa, espiu toda a capital,
Poz a Lisboa em camisa !
U. de C.
Sempre a rir, contente, alegre,
Se viver cá n'este inferno,
Quando este mundo acabar,
Aposto que ha de largar
Um bom dito ao padre Eterno !
Grévy
Correspondência dá a noticia de
que o conselho de ministro resol-
veu aconselhar ao rei o regresso
proximo.
A mesma folha diz que o sr.
Ferry tem dado grandes provas
de energia mas que nao é secun-
dado pelos seus collegas do gabi-
nete. e julga que a Hespanha en-
viará uma á França protestando
contra a recepção feita ao rei e pe-
dindo a punição dos auctores da
demonstração contra o chefe do
Estado d'uma nação amiga.
Correm aqui muitos^ boatos a
respeito de manifestações hostis.
Diz-se que a policia mandada pe-
lo alcalde de Madrid para a pro-
ximidade da embaixada franceza
é para evitar alguma contra-ma-
niiestação á França. As folhas mi-
nisteriaes dizem que o governo
hespanhol saberá cumprir os de-
veres iuternacionae8.
Os correspondentes especiaes
madrilenos, em Paris, suppõem
que hontem foi arremessada uma
Kedra á carruagem que conduzia
>. Affonso, e que uma mulher
quebrára a sombrinha batendo
com ela na carruagem real. Em
Madrid estes factos teem produ-
zido profunda emoção. O sr. Gré-
vy foi ás 5 horas da tarde á em-
baixada de Hespanha visitar D.
Affonso, trocandose discursos
cordeaes.
O Correo diz que as manifesta- ções hostis feitas a D. Affonso
em Paris são uma desgraça para
a França. A Época diz que D.
Affonso merecia uma recepção
cordeal porque a sua viagem á
Allemanha não significou nenhu-
ma hostilidade á trança.
Paris, 30, t.
O jornal Ville de Paris publica pormenores dos incidentes occor-
ridos em Hamburgo no dia 22 os
quaes accentuam os intuitos do
procedimento da corte de Berlim
para com o rei de Hespanha. Ao
entregar a D. Affonso a patente
de coronel proprietário do regi-
mento de hulanos, o imperador Guilherme apresentou-lhe simul-
taneamente tres uniformes de an-
temão preparados, e manifestou-
lhe desejo de o vervestir imine-
diatamente me8;
Não se prendeu ninguém na es-
tação do Norte nem em todo o
transito do rei de Hespauha. A
sua entrevista com o presidente
da republica no Eliseo foi muito
cortez, mas nada mais. Deu-se
contra-ordem para a caçada que hoje de manha se devia effectuar
em Rambouillet.
Diz o GauloÍ8 que os senado-
res e os deputados hespanhoes presente» em Paris enviaram uma
mensagem a D. Affonso, pedindo-
lhe que se retirasse logo de Pa-
ris; mas o rei recusou dizendo
que seria isso um acto inconve-
niente, çorque as manifestações
hostis nap foram obra da popula-
ção parisiense, mas sim de alguns
indivíduos desvairados.
O rei de Hespanha mandou sa-
ber do couraceiro que hontem
caiu do cavallo na rua de La
Fayette, dizendo que. se o solda-
domorres8e, tomaria elle ao seu
cuidado a familia.
D' Affonso vae hoje jantar ao
Elyseo com o sr. Grévy. Telegra-
phou á condessa de Paris parti-
cipando-lhe que lhe não é possí-
vel ir visitai a ao castello de
Eu.
Houve hoje ao meio dia uma
explosão de gaz na prefeitura de
policia, ficando cinco pessoas gra-
vemente feridas.
Paris, 1 m.
O presidente da republica visi- tou hontem o rei de Hespanha;
apresentou-lhe desculpas em no-
me da França, que nao pode ser
confundida com os auctores das
manifestações hostis; e pediu-lhe
que desse á França nova prova de sympathia acceitando um ban-
Juete, onde poderia ver os verda-
eiros sentimentos da França pa-
ra com o rei de Hespanha. D.
Affonso respondeu que viera a
Paris animado de sentimentos
sympathicos para a França, e que
novamente queria dar prova d el-
les acceitando o banquete no Ely-
seo.
Assistiram a isto os sre. mar-
quez de la Vega de Armijo, du-
que de Sexto, general Blanco, conde de Morphy, duque de Fer-
nan-Nunez, e o 1.° secretario da
embaixada hespanhola.
Toda a imprensa sensata de
Paris protesta energicamente con-
tra o procedimento de certos in-
transigentes para com o rei de
Hespanha.
O Jornal Official publica hoje
as desculpas dadas pelo presi-
dente da republica ao rei de Hes-
panha, pedindo-lhe que não con-
fundisse a França com alguns
mal-avisados. O rei respondeu
que tinha provado as suas sym-
pathias pela França, vindo a Pa-
ris.
Hontem depois do banquete no
Elyseu o sr. J. Grévy e o rei D. Affonso estiveram conversando
muito tempo sentados no mesmo
canapé. O sr. Grévy offereceu lhe
um comboio especial, que D. Af-
fonso acceitou, para o seu regres-
so a Madrid.
O rei de Hespanha partiu esta madrugada para o seu paiz.
Madrid, i, m.
Trezentos olficiaes do exercito
hespanhol decidiram ir esperar
esta noite a rainha D. Christina
que volta da Granja, e fazer-lhe
uma ovação para protestarem as-
sim contra os insultos de certos intransigentes de Paris. O povo
de Madrid prepara uma recepção
enthusiastica ao rei de Hespa-
nha á sua chegada ámanhã.
Londres, i, n.
Os jornaes inglezes lamentam
Írotundamente o insulto feito em
ar is ao rei D. Affonso, e dizem
que tal facto nao tem precedente
na historia moderna. O Daily
News, condemnando esse ultrage.
diz que á visita de D. Affonso a
Allemanha se ligava sem duvida
a idéa de alliança da Hespanha
com as potencias centraes.
S. Julião, 30, t.
Sahiu o torpedeiro russo Poti.
I fpographia do "Diário illostraáa
" T. daOaelmada. li
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HISTORIA DE FRANÇA
POPULAR E ILLUSTRADA
4 EDIÇÃO da Historia de Fbança, é a mais luxuosa até hoje sai-
da dos prelos portuguezes. As gravuras, intercaladas no textol são todas as da propria edi-
ção franceza, tendo- as comprado previamente a empreza á casa edi-
tora de Furne, Jouvet & C.a, de Paris.
A impressão d'esta notável obra é esmeradissima.
O papel é calandrado e especialmente feito para esta obra na fa- deRuães.
typo novo é perfeitamente legivel.
edição é in-4.° grande a duas columnas.
por semana uma caderneta de 16 paginas, cadarneta de 16 paginas é adornada com 7 a 8 gravuras e
aíi vA\^ Cada fascículo é adornada de 14 \ C% ft "" *1 a 16 gravuras custa
35, T. da Queimada, Lisboa
réis
Companhia real dos
caminhos de ferro
portuguezes
Aviso ao publico
Exposição inlet nacional de
agricultura—Indusitiia e Lei-
las artes
EM
NICE
AS expedições destinadas a
esta exposição, que terá Jo-
gar desde 1 de dezembro de 1883
até 1 de maio de 1884, gosarão do
abatimento de 50 por cento no
preço do transporte no percurso
das linhas d'esta companhia, até á
fronteira de Valencia de Alcanta-
ra, segundo as tarifas que lhes fo-
rem applicaveis.
Esta reducçào tornar-se-ha ef-
fectiva pela fórma seguinte:
As remessas con^vsnadaN
á direcç&o tia exisomção
internacional de agri-
cultura. induslría e Iiefl.
Iam arte» de Nice serão ta-
xadas & ida pelas tarifas que
lhes forem applicaveis, sem ne-
nhum abatimento, eíTectuan-
do-Ne, porém, gratuita-
mente o «eu regrexso
dende a fronteira até a es-
tação de partida, quando as expe-
dições sejam acompanhadas da
carta de porte da remessa de
Ida* e de urna guia au-
thentica que atteste terem con-
corrido á referida exposição.
Lisboa, 13 de agosto de 1883.
Pelo director da companhia
A. P. de Carvalho.
Companhia real dos
caminhos de ferro
portuguezes
Aviso ao publico
Restabelecimento (ia circula-
ção dos comboios entre as
estações GARROYILLA e
MERIDA
CHANDO-SE restabelecida
a circulação dos comboios na
ponte do iJjucen, entre Garro vi i
la e Mérida, na linha de Badajoz
a Ciudad-líeal, desde esta data
poderão aceitar-se todas e quaes-
quer expedições, tanto de grande
como de pequena velocidade, pa-
ra as estações além de Badajoz,
cessando, portanto, o serviço de
trasbordo de passageiros n'aquel-
le ponto, e ficando annul lado pelo
presente o aviso ao publico B 79
e 7 do corrente. Lisboa, 13 de agosto de 1883.
Pelo director da companhia O secretario
D. E. Mor tau.
Bilhar
Copias
rplRAM-SE com rapide* e boa A calligraphia.
Trata-se na administração d'es-
te jornal.
VENDE-SE um francez tabo-
" leiro pedra, bandas caout-
chou; é novo e de bom auctor. Rua
da Prata, 148, relojoaria Angulo,
se diz.
Casa «ova
ALUGA-SE o 2.° andar do pré-
dio recentemente construido
no largo da Esperança, n.° 3, com
esquina para a calçada do Mar-
Á1 de Abrantes, tem excellente
vista, 11 compartimentos estuca-
dos primorosamente, casa de ba-
nho, retrete e uma optima entra-
da, trata-se abi com o inquilino
do mesmo andar. Renda módica.
■Jt
+
I> MARIA Aroalia de Mello
■iy° Corrêa, seus filhos, irmãos,
cunhados e cunhadas, participam
a todos os seus parentes e amigos
quo foi Deus servido de levar da viila presvnte seu querido mari-
do, pae, irmão e cunhado D. José
da Camara Leme, que seu funeral terá Jogar ámanhà 3 do corrente,
saindo da casa de sua residencia
na rua Nova de S. Francisco de
Paula, 47, pela 1 hora da tarde,
para o cemiterio Occidental.
TRIADO, offerece-se para co-
' 8inha e mais serviço. Bons attestados. R. do Carvalho, 78,
3.° direito.
Caminhos de do ferro
Sul e Sueste
A ADMIXISTRAÇAO d'este
* caminho de ferro annuncia
que até ao dia 17 de outubro, cor- rente, na repartição d'exploração,
no Barreiro, se recebem propos-
tas em carta fechada para o for-
necimento de bancos destinados
de passageiros da nova
do Barreiro.
desenhos e condições podem
ser examinados todos os dias não santificados, das 10 horas da ma-
nhã ás 4 da tarde, na secretaria
da direcção e na repartição d'ex- ploraçáo supra indicada.
Lisboa, 1 d'outubro de 1883.
O director
J. P. Tavares Trigueiros.
H-8-83
pMZESTE-ME uma surpreza 1 agradabilíssima, que jamais
se desluzirá da minha memoria.
Deu-me prazer indizível esta pro-
va mimosa e irrefragavel do teu
amor. Dois dias ditosos! O reg.
ficou admirado quando me viu.
Que te disse elle? Já acabaste de
ler o t. ? Não te esqueças de pôr
na c. d'amanha a direcção que
punhas nas outras. Até quando?
Covilhã
ALMANACH DAS SENHO-
RAS, para 1884, vende-se em casa do sr. Manuel de Moraes
e Moreno. Broc. 240 réis, carto-
nado 320 réis.
POIlOL^i BOS IÇOIVES
ou
CIMENTO HYDRAULICO
VENDE-SE desde 15 kilos até qualquer porção de metros cúbi-
cos, no escriptorio de Germano [_ Serrão Arnaud, 84, Caes do
Sodré, l.°Pandar
GUNTER E FRÀNCMSE
54, CHIADO, 54
Graude sortimento de luvas de todas as qualidades, côres e comprimnutos
Gants glacés e:;tra-fin chevreau
Pour dames
Poor hommes.
Gants brodés, hommes
boutons 600 réis
» 750 »
» 900 »
• 650 »
. 700 »
» 800 »
Gants glacés etc. Suéde qualité superieure
Agneau
Pour dames
• •
n • •
Pour hommes.
Gants brodés, hommes
Gants castor piqués, pour 1'armeé
Gants pour cavaliers, etc. cochers
boutons 400 réis
» 450 »
» 500 »
- 550 »
» 600 »
» 400 »
» 500 »
- 600 •
- 700 .
800 » n
A SUAVE E SILENCIOSA
DOMESTIC
in
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d
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d
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cimos a 4$tt00 réis. Series e fracções de lodos os preços.
Pedidos ao cambista
ANTONIO IGNACIO DA FONSECA
Lisboa, Porto e Braga
IRIESTXIIVIIO
DA
HISTORIA DE PORTUGAL
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P'U POR'
UAN7EL FimíBQ CIA&AS
A1 venda em todas as livrarias e no escriptorio da empreza, tra-
vessa da Queimada, 35.
LISBOA
Batalhão de ca-
çadores n.° 9
O CONSELHO administrativo
do mesmo batalhão faz pu-
blico que pelas 11 horas, do dia
25 d'outubro proximo futuro, nas
salas das suas sessões e no quar-
tel de S. Bento, se ha de proce-
der a nova arrematação em hasta
fmblica para o fornecimento de
anificios e artefactos abaixo
criptos para vestuário das
do referido batalhão, desde o
em que fôr approvada até 30 de
setembro de 1884, em virtude do
determidado em officio da direc-
São d'administração militar de 26 o corrente.
Panno m« sela grosso e entrefino;
dito de saragoça idem, idem; dito
preto fino; dito verde fino; Serafi-
na azul; panno crú d'algodao; gra-
vatas; barretinas completas; capas
d'oleado para as mesmas; penua-
chos verdes; laços; malotes de
oleado; francaletes para barreti-
botões grandes e pequenos
e jalecos; idem, idem
casacos, camisas; jaquetões
de brim, grandes e pequenos;
- • rú; liga de sêda verde; di- corneteiro8;
equipamentos,
de fato,
elho c
uma navalha
fino, um
Reis las; pequ
tendo: uma de calçado,
metallica
de barba,
lheiro de pau, um dedal,
thesoura pequena, garfo, fact
lher, sovélla, duas latas para
xa e pomadas de limpeza e
co. Butes.
Os concorrentes mandarão apre-
sentar ao conselho administrativo
até ao dia 20 do dito mez d'outu-
bro, as amostras de pannos re-
presentando 0m,10 ao festo, afim do conselho poder fazer a sua es-
colha; e no dia da arrematação,
apresentando ao ex.®0 sr. presi-
dente do mesmo conselho as suas
propostas em carta fechada, as-
signada8 por elles e seus fiadores,
e declarações de morada, e pre-
ços porque se propõem fornecer
cada unidade ae venda de qual-
quer dos artigos em que queiram
licitar, e bem assim que se sujei-
tam a todas as condições consi-
gnadas no regulamento de fazen-
da militar de 16 de setembro de
1864 e no de contabilidade publi-
ca de 31 d'ajrosto de 1881, que
tenham relaçao com este assum-
to; esta proposta conterá no so-
rescripto e nome de quem pro- põe.
Para qualquer concorrente ser
admittidoá licitação, entregará no
cofre do conselho administrativo,
como deposito provisorio, a quan-
tia de 100.^000 réis. O deposito
definitivo será feito na delegação
da caixa geral dos depositos no
Porto, em presença das respecti- vas guias em duplicado^ á dispo-
sição da direçcão d'adminÍ8tração
militar, da quantia corresponden-
te a 10 por cento do valor dos ar-
tigos arrematados, tomando por
e o consumo dos ditos artigos
relação aos ultimas doze me-
l
As condições estão patentes na
secretaria dt> conselho adminis-
trativo todos os dias desde as 10
horas até ás duas do dia.
Quartel no Porto, 29 de setem-
bro de 1883.
O secretario do conselho adminis-
trativa,
de Laura Moreira.
Tenente de caçadores n.° 9.
Figueira
Almauacli «law Nenb
|>ARA 1884. Vende-se en
do ar. M. C. Moraes,
Nova. Preço 240 réis.
Attenção
Convidamos os Fumadores
para que experimentem as se-
guintes qualidades de tabaco
em lio, certos de que entre
ellas encontrarão algum apro-
priada ao seu paladar:
Regalia fortissimo.
Regalia Corte.
Regalia enlre-forte.
Regalia fraco.
A' venda nas principaes
tabacarias.
Cavallo
XíUSSO escuro, de l,a51 de al-
tura, inteiro e sem defeito,
filho do Cavallo Mourisca do Ins-
tituto e da egua do sr. lavrador Jo-
sé da Motta, Vende-se no quartel
de cavailaria 3, em Estremoz.
Real casa pia de Lisboa
MO dia 15 do proximo mez do
outubro, pela uma hora da
tarde, volta novamente á praça, o
arrendamento da praça para cor-
rida de touros, sita no Campo doa
Marty*è8 da Patria, e com as mes-
mas claussulas e condições impos-
tas no annuncio publicado no
Diário do Governo ae 13, 14 e 17
do corrente mez, enos outros jor-
naes, aonde este vae ser publi-
Sccretaria da casa pia em Be-
lem, 27 de setembro de 1883.
O director Manuel Jíaymundo Valiadas.
D. Rita. d'ANHumpeaa
rtiiiN e Caetano Mar-
con vidam on par en*
e pewKoaM daN nuas
a aNNi&tfr áma-
corrente. pelatf
1 boran, na epreja do
to a uma
Na que Ne lia de rezar
lo eterno fdeNcanço
marido e
da Conta
in*. Agradecem des-
de já a todaN aN peNNoa**
que llie derem a Jionra
d'aNNiNtfir a eNte acto
ligíONO.
'Ayers Cherry Pectoral)
Pa«a ao® .v dg CoN^nf/^fia.
Tosse . Asth ma. ,B ronc h rrE.
Coqueluche ou Tosse Convulsiva
Tisica Pulmonar. Prwrni. pelo DcJ CAYlR&ClA.lowefi.M*ís.Eitfti
Vende-se nas principaes droga*
rias e ph ar macias.
Agenles geraes *>»maea Ca«-
nek* «St C-*, rus das Fiores, n.
130. Porto. *.•
The Pacific Steam fêa&igaíioii Company
Fera o Bio de Janeiro, Montevideo
Buenos-Â^res, ^alparaizo, Àrica, Islaye Caiiae
BAIRÃO OB PAQUETES
«alicia a 2 de outubro.
#Cotopaxl a 47 de outubro. \
Aconcneua a 30 de outubro
«Sfla^ellan a 44 de novembro.
Pt!- *0s paquetes Cotopaxi e Magellan gfarão escala po
nambuco e Bahia para onde só recebem malas e passageiros.
Faz-se abatimento ás famílias que viajarem para os portos Í0
Brazil e Rio da Prata.
A companhia acaba de reduzir os preços de passagens em olaif
para Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro a 3()s&000 réis.
Na passagem de 3.» classe por estes magníficos vapore*. «stégtiB
cluido vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
A bordo ha criados, cosmheiros portugueses e medico»,
Para carga o passagens trata-se com os
se
No Porto
Vasco Ferreira Pinto Basto,
Largo de 8a João Novo, 10.
Axemen
Kn> i./ifboti
E. Pinto Baste Af f i
Caes do 8odré« 64 l.e