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ASemana | 1Papanduva (SC), 4 de junho de 2016

Papanduva (SC), 4 de junho de 2016Ano 4 edição 126

Assaltantes atacam Banco do Brasil em

Papanduva

Caixa d’água da SAMAE rompe no reservatório do Morro da Antena

2 | ASemana Papanduva (SC), 4 de junho de 2016

A seguridade so-cial no Brasil veio à luz no dia 5 de outu-bro de 1921, quando um grande brasileiro, adotado pela cida-de de Jundiaí - Eloy Chaves (1875-1964), homem de cultura e bem-sucedido em-preendedor e depu-tado federal - apre-sentou à Câmara um projeto que se des-tinava a atender às aspirações legítimas de uma grande classe de trabalhadores do país, os emprega-dos das estradas de ferro privadas. Eles não tinham qualquer garantia quando che-gassem à velhice,

ao contrário do que acontecia com os funcionários públicos da Central do Brasil. Desde sempre esta-belecemos uma di-ferença fundamental no tratamento e a proteção dada aos que devem ser "ser-vidores do público", que têm garantido o seu emprego e o seu salário real mes-mo nas piores con-junturas, quando o trabalhador do setor privado vê o seu em-prego e o seu salário real diminuírem.

O projeto preten-dia criar, em cada uma das empresas de estrada de ferro

no país, uma caixa de aposentadoria e pensões para os seus respectivos em-pregados. Estabele-cia um sistema de aposentadorias, de pensões para os her-deiros, de socorros médicos e medica-mentos e um auxílio funeral. Tornou-se re-alidade pelo decreto legislativo nº 4682, de 24 de janeiro de 1923, sancionado em tempos revolucioná-rios pelo presidente Artur Bernardes.

Para quem tiver curiosidade, vale a pena ler o decreto. É uma peça longa (49 artigos), que revela a

qualidade dos então legisladores. Mostra como se procurou construir um sistema previdenciário com flexibilidade suficien-te para atender ao equilíbrio financeiro, a despeito da visível precariedade de in-formações atuariais (art. 39). No artigo 42 ele dá estabilida-de aos empregados com mais de dez anos de serviço, que foi depois generali-zada e só mitigada pelo FGTS em 1966. Medida impopular que libertou o tra-balhador do jugo do mau empresário e a empresa do mau

empregado...A bem da verdade

é preciso reconhecer que a discussão so-bre a sustentabilida-de no longo prazo dos planos de previdên-cia nunca terminou. Noventa anos depois da Lei Eloy Chaves, a Previdência Social é agora o problema que ameaça a esta-bilidade fiscal. Todos sabemos que, no sis-tema vigente, quem financia a aposenta-doria é o "excedente produtivo" de quem está trabalhando. Pois bem. Hoje cada cem cidadãos em ida-de de trabalhar (15 a 64 anos) sustentam

12 cidadãos idosos (mais de 65 anos). Em 2040, cada 100 cidadãos em idade de trabalhar terão que sustentar 26! Apenas para dar um exemplo. O Brasil gasta hoje com a Previdência mais do que países que têm, proporcio-nalmente, três vezes mais idosos do que nós. Por que se recu-sar a analisá-la, mes-mo com a garantia que não se pretende atingir os "direitos adquiridos"? Porque somos solidários com os gregos...

Por Delfim Netto

Opinião

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O Jornal A Semana recebeu a visita de Pedro Batista dos santos, Juliana Rodrigues e Juceliane Rodrigues, que pediram para que publicássemos a situação das estradas próximas a casa de seus pais no são Tomás. Eles moram próximo a pedreira, e trouxeram imagens da situação de abandono da localidade. Pedro Batista dos santos afirmou que foi a garagem por exatas quatorze (14) vezes. É brincadeira?

FAMÍLIA DO SÃO TOMÁS CANSADA DE PEDIR SOLUÇÕES PARA AS ESTRADAS DA LOCALIDADE

FAMÍLIA DO SÃO TOMÁS CANSADA DE PEDIR SOLUÇÕES PARA AS ESTRADAS DA LOCALIDADE II

Eles estão indignados com o a falta de respeito do poder público, e afirmam inclusive terem sido deixados esperando por uma autoridade muni-cipal por cerca de três horas e meia, após este ter dito que iria segui-los para ver a situação da estrada. As imagens falam por si. A família diz que a situação está insustentável para os tra-balhadores da localidade, e temem que alguém precise de socorros médicos e seja ainda mais prejudicado pelo descaso. Essa é nossa Papan-duva atualmente.

SEGURANÇA PÚBLICA: JOGO DO EMPURRA

E o assunto da semana é o assalto à agência do Banco do Brasil em Papanduva, após o mesmo ter ocorrido em Monte Castelo e Itaiópolis, além da própria agência de Correios papanduvense. Na hora de cobrar, o povo lembra de todos os governantes, e cada um empurra pro outro. Uns acusam o prefeito de não pressionar o governa-dor por mais efetivos, os adeptos do governador culpam o governo federal pela enxurrada de armas pesadas e drogas que adentram a nossa fronteira. E a “intelequitualidade” diz que o pro-blema é social. Eu concordo em partes. É uma gangrena social, que precisa ser amputada para não contaminar o resto do corpo, sem firula e “nhénhénhé”. O povo é que fica no meio desta história, desarmado e a mercê da vagabundagem. Que tal cada um fazer a sua parte, ao invés de jogar a culpa no outro?

SEGURANÇA PÚBLICA: JOGO DO EMPURRA II

O certo é que isso emboca na gestão orçamen-tária brasileira como um todo. As leis de mínimos percentuais para isso e aquilo, encampada sem-pre por aquela maioria de bens intencionados mas muito mal informados, engessa o orçamento e no fim não resolve nada. É perfeitamente possível que um investimento em maciço em educação seja feito em um ano, para que no próximo ano um investimento de mesma monta seja feita em segurança sem que a qualidade da educação caia. Não podemos ficar reféns de demagogos do passado, que com leis orçamentárias draco-nianas engessaram o orçamento e agora fazem cara de paisagem.

MORADOR QUER CONCERTO DE PONTE DE RUA NARCIZO GREINERT

A ponte da rua Narcizo Greinert, que caiu na última enchente do dia 10/04, ainda está sem concerto. Os moradores precisam passar pelo mato, a pé, inclusive uma senhora idosa que está com problemas médicos. Os moradores afimram que já falaram com o prefeito, com os responsáveis na garagem, e até o fechamento desta edição nada. Aguardamos ações.


Geral

O Comitê do Rio Ca-noinhas e contíguas do Rio Negro realizou Assembleia ordinária nesta terça-feira (31) no Auditório da AMPLANOR-TE. O Comitê Canoinhas incorporou oficialmente as bacias contíguas do rio Negro em março deste ano, quando fo-ram empossadas novas entidade. O Secretário Executivo da Associação dos Municípios do Pla-

nalto Norte Catarinense, Helio Daniel Costa ocupa cadeira no Comitê. A partir de agora as reuni-ões serão itinerantes nos municípios que compõe o Comitê.

Entre os assuntos abordados estava a limpeza dos rios da região. O primeiro a receber a ação deve ser o Rio da Lança, que nasce em Itaiópolis e deságua no rio Negro,

em Mafra. Foram dis-cutidas estratégias de limpeza e divulgação do evento.

A diretoria do Comitê organiza, ainda, uma capacitação para os membros, no dia oito de junho, em Canoinhas.

O Comitê abrange os municípios de Ca-noinhas, Major Vieira, Monte Castelo, Papandu-va, Três Barras, Campo Alegre, Itaiópolis, Mafra,

Comitê Canoinhas e contíguas do Rio Negro vai realizar limpeza de rios de Papanduva e região

e Neste mês de maio o Comitê realizou diversas ações. Foram ministradas palestras sobre manejo e con-servação do solo, bacia hidrográfica, restau-

ração florestal e edu-cação ambiental nas escolas; capacitações sobre redução do uso de agrotóxicos e um curso de Autocad, além de participação em

reuniões e encontros: Planorte Suíno-Leite, no qual foi discutido o aproveitamento de dejetos suínos nas pro-priedades e Seminário de Fruticultura.

Ações realizadas em maio

Rio Negrinho e São Bento do Sul.

Os Comitês de Bacia Hidrográfica são orga-nismos colegiados que fazem parte do Sistema

Nacional de Gerencia-mento de Recursos Hídri-cos e existem no Brasil desde 1988. A composi-ção diversificada e de-mocrática contribui para

que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão.


Geral

Famílias integrantes da cadeia produtiva do leite receberam uma atenção especial no município de Itaiópo-lis, nos dias 17 e 19 de maio. Com orga-nização da equipe do Escritório Municipal da Epagri, foi organizada uma estratégia dife-renciada que propor-cionou dois momentos de capacitação para as famílias integran-tes dessa importante cadeia produtiva no município.

No dia 17 de maio foi realizado um trei-

namento teórico, na sala de reuniões do Sicoob Credinorte. O engenheiro-agrônomo Waldemiro Sudoski, líder do projeto pe-cuária da Epagri no Planalto Norte falou sobre a “Importância da produção a base de pasto e genética para produção a pasto”. “Manejo de pastagens” foi o tema tratado pela Pesquisadora da Esta-ção Experimental da Epagri de Canoinhas, Ana Lúcia Hanisch. Já o médico veterinário da Prefeitura de Rio

Negrinho, Jackson Baia Lopes, abordou o tema “Manejo sanitário e reprodutivo”.

Dando sequência à estratégia de capa-citação, no dia 19 de maio foi realizada uma excursão para Herval d’Oeste, município lo-calizado no meio oeste de Santa Catarina. No município, com acompanhamento do extensionista Itamar Terencio da Silva, da Epagri local, os partici-pantes do treinamento tiveram oportunidade de ver na prática o

funcionamento de uma propriedade acompa-nhada pela Epagri, que é modelo na produção de leite a base de pasto.

Segundo o exten-sionista do Escritório Municipal da Epagri de Itaiópolis, Ales-sandro H. Ferreira, o objetivo do evento foi reforçar a importância da atividade leiteira a base de pasto para uma produção sus-tentável. Alessandro destaca que os temas tratados no evento são pontos fundamentais para elevar a produti-vidade das pequenas propriedades leiteiras, reduzir a dependência de insumos externos a propriedade, reduzir a mão-de-obra, elevar a rentabilidade da ativi-dade e principalmente melhorar a qualidade de vidas das famílias.

As atividades reali-zadas contaram com apoio financeiro do

Programa Santa Cata-rina Rural, parcerias do Sicoob Credinorte e Se-cretaria da Agricultura de Rio Negrinho, além do apoio das Gerências Regionais da Epagri de Mafra e de Canoinhas

e da Estação Experi-mental da Epagri de Canoinhas.

Para mais informações: e-mail: alessandroferrei-

[email protected]

Telefone: (47) 3647-0465

Escritório Municipal da Epagri de Itaiópolis organizou capacitação

diferenciada em produção de leite a base de pasto perene de verão


Geral

Imóveis

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Caixa d’água da SAMAE rompe no reservatório do Morro da Antena

Na manhã da última terça-feira (31)uma das seis caixas d’água do reservatório da SAMAE, situadas no “Morro das Antenas” rompeu devido a pressão interna da água. A força da água chegou a derrubar um pequeno muro que separava o terreno das antenas da propriedade dos Almeida, mas felizmente ninguém se feriu. Luis Henrique Almeida, morador da pro-priedade que teve o muro derrubado entrou em con-tato com o jornal para no-tificar o ocorrido, e afirmou que havia comunicado que havia um vazamento em uma das caixas de água do reservatório.

Segundo Luis Henri-que, a água do vazamento e do posterior rompimento estava indo para o seu terreno devido ao acli-ve, gerando pequenos transtornos como o ala-

gamento do canil de sua propriedade em determi-nado momento.

Em e-mail destinado ao jornal, o presidente da autarquia de abaste-

cimento de água Ilário Shulka confirmou o rom-pimento, e afirmou que havia dois funcionários do órgão no momento do ocorrido verificando a

situação. Ilário também afirmou que assim que ocorreu o rompimento, entrou em contato com o fabricante do reservatório para que fosse apurado os

motivos do rompimento, e também afirmou que o SAMAE respeitou todas as orientações para ins-talação e funcionamento desta e das outras cinco caixas d’água de 20.000 litros idênticas do reser-vatório.

“Foram tomadas to-das as providências para apuração do acontecido

e estamos aguardando um posicionamento da empresa” – afirmou Ilário Shulka. “Enquanto isso, foram realizados os re-paros necessários para a utilização dos demais reservatórios que lá estão instalados” – finalizou. Segundo informações, a resposta da empresa fa-bricante deve ocorrer nos

próximos dias, e a intenção da autarquia SA-MAE é repor a caixa d’água o mais rapidamen-te possível.

Água escoou para terreno de residência vizinha e rompeu muro

caixa de 20.000 litros rompeu-se com pressão interna de água


Policial

Luiz César Souza do Banco do Brasil de Papanduva falou com a reportagem do Jornal A Semana, e disse não ter previ-são do retorno do atendimento ao público. Também aconselhou aos clientes do Banco do Brasil a usarem o Internet Banking e as agências de Itaiópolis e Major Vieira para os serviços bancários. Segundo funcioná-

rio, os papanduvenses devem evitar usar os Correios, já que o fluxo da agência de Papan-duva é pequeno e não será possível o saque de quantias significativas. “Nós estaremos trabalhando na agência para avaliar os estragos e recons-truí-la, mas o atendimento ao público não tem previsão de retorno” – finalizou.

Assaltantes atacam Banco do Brasil em Papanduva

Um grupo de assal-tantes explodiu dois caixas eletrônicos na agência do Banco do Brasil, em pleno centro de Papanduva O crime ocorreu por volta das 3h40 da madrugada desta sexta-feira.

Segundo a Polícia Militar, entre sete e dez assaltantes chegaram em uma Strada, uma Tucson e um Honda Civic no local. Um vigia de posto de gasolina em frente ao banco foi rendido por um dos meiantes enquanto os outros assaltantes manuseavam os ex-plosivos.

Um homem que levava uma familiar para uma consulta

na unidade central do SUS passou pela avenida no momento, e teve sua camionete alvejada por tiros de espingarda calibre .12. O homem afirmou que só percebeu que estava sendo atacado quando um projétil atingiu o seu para-brisa. Então acelerou para passar rápido pelo local. Ele também avistou dois homens vestidos de preto dos pés a cabeça, correndo de um lado ao outro da via. Ao che-gar no SUS, viu que o radiador de seu carro estava completamente vazio, assim como viu as marcas de chumbo na lataria e parabrisas.

Neste mesmo ins-

tante, enquanto parte dos homens explodia o caixa eletrônico do Banco do Brasil, na rua Tenente Ary Rauen, outros criminosos parti-ram com o Honda Civic para o quartel da Polícia Militar, onde abriram fogo para evitar que os policiais saíssem atender ao chamado. Ninguém ficou ferido. Os vídeos do ataque à PM e ao Banco do Brasil estão disponíveis na página de Facebook do Jornal A Semana – Pa-panduva.

A Polícia Militar infor-mou que os suspeitos fugiram para o interior de Papanduva. Dois dos carros usados no assalto, um Honda

Civic e uma Tucson, já foram encontrados. Um deles foi abandonado e o outro se envolveu num acidente na região do Alto do Craveiro, em Santa Terezinha. Eles teriam assaltado um morador da locali-dade e fugido em seu automóvel, um Fiat Strada, com placa de São Bento.

Durante todo o dia a polícia buscou os assal-tantes Um helicóptero da PM de Florianópolis foi deslocado para a operação. O valor le-vado pelos assaltantes não foi informado. Até o fechamento da edição, eles não haviam sido capturados.

Explosões ocorreram durante a amdrugada

Homem mostra entradas de chumbo em camionete Homem que abriu fogo à PM

Gerência do Banco do Brasil sugere que clientes dirijam-se a agências de cidades vizinhas


Por Fabiane Vatraz | [email protected] Por Fabiane Vatraz | [email protected]ço Mulher

8 | ASemana Papanduva (SC), 4 de junho de 2016 ASemana | 9

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THIAGO BOSSENeste 06/06 é dia de comemorar o aniversário do amigo Thiago. Esperamos que este dia lhe traga muitas alegrias e homenagens, pois você merece muito! Que Deus lhe cubra de bênçãos e lhe dê muita saúde, alegrias e reali-zações! Desejos de seus familia-res, amigos e equipe do Jornal A Semana.

JULIANE HENDGESDia 09/06 a sempre queri-da Juliane completa idade nova. Neste dia e em todos os outros, que sua vida seja repleta de grandes realizações e muitas felici-dades. Parabéns! Desejos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.

PAULA FERENTZNossa amiga Paula completa mais um ano de vida neste 06/06 Que Deus continue iluminando seus passos e lhe trazendo in-finitas bençãos!!! São os mais sinceros desejos de seus amigos, familiares e toda a equipe do Jornal A Semana.

LUCIANE JASTROMBEKNo próximo dia 11/06 a fes-ta está garantida na casa da querida Luciane que estará de aniversário. Que seu caminhar seja sempre premiado com a presen-ça de Deus, guiando seus passos rumo ao sucesso! Parabéns, felicidades sem-pre! São os desejos de seus familiares, amigos e equipe do Jornal A Semana.

ANA JULIA PINOTTIO céu amanheceu mais lindo no último dia 04/06, pois a prince-sinha Ana Júlia completou uma década de vida. Que o anjo da guarda te proteja sempre e que Deus lhe cubra com infinitas bençãos! Feliz Aniversário! São os votos de seus pais, familiares, amiguinhos e toda a equipe do Jornal A Semana.

TATY ZIELINSKINeste 09/06 Taty comemo-ra seu aniversario. Para-béns! Que seus dias sejam de grandes alegrias, saúde e muita prosperidade. Desejos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.

LILIAN CIESLINSKIDia 06/06 é dia de muita festa para a amiga Lilian. Parabéns para você! Que todos seus sonhos se realizem e lhe tragam mui-tas felicidades. Desejos de seus familiares, colegas de trabalho, amigos e Jornal A Semana.

SIMONE DE PAULAA simpática Simone de Paula comemora seu ani-versario neste 10/06. Que sua vida seja pontilhada de bons e felizes momentos. Que todas as maravilhas venham repousar sobre ti neste dia tão importante. Felicidades! Parabéns! Desejos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.

CLEISON GLEVINSKINeste 07/06 nosso amigo Clei-son completa idade nova! Fazer aniversário é fechar um ciclo e começar outro novinho, cheio de esperanças de fé e realizações! Felicidades hoje e sempre. Dese-jos de seus familiares, amigos e Jornal A Semana.

KELVIN MICHALOVICZParabéns Kelvin! 11/06 é seu aniversário, dia de fes-ta, de muitas felicidades e que esta felicidade te acom-panhe para todo o sempre! É o que deseja sua família, amigos e equipe do Jornal A Semana.

DÉBORA ENDLERNeste dia dos namorados 12/06 quem estará come-morando mais um ano de vida é a linda Débora En-dler. Feliz aniversário! Que neste e em todos os outros dias, as bênçãos de Deus estejam sobre você lhe tra-zendo saúde, paz e alegrias. Parabéns! Desejos de toda a sua família, amigos e equipe do Jornal A Semana.

AS Social


Economia

Atrair investimentos para a infraestru-tura por meio de parcerias público-privadas é, até agora, a proposta mais concreta do presidente em exercício Michel Temer para o Brasil voltar a crescer. O primeiro passo foi o envio da Medida Provisória 727 ao Congresso, no mesmo dia em que o novo governo assumiu, criando o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) e a secre-taria executiva que o coordenará, sob o comando de Moreira Franco.

A criação da secretaria foi bem re-cebida por quem atua com infraestrutura, já que procura remover um obstáculo considerável para a expansão dos inves-timentos no setor: a pura e simples falta de coordenação, na esfera federal, dos projetos. Como uma imensa e ineficiente repartição pública, o governo forçava os interessados a uma verdadeira romaria entre órgãos que não se falam, e que, muitas vezes, têm conflitos entre si. “Com a dispersão das responsabilidades por múltiplos ministérios, perdeu-se o comando do setor”, afirma a economista e advogada Elena Landau, ex-diretora do BNDES e sócia do escritório Sérgio Bermudes.

Outros passos, porém, são apontados como tão importantes quanto a criação da secretaria. De acordo com Venilton Tadini, presidente executivo da Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base), medidas simples

poderiam destravar R$ 35 bilhões em investimentos, em concessões que já ocorreram. Seria possível implantá-las em paralelo à discussão de questões mais complicadas, como a formulação de novos modelos de concessão para setores mais problemáticos.

Veja, a seguir, alguns passos citados como fundamentais pelos especialistas para destravar os investimentos em infraestrutura no país:

1) Coordenação dos projetosO governo federal precisa de um

instrumento para unificar a coordenação dos projetos de infraestrutura. A criação da secretaria executiva do PPI, neste sentido, é elogiada por quem atua no setor, já que seu objetivo é justamente centralizar os esfor-ços e melhorar o fluxo de desenvolvimento desses empreendimentos. “A pulverização do comando contribuiu para o fracasso em desenvolver a infraestrutura”, diz Landau.

2) Transformar o compromisso com a infraestrutura em questão de Estado

Obras de infraestrutura rendem boas imagens para políticos em busca de promoção – desde que atendam às suas bases eleitorais. Por isso, a cada troca de governo, projetos são interrompidos ou lançados, sem compromisso com sua continuidade. Para Tadini, da Abdib, o

quadro só mudará quando a infraestrutura se tornar “uma questão de Estado”, e não do governo da vez.

3) Reforçar as agências regu-ladoras

Os especialistas são unânimes em afirmar que é preciso fortalecer as agên-cias reguladoras em diversos sentidos. O primeiro e mais óbvio é blindá-las de influências políticas, como a nomeação de apadrinhados de caciques políticos para cargos de direção, mesmo que não possuam qualificação profissional para

tanto. O segundo é reforçar a equipe técnica, com a contratação e o treinamento de mais quadros, a modernização de seus equipamentos, etc.

4) Destravar o mais simplesHá pelo menos R$ 15 bilhões em

investimentos que podem ser destravados rapidamente, mas que patinam no cipoal da burocracia pública, segundo a Abdib. Para colocar essa dinheirama na praça não é preciso nenhum grande esforço. Bastam medidas simples, como a aprovação de aditivos a contratos já existentes. É o caso, por exemplo, das concessões rodoviárias em que os operadores detectaram neces-sidades como a construção de uma alça de acesso ou um retorno.

O segundo passo é deslanchar outros R$ 20 bilhões que já foram licitados, mas que estão parados por motivos mais complexos, como desapropriações con-testadas. Mas os casos mais complicados são os que requerem uma revisão no plano de negócios. Trata-se daquelas concessões para as quais os vencedores basearam-se, por exemplo, em um cenário de crescimento econômico, mas encontram problemas para arcar com seus compromissos, diante da recessão. Um exemplo é o consórcio que opera o Aeroporto Internacional Tom

Jobim, no Rio de Janeiro. Diante da queda da demanda por voos, a empresa não conseguiu pagar uma parcela de R$ 960 milhões da outorga.

5) Rever os modelos de con-cessão

Neste ponto, o problema começa a ficar maior. Há setores em que o modelo vigente simplesmente afugentou os investi-dores ou quebrou quem se dispôs a entrar no jogo. O caso mais emblemático é o de energia elétrica, mas há críticas também em outros, como o de logística.

É consenso que o governo não pode se meter em temas como a taxa interna de retorno, que determina a rentabilidade esperada por um consórcio para participar de algum projeto. “O governo determinar essa taxa é brincadeira”, critica Tadini, da Abdib. A presidente afastada Dilma Rousse-ff comprou grandes brigas com empresas privadas ao empurrar-lhes goela abaixo as taxas de achava justas, a fim de reduzir as tarifas para os consumidores finais.

Isso não quer dizer que o governo não possa determinar critérios para a tarifa. “Essa é uma prerrogativa do Estado”, afirma Tadini. O ponto é que, se um consórcio conseguir fechar as contas com uma tarifa adequada aos consumidores, investimentos razoáveis e uma taxa interna de retorno elevada, é um mérito do grupo, e não um demérito, por simbolizar sua eficiência na gestão – uma espécie de ganha-ganha.

6) Atrair novos participantes para a infraestrutura

Se apresentar modelos razoáveis, o governo será capaz de atrair interessados para os projetos que ofertar. A avaliação dos especialistas é compartilhada pelo secretário executivo do PPI, Moreira Franco. Em recente entrevista a O Finan-cista, o secretário afirmou que o primeiro passo para que o setor deslanche é a determinação de “regras mais eficazes”.

Atrair gente nova para o setor não é apenas uma questão de arejá-lo. Há dois problemas práticos com as figurinhas carimbadas do ramo. O primeiro e mais óbvio é a Operação Lava Jato. As grandes

empreiteiras estão atoladas até o pesco-ço nas denúncias, com seus principais diretores presos. Mas, mesmo que não houvesse Lava Jato, há outra questão: para conquistar as primeiras concessões, essas empresas deram muitas garantias corporativas que pesam, até hoje, nos balanços. Isso, por si, já atrapalha sua capacidade de se endividar mais para assumir novos projetos.

Por isso, quem acompanha o setor aposta em uma renovação geral dos par-ticipantes. Haveria espaço para tudo: novos fundos de private equity, novos operadores dos serviços, novas construtoras. “Vamos abrir o mercado brasileiro”, defende Landau, do escritório Sérgio Bermudes. “Precisamos acabar com esse mito de que só temos cinco grandes grupos capazes de assumir os empreendimentos.”

7) Novas fontes de financia-mento

Com a falta crônica de recursos da União, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve perder terreno no financiamento às obras de infraestrutura. Essa certeza aumentou após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmar que o banco terá de devolver R$ 100 bilhões ao Tesou-ro – R$ 40 bilhões imediatamente. Esse espaço deve ser preenchido por agentes privados, sobretudo private equities que estão estruturando fundos para investir na infraestrutura.

Landau, da Sérgio Bermudes, obser-va que outros mecanismos de financiamen-to também precisam se desenvolver. “Os seguros para o setor, por exemplo, são muito pouco usados.” Estimular a emissão de debêntures de infraestrutura também é recomendável. Atualmente, o Brasil possui um estoque de R$ 17 bilhões em papeis desse tipo, mas poderia ser muito mais se a taxa básica de juro s fosse menor que a atual, de 14,25% ao ano. “Quem compraria uma debênture assim, por mais incentivada que seja, diante do retorno gerado por essas taxas de juros de curto prazo?”, pergunta Tadini, da Abdib.

7 passos fundamentais para destravar a infraestrutura no Brasil

recolocar os investimentos nos trilhos vai dar trabalho

Ivi Maressa Valério Pereira47 9933.4244

Fernanda Caroline de Paula47 9674.3569

[email protected] | Papanduva | SC


Espaço Jurídico

Para o Tribunal Re-gional Eleitoral, o pre-sidente interino Michel Temer está inelegível pelos próximos oito anos. Nesta quinta--feira (2/6), o tribunal enviou à zona elei-toral de Temer uma certidão para constar do sistema da Justiça Eleitoral que o vice--presidente não é mais um “candidato ficha limpa”, nos termos da alínea “p” do artigo 1º da Lei Complementar 64/1990, a Lei das Inelegibilidades.

Em maio deste ano, quando o TRE-SP con-firmou a condenação de Temer por doações acima do limite legal, a Procuradoria Regional Eleitoral do estado che-gou a dizer que o pre-sidente em exercício estaria inelegível. Te-mer disse, então, que a sua inelegibilidade era uma "especulação precipitada".

A certidão publicada nesta quinta-feira, no entanto, é uma praxe do tribunal, definida em regra interna para se adequar à Lei da Ficha Limpa (Lei Com-plementar 135/2010).

De acordo com esse despacho, toda vez que alguém é conde-nado em segundo grau pela Justiça Eleitoral, deve constar de seu cadastro eleitoral que ele é inelegível, nos termos da LC 64, sem necessidade de um despacho do relator.

A certidão não gera qualquer problema para que Temer exerça o cargo de presidente em exercício ou de vi-ce-presidente, para o qual já foi eleito. Será um obstáculo apenas para uma futura can-didatura — ele já disse que não pretende con-correr à reeleição.

O documento, pu-blicado nesta quinta no andamento pro-cessual, diz: "Certidão de que, nesta data, em cumprimento ao despacho normativo proferido pelo Presi-dente nos autos do Re-curso Eleitoral 1901-88.2011.6.26.0000, foi transmitida men-sagem eletrônica à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, para o comando do ASE 540 - inelegibi-lidade no Sistema ELO em nome de Michel Mi-

"FICHA SUJA"

Pilates,

TRE de São Paulo confirma: Michel Temer está inelegível por oito anosguel Elias Temer Lulia".

No entanto, como a jurisprudência do Tri-bunal Superior Eleitoral afirma que as condi-ções de elegibilidade devem ser conferidas apenas no momento do registro, pode ser que o juiz responsável por uma eventual candida-tura de Temer releve a condenação e autorize o registro.

Temer foi condena-do em novembro de 2015 por ter feito do-ações eleitorais acima do limite permitido por lei. De acordo com o Ministério Público Elei-toral de São Paulo, ele

declarou rendimentos de R$ 840 mil e fez doações de R$ 100 mil, durante as eleições de 2014. Pela lei, ele só poderia ter doado 10% do rendimento bruto auferido no ano anterior.

A condenação foi confirmada pelo TRE em maio deste ano. Com isso, Temer tor-nou-se inelegível, con-forme os requisitos da Lei da Ficha Limpa. Conforme a explica-ção do TRE, a partir do momento em que a Zona Eleitoral receber o comunicado, constará da certidão de quitação

eleitoral de Temer que ele não é mais ficha limpa.

O advogado eleito-ralista Gustavo Gue-des, que representa Te-mer no TSE, considera essa certidão do TRE “tecnicamente erra-da”. “Ele não foi conde-nado à inelegibilidade, ele foi condenado por doação acima do limite legal. A inelegibilidade pode ou não ser uma consequência dessa condenação, mas isso quem vai dizer é o juiz que analisar o pedido de registro de candida-tura”, afirma.

Guedes explica que

a condenação por do-ação acima do limite legal tem como pena apenas o pagamento de multa. É diferente da condenação por abuso de poder econômico, crime eleitoral descrito no artigo 22 da LC 64, que tem como pena expressa a perda do mandato e a inelegi-bilidade por oito anos, diz ele. “Não se pode condenar alguém à consequência da pena, só ao que está escrito.”

Nos casos de do-ação acima do limite legal, de acordo com a explicação de Guedes, decisões do TSE afir-mam que o juiz deve avaliar cada caso para saber se houve ou não abuso de poder econô-mico nelas. Caso isso não tenha acontecido, a doação não pode ser considerada causa de inelegibilidade.

RE 18.564Fonte: TRE-SP


Agricultura

Rua Sérgio Glevinsk, 240, próximo a Prefeitura de Papanduva

No dia 13 de maio, fruticultores e técnicos envolvidos na cadeia produtiva de frutas do município de Itaiópolis participaram de uma excursão para Araquari – Capital Catarinense do Maracujá.

Com organização do Escritório Municipal da Epagri de Itaiópolis e apoio financeiro do Pro-grama Santa Catarina Rural, a viagem teve como objetivo visitar pomares de maracujá.

Em Itaiópolis, a cul-tura está sendo im-plementada há quatro anos nas regiões de baixa altitude. Baía do Itajaí, Nova Espe-rança, Rio do Bispo e Barra da Prata são as localidades onde já existem iniciativas no plantio dessa fruta, apresentando ótimos resultados.

O engenheiro-a-

grônomo Jânio José Seccon, do Escritório Municipal da Epagri de Itaiópolis, explica que “a visita a Ara-quari, onde o maracujá já é cultivado há 20 anos, teve como intui-to oportunizar aos os produtores de Itaiópo-lis o contato com uma realidade diferente. Lá, eles obtiveram conhe-cimentos sobre plantio, adubação, controle

de pragas e doenças, colheita e comerciali-zação”.

Foram visitados dois pomares e um viveiro produtor de mudas. A excursão foi recebida e acompanhada pelo extensionista da Epa-gri Rodrigo Simões do Espírito Santo e pela técnica agrícola Flávia Maria Nunes Proença, da Prefeitura Munici-pal. No município de

Araquari o programa do maracujá é desen-volvido numa iniciativa da Prefeitura, tendo a Epagri como colabora-dora na sua execução.

O Extensionista Jâ-nio, da Epagri de Itaió-polis, afirma que as três visitas foram de grande

importância e de muito proveito para os fruti-cultores. Segundo ele, todos ficaram muito satisfeitos, e a partir de agora analisarão o que podem ou não utilizar em seus pomares.

Para mais informa-ções: (47) 3647-0467

Epagri promoveu visita de fruticultores de Itaiópolis a produtores de maracujá de Araquari


Agrilcultura

A produção de hor-taliças é geralmente realizada em sistemas que promovem o in-tenso revolvimento do solo e o uso excessivo de insumos. Assim, em algumas áreas, os processos erosivos e o esgotamento dos recursos naturais são alarmantes, além do agravamento dos pro-blemas fitossanitários que afetam drastica-mente a produção.

Já consagrado na produção de grãos pelos benefícios que proporciona, o Siste-ma de Plantio Direto surge como uma im-portante ferramenta para a obtenção de sistemas mais produ-tivos e sustentáveis,

inclusive na produção de hortaliças.

O Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) segue alguns princípios básicos: pro-moção do conforto da planta, orientada pela diminuição de estresses nutricionais e de disponibilidade de água, temperatura e luminosidade; rotação de culturas e de adubos verdes; revolvimento do solo restrito às linhas de plantio ou berços de semeadura.

Esse movimento conservacionista é adotado e incentiva-do pela a EPAGRI nos trabalhos de extensão rural com os agriculto-res de Papanduva. Um exemplo é a unidade

de referência técnica, instalada na proprieda-de da família Bernardi (Comunidade Queima-dos), com o objetivo de gerar conhecimentos em SPDH que possam ser difundidos para outros agricultores papanduvenses.

Nesta propriedade, iniciou-se o sistema com a análise, prepa-ro e correção do solo para o plantio de um coquetel de adubos verdes. Posteriormen-te, a palhada foi aca-mada e, no mesmo dia, realizado o plantio de brócolis. Os resultados preliminares foram de-monstrados para um grupo de produtores de hortaliças em uma reunião técnica reali-

zada no final do mês de maio. Neste even-to, foram abordados os principais eixos do SPDH e os indicadores de qualidade de um solo sob esse sistema.

Dentre os benefícios do SPDH, destacam-se a redução dos proces-sos erosivos; regulação térmica proporcionada pela palhada com re-dução dos extremos de temperatura na superfície do solo; in-cremento nos teores de matéria orgânica; menor dispersão de do-enças; e a redução nas capinas pela barreira proporcionada pela palhada para as plan-tas infestantes. Tem-se observado ainda que, em função da preser-vação ou recuperação da qualidade do solo, os níveis de adubação são menores sem pre-juízo na produtividade das lavouras.

Maiores informa-ções, entre em contato conosco no Escritório Municipal da Epagri.

Camila CrogeEngenheira agrônoma

Mestre em produção vegetalExtensionista ruralEpagri Papanduva

Sistema de Plantio Direto de hortaliças


Blog da Kellen Severo/Canal RuralPrepare-se, os chineses vão comprar

mais soja, milho e carnesA China resolveu elevar a importação de alimentos e

a notícia é boa para o Brasil. A expectativa é que a reto-mada do crescimento da economia brasileira seja puxada pelo agronegócio brasileiro, que deve ampliar ainda mais as exportações para o gigante asiático. Na edição do Mer-cado&Cia desta quinta-feira, o economista e sócio da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, projetou as mudanças que podemos esperar.

A China vai demandar mais alimentos do Brasil?

Nós estamos convencidos disto já há um ano e meio. A China resolveu aumentar as importações em geral, especialmente as importações do Brasil. O tamanho das operações chinesas é muito grande e só dois países do mundo tem condições de atender a demanda chinesa, que são Estados Unidos , que já o fazem numa escala razoável, e o Brasil, que sempre fez na área da soja e está ampliando para outras áreas.

Isso vai intensificar o consumo e pode gerar um novo ciclo de alta das commodities?

Não necessariamente, mas certamente de firmeza das commodities. No caso de algumas das altas recentes, tem tudo a ver com a tradicional quebra de safra que é o que está acontecendo com a soja. O disponível está muito vazio, muito seco porque na Argentina o clima está tomando um pedaço da produção e isso se junta com a força da demanda chinesa. Já melhoraram as cotações, mas dependemos muito do valor do dólar frente a outras moedas, mas certamente já dá para dizer que bons preços continuarão ocorrendo nos próximos meses.

Que culturas devem ser influenciadas pelo aquecimento da demanda chinesa?

Antes de tudo os grãos. Já temos o milho em preços surpree-endentemente altos, desde o final do ano passado. Agora a soja deu essa arrancada e com essa força foi surpresa para mim tam-bém. O que tem de mudança de fato é que a demanda de carne vermelha está crescendo, os hábitos chineses estão mudando e eles que não tinha tradição como importadores de carne vermelha, agora já compram mais de 1 milhão de toneladas. Não é pouca coisa,não. Carnes tem coisa nova, até o frango está começando a entrar com mais força. No caso de grãos, a demanda aumenta direta e indiretamente. Tem a exportação direta de soja e milho e, indiretamente, pelo que vai embutido nos animais.

Com qual cenário o produtor brasileiro deve trabalhar já para o segundo semestre deste ano?

Ontem saiu o PIB do primeiro trimestre e foi muito ruim. Nós achamos que a economia urbana estabiliza no segundo semestre e no ano que vem a economia brasileira vai crescer pelo menos 2%, puxada pelo agronegócio. Nós projetamos que o agronegócio vá crescer quase 4% no próximo ano, desde que o clima não atra-palhe. Além disso, é positivo para o agronegócio a redução das taxas de juros do Banco Central a partir de julho. Nós esperamos que até o começo do ano que vem a taxa Selic caia 300 pontos e isso vai influenciar o custo do crédito livre para o agricultor, o que dá um impulso adicional para a agricultura. O cenário é muito

favorável para o setor agrícola. Os grãos, carnes, celulose tem subido, o açúcar está num preço excepcional também em parte por conta dos chineses. Praticamente todos os produtos estão numa fase bastante positiva.

O cenário escassez de grãos tem levado agroindústrias a fechar as portas e dar férias coletivas, como o país vai suprir esse problema se a previsão é de exportações bastante fortes?

O plantio vai responder favoravelmente e, se o clima na atrapalhar a produção, vai aumentar. Só o aumento da produção de grãos vai permitir manter e expandir a exportação e manter a demanda maior por parte dos produtores de carnes. Ainda que temporariamente haja uma escassez no disponível, temos que pensar que isso é temporário. O aumento de preços aos produtores de grãos vai levar uma resposta no plantio que está se avizinhando, aumento de produção e o ciclo pode continuar positivo, o que é nossa expectativa.

Será que teremos crédito e condições de mercado que incentivem esse aumento de produtividade? Mesmo com informações de Brasília, de que as taxas de juros não vai cair no Plano Safra?

A produtividade pode cair, mas não acredito que vai ser o caso. Apesar do crédito rural estar como está, acho que existe um volume razoável de crédito. O que temos no sistema produtivo é que muitos produtores tomaram muito dinheiro num passado recente e estão com dificuldades de rolar suas posições. O que eu vejo em cooperativas e em outros tipos de produtores, aqueles que tiveram alguma cautela financeira e acumularam ganhos na operação, vão poder aumentar a produtividade e a produção sem maiores problemas.

Regionalmente co-nhecida, a Festa do Tropeiro proporciona atrações para todos os gostos e idades. Nesta quarta-feira, 01, os Grupos da Melhor Ida-de de Papanduva par-ticiparam do Encontro da Melhor Idade em Monte Castelo, que faz parte da Programação da Festa.

Todos os anos, a Festa do Tropeiro promove um dia de atrações voltadas ao público idoso, que visa promover a integração de grupos. Foi um dia inteiro animado com sorteio de brindes, dança, almoço e café colonial. A realeza dos grupos anfitrião e visitantes marcaram presença na festa, desfilando pelo tapete vermelho. Os visitan-tes aproveitaram para conhecer o parque de exposições Ivo Morei-ra, prestigiar a deco-ração e registrar os

principais momentos entre amigos.

A coordenado dos Grupos de Papan-duva, Renata Melnek, comentou que foi um dia de muita diversão. Proporcionar ativida-des como esta é uma das principais razões da existência do grupo. "Muitos dos nossos visitantes de hoje não estarão na festa duran-te o final de semana, inclusive por ques-tões de deslocamento. Assim eles puderam participar, levando boas lembranças para casa"; disse.

Grupos da Melhor Idade Participam de Encontro na Festa do Tropeiro


Rua Leoberto Leal, 855 Papanduva/SC

3653-24033653.2226 - email: [email protected]

Rua Sérgio Glevinski, 281- Centro Papanduva

Bernadete WiliczinskiSalete Lisboa de Oliveira

Luiz Carlos Ferens

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