ASME_B-31.8_-_PORTUGUES

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 ASME B31.8 – Edição de 1995 SISTEMAS DE TUBULAÇÃO PARA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS CÓDIGO ASME PARA TUBULAÇÃO SOB PRESSÃO. B31 UM PADRÃO NACIONAL AMERICANO Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos 345 East Street, New York, N.Y 10017 1

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ASME B31.8 – Edição de 1995

SISTEMAS DE TUBULAÇÃO PARA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS

CÓDIGO ASME PARA TUBULAÇÃO SOB PRESSÃO. B31

UM PADRÃO NACIONAL AMERICANO

Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos345 East Street, New York, N.Y 10017

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Data de Emissão: 07 de dezembro de 1995

A edição de 1995 deste Código está sendo emitida com um serviço deatualização automático que inclui Adendos, Interpretações e Casos. A próxima Ediçãoestá programada para publicação em 1998.

A utilização de um Adendo permite que revisões feitas em resposta acomentários de revisão pública ou ações de Comitês sejam publicados regularmente;as revisões publicadas através de Adendo entrarão em vigor 6 meses após a data depublicação do Adendo.

A ASME emite respostas escritas a perguntas relativas a interpretações deaspectos técnicos do Código. Tais interpretações não fazem parte do código nem doAdendo e são publicadas em um suplemento separado.

Periodicamente certas ações do Comitê ASME B31 serão publicadas em formade Casos. Embora esses Casos não constituam uma revisão formal do Código, podemser utilizados nas especificações, ou de outro modo, como representação de opiniõesconsideradas pelo Comitê. Os Casos não fazem parte do Código ou do Adendo e são

publicados em um suplemento separado.

ASME é marca registrada da American Society of Mechanical Engineers (SociedadeAmericana de Engenheiros Mecânicos)

Este Código foi elaborado sob procedimentos aprovados por atender aoscritérios para Padrões Nacionais Americanos. O Comitê de Consenso que aprovou ocódigo ou padrão era equilibrado para assegurar que indivíduos de interessesrelacionados e competentes tivessem a oportunidade de participar. O código ou padrãoproposto foi colocado à disposição para revisão e comentário públicos, o queproporciona uma oportunidade para contribuições públicas adicionais por parte daindústria, academias, agências normativas e o público em geral.

A ASME não “aprova”, “avalia”, ou “endossa” qualquer item, construção,dispositivo proprietário ou atividade.A ASME não assume qualquer posição com respeito à validade de qualquer direito depatente declarado associado à quaisquer itens mencionados neste documento e nãose incumbe de assegurar a qualquer pessoa que utilize o padrão contra aresponsabilidade por infração de qualquer carta patente aplicável, nem assume talresponsabilidade. Usuários de um código ou padrão são expressamente avisados deque a determinação da validade de qualquer direito de patente e o risco de infração detais direitos é inteiramente de sua própria responsabilidade.

A participação de algum representante(s) de agências federais ou de algumapessoa filiada(s) à indústria não deve ser interpretada como endosso do governo ouindústria dentro deste código ou padrão.

A ASME aceita a responsabilidade apenas para aquelas interpretações emitidasde acordo com os procedimentos e políticas administrativas da ASME queimpossibilitem a publicação de interpretações por indivíduos voluntários.

Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida de maneira alguma, emsistema eletrônico ou qualquer outro meio, sem prévia autorização escrita do editor.

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THE AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERSTodos os Direitos Reservados

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PREFÁCIO

A necessidade de um código nacional para tubulações sob pressão tornou-secada vez mais evidente de 1915 a 1925. Para atender a esta necessidade, o ComitêAmericano de Padrões de Engenharia (posteriormente chamado de Associação

Americana de Padrões, agora o Instituto Nacional Americano de Padrões) iniciou oProjeto B31 em março de 1926 por solicitação da Sociedade Americana deEngenheiros Mecânicos e com esta Sociedade como único patrocinador. Após váriosanos de trabalho do Comitê Seccional B31 e seus subcomitês, foi publicada em 1935 aprimeira Edição como um Código Padrão Experimental Americano para Tubulaçõessob pressão.

Uma revisão do padrão experimental original iniciou-se em 1937. Vários anos deesforços foram necessários para assegurar a uniformidade entre as seções e paraeliminação de solicitações divergentes e discrepâncias, bem como para acompanhar odesenvolvimento atual nas técnicas de soldagem, cálculo de tensão e incluindoreferências aos novos padrões dimensionais e materiais. Durante este período, uma

nova seção foi acrescentada sobre tubulação de refrigeração, preparada emcooperação com a Sociedade Americana de Engenheiros de Refrigeração ecomplementando o Código Americano Padrão para Refrigeração Mecânica. Estetrabalho culminou no Código Americano Padrão para Tubulação sob Pressão de 1942.

Os suplementos 1 e 2 do Código de 1942 que surgiram em 1944 e 1947,respectivamente, introduziram novos padrões dimensionais e de materiais, uma novafórmula para espessura da parede do tubo e exigências mais completas parainstrumentos e controles de tubulação. Logo após a emissão do Código de 1942, foramestabelecidos procedimentos para tratamento de questões requerendo explicação ouinterpretação das exigências do Código e para a publicação de tais perguntas erespostas na revista Mechanical Engineering para informar a todos os envolvidos. Em1948, o aumento contínuo do rigor das condições de serviço, junto ao desenvolvimentosimultâneo de novos materiais e projetos capazes de alcançar estas altas exigências,apontaram para a necessidade de alterações mais extensas no Código que pudessemser fornecidas a partir de suplementos únicos. A decisão foi alcançada pela AssociaçãoAmericana de Padrões e o patrocinador para reorganizar o comitê seccional e seusvários subcomitês e para convidar as várias corporações interessadas em confirmar seus representantes ou designar novos.

Devido ao amplo campo envolvido, cerca de 30 a 40 diferentes sociedades deengenharia, agências governamentais, associações de comércio, institutos eorganizações semelhantes tiveram um ou mais representantes no comitê seccional,

mais alguns “membros em geral” para representar interesses gerais. As atividades doCódigo foram subdivididas de acordo com o propósito das várias seções. A direçãogeral das atividades do Código permaneceram com os oficiais do Comitê de Padrões eum comitê executivo, associação que consistia principalmente dos oficiais do Comitêde Padrões e dos dirigentes de seção.

Após sua reorganização em 1948, o Comitê de Padrões B31 fez uma intensarevisão do Código 1942 que resultou em:

(a) revisão geral e extensão das exigências para ajustar-se às práticas dosdias atuais;

(b) revisão das referências a padrões dimensionais e especificações demateriais existentes e a introdução de referências aos novos; e

(c) esclarecimento de exigências ambíguas ou conflitantes.

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Uma revisão foi preparada e apresentada para votação do Comitê de PadrõesB31. Seguindo a aprovação por este corpo, o projeto foi a seguir aprovado pelaorganização patrocinadora e pela Associação Americana de Padrões. Este foifinalmente designado como um padrão americano em fevereiro de 1951, com adesignação B31.1-1951.

O Comitê de Padrões B31 em sua reunião anual de 29 de novembro de 1951autorizou a publicação separada da seção do código para tubulação sob pressão quetrata de sistemas de tubulação de transmissão e distribuição de gás, a ser complementada com as partes aplicáveis da Seção 2, Sistemas de Tubulação de Gáse Ar, Seção 6, Detalhes de Fabricação e Seção 7, Materiais - Suas Especificações eIdentificação. O propósito foi fornecer um documento integrado para tubulação detransmissão e distribuição de gás que não exigisse referência cruzada para outrasseções do Código.

A primeira edição deste documento integrado, conhecido como CódigoAmericano Padrão para Tubulação sob pressão, Seção 8, Sistemas de Tubulação deTransmissão e Distribuição de Gás, foi publicada em 1952 e consistida quase

totalmente do material tomado das Seções 2, 6 e 7 da Edição de 1951 do Código deTubulação sob pressão.

Um novo comitê de seção foi organizado em 1952 para ampliar a Seção 8 comofosse necessário, sob o aspecto dos materiais e métodos de construção e operaçãomodernos.

Após uma revisão por parte do Comitês Executivo e de Padrões B31 em 1955,foi tomada uma decisão para desenvolver e publicar seções industriais comodocumentos separados do Código do Padrão Americano Código B31 para Tubulaçãosob pressão. A Edição 1955 constituiu uma revisão geral da Edição 1952 com umescopo significativamente expandido. Experiências adicionais na aplicação do Códigoresultaram em revisões em 1958, 1963, 1966, 1967, 1968, 1969, 1975 e 1982.

Em Dezembro de 1978, o Comitê B31 do Padrão Nacional Americano foireorganizado como o Código ASME para Tubulação sob pressão, Comitê B31. Adesignação do código também foi alterada para ANSI/ASME B31.

A Edição 1989 do Código foi uma compilação da Edição 1986 e o adendosubsequente emitido à Edição 1986.

A Edição 1992 do Código foi uma compilação da Edição 1989 e os três adendossubsequentes e duas Erratas especiais emitidas à Edição 1986.

A Edição 1995 do Código foi uma compilação da Edição 1992 e os três adendossubsequentes emitidos à Edição 1992.

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CÓDIGO ASME PARA TUBULAÇÃO SOB PRESSÃO, B31

DIRETORES

L. E. Hayden, Jr. Diretor 

D. R. Frikken Vice-Diretor J. Yarmush Secretário

EQUIPE DO COMITÊ

P. A. Bourquin, Pleasantville, New YorkJ. D. Byers, Mobil Research & Development, Princeton, New JerseyL. F. Clynch, CONOCO, Ponca City, OklahomaD. M. Fischer, Sargent & Lundy, Naperville, IllinoisP. D. Flenner, Consumers Power Co., Covert, MichiganD. R. Frikken, Monsanto Co., St. Louis, Mossouri

P. H. Gardner, Wilmington, DelawareR. W. Haupt, Pressure Piping Engineering Associates Inc., Foster City, CaliforniaL. E. Hayden Jr., Victaulic Company of America, Easton, PennsylvaniaH. R. Hoffmann, Federal Energy Regulatory Commission, Washington, District of ColumbiaB. P. Holbrook, Riley Stoker Corp., Worcester, MassachusettsG. A. Jolly, Henry Vogt Machine Co., Louisville, KentuchyK. Kaye, Ministry of Municipal Affairs, Vancouver, British Columbia, CanadaW. B. MacGehee, Houston, TexasE. Michalopoulos, Hardford Steam Boiler Inspection and insurance Co., HardfordConnecticutA. P. Povilonis, ABB Combustion Engineering Inc., Windsor, ConnecticutW. V. Spohn, III, Colojon Spohn Corp., Cleveland, OhioL. G. Vettor, Sargent & Lundy Engineers, Chicago, Illinois

B31.8 SISTEMAS DE TUBULAÇÃO PARA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DEGÁS

COMITÊ DE SEÇÃO

W. B. MacGehere, Chairman, Houston, Texas

N. P. Lane, Secretary , ASME, New York, New YorkR. J. T. Appleby, Exxon Production Rsch. Co., Houston, TexasR. C. Becken, Pacific Gas & Elec. Co., Walnut Creek, CaliforniaC. Boshuizen, T. D. Wiliamson Inc., Tulsa, OklahomaL. E. Brooks, Delta Gulf Corp., Shreveport, LousianaF. E. Buck, Grove Valve & Regulator Co., Oakand, CaliforniaJ. S. Chin, ANR Pipeline Co., Detroit, MichiganP. J. Cory, Laurel, DelawareR. L. Dean, ConReg Associates, Bellaire, TexasA. J. Del Buono, Friendswood, TexasJ. J. Fallon, Jr., Public Service Electric and Gas Co., Newark, New Jersey

J. W. Fee, Wilcrest, Inc., Houston, TexasF. R. Fleet, National Gas Pipeline Company, Lombard, Illinois

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G. R. Ford, Transcontinental Gas Pipeline Corp., Houston, TexasM. A. Francis, LTV Steel Tubular Products Co., Youngstown, OhioE. N. Freeman, T. D. Williamson, Inc., Tulsa, OklahomaL. M. Furrow, U. S. Department of Transportation, Washington, District of ColumbiaD. T. Hisey, Alyeska Pine Line Service, Anchorage, Alaska

M. D. Huston, Oklahoma Natural Gas Co., Tulsa, OklahomaD. L. Johnson, Enron Corp., Houston, TexasE. A. Jonas, Bethlehem, PennsylvaniaK. B. Kaplan, Brown & Root, Houston, TexasJ. Kelly, Panhandle Eastern Corp., Houston, TexasG. S. Lomax, Health Consultants, Inc., Houston, TexasA. I. Macdonald, Upland, CaliforniaJ. D. MacNorgan, So. California Gas Co., Los Angeles, CaliforniaM. J. Machiowicz, Southern California Gas, Los Angeles, CaliforniaS. M. Metzger, Stupp Corp., Houston, TexasR. A. Mueller, Trident NGL Inc., The Woodlands, Texas

A. C. Newsome, Jr., Tenneco Gas, Houston, TexasD. R. Payne, El Paso Natural Gas Co., El Paso, TexasW. F. Quin, El Paso Natural Gas Co., El Paso, TexasS. C. Rapp, Napa Pipe Corp., Napa, CaliforniaA. T. Richardson, Tenneco, Houston, TexasC. G. Roberts, Fluor Daniel Williams Brothers, Anchorage, AlaskaM. J. Rosenfeld, Kiefner & Assoc., Inc., Worthington, OhioR. A. Schmidt, Ladish Co., Russellville, ArkansasA J. Shoup, Sr., Houston, TexasB. Taksa, Gulf Interstate Eng., Houston, TexasC. J. Tateosian, Gas System Engineering, Inc., Walnut Crock, CaliforniaA. T. Tyler, International Pipeline Engineering, Inc., Houston, TexasF. R. Volgstadt, Perfection Corp., Madison, OhioE. L. Von Rosenberg, Mat’Is. & Welding Tech., Inc., Houston, TexasD. Wilson, Plano, TexasR. A. Wolf, Transok Inc., Tulsa, OklahomaR. F. Wrenn, Jr., Columbia Gas Transmission Corp., Charleston, West VirginiaC. C. Wright, Jr. Paola, KansasD. W. Wright, Sun Pipe Line Co., Tulsa, OklahomaD. B. Yardley, Phillips Petroleum Co., Bartlesville, OklahomaJ. S. Zurcher, Tenneco Gas Transportation Co., Houston, Texas

B31.8 COMITÊ EXECUTIVO

W. B. McGehee, Chairman, Houston, TexasN. P. Lane, Secretary , ASME, New York, New YorkF. R. Floot Natural Gas Pipeline Co., Lombard, IllinoisK. B. Kaplan, Brown & Root, Inc., Houston, TexasA. T. Richardson, Tenneco, Houston, TexasA. T. Tyler, International Pipeline Engineering, Inc., Houston, TexasD. Wilson, Plano, Texas

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B31 COMITÊ EXECUTIVO

L. E. Hayden, Jr., Victaulic Company of America, Easton, PennsylvaniaD. R. Frikken, Vice Chair , Monsanto, Co., St. Louis, MissouriJ. Yarmush, Secretary , ASME, New York, New York

P. D. Flenner, Consumers Power Co., Covert, MichiganL. G. Vetter, Sargent & Lundy Engineers, Chicago, Illinois

B31 COMITÊ TÉCNICO DE MATERIAIS, FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO

P. D. Flenner, Chairman, Consumers Power Co., Covert, MichiganJ. Yarmush, Secretary , ASME, New York, New YorkJ. A. Cox, Colonial Pipeline Co., Atlanta, GeorgiaP. C. DuPernell, Lancaster, New YorkD. G. Hopkins, E. I. duPont de Nemours & Co., Wilmington, Delaware

A. D. Nance, A. D. Nance Associates Inc., Evans, GeorgiaD. W. Rahoi, CCM 2000, Rockaway, New JerseyR. I. Seals, Berkeley, CaliforniaW. J. Sperko, Sperko Engineering Services Inc., Greensboro, North CarolinaE. F. Summers, Jr., Babcox & Wilcox Construction Inc., Copley, Ohio

B31 COMITÊ TÉCNICO DE PROJETO MECÂNICO

R. W. Haupt, Chairman, Pressure Piping Engineering Associates Inc., Foster City,CaliforniaJ. Yarmush, Secretary , ASME, New York, New YorkC. Becht IV, Becht Engineering Co., Liberty Corner, New JerseyJ. P. Breen, AEA O’Donnell, Pittsburgh, PennsylvaniaI. Finnie, University of California, Berkeley, CaliforniaJ. A. Graziano, Tennessee Valley Aythority, Chattanooga, TennesseeJ. D. Hart, SSD Engineering Consultants, Walnut Creek, CaliforniaB. P. Holbrook, Riley Stoker Corp., Worcester, MassachusettsW. J. Koves, UOP Inc. Des Plaines, IllinoisP. L. Lin, Wisconsin Public Service Corp., Kewaunee, WisconsinG. Mayers, Naval Surface Wartare Center, Annapolis, Maryland

T. O. McCawley, Charlotte, North CarolinaE. Michalopoulos, Hartford Steam Boiler Inspection and Insurance Co., HartfordConnecticutJ. C. Minichiello, Vectra, Naperville, IllinoisA. D. Nance, A. D. Nance Associates, Inc., Evans, GeorgiaA. W. Paulin, Coade Engineering Services, Houston, TexasP. S. Rampone, Hart Design Group, Greenville, Rhote IslandR. A. Robleto, Brown & Root Inc., Houston, TexasE. C. Rodabaugh, Dublin, OhioM. J. Hosenfeld, Kiefner & Associates Inc., Worthington, OhioH. A. Schmidt, Ladish Co., Russelville, Arkansas

O. N. Truong, M. W. Kellogg Co., Houston, TexasE. A. Wais, Wais and Associates Inc., Norcross, Georgia

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G. E. Woods, Raytheon, Houston, Texas

B31 GRUPO DE CONFERÊNCIA

T. A. Bell, Pipeline Safety Engineer, Utilities Engineer, Olympia, WashingtonJ. E. Brennan, Boiler/Piping & Steam Engineers, Columbus, OhioW. E. Brown, State of Kansas, Shawnee Mission, KansasM. L. Brunton, KPO, Topeka, KansasG. Bynog, Texas Department of Labor and Standards, Auston, TexasR. Coomes, Department of Housing/Boiler Section, Frankfort, KentuckyZ. C. Cordero, Michigan Department of Labor, Lansing, MichiganA. W. Diamond, Department of Labour & Manpower, Saint John’s. Newfoundland,CanadaM. P. Fitzpatrick, Department of Labour & Human Resources, Fredericton, NewBrunswick, Canada

J. W. Greenawalt, Jr., Oklahoma Department of Labor, Oklahoma City, OklahomaH. D. Hanrath, Ministry Consumer/Comm Rel. Toronto, Ontario, CanadaC. J. Harvey, Alabama Public Service Commission, Montgomery, AlabamaM. Kotb. Regie du Baltment du Quebec, Montreal, Quebec, CanadaK. T. Lau, Alberta Boiler and Pressure Vessel Safety, Edmonton, Alberta, CanadaJ. T. Little, Industrial Commission of Arizona, Phoenix, ArizonaH. G. Marini, New Hampshire Public Utilities Commission, Concord, New HampshireI. W. Mault, Manitoba Department of Labour, Winnipeg, Manitoba, CanadaA. W. Meiring, Department of Fire Prevention and Building Safety, Indianapolis, IndianaJ. W. Morvant, State of Louisiana, Baton Rouge, LouisianaR. F. Mullaney, Boiler and Pressure Vessel Safety Branch, Vancouver, BritishColumbia, CanadaW. A. Owen, North Dakota Public Service Commission, Bismarck, North DakotaW. M. Picardo, Department of Consumer and Regulatory Affairs, Washington, District of ColumbiaP. Sher, Department of Public Utility Control, New Britain, ConnecticutH. E. Shutt, Illinois Commerce Commission, Springfield, IllinoisM. E. Skarda, Department of Labour, Rock, ArkansasR. L. Smith, University of South Carolina, Columbia, South CarolinaE. L. Sparrow, Roard of Public Utilities, Newark, New JerseyD. A. Starr, Department of Labor, Lincoln, Nebraska

D. Stursma, Uowa State Department of Commerce, Des Moines, IowaR P. Sullivan, National Board of Boiler and Pressure Vessel Inspectors, Columbus, OhioJ. E. Troppman, Division of Labor/Boiler Inspection, Denver, ColoradoR. W. Vindich, Department of Labor and Industry, Harrisburg, PensylvaniaC. H. Walters, National Board, Cornelius, OregonW. A. West, Department of Labour, Charlottetown, Prince Edward Island, CanadaT. F. Wickham, Department of Labor, Providence, Rhode IslandR. A. Yeo, Province of Nova Scotia, Halifax, Nova Scotia, Canada

B31 GRUPO REVISOR DE PARTICIPAÇÃO NACIONAL

Aluminum Association - X. X. Pritsky

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American Boiler Manufacturers Association - R. J. Fletcher American Institute of Chemical Engineers - W. C. CarnellAmerican Petroleum Institute, Division of Refining - H. M. HowarthAmerican Pipe Fitting Association - H. ThielschAmerican Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers - H. R.

KornblumChemical Manufacturers Association - D. R. FrokkenCompressed Gas Association - M. F. MalchiorisCopper Development Association - A. CohenDuctile Iron Pipe Research Association - T. F. StroudEdison Electric Institute - R. L. WilliamsInternational District Heating Association - G. Von BargenManufacturers Standardization Society of the Valve and Fittings Industry - H. A.SchmidtMechanical Contractors Association of America - Jack HansmannNational Association of Plumbing-Heating-Cooling Contractors - R. E. White

National Association of Regulatory Utility Cummissioners - D. W. Snyder National Fire Protection Association - T. C. Lemoff National Fluid Power Association - H. G. AndersonPipe Fabrication Institute - L. KatzSlurry Transport Association - P. E. SnoekSociety of Ohio Safety Engineers - J. M. HolleranValve Manufacturers Association - R. A. Handschumacher 

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ÍNDICE

PREFÁCIO....................................................................................................................................................................4

EQUIPE DO COMITÊ.................................................................................................................................................6

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................17801 GERAL.................................................................................................................................................................20

802 ESCOPO E FINALIDADE.................................................................................................................................20

803 DEFINIÇÕES DOS SISTEMAS DE TUBULAÇÃO................................................................................... ....22

804 DEFINIÇÕES DE COMPONENTES DE SISTEMAS DE TUBULAÇÃO...................................................26

805 TERMOS DE PROJETO, FABRICAÇÃO, OPERAÇÃO E TESTE ...........................................................30

806 UNIDADES E DEFINIÇÕES.............................................................................................................................33

CAPÍTULO I...............................................................................................................................................................38

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS..........................................................................................................................38

810 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................38

811 QUALIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.........................................................................38

812 MATERIAIS PARA USO EM CLIMA FRIO..................................................................................................39

813 GRAVAÇÃO........................................................................................................................................................39

814 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS .............................................................................................................40

......................................................................................................................................................................................41

815 ESPECIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTO .....................................................................................................41

816 TRANSPORTE DA LINHA DE TUBO........................................................................................... ......... .......41

817 CONDIÇÕES PARA REUTILIZAÇÃO DO TUBO........................................................................................41

CAPÍTULO II.............................................................................................................................................................45

SOLDA.........................................................................................................................................................................45

820 SOLDAGEM........................................................................................................................................................45

821 GERAL.................................................................................................................................................................45

822 PREPARAÇÃO PARA SOLDAGEM...............................................................................................................46

823 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E SOLDADORES............................................................... ....46

824 PRÉ-AQUECIMENTO.......................................................................................................................................47

825 ALÍVIO DE TENSÃO....................................................................................................................................... ..48

826 TESTES DE SOLDAGEM E INSPEÇÃO........................................................................................................50

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827 REPARAÇÃO OU REMOÇÃO DE SOLDAS DEFEITUOSAS EM TUBULAÇÃO PROJETADASPARA OPERAR A 20% OU MAIS DA TENSÃO DE ESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA.............51

CAPÍTULO III............................................................................................................................................................52

COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO E........................................................................................52

DETALHES DE FABRICAÇÃO..............................................................................................................................52

830 COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO E DETALHES DE FABRICAÇÃO........................52

831 COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO.....................................................................................52

TABELA 831.42 REFORÇO DE CONEXÕES DE DERIVAÇÕES SOLDADAS,...................................... ......61

EXIGÊNCIAS ESPECIAIS.......................................................................................................................................61

832 DILATAÇÃO E FLEXIBILIDADE .................................................................................................................63

833 CÁLCULOS DE TENSÃO COMBINADA ......................................................................................................65

834 SUPORTES E ANCORAGEM PARA TUBULAÇÃO EXPOSTA .......................................................... ....66

835 ANCORAGEM PARA TUBULAÇÃO ENTERRADA ..................................................................................67

CAPÍTULO IV............................................................................................................................................................69

PROJETO, INSTALAÇÃO E TESTE.....................................................................................................................69

.....................................................................................................................................................................................69

......................................................................................................................................................................................69

840 PROJETO, INSTALAÇÃO E TESTE .............................................................................................................69

841 TUBO DE AÇO ...................................................................................................................................................72

842 OUTROS MATERIAIS.......................................................................................................................................89

843 ESTAÇÕES DOS COMPRESSORES.............................................................................................................102

844 RESERVATÓRIOS DO TIPO TUBO E CILINDRO ...................................................................................107

845 CONTROLE E LIMITAÇÃO DA PRESSÃO DO GÁS...............................................................................110

846 VÁLVULAS3......................................................................................................................................................124

847 CAIXAS SUBTERRÂNEAS.............................................................................................................................125

848 MEDIDORES E REGULADORES DE CONSUMIDORES ........................................................................127

849 RAMAIS DE GÁS..............................................................................................................................................129

CAPÍTULO V............................................................................................................................................................136

PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO................................................................................136

850. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO QUE AFETAM A SEGURANÇA DATRANSMISSÃO DE GÁS E INSTALAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................136

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851 MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES.............................................................................................................139

852 MANUTENÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................145

853 MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS......................................................................................150

854 CLASSE DE LOCAÇÃO E MODIFICAÇÃO NO NÚMERO DE EDIFICAÇÕES PROJETADASPARA OCUPAÇÃO HUMANA..............................................................................................................................155

855 CONCENTRAÇÕES DE PESSOAS NAS CLASSES DE LOCAÇÃO 1 E 2..............................................158

856 CONVERSÕES DE SERVIÇO DE TUBULAÇÃO.......................................................................................159

CAPÍTULO VI..........................................................................................................................................................161

CONTROLE DE CORROSÃO...............................................................................................................................161

860 CONTROLE DE CORROSÃO.................................................................................................................... ...161

861 ESCOPO.............................................................................................................................................................161

862 CONTROLE DA CORROSÃO EXTERNA...................................................................................................161

863 CONTROLE DA CORROSÃO INTERNA ...................................................................................................169

864 TUBULAÇÕES EM AMBIENTES ÁRTICOS..............................................................................................172

865 TUBULAÇÕES EM SERVIÇOS A ALTA TEMPERATURA.....................................................................174

866 CORROSÃO POR TENSÃO E OUTROS FENÔMENOS ..........................................................................175

867 REGISTROS .....................................................................................................................................................176

CAPÍTULO VII........................................................................................................................................................177

DIVERSOS................................................................................................................................................................177

870 DIVERSOS.........................................................................................................................................................177

871 ODORIZAÇÃO .................................................................................................................................................177

872 SISTEMAS DE GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)......................................................................178

873 TUBULAÇÕES SOBRE LINHAS DE TRANSMISSÃO ELÉTRICA COM DIREITO DE PASSAGEM

PARTICULARES.....................................................................................................................................................179

CAPÍTULO VIII.......................................................................................................................................................180

TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR......................................................................................................180

A800 TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR .................................................................................... ......180

A801 INFORMAÇÕES GERAIS...........................................................................................................................180

A802 INTENÇÕES E ESCOPO........................................................................................................................... ...180

A802.1 ESCOPO..............................................................................................................180

A803 TERMOS E DEFINIÇÕES PARA TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR.................................180

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A810 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS..............................................................................................................183

A811 QUALIFICAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.......................................................................183

A812 MARCAÇÃO..................................................................................................................................................183

A813 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS................................................................................................... ...183A813.1................................................................................................................................183A813.2................................................................................................................................183

A814 MATERIAIS PARA USO EM CLIMAS FRIOS.........................................................................................184

A815 ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS............................................................................................184

A816 TRANSPORTE DO TUBO DA LINHA.......................................................................................................184

A820 SOLDAGEM DE TUBULAÇÕES EM ALTO MAR..................................................................................184

A821 GERAL............................................................................................................................................................184A821.2 PROCESSO DE SOLDAGEM..........................................................................................184A821.3 R EQUISITOS..............................................................................................................184

A822 PREPARAÇÃO PARA SOLDAGEM..........................................................................................................185

A823 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E SOLDADORES...............................................................185

A823.3 R EQUISITOS PARA R EQUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES..................................................185

A824 PRÉ-AQUECIMENTO..................................................................................................................................185

A825 ALÍVIO DE TENSÕES............................................................................................................................... ...185

A826 TESTES DE SOLDAGEM E INSPEÇÃO...................................................................................................186

A830 COMPONENTES DO SISTEMA E DETALHES DE FABRICAÇÃO....................................................186

A831 COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÕES..............................................................................187

A832 EXPANSÃO E FLEXIBILIDADE................................................................................................................187

A834 SUPORTES E ANCORAGEM PARA TUBULAÇÕES EXPOSTAS.................................................... ...187

A835 ANCORAGEM PARA TUBULAÇÕES ENTERRADAS..........................................................................187

A840 PROJETO, INSTALAÇÃO E TESTES.......................................................................................... ......... ...188

A841 CONSIDERAÇÕES DO PROJETO ......................................................................................................... ...188

A842 CONSIDERAÇÕES DE FORÇA............................................................................................................... ...190

A842.2 CONSIDERAÇÕES DE FORÇA DURANTE AS OPERAÇÕES..........................................................191

A843 ESTABILIDADE NO SOLO........................................................................................................... ........ .....195

A844 ESTAÇÕES COMPRESSORAS..................................................................................................................197

A845 CONTROLE E LIMITAÇÃO DA PRESSÃO DE GÁS.............................................................................199

A846 VÁLVULAS.....................................................................................................................................................199

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A846 TESTE..............................................................................................................................................................199

A850 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO QUE AFETAM A SEGURANÇA DOSCOMPONENTES DE TRANSMISSÃO DE GÁS.................................................................................................201

A851 MANUTENÇÃO DA TUBULAÇÃO............................................................................................................202

A853 MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS....................................................................................204

A854 CLASSE DE LOCAÇÃO...............................................................................................................................204

A856 CONVERSÕES DE SERVIÇO DE TUBULAÇÕES..................................................................................204

A860 CONTROLE DE CORROSÃO DE TUBULAÇÕES EM ALTO MAR....................................................205

A861 CONTROLE DE CORROSÃO - GERAL....................................................................................................205

A862 CONTROLE DE CORROSÃO EXTERNA.................................................................................................205

A863 CONTROLE DE CORROSÃO EM INSTALAÇÕES EXISTENTES......................................................207

A864 CONTROLE DE CORROSÃO INTERNA..................................................................................................208

APÊNDICE A............................................................................................................................................................210

REFERÊNCIAS1......................................................................................................................................................210

APÊNDICE B............................................................................................................................................................213

LISTA DE NÚMEROS E ASSUNTOS DAQUELES............................................................................................213

PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES QUE APARECEM...................................................................................... ..213

NO APÊNDICE A.....................................................................................................................................................213

APÊNDICE C............................................................................................................................................................218

LISTA DE NÚMEROS E ASSUNTOS DOS..........................................................................................................218

PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES QUE NÃO APARECEM............................................................................ ..218

NO CÓDIGO OU APÊNDICE A MAS QUE PODEM.........................................................................................218

TER UTILIDADE INFORMATIVA.................................................................................................................... ..218

APÊNDICE D............................................................................................................................................................221

APÊNDICE E............................................................................................................................................................224

APÊNDICE F............................................................................................................................................................230

APÊNDICE G............................................................................................................................................................238

APÊNDICE H............................................................................................................................................................240

TESTE DE ACHATAMENTO PARA TUBOS...................................................................................................240

APÊNDICE I.............................................................................................................................................................241NOTAS EXPLICATIVAS...............................................................................................245

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GERAL.................................................................................................................................245DIÂMETROS INTERNOS DESIGUAIS...........................................................................................245DIÂMETROS EXTERNOS DESIGUAIS..........................................................................................246DIÂMETROS INTERNO E EXTERNO DESIGUAIS...........................................................................246

APÊNDICE J.............................................................................................................................................................254

APÊNDICE K............................................................................................................................................................260

APÊNDICE L............................................................................................................................................................263

APÊNDICE M...........................................................................................................................................................265

APÊNDICE N............................................................................................................................................................278

APÊNDICE O............................................................................................................................................................281

TABELAS

831.42 Reforço de Materiais de derivações soldadas, exigências especiais832.2 Expansão térmica de Materiais de Tubulações841.114A Projeto Básico Fator F 841.114B Fator de Projeto para Construção de Tubos de Aço841.115A Fator E de Junção Longitudinal841.116A Fator T  de Redução de Temperatura para Tubos de Aço841.322(f) Requisitos de teste para provar a resistência de tubulações e canalizações

principais para operar em tensão tangencial de 30% ou mais da tensão de

escoamento mínima especificada do tubo841.33 Tensão Tangencial Máxima Permitida Durante o Teste842.214 Tabela de Seleção de Espessura Padrão para Tubo de Ferro Dúctil842.32 c) Espessura de Parede e Taxa de Dimensão Padrão para Tubo Termoplástico842.33 c) Diâmetro e Espessura da Parede para Tubo Plástico Termofixo Reforçado842.396 c) Valores Nominais para Coeficientes de Expansão Térmica de Materiais

de Tubos Termoplásticos854.1 c) Classe de LocaçãoA842.22 Fatores de Projeto para Tubulações em Alto Mar, Tubulações de

Plataformas, e Suspensores de Tubulação

 

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INTRODUÇÃO

O Código ASME para Tubulação sob Pressão consiste de um número de seçõespublicadas individualmente, cada uma é um Padrão Nacional Americano. Daqui emdiante, nesta Introdução e no texto desta Seção do Código B31.8, quando a palavra

“Código” for utilizada sem identificação específica, significa Esta Seção do Código.O Código determina exigências de engenharia consideradas necessárias paraum projeto e construção segura de tubulação sob pressão. Uma vez que a segurança éconsideração básica, este fator sozinho não irá necessariamente orientar asespecificações finais de qualquer sistema de tubulação. O projetista está ciente que oCódigo não é um manual de projeto; ele não elimina a necessidade do projetista ou de julgamento competente de engenharia.

Na maior extensão possível, as exigências do Código para projeto são afirmadasnos termos dos princípios básicos de projetos e fórmulas. Estes são fornecidos quandonecessário com exigências específicas para assegurar uma aplicação uniforme dosprincípios e para guiar a seleção e aplicação dos elementos de tubulação. O Código

proíbe projetos e práticas conhecidas como inseguras e contém avisos onde o cuidado,mas não a proibição, é fundamentado.

Esta Seção do Código inclui:(a) referências a especificações de materiais aceitáveis e componentes-

padrão, incluindo exigências de propriedades dimensional e mecânica;(b) exigências para projeto de componentes e conjuntos;(c) exigências e dados para avaliação e limitação de tensão, reações e

movimentos associados com pressão, alterações de temperatura e outras forças;(d) diretrizes e limitações na seleção e aplicação de materiais, componentes

e métodos de junção;(e) exigências para fabricação, montagem e instalação da tubulação;(f) exigências para verificação, inspeção e teste da tubulação;(g) procedimentos para operação e manutenção que são essenciais para

segurança pública; e(h) requisitos para proteção da tubulação contra corrosão externa e interna.

Pretende-se que esta Edição da Seção do Código B31.8 e qualquer adendosubsequente não seja retroativo. A última Edição e adendo emitido a pelo menos 6meses antes da data do contrato original para a primeira fase da atividade cobrindo umsistema de tubulação ou sistemas deve ser o documento diretriz, a menos que umacordo seja feito especificamente entre as partes contratantes para utilizar outraedição, ou contexto regulador contendo imposições jurídicas do uso de outra edição ou

diferentes exigências.Os usuários deste Código são alertados contra a utilização de revisões sem acerteza que estas sejam aceitas por quaisquer autoridades de jurisdição onde atubulação está para ser instalada.

O Código está sob a direção do Comitê ASME B31, Código Para Tubulação SobPressão, o qual está organizado e opera sob procedimentos da Associação Americanade Engenheiros Mecânicos a qual tem sido certificada pelo Instituto NacionalAmericano de Padrões. O Comitê é uma unidade contínua e mantém todas as Seçõesdo Código atualizadas com novos desenvolvimentos em materiais, construção e práticaindustrial. Os Adendos são emitidos periodicamente. As novas Edições são publicadasem intervalos de 3 a 5 anos.

Quando nenhuma Seção do Código ASME para Tubulação sob pressão cobrir especificamente um sistema de tubulação, o usuário tem liberdade de julgamento para

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selecionar qualquer Seção determinada que seja genericamente aplicável. No entanto,é advertido que podem ser necessárias exigências suplementares para a Seçãoescolhida para fornecer um sistema de tubulação seguro para a aplicação pretendida.Limitações técnicas das várias Seções, exigências legais e possível aplicabilidade deoutros Códigos ou Padrões são alguns fatores a serem considerados pelo usuário na

determinação da aplicabilidade de qualquer Seção deste Código.

Interpretações e Revisões

O Comitê estabeleceu um procedimento ordenado para considerar solicitaçõespara a interpretação e revisão das exigências do Código. Para receber consideração,as solicitações devem ser escritas e devem fornecer informações completas (consulte oApêndice O que cobre a preparação de solicitações técnicas).

A resposta aprovada para uma solicitação será enviada diretamente aosolicitante. Em complemento, a pergunta e resposta serão publicadas como parte do

Suplemento de Interpretação para a Seção do Código, emitido juntamente com oAdendo.

Solicitações para interpretação e sugestões para revisão devem ser endereçadas para a Secretaria do Comitê ASME B31, aos cuidados da SociedadeAmericana de Engenheiros Mecânicos, Centro de Engenharia Reunido, 345 East 47 th

Street, New York, New York 10017.

Casos

Um Caso é o formulário para resposta a uma solicitação quando o estudo indicaque a redação do Código necessita de esclarecimento ou quando a resposta modificaas exigências existentes do Código ou concede permissão para usar novos materiaisou construções alternativas. Casos Propostos são publicados na Mechanical Engineering para revisão pública. Em complemento, o Caso será publicado como partedo Suplemento de Interpretação emitido juntamente com o Adendo para a Seção doCódigo.

Um Caso é normalmente emitido por um período limitado, após o qual pode ser renovado, incorporado ao Código, ou deixado expirar se não existir indicação paranecessidade futura das exigências cobertas pelo Caso. No entanto, os dispositivos deum Caso podem ser utilizados após sua expiração ou retirada, contanto que o Casoestivesse em vigor na data de contrato original ou foi adotado antes da conclusão do

trabalho; e as partes contratantes concordam com seu uso.Os materiais são listados na Tabela de Tensão apenas depois de se comprovar seu uso suficiente em tubulações dentro do escopo do Código. Materiais podem ser cobertos por um caso. As solicitações para listagem devem incluir provas de utilizaçãosatisfatória e dados específicos para permitir o estabelecimento de níveis admissíveisde tensão ou pressão, limites de temperatura máxima e mínima e outras restrições.Critérios complementares podem ser encontrados nas diretrizes para a inclusão denovos materiais no Código ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão, Seção II e VIII,Divisão 1, Apêndice B. (Para desenvolver a utilização e acrescentar experiência, osmateriais não listados devem ser utilizados de acordo com o parágrafo 811.22).

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Data de Entrada em Vigor 

Esta Edição, ao ser emitida, não contém disposições novas do Código. Esta é umacompilação dos Adendos da Edição anterior. As datas de entrada em vigor dosAdendos para esta Edição podem ser encontradas na página de Direitos Autorais para

cada Adendo.

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REQUISITOS E DEFINIÇÕES GERAIS

801GERAL

801.1 Padrões e Especificações

801.11 Os padrões e especificações aprovados para o uso sob o Código e osnomes e endereços das organizações patrocinadoras, são mostrados nos Apêndices Ae B. Não é considerado viável referir-se à edição específica para cada padrão eespecificação nos parágrafos individuais do Código. Por outro lado, as referênciasespecíficas da edição estão incluídas nos Apêndices A e B, que serão revisados emintervalos conforme necessário.

801.12 Uso de Padrões e Especificações Incorporadas Por Referência.Alguns padrões e especificações citadas nos Apêndices A e B são complementados

por exigências específicas em outro lugar neste Código. Os usuários deste Código sãoadvertidos contra a tentativa de aplicação direta de qualquer um destes padrões semobservar cuidadosamente a referência do Código para aquele padrão.

801.2 Dimensões-Padrão

Recomenda-se enfaticamente observar as dimensões do Padrão NacionalAmericano sempre que for viável. No entanto, não serão obrigatórios parágrafos ounotas especificando este ou outros padrões dimensionais neste Código, contanto quesejam substituídos por outros projetos com, pelo menos, resistência e firmeza iguais,capazes de resistir aos mesmos requisitos dos testes.

801.3 Conversão para o S.I. (Métrico)

Para fatores usados na conversão de unidades inglesas para unidades S.I., consulte oApêndice J.

802ESCOPO E FINALIDADE

802.1 Escopo

802.11 Este Código abrange o projeto, fabricação, instalação, inspeção, teste easpectos de segurança para operação e manutenção dos sistemas de transmissão edistribuição de gás, incluindo tubulações de gás, estações de compressão de gás,estações de medição e regulagem de gás, canalizações principais e ramais de subidapara a saída do conjunto de medição do cliente. Incluem-se dentro do escopo desteCódigo as tubulações de transmissão e coleta, incluindo acessórios, aqueles que sãoinstalados em alto mar para propósito de transporte de gás desde as instalações deprodução para as localizações em terra; equipamento de armazenamento de gás de

tipo tubo fechado, fabricado ou conformado a partir de um tubo ou fabricado a partir deum tubo e conexões e linhas de armazenamento de gás (veja Figuras I8, I9 e I10).

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802.12 As exigências deste Código também abrangem as condições de uso deelementos de sistemas de tubulação descritos no parágrafo 802.11, incluindo, masnão limitado a tubos, válvulas, conexões, flanges, fixações, vedações, registros, vasosde pressão, liras e válvulas de alívio.

802.13 Este Código não se aplica a:(a) projeto e manufatura de vasos de pressão cobertos pelo Código BPV 1;(b) tubulação com temperatura de metal acima de 450ºF ou abaixo de -20ºF

(para baixas temperaturas dentro da faixa coberta por este Código, consulte oparágrafo 812);

(c) tubulação localizadas depois da saída para o conjunto medidor do cliente(consulte a ANSI Z223.1 e NFPA 54);

(d) tubulação em refinarias de óleo ou usinas de extração natural degasolina, tubulação em usinas de tratamento de gás, outra que não a de canalizaçãoprincipal de gás da tubulação de fluxo na desidratação e todas as outras usinas de

processamento instaladas como parte de um sistema de transmissão de gás, usinas demanufatura de gás, usinas industriais ou minas. (veja outras seções aplicáveis para oCódigo ASME Para Tubulação sob pressão, B31);

(e) tubulação de respiro para operar em pressões atmosféricas substanciaispara eliminar gases de qualquer tipo;

(f ) wellhead, incluindo válvulas de controle, linhas de fluxo entre o wellhead eo purgador ou separador, tubulação de instalação de plataforma de produção em altomar, ou envasando e encanando o gás ou poços de petróleo ou gás(para tubulação deinstalações de produção em plataformas em alto mar, veja API RP 14E);

(g) projeto e manufatura de itens proprietários do equipamento, aparelhos ouinstrumentos;

(h) projeto e manufatura de trocadores de calor (consulte o Padrão TEMA 2 

apropriado);(i) sistemas de tubulação de transporte de petróleo (consulte a ANSI/ASME

B31.4);(j) sistemas de tubulação de transporte de líquido pastoso (consulte a

ASME/B31.11);(k) sistemas de tubulação de transporte de bióxido de carbono;

(l) sistemas de tubulação de gás natural liqüefeito (consulte a NFPA 59A eASME B31.3).

802.2 Finalidade

802.21 As exigências para este Código são adequadas para segurançasob condições normalmente encontradas na indústria de gás. As exigências para todasas condições especiais não podem ser especificamente previstas, nem todos osdetalhes de engenharia e construção prescritos. Portanto, atividades envolvendo oprojeto, construção, operação ou manutenção das tubulações de distribuição outransmissão de gás devem ser executadas utilizando pessoal de supervisão comexperiência ou conhecimento para tomar providências adequadas para tais condições

1 Referências do Código BPV aqui e em qualquer outro lugar deste Código são para o Código ASME de Caldeira eTubo de Pressão.2 Associação dos Fabricantes de Trocador Tubular, 25 N Broadway, Tarrytown, NY 10591

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especiais e detalhes específicos de engenharia e construção. Todo o trabalhoexecutado dentro do escopo deste Código deve coincidir ou exceder os padrões desegurança aqui expressos ou implícitos.

802.22 Este Código preocupa-se com:

(a) segurança do público em geral;(b) segurança dos funcionários na medida em que ela é afetada pelo projetobásico, qualidade dos materiais e execução e exigências para testes, operações emanutenção das instalações para transmissão e distribuição de gás. Os procedimentosde segurança industrial existentes pertinentes às áreas de trabalho, dispositivos desegurança e práticas seguras de trabalho não têm o propósito de ser substituído por este Código.

802.23 Não se pretende que este Código seja aplicado retroativamente eminstalações existentes no que se refere a projeto, fabricação, instalação e testesenvolvidos no momento da construção. Além disso, não se pretende que este Código

seja aplicado retroativamente para pressões de operação estabelecidas parainstalações existentes, exceto como previsto no Capítulo V.

802.24 As disposições deste Código devem ser aplicáveis paraprocedimentos de manutenção e operação de instalações existentes e quando asinstalações existentes forem aperfeiçoadas.

802.25 Qualificação do Pessoal de Execução de Inspeções. Osindivíduos que executam inspeções devem ser qualificados pelo treinamento ouexperiência, ou ambos, para implementar as exigências e recomendações aplicáveisdeste Código.

803DEFINIÇÕES DOS SISTEMAS DE TUBULAÇÃO

803.1 Termos Gerais

803.11 Gás, como se emprega neste Código, é qualquer gás ou mistura degases adequados para combustível doméstico ou industrial e transmitido ou distribuídopara o usuário através de um sistema de tubulação. Os tipos comuns são gás natural,

gás manufaturado e gás liqüefeito de petróleo distribuído como um vapor, com ou semmistura de ar.

803.12 Companhia operadora, como se emprega aqui, é o indivíduo, parceria,corporação, agência pública ou outro órgão que opera as instalações de transmissãoou distribuição de gás.

803.13 Direito de passagem particular , como se emprega neste Código, sãodireitos de passagem não localizados em estradas, ruas ou auto-estradas utilizadaspelo público ou direitos de passagem de estradas de ferro.

803.14 Invasão paralela, como se emprega neste Código, refere-se àquelaporção da rota da tubulação ou canalização principal que fica dentro ou em direção

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geralmente paralela e não necessariamente cruza, o direito de passagem de umaestrada, rua, auto-estrada, ou estrada de ferro.

803.15 Derivações rápidas, são MATERIAIS de derivações de tubulação feitasem tubulações, canalizações principais ou outras instalações operantes enquanto estas

estão em operação. As ligações da tubulação derivada para a linha operante e aderivação da linha operante são feitas enquanto estão sob pressão do gás.

803.16 Caixa subterrânea, é uma estrutura subterrânea em que se pode entrar, eque é projetada para conter a tubulação e componentes da tubulação (tais comoválvulas ou reguladores de pressão).

803.2 Sistemas de Tubulação

803.21 Tubulação ou linha de transmissão é um tubo instalado para fins

de transmissão de gás de uma fonte ou fontes de suprimento para um ou mais centrosde distribuição ou para um ou mais clientes de grande volume, ou um tubo instaladopara interligar fontes de suprimento. Em casos típicos, as tubulações diferem dascanalizações principais de gás em que estas operam em pressões mais altas, são maislongas e têm grandes distâncias entre ligações.

803.22 Sistema de Distribuição

803.221 Sistema de distribuição de baixa pressão é um sistema detubulação de distribuição de gás no qual a pressão do gás nas linhas principais eramais é substancialmente a mesma que a distribuída para as aplicações do cliente.Em tal sistema, não é necessário um regulador nos ramais individuais.

803.222 Sistema de distribuição de alta pressão é um sistema de tubulaçãode distribuição de gás que opera em pressões maiores que a pressão distribuída noserviço padrão para o cliente. Em tal sistema, é necessário um regulador em cadaramal para controlar a pressão entregue ao cliente.

803.23 Canalização principal ou distribuição principal  é um tubo instalado emuma comunidade para transportar gás para ramais individuais ou outras canalizações

principais.

803.24 Ramal de gás é a tubulação instalada entre a canalização principal,tubulação ou outra fonte de fornecimento e o conjunto medidor (veja parágrafo802.13(c)).

803.25 Linha de armazenagem de gás é uma tubulação utilizada para transportede gás entre uma estação de compressão e um depósito de gás utilizado paraarmazenagem de gás subterrânea.

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803.26 Sistemas diversos

803.261 Tubulação  Instrumental é toda a tubulação, válvulas e acessóriosutilizados para conectar instrumentos à canalização principal, ou outros instrumentos eaparatos, ou para equipamentos de medição.

803.262 Tubulação de Controle é toda a tubulação, válvulas e acessóriosutilizados para interligar aparelhos de controle operados por ar, gás ou hidraulicamenteou instrumentos transmissores e receptores.

803.263 Tubulação de amostra é toda a tubulação, válvulas e acessóriosutilizados para coleta de amostras de gás, vapor, água ou óleo.

803.3 Medidores, Reguladores e Estações de Alívio de Pressão

803.31 Medidores

803.311 Medidor do cliente é um medidor que mede o gás distribuído parao cliente para consumo no local do cliente.

803.312 Conjunto medidor  é a tubulação e acessórios instalados paraconectar a entrada do medidor para o ramal de gás e a saída do medidor para a linhade combustível do cliente.

803.32 Reguladores

803.321 Regulador de serviço é um regulador instalado no ramal de gáspara controlar a pressão do gás entregue ao cliente.

803.322 Regulador de monitoramento é um regulador de pressão instaladoem série com outro regulador de pressão para o propósito de assumir automaticamenteo controle emergencial do fluxo da estação, caso esta pressão tenda a exceder o limitemáximo.

803.323 Estação reguladora de pressão consiste de equipamento instalado

para o propósito de reduzir e regular automaticamente a pressão do fluxo da tubulaçãoou canalização principal a qual este está conectado. Estão inclusos a tubulação edispositivos auxiliares tais como válvulas, instrumentos de controle, linhas de controle,encapsulamentos e equipamento de ventilação.

803.324 Estação de limitação de pressão consiste de equipamento que sobcondições anormais irá atuar para reduzir, restringir ou cortar o suprimento do fluxo degás em um sistema a fim de evitar que a pressão do gás exceda um valor predeterminado. Enquanto prevalecerem as condições de pressão normais, a estaçãode limitação de pressão pode exercer algum grau de controle do fluxo do gás ou podepermanecer em uma posição totalmente aberta. Inclusa na estação, estão a tubulação

e dispositivos auxiliares, tais como válvulas, instrumentos de controle, linhas de

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controle, encapsulamentos e equipamento de ventilação instalados de acordo com asexigências pertinentes deste Código.

803.33 Alívio de Pressão

803.331 Unidade de alívio de pressão consiste em equipamento instaladopara respiro do gás de um sistema sendo protegido a fim de evitar que a pressão dogás exceda um limite predeterminado. O gás pode ser ventilado para a atmosfera oupara um sistema de baixa pressão capaz de absorver seguramente o gás sendodescarregado. Incluso na unidade estão a tubulação e dispositivos auxiliares, tais comoválvulas, instrumentos de controle, linhas de controle, encapsulamentos e equipamentode ventilação instalados de acordo com as exigências pertinentes deste Código.

803.4 Válvulas

803.41 Válvula de bloqueio é uma válvula instalada para o propósito deparada do fluxo de gás em um tubo.

803.42 Válvula de Ramal é uma válvula de bloqueio prontamente operávele acessível, localizada no ramal à frente do regulador  de serviço ou à frente domedidor, se não há um regulador, para o propósito de interrupção do fornecimento degás para a linha de combustível do cliente. Esta válvula também é conhecida como uminterruptor do ramal, uma válvula de ramal ou bloqueio do medidor.

803.43 Válvula de Caixa de Registro é uma válvula de bloqueio instaladaabaixo do nível em um ramal ou próximo à linha proprietária, acessível através de umacaixa de registro ou tubo de subida e operável por uma chave ou ferramenta removível,para o propósito de interrupção do fornecimento de gás para um prédio. Esta válvulatambém é conhecida como registro de rua ou registro de interrupção.

803.44 Válvula de retenção é uma válvula projetada para permitir o fluxoem uma direção e fechar automaticamente para evitar o fluxo na direção contrária.

803.5 Armazenamento de Gás

803.51 Reservatório do tipo tubo é qualquer tubo reservatório ou grupo detubos reservatórios interligados instalados em uma localização e utilizados para opropósito único de armazenagem de gás.

803.52 Cilindro, como utilizado neste Código, é uma estrutura herméticaaos gases totalmente fabricada de tubo fundido em peça única, forjado ou terminaçãode extremidade torneada e testado nas instalações do fabricante.

803.53 Reservatório tipo cilindro é qualquer cilindro ou grupo de cilindrosinterligados instalados em uma localização e utilizadas para o propósito único de

armazenagem de gás.

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804DEFINIÇÕES DE COMPONENTES DE SISTEMAS DE TUBULAÇÃO

804.1 Geral

804.11 Termos sobre Plásticos

804.111 Plástico (substantivo) é um material que contém comoingrediente essencial uma substância orgânica de alto a ultra alto peso molecular, ésolido em seu estado final e em algum estágio de sua manufatura ou processamentopode ser moldado por escoamento. Os dois tipos gerais de plástico mencionados nesteCódigo são o termoplástico e o termofixo.

804.112 Termoplástico é um plástico o qual é capaz de ser repetidamente amolecido pelo aumento da temperatura e endurecido pela diminuiçãoda temperatura.

804.113 Plástico termofixo é um plástico que é capaz de ser alteradoem um produto substancialmente não fusível ou insolúvel quando curado sob aplicaçãode calor ou meios químicos.

804.12 Ferro dúctil  (algumas vezes chamado de ferro nodular) é materialferroso fundido no qual o grafite livre presente está em uma forma esfeirodal, ao invésda forma de flocos. As propriedades desejáveis para o ferro dúctil são alcançadas por meios químicos e um tratamento térmico e uma ferritização da mistura.

804.13 O termo não qualificado ferro fundido deve aplicar-se ao ferrofundido cinza, o qual é uma mistura de material ferroso na qual a maior parte doconteúdo de carbono ocorre como carbono livre na forma de flocos dispersos pelometal.

804.14 Itens proprietários são itens feitos e comercializados por umacompanhia que tem o direito exclusivo ou restrito para manufaturá-los e vendê-los.

804.15 Reservatório de tubo é uma estrutura hermética, montada numaoficina ou no campo a partir de tubo e é fechada na extremidade.

804.2 Tubo

804.21 Termos de Tubos e Tubulação

804.211 Tubo é um produto tubular feito como item de produção paravenda como tal. Cilindros formados a partir de placas no curso de fabricação deequipamentos auxiliares não são definidos aqui como tubo.

804.212 Tubo expandido a frio é um tubo sem costura ou solda oqual é moldado e então expandido no laminador de tubo enquanto frio, deste modo a

circunferência é permanentemente incrementada por pelo menos 0,50%.

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804.22 Termos Dimensionais

804.221 Comprimento é uma parte de tubo no comprimento liberadopela laminadora. Cada peça é chamada de um comprimento independentemente de

sua dimensão real. Algumas vezes é chamado “junção”, mas “comprimento” é opreferido.

804.222 Espessura de parede nominal  é a espessura da paredecalculada ou utilizada pela equação de projeto no parágrafo 841.11 ou A 842.221 noCapítulo VIII. Sob este Código o tubo pode ser solicitado para esta espessura deparede calculada sem adicionar tolerâncias para compensar a tolerância desubespessura permitida nas especificações aprovadas.

804.223 NPS (Tamanho Nominal do Tubo) é um designador adimensional do tubo. Indica o tamanho padrão do tubo quando seguido pelo número

apropriado (por exemplo: NPS 1 ½, NPS 12).

804.23 Propriedades Mecânicas

804.231 Tensão de escoamento é a resistência na qual o materialapresenta uma determinada deformação permanente restrita ou a qual produz umdeterminado alongamento total sob carga. A deformação restrita ou alongamentoespecificado é normalmente expresso como uma porcentagem do comprimento docorpo de prova. Seus valores são especificados em várias especificações de materialaceitável sob este Código (psi).

804.232 Resistência à tração é a unidade mais alta de esforço detração (relativa à seção transversal inicial) que um material pode sustentar antes defalhar (psi).

804.233 Tensão de escoamento mínima especificada é a resistênciaao escoamento mínima prescrita pela especificação sob a qual o tubo é comprado dofabricante (psi), abreviado como SMYS.

804.234 Resistência à tração mínima especificada é a mínima

resistência à tração prescrita pela especificação sob a qual o tubo é comprado dofabricante (psi).

804.235  Alongamento mínimo especificado é o alongamento mínimo(expresso em porcentagem do comprimento do corpo de prova) no teste de tensão docorpo de prova, prescrito pela especificação sob a qual o material é comprado dofabricante.

804.24 Tubo de Aço

804.241 Aço Carbono³. Por hábito, o aço é considerado açocarbono quando nenhum conteúdo mínimo é especificado ou exigido para alumínio,

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boro, cromo, cobalto, colúmbio, molibdênio, níquel, titânio, tungstênio, vanádio,zircônio, ou outro elemento adicionado para obter o efeito de liga desejado; quando omínimo especificado para cobre não exceda 0,40%; ou quando o conteúdo máximoespecificado para qualquer dos seguintes elementos não exceder as porcentagemanotadas:

manganês 1.65%silício 0,60%cobre 0,60%

³ Do Manual de Produtos de Aço, Seção 6 do Instituto Americano de Ferro e Aço,Agosto 1952, pp 5 e 6.

Em todo aço carbono, algumas vezes são encontradas pequenas quantidadesde certos elementos residuais indesejáveis retidos por materiais brutos os quais nãosão especificados ou necessários, tais como, cobre, níquel, molibdênio, cromo, etc.Estes elementos são considerados como incidentais e normalmente não são

determinados ou relacionados.

804.242 Aço Liga4. Por hábito, o aço é considerado aço liga quandoo teor máximo fornecido de elementos de linha excedem um ou mais dos seguinteslimites:

manganês 1.65%silício 0,60%cobre 0,60%

4 Do Manual de Produtos de Aço, Seção 7 do Instituto Americano de Ferro e Aço,Agosto 1952, pp 6 e 7.

ou na qual uma faixa definida ou uma quantidade mínima definida de qualquer dosseguintes elementos é especificado ou exigido dentro dos limites reconhecidos docampo estrutural das ligas de aço:

alumínio níquelboro titâniocromo (até 3,99%) tungstêniocobalto vanádio

colúmbio zircôniomolibdênio

ou qualquer outro elemento de liga adicionado para obter o efeito de liga desejado.Pequenas quantidades de certos elementos estão inevitavelmente presentes na

liga de aço. Em muitas aplicações, estes não são considerados importantes e não sãoespecificados ou exigidos. Quando não especificados ou exigidos, eles não devemexceder as seguintes quantidades:

cobre 0,35%cromo 0,20%

níquel 0,25%molibdênio 0,06%

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804.243 Processos de Manufatura de Tubos. Os tipos e nomes deligações soldadas são aqui utilizados de acordo com seu uso comum como definido noANSI/AWS 3.0, ou como especificamente definido a seguir:

(a) Tubo soldado por resistência elétrica é um tubo produzido emcomprimentos individuais ou em comprimentos contínuos de tiras de aço bobinadas esubseqüentemente cortados em comprimentos individuais, tendo uma junção de topolongitudinal onde a fusão é produzida pelo aquecimento obtido pela resistência do tuboao fluxo de corrente elétrica no circuito o qual o tubo faz parte, e pela aplicação depressão. As especificações típicas são:

ASTM A 53ASTM A 135API 5L

(b) Tubo de Junção Soldada no Forno(1) Solda sino é um tubo de solda no forno produzido em

comprimentos individuais a partir de tiras de aço cortadas no comprimento, tendo sua junção de topo longitudinal soldada por forja por pressão mecânica desenvolvida notraçado da tira de aço aquecida no forno através de um molde em formato de cone(normalmente conhecido como “soldagem de sino”), o qual serve como um moldecombinado de fôrma e solda. As especificações típicas são:

ASTM A 53API 5L

(2) Solda contínua é um tubo soldado no forno produzido em comprimentoscontínuos de tiras de aço bobinadas e subseqüentemente cortadas em comprimentosindividuais, tendo sua junção de topo longitudinal soldada em forja por pressãomecânica desenvolvida na rolagem da tira de aço moldada aquecida através de umconjunto de rolos de solda redondos passantes. As especificações típicas são:

ASTM A 53API 5L

(c) Tubo soldado por eletrofusão é um tubo contendo uma junção de topo

longitudinal onde a fusão é produzida em um tubo pré-moldado por solda de arcoelétrico manual ou automática. A solda pode ser simples ou dupla e pode ser feita comou sem o uso de metal de adição. As especificações típicas são:

ASTM A 134 Solda simples ou dupla é permitida com ou sem o uso deASTM A 139 metal de adição.ASTM A 671 Exige ambas as soldas interna e externa e o uso deASTM A 672 de metal de adição.

Tubo de solda espiral  é também feito por processo de solda de eletrofusãotambém com uma junção de topo, uma junção de sobreposição ou uma junção de

costura de anel (lock-seam). As especificações típicas são:

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ASTM A 134ASTM A 139 Junção de topoAPI 5LASTM A 211 Junção de topo, de sobreposição ou costura de anel

(d) Tubo soldado por flash elétrico é um tubo contendo uma junção de topolongitudinal onde a fusão é produzida simultaneamente sobre toda a área dassuperfícies adjacentes pelo calor obtido da resistência ao fluxo da corrente elétricaentre as duas superfícies e substancialmente finalizada pela aplicação de pressão apóso aquecimento. A soldagem a e compressão são acompanhadas pela expulsão dometal da junção. A especificação típica é:

API 5L

(e) Tubo de solda dupla arco submerso é o tubo contendo uma junção detopo longitudinal produzida por pelo menos dois passes, uma das quais é no lado

interno do tubo. A fusão é produzida pelo aquecimento com um arco ou arcos elétricosentre o eletrodo ou eletrodos da barra de metal e peça trabalhada. A solda é protegidapor uma camada de material granular fusível sobre o cordão. Não é feita pressão e ometal de adição para solda interna e externa é obtido do eletrodo ou eletrodos. Asespecificações típicas são:

ASTM A 381API 5L

(f) Tubo sem costura é um produto tubular forjado feito sem costura de solda. Esteé manufaturado por aço quente e, subsequente, se necessário, é dado acabamento afrio ao produto tubular trabalhado a quente para produzir a forma desejada, dimensõese propriedades. As especificações típicas são:

ASTM A 53ASTM A 106API 5L

804.25 Para tubo plástico, veja parágrafo 805.13

805TERMOS DE PROJETO, FABRICAÇÃO, OPERAÇÃO E TESTE805.1 Geral

805.11 Área

805.111 Classe de locação é uma área geográfica ao longo datubulação classificada de acordo com o número e proximidade dos prédios projetadospara ocupação humana e outras características que são consideradas quandoprescrevendo os fatores de projeto para construção, pressão de operação e métodospara testes de tubulação e canalização principal localizada na área e a aplicação de

certas exigências de operação e manutenção.

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805.12 Para definições de termos de investigação de vazamento, veja oApêndice M.

805.13 Termos Plásticos

805.131 Nomenclatura de Junção Plástica

(a) Solvente de cimentação de junção é uma junção feita em tubulaçãotermoplástica através do uso de um solvente ou solvente de cimentação que formauma ligação contínua entre as superfícies coincidentes.

(b) Junção de fusão a quente é uma junção feita na tubulação termoplásticaaquecendo suficientemente as partes para permitir a fusão dos materiais quando aspartes são juntamente pressionadas.

(c) Junção adesiva é uma junção feita na tubulação plástica pelo uso de umasubstância adesiva que forma uma ligação contínua entre as superfícies coincidentessem dissolver nenhuma delas.

805.132 Razão de dimensão padrão é a razão entre o diâmetroexterno do tubo e a espessura da parede do tubo termoplástico. É calculada dividindo-se o diâmetro externo especificado do tubo pela espessura da parede especificada empolegadas.

805.133 Resistência hidrostática de longo prazo é a tensão detangencial na parede do tubo plástico em psi (libra por polegada quadrada) que irácausar a falha do tubo em uma média de 100.000 horas quando submetido a umapressão hidrostática constante (veja o Apêndice D).

805.15 Fabricação

805.151 Pretensionamento a frio, onde utilizada neste Código, é afabricação da tubulação para um comprimento real menor que seu comprimentonominal que é forçada para uma posição na qual fica tensionada na condiçãodistendida; compensando assim parcialmente os efeitos produzidos pela expansãodevido ao aumento de temperatura. O fator de pretensionamento a frio é a razão entrea quantidade de alongamento feito a frio e a expansão térmica calculada.

805.16 Elevação é a qualificação de uma tubulação ou canalizaçãoprincipal existente para uma elevação da pressão máxima de operação admissível.

805.2 Projeto 

805.21 Termos de Pressão

805.211 Pressão, a menos que seja mencionado de outra maneira, éexpressa em libras por polegada quadrada acima da pressão atmosférica, isto é,pressão manométrica, abreviada como psig.

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805.212  Pressão de projeto é a pressão máxima admissível por esteCódigo, como determinado pelos procedimentos aplicáveis de projeto para os materiaise localizações envolvidos.

805.213 Pressão de operação máxima é a pressão mais elevada à

qual um sistema de tubulação é operado durante um ciclo operacional normal,abreviado como MOP (às vezes chamado como pressão máxima operacional real.)

805.214 Pressão de operação máxima admissível  é a pressãomáxima a qual o sistema de gás pode ser operado de acordo com as disposições desteCódigo, abreviada como MAOP. 

805.215 Teste de pressão máxima admissível é a pressão de fluidointerna máxima permitida por este Código para um teste de pressão baseado nomaterial e localização envolvido.

805.216 Pressão de serviço padrão é a pressão de gás que umfornecedor assume manter em seus medidores de clientes domésticos. Isto às vezes échamado de pressão normal de utilização.

805.217 Proteção Contra sobrepressão é fornecida por umdispositivo ou equipamento instalado com a finalidade de impedir que a pressãoexceda um valor predeterminado em um tubo pressurizado, uma tubulação ou umsistema de distribuição. Esta proteção pode ser obtida instalando uma unidade dealívio de pressão ou uma unidade limitadora de pressão.

805.218 Teste de conservação de pressão é um teste parademonstrar que um tubo ou sistema de tubulação não vaza provando que sua pressãose mantém durante um período especificado de tempo após a fonte de pressão ter sidobloqueada.

805.22 Termos de Temperatura

805.221  As temperaturas são expressas em graus Fahrenheit, ºF, amenos que seja mencionado de outra maneira.

805.222 Temperatura ambiente é a temperatura do meiocircunvizinho, normalmente se refere à temperatura do ar do local em que umaestrutura está situada ou um dispositivo está em operação.

805.223 Temperatura do solo é a temperatura da terra naprofundidade do tubo.

805.23 Termos de Tensão 

805.231 Tensão é a resultante da força interna que resiste àmudança do tamanho ou forma de um corpo submetido a esforços externos. Neste

Código, “tensão” é freqüentemente utilizado como sendo sinônimo de esforço unitárioque é a esforço por unidade de área (psi).

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 805.232 Tensão operacional é a tensão em um tubo ou componente

estrutural sob condições normais de operação. 

805.233 Tensão de tangencial SH  é a tensão em um tubo de

espessura de parede t  atuando circunferencialmente em um plano perpendicular aoeixo longitudinal do tubo, produzido pela pressão P do fluido em um tubo de diâmetro De é determinado pela fórmula de Barlow:

SH  - PD2t 

  805.234 Tensão tangencial máxima admissível é a tensão tangencialmáxima permitida por este Código para o projeto de um sistema de tubulação.Depende do material usado, a localização do tubo, as condições operacionais e outraslimitações impostas pelo projetista em conformidade com este Código.

805.235 Tensão secundária é tensão criada na parede do tubo por cargas diferentes que a pressão do fluido interno, por exemplo, cargas de contrafluxo,cargas de tráfego, cargas causadas por obstáculos naturais (veja parágrafo 841.13),efeito de flexão em um vão, cargas nos suportes e nas conexões para o tubo.

806UNIDADES E DEFINIÇÕES

Definição ParágrafoJunção adesiva ..................... 805.131(c)Aço Liga ......................... 804.242Temperatura ambiente ......... 805.222

Cilindro ............................... 803.52Reservatório tipo cilindro.... 803.53

Aço carbono ........................ 804.241Ferro fundido ...................... 804.13Válvula de retenção ......... 803.44Tubo expandido a frio ........ 804.212

Pretensionamento afrio ................ 805.151

Tubo, Reservatório............ 804.15Tubulação de Controle........ 803.262Válvula de Caixa de Registro. 803.43Medidor do cliente ............... 803.311

Pressão de Projeto ......... 805.212Distribuição principal .......... 803.23Sistema de distribuição ........ 803.22

alta pressão ....................... 803.222

baixa pressão .................... 803.221Ferro dúctil .......................... 804.12

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Alongamento, mínimoespecificado .........................

804.235

Invasão, paralela .................. 803.14

Gás ....................................... 803.11Distribuição principal .......... 803.23Ramal de gás ....... 803.24Linha de armazenamento degás ........................................

803.25

Temperatura do solo ............ 805.223

Junção de fusão a quente ..... 805.131(b)Sistema de distribuição de altapressão ..........................

803.222

Reservatório

tipo cilindro ....................... 803.53tipo tubo ........................... 803.51

Tensão de tangencial SH ........ 805.233máxima admissível ......... 805.234

Derivações rápidas .............. 803.15

Tubulação instrumental .... 803.261

Junção ................................. 804.221

Termos de investigação devazamento ............................

805.12

Comprimento ....................... 804.221Classe de Locação ........... 805.111Resistência hidrostática delongo prazo ..........................

805.133

Sistema de distribuição de baixapressão .......................

803.221

Distribuição principal .......... 803.23Pressão de operação máxima 805.213

Tensão tangencial máximaadmissível........................ 805.234

Pressão de operação máximaadmissível ...........................

805.214

Teste de pressão de operaçãomáximaadmissível ...........................

805.215

Medidores ............................ 803.31Medidor do cliente ............... 803.311Conjunto medidor ................ 803.312Sistemas diversos .......... 803.26

Regulador demonitoramento .....................

803.322

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Espessura de paredenominal ................................

804.222

Companhia operadora .......... 803.12

Pressão de operação,máxima ................................ 805.213

Pressão de operação, máximaadmissível .............

805.214

Tensão operacional .............. 805.232Proteção contrasobrepressão .....

805.217

Invasão paralela ................... 803.14Tubo ..................................... 804.211Tubo, expandido a frio ......... 804.212Reservatório de tubo ............ 804.15

Tubulação 803.21Processos de manufatura detubo ......................................

804.243

Reservatório do tipo tubo .... 803.51Sistemas de Tubulação ........ 803.2Plástico ................................ 804.111Nomenclatura de junçãoplástica .................................

805.131

Termos de Pressão ............... 805.21projeto ........................ 805.212operação máxima............... 805.213operação máxima

admissível.....805.214

teste máximo admissível. 805.215pressão .............................. 805.211utilização normal .............. 805.216serviço padrão ................... 805.216

Controle de pressão(reguladores)

803.32

Unidade de limitação depressão .................................

803.324

Unidade reguladora depressão ................................. 803.323

Unidade de alívio depressão .................................

803.331

Teste de pressão,conservação........

805.218

Direito de passagemprivado .................................

803.13

Itens proprietários ................ 804.14

Reguladores ................ 803.32

Regulador, monitoramento .. 803.322Regulador, serviço .............. 803.321

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Unidade de alívio depressão...............

803.331

Direito de passagem,privado .................................

803.13

Tubulação deamostragem .......... 803.263

Tensão secundária ............... 805.235Ramal................... 803.24Válvula de ramal . 803.42Pressão de serviço, padrão ... 805.216Regulador de serviço ........... 803.321Solvente de cimentação de junção ................................

805.131(a)

Alongamento mínimoespecificado .........................

804.235

Resistência à tração mínimaespecificada ..........

804.234

Tensão de escoamento mínimaespecificada ...........

804.233

Razão de dimensão padrão .... 805.132Pressão de serviço padrão .... 805.216Teste de elevação depressão .................................

805.218

Unidade, limitação depressão .................................

803.324

Unidade, reguladora de pressão.................................

803.323

Unidade, de alívio depressão .................................

803.331

Açoliga ................................... 804.242carbono ............................. 804.241

Válvula de bloqueio ................ 803.41

Termos de Resistência

hidrostático de longo prazo 804.251tensão mínimaespecificada .........................

804.234

escoamento mínimoespecificado .........................

804.233

tensão . .............................. 804.232escoamento ...................... 804.231

Termos de tensão ................ 805.231tangencial......................... 805.233máxima admissível 805.234operacional ...................... 805.232

secundária ........................ 805.235unidade ............................ 805.231

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Investigaçãoinvestigação de vazamento 805.12

Termos de temperatura ........ 805.221

ambiente ........................... 805.222solo ................................... 805.223Resistência à tração ........... 804.232mínima especificada ........... 804.234Teste de pressão, máximaadmissível ...........................

805.215

Termoplástico ...................... 804.112Plástico termofixo ................ 804.113Linha de transmissão ........... 803.21Unidade de tensão ............... 805.231Elevação ....................... 805.16

Pressão de utilização,normal ..................................

805.216

Válvulas ............................... 803.4de retenção ....................... 803.44de caixa de

registro......................803.43

bloqueio............................... 803.41ramal ................. 803.42

Caixasubterrânea ...........................

803.16

Espessura de parede,nominal ................................

804.222

Tensão de escoamento .. 804.231mínima especificada ......... 804.233

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CAPÍTULO IMATERIAIS E EQUIPAMENTOS

810MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

810.1 A intenção é que todos os materiais e equipamentos que se tornarão partepermanente de qualquer sistema de tubulação construído sob este Código sejamadequados e seguros para as condições sob as quais serão usados. Todos estesmateriais e equipamentos devem ser qualificados para as condições de seu uso deacordo com as especificações, padrões e exigências especiais deste Código, ou deoutra maneira quando for informado aqui.

811 QUALIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

811.1

Os materiais e equipamentos se classificam em seis categorias, na medida emque os métodos de qualificação para uso sob este Código são levados em conta:

(a) itens que se adaptam aos padrões ou especificações referenciados nesteCódigo;

(b) itens que são importantes do ponto de vista da segurança, do tipo para osquais os padrões ou especificações são recomendados neste Código, mas queespecificamente não estão em conformidade a um padrão recomendado, por exemplo,tubo manufaturado para uma especificação não recomendada neste Código;

(c) itens do tipo para os quais os padrões ou especificações estãoreferenciados neste Código, mas que não estão em conformidade com os padrões esão relativamente sem importância do ponto de vista da segurança por causa de seuspequenos tamanhos ou por causa das condições sob as quais serão utilizados;

(d) itens de um tipo para o qual nenhum padrão ou especificação éreferenciado neste Código, por exemplo, compressor de gás;

(e) itens proprietários (veja definição no parágrafo 804.14);(f) tubo não identificado ou usado.

811.2Os procedimentos prescritos para cada qualificação destas seis categorias são

fornecidos nos seguintes parágrafos.

811.21 Itens que obedecem aos padrões ou especificações referenciadasneste Código [parágrafo 811.1 (a)] podem ser utilizados para aplicações apropriadas,como prescrito e limitado por este Código, sem qualificações adicionais (veja parágrafo814).

811.22 Itens importantes de uma categoria para os quais padrões ouespecificações estão referenciados neste Código, tais como tubo, válvulas e flanges,mas que não obedecem os padrões ou especificações recomendados neste Código(parágrafo 811.1 (b)), devem ser qualificados como descrito no parágrafo 811.221 ou811.222.

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811.221 Ummaterial em conformidade com uma especificação escrita que não variasubstancialmente do padrão ou especificação recomendado e adequado às exigênciasmínimas deste Código com respeito a qualidade dos materiais e execução pode ser 

utilizado. Este parágrafo não deve ser interpretado para permitir desvios que tendam aafetar a soldabilidade ou ductilidade de maneira adversa. Se os desvios tendem areduzir a resistência, uma aprovação completa para a redução deve ser providenciadapara tal projeto.

811.222 Solicitação ao Comitê de Seção para aprovação. Sepossível o material deve ser identificado com um material comparável e deve ser afirmado que o material irá respeitar esta especificação, exceto quando mencionado.Informações completas como a composição química e propriedades físicas devem ser fornecidas para o Comitê de Seção e sua aprovação deve ser obtida antes destematerial ser utilizado.

811.23 Itens relativamente sem importância que não obedecem um padrãoou especificação (parágrafo 811.1 (c)) podem ser utilizados, desde que:

(a) sejam testados ou analisados e sejam adequados para o serviçoproposto;

(b) sejam utilizadas tensões não maiores que 50% daquelas permitidas por este Código para materiais comparáveis; e,

(c) sua utilização não seja especificamente proibida por este Código.

811.24 Itens de uma categoria para os quais nenhum padrão ouespecificações estão recomendados neste Código (parágrafo 811.1 (d)) e itensproprietários (parágrafo 811.1 (c)) podem ser qualificados pelo usuário por análise etestes (se necessário) que demonstrem que o item do material ou equipamento éadequado e seguro para o serviço proposto e fornecendo complemento de que o item érecomendado pelo fabricante para aquele serviço do ponto de vista de segurança, por exemplo, compressores de gás e dispositivos de alívio de pressão.

811.25 Pode-se utilizar tubo não identificado ou usado [parágrafo 811.1(f)], exceto para aplicações submarinas, sujeitas às exigências do parágrafo 817.

812MATERIAIS PARA USO EM CLIMA FRIOAlguns dos materiais em conformidade com as especificações relativas para uso

sob este Código podem não ter propriedades adequadas para a parte inferior da faixade temperatura coberta por este Código. Os engenheiros são alertados para dar atenção ao impacto da baixa temperatura sobre propriedades dos materiais utilizadospara instalações a serem expostas a baixas temperaturas de terra ou baixastemperaturas atmosféricas especiais.

813GRAVAÇÃO

813.1

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Todas as válvulas, acessórios, flanges, fixação, tubo e tubulação devem ser gravados de acordo com as seções de gravação dos padrões e especificações para osquais os itens foram fabricados ou de acordo com as exigências de MSS SP-25.

813.2 

A estampagem com molde, se usada, deve ser feita com moldes contendobordas sem arestas ou arredondadas para minimizar as concentrações de tensão.

814ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

Para uma listagem de todas as especificações de materiais a que se fazreferência, veja os Apêndices A e B. Para uma listagem de padrões para outrosmateriais normalmente utilizados e que não se faz referência, veja Apêndice C.

814.1 

Tubo que está qualificado sob o parágrafo 811.1(a).

814.11 Tubo de Aço(a) Podem ser utilizados tubo de aço fabricado conforme os seguintes padrões:

API 5L Tubo de linhaASTM UNS 53 Tubo soldado e sem costuraASTM UNS 106 Tubo sem costuraASTM UNS 134 Tubo soldado (Arco) – EletrofusãoASTM A135 Tubo soldado – Resistência elétricaASTM UNS 139 Tubo soldado (Arco) – EletrofusãoASTM UNS 333 Tubo soldado e sem costura para Serviço de Baixa

TemperaturaASTM UNS 381 Tubo Metálico - ArcoASTM UNS 671 Tubo soldado – EletrofusãoASTM UNS 672 Tubo soldado – Eletrofusão

(b) Tubo expandido a frio deve obedecer as exigências obrigatórias da API 5L.

814.12 Tubo de Ferro Dúctil. Tubo de Ferro Dúctil fabricado de acordo comANSI A21.52 Tubo de Ferro Dúctil, Fundição Centrifugada, em Moldes de Metal ou

Moldes de Areia para Gás, pode ser utilizado.

814.13 Tubo e Componentes Plásticos(a) Podem ser utilizados tubos e componentes plásticos fabricados conforme

os padrões seguintes:

ASTM D 2513 Tubo de Pressão Termoplástico para, Tubulação eAcessórios

ASTM D 2517 Tubo reforçado de Resina Epóxi para Gás e Acessórios 

(b) Tubo termoplástico, tubulação, acessórios e adesivos em conformidade

com ASTM D2513 devem ser produzidos em concordância com o programa de controlede qualidade da fábrica recomendado no Apêndice A4 para esta especificação.

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 814.14 Qualificação de Materiais Plásticos para Tubulação(a) Em complemento às disposições do parágrafo 814.13, o tubo plástico,

tubulação ou acessórios específicos a serem usados, devem ser totalmenteinspecionados pelo usuário e a durabilidade do material determinada para as

condições previstas. O material selecionado deve ser devidamente resistente a líquidose atmosferas químicas que se podem encontrar.(b) Quando o tubo plástico, tubulação ou acessórios de diferentes

especificações de materiais são unidos, deve ser feita uma inspeção completa paradeterminar se os materiais são compatíveis entre si. Veja parágrafo 842.39 paraexigências de junções. 

814.2 Componentes de Tubulação de Aço, Ferro Fundido e Ferro DúctilAs exigências específicas para estes componentes de tubulação que estão

qualificados sob o parágrafo 811.1(a) são encontradas no Capítulo III.

815ESPECIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTO

Com exceção dos componentes de tubulação e materiais estruturais listados nosApêndices A, B e C, não há intenção de incluir neste Código especificações completaspara equipamento. Porém, certos detalhes de projeto e fabricação necessariamentereferem-se ao equipamento, tais como elevadores de tubo, liras, instalações elétricas,máquinas, compressores, etc. Especificações parciais para tais itens de equipamentoestão aqui determinadas, particularmente se estes afetam a segurança do sistema noqual eles serão instalados. Em outros casos onde o Código não fornece especificaçõespara um item de equipamento em particular, a intenção é que as estipulações desegurança do Código sejam seguidas, na extensão em que são aplicáveis e emqualquer caso a segurança de equipamento instalado em um sistema de tubulaçãoserá equivalente à de outras partes do mesmo sistema.

816TRANSPORTE DA LINHA DE TUBO 

Qualquer tubo tendo um diâmetro externo para a relação de espessura deparede de 70 por 1 ou mais, que será usado em uma tubulação a uma tensão

tangencial de 20% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada, que foi ouserá transportada através de via férrea, via fluvial, ou através de transporte marítimo,deveria ter sido ou será carregado conforme API RP5LI ou API RP5LW,respectivamente. Quando não for possível estabelecer que um tubo foi transportado deacordo com a prática de recomendação apropriada, o tubo deve ser hidrostaticamentetestado por pelo menos 2 horas a pelo menos a 1.25 vezes a pressão operacionalmáxima admissível se instalado em uma locação Classe 1, ou pelo menos a 1.5 vezesa pressão operacional máxima admissível se instalado em uma locação Classe 2, 3 ou4.

817CONDIÇÕES PARA REUTILIZAÇÃO DO TUBO 

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817.1 Reutilização do Tubo de Aço

817.11 A remoção de uma parte de uma linha de aço existente e areutilização do tubo na mesma linha, ou em uma linha operando na mesma pressão ouinferior, são permitidas, com exceção para aplicação submarina, sujeita apenas às

restrições do parágrafos 817.13(a), (f) e (i).

817.12 Tubo de aço usado e tubo de aço novo não identificado pode ser utilizado para serviço de baixa tensão (tensão de tangencial menor que 6000 psi) ondenão será feita nenhuma volta ou dobra fechada, contanto que um exame visualcuidadoso indique que está em boas condições e livre de emendas quebradas ououtros defeitos que possam causar vazamento e permitam que mais adiante , quando otubo tiver que ser soldado ou for de especificação desconhecida, seja aprovadosatisfatoriamente nos testes de soldabilidade prescritos no parágrafo 817.13(e).

817.13 Tubo de aço usado e tubo de aço novo não identificado podem ser 

qualificados para uso em níveis de tensão acima de 6000 psi ou para serviçoenvolvendo voltas ou dobras fechadas através dos procedimentos e dentro dos limitesindicados na tabela abaixo.

As letras na tabela referem-se aos parágrafos correspondentes que são apresentadosem seguida:

Tubo Novo ou UsadoEspecificaçãodesconhecida

Tubo usado,Especificação

ConhecidaInspeção (a) (a)Propriedades de dobra evolta

(b)

Espessura (c) (c)Junção longitudinal (d) (d)Soldabilidade (e)Defeitos (f) (f)Tensão de escoamento (g)Valor S (parágrafo 841.11) (h)Teste (i) (i)

  (a) Inspeção. Todo tubo deve ser limpo interna e externamente, senecessário, para permitir uma boa inspeção e deverá ser inspecionado para assegurar visualmente que é razoavelmente redondo e reto e para descobrir qualquer defeito quepoderia prejudicar sua resistência ou rigidez.

(b) Propriedades de dobra. Para tubo NPS 2 e menores, um comprimentosuficiente do tubo deve ser dobrado a frio a um angulo de 90 graus ao redor de ummandril cilíndrico, com um diâmetro de 12 vezes o diâmetro nominal do tubo, semapresentar trincas em qualquer parte da dobra e sem abrir nenhuma solda.

Para tubo maior que NPS 2, devem ser feitos testes de achatamento comoprescrito no Apêndice H. O tubo deverá satisfazer as exigências deste teste, a não ser 

que o número de testes exigidos para determinar as propriedades de achatamento

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deva ser a mesma que a requerida no item (g) abaixo para determinar a tensão deescoamento.

(c) Determinação da Espessura de Parede. A menos que a espessura daparede nominal seja conhecida com precisão, esta deverá ser determinada através damedição da espessura em quatro pontos em uma extremidade de cada peça de tubo.

Se o lote de tubo é conhecido como sendo de grau uniforme, tamanho e espessuranominal, a medição deverá ser feita em não menos que 10% dos comprimentosindividuais, mas não menos que 10 comprimentos; espessuras de outros comprimentospodem ser verificadas aplicando um conjunto de calibradores para espessura mínima.Seguindo tal medição, a espessura de parede nominal deve ser tomada como apróxima espessura de parede comercial abaixo da média de todas as mediçõestomadas, mas em nenhum caso maior que 1.14 vezes a menor espessura medida paratodo o tubo menor que NPS 20, e nunca maior que 1.11 vezes a menor espessuramedida para tubo NPS 20 ou maior.

(d) Fator de Junção Longitudinal . Se o tipo de junção longitudinal pode ser determinado com precisão, pode ser utilizado o Fator de Junção de Longitudinal E 

correspondente (Tabela 841.115A). Caso contrário, o fator  E  deve ser tomado como0.60 para tubo NPS 4 ou menor, ou 0.80 para tubo maior que NPS 4.

(e) Soldabilidade. A soldabilidade deve ser determinada da seguinte maneira.Um soldador qualificado fará um cinturão de solda no tubo. O solda será então testadaconforme as exigências do API 1104. A qualificação da solda deve ser feita sob asmais severas condições sob as quais a soldagem será submetida no campo eutilizando o mesmo procedimento que será utilizado no campo. O tubo seráconsiderado soldável se as exigências apresentadas no API 1104 forem satisfeitas.Pelo menos um destes testes de soldagem deverá ser feito para cada 100comprimentos de tubo para tamanhos maiores que NPS 4. Para tamanhos NPS 4 oumenores, será requerido um teste para cada 400 comprimentos de tubo. Se durante oteste de solda, as exigências do API 1104 não forem satisfeitas, a soldabilidade podeser estabelecida através de testes químicos de carbono e manganês (veja parágrafo823.23) e procedendo em conformidade com os requisitos do Código ASME sobreCaldeiraria e Vasos de Pressão, Seção IX. O número de testes químicos deve ser omesmo que o exigido para testes de solda circunferencial estabelecidos acima.

(f) Defeitos de superfície. Todo tubo deve ser examinado para verificar se háranhuras, entalhes e afundamentos, e deve qualificado conforme os requisitos doparágrafo 841.24.

(g) Determinação da Tensão de Escoamento. Quando a tensão deescoamento mínima especificada pelo fabricante, resistência à tração, ou alongamento

para o tubo são desconhecidas, e nenhum teste físico é feito, a tensão de escoamentomínima para propósitos de projeto deve ser assumida como sendo não maior a 24.000psi. Alternativamente, as propriedades de tração podem ser estabelecidas como segue.

Execute todos os testes de ruptura por tração prescritos pela API 5L, exceto queo número de tais testes será o seguinte.

Número de testes de tração, Todos os TamanhosLote de:

10 comprimentos ou menos 1 conjunto de testes para cada comprimento11 a 100 comprimentos 1 conjunto de testes para cada 5 comprimentos,

mas

não menos que 10Acima de 100 comprimentos 1 jogo de testes para cada 10 comprimentos,

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masnão menos que 20

Todas as amostras de testes serão selecionadas ao acaso.Se a razão de tensão de escoamento exceder 0.85, o tubo não deve ser 

utilizado, exceto da forma indicada no parágrafo 817.12.(h) Valor S. Para tubo de especificação desconhecida, a tensão deescoamento, a ser utilizada como S na fórmula do parágrafo 841.11, em vez de tensãode escoamento mínima especificada, deve ser 24.000 psi, ou deverá ser determinadacomo segue.

Determine o valor médio de todos os testes de tensão de escoamento para umlote uniforme. O valor de S será assumido então como sendo o menor dos seguintes:

(1) 80% do valor médio dos testes de tensão de escoamento;(2) o valor mínimo de qualquer teste de tensão de escoamento,

levando em conta porém, que em nenhum caso S seja maior que 52.000 psi.(i) Teste Hidrostático. Todo tubo novo ou usado de especificação

desconhecida ou todo tubo usado, cuja resistência está comprometida por corrosão ououtra deterioração, deve ser novamente testado hidrostaticamente, comprimento por comprimento, através de teste de fábrica ou de campo após a instalação, antes de ser colocado em serviço. A pressão de teste usada estabelecerá a pressão operacionalmáxima admissível, sujeita às limitações descritas no parágrafo 841.111.

817.2 Reutilização de Tubo de Ferro Dúctil

817.21 A remoção de uma parte de uma linha existente de especificaçõesdesconhecidas ou a reutilização do tubo na mesma linha ou em uma linha que operacom a mesma pressão ou inferior, são permitidas, contanto que uma inspeçãocuidadosa indique que o tubo está em boas condições, permita uma renovação de junções vedadas, e tenha uma espessura de parede real líquida igual a, ou excedendoas exigências do parágrafo 842.214. O tubo deve ser testado contra vazamentosconforme o parágrafo 841.34 ou 841.35.

817.23 Tubo usado de especificações conhecidas pode ser reutilizadoconforme os requisitos e especificações do parágrafo 842.2 desde que uma inspeçãocuidadosa indique que o tubo está em boas condições e permite a renovação de junções vedadas.

817.3 Reutilização de Tubulação Plástica 

Tubos e tubulações plásticas usados, de especificações e dimensõesconhecidas que tenham sido utilizados apenas em serviço de gás natural podem ser reutilizados, desde que:

(a) satisfaçam as exigências da ASTM D 2513 para tubo ou para tubulaçãotermoplástica nova, ou ASTM D2517 para tubo termofixo novo;

(b) uma inspeção cuidadosa indique que estão livres de defeitos visíveis;(c) estão instalados e testados conforme as exigências deste Código para

tubo novo.

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CAPÍTULO IISOLDA

820SOLDAGEM

821GERAL

821.1

Este Capítulo trata da soldagem das junções de tubo em materiais de açoforjado ou fundido, e abrange junções de topo e solda de filete em tubo, válvulas,flanges e acessórios e junções de solda de filete em derivações de tubo, flanges deengate rápido, acessórios de bocal de solda, etc., quando aplicados em tubulações econexões para dispositivos ou equipamentos. Quando as válvulas ou equipamentossão supridos com as pontas de soldagem adequadas para soldagem direta em umatubulação, o projeto, composição, solda e procedimentos de alívio de tensão deve ser 

tal que nenhum dano significativo resultará da operação de soldagem ou alívio detensão. Este Capítulo não se aplica para soldagem de emenda na fabricação do tubo.

821.2

A soldagem pode ser feita através de qualquer processo ou combinação deprocessos que produza soldas que satisfaçam as exigências do procedimento dequalificação deste Código. As soldas podem ser produzidas por soldagem fixa ousoldagem giratória, ou uma combinação de soldagem de ambas.

821.3

Antes da soldagem de qualquer tubo, componentes de tubulação ouequipamentos relacionados coberto por este Código, um procedimento de soldagemdeve ser estabelecido e qualificado. Cada soldador ou operador de soldagem deveestar qualificado para o procedimento estabelecido antes de executar qualquer soldagem em qualquer tubo, componentes de tubulação ou equipamento relacionadoinstalado em conformidade com este Código.

821.4

Os padrões ou normas de aceitação para soldas de sistemas de tubulação paraoperar a 20% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada como éestabelecido na API 1104 deve ser utilizado.

821.5

Qualquer soldagem feita sob este Código deve ser executada sob um padrão

recomendado nos parágrafos 823.11 ou 823.21, qualquer um que seja aplicável.

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821.6

Antes da soldagem em, ou ao redor de, uma estrutura ou área contendoinstalações de gás, deve ser feita uma ampla verificação para determinar a possível

presença de uma mistura de gás combustível. A soldagem deve começar apenasquando são indicadas as condições seguras.

821.7 Termos de Soldagem

Definições pertinentes à soldagem usadas neste Código, de acordo com asdefinições padrão estabelecidas pela Sociedade Americana de Soldagem e contidas noANSI/AWS A3.0.

822PREPARAÇÃOPARA SOLDAGEM

822.1 Solda de Topo

(a) Algumas preparações de extremidade aceitáveis são exibidas na Figura14.

(b) A Figura 15 mostra as preparações de extremidade aceitáveis para soldatopo de peças contendo tanto espessuras ou tensão de escoamento diferentes, ouambas.

822.2 Solda de FileteAs dimensões mínimas para solda de filete usadas nas ligações de flange

sobreposto e para flange de encaixe, são mostrados na Figura 16. Igualmente, asdimensões mínimas para soldas de filete usadas em ligações de derivações sãomostrados nas figuras 11 e 12.

822.3 Solda de VedaçãoA solda de vedação deve ser feita por soldadores qualificados. A soldagem de

vedação de junções rosqueadas é permitido, mas a soldagem de vedação não deve

ser considerada como contribuinte para a resistência das junções.

823 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E SOLDADORES

823.1 Exigências para a Qualificação de Procedimentos e Soldadores emSistemas de Tubulação Operando sob Tensão Tangencial menor que20% da Tensão de Escoamento Mínima Especificada.

823.11 Soldadores cujo trabalho está limitado à tubulação operando a níveis detensão tangencial de menos de 20% da tensão de escoamento mínima especificada

devem ser qualificados sob qualquer das referências fornecidas no parágrafo 823.21ou em conformidade com o Apêndice G.

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823.2 Exigências para Qualificação de Procedimentos e Soldadores emSistemas de Tubulação Operando sob Tensão Tangencial maior que20% da Tensão de escoamento mínima especificada.

823.21 Os procedimentos de soldagem e soldadores executando trabalhosob esta classificação devem ser qualificados sob o Código BPV, Seção IX, ou API1104.

823.22 Quando os soldadores qualificados sob API 1104 são empregadosem tubulação de unidades de compressão, sua qualificação deve ser baseada nasexigências do teste mecânico destrutivo da API 1104.

823.23 Variáveis para Qualificação Separada dos Soldadores. Asreferências fornecidas no parágrafo 823.21 contém seções intituladas “VariáveisEssenciais”, aplicável para a qualificação do soldador. Estas devem ser obedecidas,

exceto que para o propósito deste Código, todo aço carbono que tenha um teor decarbono não excedente a 0,32% através de análise de calor, e um carbono equivalente(C + ¼ Mn) não excedendo 0,65% por análise de calor, são considerados pertencentesao agrupamento de material P - Nº 1. Aços liga que tenham características desoldabilidade que demonstrem ser similares a este aço carbono pode ser soldado, préaquecido e feito o alívio de tensão como prescrito aqui para tal aço carbono. Podehaver diferenças significativas com base na resistência do metal abrangido por estesmateriais P - Nº 1, e apesar de não uma variável essencial para a qualificação dosoldador, pode exigir procedimento separado de qualificação em concordância com oparágrafo 823.21 acima.

823.3 Exigências de Requalificação do Soldador Testes de requalificação de soldador serão exigidos se houver alguma razão

específica para questionar a habilidade do soldador ou se o soldador não é utilizadoem um determinado processo de soldagem por um período de 6 meses ou mais. Todosos soldadores devem ser requalificados pelo menos uma vez por ano.

823.4 Registros de QualificaçãoDevem-se conservar registros dos testes que estabelecem a qualificação de um

procedimento de soldagem durante a utilização deste procedimento. A companhiaoperadora ou contratante devem, durante a construção envolvida, manter um registrodos soldadores qualificados, mostrando as datas e o resultado dos testes.

824PRÉ-AQUECIMENTO

824.1 Aço carbono tendo um teor de carbono maior que 0,32% (análise de panela) ou umcarbono equivalente (C + ¼ Mn) maior que 0,65% (análise de panela) deve ser pré-aquecido à temperatura indicada pelo procedimento de soldagem. O pré-aquecimentotambém deve ser exigido para aço com teor de carbono menor ou equivalente quando

o procedimento de soldagem indica esta composição química, temperatura ambiente

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e/ou de metal, espessura do material, ou geometria de fim de solda exigidos para taltratamento para produzir soldas satisfatórias.

824.2 

Ao soldar materiais diferentes que tenham exigências diferentes de pré-aquecimento, o material que exige o maior pré-aquecimento deve dominar.

824.3O pré-aquecimento pode ser realizado por qualquer método adequado, desde

que seja uniforme e que a temperatura não caia abaixo do mínimo prescrito durante aoperação de soldagem real.

824.4A temperatura de pré-aquecimento deve ser verificada pelo uso de lápis

indicadores de temperatura, pirômetro de termopar ou outro método adequado paraassegurar que a temperatura de pré-aquecimento exigida é obtida antes e mantidadurante a operação de soldagem.

825ALÍVIO DE TENSÃO

825.1Soldas em aço carbono tendo um teor maior que 0,32% (análise de panela) ou

um carbono equivalente (C + ¼ Mn) maior que 0,65% (análise de panela) devem ser aliviadas da tensão da maneira prescrita no Código BPV, Seção VIII. O alívio de tensãopode também ser aconselhado para soldas em aço contendo um nível de carbonomenor ou equivalente quando existem condições adversas em que a solda se esfriamuito rapidamente.

825.2As soldas em todo aço carbono devem ser aliviadas da tensão quando a

espessura de parede exceder 1 ¼ pol.

825.3Quando a junção soldada liga peças de diferentes espessuras, mas de materiais

semelhantes, a espessura a ser utilizada na aplicação das regras no parágrafo 825.1 e825.2 deve ser:(a) a mais grossa das duas peças a serem unidas, medida na junção de

solda;(b) a espessura do tubo corrente ou terminação em caso de conexões de

derivações, flanges sobrepostos ou uniões de flange de encaixe.

825.4Se um ou outro dos materiais da soldagem entre materiais diferentes exigir o

alívio de tensão, a junção exige alívio de tensão.

825.5

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Toda a soldagem de uniões e fixações deve ser aliviada de tensão quando otubo é exige alívio de tensão pelas regras do parágrafo 825.3, com as seguintesexceções:

(a) soldas de filete e entalhe não maior que ½ pol. de tamanho (perna) queliga conexões não maiores NPS 2 em tamanho de tubo;

(b) soldas de filete e entalhe não maior que 3/8 pol. de tamanho de entalheque prendem partes de suporte ou outras fixações de sem pressão.

825.6 TEMPERATURA DE ALÍVIO DE TENSÃO

(a) O alívio de pressão deve ser executado a uma temperatura de 1100º F oumaior para aço carbono e 1200º F ou maior para liga de aço ferrítica. A faixa exata detemperatura deve estar documentada na especificação de procedimento.

(b) Ao aliviar a tensão de uma junção entre metais diferentes tendo diferentesexigências de alívio de tensão, o material que exige a maior temperatura de alívio de

tensão deve dominar.(c) as partes aquecidas devem ser trazidas gradualmente para a temperatura

exigida e mantidas a esta temperatura por um período de tempo proporcional, na basede pelo menos 1 hora/pol. da espessura da parede do tubo, mas em nenhum casomenor que ½ hora, e deve ser permitido o resfriamento gradual e uniforme.

825.7 Métodos de Alívio de Tensão

(a) Aqueça a estrutura completa como uma unidade.(b) Aqueça uma seção completa contendo a solda ou soldas para ser aliviada

de tensão antes de montar a outras seções do trabalho.(c) Aqueça uma parte do trabalho, aquecendo gradualmente uma faixa

circunferencial contendo a solda no centro. A largura da faixa que é aquecida para atemperatura exigida deve ser de pelo menos 2 pol. maior que a largura do reforço desolda. Deve-se tomar cuidado para obter uma temperatura uniforme ao redor dacircunferência completa do tubo. A temperatura deve diminuir gradualmente para fora apartir das extremidades desta faixa.

(d) Derivações ou outros anexos soldados para o qual o alívio de tensão éexigido pode ser localmente aliviado de tensão pelo aquecimento de uma faixacircunferencial ao redor do tubo no qual o ramo ou anexos está soldado com o anexo

no meio da faixa, a largura da faixa deve ser de pelo menos 2 pol. maior que odiâmetro da junção de solda do ramo ou anexo à cabeceira. A faixa inteira deve ser elevada até a temperatura exigida e mantida pelo tempo especificado.

825.8 Equipamento para Alívio de Tensão Local

(a) O alívio de tensão pode ser realizado por indução elétrica, resistênciaelétrica, queimador de óleo ou queimador-tocha a óleo, ou outro meio adequado deaquecimento, desde que seja obtida e mantida uma temperatura uniforme durante oalívio de tensão.

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(b) A temperatura de alívio de tensão deve ser verificada pelo através depirômetro de termopar ou outro equipamento adequado, para assegurar que o ciclo dealívio de tensão adequado está sendo realizado.

826TESTES DE SOLDAGEM E INSPEÇÃO

826.1 Inspeção de Soldas em Sistemas de Tubulação Projetados paraOperar a menos que 20% da Tensão de escoamento mínimaespecificada.

A qualidade da solda deve ser verificada visualmente por amostragem e assoldas defeituosas devem ser reparadas ou removidas da linha.

826.2 Inspeção e Testes para Controle de Qualidade de Soldas emSistemas de Tubulação Projetados para Operar a 20% ou Mais

da Tensão de escoamento mínima especificada.

(a) A qualidade da solda deve ser verificada por inspeção não destrutiva. Ainspeção não destrutiva pode consistir de exame radiográfico, teste de partículamagnética ou outro método aceitável. O método de teste de trepanagem não destrutivoé proibido.

(b) O seguinte número mínimo de solda topo de campo deve ser selecionadoaleatoriamente pela companhia operadora a partir de cada dia de construção, parafazer o exame. Cada solda selecionada dessa forma deve ser examinada em toda suacircunferência ou então um comprimento equivalente das soldas deve ser examinadose a companhia operadora escolher por examinar apenas uma parte da circunferênciade cada uma. A mesma porcentagem mínima deve ser examinada por terminaçãodupla na cabeceira ou depósito:

(1) 10% das soldas em Locação Classe 1;(2) 15% das soldas em Locação Classe 2;(3) 40% das soldas em Locação Classe 3;(4) 75% das soldas em Locação Classe 4;(5) 100% das soldas em unidades de compressão e em cruzamentos

de rios grandes ou navegáveis, cruzamentos de grandes rodovias e cruzamentos deestradas de ferro, se praticável, mas em nenhum caso menos que 90%. Todas assoldas de ancoragem não sujeitas a um teste de pressão deve ser examinada.

(c) Todas as soldas que são inspecionadas devem também satisfazer ospadrões de aceitação da API 1104 ou ser reparadas e reinspecionadasapropriadamente. Os resultados da inspeção deve ser utilizado para controle dequalidade da soldagem.

(d) Quando é empregado o exame radiográfico, deve ser seguido umprocedimento que satisfaça as exigências da API 1104.

(e) Quando o tamanho do tubo é menor que NPS 6, ou quando o projeto deconstrução envolve um número pequeno de soldas fazendo com que a inspeção nãodestrutiva seja impraticável, e o tubo é projetado para operar a 40% ou menos datensão de escoamento mínima especificada, então os requisitos (a), (b) e (c) acima nãosão obrigatórios, desde que a solda seja inspecionada visualmente e aprovada por um

inspetor de soldagem qualificado.

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(f) Em complemento às exigências de inspeção não destrutivas descritasacima, a qualidade da soldagem deve ser continuamente controlada por pessoalqualificado.

827REPARAÇÃO OU REMOÇÃO DE SOLDAS DEFEITUOSAS EM TUBULAÇÃOPROJETADAS PARA OPERAR A 20% OU MAIS DA TENSÃO DEESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA.

Soldas defeituosas devem ser reparadas ou removidas. Caso se faça umareparação, esta deve ser feita de acordo com a API 1104. Soldadores que executam areparação devem ser qualificados de acordo com o parágrafo 823.2

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CAPÍTULO IIICOMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO E

DETALHES DE FABRICAÇÃO

830COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO E DETALHES DE

FABRICAÇÃO

830.1 Geral(a) O propósito deste Capítulo é fornecer um conjunto de padrões para

sistemas de tubulação cobrindo:(1) especificações e seleção de todos os itens e acessórios que farão

parte do sistema de tubulação, outros além do tubo propriamente dito;(2) métodos aceitáveis para executar conexões de derivações;(3) providências a serem tomadas para tratar dos os efeitos da

mudança de temperatura;(4) métodos aprovados para sustentação e ancoragem dos sistemas

de tubulação, sejam estes expostos e enterrados.(b) Este Capítulo não inclui:

(1) materiais para tubos (veja Capítulo I);(2) procedimentos de soldagem (veja Capítulo II);(3) projeto do tubo (veja Capítulo IV);(4) instalação e testes dos sistemas de tubulação (veja Capítulo IV);(5) condições especiais para aplicação em alto mar (veja Capítulo

VIII).

831COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÃO

Todos os componentes do sistema de tubulação, incluindo válvulas, flanges,acessórios, terminações, conjuntos especiais, etc., devem ser projetados de acordocom as exigências aplicáveis desta seção e práticas de engenharia reconhecidas, parasuportar pressões de operação e outras cargas especificadas.

Os componentes a serem selecionados devem ser projetados para suportar umapressão de teste de campo especificado para a qual eles serão sujeitos, sem falhas ouvazamentos e sem imperfeições na sua utilidade.

831.1 Válvulas e Dispositivos de Redução de Pressão 831.11 As válvulas devem obedecer aos padrões e especificações

recomendados neste Código e devem ser utilizadas apenas conforme asrecomendações de serviço do fabricante.

(a) Podem ser utilizadas válvulas fabricadas conforme padrões listados nesteparágrafo:

ANSI B16.33 Válvula Metálica para Gás Pequena OperadaManualmente, em Sistemas de Distribuição de Gás

ANSI B16.34 Válvulas de Aço

ANSI B16.38 Válvula Metálica para Gás Grande OperadaManualmente, em Sistemas de Distribuição de Gás

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ANSI/ASMEB16.40

Interruptores e Válvulas Termoplásticas para GásManualmente Operadas em Sistemas de Distribuiçãode Gás

API 6A Equipamento de Cabeça de PoçoAPI 6D Válvulas de Tubulação

MSS SP-70 Válvulas de Gaveta de Ferro FundidoMSS SP-71 Válvulas de Retenção tipo Portinhola de Ferro FundidoMSS SP-78 Válvulas de Macho de Ferro Fundido

(b) Válvulas contendo componentes de carcaça (corpo, tampão, revestimentoe/ou flange de terminação) feitos de ferro fundido dúctil conforme ASTM A 395 e tendodimensões de acordo com ANSI B16.1, ANSI B16.33, ANSI B16.34, ANSI B16.38,ANSI/ASME B16.40 ou API 6D podem ser utilizados para pressões não excedentes a80% das pressões comprovadas para válvulas de aço comparáveis às suastemperaturas listadas, contanto que a pressão não exceda 1000 psi e a soldagem nãoé empregada em qualquer componente de ferro dúctil na fabricação da carcaça da

válvula ou suas ligações como parte do sistema de tubulação.(c) Válvulas contendo componentes de carcaça feitos de ferro fundido não

devem ser utilizadas em componentes de tubulação de gás para estações decompressão de gás.

831.12 Válvulas roscadas devem ser roscadas de acordo com ANSIB1.20.1, API 5L ou API 6A.

831.13 Dispositivos de redução de pressão devem satisfazer àsexigências deste Código para válvulas em condições comparáveis de serviço.

831.2 Flanges 

831.21 Tipos de Flange e Revestimentos(a) As dimensões e perfurações para toda a linha ou flanges de terminação

devem satisfazer a um dos padrões seguintes:

ANSI B16 Série listada no Apêndice A (para Ferro e Aço)MSS SP-44 Flanges de Linha de Tubo de AçoApêndice 1 Flanges de Aço de peso leve

ANSI B16.24 Flanges de Latão ou Bronze e Acessórios comFlange

Flanges fundidas ou forjadas integrantes do tubo, acessórios ou válvulas serãopermitidos em tamanhos e classes de pressão cobertas pelos padrões listados acima,sujeito às exigências de revestimento, fixação e vedação deste parágrafo e parágrafos831.22 e 831.23.

(b) Serão permitidos flanges de rosca embutida que obedecem o grupo B16do Padrão Nacional Americano em tamanhos e classes de pressão cobertas por estespadrões.

(c) Serão permitidos flanges de sobreposição em tamanhos e classes de

pressão estabelecidos no ANSI B16.5.

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(d) Flanges de encaixe de solda serão permitidos em tamanhos e classes depressão estabelecidos no ANSI B16.5. Flanges de encaixe de seção retangular podeser substituídos por flanges de encaixe de bolsa, contanto que a espessura sejaaumentada como exigido para produzir resistência equivalente como determinadopelos cálculos feitos conforme Seção VIII do Código BPV.

(e) A soldagem de flanges de pescoso será permitido em tamanhos e classesde pressão estabelecidas no ANSI B16.5 e MSS SP-44. O diâmetro da flange devecorresponder ao diâmetro interno do tubo utilizado. Para tratamento de final desoldagem admissível, veja Figura 15.

(f) Ferro fundido, ferro dúctil e flanges de aço devem ter face de contatoacabadas conforme MSS SP-6.

(g) Flanges não ferrosas devem ter as faces de contato acabadas conformeANSI B16.24.

(h) A Classe 25 e 125 de ferro fundido integral ou flanges de rosca embutidapodem ser utilizadas com uma vedação de face completa ou com uma junta devedação chata estendendo para a borda interna dos furos de fixação. Quando

utilizando uma vedação de face completa, os parafusos de fixação podem ser de deaço liga (ASTM A 193). Quando utilizada uma junta de vedação, os parafusos defixação devem ser de aço carbono, equivalente a ASTM A 307 Grau B, sem tratamentotérmico além do alívio de tensão.

(i) Ao fixar duas de flange de ferro fundido classes 250 integral ou de roscaembutida tendo faces rebaixadas de 1/16 pol., os parafusos de fixação devem ser deaço carbono equivalente a ASTM A 307 Grau B, sem tratamento térmico além do alíviode tensão.

(j) Flanges de aço classe 150 podem ser parafusadas para flanges de ferrofundido classe 125. Quando tal construção é utilizada, a face rebaixada de 1/16 pol. daflange de aço deve ser removida. Ao parafusar flanges utilizando uma junta de vedaçãochata estendendo para a borda interna dos furos de fixação, os parafusos devem ser de aço carbono equivalente a ASTM A 307 Grau B, sem tratamento além do de alíviode tensão. Ao parafusar tais flanges utilizando uma vedação de face completa, osparafusos devem ser de aço liga (ASTM A 193).

(k) Flanges de aço Classe 300 podem ser fixados a flanges de ferro fundidoClasse 250. Onde tal construção for utilizada, os parafusos devem ser de aço carbono,equivalente a ASTM A 307 Grau B, sem tratamento além do alívio de tensão. A boaprática indica que a face rebaixada da flange de aço deve ser removida, mas tambémneste caso, os parafusos devem ser de aço de carbono equivalente a ASTM A 307Grau B.

(l) A soldagem de flanges com pescoço de aço forjado tendo um diâmetroexterno e a mesma furação indicada na ANSI B16.1, mas com a espessura de flangemodificada, dimensões de cubo e detalhes de revestimento especiais, pode ser parafusada contra flanges de ferro fundido de face plana e pode operar sob níveis depressão e temperatura indicados no ANSI B16.1 para Classe 125 de tubo de flange deferro fundido, desde que:

(1) a espessura mínima de flange T não é menor que a especificadano Apêndice I para flanges de peso leve;

(2) flanges são utilizadas com vedações de face completa nãometálica estendendo-se para a periferia da flange;

(3) o projeto de junção foi provado ser satisfatório através de teste

para as avaliações.

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(m) As flanges feitas de ferro dúctil estão em conformidade com as exigênciasde ANSI B16.42. As exigências de fixação para junções de flange de ferro dúctil devemser igual àquelas para carbono e flanges de aço de baixa liga como especificado noparágrafo 831.22.

831.22 Fixação(a) Para todas as junções de flange, os parafusos ou parafusos prisioneirosutilizados serão totalmente cobertos pelas porcas.

(b) Para todas as junções de flange diferente das descritas nos parágrafos831.21(h), (i) e (k), os parafusos devem ser feitos de aço liga em conformidade com aASTM A 193, A 320 ou A 354, ou de aço carbono tratado termicamente conformeASTM A 449, a não ser a fixação para flanges ANSI B16.5 Classe 150 e 300 atemperaturas entre -20ºF e 450ºF podem ser feitas do Grau B da ASTM A 307.(c) Material de fixação de aço liga conforme ASTM A 193 ou A 354, deve ser utilizado para isolamento de flanges se tal fixação é feita menor que 1/8 pol.

(d) Os materiais utilizados para porcas em conformidade com ASTM A 194 e

A 307. Porcas A 307 devem ser utilizadas apenas com parafusos A 307.(e) Todos os parafusos, parafusos prisioneiros e porcas de aço liga e aço

carbono devem ser tratados em conformidade com as seguintes classes de série derosca e dimensão como exigido na ANSI B1.1.

(1) Aço Carbono. Todos os parafusos e prisioneiros de aço carbonodevem ter roscas de fio grosso, dimensões Classe 2A, e suas porcas dimensõesClasse 2B.

(2) Aço Liga. Todos os parafusos e prisioneiros de aço liga de 1 pol. ediâmetro nominal menor, devem ser da série de rosca de fio grosso; diâmetrosnominais de 1 1/8 pol. e maior devem ser da série de 8 fios. Parafusos e prisioneirosdevem ter a dimensão Classe 2A; suas porcas devem ter dimensão Classe 2B.(f) Os parafusos devem ter cabeças quadrada ou sextavada reforçada PadrãoNacional Americano normal e devem ter porca sextavada reforçada Padrão NacionalAmericano de em acordo com as dimensões do ANSI B18.2.1 e B18.2.2.

(g) Porcas cortadas a partir de uma haste de matéria prima de tal modo queo eixo seja paralelo à direção de laminação da barra pode ser utilizada em todos ostamanhos para junções na qual uma ou ambas as flanges são de ferro fundido ou para junções com flanges de aço onde a pressão não excede os 250 psig. Tais porcas nãodevem ser utilizadas para junções nas quais ambas as flanges são de aço e a pressãoexcede os 250 psig., a não ser para tamanhos de porca de ½ pol. ou menor, estaslimitações não se aplicam.

831.23 Vedações(a) O material para vedações deve ser capaz de suportar a pressão máxima

e de manter razoavelmente suas propriedades físicas e químicas a qualquer temperatura para a qual poderia ser sujeitado em serviço.

(b) Vedações utilizadas sob pressão e a temperaturas acima de 250ºF deveser de material não combustível. Vedações metálicas não devem ser utilizadas compadrão Classe 150 ou flanges mais leves.

(c) Vedações de composição de amianto podem ser utilizadas comopermitido no ANSI B15.5. Este tipo de vedação pode ser utilizado com quaisquer dosvários acabamentos de flange exceto com macho e fêmea pequeno ou lingüeta e

ranhura.

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(d) O uso de vedações de metal ou de amianto revestido de metal (tantoplano como ondulado) não está limitado pela pressão, contanto que o material devedação seja satisfatório para a temperatura de serviço. Estes tipos de vedações sãorecomendadas para a utilização com acabamentos de macho e fêmea ou lingüeta erebaixo pequenos. Estes também podem ser utilizados com flanges de aço com

sobreposição, macho e fêmea grandes, lingüeta e rebaixo grandes, ou acabamento deface rebaixada.(e) Vedações de face completa devem ser utilizadas com todas as flanges de

bronze, e podem ser utilizadas com flanges de ferro fundido de Classe 25 ou 125.Vedações de junta plana com o diâmetro externo estendendo-se para o interior dosfuros de fixação pode ser utilizados com flanges de ferro fundido, com flanges de açode faces elevadas, ou com flanges de aço de sobreposição.

(f) A fim de assegurar uma alta compressão na vedação, juntas metálicascom a largura menor que a face macho completa da flange podem ser utilizadas com aface elevada, sobreposição, ou acabamento de macho e fêmea grande. A largura davedação para junções macho e fêmea ou lingüeta e ranhura pequenos deve ser igual à

largura da face macho ou lingüeta.(g) Anéis para junções de anel devem ser de dimensões estabelecidas no

ANSI B16.20. O material para estes anéis deve ser satisfatório para as condições deserviço encontradas e deve ser mais mole que o dos flanges.

(h) O material isolante deve ser satisfatório para a temperatura, umidade, eoutras condições onde será utilizado.

831.3 Outros Acessórios Além Válvulas e Flanges

831.31 Acessórios Padrão(a) A espessura mínima do metal de acessórios com flange ou rosqueados

não deve ser menor que especificado para pressões e temperaturas no PadrãoNacional Americano ou na Prática Padrão MSS aplicáveis.

(b) Acessórios de aço para soldagem de topo devem satisfazer tanto o ANSIB16.9 ou MSS SP-75, e devem ter níveis de pressão e temperatura baseadas naresistência do tubo para o mesmo material ou equivalente. Para assegurar aadequação do desenho de união, a resistência real de ruptura dos acessórios deve ser pelo menos igual à resistência de ruptura calculada do tubo para o material designadoe espessura de parede. O teste hidrostático de fábrica feito nos acessórios de aço parasolda de topo não é exigido, mas todos estes acessórios devem ser capazes de

suportar um teste de pressão de campo igual ao teste de pressão estabelecido pelofabricante, sem falha ou vazamento e sem imperfeições na sua utilização.(c) Acessórios de encaixe para solda de aço devem obedecer a ANSI

B16.11.(d) Acessórios com flange de aço dúctil devem obedecer às exigências da

ANSI B16.42 ou ANSI A 21.14.(e) Acessórios termoplásticos devem obedecer a ASTM D 2513.(f) Acessórios plásticos termofixo reforçados devem obedecer a ASTM D

2517.

831.32 Acessórios Especiais. Quando acessórios especiais fundidos,

forjados, estampados ou soldados são exigidos para dimensões diferentes daquelas de

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formatos normais especificados no Padrão Nacional Americano e MSS aplicáveis,deve-se aplicar os requisitos do parágrafo 831.36.

831.33 Conexões de Derivações(a) Conexões de derivações soldadas em tubo de aço devem satisfazer as

exigências de projeto dos parágrafos 831.4 e 851.5.(b) Derivações com rosca em tubo de ferro fundido para conexões dederivações são permitidas sem reforço para um tamanho não maior que 25% dodiâmetro nominal do tubo. No entanto, onde as condições de clima de serviço ou desolo criam cargas externas anormais ou especiais no tubo de ferro fundido, asderivações de rosca não reforçadas para conexões de ramal são permitidas apenas emtubo de ferro fundido NPS 8 e maiores em diâmetro, uma vez que o tamanho daderivação não é maior que 25% do diâmetro nominal do tubo.

(c) Derivações de rosca em tubo de ferro fundido podem ser utilizadas parasubstituição das conexões de derivações quando uma inspeção cuidadosa mostra quenão existem trincas ou outras deteriorações na canalização principal imediatamente ao

redor da abertura.(d) Derivações de rosca em tubo de ferro dúctil são permitidas sem reforço

para um tamanho não maior que 25% do diâmetro nominal do tubo, exceto paraderivações de 1 ¼ pol. que são permitidas em tubo NPS 4 tendo uma espessura deparede nominal não menor que 0,38 pol.

(e) Acessórios mecânicos podem ser utilizados para fazer derivações rápidasem tubulações e canalizações principais desde que sejam projetados para a pressãode operação da tubulação ou canalização principal, e sejam adequados para opropósito.

831.34 Aberturas Para Equipamento de Controle de Gás em Tubo deFerro Fundido. Derivações de rosca utilizadas para equipamento de controle de gásem tubo de ferro fundido (isto é, uma seção do tubo principal) são permitidos semreforço, para um tamanho não maior que 25% do diâmetro nominal do tubo, excetopara derivações de 1 ¼ pol. que são permitidas em tubo NPS 4. Derivações maioresdaquelas permitidas acima devem ser cobertas por uma luva de reforço.

831.35 Componentes Especiais Fabricados para Soldagem(a) Esta seção cobre os componentes do sistema de tubulação excetuando

os conjuntos que consistem de tubo e acessórios unidos por soldas circunferenciais.(b) Toda soldagem deve ser executada utilizando procedimentos e

operadores que são qualificados de acordo com as exigências do parágrafo 823.(c) Ligações de derivações devem satisfazer as exigências de projeto dosparágrafos 831.4, 831.5 e 831.6.

(d) Unidades pré-fabricadas, exceto as uniões para solda de toponormalmente fabricados, que empregam costuras longitudinais e de chapa emcontraste com o tubo que foi produzido e testado sob uma das especificações listadasneste Código, devem ser projetados, construídos e testados sob as exigências doCódigo BPV. As exigências do Código BPV não têm a intenção de ser aplicadas aconjuntos parciais tais como anéis ou colares divididos ou para outros detalhes desolda no campo.

(e) Toda unidade pré-fabricada produzida por esta seção do Código deve

suportar com êxito a pressão de teste sem falha, vazamento, distensão ou distorção,com exceção da distorção elástica a uma pressão igual ao do teste de pressão do

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sistema na qual este está instalado, ou antes da instalação ou durante o teste dosistema. Quando tais unidades estão para ser instaladas nos sistemas existentes,devem ser testadas por pressão antes da instalação, se possível, caso contrário, eledeve suportar um teste de vazamento na pressão de operação da linha.

831.36 Projeto de Pressão de Outros Componentes Sob Pressão.Componentes sob pressão que não estão cobertos pelos padrões listados no ApêndiceA e para o qual as equações ou procedimentos de projeto não são fornecidos aqui,podem ser utilizados onde o projeto de componentes similares em termos de forma,proporção e tamanho foram aprovados satisfatoriamente pelo desempenho bemsucedido sob condições comparáveis de serviço. (A interpolação pode ser feita entrecomponentes aprovados semelhantes em forma com pequenas diferenças emtamanho e proporção). Na falta de tal experiência de serviço, o projeto de pressão deveser baseado em uma análise consistente com a filosofia geral de projeto reunida nesteCódigo, e substanciada por pelo menos um dos seguintes itens:

(a) testes de prova (como descrito no UG-101 da Seção VIII, Divisão 1 do

Código BPV);(b) análise de tensão experimental (como descrito no Apêndice 6 da Seção

VIII, Divisão 2 do Código BPV);(c) cálculos de engenharia.

831.37 Tampas831.371 Tampas de Abertura Rápida. Uma tampa de abertura rápida é um

componente sob pressão (veja parágrafo 831.36) utilizado para acessos repetidos aointerior do sistema de tubulação. Não é a intenção deste Código impor as exigênciasde um método de projeto específico ao projetista ou fabricante de uma tampa deabertura rápida.

Tampas de abertura rápida devem ter níveis de pressão e temperatura iguais oumaiores que as exigências de projeto do sistema de tubulação ao qual estão anexadas.

As tampas de abertura rápida devem ser equipadas com dispositivos de trava desegurança em concordância com a Seção VIII, Divisão 1, UG-35 (b) do Código BPV.

A preparação da ligação de solda deve estar em concordância com a figura 14.

831.372 Acessórios de Tampas. Os acessórios das tampas normalmentechamadas “tampas de solda” devem ser projetados e fabricados de acordo com ANSIB16.9 ou MSS SP-75 (veja parágrafo 831.31 (b)).

831.373 Cabeças da Tampa. As cabeças de tampa, do tipo chata, emelipse (exceto como no parágrafo 831.372 acima), esférica ou cônica são permitidaspara uso sob este Código. Tais itens podem ser projetados de acordo com a SeçãoVIII, Divisão 1 do Código BPV. As tensões máximas admissíveis para materiaisutilizados nestas cabeças de tampas devem ser estabelecidos sob os requisitos doparágrafo 841, não excedendo 60% do SMYS.

Caso se usem soldas na construção dessas tampas, devem ser inspecionadasde acordo com o requisito da Seção VIII, Divisão 1.

As cabeças de tampas devem ter níveis de pressão e temperatura iguais oumaiores que os exigidos para o projeto do sistema de tubulação ao qual elas foramanexadas.

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831.374 Tampas Fabricadas. Encaixes machos de casca de laranja emoldes de casca de laranja são proibidos em sistemas operando a níveis de tensão de20% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada do material do tubo.Tampas planas e rabo de peixe são permitidas em tubo NPS 3 ou menores operando amenos de 100 psi. Rabos de peixe em tubo maiores que NPS 3 são proibidos. Tampas

chatas chatas em tubo maiores que NPS 3 devem ser projetadas de acordo com aSeção VIII, Divisão 1 do Código BPV (veja parágrafo 831.373).

831.375 Conexões de Flange Cega Parafusada. Conexões de flangecega parafusada devem obedecer o parágrafo 831.2.

831.4 Reforço de Conexões de Derivações Soldadas

831.41 Exigências Gerais. Todas as conexões de derivações soldadasdevem satisfazer as seguintes exigências:

(a) Quando as conexões de derivação forem feitas a um tubo na forma deuma conexão simples ou em uma canalização principal, ou tubulação como uma sériede conexões, o projeto deve estar adequado para controlar os níveis de tensão no tubodentro de limites seguros. A construção deve ter a percepção de tensão na parederemanescente do tubo devido a abertura no tubo ou canalização, a tensão decizalhamento produzida pela pressão atuando na área da abertura da derivação, equaisquer cargas externas devido ao movimento térmico, peso, vibração, etc. Osparágrafos seguintes fornecem regras de projeto para combinações comuns dascargas acima, exceto para carga externa excessiva.

(b) O reforço exigido na seção bifurcada de uma conexão de derivaçãosoldada deve ser determinada pela regra que a área de metal disponível para reforçodeve ser igual ou maior da área exigida como definido neste parágrafo, bem como nafigura F5.

(c) A área de seção transversal exigida  AR  é definida como o produto de d vezes t :

 AR  = d t 

onde:d  = o maior comprimento da abertura acabada na parede da canalização

medida paralelamente ao eixo da corrida ou o diâmetro interno da

conexão da derivação.t  = a espessura nominal de parede da canalização exigida pelo parágrafo841.11 para o projeto de pressão e temperatura.

Quando a espessura de parede do tubo inclui uma margem para corrosão ouerosão, todas as dimensões utilizadas devem ser aquelas que irão resultar após acorrosão ou erosão antecipada ter sido constatada.

(d) A área disponível para reforço deve ser a soma de:(1) a área da seção transversal resultante de qualquer excesso de

espessura disponível na espessura da canalização principal (acima do mínimorequerido para uma canalização como definido no parágrafo 831.31(c) que cai dentroda área de reforço como definido no parágrafo 831.41(e);

(2) a área da seção transversal resultante de qualquer excesso deespessura disponível na espessura de parede da derivação acima das espessuras

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mínimas exigidas que cai dentro da área de reforço como definido no parágrafo831.41(e);

(3) a área de seção transversal de todo reforço de metal adicionadoque cai dentro da área de reforço, como definido no parágrafo 831.41(e), incluindo ometal de solda sólida que é convencionalmente anexado à canalização principal ou

derivação, ou ambos.(e) A área de reforço é mostrada na Figura F5 e é definida como umretângulo cujo comprimento deve cobrir uma distância d  em cada lado da linha decentro transversal da abertura acabada, cuja largura deve cobrir uma distância de 2 ½vezes a espessura de parede da canalização principal em cada lado da superfície daparede da derivação a partir da superfície externa da canalização principal ou doreforço.

(f) O material de qualquer reforço adicionado deve ter uma tensão detrabalho admissível pelo menos igual a da parede do tubo principal, a não ser que ummaterial de tensão admissível menor possa ser usado se a área é aumentada emrelação direta das tensões admissíveis para tubo principal e material de reforço,

respectivamente.(g) O material utilizado para anel ou reforço de sela pode ser de

especificações que diferem daquelas do tubo, desde que a área de seção transversalseja feita em proporção direta à força relativa do tubo e materiais de reforço àstemperaturas operacionais, e desde que tenha qualidades de solda comparáveisàquelas do tubo. Nenhum crédito deve ser dado para a resistência adicional domaterial que tem uma resistência mais alta do que a parte a ser reforçada.

(h) Quando anéis ou selas são utilizados de forma a cobrir a solda entre aderivação e o tubo principal, uma abertura deve ser feita no anel ou sela para revelar vazamento na solda entre a derivação e o tubo principal e para prover ventilaçãodurante as operações de soldagem e tratamento térmico. As aberturas de ventilaçãodevem ser tampadas durante o serviço para evitar corrosão de fenda entre o tubo e oreforço, mas nenhum material de cobertura deve ser usado que seja capaz desustentar a pressão dentro da fenda.

(i) O uso de varetas ou mãos francesas não deve ser considerado comocontribuintes para reforço das conexões de derivações. Isto não proíbe o uso devareatas ou maõs francesas para propósitos diferente de reforço, como aumento derigidez.

(j) A derivação deve ser anexada por através de solda para a espessuracompleta da derivação ou parede da canalização principal mais um filete de solda W1como mostrado nas Figuras I1 e I2. O uso de soldas de filete côncavo é preferível para

diminuir de concentração de tensão de canto. O reforço de anel ou de sela deve ser anexado como mostrado pela Figura I2. Quando um filete completo não é utilizado, érecomendado que a borda do reforço seja aliviada ou chanfrada em aproximadamente45 graus para fundir com a extremidade do filete.

(k) Reforço anéis e selas devem ser ajustados com precisão às partes paraas quais eles serão anexados. As figuras I2 e I3 ilustram algumas formas aceitáveis dereforço.

(l) Conexões de derivações anexadas a um ângulo menor que 85 graus eque tornam a montagem progressivamente mais fraca conforme o ângulo diminui. Emqualquer projeto deve dado um estudo individual e um reforço suficiente deve ser feitopara compensar a fraqueza inerente de tal construção. O uso de varetas envolventes

para suportar o achatamento ou superfícies reentrantes é permitido, e pode ser incluídonos cálculos de resistência. O projetista é alertado que concentrações de tensão

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próximas das pontas de varetas parciais, correias ou mãos francesas podem anular seu valor de reforço.Y

831.42 Exigências Especiais. Além das exigências do parágrafo 831.41,as conexões de derivações têm que satisfazer as exigências especiais dos seguintes

parágrafos como mostra a Tabela 831.42.(a) São preferidos os “Tés” de aço forjado de contorno suave de projetoaprovado. Quando não se puder usar Tés, o membro de reforço deve seestender ao redor da circunferência do tubo principal. Calços, selas parciais,ou outros tipos de reforço localizados são proibidos.

Tabela 831.42 REFORÇO DE CONEXÕES DE DERIVAÇÕES SOLDADAS,EXIGÊNCIAS ESPECIAIS

Razão de TensãoTangencial de Projeto

para Tensão de

Escoamento MínimaEspecificada na

Canalização Principal

Razão do Diâmetro Nominal da Derivação para oDiâmetro Nominal da Canalização Principal

Mais que25% oumenos

25% até 50% Maio que 50%

20% ou menosMaior que 20%até 50%Maior que 50%

(q)(d) (i)

(c) (d) (e)

(q)(i)

(b) (e)

(h)(h) (i)

(a) (e) (f)

(b) São preferidos os Tés de aço de contorno suave de projeto aprovado.

Quando os Tés não são utilizados, o membro de reforço deve ser do tipo deenvolvimento completo, mas pode ser do tipo calço, tipo sela, ou um tipo de união desaída para solda.

(c) O membro de reforço pode ser do tipo envolvimento completo, tipo calço,tipo sela, ou tipo de união de saída para solda. As bordas dos membros de reforçodevem ser chanfradas para a espessura do tubo principal. É recomendado que aspernas ou junções de solda de filete do membro de reforço e tubo principal não excedaa espessura do tubo principal.

(d) Cálculos de reforço não são exigidos para aberturas de 2 pol. e menoresem diâmetro; porém, deve-se tomar cuidado para prover uma proteção satisfatóriacontra vibrações e outras forças externas para as quais estas pequenas aberturas

estão freqüentemente sujeitas.(e) Todas as junções de solda da canalização principal, derivação e membrode reforço devem ser equivalentes àquelas mostradas nas Figuras I1 e I2.

(f) As bordas interiores da abertura acabada devem, sempre que possível,ser arredondadas em um raio de 1/8 pol. Se o membro envolvente é mais grosso que acanalização principal e é soldado na canalização principal, as extremidades devem ser chanfradas para a espessura da canalização principal e feitos filetes contínuos desolda.

(g) O reforço de aberturas não é obrigatório; porém, o reforço pode ser exigido para casos especiais envolvendo pressões maiores que 100 psi, tubo deparede fina, ou cargas externas severas.

(h) Se um membro de reforço for exigido, e o diâmetro da derivação é tal que umtipo localizado de membro de reforço pode estender ao redor de mais da metade da

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circunferência do tubo principal, então um tipo de membro de reforço de envolvimentocompleto deve ser utilizado, embora o projeto de tensão tangencial, ou um "T" de açoforjado de contorno uniforme de projeto aprovado pode ser usado.

(i) O reforço pode ser de qualquer tipo que satisfaça as exigências doparágrafo 831.41.

 

831.5 Reforço de Aberturas Múltiplas 

831.51 Quando dois ou mais derivações adjacentes estão espaçados amenos de duas vezes o seu diâmetro médio (de forma que suas áreas efetivas dereforço sobreponham), o grupo de aberturas será reforçado conforme parágrafo 831.4.O reforço de metal deve ser adicionado como um reforço combinado, a resistênciadeste deve ser igual a resistência combinada dos reforços que seriam exigidos para asaberturas separadas. Em nenhum caso qualquer parte de uma seção transversal deveser considerada para aplicar mais que uma abertura ou ser avaliada mais de uma vez

em uma área combinada.

831.52 Quando mais que duas aberturas adjacentes devem ser feitasscom um reforço combinado, a distância mínima entre centros de qualquer uma destasaberturas deve ser preferencialmente pelo menos 1 ½ vezes seu diâmetro médio, e aárea de reforço entre estes deve ser pelo menos igual a 50% do total requeridos paraestas duas aberturas na seção transversal considerada.

831.53 Quando a distância entre centros de duas aberturas adjacentes émenor que 1 ½ vezes seu diâmetro médio, como considerado sob o parágrafo 831.52,não será dada nenhuma importância para reforço para qualquer parte do metal entreestas duas aberturas.

831.54 Qualquer número de aberturas adjacentes pouco espaçadas emqualquer distribuição deve ser reforçada como se o grupo fosse tratado como um só,assumindo a abertura de um diâmetro incluindo todas as aberturas.

831.6 Saídas Extrudadas

(a) As regras neste parágrafo aplicam-se para saídas de aço extrudadas emque o reforço é parte integrante.Uma saída extrudada é definida como uma saída na qual o ressalto extrudado

da saída tem uma altura acima da superfície do trecho reto de tubulação que é igual oumaior ao raio de curvatura da parte externa contornada da saída, isto é ho > r o. (VejaApêndice F, Figuras F1 até F4 e nomenclatura.)

(b) Estas regras não se aplicam a quaisquer bocais ou conexões dederivação em que o material não integrante é aplicado na forma de anéis, calços, ouselas.

(c) Estas regras só se aplicam em casos onde o eixo da saída cruza e éperpendicular ao eixo do trecho de tubo plano.

(d) As Figuras F1 até F4 definem as condições pertinentes de dimensões elimites.

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(e) Área exigida. A área exigida é definida como

 A Kt  1Do

onde

K - 1.00 quando d/D > 0.600.6 /D quando d/D > 0.15 e não excedendo 0.60= 0.7 quando d/D < 0.15

O projeto deve satisfazer os critérios de reforço de área definidos no (f) abaixonão for menor que a área exigida.

(f) Área de reforço. A área de reforço deve ser a soma de áreas A1 + A2  + A3

como definido abaixo.(1) A área  A1 é a área que recai dentro da área de reforço resultante

de qualquer excesso de espessura disponível na parede do tubo reto, isto é,

 A1 Do (T t )

(2) A área  A2 é a área que recai dentro da zona de reforço resultantede qualquer excesso de espessura disponível na parede de tubo da dirivação, isto é,

 A2  2l . (T b t b )

(3) A área A3 é a área que recai dentro da zona de reforço resultantede qualquer excesso de espessura disponível na parede do ressalto da saídaextrudada, isto é,

 A3 2r o (T o T b )

(g) Reforço de Aberturas Múltiplas. Devem ser seguidas as regras doparágrafo 831.5, exceto que a área exigida e área de reforço têm que ser como asdadas no parágrafo 831.6.

(h) Em complemento ao descrito acima, o fabricante deverá ser oresponsável para estabelecer e gravar nas peças que contém saídas extrudadas, apressão de projeto, temperatura e aquilo que for estabelecido pelos requisitos sob esteCódigo. O nome do fabricante ou marca registrada deverão ser gravados na peça.

832DILATAÇÃO E FLEXIBILIDADE

832.1 

Esta seção é aplicável apenas para tubulação sobre o solo e cobre todas asclasses de materiais permitidos por este Código até temperatura nunca maior que450ºF.

TABELA 832.2

DILATAÇÃO TÉRMICA DE MATERIAIS DE TUBULAÇÃOAço Carbono e de Baixa Liga

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de Alta Resistência e Ferro ForjadoTemperatura,

ºFDilatação Total, pol./100 pés

Acima de 32ºF3260

100125150175200225250300350400450

0.00.2

0.50.70.91.11.31.51.72.22.63.03.5

 832.2 Quantidade de Dilatação

A dilatação térmica dos materiais mais comuns utilizados para tubulação podeser determinada a partir da Tabela 832.2. A dilatação a ser considerada é a diferençaentre a dilatação para a temperatura operacional máxima esperada e aquelatemperatura de elevação normal esperada. Para materiais não incluídos nesta Tabela,ou para cálculos de precisão, uma consulta deve ser feita a uma fonte de dadosautorizados, como as publicações do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia.

832.3 Exigências de Flexibilidade

832.31 Sistemas de tubulação devem ser projetados para ter flexibilidadesuficiente para impedir que a dilatação térmica ou contração cause tensões excessivasno material da tubulação, flexões excessivas ou cargas incomuns nas junções, ouforças indesejáveis ou momentos em pontos de conexão com o equipamento ou naancoragem ou nos pontos de guia. Cálculos formais deverão ser exigidos apenas ondehouver dúvidas razoáveis quanto a flexibilidade adequada do sistema.

832.32 A flexibilidade será conseguida pelo uso de curvas, voltas inteiras,ou desvios, ou deverão ser tomadas providências para absorver mudanças térmicaspelo uso de juntas de expansão ou tipos de juntas de dilatação ou juntas de expansãodo tipo sanfona. Se são utilizadas juntas de expansão, deverão ser instaladas âncorasou amarrações de resistência e rigidez suficientes para resistir aos esforços nasextremidades causados pela pressão de fluido ou outras causas.

832.33 No cálculo da flexibilidade de um sistema de tubulação, o sistemadeve ser tratado como um todo. A importância de todas as partes da linha e todas os

limitadores, tais como apoios sólidos ou guias, devem ser considerados.

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832.34 Os cálculos devem levar em conta fatores de intensificação detensão encontrados em peças diferentes de tubos retos. Deve ser dado crédito extrapara a flexibilidade de tais componentes. Na ausência de dados mais diretamenteaplicáveis, podem ser usados os fatores de flexibilidade e tensão de intensificaçãomostrado em Tabela F1.

832.35 As propriedades do tubo e acessórios para estes cálculos devemser baseadas em dimensões nominais e o fator de junção E (Tabela 841.115A) deveráser assumido como sendo 1.00.

832.36 A faixa total de temperatura deve ser utilizada em todos os cálculosde expansão, se a tubulação é esticada a frio ou não. Em complemento para aexpansão da própria linha, serão considerados os movimentos lineares e angulares doequipamento ao qual está ligado.

832.37 Pretensionamento a Frio. Para modificar o efeito de expansão e

contração, os trecos de tubo reto podem ser esticados a frio. O pretensionamento a friopode ser levada em conta nos cálculos das reações como mostrado no parágrafo833.5, desde que um método efetivo de obtenção do pretensionamento a frio sejaespecificado e utilizado.

832.38 Cálculos de flexibilidade devem ser baseados nos módulos deelasticidade E c , a temperatura ambiente.

833CÁLCULOS DE TENSÃO COMBINADA

833.1 Utilizando as hipóteses acima, as tensões e reações devido a expansão devem

ser investigadas em todos os pontos significativos.

833.2 As tensões de expansão devem ser combinadas conforme a fórmula seguinte:

SE - (Sb2 + 4St

2) ½

 onde

SE = a tensão de expansão combinada, psiSb = tensão de flexão resultante, psi= iMb/z

St = tensão de torção, psi= Mt/2z

M b = resultante do momento fletor, lb./pol.M t = momento de torção, lb./pol.z = módulo de seção do tubo, pol.i = fator de intensificação de tensão (Apêndice E)

833.3 

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A máxima de tensão de expansão combinada SE não deve exceder 0.72S ondeS é a tensão de escoamento mínima especificada, psi, sujeito à limitações adicionaisdo parágrafo 833.4.

833.4  O total dos seguintes itens não deve exceder a tensão de escoamento mínimaespecificada S:

(a) a tensão combinada devido a expansão SE ;(b) a tensão de pressão longitudinal (veja parágrafo 841.11, SFT );(c) a tensão de flexão longitudinal devido a cargas externas, como peso de

tubo e conteúdos, vento, etc.A soma dos parágrafos 833.4(a) e (c) não deve exceder 0.75S.

833.5 

A reação R’ deve ser obtida como segue, a partir das reações derivadas de R dos cálculos de flexibilidade:

R’ = (1 - 2/3C s) Rquando Cs é menor que 0,6; R’ = Cs quando Cs está entre 0,6 e 1.0 onde C s = fator de pretensionamento a frio variando de zero para nenhumpretensionamento a frio, a 1.0 para 100% do pretensionamento a frio.R = reação máxima que corresponde ao alcance de expansão completobaseado em EC.E C = o módulo de elasticidade na condição fria.R’ = reação máxima para a linha após o pretensionamento a frio; as reaçõesassim calculadas não devem exceder os limites para os quais o equipamento ouancoragem anexada foi projetada para sustentar.

834SUPORTES E ANCORAGEM PARA TUBULAÇÃO EXPOSTA

834.1 Geral

Tubulação e equipamento devem ser apoiados de uma maneira bem feita e

substancial, para evitar ou amortecer a vibração excessiva e deve estar ancoradosuficientemente para evitar esforços indevidos no equipamento acoplado.

834.2 Providências para Expansão

Suportes, ganchos e âncoras devem ser instalados de modo a não interferir coma livre expansão e contração da tubulação entre as âncoras. Devem ser feitas, onde for necessário, ganchos com mola, suportes oscilantes, etc. adequados.

834.3 Materiais, Projetos e Instalação

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Todos os ganchos, suportes e âncoras permanentes devem ser fabricados demateriais não combustíveis duráveis e projetados e instalados de acordo com as boaspráticas de engenharia para as condições de serviço envolvidas. Todas as peças doequipamento de sustentação devem ser projetadas e instaladas de forma que nãosejam desacopladas devido ao movimento da tubulação suportada.

834.4 Forças nas Junções de Tubo 

(a) Todas as junções de tubo expostas devem ser capazes de sustentar aforça final máxima devida à pressão interna, isto é, a pressão de projeto, psi, vezes aárea interna do tubo, pol2, assim como também, qualquer força adicional devida àexpansão ou contração térmica ou para o peso do tubo e seu conteúdo.

(b) Se forem utilizados acoplamentos do tipo luva ou de compressão natubulação exposta, deverão ser tomadas providências para suportar as forçaslongitudinais mencionadas em (a) acima. Se tal providência não for tomada na

fabricação do acoplamento, um suporte adequado ou amarração deve ser feito, mas,tal projeto não deve interferir com o desempenho normal da junção nem com suaprópria manutenção. As conexões devem satisfazer as exigências do parágrafo 834.5.

834.5 Conexões de Suporte ou Âncoras

(a) Se o tubo é projetado para operar a uma tensão tangencial menor que50% que a tensão de escoamento mínima especificada, os suportes estruturais ouâncoras podem ser soldadas diretamente ao tubo. As exigências de proporção eresistência de soldagem de tais conexões devem satisfazer as práticas estruturaispadrão.

(b) Se o tubo é projetado para operar a uma tensão tangencial de 50% oumaior que tensão de escoamento mínima especificada, o suporte do tubo deve ser conseguido através de uma peça que o envolva totalmente. Onde for necessáriofornecer uma acoplamento positivo, como o de uma âncora, o tubo pode ser soldadoapenas no membro envolvente; o suporte deve ser preso ao membro envolvente e nãoao tubo. A conexão do tubo para o membro envolvente deve ser através de soldascontínuas, ao invés de intermitentes.

835ANCORAGEM PARA TUBULAÇÃO ENTERRADA835.1 Geral

Curvas ou desvios em tubos enterrados causam forças longitudinais as quaisdevem ser suportadas pela ancoragem na curva, pela restrição devida à fricção com osolo, ou pela tensão longitudinal no tubo.

835.2 Ancoragem nas Curvas

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Se o tubo é ancorado por um suporte na curva, deve-se tomar o cuidado dedistribuir a carga no solo de forma que a pressão do suporte esteja dentro de limitesseguros para o tipo de solo envolvido.

835.3 Restrição devida à Atrito com o Solo Onde houver dúvidas sobre a adequação para a restrição por atrito, devem ser 

feitos cálculos e feita a instalação da ancoragem indicada.

835.4 Forças em Junções de Tubo

Se a ancoragem não é feita na curva (veja parágrafo 835.2), junções de tuboque estão próximas dos pontos de origem de tração deve ser projetado para sustentar a força longitudinal arrancamento. Se tal requisito não é feito na fabricação de junções,

deve ser feito o suporte ou amarração adequado.

835.5 Apoios para Tubulação Enterrada

Em tubulações, especialmente aquelas que são altamente tensionadas por pressão interna, o suporte uniforme e adequado do tubo na vala é essencial.Determinações desiguais podem produzir tensões de achatamento adicionais no tubo.Esforços laterais nas conexões da derivação podem aumentar grandemente astensões na própria conexão da derivação, a menos que o reaterro seja totalmenteconsolidado ou outras providências sejam feitas para resistir ao empuxo.

Uma proteção de pedra não deve ser disposta sobre o tubo a menos que umaterro adequado e socamento sejam feitos na vala para assegurar um suporte contínuoe adequado para o tubo dentro desta.

835.51 Quando são feitas aberturas em um aterro consolidado paraconectar novas derivações à uma linha existente, deve ser tomado cuidado paraassegurar fundação firme em ambos, a tubulação principal e a derivação, para evitar movimentos verticais e laterais.

835.6 Interligação de Linhas SubterrâneasAs linhas subterrâneas estão sujeitas a tensões longitudinais causadas por 

mudanças na pressão e temperatura. Para linhas longas, o atrito sobre a terraprevenirá mudanças no comprimento causado por estas tensões, com exceção devárias centenas de pés adjacentes a curvas ou extremidades. Nestas localizações, omovimento, se não restringido, pode ser de magnitude considerável. Se as conexõesfeitas a tal localização para uma linha relativamente inflexível ou outro objeto fixo, éessencial que a interligação tenha ampla flexibilidade para absorver de um possívelmovimento, ou que a linha seja provida com uma ancoragem suficiente paradesenvolver as forças necessárias para limitar o movimento.

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CAPÍTULO IVPROJETO, INSTALAÇÃO E TESTE

 

840PROJETO, INSTALAÇÃO E TESTE

840.1 Disposições gerais 

(a) As exigências de projeto deste Código pretendem ser adequadas parasegurança pública em todas as condições encontradas na indústria de gás. Ascondições que podem causar tensão adicional em qualquer parte de uma linha ou seuscomponentes deverão ser asseguradas utilizando boas práticas de engenharia.Exemplos de tais condições incluem vãos longos auto-sustentadados, solo instável,vibração mecânica ou sonora, peso de acoplamentos, tensões induzidas por movimentos da terra, tensões causadas por diferenças de temperatura e as condiçõesde solo e temperatura encontradas no Ártico. A diferença de temperatura deve ser 

considerada como sendo a diferença entre a mais baixa e mais alta temperatura demetal esperada durante o teste de pressão e/ou serviços operacionais, tendo a devidaconsideração a dados de temperatura registrados no passado e os possíveis efeitosdas baixas ou altas temperaturas de solo e ar.

(b) O fator mais significativo que contribui para a occorrência de defeitos emuma tubulação de gás é um dano causado à linha pelas atividades das pessoas aolongo da rota da linha. O dano geralmente acontecerá durante a construção de outrasinstalações ligadas ao fornecimento de serviços a residências e empreendimentoscomerciais ou industriais. Estes serviços, tais como o abastecimento de água, gás eeletricidade, sistemas de esgoto, linhas de drenagem e fossas, cabos de energia ecomunicação enterrados, ruas e estradas, etc., tornam-se mais presentes e maiores, ea possibilidade de danos para a tubulação aumenta com as maiores concentrações deedifícios projetados para a ocupação humana. A determinação da Classe de Locaçãofornece um método de avaliação do grau de exposição da linha aos danos.

Uma tubulação projetada, construída e operada conforme as exigências deClasse de Locação 1 [veja parágrafo 840.2 (b) (l)] está basicamente segura para acontenção da pressão em qualquer locação; porém, medidas adicionais sãonecessárias para proteger a integridade da linha na presença de atividades quepoderiam causar danos. Um das medidas requeridas por este Código é reduzir o nívelde tensão em relação ao aumento da atividade pública. Esta atividade é quantificadapela determinação de Classe de Locação e pela relação do projeto da tubulação ao

fator de projeto apropriado.(c) Edições anteriores deste Código utilizaram o termo índice de densidadede população para determinar exigências de projeto, construção, teste e de operação.Também utilizaram o termo Classe de Locação na prescrição da pressão de projeto,tipo de construção e pressão operacional máxima admissível. Para simplificar o usodeste Código, o termo índice de densidade de população foi eliminado nesta edição.Esta Edição do Código também eliminou o termo Tipo de Construção A, B, C e D esubstituiu este com a mesma terminologia utilizada para Classe de Locação de projeto.

As exigências baseadas em Classe de Locação são tais que não há nenhumamudança significativa no projeto, instalação, teste e operação de sistemas detubulação entre esta Edição do Código e a Edição de 1986 em relação à mudança de

terminologia.

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Tubulações construídas anteriormente à publicação desta Edição e projetadasconforme as Classes de Locação estabelecidas segundo edições anteriores desteCódigo podem continuar a utilizar as Classes de Locação assim determinadas, desdeque seja observado que quando aconteça um aumento no número de edifíciosprojetados para ocupação humana, a determinação de Classe de Locação deverá ser 

estipulada conforme o parágrafo 840.2.

840.2 Edifícios Projetados Para Ocupação Humana

(a) Geral   (1) Para determinar o número de edifícios projetados para ocupação

humana para uma tubulação em alto mar, trace uma zona de ¼ de milha de largura aolongo da rota da tubulação com a tubulação na linha de centro desta mesma zona, edivida de maneira aleatória a tubulação em seções de 1 milha de comprimento deforma que o comprimento individual inclua o número máximo de edifícios projetados

para ocupação humana. Conte o número de edifícios projetados para ocupaçãohumana dentro de cada zona de 1 milha. Para este propósito, cada unidade dehabitação separada em uma unidade de habitação múltipla será contada como umedifício separado projetado para ocupação humana.

Não se pretende aqui que uma milha completa de tubulação de nível de tensãomais baixo deverá ser instalada se existirem barreiras físicas ou outros fatores queiriam limitar a expansão adicional da área mais densamente povoada para umadistância total de menos de 1 milha. Porém, é intenção que onde nenhuma de taisbarreiras existir, uma ampla admissão deverá ser dada na determinação dos limites deprojeto de baixa tensão para fornecer um provável desenvolvimento adicional na área.

(2) Quando um agrupamento de prédios projetados para ocupaçãohumana indicar que uma milha básica de tubulação deve ser identificada como umaClasse de Locação 2 ou Classe de Locação 3, estas Classes podem ser terminadas a660 pés do edifício mais próximo do agrupamento.

(3) Para tubulações menores que 1 milha em comprimento, deverá ser atribuída uma Classe de Locação que é típica da Classe de Locação que seriarequerida para 1 milha de tubulação que percorre a área.

(b) Classificação de Referência para Projeto e Construção(1) Classe de Locação 1. Uma Classe de Locação 1 é qualquer seção

de 1 milha que tem 10 ou menos edifícios projetados para ocupação humana. UmaClasse de Locação 1 é tem o propósito de corresponder a áreas como terras

improdutivas, desertos, montanhas, pastos, terras de fazendas e áreas escassamentepovoadas.(a) Classe 1 Divisão 1. Uma Classe de Locação 1 onde o fator 

de projeto do tubo é maior que 0.72 mas igual ou menor que 0.80, e que foi testadohidrostaticamente a 1.25 vezes a pressão de operação máxima. (Veja Tabela 841.114Bpara exceções ao fator de projeto.)

(b) Classe 1 Divisão 2. Uma Classe de Locação 1 onde o fator de projeto do tubo é igual ou menor que 0.72 e que foi testado a 1.1 vezes a pressãomáxima de operação. (Veja Tabela 841.114B para exceções ao fator de projeto.)

(2) Classe de Locação 2. Uma Classe de Locação 2 é qualquer seção de 1milha que tem mais que 10 e menos que 46 edifícios projetados para ocupação

humana. Uma Classe de Locação 2 tem a intenção de corresponder a áreas onde ograu de população é intermediário entre Classe de Locação 1 e Classe de Locação 3

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como áreas periféricas ao redor de grandes cidades e pequenas cidades, áreasindustriais, fazendas ou propriedades rurais, etc.

(3) Classe de Locação 3. Uma Classe de Locação 3 é qualquer seção de 1milha que tem 46 ou mais edifícios projetados para ocupação humana exceto quando aClasse de Locação 4 prevalecer. Uma Classe de Locação 3 tem a intenção de

corresponder a áreas tais como, desenvolvimentos de moradia suburbanos, shoppingcenters, áreas residenciais, áreas industriais e outras áreas povoadas que nãosatisfazem as exigências de Classe de Locação 4.

(4) Classe de Locação 4. Uma Classe de Locação 4 inclui áreas ondeedifícios de apartamentos são prevalecentes e onde o tráfego é pesado ou denso eonde pode haver numerosas outras instalações subterrâneas. De apartamentos quer dizer 4 ou mais andares sobre o solo inclusive o primeiro ou andar térreo. Aprofundidade dos porões e o número de andares subterrâneos são irrelevantes. 

840.3 Considerações Necessárias para Concentrações de Pessoas nas

Classe de Locação 1 e 2

(a) Além do critério contido no parágrafo 840.2, deve ser dada consideraçãoadicional às possíveis conseqüências de uma falha próxima a uma concentração depessoas, tais como a encontrada em uma igreja, escola, prédio de apartamentos,hospital ou área recreativa de natureza organizada nas Classes de Locação 1 ou 2.

Se a instalação é pouco utilizada, as exigências de (b) abaixo não devemnecessariamente ser aplicadas.

(b) As tubulações próximas a lugares de reunião pública ou concentraçõesde pessoas como igrejas, escolas, prédios de apartamentos, hospitais ou áreasrecreativas de natureza organizada nas Classes de Locação 1 ou 2 devem satisfazer as exigências da Classe de Locação 3.

(c) Concentrações de pessoas a que se faz referência em (a) e (b) não tem aintenção de incluir grupos de menos que 20 pessoas por instância ou localização, mástem a finalidade de cobrir pessoas em uma área externa tanto quanto em um edifício.

840.4 Finalidade

840.41 Deve ser enfatizado que uma Classe de Locação (1, 2, 3 ou 4) damaneira descrita descrito nos parágrafos acima é definida como a descrição geral de

uma área geográfica que tem certas características como base para prescrição dostipos de projeto, construção e métodos de teste a ser utilizado nesses lugares ou emáreas que são respectivamente comparáveis. Um Classe de Locação numerada, comoClasse de Locação 1, só se refere à geografia daquela locação ou uma áreasemelhante e não indica necessariamente que um fator de projeto de 0.72 bastará paratoda a construção naquela locação ou área em particular, por exemplo, na Classe deLocação 1, todos os cruzamentos aéreos requerem um fator de projeto de 0.6 (vejaparágrafo 841.122).

840.42 Ao classificar locações com a finalidade de determinar o fator deprojeto para a construção de tubulação e teste que devem ser prescritos, deve ser 

dada consideração para a possibilidade de um futuro desenvolvimento da área. Se nahora de planejar uma nova tubulação este futuro desenvolvimento parece ser suficiente

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para alterar a Classe de Locação provável, isto deve ser levado em conta no projeto eteste da tubulação proposta.

841TUBO DE AÇO

841.1 Exigências de Projeto para Sistemas de Tubulação de Aço841.11 Fórmula para Projeto de Tubo de Aço(a) A pressão de projeto para os sistemas de tubulação de aço para gás e as

espessuras das paredes nominais para uma determinada pressão de projeto devemser determinadas pela fórmula seguinte (para limitações, veja parágrafo 841.111):

P - 2St 

FET D

onde , 

P = pressão de projeto, psig (veja também parágrafo 841.111)S = tensão mínima de escoamento especificada, psi, estipulada nas

especificações sob a qual o tubo foi comprado do fabricante ou determinado conformeparágrafos 817.13 (h) e 841.112. A tensão de escoamento mínima especificada dealguns dos tubos de aço mais normalmente utilizados, cujas especificações estãoincorporadas através de referência, estão listadas por conveniência, no Apêndice D.

D = diâmetro nominal externo do tubo, pol.t  = espessura nominal de parede, pol.F = fator de projeto obtido da Tabela 841.114A. Na estipulação do valor do

fator de projeto F , foi considerada devidamente e feito a devido desconto para as váriastolerâncias para menos das espessuras fornecidas para tal nas especificações de tubolistadas e aprovadas para utilização neste Código.

E = fator de junção longitudinal obtido da Tabela 841.115A [veja tambémparágrafo 817.13(d)]

T = fator de redução de temperatura obtido da Tabela 841.116A(b) O critério de projeto para tubulações na Classe de Locação 1, Divisão 1 é

baseado na experiência operacional em tubulação para gás em níveis de operaçãoexcedente aos previamente recomendados por este Código.Deve ser mencionado que pode ser exigido ao usuário mudar tal tubo ou reduzir 

a sua pressão para o máximo de 0.72 SMYS de acordo com o item 854.2(c) Controle de Fratura e Interrupção. Um critério de tenacidade à fratura ou

outro método deve ser especificado para controle de propagação de fratura quandouma tubulação é projetada para ou operar a uma tensão tangencial maior que 40% até80% da SMYS para tamanhos NPS 16 ou maior, ou a uma tensão tangencial maior que72% até 80% da SMYS para tamanhos menores que NPS 16.

Quando for utilizado o critério de tenacidade à fratura, o controle pode ser conseguido assegurando que o tubo tenha a flexibilidade adequada e também

especificando a tenacidade adequada ou interruptores de trinca na tubulação paraparar a propagação.

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(1) Controle de Ruptura frágil  . Assumindo que o tubo tem aflexibilidade adequada, deve ser executado o teste de tenacidade à fratura conforme osprocedimentos de testes das exigências adicionais SR 5 ou SR 6 do API 5L, ou outrasalternativas equivalentes. Se a temperatura operacional está abaixo de 32ºF, um testede temperatura mais baixa deve ser utilizado. O teste de temperatura mais baixa para

propósito de resistência à trinca deve ser feito na temperatura de metal esperada, oumenor, durante o teste de pressão (se for para ar ou gás) e durante o serviço,considerando os dados de temperatura registrados no passado e possíveis efeitos detemperatura mais baixas do ar e do solo. O valor médio do corte com aparência defratura do corpo de prova de teste de cada aquecimento não deve ser menor que 35%e dos aquecimentos totais não deve ser menor que 50% do corte quando o teste deentalhe em V de Charpy , baseado em corpos de prova de Charpy completos, for utilizado, ou pelo menos 80% dos aquecimentos deve exibir uma aparência de corte defratura de 40% ou mais quando o teste impacto por queda de peso for utilizado.

(2) Interrupção de Ruptura Dúctil. Para assegurar que a tubulação tem adureza adequada para interromper uma ruptura dúctil, o tubo deve ser testado

conforme os procedimentos das exigências adicionais SR 5 do API 5L. A média dosaquecimentos totais dos valores de energia Charpy deve atingir ou exceder o valor deenergia calculada utilizando uma das equações seguintes que foram desenvolvidas emvários programas de pesquisa de tubulação.

(a) Laboratórios Battele Columbus (BCL) (AGA) 

CVN = 0.0108s 2 R 1/3t 1/3

(b) Instituto Americano de Ferro e Aço (AISI)

CVN - 0.0345 s 3/2 R 1/2 

(c) Conselho Britânico de Gás (BGC)

CVN - 0.0315 s R/t 1/2 

(d) Corporação Britânica de Aço (BSC)

CVN - 0.00119 s 2 R  

ondeCVN  = Charpy em V integral - energia absorvida pelo entalhe, ft-lbs = tensão tangencial, ksiR = raio do tubo, pol.t = espessura da parede, pol. 

(3) Interruptores Mecânicos de Trinca. Interruptores mecânicos de trincaconsistindo de luvas, amarração de cabo de aço, tubo de parede espessa, ou outrostipos adequados têm mostrado fornecer métodos confiáveis de interrupção de rupturadúctil. Os interruptores mecânicos de trinca devem ser colocados em intervalos ao

longo da tubulação.

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CUIDADO: As exigências especificadas no (2) acima supõem que a tubulaçãoestá transportando essencialmente metano puro. A presença de hidrocarbonetosmais pesados pode fazer com que o gás a exiba comportamento de duas fasesem descompressão súbita e assim requer uma maior energia de Charpy parainterromper a propagação da fratura do tubo. Devem ser executados cálculos

para determinar se a descompressão exibe comportamento de duas fases ondeé requerida uma tenacidade adicional; caso contrário os interruptoresmecânicos de trinca (veja (3) acima), devem ser instalados, ou a exigência detenacidade de Charpy para interrupção deve ser verificada através deexperiências.

841.111 Limitações na Pressão de Projeto P  do Parágrafo 841.11. Apressão de projeto obtida pela fórmula do parágrafo 841.11 deve ser reduzida parasatisfazer o seguinte.

(a) P  para tubo com soldagem de topo através de forno não deve exceder asrestrições do parágrafo 841.11 ou 60% da pressão de teste de fábrica, a que for menor.

(b) P  não deve exceder 85% da pressão de teste de fábrica para todos osoutros tubo fornecidos; porém, aquele tubo, testado na fábrica para uma pressãomenor que 85% da pressão exigida para produzir uma tensão igual à tensão deescoamento mínimo especificada, pode ser testado novamente com um tipo de testehidrostático de fábrica ou testado no local após a instalação. Nesse caso, o tubo énovamente testado a uma pressão maior que a pressão de teste de fábrica, então P não deverá exceder 85% da pressão do novo teste ao invés da pressão de teste defábrica inicial. É obrigatório utilizar um líquido como meio de teste em todos os testesno local após a instalação, nos casos em que a pressão de teste exceder a pressão deteste de fábrica. Este parágrafo não deve ser interpretado como uma permissão parauso de uma pressão operacional ou pressão de projeto maior que a fornecida peloparágrafo 841.11.

841.112 Limitações na Tensão de Escoamento MínimaEspecificada S do Parágrafo 841.11

(a) Se o tubo em questão não é tubo novo comprado sob uma especificaçãoaprovada ou listada neste Código, o valor de S pode ser determinado conforme um dosseguintes itens:

(1) Valor  S para tubo novo qualificado sob o parágrafo 811.221 ou811.222;

(2) Valor  S para reutilização de tubo de aço qualificado sob um da

requisitos do parágrafo 817.1;(3) Valor  S para tubo de especificação desconhecida comodeterminado pelo parágrafo 817.13(h).

(b) Quando o tubo que foi trabalhado a frio para a finalidade de satisfazer atensão de escoamento mínima especificada for subseqüentemente aquecido a umatemperatura maior que 900ºF por qualquer período de tempo ou acima de 600ºF por mais de 1 hora, a pressão máxima admissível para a qual este pode ser utilizado nãodeve exceder 75% do valor obtido pelo uso da fórmula de projeto de tubo de aço dadano parágrafo 841.11.

(c) Em nenhum caso onde o Código se refere ao valor mínimo especificadode uma propriedade mecânica deve ser o valor real mais alto de uma propriedade a ser 

substituída na fórmula de projeto de tubo de aço dada no parágrafo 841.11. Se o valor real é menor que o valor mínimo especificado de uma propriedade mecânica, o valor 

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real pode ser utilizado onde for permitido pelo Código, como no parágrafo 817.1,relativo à reutilização de tubo de aço.

841.113 Exigências Adicionais Para Espessura de Parede Nominal t doParágrafo 841.11

(a) A espessura mínima de parede t como necessária para a contenção depressão da forma determinada pelo parágrafo 841.11 pode não ser adequada paraoutros esforços para aos quais a tubulação pode estar sujeita [veja parágrafo 840.1(a)].Também deve se levar em conta a carga devida ao transporte ou manuseio do tubodurante a montagem, peso da água durante o teste e cargas causadas pelo contatocom o solo e outras cargas secundárias durante a operação. Também devem se levar em conta as exigências de soldagem ou junção mecânica. A espessura de paredepadrão, como prescrita no ASME B36.10M, deve ser pelo menos a espessura nominalde parede utilizada para tubo roscado ou com encaixe.

(b) O transporte, instalação, ou reparação de tubo não deverá reduzir aespessura em qualquer ponto da parede para uma espessura menor que 90% da

espessura nominal determinada no parágrafo 841.11 para a pressão de projeto à qualo tubo será submetido.

841.114 Fator  F de Projeto e Classes de Locação(a) O fator de projeto da Tabela 841.114A deve ser utilizado na definição da

Classe de Locação. Todas as exceções para fatores de projeto básico a ser utilizadosna fórmula de projeto são dadas na Tabela 841.114B.

841.115 O fator de junção longitudinal deve estar conforme a Tabela841.115A.

841.116 O fator de redução de temperatura deve estar conforme aTabela 841.116A.

TABELA 841.114AFATOR F DE PROJETO BÁSICO

Classe de Locação Fator  F de ProjetoClasse de Locação 1, Divisão 1Classe de Locação 1, Divisão 2Classe de Locação 2

Classe de Locação 3Classe de Locação 4

0.800.720.60

0.500.40

TABELA 841.114BFATORES DE PROJETO A CONSTRUÇÃO COM TUBO DE AÇO

Classe de Locação1

Instalação Div. 1 Div. 2 2 3 4Tubulação, canalizações principais eramais [veja parágrafo 840.2(b)]

0.80 0.72 0.60 0.50 0.40

Cruzamentos de estradas, estradas de

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ferro sem invólucro(a) estradas particulares 0.80 0.72 0.60 0.50 0.40(b) estradas públicas secundárias 0.60 0.60 0.60 0.50 0.40(c) estradas, auto estradas, ruaspúblicas, com superfície dura e

estradas de ferro

0.60 0.60 0.50 0.50 0.40

Cruzamentos de estradas, estradas deferro com invólucro(a) estradas particulares 0.80 0.72 0.60 0.50 0.40(b) estradas públicas secundárias 0.72 0.72 0.60 0.50 0.40(c) estradas, auto estradas, ruaspúblicas, com superfície dura eestradas de ferro

0.72 0.72 0.60 0.50 0.40

Invasão paralela de tubulações e

canalizações principais em estradas eestradas de ferro(a) estradas particulares 0.80 0.72 0.60 0.50 0.40(b) estradas públicas secundárias 0.80 0.72 0.60 0.50 0.40(c) estradas, auto estradas, ruaspúblicas, com superfície dura eestradas de ferro

0.60 0.60 0.60 0.50 0.40

Unidades fabricadas (veja parágrafo841.121)

0.60 0.60 0.60 0.50 0.40

Tubulações em pontes (veja parágrafo841.122)

0.60 0.60 0.60 0.50 0.40

Tubulação de unidades de compressão 0.50 0.50 0.50 0.50 0.40

Próximo a concentração de pessoasem Classes de Locação 1 e 2 (vejaparágrafo 840.3 (b))

0.50 0.50 0.50 0.50 0.40

841.12 Informação Adicional de Projeto e Instruções

841.121 Unidades Fabricadas. Quando as unidades fabricadas, taiscomo conexões para separadores, unidades de válvula de linha principal, conexões emcruz, canalizações principais de cruzamento de rio, etc., devem ser instaladas emáreas definidas da Classe de Locação 1, o fator de projeto 0.6 é exigido para toda aunidade e para uma distância igual 5 diâmetros ou 10 pés , a que for menor, em cadasentido depois da última conexão. Uma menor distância pode ser utilizada desde queas tensões combinadas sejam consideradas no projeto da instalação. Peças detransição nas extremidades da unidade e cotovelos utilizados no lugar de curvas detubo não são considerados acessórios sob o ponto de vista das exigências deste

parágrafo. Veja também parágrafo 822.

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TABELA 841.115AFATOR E DE JUNÇÃO LONGITUDINAL

Espec. Nº Classe de Tubo Fator  E 

Espec. Nº Classe de Tubo Fator  E 

ASTM A

53

Sem costura 1.00 ASTM A

671

Soldado por 

eletrofusãoSoldado por resistência elétrica

1.00 Classes 13, 23, 33,43, 53

0.80

Solda de topo emforno soldacontínua

0.60 Classes 12, 22, 32,42, 52

1.00

ASTM A106

Sem costura 1.00 ASTM A672

Soldado por eletrofusão

ASTM A134

Soldado por arcode eletrofusão

0.80 Classes 13, 23, 33,43, 53

0.80

ASTM A135

Soldado por resistência elétrica

1.00 Classes 12, 22, 32,42, 52

1.00

ASTM A139

Soldado por eletrofusão

0.80 API 5L Sem costura 1.00

ASTM A211

Tubo de açosoldado em espiral

0.80 Soldado por  resistência elétrica

1.00

ASTM A333

Sem costura 1.00 Soldado por flashelétrico

1.00

Soldado por resistência elétrica

1.00 Soldado por arcosubmerso

1.00

ASTM A

381

Soldado por arco

duplo submerso

1.00 Soldagem por  

forno de junção detopo

0.60

NOTA GERAL: Definições para as várias classes de tubo com costura são fornecidasno parágrafo 804.243.

TABELA 841.116AFATOR T DE REDUÇÃO DE TEMPERATURA

PARA TUBOS DE AÇOTemperatura ºF Fator  T de redução de

temperatura

250 ou menor 1.000300 0.967350 0.933400 0.900450 0.867

NOTA GERAL: Para temperaturas intermediárias, interpole fatores de redução.

841.22 Tubulações ou Canalizações Principais em Pontes. O fator de

projeto para tubulações ou canalizações principais suportado por pontes de ferrovia,veículos, pedestres ou passagem de tubulação deve ser determinado de acordo com a

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Classe de Locação, prescrito para a área na qual a ponte está localizada, exceto paraa Classe de Locação 1, que deve utilizar fator de projeto 0.6.

841.13 Proteção contra Riscos para Tubulações e Canalizações

Principais(a) Quando as tubulações e canalizações principais devem ser instaladasonde estarão sujeitas a riscos naturais, tais como erosão, inundações, solo instável,deslizamento de terra, tremores de terra e eventos relacionados (tais como falhas desuperfície, liquefação de solo, características de instabilidade de solo e declive), ououtras condições que podem causar sérios movimentos ou cargas anormais, natubulação, devem ser tomadas precauções significativas para proteger a tubulação, taiscomo aumento da espessura da parede, a construção de um muro de arrimo paraevitar a erosão ou instalando âncoras.

(b) Quando as tubulações e canalizações principais cruzam áreas que estãonormalmente submersas ou sujeitas a inundação (isto é, lagos, baías ou brejos), deve

ser aplicado peso ou ancoragem suficientes na tubulação para evitar flutuação.(c) Uma vez que os cruzamentos submarinos podem estar sujeitos a erosões

devido a riscos naturais de mudanças no leito do curso de água, velocidade de água,afundamento do canal ou mudança da posição do canal no curso de água, deve dar uma atenção a isto no projeto para proteger a tubulação ou canalização principal emtais cruzamentos. O cruzamento deve estar localizado em um banco mais estável e alocalização do leito, a profundidade da linha, localização de curvas instaladas nosbancos, espessura de parede do tubo e peso da linha devem ser selecionadosbaseados nas características do curso de água.

(d) Quando as tubulações e canalizações principais ficarem expostas, taiscomo vãos, cavaletes e cruzamentos de pontes, as tubulações e canalizaçõesprincipais devem estar razoavelmente distanciados protegidas por barricadas contradano acidental por tráfego de veículos ou outras causas.

841.14 Exigências de Cobertura, Vão Livre e Invólucro para Tubulações eCanalizações de Aço Enterradas

841.141 Exigências de Cobertura Para Canalizações Principais. Ascanalizações principais devem ser instaladas com uma cobertura não menor que 24pol. Quando este requisito de cobertura não puder ser satisfeito ou quando cargasexternas podem ser excessivas, a canalização principal deve ser envolvida, suspensa

ou projetada para suportar qualquer carga externa prevista. Quando o cultivo ou outrasoperações que possam resultar em aragem profunda ou em áreas sujeitas a erosão ouem lugares onde são possíveis nivelações futuras, tais como as feitas nas estradas,auto estrada, estrada de ferro e cruzamentos de vala, deve ser feita uma proteçãoadicional.

841.142 Exigências de Cobertura para Tubulações. A exceção dastubulações de alto mar, as tubulações enterradas devem ser instaladas com umacobertura não menor que a mostrada na tabela seguinte:

Cobertura em

Para Escavação em Rocha

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LocaçãoParaescavaçãonormal

Tamanho dotubo NPS 20 emenor 

Tamanho dotubo maior queNPS 20

Classe 1 24 12 18Classe 2 30 18 18

Classes 3 e 4 30 24 24Valeta de drenagem emestradas públicas ecruzamentos de ferrovia(todas as localizações)

36 24 24

NOTA: (1) A escavação de rocha é a escavação que exige o uso de dinamite.

Onde estes requisitos de cobertura não puderem ser satisfeitos ou onde ascargas externas podem ser excessivas, a tubulação deve ser envolvida, suspensa ouprojetada para suportar qualquer carga externa prevista. Onde o cultivo ou outrasoperações que possam resultar em aragem profunda ou em áreas sujeitas a erosão ouem lugares onde são possível nivelações futuras, tais como as feitas em estradas,autoestradas, estrada de ferro e cruzamentos de valetas, deve ser feita uma proteçãoadicional.

841.143 Vão Livre entre Tubulações ou Canalizações Principais eOutras Estruturas Subterrâneas.

(a) Deve haver pelo menos 6 polegadas de espaçamento sempre quepossível entre qualquer tubulação enterrada e qualquer outra estrutura subterrânea não

utilizada em conjunto com a tubulação. Quanto tal espaçamento não puder ser obtido,devem ser tomadas precauções para proteger o tubo, tais como a colocação derevestimento, sustentação ou material de isolamento.

(b) Deve haver pelo menos 2 polegadas de espaçamento sempre quepossível entre qualquer canalização principal de gás enterrada e qualquer outraestrutura subterrânea não utilizada em conjunto com a canalização. Quanto talespaçamento não puder ser obtido, devem ser tomadas precauções para proteger acanalização, tais como a instalação de material de isolamento ou revestimento.

841.144 Exigências de Revestimento sob Estradas de Ferro, AutoEstradas, Estradas ou Ruas. Os revestimentos devem ser projetados para suportar 

as cargas adicionais. Onde existir uma possibilidade da água entrar no revestimento,as extremidades do revestimento devem ser seladas. Se a vedação final é de um tipoque irá reter o máximo admissível da pressão de operação do tubo de carregamento, orevestimento deve ser projetado para esta pressão e pelo menos para o fator deprojeto de 0.72. A ventilação de revestimentos selados não é obrigatória; no entanto,se são instalados respiros, estes devem ser protegidos do tempo para evitar que aágua entre no revestimento. (Exigências para cruzamentos entre revestimentos deestradas de ferro e autoestradas são mostrados na Tabela 841.114B).

841.15 Os fatores de projeto estão resumidos na Tabela 841.114B.

841.2 Instalação de Tubulações e Canalizações Principais de Aço

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841.21 Especificações de Construção. Todo trabalho de construçãoexecutado em sistemas de tubulação de acordo com as exigências deste Código deveser feito sob as especificações de construção. As especificações de construção devemcobrir todas as fases do trabalho e devem ser suficientemente detalhadas para cobrir 

as exigências deste Código.

841.22 Requisitos de Inspeção.

841.221 A companhia operadora deve executar a inspeçãoadequada. Os inspetores devem ser qualificados por experiência ou treinamento. Oinspetor deve ter autoridade para solicitar a reparação ou remoção e substituição dequalquer componente encontrado que não satisfaça os padrões deste Código.

841.222 Os requisitos de inspeção da instalação para tubulações eoutras instalações para operar em tensão tangencial de 20% ou mais da tensão de

escoamento mínima especificada devem ser adequados para possibilitar, pelo menos,as seguintes inspeções em intervalos freqüentes, suficientes para assegurar a boaqualidade da obra.

(a) Inspeção da superfície do tubo quanto a defeitos sérios de superfícieantes da operação de revestimento [veja parágrafo 841.242(a)].

(b) Inspeção do revestimento da superfície do tubo enquanto este é colocadodentro da valeta quanto a imperfeições de revestimento que indiquem que o tubo podeter sido danificado após o revestimento.

(c) Inspeção do encaixe das junções antes que a solda seja feita.(d) Inspeção visual das longarinas de reforço antes que os reforços

subsequentes sejam aplicados;(e) Inspeção das soldas acabadas antes que sejam cobertas pelo

revestimento.(f) Exceto para tubulações de alto mar, inspeção das condições do fundo da

valeta antes que o tubo seja assentado.(g) Exceto para tubulações de alto mar, inspeção da acomodação do tubo na

valeta antes do reaterro.(h) Inspeção de todas as reparações, substituições ou mudanças solicitadas

antes que elas sejam cobertas.(i) Execução de testes e inspeções especiais conforme forem exigidos pelas

especificações, tais como testes de soldas não destrutivos e teste elétrico do

revestimento protetor.(j) Inspeção do material de enchimento antes do uso e observe oprocedimento de reaterro para assegurar que nenhum dano ocorra ao revestimentodurante o processo de reaterro.

841.23 Curvas, Cotovelos e Curvas em Gomos nas Tubulações eCanalizações Principais de Aço. Mudanças na direção podem ser feitas através douso de curvas, cotovelos ou curvas em gomos sob as seguintes limitações.

841.231(a) Uma curva deve estar livre de deformação, trincas ou outra evidência de

dano mecânico.

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(b) O grau máximo de curvatura em uma curva a frio no campo pode ser determinado pelo método na tabela abaixo. A primeira coluna expressa a deflexãomáxima em um comprimento de arco igual ao diâmetro externo, e a segunda colunaexpressa o raio mínimo em função do diâmetro externo.

Tamanho Nominal deTubo

Deflexão do EixoLongitudinal,Graus

Raio Mínimo de Curvaem Tubo, Diâmetros[veja 841.231(c)]

Menor que 12 841.231(d) 18D12 3.2 18D14 2.7 21D16 2.4 24D18 2.1 27D

20 ou maior 1.9 30D

(c) Uma curva a frio no campo pode ser feita para um raio mínimo menor queo permitido em (b) acima, desde que a curva complementar satisfaça todas asexigências desta seção e a espessura de parede após curvatura não deve ser menor que o mínimo permitido pelo parágrafo 841.11. Isto pode ser demonstrado através detestes apropriados.

(d) Para tubo menor que NPS12, as exigências de (a) acima devem ser satisfeitas e a espessura de parede após a curvatura não deve ser menor que omínimo permitido pelo parágrafo 841.11. Isto pode ser demonstrado através de testesapropriados.

(e) Exceto para tubulações de alto mar, quando uma solda circunferencialocorre em uma seção curva, esta deve ser submetida a um exame radiográfico após asua flexão.

(f) Curvas a quente feitas em tubo trabalhado a frio ou tratado a quentedevem ser projetadas para baixos níveis de tensão de acordo com o parágrafo 841.112(b).

(g) Curvas enrugadas podem ser permitidas apenas em sistemas operando amenos que 30% da tensão de escoamento mínima especificada. Quando curvasenrugadas são feitas em tubo soldado, a solda longitudinal deve estar localizada omais próximo de 90º com o topo da ruga, quando as condições permitirem. Curvasenrugadas com dobras abruptas não devem ser permitidas. As rugas devem ter um

espaçamento não menor que a distância igual do diâmetro do tubo medido ao longo dabifurcação. Em tubo NPS 15 ou maior, a ruga não deve produzir um ângulo não maior que 1 ½ graus por ruga.

841.232 São permitidas curvas de gomos sujeitas as seguintes limitações.(a) Em sistemas projetados para operar a 40% ou mais da tensão de

escoamento mínima especificada, as curvas de gomos não são permitidas. Asdeflexões causadas pelo desvio de até 3 graus não são consideradas curvas degomos.

(b) Em sistemas projetados para operar a 10%, más menos que 40% datensão de escoamento mínima especificada, o ângulo total de deflexão de cada gomo

não deve exceder 12 ½ graus.

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(c) Em sistemas projetados para operar a menos de 10% da tensão deescoamento mínima especificada, o ângulo total de deflexão de cada gomo não deveexceder 90 graus.

(d) Em sistemas projetados para operar a menos de 10% da tensão deescoamento mínima especificada, a distância mínima entre gomos medida na

bifurcação não deve ser menor que o diâmetro de 1 tubo.(e) Cuidado deve ser tomado na execução de ligações de curvas de gomospara fornecer espaçamento e alinhamento adequados e penetração completa.

841.233 Cortes de segmentos transversais ou cotovelos de açoforjado para solda podem ser utilizados para mudanças na direção, desde que sejamseu comprimento medido ao longo da bifurcação seja de pelo menos 1 polegada emtamanhos de tubo NPS 2 e maiores.

841.24 Exigências de Superfícies de Tubo Aplicáveis a Tubulações eCanalizações Principais para Operar sob Tensão Tangencial de 20% ou mais da

Tensão de Escoamento Mínima Especificada. Ranhuras, entalhes e bifurcações têmsido uma causa importante de falhas na tubulação e todos os defeitos prejudiciaisdesta natureza devem ser evitados, eliminados ou reparados. As devidas precauçõesdevem ser tomadas durante a manufatura, transporte e instalação para evitar ranhurasou entalhes no tubo.

841.241 Detecção de Ranhuras ou Entalhes(a) A inspeção de campo executada em cada trabalho deve ser adequada

para reduzir a um mínimo aceitável as mudanças que um tubo com ranhura ou entalheirá causar na tubulação ou canalização principal acabada. É exigida uma inspeção comeste propósito logo após a operação de revestimento e durante a colocação e reaterro.

(b) Quando o tubo é revestido, a inspeção deve ser feita para determinar se amáquina de revestimento não causa ranhuras ou entalhes prejudiciais.

(c) Lacerações do revestimento protetor devem ser examinadascuidadosamente antes da reparação do revestimento para verificar se a superfície dotubo foi ou não danificada.

841.242 Reparação em Campo de Ranhuras e Entalhes(a) Ranhuras ou entalhes prejudiciais devem ser removidos.(b) Ranhuras ou entalhes devem ser removidos através de retificação para

um contorno uniforme, desde que a espessura de parede resultante não seja menor 

que o mínima prescrita por este Código para as condições de utilização [veja parágrafo841.113(b)](c) Quando as condições delineadas no parágrafo 841.242(b) não puderem

ser satisfeitas, a parte danificada do tubo deve ser cortada como um cilindro esubstituída com uma peça boa. Fazer um remendo é proibido.

841.243 Afundamento(a) Um afundamento pode ser definido como uma depressão a qual produz

um distúrbio grosseiro na curvatura da parede do tubo (diferente de uma ranhura ouentalhe, as quais reduzem a espessura da parede do tubo). A profundidade de umafundamento deve ser medida como a distância entre o ponto mais baixo do

afundamento e um prolongamento do contorno original do tubo em qualquer direção.

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(b) Um afundamento, como definido no parágrafo 841.243(a), que contenhaconcentrador de tensão tal como um risco, entalhe, ranhura, ou arco queimado deveser removido através do corte cilíndrico da parte danificada do tubo.

(c) Todos os afundamentos que afetam a curvatura do tubo na soldalongitudinal ou qualquer solda circunferencial deve ser removido. Todos os

afundamentos que excedem a profundidade máxima de ¼ pol. em tubo NPS 12 emenores ou 2% do diâmetro nominal do tubo em todos os tubo maiores que NPS 12não devem ser permitidos em tubulações ou canalizações principais projetados paraoperar a 40% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada. Quando osafundamentos são removidos, a parte danificada do tubo deve ser cortada como umcilindro. Fazer um remendo ou preencher o afundamento é proibido.

841.244 Queimadura de Arco. As queimaduras de arco sãoconsideradas como causadoras de sérias concentrações de tensão em tubulações edevem ser evitadas ou eliminadas em todas as linhas projetadas para operar a 40% oumais da tensão de escoamento mínima especificada.

841.245 Eliminação de Queimadura de Arco. A ranhurametalúrgica causada pela queimadura de arco deve ser removida através deretificação, desde que a retificação não reduza a espessura de parede remanescentepara menos que o mínimo prescrito por este Código para as condições de uso ¹. Emtodos os outros casos, a reparação é proibida e a parte do tubo que contém aqueimadura de arco deve ser cortada de forma cilíndrica e substituído por uma parteboa. Fazer um remendo é proibido. Cuidado deve ser tomado para que o calor daretifica não produza uma ranhura metalúrgica.

¹ A remoção completa da ranhura metalúrgica criada por uma queimadura de arcopode ser determinada como segue: após uma evidência visível da queimadura ter sidoremovida por retifica, escove a área com uma solução de 20% de persulfato deamônia. Uma mancha preta é a evidência de uma ranhura metalúrgica e indica queuma retifica adicional é necessária.

841.25 Operações Diversas Envolvidas na Instalação de Tubulações eCanalizações Principais de Aço.

841.251 Manuseio, Transporte e Encintamento. Cuidado deve ser 

tomado na seleção do equipamento de manuseio e no manuseio, transporte, descargae colocação do tubo de modo a não danificá-lo.

841.252 Instalação do Tubo na Valeta. Em tubulações que operama tensões de 20% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada, éimportante que as tensões induzidas pela construção a uma tubulação sejamminimizadas. Exceto para tubulações de alto mar, o tubo deve encaixar na valeta semo uso de força externa para mantê-lo no local até que o reaterro seja finalizado.Quando partes longas do tubo que foram soldadas ao longo da valeta são rebaixados,deve se tomar cuidado para evitar um solavanco ou forçar qualquer flexão que possadobrar ou causar uma curva permanente no tubo. Laços folgados não são proibidas por 

este parágrafo quando as condições de disposição permitem seu uso advertidamente.

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841.253 Reaterro.(a) O reaterro deve ser realizado de maneira a fornecer um suporte firme sob

o tubo.(b) Se existirem grandes pedras no material a ser utilizado para reaterro,

deve se ter cuidado para evitar danos ao revestimento por tais objetos, através do uso

de pedregulho como material de reaterro, ou fazendo o reaterro inicial com materiallivre de pedras o suficiente para evitar danos.(c) Quando a inundação da canaleta é feita para consolidar o reaterro, deve

se tomar cuidado e observar que o tubo não saia do seu assentamento correto dofundo da canaleta.

841.26 Derivações Rápidas. Todas as derivações rápidas devem ser instaladas por equipes treinadas e experientes.

841.27 Precauções Para Evitar Explosões de Misturas de Gás-Ar ouIncêndios Descontrolados Durante Operações de Construção.

841.271 Operações como soldagem elétrica ou a gás e oxicortepodem ser executadas seguramente em tubulações e canalizações principais eequipamento auxiliar, desde que estejam totalmente cheias de gás ou de ar que sejalivre de material combustível. Os passos devem ser tomados para evitar uma misturade gás e ar em todos os pontos onde tais operações serão executadas.

841.272 Quando uma tubulação ou canalização principal pode ser mantida cheia de gás durante a operação de soldagem ou corte, os seguintesprocedimentos são recomendados.

(a) Mantenha um fino fluxo de gás se movendo em direção ao ponto onde ocorte ou soldagem será feito.

(b) A pressão do gás no local do trabalho deve ser controlada por meiosadequados.

(c) Após de fazer um corte, feche imediatamente todas as fendas outerminações de abertura com lona calafetada justa ou outros materiais adequados.

(d) Não permita que duas aberturas permaneçam descobertas ao mesmotempo. Isto é duplamente importante se as duas aberturas estão em elevaçõesdiferentes.

841.273 Soldagem, corte ou outras operações que possam ser uma

fonte de centelha não devem ser feitas em uma tubulação, canalização principal ouaparato auxiliar que contenha ar, se estiver conectado a uma fonte de gás, a menosque meios adequados tenham sido providenciados para evitar a formação de umamistura explosiva na área de trabalho.

841.274 Em situações onde a soldagem ou corte deve ser feita eminstalações que são preenchidas com ar e conectada a uma fonte de gás e asprecauções recomendadas acima não podem ser tomadas, uma ou mais das seguintesprecauções, dependendo das circunstâncias do trabalho, são sugeridas:

(a) Limpeza do tubo ou equipamento o qual a soldagem ou corte deverá ser feito, com um gás inerte ou limpeza contínua com ar de modo que não se forme uma

mistura combustível na instalação, no local de trabalho.

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(b) Teste da atmosfera na vizinhança da zona a ser aquecida antes dotrabalho ser iniciado e em intervalos enquanto o trabalho prossegue com um indicador de gás combustível ou por outros meios adequados.

(c) Uma verificação cuidadosa antes e durante o trabalho para que asválvulas que isolam o trabalho da fonte de gás não vazem.

841.275 Limpeza de Tubulações e Canalizações Principais(a) Quando uma tubulação ou canalização principal está para ser colocada

em serviço, o ar interno deve ser retirado. Os seguintes, são alguns métodosaceitáveis:

(1) Introduza um fluxo de gás moderadamente rápido e contínuo emuma extremidade da linha e ventile para fora o ar na outra extremidade. O fluxo de gásdeve ser contínuo, sem interrupção, até que o gás ventilado esteja livre de ar.

(2) Se a ventilação está em uma localização onde a liberação de gásna atmosfera pode causar uma condição perigosa, então uma massa de gás inertedeve ser introduzida entre o gás e o ar. O fluxo de gás deve então ser contínuo, sem

interrupção, até que todo o ar e gás inerte tenham sido removidos da instalação. Osgases ventilados devem ser monitorados e a ventilação fechada antes que qualquer quantidade substancial de gás combustível seja liberada na atmosfera.

(b) Em casos onde o gás em uma tubulação ou canalização principal devaser retirado com ar e a vazão que de ar pode ser suprido para a linha é muito pequenapara fazer um a produção semelhante a, mas reversa, daquela descrita em (a) acima,se possível, uma massa de gás inerte deve ser introduzida para evitar a formação deuma mistura explosiva na interligação entre gás e ar. Nitrogênio ou bióxido de carbonopodem ser utilizados para este propósito.

(c) Se uma tubulação ou canalização principal contendo gás está para ser removida, a operação pode ser conduzida de acordo com o parágrafo 841.272, ou alinha pode ser primeiramente desconectada de todas as fontes de gás e entãocompletamente limpa com ar, água ou gás inerte antes de que qualquer corte adicionalou soldagem seja feito.

(d) Se uma tubulação de gás, canalização principal ou equipamento auxiliar está para ser preenchido com ar após ter estado em serviço e existe uma possibilidaderazoável de que as superfícies internas da instalação estão molhadas com líquidovolátil inflamável, ou se tais líquidos podem estar acumulados em locais baixos, osprocedimentos de limpeza designados para satisfazer esta situação devem ser utilizados. É recomendada a vaporização da instalação até que todos os líquidoscombustíveis tenham sido evaporados e eliminados. Uma recomendação alternativa é

preencher a instalação com um gás inerte e mantê-la cheia de tal gás durante oprogresso de qualquer trabalho que possa inflamar uma mistura explosiva nainstalação. A possibilidade de disparar centelhas estáticas dentro das instalações nãodeve ser esquecida como uma possível fonte de ignição.

841.276 Sempre que uma ignição acidental na mistura gás/ar a céuaberto pode ser possível e causar ferimento pessoal ou dano na propriedade. Asprecauções devem ser tomadas, por exemplo:

(a) Proíba fumar e ascender chamas desprotegidas na área(b) Instale uma liga metálica ao redor da localização dos cortes nos tubo de

gás a serem feitos por outros meios diferentes do oxicorte.

(c) Tome precauções para evitar centelhas de eletricidade estática;

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(d) Forneça um extintor de incêndio de tamanho e tipo apropriado de acordocom ANSI/NFPA10.

841.3 Teste Após Construção

841.31 Requisitos Gerais. Todos os sistemas de tubulação devem ser testados após a construção para as exigências deste Código exceto para conjuntospré-testados em fábrica, seções de conexão pré-testadas e conexões de união. Assoldas circunferenciais das conexões de união soldadas não testadas por pressãoapós a construção devem ser inspecionadas por radiografia ou outro método nãodestrutivo aceitável de acordo com o parágrafo 826.2. Conexões de união nãosoldadas e não testadas em pressão após a construção devem ser testadas quanto avazamento em a não menos que a pressão disponível quando a conexão de união for colocada em serviço.

841.32 Teste Exigido Para Provar a Resistência de Tubulações eCanalizações Principais Para Operar em Tensão Tangencial de 30% ou Mais daTensão de Escoamento Mínima Especificada do Tubo

841.321 Em todas as tubulações e canalizações principais a seremoperadas a uma tensão tangencial de 30% ou mais da tensão de escoamento mínimaespecificada do tubo deve ser feito um teste por pelo menos 2 horas para provar aresistência após a construção e antes de ser colocada em operação.

841.322(a) Tubulações localizadas em Classe de Locação 1, Divisão 1 deve ser 

testada hidrostaticamente a 1.25 vezes a pressão de projeto se a pressão operacionalmáxima é maior que 72% da SMYS (veja parágrafo 841.36).

(b) Tubulações localizadas em Classe de Locação 1, Divisão 2 devem ser testada com ar ou gás a 1.1 vezes a pressão operacional máxima ou hidrostaticamentea pelo menos 1.1 vezes a pressão operacional máxima se esta for 72% da SMYS oumenor (veja parágrafo 841.36).

(c) Tubulações e canalizações principais em Classe de Locação 2 deve ser testada com ar a 1.25 vezes a pressão operacional máxima ou hidrostaticamente apelo menos 1.25 vezes a pressão operacional máxima (veja parágrafo 841.36).

(d) Tubulações e canalizações principais em Classe de Locação 3 e 4 devem

ser testadas hidrostaticamente a uma pressão não menor que 1.4 vezes a pressãooperacional máxima. Esta exigência não é aplicável se, no momento que a tubulaçãoou canalização principal está pronta para teste, uma ou mais das seguintes condiçõesexistem:

(1) A temperatura de solo na profundidade do tubo é 32ºF ou menor,ou pode cair para esta temperatura antes que o teste hidrostático possa ser completado; ou

(2) Não há água de qualidade satisfatória em quantidade suficiente.Em tais casos um teste de ar a 1.1 vezes a pressão operacional máxima pode

ser feito e as limitações da pressão operacional imposta pela Tabela 841.322f não seaplicam.

(e) As exigências de teste dada nos parágrafos 841.322(a), (b), (c) e (d)estão resumidas na Tabela 841.322f (veja também o parágrafo 816).

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(f) Na seleção de nível de teste, o projetista ou companhia operadora deveestar atenta aos requisitos do parágrafo 854 e a relação entre o teste de pressão e apressão operacional quando a tubulação experimenta um aumento futuro no númerode construções projetadas para construção humana.

841.323 A despeito de outros requisitos deste Código, as tubulaçõese canalizações principais cruzando autoestradas e ferrovias podem ser testadas emcada caso da mesma maneira e a mesma pressão que a tubulação em cada lado docruzamento.

841.324 A despeito de outros requisitos deste Código, peçasfabricadas, incluindo unidades de válvulas de linha principal, conexões em cruz,canalizações principais de cruzamentos de rios, etc., instalados em tubulações emClasse de Locação 1 e projetado de acordo com o fator de 0.60 como exigido noparágrafo 841.121, podem ser testados da forma exigida para Classe de Locação 1.

841.325 A despeito das limitações do teste de ar impostas noparágrafo 841.322(d), o teste de ar pode ser utilizado em Classe de Locação 3 e 4,desde que se apliquem todas as condições seguintes:

(a) a tensão tangencial máxima seja menor que 50% da tensão deescoamento mínima especificada em Classe de Locação 3, e menor que 40% datensão de escoamento mínima especificada em Classe de Locação 4;

(b) a pressão máxima à qual a tubulação ou canalização principal está paraser operada não excede 80% da pressão máxima de teste utilizada em campo;

(c) o tubo envolvido é novo tendo um fator  E de junção longitudinal de 1.00na Tabela 841.115A. 

841.326 Registros. A companhia operadora deve manter, em seusarquivos, durante toda a vida útil de cada tubulação e canalização principal, registrosmostrando os procedimentos utilizados e as datas de desenvolvimento noestabelecimento de suas pressões de operações máximas admissíveis.

841.33 Teste Exigido Para Provar a Resistência de Tubulações eCanalizações Principais Para Operar a menos de 30% da Tensão de EscoamentoMínima Especificada do Tubo, más maior que 100 psi. Tubulação de aço que éoperada a tensão menor que 30% da tensão de escoamento mínima especificada emClasse de Locação 1 deve ser testada pelo menos de acordo com o parágrafo 841.34.

Em Classe de Locação 2, 3 e 4, tal tubulação deve ser testada de acordo com a Tabela841.322f, exceto que gás ou ar pode ser utilizado como meio de teste dentro doslimites máximos estabelecidos na Tabela 841.33.

841.34 Teste de Vazamento Para Tubulações ou Canalizações paraOperar a 100 psi ou Mais.

841.341 Cada tubulação e canalização deve ser testada após aconstrução e antes de ser colocada em operação para demonstrar que esta não vaza.Se o teste indicar que existe um vazamento, o vazamento ou vazamentos devem ser localizados e eliminados, a menos que possa ser determinado que nenhum perigo em

termos de segurança pública exista.

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TABELA 841.322(F)REQUISITOS DE TESTE PARA PROVAR A RESISTÊNCIA DE TUBULAÇÕESE CANALIZAÇÕES PRINCIPAIS PARA OPERAR EM TENSÃO TANGENCIALDE 30% OU MAIS DA TENSÃO DE ESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA

DO TUBO

1 2 3 4 5

Classe deLocação

Fluído deTeste

Admissível

Pressão de Teste Prescrita PressãoOperacional

MáximaAdmissível, a

menor de

Mínima Máxima

1Divisão 1

Água 1.25 x p.o.m. Nenhuma p.t. - 1.25

1Divisão 2

ÁguaAr 

Gás

1.1 x p.o.m1.1 x p.o.m1.1 x p.o.m

Nenhuma1.1 x p.p.1.1 x p.p.

p.t - 1.1ou p.p.

2 ÁguaAr 

1.25 x p.o.m1.25 x p.o.m

Nenhuma1.25 x p.p

p.t. - 1.25ou p.p.

3 & 4[Nota (1)]

Água 1.40 x p.o.m Nenhuma oup.p.

p.t. - 1.40ou p.p

p.o.m. = pressão operacional máxima (não necessariamente a pressãooperacional máxima admissível)

p.p = pressão de projetop.t = pressão de teste

NOTA GERAL:Esta tabela traz a relação entre pressões de teste e as pressões operacionais máximasadmissíveis subsequente ao teste. Se uma companhia operadora decide que a pressãooperacional máxima será menor que a pressão de projeto, uma reduçãocorrespondente no teste de pressão prescrito pode ser feita como indicado na colunaTeste de Pressão Prescrito, Mínimo. No entanto, se esta pressão de teste reduzida éutilizada, a pressão operacional máxima não pode ser elevada posteriormente para apressão de projeto sem um novo teste da linha para a pressão prescrita na coluna

Teste de Pressão Prescrito, Máximo. Veja parágrafos 805.214, 845.213 e 845.214.

NOTA:(1) Para exceções veja parágrafo 841.322(d).

TABELA 841.33TENSÃO TANGENCIAL MÁXIMA ADMISSÍVEL DURANTE TESTE

Classe de Locação% da Tensão de

Escoamento Mínima EspecificadaMeio de Teste 2 3 4

Ar 75 50 40Gás 30 30 30

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841.342 O procedimento de teste utilizado deve ser capaz de revelar todos os vazamentos na seção que está sendo testada e deve ser selecionado apósdar a devida consideração ao conteúdo volumétrico da seção e de sua localização. Isto

exige o exercício da responsabilidade e um julgamento experiente, mais do que aprecisão numérica.

841.343 Em todos os casos onde a linha deve ser tensionada emteste de prova de resistência para 20% ou mais da tensão de escoamento mínimaespecificada do tubo, e gás ou ar são o meio de teste, um teste de vazamento deve ser feito a uma pressão na faixa de 100 psi além daquela exigida para produzir uma tensãotangencial de 20% do escoamento mínimo especificado, ou o comportamento da linhadeve ser acompanhado enquanto a tensão tangencial é mantida a aproximadamente20% do escoamento mínimo especificado.

841.35 Testes de Vazamento Para Tubulações e CanalizaçõesPrincipais Para Operar a Menos de 100 psi.

841.351 Cada tubulação, canalização principal e equipamentorelacionado que irá operar a menos que 100 psi, deve ser testado após a construção eantes de ser colocado em operação para demonstrar que não há vazamento.

841.352 O gás pode ser utilizado como meio de teste na pressãomáxima disponível no sistema de distribuição e no momento do teste. Neste caso, oteste de espuma de sabão pode ser utilizado para localizar vazamentos se todas as junções são acessíveis durante o teste.

841.353 O teste na pressão disponível do sistema de distribuiçãocomo especificado no parágrafo 841.352 pode não ser adequado se os revestimentosprotetores sólidos são utilizados, pois estes podem vedar uma divisão de emenda detubo. Se tais revestimentos são utilizados, a pressão de teste de vazamento deverá ser de 100 psi.

841.36 Segurança Durante os Testes. Todos os testes de tubulações ecanalizações após a construção deve ser feito com a devida consideração para asegurança dos empregados e o público durante o teste. Quando ar ou gás é utilizado,

distâncias adequadas devem ser estabelecidas para manter afastadas as pessoas quenão estão trabalhando na operação de teste fora da área de teste durante o período noqual a tensão tangencial é inicialmente elevada a 50% da tensão de escoamentomínima especificado até a tensão máxima de teste, e até que a pressão seja reduzidapara a pressão operacional máxima.

842OUTROS MATERIAIS

842.2 Exigências de Sistema de Tubulação de Ferro Dúctil

842.21 Projeto de Tubo de Ferro Dúctil

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842.211 Determinação da Espessura de Parede Exigida. Tubo deferro dúctil deve ser projetado de acordo com os métodos indicados no ANSI/AWWAC150/A21.50.

842.212 Valores Admissíveis de s e ƒ. Os valores de projeto detensão tangencial s e tensão tangencial de projeto ƒ no fundo do tubo, a ser utilizadonas equações dadas em ANSI/AWWA C150/A21.50, são:

s - 16.800 psiƒ - 36.000 psi

842.213 Resistência de Ferro Dúctil Padrão e Conformidade comANSI A21.52. O tubo de ferro dúctil deverá ser do grau (60-42-10) e deve satisfazer todas as exigências do ANSI A21.52. O ferro dúctil grau (60-42-10) tem as seguintespropriedades mecânicas:

Resistência à tração mínima, 60.000 psiTensão de escoamento mínima, 42.000 psiAlongamento mínimo, 10%

842.214 Espessuras Admissíveis para Tubo de Ferro Dúctil. Amenor espessura de tubo de ferro dúctil permitida é o padrão mais fino de classe paracada tamanho de tubo nominal como mostrado no ANSI A21.52. A espessura deparede padrão para uma pressão máxima de trabalho de 250 psi e condições dedisposição a várias profundidades de coberturas são mostradas na Tabela 842.214.

842.215 Junções de Tubo de Ferro Dúctil.(a) Junções Mecânicas. Tubo de ferro dúctil com junções mecânicas devem

satisfazer as exigências do ANSI A21.52 e ANSI/AWWA C111/A21.11. Junçõesmecânicas devem ser montadas de acordo com “Notas na Instalação de JunçõesMecânicas” no ANSI/AWWA C111/A21.11.

(b) Outras Junções. Tubo de ferro dúctil pode ser fornecido com outros tiposde junções, desde que sejam propriamente qualificadas e coincidam com os requisitosapropriados deste Código. Tais junções devem ser montadas de acordo com ospadrões aplicáveis ou de acordo com as recomendações escritas do fabricante.

(c) Junções Rosqueadas. O uso de junções rosqueadas para acoplar 

comprimentos de ferro dúctil não é recomendada.

832.22 Instalação de Tubo de Ferro Dúctil

842.221 Disposição. O tubo de ferro dúctil deve ser disposto deacordo com as condições de campo aplicáveis descritas no ANSI/AWWA C150/A21.50.

842.222 O tubo de ferro dúctil subterrâneo deve ser instalado comuma cobertura mínima de 24 pol., a menos que impedido por outra estruturasubterrânea. Onde uma cobertura suficiente não puder ser fornecida para proteger o

tubo de cargas externas ou danos e o tubo não está projetado para suportar tais cargasexternas, o tubo deve ser revestido ou ancorado para sua proteção.

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842.223 Limitação de Junção. Um reforço ou suporte adequadodeve ser providenciado no ponto onde a canalização principal desvia de uma linhadireta e a tração, se não for segurada, poderá separar as junções.

842.224 Fazendo Junções de Ferro Dúctil no Campo. As junçõesde tubo de ferro dúctil devem satisfazer o parágrafo 842.215 e devem ser mondadas deacordo com o Padrão Nacional Americano reconhecido ou em concordância com asrecomendações escritas do fabricante.

842.23 Testando as Junções de Ferro Dúctil no Campo. As junções detubo de ferro dúctil devem ser testadas quanto a vazamentos de acordo com oparágrafo 841.34 ou 841.35.

842.3 Projeto de Tubulação Plástica.

Requisitos Gerais. As exigências de projeto desta seção têm a intenção delimitar o uso de tubulação plástica primeiramente para canalizações principais e ramaisem sistemas de distribuição típica operando a uma pressão de 100 psi ou menor. Paraoutras aplicações em Classe de Locação 1 ou 2, a tubulação plástica pode ser utilizadadentro das limitações prescritas neste Código.

842.31 Fórmula de Projeto de Tubo e Tubulação Plástica. A pressão deprojeto para sistemas de tubulação plástica de gás e a espessura de parede nominalpara um dada pressão de projeto (sujeito às limitações do parágrafo 842.32) devem ser determinadas pela seguinte fórmula:

P - 2 S

1 X 0,32  

(D – t)

ondeP = pressão de projeto, psig

S = para tubo e tubulação termoplástica, com resistência hidrostática de longo prazodeterminada de acordo com a especificação listada a uma temperatura igual a 73ºF,100ºF, 120ºF ou 140ºF; para tubo plástico termofíxo reforçado, 11.000 psi.t = espessura da parede especificada, pol.D = diâmetro externo especificado, pol

NOTA:A resistência hidrostática de longo prazo a 73ºF para os materiais plásticos os quais asespecificações estão aqui incorporadas por referência, são dadas no Apêndice D.

TABELA 842.214TABELA DE SELEÇÃO DE ESPESSURA PADRÃO PARA

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TUBO DE FERRO DÚCTILTamanh

oNominaldo Tubo

Condição de

Disposição

Espessura em pol.Profundidade da Cobertura, pés

2 ½ 3 ½ 5 8 12 16 20 24

3 A 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28B 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28 0.28

4 A 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29B 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29 0.29

6 A 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31B 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31 0.31

8 A 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33B 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33 0.33

10 A 0.35 0.35 0.35 0.35 0.35 0.35 0.38 0.38B 0.35 0.35 0.35 0.35 0.35 0.35 0.38 0.38

12 A 0.37 0.37 0.37 0.37 0.37 0.37 0.40 0.43B 0.37 0.37 0.37 0.37 0.37 0.37 0.40 0.40

14 A 0.36 0.36 0.36 0.36 0.39 0.42 0.45 0.45B 0.36 0.36 0.36 0.36 0.36 0.42 0.42 0.45

16 A 0.37 0.37 0.37 0.37 0.40 0.43 0.46 0.49B 0.37 0.37 0.37 0.37 0.40 0.43 0.46 0.49

18 A 0.38 0.38 0.38 0.38 0.41 0.47 0.50 0.53B 0.38 0.38 0.38 0.38 0.41 0.44 0.47 0.53

20 A 0.39 0.39 0.39 0.39 0.45 0.48 0.54B 0.39 0.39 0.39 0.39 0.42 0.48 0.51

24 A 0.44 0.41 0.41 0.44 0.50 0.56B 0.41 0.41 0.41 0.41 0.47 0.53

NOTAS GERAIS:(a) Esta Tabela foi tirada do ANSI A21.52.(b) Condição de Disposição A: valeta de fundo chato sem blocos, de reaterro nãosocado.(c) Condição de Disposição B: valeta de fundo chato sem blocos, de reaterro socado.(d) as espessuras desta Tabela são iguais a/ou maiores que aquelas exigidas parasuportar uma pressão de trabalho de 250 psi.(e) Todas as espessuras mostradas nesta Tabela são para profundidades decoberturas indicadas como sendo adequadas para carga de valaleta incluindosobrecarga de caminhão.

(f) Para base de projeto veja ANSI/AWWA C150/A21.50.

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(g) O engate de rosca em derivações para conexões de serviço e abertura de descargapode exigir consideração na seleção da espessura do tubo, veja Apêndice do ANSIA21.52.

TABELA 842.32(c)

ESPESSURA DE PAREDE E RAZÃO DE DIMENSÃO PADRÃOPARA TUBO TERMOPLÁSTICOTamanhoNominalde Tubo

DiâmetroExterno,

pol.

Espessura Mínima de Parede, pol.Razão de Dimensão Padrão R 

26 21 17 13.5 11½ 0.840 0.062 0.062 0.062 0.062 0.076¾ 1.050 0.090 0.090 0.090 0.090 0.0951 1.315 0.090 0.090 0.090 0.097 0.119

1 ¼ 1.660 0.090 0.090 0.098 0.123 0.1511 ½ 1.900 0.090 0.090 0.112 0.141 0.173

2 2.375 0.091 0.113 0.140 0.176 0.2162 ½ 2.875 0.110 0.137 0.169 0.213

3 3.500 0.135 0.167 0.216 0.2593 ½ 4.000 0.154 0.190 0.136 0.296

4 4.500 0.173 0.214 0.264 0.3335 5.563 0.224 0.265 0.328 0.4136 6.625 0.255 0.316 0.390 0.491

NOTAS GERAIS:(a) Razão de Dimensão Padrão. O Sistema de razão de dimensão Padrão habilita o

usuário a selecionar um número de diferentes tamanhos de tubo para um sistema detubulação, todos devem ter a mesma designação de pressão. Quando materiaisplásticos da mesma designação de resistência são utilizados, a mesma razão dedimensão padrão pode ser utilizada para todos os tamanhos de tubo ao invés decalcular um valor de t para cada tamanho.(b) As espessuras de parede acima da linha são mínimas e não são uma função darazão de dimensão padrão.

842.32 Limitações de Projeto Termoplástico.(a) A pressão de projeto não deve exceder 100 psig.(b) Tubo, tubulação e acessórios termoplásticos não devem ser utilizados

onde temperaturas operacionais de materiais estarão:(1) abaixo de -20ºF; ou(2) acima da temperatura determinada para a resistência hidrostática

de longo prazo utilizada na fórmula de projeto sob o parágrafo 842.31, exceto que emnenhum caso a temperatura deve exceder 140ºF.

(c) Para tubo termoplástico, t não deve ser menor que o mostrado na tabela842.32(c).

(d) Para tubulação termoplástica, t não deve ser menor que 0.062 pol.(e) Para conexões de serviço do tipo sela feitas por técnicas de fusão a

quente, em alguns materiais que são projetados para uso em altas pressõesoperacionais podem ser necessárias as exigências de espessuras de paredes maisgrossas que as definidas através de fórmula de projeto de pressão para tamanhos de 2

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polegadas ou menores. Fabricantes do material de tubo específico devem ser contatados para recomendações ou um procedimento qualificado a ser utilizado.

842.33 Limitações de Projeto de Plástico Termofixo Reforçado(a) P  não deve exceder 100 psig para canalizações principais de plástico

termofixo reforçado e ramais nos sistemas de distribuição em todas as Classes deLocação e para outras aplicações na Classe de Locação 3 e 4.(b) Tubo de plástico termofixo reforçado e acessórios não devem ser 

utilizados onde as temperaturas operacionais serão menores que -20ºF ou acima de150ºF.

(c) Para tubo plástico termofixo reforçado, t não deve ser menor que aquelamostrada na Tabela 842.33(c).

TABELA 842.33(c)DIÂMETRO E ESPESSURA DE PAREDE PARATUBO PLÁSTICO TERMOFIXO REFORÇADO

Tamanho Nominaldo Tubo

Diâmetro Externo,pol.

Espessura Mínima,pol.

2 2.375 0.0603 3.500 0.0604 4.500 0.0706 6.625 0.100

842.34 Pressão de Projeto Para Acessórios Plásticos. O nível depressão máxima para uniões deve ser do mesmo valor da pressão máxima de projeto

do tamanho de tubo e espessura de parede correspondente, como indicado no padrãopara ligações a que se faz referência e como determinado nos parágrafos 842.31 e842.32. O fabricante deve ser consultado para indicar os níveis máximos de pressãoem uniões não cobertos pelos padrões a que se faz referência.

842.35 Válvulas em Tubulação Plástica

842.351 Válvulas em tubulação plástica podem ser feitas dequalquer material adequado e projeto permitido por este Código.

842.352 A instalação de válvula em tubulação plástica deve

ser bem projetada para proteger o material plástico contra cargas excessivas de torçãoou cisalhamento quando a válvula ou interruptor é operado e de qualquer outra tensãosecundária que possa ser exercida através da válvula ou sua carcaça.

842.36 Proteção contra Perigos. A tubulação plástica deve obedecer osrequisitos aplicáveis do parágrafo 841.13.

842.37 Exigências de Cobertura e Revestimento sob Ferrovias,Estradas, Ruas ou Auto Estradas. A tubulação plástica deve obedecer as exigênciasaplicáveis dos parágrafos 841.141 e 841.144. Onde a tubulação plástica tiver que ser revestida ou suportada, devem ser tomadas precauções adequadas para evitar o

esmagamento ou cisalhamento da tubulação (veja também parágrafo 842.43).

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842.38 Espaçamento Entre Canalizações Principais e OutrasEstruturas Subterrâneas. A tubulação plástica deve obedecer os requisitos aplicáveisdo parágrafo 841.143. O espaçamento suficiente deve ser mantido entre a tubulaçãoplástica e linhas de vapor, água quente ou energia e outras fontes de calor para evitar temperaturas operacionais acima dos limites do parágrafo 842.32(b) ou 842.33(b).

842.39 Junções e Conexões de Tubo e Tubagem Plástica

842.391 Requisitos Gerais. Tubo plástico, tubagem e uniões podemser unidos por método de solvente de cimentação, método adesivo, método de fusão aquente ou por meios de acoplamentos de compressão ou flanges. O método utilizadodeve ser compatível com os materiais a serem unidos. As recomendações dofabricante devem ser consideradas na determinação do método a ser utilizado.

842.392 Exigências de Junção(a) O tubo ou tubagem não devem ser roscados.

(b) Junções de solvente de cimentação, junções adesivas e junções de fusãoa quente devem ser feitas de acordo com os procedimentos qualificados estabelecidose provados através de testes a produzir junções de gás justas e, pelo menos tãoresistentes quanto o tubo ou tubagem a ser unido.

(c) As junções devem ser feitas por pessoal qualificado através detreinamento ou experiência nos procedimentos adequados exigidos para o tipo de junção envolvida.

(d) Junções de solvente de cimentação ou fusão a quente deve ser utilizadaapenas quando unindo componentes feitos do mesmo material termoplástico.

(e) Junções de fusão a quente ou mecânicas devem ser utilizadas quandounindo tubo, tubagem ou acessório de polietileno. Os componentes de polietileno feitosde diferentes níveis de material podem ser fundidos por calor desde que sejamutilizados procedimentos qualificados adequados para a união de componentesespecíficos. Qualquer combinação de PE2306, PE3306 e PE3406 podem ser unidospor fusão de calor.

(f) Flanges ou junções especiais podem ser utilizadas desde que sejamadequadamente qualificadas e utilizadas em concordância com os requisitosapropriados deste Código.

842.393 Junções de Solvente de Cimentação(a) Extremidades de corte perpendicular livre de rebarbas são exigidas para

uma junção de bocal adequada.(b) Um encaixe adequado entre o tubo ou tubagem e bocal coincidente ouluva é essencial para uma boa junção. Junções sólidas normalmente não podem ser feitas entre componentes soltos ou muito apertados.

(c) As superfícies coincidentes devem estar limpas, secas e livres de materialque possa ser prejudicial à junção.

(d) Os solventes de cimentação que obedecem a ASTM D2513 e sãorecomendados pelo fabricante de tubo ou tubagem, deve ser utilizado para fazer as junções cimentadas.

(e) Uma cobertura uniforme do solvente de cimentação é exigido em ambasas superfícies coincidentes. após a junção ser feita, o excesso de solvente deve ser 

removido do lado externo da junção. A junção não deve ser movimentada até que sejaadequadamente finalizada.

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(f) O solvente de cimentação e componentes de tubulação a serem unidospodem ser condicionados antes da montagem através de aquecimento, se feito emconcordância com as recomendações do fabricante.

(g) Uma junção de solvente de cimentação não deve ser aquecida paraacelerar a secagem do solvente.

(h) As exigências de segurança no Apêndice A do ASTM D2513 devem ser seguidas quando for utilizado solvente de cimentação.

842.394 Junções de Fusão a Quente(a) Junções de topo de fusão a quente sólidas exigem o uso de um

dispositivo de junção que mantenha o elemento aquecedor perpendicular àsextremidades da tubulação, possa comprimir as extremidades aquecidas e manter atubulação no alinhamento adequado enquanto o plástico endurece.

(b) Junções de bocal de fusão a quente sólidas exigem o uso de umdispositivo de junção que aqueça uniforme e simultaneamente as superfíciescoincidentes da junção para essencialmente à mesma temperatura. A junção finalizada

não deve ser movida até a solidificação completa.(c) Deve ser tomado cuidado na operação de aquecimento para evitar danos aomaterial plástico de super aquecimento ou ter um material não aquecido o suficientepara assegurar uma junção sólida. A aplicação direta do calor com um maçarico ououtra chama exposta é proibida.

(d) Quando forem conectadas uniões do tipo sela para tubo NPS2 oumenores, veja parágrafo 842.32(e) para minimizar a possibilidade de falhas.

842.395 Junções Adesivas(a) Adesivos que obedecem a ASTM D2517 e são recomendados pelo

fabricante do tubo, tubagem ou acessórios devem ser utilizados para fazer junçõesadesivas firmes.

(b) Quando materiais diferentes forem unidos, uma ampla investigação deveser feita para determinar quais materiais e adesivos utilizados são compatíveis entre si.

(c) Uma junção adesiva firme pode ser aquecida de acordo com arecomendação do fabricante a fim de acelerar a cura.

(d) Providências devem ser feitas para fixar e para evitar que os materiaisunidos se movam até que o adesivo esteja adequadamente curado.

842.396 Junções Mecânicas²(a) Quando são utilizadas junções mecânicas do tipo compressão, o material

da junta de elastômero deve ser compatível com o plástico, isto é, o plástico e oelastômero não devem causar deterioração um para o outro, das propriedades químicae física por um longo período.

² Consulte às edições atuais da Associação Americana de Gás, Manual de TuboPlástico para Serviço de Gás, ASTM D2513 e ASME Guia para Transmissão de Gás eSistemas de Tubulação de Distribuição, e publicações técnicas de fabricantes de tuboe acessórios plásticos.

(b) O reforço requerido para reforçar a extremidade do tubo ou tubagem devese estender pelo menos sob a parte do tubo sendo comprimido pela vedação ou

material aderente. O reforço deve estar livre bordas ásperas ou afiadas e não deve se

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encaixar forçadamente em um tubo ou tubagem. Uniões tubulares divididas não devemser usados.

(c) Uma vez que a força de remoção de conexões tipo compressão varia como tipo e tamanho, todas as junções mecânicas devem ser projetadas e instaladas parasustentar efetivamente as forças de remoção longitudinal causada pela contração da

tubulação ou pela carga externa máxima prevista. A instalação deve ser projetada efeita para minimizar estar forças como segue:(1) No caso de enterramento direto, quando o tubo é suficientemente

flexível, o tubo pode ser acomodado na valeta.(2) No caso de tubo instalado através da inserção em um

revestimento, o tubo pode ser empurrado ao invés de puxado em seu local, de modo aassentá-lo com compressão ao invés de tensão.

(3) Deve ser feita concessão para expansão e contração térmicadevido a mudanças sazonais na temperatura do tubo instalado. A importância destaconcessão aumenta conforme o aumento do comprimento da instalação. Talconcessão é de importância superior quando o tubo plástico é utilizado para inserção

de renovação dentro de outro tubo, porque este não está restrito pela carga da terra.Esta concessão deve ser realizada pelas combinações apropriadas de:

(a) compensação;(b) ancoragem;(c) alinhamento do tubo e acessório;(d) no caso de conexões de compressão, através do uso de dos

de tipo estilo longo e colocação do tubo em compressão axial superficial;(e) dispositivos de expansão - compressão;(f) uniões projetadas para evitar o arranque.

Coeficientes típicos de expansão térmica, que podem ser utilizados paracálculos, são fornecidos na tabela 842.396(c).

842.4 Instalação de Tubulação Plástica

842.41 Especificações de Construção. Todo trabalho de construçãoexecutado em sistemas de tubulação de acordo com as exigências deste Código deveser feito sob as especificações de construção. As especificações de construção cobremas exigências deste Código e deve ser suficientemente detalhada para assegurar ainstalação correta.

842.42 Requisitos de Manuseio e Inspeção. Os componentes de

tubulação plástica são susceptíveis a danos pelo manuseio incorreto. Entalhes, cortes,dobras ou outras formas de dano pode causar a falha. Deve se ter cuidado durante omanuseio e instalação para evitar tais danos.

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TABELA 842.396(c)VALORES NOMINAIS PARA COEFICIENTES DE EXPANSÃOTÉRMICA PARA TUBO DE MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS

DesignaçãoGeral do

Material

Coeficientes de ExpansãoTérmica Nominal ASTM D696

x 10 -5 pol./pol./ºFPE 2306 9.0PE 3306 9.0PE 3406 9.0

PVC 1120 3.0PVC 1220 3.5PVC 2110 5.0PVC 2112 4.5PVC 2116 4.0

PB 2110 7.2

NOTA GERAL:Componentes individuais podem diferenciar dos valores desta Tabela a + 10%. Valoresmais exatos para produtos comerciais específicos podem ser obtidos através dosfabricantes. PVC = Polivinil Clorido, PE = polietileno, PB = polibutileno.

842.421 Os tubos e canos plástico deve ser cuidadosamenteinspecionados quanto a cortes, ranhuras, entalhes e outras imperfeições antes do uso,e qualquer cano ou tubo contendo imperfeições nocivas devem ser rejeitados.

842.422 Cada instalação deve ser inspecionada no campo paradetectar imperfeições nocivas. Quaisquer imperfeições encontradas devem ser eliminadas.

842.423 A aplicação hábil de técnicas qualificadas e o uso demateriais e equipamentos apropriados em boas condições são exigidos para obter uniões sólidas em tubulação plástica através de solvente de cimentação, adesivo oumétodos de fusão de calor. Os requisitos de inspeção devem ser verificadosvisualmente. Se existir qualquer razão para crer que a junção está defeituosa, estadeve ser removida e substituída.

842.424 Deve se tomar cuidado para evitar manuseio grosseiro dotubo e tubulação plástica. Este não deve ser empurrado ou arrastado sobre proteçõesafiadas, jogado ou ter outros objetos jogados sobre o mesmo. Deve-se tomar cuidadopara se evitar flexão ou deformação, e qualquer flexão ou deformação que ocorra, deveser removida cortando-a como um cilindro.

842.425 Deve se ter cuidado constante para proteger o materialplástico do fogo, calor excessivo ou produtos químicos.

842.426 Canos e tubo plástico devem ser adequadamente

sustentados durante o armazenamento. Tubo termoplástico, cano e uniões devemestar protegidos da exposição longa a luz direta do sol.

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842.43 Requisitos de Instalação(a) A tubulação plástica pode ser instalada sobre a terra apenas se:

(1) Encapsulada em tubo metálico que esteja protegido contracorrosão atmosférica; protegido contra deterioração (por exemplo, degradação por alta

temperatura); e protegido contra dano externo; ou(2) Instalado para ramais plásticos como permitido no parágrafo849.52(b). O tubo plástico não deve ser utilizado para suportar cargas externas. O tuboplástico encapsulado deve ser capaz de suportar temperaturas previstas semdeterioração ou diminuição da resistência abaixo das limitações de projeto listadas nosparágrafos 842.32 e 842.33. Quando for protegido contra danos externos, deve ser dada consideração para a necessidade de isolar o segmento encapsulado e paraventilar seguramente ou conter o gás que possa escapar do tubo plástico no evento devazamento ou ruptura.

(b) A tubulação plástica não deverá ser instalada em caixas subterrâneas ouqualquer outro encapsulamento abaixo do nível, a menos que este seja totalmente

encapsulado em tubo de metal à prova de gás e as conexões de metal tenham aproteção à corrosão adequada.

(c) A tubulação plástica deve ser instalada de modo que as tensões decisalhamento ou esforços resultantes da construção, reaterro, contração térmica oucargas externas sejam minimizadas, (veja parágrafo 842.396).

842.431 Enterramento Direto(a) O cano ou tubo de termoplástico diretamente enterrado deve ter uma

espessura de parede mínima de 0.090 pol. em todos os tamanhos, exceto tubo NPS de½ e ¾ de pol. e tubo de diâmetro nominal menor, que deve ter uma espessura deparede mínima de 0.062 pol.

(b) A tubulação plástica deve ser disposta em solo bem compactado ou nãomexido. Se a tubulação plástica está para ser disposta em solos os quais possamdanificá-la, a tubulação deve ser protegida por material sem pedras adequado antesque o reaterro seja terminado. A tubulação plástica não deve ser sustentada por blocos. A terra bem compactada ou outro suporte contínuo deve ser utilizado.

(c) A tubulação deve ser instalada com folga suficiente para prover a umapossível contração. O resfriamento pode ser necessário antes que a última conexãoseja feita sob condições de temperatura extremamente alta. (Veja parágrafo 842.396).

(d) Quando longas seções de tubulação que tenham sido montadas ao longoda valeta, são rebaixadas, o cuidado deve ser praticado para evitar qualquer solavanco

que possa sobre tencionar ou deformar o tubo ou impor tensão excessiva nas junções.(e) O reaterro deve ser executado de modo a fornecer um suporte firme aoredor da tubulação. O material utilizado para reaterro deve estar livre de grandespedras, pedaços de pavimento, ou qualquer outro material que possa danificar o tubo.

(f) Quando a inundação da valeta é feita para consolidar o reaterro, deve setomar cuidado para observar que o tubo não flutue e saia do seu assentamento corretodo fundo da valeta.

(g) Um fio elétrico deve ser instalado na tubulação para facilitar sualocalização com um localizador eletrônico de tubo. Outro material adequado pode ser empregado.

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842.432 Colocação de Revestimento

(a) O revestimento do tubo deve ser preparado na extensão necessária pararemover qualquer borda afiada, projeções ou material abrasivo que possa danificar oplástico durante e após a colocação.

(b) O cano ou tubo plástico deve ser colocado dentro do tubo derevestimento de tal modo a proteger o plástico durante a instalação. a extremidadecondutora do plástico deve ser fechada antes da colocação. Deve se tomar cuidadopara evitar que a tubulação plástica se desvie da extremidade do revestimento.

(c) Aquela parte da tubulação plástica exposta devido a remoção de umaseção do tubo de invólucro deve ser resistente o suficiente para suportar a cargaexterna prevista, ou deve ser protegida com uma peça de sustentação adequada capazde suportar tais cargas.

(d) Aquela parte da tubulação plástica que estiver em vão de terra fofa deveser adequadamente protegida por uma peça de sustentação ou outro meios contraesmagamento ou cisalhamento de carga externa ou colocação do reaterro.

(e) A tubulação deve ser instalada de maneira a permitir a possívelcontração. O resfriamento pode ser necessário antes de fazer a última conexão quandoo tubo está sendo instalado em tempo quente. (Veja parágrafo 842.396)

(f) Se a água acumular entre o revestimento e o tubo carregador onde estapossa ser sujeita a temperaturas de congelamento, o tubo pode ser exprimido até umponto em que a capacidade é afetada ou a parede do tubo pode ser esmagada evazar. Para evitar isto, uma ou mais das seguintes devem ser tomados:

(1) o anel tubular entre o tubo carregador e o revestimento deve ser mantido ao mínimo de modo que o aumento do volume da água solidificando para gelonão seja suficiente para esmagar o tubo carregador;

(2) providenciar drenagem adequada para o revestimento; ou(3) inserir um enchimento tal como espuma dentro anel tubular entre o

revestimento e o tubo carregador.

842.44 Curvas e Derivações. Mudanças na direção da tubulação plásticapode ser feita com curvas, Ts ou cotovelos sob as seguintes limitações.

(a) O tubo e cano plástico pode ser dobrado em um raio não menor que omínimo recomendado pelo fabricante para uma classe, tipo, nível, espessura de paredee diâmetro de um plástico utilizado em particular.

(b) As curvas devem estar livres de deformações, trincas ou outra evidênciade dano.

(c) Mudanças na direção que não possam ser feitas de acordo com (a)acima, não devem ser feita com conexões do tipo cotovelo.(d) Curvas de gomos não são permitidas.(e) Conexões de derivações devem ser feitas apenas com Ts do tipo encaixe

ou outro acessório adequado especificamente projetado para este propósito.

842.45 Reparações de Entalhes e Afundamentos no Campo. Entalhese afundamentos prejudiciais devem ser removidos através de corte e a substituição daparte danificada como um cilindro ou reparada de acordo com o parágrafo 852.7.

842.46 Derivações Rápidas. Todas as derivações rápidas devem ser 

instaladas por equipes treinadas e experientes.

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842.47 Limpeza. A limpeza de canalizações principais e ramais deplástico deve ser feita de acordo com os requisitos aplicáveis dos parágrafos 841.275 e841.276.

842.5 Teste de Tubulação Plástica após a Construção

842.51 Requisitos gerais. Toda tubulação plástica deve ser testada por pressão após a construção e antes de ser colocada em operação para provar suaresistência e demonstrar que não existe vazamento.

Cortes. Devido a algumas vezes ser necessário dividir a tubulação oucanalizações em seções para teste e para instalar tomadas de teste, conexões detubulação ou outros complementos necessários, não é exigido que a seção cortada datubulação seja testada. As junções cortadas, no entanto, devem ser testadas quanto avazamentos.

842.52 Exigências de Teste

(a) O procedimento de teste utilizado, incluindo a duração do teste, deve ser capaz de localizar todos os vazamentos na seção que está sendo testada e deve ser selecionado após ser dada a devida consideração ao conteúdo volumétrico da seção esua localização.

(b) A tubulação termoplástica não deve ser testada a temperaturas dematerial acima de 140ºF e tubulação plástica termofixa reforçada não deve ser testadaa temperaturas de material acima de 150ºF. A duração do teste de tubulaçãotermoplástica acima de 100ºF, no entanto, não deve exceder 96 horas.

(c) Deve ser dado o tempo necessário para que as junções “fixem”adequadamente antes de iniciar o teste.

(d) Tubulações e canalizações de plástico devem ser testadas a umapressão não menor que 1.5 vezes a pressão operacional máxima ou 50 psig, a que for maior, exceto que:

(1) a pressão de teste para tubulação plástica temofixa não deveexceder 3 vezes a pressão de projeto do tubo;

(2) a pressão de teste para tubulação termoplástica não deve exceder 3 vezes a pressão de projeto do tubo a temperatura até 100ºF inclusive, ou 2 vezes apressão de projeto a temperaturas maiores que 100ºF.

(e) Gás, ar ou água podem ser utilizados como meio de teste.

842.53 Segurança Durante os Testes. Todos os testes após a

construção devem ser feitos com a devida consideração para a segurança dosempregados e o público durante o teste.

842.6 Canalizações Principais de Cobre

842.61 Projeto Canalizações Principais de Cobre842.611 Quando utilizado para canalizações principais de gás, o tubo

de cobre ou tubagem deve obedecer às exigências seguintes.(a) Tubo de cobre ou tubagens não deve ser utilizados para canalizações

principais onde a pressão exceder 100 psig.(b) Tubo ou tubagem de cobre não deve ser utilizado para canalizações

principais onde o gás transportado contém em média mais que 0.3 grãos de sulfito de

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hidrogênio por 100 pés de padrão cúbico de gás. Isto é equivalente a um rastro comodeterminado pelo teste de acetato de chumbo. (Veja parágrafo 863.4).

(c) A tubagem ou tubo de cobre para canalizações principais deve ter umadas espessuras de parede mínimas de 0.065 pol. e deve ser estirado a frio.

(d) Tubo ou tubagem de cobre não devem ser utilizados para canalizações

principais onde solavancos ou cargas externas podem danificar o tubo.

842.612 Válvulas em Tubulação de Cobre. As válvulas instaladas naslinhas de cobre pode ser feita de qualquer material adequado permitido por esteCódigo.

842.613 Acessórios na Tubulação de Cobre. É recomendado queacessórios na tubulação de cobre expostos no solo, como tês de serviço, acessórios decontrole de pressão, etc., sejam feitos de bronze, cobre ou latão.

42.614 Junções em Tubo ou Tubagens de Cobre. Tubo de cobre

deve ser unido utilizando ou um tipo de acoplamento de compressão ou uma junção desobreposição soldada ou caldeada. O material de preenchimento utilizado por caldeamento deve ser de uma liga de cobre fosforoso ou liga a base de prata. Solda detopo não são permitidas para junção de tubo ou tubagem de cobre. A tubagem decobre não deve ser roscada, mas o tubo de cobre com espessura de paredeequivalente ao tamanho comparável da Escala 40 de tubo de aço pode roscado eutilizado para conectar acessórios de parafuso ou válvulas.

42.615 Proteção Contra Corrosão Galvânica. Providênciasdevem ser tomadas para evitar ação galvânica prejudicial onde o cobre é conectadosubterraneamente ao aço [Veja parágrafo 862.114(a)].

842.62 Testes em Canalizações Principais de Cobre Após aConstrução

842.621 Todas as canalizações principais de cobre devem ser testadas após a construção conforme as exigências do parágrafo 841.35. 843ESTAÇÕES DOS COMPRESSORES

843.1 Projeto da Estação dos Compressores

843.11 Localização dos Prédios dos Compressores. Exceto pelas tubulaçõesmarítimas, o prédio principal dos compressores para as estações do compressor a gásdeverá ser localizado a uma distância livre de propriedades adjacentes, fora docontrole da empresa, para minimizar os riscos de contato com o fogo para o prédio docompressor das estruturas das propriedades adjacentes. Espaço suficiente deverá ser mantido ao redor do prédio para permitir a livre movimentação dos equipamentos decombate à incêndios.

843.12 Construção do Prédio. Todas as construções das estações doscompressores, que contenham tubulações de gás maiores que NPS 2, ouequipamentos de manuseio de gás (exceto equipamento de uso doméstico) serão

construídas de material não combustível ou de material de combustão limitada comodefinido na ANSI/NFPA 220.

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843.13 Saídas. Para cada andar operacional do prédio principal do compressor,subsolo, ou qualquer passagem ou plataforma com 10 pés, ou mais acima do solo,haverá um mínimo de duas saídas. As passarelas de máquinas individuais nãonecessitarão de duas saídas. As saídas de cada um desses prédios poderão ser 

escadas fixas, escadarias, etc. A distância máxima de qualquer ponto de um andar operacional até uma saída não excederá a 75 pés, medidos pela linha central doscorredores ou passagens. As saídas serão passagens desobstruídas localizadas deforma a possibilitar uma conveniente possibilidade de fuga e uma passagem para umlocal seguro. As travas das portas serão do tipo que poderão ser rapidamente abertaspela parte interna sem a necessidade de chave. Todas as portas do tipo “vai e vem”localizadas em uma parede exterior deverão abrir para fora.

843.14 Áreas Cercadas. Qualquer cerca que poderá obstruir ou evitar a fuga depessoas das vizinhanças de uma estação de um compressor em uma emergência seráequipada pelo um mínimo dois portões. Esses portões serão localizados de forma a

fornecer uma oportunidade conveniente de fuga para um local seguro. Qualquer umdestes portões localizados a 200 pés de qualquer prédio de compressor abrirão parafora e permanecerão destrancadas (ou é possível abri-los pelo lado interno sem o usode chaves) quando a área interna estiver ocupada. Alternativamente, outras formasoferecerem saídas convenientes semelhantes poderão ser fornecidas.

843.2 Instalações Elétricas

Todo o equipamento elétrico e fiação instalados nas estações de compressores natransmissão e distribuição de gás irão seguir os requisitos da ANSI/NFPA 70 até ondeo equipamento comercialmente disponível permitir.As instalações elétricas em localidades perigosas, como definido pela ANSI/NFPA 70,e que deverão permanecer em operação durante o desligamento de emergência umaestação de compressor, como previsto no parágrafo 843.431 (a), deverá estar emconformidade com a ANSI/NFPA 70 nos requisitos de Classe I e Divisão I.

843.4 Equipamento da Estação do Compressor 

843.41 Instalações de Tratamento de Gás

843.411 Remoção de Líquido. Quando vapores de condensáveis estiverempresentes num fluxo de gás em quantidade suficiente para se liqüefazerem sob umacondição de pressão e temperatura antecipada, o fluxo de sucção para cada estágio decompressão (ou para cada unidade de centrifugação do compressor), será protegidocontra a introdução de quantidades perigosas de líquidos arrastados no compressor.Cada separador de líquidos usado para tal, deverá ser provido com dispositivo manualde operação para remoção dos tais líquidos. Alem disto, dispositivos automáticos deremoção de líquidos ou qualquer dispositivo automático do compressor, ou alarmepara nível elevado será usado quando goles de líquido forem levados para dentro doscompressores.

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843.412 Equipamento de Remoção de Líquidos. Separadores de líquidos, anão ser que construídos de canos e encaixes e nenhum tipo de solda interna for usada,serão fabricados de acordo com a Seção VIII da Caldeira ASME e Código de Vasos dePressão. Os separadores de líquidos quando fabricados com canos e encaixes semsolda interna deverão estar de acordo com os requisitos da Classe de Locação 4.

843.42 Proteção contra Incêndio. Instalações de proteção contra incêndiodeverão seguir as recomendações da Associação Americana de Seguros. Se asbombas de incêndio fizerem parte de tais instalações, as suas operações não serãoafetadas pelas instalações de fechamento de emergência.

843.43 Dispositivos de Segurança

843.431 Instalações de Fechamento de Emergência(a) Cada estação de transmissão de compressor deverá ser dotada com um

sistema de desligamento de emergência de forma a que o gás possa ser bloqueado

fora da estação e a estação de bombeamento de gás interrompida. A operação dosistema de desligamento de emergência irá também desligar todo o equipamento decompressão de gás e todo o equipamento movido a gás, e irá desligar todas asinstalações elétricas localizados na vizinhança dos bicos de gás e a sala docompressor, exceto os que irão alimentar a iluminação de emergência para a proteçãodo pessoal e aqueles necessários para a proteção dos equipamentos. O sistema dedesligamento de emergência deverá ser operado de qualquer área externa em pelomenos dois pontos fora da área de gás da estação, preferencialmente próximo àsaídas da cerca, mas não a mais de 500 pés dos limites da localidade. A tubulação dedescarga irá se estender para um local onde a descarga não irá criar risco para alocalidade do compressor ou área circunvizinha. Unidades de compressores de 1000hp ou menores que não sejam monitoradas permanentemente são excluídas desteparágrafo.

(b) Cada estação de compressor fornecendo gás diretamente para um sistema dedistribuição será equipada com dispositivo de desligamento localizado na parte externadas construções da estação do compressor de forma a permitir todo o bloqueio do gásfora da estação, desde que haja outra fonte adequada de suprimento de gás para osistema de distribuição. Estes dispositivos de desligamento poderão ser operados tantoautomática quanto manualmente como permitirem as condições locais. Quandonenhuma outra fonte de gás estiver disponível, nenhum dispositivo de desligamentoserá instalado que poderá funcionar no momento errado e causar danos ao sistema de

distribuição.

843.432 Protetor contra Velocidade Excessiva do Motor. Toda força motrizdo compressor, exceto motor de indução elétrica ou motores síncronos, será equipadacom um dispositivo automático de proteção que se destina a desligar a unidade antesque a velocidade da força motriz exceda o máximo da velocidade de segurançapermitida pelo fabricante.

843.44 Requisitos de Pressão Limite em Estações de Compressores

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843.441 Alívio de pressão ou outros dispositivos de proteção adequados comsensibilidade e capacidade suficiente serão instalados e mantidos para assegurar quea pressão máxima de operação admitida no sistema de tubulação e equipamento nãoexceda mais de 10%.

843.442 Uma válvula de alívio da pressão ou dispositivo de limitação da pressão,como uma chave de pressão ou dispositivo de descarga, será instalado na linha dedescarga em cada dispositivo da transmissão do compressor entre o compressor degás e a primeira válvula de bloco de descarga. Se uma válvula de alívio é o principaldispositivo de proteção, então a capacidade de alívio será igual ou maior que acapacidade do compressor. Se as válvulas de alívio do compressor não prevenirem apossibilidade de uma sobrecarga de pressão na tubulação, como especificado noparágrafo 845, um dispositivo de alívio ou limitador de pressão será instalado natubulação sendo sobrecarregada de pressão além dos limites indicados por esteCódigo.

843.443 Linhas de ventilação fornecidas para eliminar na atmosfera o gás dasválvulas de alívio de pressão serão direcionadas para um local onde o gás possa ser descarregado sem causar riscos. As linhas de ventilação deverão ter capacidadesuficiente de modo a não inibir o desempenho da válvula de alívio.

843.45 Controle do Gás Combustível. Um dispositivo automático projetado paradesligar o gás combustível quando o motor parar será providenciado em cada motor operado a gás com injeção de pressão a gás. Toda a distribuição múltipla do motor será ventilada automática e simultaneamente.

843.46 Falhas de Lubrificação e Resfriamento. Todas as unidades decompressores de gás serão equipadas com dispositivos de desligamento ou alarmepara operarem no caso de resfriamento ou lubrificação inadequados.

843.47 Prevenção de Explosões

843.471 Silenciadores. Uma camisa externa de silenciadores para os motoresusando gases como combustível será projetada de acordo com a boa prática deengenharia e será construída de materiais dúcteis. É recomendado que todos oscompartimentos do silenciador sejam construídos com aberturas ou orifícios deventilação nas chicanas para evitar que o gás seja retido (preso) no silenciador.

843.472 Ventilação do Prédio. A ventilação será ampla para assegurar quefuncionários não corram riscos em condições normais de operação (ou condiçõesanormais como gaxetas inchadas, tampa de cilindro vedado, etc.), pelo acúmulo deconcentrações perigosos de vapores ou gases inflamáveis ou nocivos em salas, caixassubterrâneas, sótãos, fossos, ou locais fechados semelhantes, ou em qualquer partedestes.

843.5 Tubulação das Instalações do Compressor 

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843.51 Tubulação de Gás. A seguir diretrizes gerais para toda canalização degás.

843.511 Especificações para a Tubagem de Gás. Todas as tubulações de gásdas estações do compressor, que não sejam instrumentos, controles e amostragem de

tubagens, para e incluindo conexões para a tubulação principal, serão de aço e irãousar o fator  F  conforme Tabela 841.114B. As válvulas com proteção de ferro dúctilpoderão ser usados sujeitos às limitações do parágrafo 831.11(b).

843.512 Instalação da Tubulação de Gás. As disposições do parágrafo 841.2,se aplicarão onde apropriado a tubulação de gás em estações de compressores.

843.513 Teste da Tubulação de Gás. Toda a tubulação de gás na estação docompressor será testada após a instalação de acordo com as disposições doparágrafo 841.3, para tubulações e canalizações distribuidoras em localidades Classe3, exceto para pequenas adições para instalações em operação não necessitam ser 

testadas onde as condições de operação tornam o teste impraticável.

843.514 Identificação de Válvulas e de Tubulações. Todas as válvulas econtroles de emergência serão identificados por sinais. Todas as tubagens importantesde gás sob pressão serão identificados por sinais ou código de cores conforme a suafunção.

843.52 Tubulação do Gás Combustível. A seguir estão as disposiçõesespecíficas aplicáveis somente para tubulações do gás combustível.

843.521 Todas as linhas de gás combustível numa estação do compressor, queserve vários prédios e áreas residenciais, serão equipadas com válvulas mestre debloqueio localizadas na parte externa de qualquer prédio ou área residencial.

843.522 Os dispositivos de regulagem da pressão para o sistema de gáscombustível para uma estação de compressor será equipado com dispositivoslimitadores de pressão para evitar que a pressão normal de operação do sistemaultrapasse 25%, ou a máxima pressão de operação permitida ultrapasse 10%.

843.523 Serão tomadas medidas aceitáveis para evitar a entrada do gáscombustível nos cilindros de energia de um motor e partes de atuação móveis

enquanto o trabalho estiver em andamento no motor ou no equipamento movido pelomotor.

843.524 Todo o gás combustível usado para fins domésticos numa estação docompressor que tenha insuficiente odor próprio para servir de alerta num caso devazamento será fornecido com odor conforme parágrafo 871.

843.53 Sistema de Tubulação de Ar  

843.531 Todo o sistema de tubulação de ar nas estações de compressão de gás

será construído de acordo com a ASME B31.3

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843.532 A pressão inicial do ar, volume de armazenagem, e o tamanho dotubagem de conexão será adequado para girar o motor na velocidade da partida e pelonúmero de rotações necessários para purgar o gás combustível do cilindro de força esilenciador. As recomendações do fabricante do motor poderão ser usadas comodiretrizes para determinar estes fatores. Considerações deverão ser dadas para o

número de motores instalados e para a possibilidade de se iniciar vários destesmotores em um curto espaço de tempo.

843.533 Uma válvula de retenção será instalada na linha de ar inicial próximo decada motor para evitar a contracorrente do motor para o sistema de tubulação de ar.Uma válvula de retenção também será colocada na linha de ar principal do lado dasaída do reservatório ou dos reservatórios de ar. É recomendado que o equipamentopara o resfriamento do ar e de remoção da umidade e do óleo arrastado seja instaladoentre o compressor de ar de partida e os tanques de armazenagem de ar.

843.534 Será tomada a providência adequada, para evitar que o ar de partida

entre nos cilindros de energia de um motor e partes de atuação móveis enquantohouver trabalho em andamento no motor ou nos equipamentos movidos pelosmesmos. Meios aceitáveis para concluir isto são a instalação de uma flange cega,remoção de uma parte da tubagem de suprimento de ar, ou fechando uma válvula deparada e abrindo um tubo de contracorrente deste.

843.535 Receptores de Ar. Os receptores de ar ou cilindros de armazenagem dear para o uso em estações de compressores serão construídos e equipados de acordocom a Seção VIII do Código do BPV.

843.54 Tubulação de Óleo Lubrificante. Toda a tubulação de óleo lubrificantenas estações de compressão de gás será construída de acordo com a ASME B31.3

843.55 Tubulação de Água. Toda a tubulação de água nas estações decompressão de gás será construída de acordo com a ASME B31.1.

843.56 Tubulação de Vapor. Toda a tubulação de vapor nas estações decompressão de gás será construída de acordo com a ASME B31.1.

843.57 Tubulação Hidráulica. Toda a tubulação de energia hidráulico nasestações de compressão de gás será construída de acordo com a ASME B31.1.

844 RESERVATÓRIOS DO TIPO TUBO E CILINDRO

844.1 Reservatórios do Tipo Tubo em Direito de Passagem mas Não comControle e Uso Exclusivo da Companhia Operadora.

Um reservatório do tipo tubo que será instalado nas ruas, estradas, ou em direitode passagem particulares não sob controle e uso exclusivo da empresa será projetado,instalado, e testado de acordo com as disposições deste Código aplicável à tubulaçãoinstalada na mesma localidade e operada na mesma pressão máxima.

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844.2 Suporte Reservatório do Tipo Cilindro

Os reservatórios do tipo cilindro estarão localizados dentro da propriedadepertencente ou sob controle exclusivo e uso da empresa operante.

844.2 Reservatórios do Tipo tubo e do Tipo cilindro em Propriedades sobControle e UsoExclusivo da Companhia Operadora

844.31 A área de armazenagem será totalmente cercada para impedir o acessode pessoas desautorizadas.

844.32(a) Um reservatório do tipo tubo ou cilindro que será instalado em propriedade sob

controle e uso exclusivo de uma companhia operadora será designado de acordo comfatores de construção cuja seleção depende na Classe de Locação em que a

localidade está situada, o espaço livre entre o tubo ou cilindro e a cerca, e a máximapressão de operação, são como segue:

Fatores de Projeto A

Classe da Locação doReservatório

Espaço Mínimo entre osReservatórios e a Cerca

Limite da Localidade25 a 100 pés

Espaço Mínimo entre osReservatórios e a Cerca

Limite da Localidade100 pés ou mais

12

34

0.720.60

0.600.40

0.720.72

0.600.40

(b) O espaço livre mínimo entre os reservatórios e o limite da cerca é fixado pelapressão máxima de operação do reservatório como segue:

Máximo de Pressão de Operação, emPSI

Espaço Livre Mínimo, em pés

Menos de 10001000 ou mais

25100

(c) Espaço Livre Mínimo entre Tubulações, Reservatórios ou Cilindros. Adistância mínima em polegadas entre a tubulação, reservatórios e cilindros serádeterminada pela seguinte fórmula:

3DPFC = ---------

1000

Onde:C = Espaço Livre Mínimo entre Reservatórios e Cilindros, empolegadasD = Diâmetro externo da Tubulação ou Cilindro, em polegadasP = Pressão Máxima de Operação Permitida, em psigF = Fator de Projeto [ ver parágrafo 844.32(a) ]

(d) Os reservatórios de tubos serão enterrados com a parte superior de cadareservatório não inferior a 24 pol. abaixo da superfície terrestre.

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(e)Os tubos serão enterrados com a parte superior de cada reservatório abaixo donível normal de congelamento, mas em nenhum caso, mais perto que 24 pol. dasuperfície.

(f)Os reservatórios do tipo tubo serão testados de acordo com as disposições doparágrafo 841.32 para uma tubulação situada na mesma locação de classe do local,

desde que, entretanto, em qualquer caso onde a pressão de teste irá produzir umatensão tangencial de 80% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada natubulação, água será usada como meio de teste.

844.4 Disposições Especiais Aplicáveis Somente aos Reservatórios de TipoCilindro

844.41 Um reservatório do tipo cilindro pode ser fabricado de aço que não sejasoldável em condições de campo, está sujeito às seguintes limitações:

(a) Os reservatórios do tipo cilindro podem ser feitos de liga de aço que irãoatender os requisitos químicos e de tração para as várias graduações do aço previstas

no ASTM A 372.(b) Em nenhuma hipótese irá a proporção da tensão de escoamento real poderá

exceder a resistência à tração real em 0,85.(c) A solda não será efetuada em tais cilindros após o tratamento térmico e/ou

alívio de tensões, exceto que será permitido prender pequenos fios de cobre à parte demenor diâmetro do cilindro para proteção catódica utilizando um processo de soldatérmica (Carga não deverá exceder 15g.)

(d) Tais cilindros receberão um teste hidrostático na fábrica e não necessitarãoser testados hidrostaticamente novamente por ocasião da instalação. A pressão doteste na fábrica não será inferior que a exigida para produzir uma tensão tangencialigual a 85% do tensão de escoamento mínima especificada do aço. Deverá ser feita ainspeção cuidadosa dos cilindros por ocasião da instalação, e nenhum cilindro seráusado.

(e) Tais cilindros e tubulações de conexão serão testados contra vazamentosapós a instalação, usando ar ou gás a uma pressão de 50 psi acima da pressãomáxima de operação.

844.5 Disposições Gerais Aplicáveis a Reservatórios dos Tipos tubo e Cilindro

a) Nenhum gás contendo mais de 0,1 grama de sulfato de hidrogênio por 100pés cúbicos padrão será armazenado onde houver, ou poderia vir a haver, presença de

água sem empregar medidas adequadas para identificar, eliminar, ou evitar a corrosãoprejudicial interna (ver parágrafo 863).(b) Providências deverão ser tomadas para evitar a formação ou o acúmulo de

líquidos no reservatório, tubulações de ligação, e equipamento auxiliar que possacausar corrosão ou que possa interferir na operação segura do equipamento dearmazenagem.

Válvulas de alívio serão instaladas de acordo com as provisões deste Código queterão capacidade de descarga adequada ao limite de pressão imposta na linha desuprimento e no reservatório de armazenagem a 100% da pressão do projeto dosuporte, ou para aquela pressão que produza uma tensão tangencial de 75% do limitemínimo especificado de tensão de escoamento do aço, qual seja a menor.

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845 CONTROLE E LIMITAÇÃO DA PRESSÃO DO GÁS

845.1 Requisitos Básicos de Proteção Contra Excesso de Pressão Acidental

Toda tubulação, canais, sistemas de distribuição, medição do consumidor edispositivos relacionados, estação do compressor, reservatório tipo cilindro,reservatórios tipo tubo, reservatórios fabricados com tubulações e conexões, e todosos equipamentos especiais, se conectados a um compressor ou a uma fonte de gásonde a falha de controle da pressão ou outras causas poderão resultar em umapressão que poderá exceder à máxima de pressão de operação permitida de umalocalidade (referir ao parágrafo 805.214), será equipado com dispositivos de alívio depressão adequados ou dispositivos limitadores de pressão. Disposições especiais paraa manutenção dos reguladores estão contidas no parágrafo 845.24.

845.2 Controle e Limitação da Pressão do Gás

845.21 Controle e Limitação da Pressão da Gás em Reservatórios,Tubulações e Todas as Instalações que Possam, às vezes, Serem Herméticas

845.212 Adequados dispositivos de proteção para evitar excesso de pressão emtais lugares incluem:

(a ) válvulas de alívio armados a mola atendendo as diretrizes do Código BPV,Seção VIII;

(b) reguladores de retro pressão de carga piloto utilizados como válvulas dealívio, projetados de tal forma que a falha do sistema piloto ou controle de linha farácom que o regulador se abra;

(c) discos de ruptura do tipo que atenda as disposições do Código BPV, SeçãoVIII, Divisão 1;

845.213  Pressão de Operação Máxima Permitida em Tubulações ouPrincipais de Aço ou Plástico. Esta pressão é por definição a máxima pressão deoperação a que a tubulação ou canalização principal poderá estar sujeito em acordocom os requisitos deste Código. Para uma tubulação ou canalização principal apressão máxima de operação permitida não irá exceder o menor de qualquer um:

(a) a pressão projetada (definida no parágrafo 805.212) do elemento mais fracoda tubagem ou canal. Supondo-se que todas as conexões, válvulas, e outros

acessórios na linha têm um nível adequada de pressão, a pressão de operaçãomáxima permitida de uma tubulação ou canalização principal será a pressão projetadadeterminada de acordo com o parágrafo 841.11 para aço ou parágrafo 842.3 paraplástico; ou

(b) A pressão obtida dividindo-se a pressão para a qual a tubulação ou canal étestada após a construção pelo fator apropriado da Classe de Locação envolvida, comosegue:

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Classe de Locação Pressão Para Aço1 Pressão Para Plástico1 Divisão 1

1 Divisão 2

2

3

4

Pressão de Teste1.25

Pressão de Teste

1.10

Pressão de Teste1.25

Pressão de Teste 2 1.40

Pressão de Teste 2 1.40

NA

Pressão de Teste

1.50

Pressão de Teste1.50

Pressão de Teste1.50

Pressão de Teste1.50

NOTAS:

(1) Ver parágrafo 845.214 para os fatores de teste aplicáveis para a conversão detubulações com fatores desconhecidos.(2) Outros fatores deverão ser usados se a linha foi testada sob condições especiaisdescritas no parágrafos 841.322(d), 841.325, e 841.33. Em tais casos, usar fatores quesejam consistentes com os requisitos aplicáveis desta seções.

(c) a pressão máxima de segurança a que uma tubulação ou canalização principaldeverá estar sujeita com base na sua história de operação e manutenção (paratubulações, consulte parágrafo 851.1);

(d) quando os ramais estiverem ligados à tubulação ou canalização principal, aslimitações estão no parágrafo 845.223(b) e (c).

845.214 Qualificação da Tubulação ou Canalizações Principais de Aço paraEstabelecer o MAOP

(a)  Tubulações Operando a 100 psig ou Mais. Este parágrafo se aplica atubulações existentes de gás natural ou a tubulações existentes sendo convertidaspara serviços de gás natural onde um ou mais fatores da formula do projeto do tubo deaço (ver parágrafo 841.11) é desconhecida, e a tubulação deve ser operada a 100 psigou mais. A pressão de operação máxima permissível será determinada por testehidrostático da tubulação.

(1) A pressão de operação máxima será limitada à pressão obtida pela divisão

da pressão à qual a tubulação ou canalização principal é testada pelo fator apropriadoda Classe de Locação envolvida, como segue:

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Classe deLocalização

1 Divisão 1

1 Divisão 2

2

3

4

Pressão deOperaçãoMáxima

Permitida

Pressão deTeste1,25

Pressão deTeste1,39

Pressão deTeste1,67

Pressão deTeste2,0

Pressão deTeste2,5

(2) A pressão de teste a ser usada em um cálculo de pressão de operaçãopermitida máxima, será a pressão de teste obtida no ponto de alta elevação da seçãodo teste de resistência mínimo e não será maior que a pressão requerida para produzir um esforço igual à tensão de escoamento determinada pelo teste. Somente o primeiroteste para o escoamento poderá ser usado para determinar a pressão máxima deoperação permitida.

(3) Os registros dos testes de pressão hidrostáticos e das reparações das linhasserão preservados enquanto as utilidades envolvidas estiverem em operação.

(4) Determinar que todas as válvulas, flanges, e outros componentes ensaiadosà pressão tenham ajustes de pressão adequados.

(5) Enquanto a pressão máxima do teste utilizado para estabelecer a máximapressão de trabalho permitida não é limitada por este parágrafo exceto pelo (2) acima,

devida cautela deverá ser tomada na seleção da pressão máxima de teste.(b)  Tubulações Operando a Menos de 100 psig. Este parágrafo se aplica atubulações de serviço de gás natural existentes ou a tubulações existentes convertidaspara o serviço de gás natural onde um ou mais fatores de formula de tubulação de aço( ver parágrafo 841.11) é desconhecida, e a tubulação deve ser operada a menos de100 psig. A pressão máxima de operação permitida será determinada pela pressão deteste da tubulação.

(1) A pressão de operação máxima permitida será limitada à pressão obtida peladivisão da pressão a qual a tubulação ou canalização principal é testada pelo fator apropriado da Classe de Locação envolvida, como segue:

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Classe deLocação

1

2

3

4

PressãoMáxima deOperaçãoPermitida

Pressão deTeste1,25

Pressão deTeste1,25

Pressão deTeste1,5

Pressão deTeste1,5

(2) A pressão de teste a ser usado no cálculo da pressão máxima de operaçãopermitida será a mesma obtida no ponto de elevação alto da seção de teste doresistência mínima e não será superior que a pressão requerida para produzir umatensão igual à tensão de escoamento determinada no teste. Somente o primeiro testede escoamento pode ser usado para determinar a pressão máxima de operaçãopermitida.

(3) Os registros dos testes de pressão e das reparações nas linhas serãopreservados enquanto as utilidades envolvidas estiverem em operação.

(4) Determinar que todas as válvulas, flanges, e outros componentes de pressãotenham os ajustes adequados.

(5) Enquanto a pressão máxima de um teste utilizado para estabelecer a pressãomáxima de trabalho permitida não é limitada por este parágrafo exceto pelo (2) acima,devida cautela deverá ser tomada na seleção da pressão máxima de teste.

845.22 Controle e Limitação de Pressão de Gás em Sistemas de Distribuiçãoem Aço de Alta Pressão, Ferro Dúctil, Ferro Fundido, ou Plástico

845.221 Cada sistema de distribuição de alta pressão ou canalização principalfornecido por uma fonte de gás que esteja a uma pressão mais alta que a pressãooperacional máxima permitida para o sistema, será equipada com dispositivos deregulagem de pressão de capacidade adequada designadas para atender acapacidade de pressão, carga, e outra condição de serviço sob as quais irá operar ouàs quais podem estar sujeitos.

845.222 Em adição aos dispositivos reguladores de pressão descritos noparágrafo 845.221, um método adequado deverá ser providenciado para evitar excessode pressão acidental do sistema de distribuição de alta pressão.

Tipos de dispositivos de proteção adequados para evitar a sobrepressão acidentaldo sistema de distribuição de alta pressão irão incluir:

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(a) válvulas de alívio descritas no parágrafo 845.2121(a) e (b);(b) válvulas de alívio de contrapeso;(c) regulador de monitoramento instalado em série com o regulador de pressão

principal;(d) reguladores sem série instalados depois do regulador principal, e ajustados

para limitar a pressão na entrada do regulador primário continuamente à pressãooperacional máxima permitida do sistema de distribuição ou menos;(e) um dispositivo de desligamento automático instalado em série com o

regulador de pressão principal e regulado para desligar a pressão quando a pressão nosistema de distribuição alcançar a pressão operacional máxima permitida ou menos.Este dispositivo deverá permanecer fechado até ser rearmado manualmente. Nãodeverá ser usado onde possa causar uma interrupção do serviço para um grandenúmero de clientes;

(f) válvulas de alívio do tipo mola, diafragma.

845.223 Pressão de Operacional Máxima Permitida para Sistemas de

Distribuição de Alta Pressão. Esta pressão será a pressão máxima à qual o sistemapode estar sujeito de acordo com os requisitos deste Código. Esta não excederá:

(a) a pressão designada para o elemento mais frágil do sistema como definido noparágrafo 805.212;

(b) 60 psig se os ramais do sistema não estiverem equipados com reguladoresem série ou outros dispositivos limitadores de pressão como prescrito no parágrafo845.243;

(c) 25 psig em sistemas de ferro fundido tendo juntas calafetadas e uniões deregistro, que não foram equipadas com junções de ponta e bolsa calafetadas ou outrosmétodos de vedação;

(d) os limites de pressão a que qualquer junção possa se sujeitar sem queocorra a possibilidade de ruptura;

(e) 2 psig em sistemas de distribuição de alta pressão equipados comreguladores de serviço não atendendo aos requisitos do parágrafo 845.241 e que nãotenham um dispositivo de proteção contra sobrepressão como prescrito no parágrafo845.242;

(f) a pressão máxima de segurança a que o sistema deverá ser submetido,baseado no histórico de operação e manutenção.

845.23 Controle e Limitação da Pressão de Gás em Sistemas de Distribuiçãode Baixa Pressão.

845.231 Cada sistema de distribuição de baixa pressão ou canal de baixa pressãofornecido de uma fonte de gás que esteja a uma pressão mais alta que a máximapressão de operação permitida para o sistema de baixa pressão, será equipado comdispositivos de regulagem de pressão de capacidade adequada, designados a atender à pressão, carga, e outras condições de serviço sob as quais deverão operar.

845.232 Em adição aos dispositivos reguladores de pressão previstos noparágrafo 845.231, um dispositivo adequado será fornecido para evitar a sobrepressãoacidental. Tipos adequados de dispositivos de proteção para evitar a sobrepressão emsistemas de distribuição de baixa pressão incluem:

(a) um dispositivo de alívio de lacre líquido que poderá ser regulado para romper precisa e consistentemente a uma pressão desejada;

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(b) válvulas de alívio de contrapeso de peso;(c) um dispositivo de fechamento automático como descrito no parágrafo

845.222(c)(d) regulador de retro pressão de carga piloto, como descrito no parágrafo

845.2312(b);

(e) um regulador de monitoramento como descrito no parágrafo 845.222(c);(f) reguladores em série como descrito no parágrafo 845.222(d).

845.233  Pressão Operacional Máxima Permitida para Sistemas deDistribuição de Baixa Pressão. A pressão operacional máxima permitida parasistemas de distribuição de baixa pressão não excederá a nenhuma das seguintes:

(a) uma pressão que causaria uma operação insegura de qualquer equipamentode queima à gás de baixa pressão devidamente ajustado ou conectado; ou

(b) uma pressão de 2 psig.

845.234  Conversão de Sistemas de Distribuição de Baixa Pressão em

Sistemas de Distribuição de Alta Pressão(a) Antes de converter um sistema de distribuição de baixa pressão em um

sistema de distribuição de alta pressão, é necessário que os seguintes fatores sejamconsiderados:

(1) o projeto do sistema, incluindo os tipos de materiais e equipamentos usados;(2) Registros anteriores de manutenção incluindo resultados de quaisquer das

investigações de vazamentos.(b) Antes de aumentar a pressão os seguintes passos (não necessariamente na

mesma ordem) serão feitos:(1) Efetuar uma investigação para vazamentos e repará-los se encontrados.(2) Reforçar ou substituir as partes do sistema encontrados inadequados para

operarem com pressões mais elevadas.(3) Instalar um regulador de ramal em cada linha e testar cada regulador para

determinar se está funcionando. Em alguns casos, pode ser necessário aumentar pressão ligeiramente para permitir a operação adequada do regulador de ramal.

(4) Isolar o sistema de sistemas de baixa pressão adjacentes.(5) Nas curvas desvios de tubos acoplados ou de ligação tipo ponta e bolsa,

reforçar ou repor fixações determinadas a serem inadequadas para altas pressões.(c) A pressão no sistema a ser convertido será aumentada por passos, com um

período de verificação dos efeitos do aumento anterior antes de se fazer o próximoaumento. A magnitude desejável para cada aumento e do período de verificação irá

variar de acordo com as condições. O objetivo deste procedimento é para permitir umaoportunidade para descobrir qualquer conexão aberta ou desregulada desconhecidaligada a de baixa pressão adjacentes ou a clientes individuais antes que as pressõesexcessivas sejam alcançadas.

845.24 Limitação e Controle de Pressão de Gás Distribuído para UsoDoméstico, Pequeno Comércio e Pequenas Indústrias de Sistemas deDistribuição de Alta Pressão.

NOTA: Quando a pressão do gás e a demanda pelo cliente são maiores que oaplicável sob as condições do parágrafo 845.24, os requisitos para a limitação e

controle da pressão do gás distribuído estão incluídas no parágrafo 845.1.

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845.241 Se a pressão máxima de operação permitida do sistema de distribuiçãoé de 60 psig ou inferior e o regulador de ramal tem as características descritas abaixosão usadas, nenhum outro dispositivo limitador de pressão é necessário

(a) um regulador de pressão capaz de reduzir a pressão da linha de pressão dedistribuição, psi, para pressões recomendadas para aplicações domésticas, em

polegadas de coluna d’água;(b) uma válvula de uma entrada com orifício de diâmetro não superior que orecomendado pelo fabricante para o máximo de pressão de gás na entrada doregulador;

(c) a sede da válvula será de material resistente projetada para suportar abrasãodo gás, impurezas no gás, e o corte pela válvula, e resistirá a deformação quandopressionada contra o alojamento da gaveta;

(d) as conexões da tubulação do regulador não excederão a 2 polegadas dediâmetro;

(e) o regulador deverá ser do tipo capaz de operar sob condições normais deoperação, de regular a pressão de fluxo nos limites necessários de precisão e de limitar 

o aumento de pressão sob condições de sem fluxo para não mais que 50% acima dapressão normal de descarga mantida sob condições de fluxo;

(f) um regulador de ramal auto-contido com nenhuma estática ou linhas decontrole.

845.242 Se a permissão máxima da pressão de operação de um sistema dedistribuição é de 60 psig ou menor, e for usado um regulador de ramal não tendo todasas características listadas no parágrafo 845.241, ou se o gás contém materiais queinterferem seriamente com a operação dos reguladores de serviço, dispositivos deproteção adequados serão instalados para evitar a sobrepressão insegura nosaparelhos do cliente, caso o regulador de ramal falhar. Alguns dos tipos adequados dedispositivos de proteção contra a sobrepressão dos aparelhos dos clientes são:

(a) um regulador de monitoramento;(b) uma válvula de alívio;(c) um dispositivo de desligamento automático.Estes dispositivos poderão ser instalados como parte integrante do regulador de

ramal ou como uma unidade separada.

845.243 Se a permissão máxima de pressão de operação de um sistema dedistribuição exceder a 60 psig, métodos adequados serão empregados para regular elimitar a pressão do gás distribuído aos clientes até o valor máximo de segurança. Tais

métodos poderão incluir:(a) um regulador de ramal com as características listadas no parágrafo845.241, e um regulador secundário localizado depois do regulador de ramal. Emnenhum caso, será o regulador secundário ajustado para manter a pressão acima de60 psi. Será instalado um dispositivo entre o regulador secundário e o regulador deramal para limitar a pressão de entrada do regulador de ramal em 60 psi ou menos, nocaso do regulador secundário falhar em funcionar adequadamente. Este dispositivopoderá ser uma válvula de alívio ou um dispositivo automático de corte que se fecha sea pressão na entrada do regulador de ramal excede a pressão estabelecida (60 psig oumenos) e se manterá fechado até ser rearmado manualmente;

(b) um regulador de ramal e um regulador de monitoramento ajustado para

limitar a pressão do gás enviada para o cliente em um valor máximo segurança;

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(c) um regulador de ramal com uma válvula de alívio ventilada para uma áreaexterna (na atmosfera), com a válvula de alívio ajustada para se abrir para que apressão do gás que está indo para o cliente não exceder o valor máximo de segurança.A válvula de alívio poderá ser embutida no regulador de ramal ou poderá ser umaunidade separada instalada depois do regulador de ramal. Esta combinação poderá ser 

usada separadamente somente naqueles caso onde a pressão de entrada no regulador de ramal não exceder o nível de pressão de segurança estabelecida pelo fabricante doregulador de ramal, e não é recomendado para o uso onde a pressão de entrada noregulador de ramal exceder a 125 psi. Para pressões de entrada superiores, o métododo parágrafo 845.243(a) e (b) deverá ser usado.

845.3 Requisitos para Projeto do Alívio de Pressão e Instalações de Limitaçãode Pressão

845.31 Os dispositivos de limitação ou alívio de pressão, exceto os discos deruptura, irão:

(a) ser construídos de tais materiais que a operação do dispositivo não seráprejudicada normalmente pela corrosão das partes externas pela atmosfera ou daspartes internas pelo gás;

(b) ter válvulas e sede das válvulas projetadas para não travarem em umaposição que tornará o dispositivo inoperante e resulte na falha do dispositivo operar naforma para a qual foi dimensionado.

(c) ser projetado e instalado de forma a ser prontamente operado para determinar se a válvula está livre, possa ser testada para determinar a pressão para a qual seráoperada, e que possa ser testada para vazamentos quando estiver na posição fechada.

845.311 Os discos de ruptura irão atender aos requisitos como determinado naSeção VIII, Divisão 1, do Código BPV.

845.32 As colunas, ventosas ou portas de saída de todos os dispositivos de alívioserão localizados onde o gás possa ser descarregado para a atmosfera sem perigo.Devida atenção deverá ser dada a todas as exposições nas vizinhanças imediatas.Onde necessário para proteger os dispositivos, as colunas ou ventilações de descargaserão protegidas com tampas contra chuva, para impedir a entrada de água.

845.33 O tamanho das aberturas, tubos e encaixes localizados entre o sistema aser protegido e o dispositivo de alívio de pressão e a linha de ventilação serão detamanho adequado para evitar danos à capacidade de alívio.

845.34 Precauções deverão ser tomadas para evitar a operação desautorizada dequalquer válvula de corte que irá tornar a válvula de alívio de pressão inoperante. Estaprovidência não se aplica às válvulas que irão isolar o sistema sob proteção da suafonte de pressão. Métodos aceitáveis para o cumprimento desta providência são comosegue:

(a) Travar a válvula de corte na posição aberta. Instruir o pessoal autorizadoda importância em não deixar a válvula de corte fechada inadvertidamente e de estar presente durante todo período em que a válvula de corte estiver fechada para que elespossam trava-la na posição aberta antes de deixarem o local.

(b) Instalar válvulas de alívio em duplicata, cada uma tendo a capacidade

individual adequada para proteger o sistema, e arranjar as válvulas de bloqueio ou

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válvulas de três vias para que se possa ter, mecanicamente, um dispositivo desegurança inoperante de cada vez.

845.35 Precauções deverão ser tomadas para evitar operação desautorizada dequalquer válvula que tornará os dispositivos limitadores de pressão inoperantes. Esta

providêcia se aplica para válvulas de isolamento, válvulas de desvio, e válvulas naslinhas de controle ou de flutuação que estão localizadas entre o dispositivo de limitaçãode pressão e o sistema que o dispositivo protege. Um método similar ao do parágrafo845.34(a) será considerado aceitável no cumprimento desta provisão.

845.36(a) Quando um regulador de monitoramento, regulador em série, sistema de

alívio, ou sistema de corte é instalado em uma estação reguladora distrital paraproteger um sistema de tubulação da super pressão, a instalação será projetada einstalada para evitar qualquer incidente individual, tal como uma explosão em umsegmento, ou dano por um veículo, em afetar a operação de ambos os s de proteção

de superpressão e o regulador do distrito (ver parágrafos 846 e 847).(b) Atenção especial será dada para as linhas de controle. Todas as linhas

de controle serão protegidas contra a queda de objetos, escavações feita por terceiros,ou outras causas previsíveis de dano e serão projetadas e instaladas para evitar danos a qualquer linha de controle que tornem inoperantes o regulador distrital e odispositivo de proteção de pressão excessiva.

845.4 Capacidade de Alívio da Pressão e Estação de Limitação da Pressão eDispositivos

845.41 Capacidade Necessária de Alívio de Pressão e de Estações deLimitação de Pressão

845.411 Cada estação de alívio de pressão ou estação de limitação de pressãoou grupo de tais estações instaladas para proteger um sistema de tubulação ou vasode pressão terá capacidade suficiente e será ajustado para operar para evitar que apressão exceda os seguintes níveis.

(a) Sistemas com tubos ou Componentes de Tubulações Operando Acimade 72% da SMYS. A pressão de operação máxima permitida mais 4%.

(b) Sistemas com Cano ou Componentes de Tubulações Operando a ou  Abaixo de 72% do SMYS. Outros que em Sistemas de Distribuição de Baixa Pressão.

Menos que:(1) a pressão de operação máxima permitida mais 10%, ou(2) a pressão que produz um pico de 75% do mínimo fornecimento de força

especificado(c) Sistemas de Distribuição de Baixa Pressão. Uma pressão que iria causar uma

operação insegura de qualquer equipamento regularmente ajustado e ligado quequeima gás.

845.412 Quando mais de um regulador de pressão ou estação de compressor sealimenta em uma tubulação ou sistema de distribuição e os dispositivos de alívio sãoinstalados em tais estações, a capacidade de alívio na instalação remota pode ser 

levada em consideração no dimensionamento do dispositivo de alívio de cada estação.Entretanto, em se fazendo isto, a capacidade de alívio remota assumida deverá estar 

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limitada à capacidade do sistema de tubulação em transferir o gás para a localidaderemota ou à capacidade do dispositivo de alívio remoto, aquele que for menor.

845.42 Prova de Capacidade Adequada e Desempenho Satisfatório dosDispositivos de Limitação de Pressão e de Alívio de Pressão

845.421 Quando o dispositivo de segurança consiste de um regulador adicionalque é associado com ou funciona em combinação com um ou mais reguladores emuma série de conjuntos de controle ou limitação de pressão em um sistema detubulação, verificações aceitáveis serão efetuadas para determinar se o equipamentoirá funcionar de forma satisfatória para evitar qualquer excesso de pressão da pressãoda operação máxima permitida do sistema, caso qualquer um dos reguladoresassociados deixem de funcionar ou permaneçam completamente abertos.

845.5 Instrumentos, Controle e Tubulação de Amostragem

(a) Escopo(1) Os requisitos dados nesta seção aplicam-se ao projeto de instrumento,

controle, e amostragem de tubulações para operações apropriadas e seguras datubulação por si só e não cobrem os projetos de tubulação para assegurar funcionamento correto dos instrumentos para os quais se instala a tubulação.

(2) Esta seção não se aplica a sistemas permanentes de tubulação fechada,como os cheios de fluídos, dispositivos de resposta de temperatura.

(b) Materiais e Projeto(1) Os materiais empregados em válvulas, conexões, tubos e tubulações serão

projetados para atender as condições das particularidades do serviço.(2) Conexões de tomada e bossas de montagem, encaixes, ou adaptadores serão

fabricados de material adequado e serão capazes de sustentar a pressão máxima deserviço e temperatura da tubagem ou equipamento ao qual estejam montados. Serãoprojetados de forma a suportar satisfatoriamente todos os esforços sem falha por fadiga.

(3) Uma válvula de corte será instalada em cada linha de tomada o mais próximopossível do ponto da tomada. As válvulas de alívio de pressão serão instaladas ondenecessário para operação segura da tubulação, instrumentos e equipamento.

(4) Tubagem ou tubulação de latão ou cobre, não serão usados paratemperaturas de metal superiores a 400ºF.

(5) Tubulação sujeita a entupimento por sólidos ou depósitos será provido de

conexões adequadas para limpeza.(6) Tubagens ou tubulação necessárias nesta seção podem ser especificadaspelo fabricante do instrumento, aparato de controle ou amostra de dispositivo, desdeque a segurança do cano ou tubulação quando instaladas esteja pelo menos igual aode outra forma requerida neste Código.

(7) Tubulações que possam conter líquido serão protegidas por aquecimento ououtro meio adequado de danos devidos a congelamento.

(8) Tubulações em cujo interior podem acumular líquidos serão providos dedrenos ou torneira de gotejamento.

(9) A disposição da tubulação e dos suportes será projetada de forma a oferecer não só segurança quando em operação sob tensão, mas também para proteção à

tubulação contra afundamento, danos mecânicos externos, abuso, e danos devido a

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condições de serviço não usuais outros que os ligados com pressão, temperatura ouvibração de serviço.

(10) Precauções adequadas serão tomadas para proteger contra corrosão (ver parágrafo 863).

(11) As juntas entre as seções da tubulação ou canos, ou ambos, e entre

tubulação e canos, ou ambos, e válvulas e conexões serão feitas de forma adequadaàs condições de pressão e temperatura, tal como por meio de solda com tocha, semtocha, e conexões do tipo de compressão, ou equivalente, ou poderão ser do tipo soldaforte, roscadas, ou do tipo encaixe. Se as válvulas de rosca são para serem usadassoldadas com tocha, sem tocha, ou com conexões do tipo de compressão, seránecessário o uso de adaptadores.

Juntas de expansão do tipo de escorregamento não serão utilizadas; a expansãoserá compensada pela flexibilidade dentro do próprio sistema de tubagem ou detubulação.

(12) O plástico não será usado onde a temperatura de operação exceder aslimitações do parágrafo 842.32(b) e 842.33(b).

(13) Não serão pintadas as tubulações de plástico colorido. Se for necessáriauma identificação outra que a fornecida pelo fabricante, esta será feita por outrosmeios.

845-6 ElevaçãoEsta seção do código prevê os requisitos mínimos para a elevação de linhas detubulação ou canalização principal para pressões máximas de operação permitidas.

845.61 Geral

(a) A pressão máxima de operação permitida estabelecida sob esta seção não deveexceder a pressão do elemento mais fraco no elemento a ser elevado. Não é deobjetivo que os requisitos deste código sejam aplicados retroativamente a itenscomo cruzamentos em estradas, conjuntos fabricados, cobertura mínima eespaçamentos de válvulas. Ao invés disso, os requisitos para estes itens devematender aos critérios da companhia que estiver operando a execução da elevação.

(b) deve ser preparado um plano para a elevação que inclua um processo escrito, oqual assegurará conformidade com todos os requisitos aplicados a esta seção.

(c) Antes de que se aumente a pressão máxima possível de operação de umsegmento que tenha operado a uma pressão menor que determinada no parágrafo845.213, as seguintes medidas investigativas e corretivas devem ser tomadas.

(1) O projeto, instalação inicial, método e data de teste prévio, Classes deLocação, materiais e equipamentos devem ser revisado para que a elevaçãoproposta possa ser determinada com segurança e em conformidade com osrequisitos do código(2) A condição da linha deve ser determinada pelos campos de dispersão,outras inspeções de campo, e através do controle dos registros de manutenção.

(3) Consertos, trocas ou alterações mostraram-se necessários em (c) (1) e(c) (2).

(d) Deve ser realizado um novo teste segundo os requisitos deste código casoevidências satisfatórias não sejam disponíveis para assegurar a segurança daoperação proposta no MAOP.

(e) Quando elevações de gás são permitidas nos parágrafos 845.62, 845.63, 845.64e 845.65, a pressão do gás pode ser aumentada em incrementos, sendo efetuado

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um controle de vazamento após cada elevação efetuada. O número de incrementosdeve ser determinado pelo operador após considerar o valor total da pressãoaumentada, o nível de concentração MAOP final, a condição de linha, e aproximidade da linha de outras estruturas. O número de incrementos deve ser suficiente para detectar qualquer vazamento antes que estes criem um risco em

potencial. Riscos em potencial detectados devem ser evitados antes de um contínuoaumento da pressão. Um controle final do vazamento deve ser executado sob apressão máxima autorizada de operação.

(f) Dados para elevação, incluindo todas as investigações necessárias para estaseção, ações corretivas tomadas, e testes de pressão efetuados devem ser tomadosenquanto as instalações envolvidas estejam em serviço.

845.62 Elevação de Linhas de Tubulação de Aço ou CanalizaçõesPrincipais Para uma Pressão que Produza uma Tensão Tangencial de 30% oumais da SMYS. A pressão de operação máxima permitida pode ser aumentada emconcordância com o parágrafo 845.61 (c) e com uma das seguintes medidas.(a) Se a condição física da linha como determina o parágrafo 845.61 ( c) indica que

a linha é capaz de suportar a pressão de operação máxima desejada, estágeralmente em concordância com os requisitos deste código, e a linha foi testadapreviamente para uma pressão igual ou maior que a requisitada por este código parauma nova linha para a pressão de operação máxima permitida proposta, a linhapode ser operada na pressão de operação máxima permitida.

(b) Se a condição física da linha como determina o parágrafo 845.61 (c) indicar quea capacidade da linha para suportar a pressão de operação máxima maior não foisatisfatoriamente inspecionada ou a linha não foi previamente testada nos níveisprescritos por este código para uma nova linha para uma maior pressão de operaçãomáxima admissível proposta, a linha pode ser operada na pressão máximapermitida se a linha suportar com sucesso o teste previsto por este código para umanova linha operar sob as mesma condições.

(c) Se a condição física da linha como determina o parágrafo 845.61 (c) demonstrar sua capacidade de operação numa pressão máxima, uma pressão de operaçãomáxima permitida segundo o parágrafo 845.213 pode ser estabelecida, usandocomo uma pressão de teste a pressão maior para qual a linha foi sujeita ou numteste de força ou em uma operação real.

(d) Se for necessário testar uma tubulação ou condutor antes que este possa ser aumentado para uma pressão de operação máximo permitida e se não for práticotestar a linha seja por questões de custos ou por condições de operação, a pressão

máxima de operação permitida pode ser estabelecida na Classe de Locação 1 comosegue.(1) Executar os requisitos do parágrafo 845.61 (c)(2) Selecionar a pressão máxima de operação permitida, compatível com a

condição da linha e dos requisitos do projeto do código, assegurando(a) Neste caso a pressão máxima de operação permitida não deve

exceder 80% da permitida para nova linha para operar sob as mesmascondições; e

(b) a pressão é aumentada em incrementos como previsto noparágrafo 845.61 (c).

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845.63 Elevação de Tubulação em Aço ou Plástico Para Uma Pressão queProduzirá Uma Tensão Tangencial inferior a 30% da SMYS.

(a) Isso se aplica a canalizações principais de aço de alta pressão e a tubulações

onde a pressão máxima de operação permitida seja menor que a prevista para aprodução de uma tensão tangencial de 30% da tensão de escoamento mínimaespecificada da tubulação e para todo o sistema de alta pressão do sistema dedistribuição. Se a pressão de operação máxima permitida de uma tubulação de açoou canalização principal for maior que 30 % da tensão de escoamento mínimaespecificada da tubulação, aplicam-se então as medidas previstas no parágrafo845.62.

(b) Antes de ser aumentada a pressão máxima de operação permitida de umsistema que tem operado sob pressão inferior que a pressão máxima aplicável parauma pressão de operação máximo permitida maior, os seguintes fatores devem ser considerados:

(1) A condição física como previsto no parágrafo 845.61 (c); e(2) Informação do fabricante ou fornecedor determinando que cadacomponente de um sistema plástico é capaz de um desempenho sob a pressãomaior.

(c) Antes da pressão ser aumentada, as seguintes medidas devem ser tomadas.(1) Instalar mecanismos apropriados nos ramais para regular e limitar apressão do gás segundo o parágrafo 845.243 se a pressão de operação máximapermitida for maior que 60 psi.(2) Reforçar adequadamente ligamentos, curvas, extremidades mortas emtubos acoplados para evitar movimentos da tubulação as peças acima descritasdevem ser expostas em uma escavação.(3) Pressão aumentada em incrementos como previstos nos parágrafos845.61 (e).

845.64 Aumento da Pressão numa Canalização Principal de FerroDúctil de Alta Pressão ou do Sistema Para Uma Pressão Máxima de OperaçãoPermitida Superior.(a) A pressão de operação máxima permitida de uma canalização principal de ferro

dúctil não pode ser aumentada para uma pressão que exceda à permitida noparágrafo 842.211.

Onde dados não sejam suficientes para permitir a aplicação direta do parágrafo842.211, os seguintes procedimentos devem ser usados.(1) Condição de assentamento: Quando as condições originais de assentamento

não possam ser determinadas, supõe-se que a condição D (tubulação suportada sobblocos, carregamento traseiro obstruído) existe para tubulação de ferro fundido econdição B (tubo colocado sem blocos, carregamento traseiro obstruído) existe paratubo de aço dúctil.

(2) Cobertura. A menos que a profundidade da cobertura máxima real sejaconhecida com certeza, esta deve ser determinada por exposição da canalização ousistema em três ou mais pontos e devem ser tomadas as medidas vigentes. Acanalização ou sistema deve ser exposto nas áreas onde a profundidade da

cobertura tem a probalidade de ser maior. A medida maior de profundidade dacobertura deve ser utilizada para cálculos.

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(3) Espessura nominal da parede. A menos que a espessura nominal da paredeseja conhecida com segurança, esta deve ser determinada com dispositivos ultra-sônicos de medida. A média de todas as medidas tomadas deve ser elevada pelatolerância indicada na tabela seguinte:

Tolerância pol.

Tubo de ferro fundido Tubo de ferro dúctilTamanho Nominaldo Tubo

Tubo fundido emcavidade

Tubo fundido comcentrifugação

Tubo de ferro dúctil

3-810-1213-2430-42

4854-60

0 0750 080.080.090.090.09

0.0650.070.080.090.09

0.0650.07

0.0750.0750.0750.08

A espessura nominal da parede deve ser a espessura padrão listada na tabela

10 do AWWA C101 o mais próximo possível do valor obtido na tabela 11, qualquer queseja sua aplicação. A espessura nominal da parede de ferro dúctil deve ser aespessura padrão listada na tabela 6 do ANSI/AWWA C150/A21.50 o mais próximopossível do valor obtido.(4) Processo de manufatura. A menos que o processo de manufatura da tubulação

de aço fundido seja conhecido com certeza, presume-se que a tubulação fundidatenha uma explosão de tração de 11.000 psi e um módulo de ruptura R de 31.000psi.

(b)Antes de ser aumentada a pressão de operação máximo permitida, as seguintesmedidas devem ser tomadas.

(1) rever as condições físicas como previsto no parágrafo 845.61 (c).(2) reforçar adequadamente ou fixar desvios, curvas, e extremidades mortas emtubulação espiga acoplada para evitar movimento do tubo, caso o desvio, curvaou terminação morta sejam expostos por escavação.(3) instalar mecanismos apropriados nos ramais para regular e limitar a pressãodo gás conforme previsto no parágrafo 845.243, caso a pressão de operaçãomáxima permitida seja maior do que 60 psig.

(c) Se após concordância com os parágrafos 845.64 (a) e (b), ficar estabelecido que osistema de canalização principal é capaz de suportar com segurança a nova e maior pressão de operação máxima admissível proposta, a pressão deve ser aumentadacomo descrito no parágrafo 845.61 (e).

845.65 Aumentando a Pressão de um Sistema de Distribuição que TenhaOperado em Polegadas de Água (baixa pressão) Para Uma Pressão Maior 

(a) Juntamente com as precauções determinadas no parágrafo 845.61 (c) e osrequisitos aplicáveis contidos nos parágrafos 845.63 e 845.64, as seguintes medidasdevem ser tomadas.

(1) Instalar mecanismos de regulagem de pressão em cada medidor emtodos os medidores dos consumidores.

(2) Verificar que o segmento que esteja sendo elevado esteja fisicamentedesconectado de todos os segmentos de linha que continuarão a operar empolegadas de água .

(b) Após executadas as medidas acima descritas (a), a pressão deve ser aumentada em incrementos como descritos no parágrafo 845.61 (e). No entanto,

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após o primeiro aumento, medidas devem ser tomadas para se verificar que osreguladores do consumidor estejam funcionando satisfatoriamente

846Válvulas3

846.1 Espaçamentos Necessários de válvulas

846.11 Linhas de Transmissão

(a) Exceto em instalações marítimas, as válvulas de bloqueio de seccionamentodevem ser instaladas em novas linhas de tubos de transmissão no momento daconstrução. Ao determinar o espaçamento da válvula de seccionamento, deve-sedar primárias consideração básica às localidades que garantam acesso contínuo àsválvulas. Outros fatores envolvem a conservação do gás, tempo para descarregar a

seção isolada, continuidade do serviço de gás, flexibilidade necessária de operação,desenvolvimento futuro esperado dentro da sessão de válvula de espaçamento, econdição naturais significativas que possam afetar adversamente a operação esegurança da linha.

(b) Não estando em conformidade com as considerações acima (a), o espaçamentoentre válvulas numa nova linha de transmissão não deve exceder o seguinte:

(1) 20 mi em áreas que predominem Classe de Locação 1;(2) 15 mi em áreas que predominem locação classe 2;(3) 10 mi em áreas que predominem Classe de Locação 3;(4) 5 mi em áreas que predominem Classe de Locação 4.

(c) O espaçamento definido em (b) acima pode ser levemente ajustado para permitir que uma válvula seja instalada em locação mais acessível, sendo o acesso contínuoum consideração básica.

846.12 Válvulas em condutores de distribuição, sejam para fins operacionaisou emergências, devem ser espaçadas da seguinte forma:(a) Sistemas de distribuição de alta pressão. Válvulas devem ser instaladas em

sistemas de distribuição de alta pressão em locais acessíveis para que o tempo parao fechamento de uma sessão da canalização principal em caso de emergência sejareduzido. Ao determinar o espaçamento das válvulas, devem ser dadasconsiderações à pressão de operação e tamanho das canalizações principais e

condições físicas locais assim como o número e tipo dos consumidores que podemser afetados em caso de fechamento.(b) Sistema de distribuição de baixa pressão. Válvulas podem ser usadas em

sistemas de distribuição de baixa pressão, mas não são exigidas exceto quandoespecificadas no parágrafo 846.22 (a).

846.2 Localização de válvulas

846.21 Válvulas transmissoras(a) Válvulas de bloqueios seccionais devem ser acessíveis e protegidas de danos e

manipulação indevida. Se for envolvido descarregamento de uma válvula, deve ser 

localizado quando o gás puder ser descarregado na atmosfera sem riscos indevidos.

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(b) Válvulas seccionais podem ser instaladas sobre a superfície, em uma caixasubterrânea ou enterradas. Em todas as instalações o mecanismo operacional paraabrir ou fechar a válvula deve ser de fácil acesso a pessoas autorizadas. Todas asválvulas devem ser suportadas apropriadamente para evitar sedimentação oumovimento da tubulação anexa.

(c) Válvulas de descarregamento devem ser instaladas de forma que cada seção dalinha de tubulação entre as válvulas da linha condutora possa ser descarregada. Asmedidas e capacidade das conexões para descarregamento da linha devem ser detal forma que sob condições de emergência a sessão da linha possa ser descarregada tão rapidamente quanto possível.

(d) Este código não prevê o uso de válvulas automáticas. Também não implica queo uso de válvulas automáticas desenvolvidas atualmente propiciarão proteção total aum sistema de tubulação. Seu uso e instalação deve seguir as normas dacompanhia operadora.

846.22 Válvulas de distribuição de sistema(a) Uma válvula deve ser instalada na entrada da tubulação de cada estação

reguladora controlando o fluxo ou pressão de gás num sistema de distribuição. Adistância entre a válvula e o regulador ou reguladores deve ser suficiente parapermitir a operação da válvula durante uma emergência, como por exemplo emgrandes vazamentos de gás ou fogo na estação.

(b) Válvulas sobre condutores de distribuição, sejam para fins operacionais ouemergenciais, devem ser instaladas de forma que propiciem fácil acesso e facilitemsua operação durante uma emergência. Onde uma válvula é instalada em uma caixaenterrada ou anexo, implica-se somente fácil acesso ao sistema de operação oumecanismo. A caixa ou anexo deve ser instalada de forma que evite a transmissãode cargas externas para o condutor.

847 CAIXAS SUBTERRÂNEAS

847.1 Requisitos Estruturais para Projetos

As caixas subterrâneas ou caixas subterrâneas para válvulas, alívio de pressão,limitador de pressão ou unidades de regulagem de pressão, etc., devem ter projetos econstruídos segundos as seguintes prescrições.(a) As caixa subterrâneas e e caixas subterrâneas devem ter projeto e construção

em conformidade com boa prática de engenharia estrutural para atender às cargasque lhes possam ser impostas.(b) Espaço suficiente para se trabalhar deve ser providenciado de forma que todo o

equipamento utilizado no subterrâneo possa ser corretamente instalado, operado, emantido.

(c) No projeto de caixa subterrâneas e caixas subterrâneas para limitação depressão, alívio de pressão, e equipamento de regulagem de pressão deveconsiderar-se a proteção do equipamento instalado de eventuais danos de umaexplosão dentro da caixa subterrânea ou poço que possa causar que porções decobertura venham a cair na caixa subterrânea.

(d) Entradas de tubulação e dentro de caixas subterrâneas reguladores ou fossos

devem ser de aço para NPS 10 e medidas menores exceto que tubulação demedição e controle possam ser cobre. Onde a tubulação se estende através da

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estrutura da caixa subterrânea ou poço, medidas devem ser tomadas para evitar apassagem de gases ou líquidos através da abertura e evitar deformações natubulação.

Equipamento e tubulação devem ser corretamente sustentados por metal, alvenaria, ousuportes de concreto. A tubulação de controle deve ser colocada e sustentada na caixa

subterrânea ou poço de forma que a exposição a acidentes ou danos seja reduzida aomínimo.(e) Aberturas de caixas subterrâneas ou fossos devem ser instaladas de forma que

minimizem o risco de ferramentas ou outro objetos venham a cair sobre o regulador,tubulação ou outro equipamento. A tubulação de controle e as peças de operação doequipamento instalados não devem ser colocadas sob as aberturas de caixasubterrânea ou poço enquanto um trabalhador acidentalmente puder pisar sobreelas quando entrar ou sair da caixa subterrânea ou fosso, a menos que tais peçasestejam apropriadamente protegidas.

(f) Quando a abertura de um poço ou fosso for localizada acima do equipamentoque poderá ser danificado pela queda de uma tampa, uma tampa circular deverá ser 

instalada ou outras medidas de precaução apropriadas devem ser tomadas.

847.2 Possibilidade de Acesso

Deve-se considerar especialmente o item acesso quando da seleção de um local parao poço. Alguns dos fatores importantes a considerar são.(a) Exposição ao tráfego. A locação de caixas subterrâneas em cruzamentos de

ruas ou em pontos onde o tráfego seja pesado ou denso, deve ser evitada.(b) Exposição a enchentes. Não se deve localizar caixas subterrâneas em pontos

de elevação mínima, próximos a bacias de captação, ou onde a cobertura de acessoesteja passível do curso de águas da superfície.

(c) Exposição a riscos subterrâneos adjacentes.Os caixas subterrâneas devem ser localizados o mais distante possível de água,eletricidade, vapor, ou outros.

847.3 Vedação, Aeração, e Ventilação da Caixa Subterrânea

Caixas subterrâneas subterrâneos e fossos fechados contendo uma estação deregulagem de pressão ou de redução ou um limitador de pressão ou estação dedescarregamento devem ser vedado, ou ventilado como segue.

(a) Quando o volume interno exceder 200 pés cúbicos, tais caixas subterrâneas oucaixas subterrâneas devem ser ventilados com duas aberturas cada uma tendo aomenos o efeito de ventilação de um tubo NPS 4.

(b) A ventilação alcançada pode ser suficiente para minimizar a possível formaçãode uma atmosfera combustível na caixa subterrânea ou fosso. Aerações associadascom a regulagem de pressão ou equipamento de alívio de pressão não deve ser conectada a ventilação da caixa subterrânea ou do fosso.

(c) as aberturas devem estender-se a uma altura acima do grau adequado paradispersar qualquer mistura ar-gás que possa ser descarregada. A terminaçãoexterior das aberturas deve ser equipada com um equipamento apropriado a provad’água ou com cabeça de aeração projetada para evitar problemas externos de

entrada ou obstrução da abertura. A área efetiva da abertura em tais equipamentosou cabeças de aeração deve ser ao menos igual a área seccional transversal de

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uma abertura NTS 4. A sessão horizontal das aberturas deve ser tão curta quantopossível e deve ser instaladas de forma a evitar o acúmulo de líquidos na linha. Onúmero de curvas e de desvios deve ser reduzido ao mínimo e medidas devem ser tomadas para facilitar a limpeza periódica das aberturas.

(d) Tais caixa subterrâneas ou fossos tendo um volume interno entre 75 e 200 pés

cúbicos podem ser vedados, areados ou ventilados. Se vedados, todas as aberturasdevem ser equipadas com tampas herméticas sem orifícios abertos através dosquais uma mistura explosiva possa causar ignição. Meios devem ser providenciadospara o teste da atmosfera interna antes da tampa ser removida. Se areados, amedida correta para prevenção de fontes externas de ignição de alcançar aatmosfera da caixa subterrânea devem ser tomadas. Se ventiladas, as medidas dositens (a) (b) e (c) acima ou (e) abaixo devem ser aplicadas.

(e) Se a caixas subterrâneas ou fossos referentes ao item (d) acima são ventiladospor meios de aberturas nas tampas ou ralos em metros quadrados seja inferior a 20para 1, ventilação adicional não é necessária.

(f) Caixas subterrâneas ou fossos tendo um volume interno inferior a 75 pés

cúbicos não têm requisitos específicos.

847.4 Drenagem e Impermeabilização

(a) Medidas devem ser tomadas para minimizar a entrada de água nas caixassubterrâneas. No entanto, os equipamentos de caixas subterrâneas devem sempreser projetados para operar com segurança quando submersos.

(b) Nenhum poço contendo tubulação de gás deve ser conectado por meio deconexão de drenagem a nenhuma outra subestrutura, tal como esgoto.

(c) Equipamento elétrico em caixas subterrâneas deve obedecer os requisitos daClasse 1, grupo D, de ANSI/NFPA 70.

848MEDIDORES E REGULADORES DE CONSUMIDORES

848.1 Localização de Medidores para Consumidores e Instalações de Regulador 

(a) Medidores para consumidores podem ser localizados na parte interna ouexterna de edifícios, dependendo das condições do local, exceto pelas séries deregulagens prescritas nos ramais, em concordância com o parágrafo 845.243 (a), oregulador de corrente superior deve ser locado na parte externa do edifício.

(b) Quando instalado dentro de um edifício, o regulador de ramal deve estar   emuma locação de fácil acesso próximo ao ponto de entrada do ramal de gás e sempreque possível, os medidores devem estar instalados na mesma localização. Nemmedidores nem reguladores devem ser instalados em dormitórios, armários,banheiros, sob escadas combustíveis, ou em locais inacessíveis ou não ventilados;ou mais próximos do que 3 pés de fontes de ignição, incluindo fornos e aquecedoresde água. Em ramais de fornecimento de grandes consumidores industriais ouinstalações onde gás seja utilizado a uma pressão maior que o serviço padrão, osreguladores podem ser instalados em outros locais de fácil acesso.

(c) Quando localizados na parte exterior de edifícios, medidores e reguladores deserviços devem ser instalados em locais de fácil acesso onde estejam protegidos

razoavelmente de danos.

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(d) Reguladores necessitam de ventilação para suas operações apropriadas eefetivas e devem ser areados para a atmosfera exterior em concordância com asmedidas do parágrafo 848.33. Ventilações individuais devem ser realizadas paracada regulador.

848.2 Pressões de Operação para Instalações de Medidores de Consumidores

Caixas medidoras em ferro ou alumínio não devem ser usadas em uma pressão deoperação máxima maior do que a fixada pelo fabricante para o medidor. Novas caixasmedidoras em aço estanhado não devem ser usadas em uma pressão excessiva a50% do teste de pressão do fabricante; caixas medidoras de aço estanhadoreformadas não devem ser usadas sob uma pressão em excesso a 50% da pressãousada para testar o medidor reconstruído.

848.3 Proteção de Medidores para Consumidor e Instalações de Reguladores -

Proteção contra Danos

848.31 Não se devem instalar medidores e reguladores de serviço em locais comprovável deterioração por corrosão, a menos que se tomem medidas apropriadas paraproteção contra tais deteriorações.

848.32 Um dispositivo mecanismo de proteção apropriada, como regulador de pressãode retorno ou uma válvula de controle deve ser instalado abaixo do medidor, se for prescrito nas seguintes condições.(a) Se a natureza do equipamento utilizado for tal que induza um vácuo ao medidor,

instale um regulador de pressão de retorno na corrente inferior do medidor.(b) Instale uma válvula de controle ou equivalente se:

(1) o equipamento de utilização possa induzir uma pressão de retorno;(2) o equipamento de utilização de gás for conectado a uma fonte de

oxigênio ou de ar comprimido(3) gás de petróleo liqüefeito ou outro gás suplementar for usado como

stand-by e possa fluir de volta ao manômetro. Uma válvula de três percursos,instalada para admitir o fornecimento stand-by e ao mesmo tempo desligar ofornecimento regular, possa ser substituído por uma válvula de controle, casodesejado.

848.33 Todos os aeradores reguladores de serviço e os aeradores de alívio, quandoprescrito devem terminar no ar externo em equipamentos resistentes a águade chuva. O final aberto do aerador deve ser localizado onde o gás possaescapar livremente para a atmosfera e longe de quaisquer aberturas para osedifícios se uma falha no regulador resultar na liberação de gás. Em locaçõesonde reguladores de serviço possam ficar submersos durante enchentes, ouum tipo especial de respiradouro anti-enchente deve ser instalado ou a linhade aeração deve ser estendidas acima da altura da enchente esperada.

848.34 Os alojamentos de caixas subterrâneas e fossos de medidores para

consumidores e reguladores devem ser projetados para suportar o tráfego de veículosquando instalados nos seguintes locais:

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(a) Áreas de tráfego de veículos em caminhos, ruas, e rodovias;(b) Trechos de trânsito de veículos.

848.4 Instalação de Medidores e Reguladores

Todos os medidores e reguladores devem ser instalados de forma a evitar concentrações indevidas sobre as tubulações de conexão ou sobre os medidores, ouambos. Conexões mestre (Pb) ou outras conexões feitas de material que possam ser facilmente danificados não devem ser utilizadas. O uso de bicos fechados com pesopadrão (todo rosca) é proibido.

849RAMAIS DE GÁS

849.1 Disposições Gerais Aplicáveis a Ramais de Aço, Cobre, ePlástico

849.11 Instalação de Ramais(a) Os ramais devem ser instalados a uma profundidade que os proteja de carga

externa excessiva e de atividades locais como jardinagem. Prescreve-se que ummínimo de 12 polegadas de cobertura seja mantido em propriedades particulares eque o mínimo de 18 polegadas de cobertura seja mantido em ruas e rodovias.Quando as prescrições para estas coberturas não possam ser atendidas devido asubestruturas existentes, cobertura menor é permitida e porções destes ramais queestão sujeitos a superexposição de sobrecargas, são executadas através de ligaçãode ponte ou tubos apropriadamente mais rijos.

(b) As ramais devem ser sustentados apropriadamente em todos os pontos e seminterrupção ou em solo bem compactado de forma que o tubo não fique sujeito acargas externas excessivas durante o carregamento de retorno. O material usadopara o carregamento de retorno deve estar livre de pedras, material de construção,etc., que possam causar danos ao tubo ou a camada protetora.

(c) Quando houver evidência de condensação de gás em quantidades suficientespara causar interrupções no fornecimento de gás para o consumidor, o ramal deveser graduado de forma a drenar para o conector ou aos escoadouros nos pontosbaixos do ramal.

849.12 Tipos de Válvulas Apropriadas Para Válvulas de Ramais

(a) Válvulas usadas como válvulas de ramal devem atender as prescrições dosparágrafos 810 e 831.1.(b) O uso de válvulas de ramais de assento leve não é recomendado quando o

projeto das válvulas esteja a tal exposição de um calor tão excessivo que possaafetar adversamente a capacidade da válvula em controlar a afluência do gás.

(c) Uma válvula incorporada na barra de um medidor que permita que o medidor seja contornado não se qualifica sob o código de serviço de válvula de linha.

(d) Válvulas de ramal de ramais de alta pressão, instalados no interior de edifíciosou em locações confinadas no exterior de edifícios onde o escoamento de gás for perigoso, devem ser projetados e construídos para minimizar a possibilidade deremoção do núcleo da válvula acidentalmente ou intencionalmente com ferramentas

de uso doméstico ordinário.

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(e) A companhia operadora deve assegurar que as válvulas de ramal em ramais dealta pressão sejam apropriadas para este uso fazendo seus próprios testes ourevisando os testes feitos pelo fabricante.

(f) Em ramais projetados para operar sob pressão além de 60 psig, as válvulas deramais devem ser o equivalente a uma válvula de lubrificação de pressão ou uma

válvula tipo indicadora. Outros tipos de válvulas podem ser usadas quando os testesrealizados pelo fabricante ou usuário indicarem que estas sejam apropriadas paraeste tipo de serviço.

849.13 Localização das Válvulas de Ramais

(a) As válvulas de ramais devem ser instaladas em todos os novos ramais (incluindoreposições) em um local de fácil acesso do lado externo.

(b) As válvulas devem ser localizadas na parte superior da corrente do medidor senão houver regulador, ou na parte superior da corrente do regulador, se houver um.

(c) Todos os ramais operando sob uma pressão maior do que 10 psig, e todos osramais NPS2 ou maior, devem ser equipados com uma válvula localizada num ramalexterno da construção, exceto nos casos de fornecimento de gás para teatro, igreja,escola, fabrica, ou outra construção com um número maior de concentração depessoas, uma será necessária válvula externa, independente do ramal e da pressãodo ramal.

(d) Válvulas subterrâneas devem ser localizadas numa caixas de registro durável ecoberta ou tubo que seja projetado para permitir uma fácil operação da válvula. Acaixas de registro ou tubo devem ser sustentados independentemente do ramal.

849.14 Localização de Conexões de Ramais a Canalizações Principais.Recomenda-se que os ramais sejam conectados ao topo ou ao lado da canalizaçãoprincipal.  A conexão ao topo da canalização é preferível para minimizar apossibilidade de que a poeira ou a umidade sejam levadas da canalização principalpara o ramal.

849.15 Testes de Ramais após a Construção

849.151 Disposições Gerais. Todo ramal deve ser testado após construção e antesde colocado em serviço para comprovar-se que não há vazamentos. A conexão de

ramal para uma canalização principal precisa ser incluída no teste para que sejaverificada sua viabilidade.

849.152 Requisitos Para o Teste

(a) Os ramais que operem sob uma pressão menor do que 1 psig, que não tenhamuma camada protetora capaz de vedar um vazamento temporariamente, devemmerecer um aumento de pressão de ar ou de gás não menor que 10 psig duranteum mínimo de 5 minutos.

(b) Os ramais que operem sob pressão inferior a 1 psig, que tenham uma camada

protetora que possa vedar temporariamente um vazamento, e todos os ramais queoperem sob uma pressão de 1 psig ou mais deve receber um aumento de pressão

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de ar ou gás de no mínimo 5 minutos sob pressão máxima admissível de operaçãoproposta ou 90 psig, qual for maior, exceto em ramais de aço concentrados para 20% ou mais da tensão de escoamento mínima especificada, deve ser testado emconcordância com os requisitos para testes dos condutores (veja parágrafo 841.3).

(c) Os requisitos de (a) e (b) acima devem aplicar-se para ramais de plástico,exceto que os ramais de plástico devem ser testados no mínimo 1,5 vezes dapressão de operação máxima, e as pressões de teste máximo ou de limitações,temperatura, prescritas no parágrafo 842.52 devem ser observadas.

849.2 Ramais de Aço

849.21 Projeto de Ramais de Aço

(a) Os tubo de aço, quando usados para ramais, devem atender os requisitos docapítulo 1.

(b) Tubo de serviço em aço deve ter seu projeto em concordância com os requisitosdos parágrafos 841.11 e 841.121. Quando a pressão for inferior a 100 psig, o tubode ramal em aço deve ter seu projeto para uma pressão mínima de 100 psig.

(c) Tubo em aço usados para ramais deve ser instalado de forma que a corrente detubulação ou carga externa não sejam excessivas.

(d) Todos os ramais de aço subterrâneos devem ser unidos por conexõesacopladas, instalações tipo compressão, ou por métodos de solda qualificados,procedimentos, e operações.

849.22 Instalação de Ramais de Aço

849.221 Instalação de Ramais de Aço em Perfurações

(a) Quando um tubo com revestimento de aço for instalado como um ramal, em umaperfuração, cuidado deve ser tomado para prevenção de danos ao revestimentodurante a instalação.

(b) Quando um ramal for instalado através de perfuração e for usado tubo revestidode aço, este não deve ser usado como tubo de perfuração e deixado no solo comoparte do ramal a menos que tenha sido demonstrado que o revestimento seja dedurabilidade suficiente para resistir à perfuração no tipo de solo envolvido sem riscode danos para o revestimento. Quando for possível ocorrer dano significativo aorevestimento através de perfuração, o ramal revestido deve ser instalado em umaperfuração maior ou com tubulação enrijecida de diâmetro suficiente para acomodar a tubulação de serviço.

(c) Em terreno excepcionalmente pedregoso, tubulação revestida não deve ser inserida através de uma perfuração aberta, caso isto signifique possível dano aorevestimento.

849.222 Instalação de Ramais Dentro ou Abaixo de Edifícios

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(a) Os ramais de aço, quando instalados abaixo do ralo através da parede defundação externa de um edifício, devem ser instalados em uma bucha ou entãoprotegidos contra corrosão. O ramal ou bucha, ou ambos, deve ser vedados naparede da fundação para evitar a entrada de gás ou água no edifício.

(b) Ramais de aço, quando instalados subterrâneas abaixo de um edifício, devemser instalados em um conduíte hermético para gás. Quando um ramal serve umedifício o conduíte deve estender-se em uma porção usável e acessível do edifício.No ponto onde o conduíte termina, o espaço entre o conduíte e o ramal deve ser vedado para evitar a possibilidade de entrada de qualquer vazamento de gás. Oinvólucro deve ser aerado em local seguro.

849.3 Ramais em Ferro Dúctil

849.31 Uso de Ramais Aço Dúctil. Quando usado para ramais, o tubo em ferrodúctil deve atender aos requisitos do parágrafo 842. O tubo de aço dúctil pode ser 

usado para ramais na porção do ramal que estender através da parede do edifício.Os ramais em ferro dúctil não devem ser instalados em terrenos instáveis ou sobconstruções.

849.4 Ramais de Plástico

849.41 Projeto de Ramais de Plástico

(a) Devem-se usar tubos e tubulação plásticos para ramais somente onde acorrente de tubulação ou carga externa não sejam excessivas.

(b) Tubo plástico, tubulação, cimento, e instalações usadas para ramais devemestar em concordância com os requisitos do capítulo 1.

(c) Os ramais de plástico devem ter seu projeto em concordância com os requisitosdo parágrafo 842.3.

(d) Os ramais de plástico devem ser conectados em concordância com os requisitosdo parágrafo 842.39.

849. 42 Instalação de Ramais de Plástico

(a) Os ramais de plástico devem ser instalados conforme os requisitos dosparágrafo 842.4 e 849.11. Deve-se dar atenção particular na prevenção de danos atubulação de ramal plástico na conexão à canalização principal ou a outrainstalação. Precauções devem ser tomadas para evitar o esmagamento oucizalhamento da tubulação plástica devido as cargas externas e para evitar danos naconexão resultantes de expansão ou contração térmica (veja parágrafos 842.431 e842.432.).

(b) Independentemente das limitações impostas no parágrafo 842.43, um ramal deplástico pode terminar acima do solo e do lado externo do edifício, contanto que:

(1) A porção do ramal de plástico acima do solo deve estar totalmenteencerrado em um conduíte ou invólucro com força suficiente para proteger adanos externos e deterioração. Quando for usado um conduíte flexível, o topo

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do tubo de subida deve ser fixado a um suporte sólido. O conduíte ouinvólucro devem ser estendidos a um mínimo de 6 polegadas abaixo do ralo.

(2) O ramal de plástico não é sujeito a concentração de cargas externas pelomedidor para o consumidor ou sua tubulação de conexão.

849.421 Instalação de Ramais de Plástico Em ou Abaixo de Uma Construção

(a) Um ramal de plástico subterrâneo instalado através de uma fundação externa ouparede de um edifício deve ser instalado dentro de uma luva rígida com proteçãoapropriada contra ações de aparas ou sedimentação de carregamento de retorno. Aluva deve estender-se pela face externa da fundação numa distância suficiente paraalcançar solo firme e carregamento de retorno compacto. No ponto onde a luvatermina dentro da fundação ou da parede, o espaço entre a luva e o ramal deve ser vedado para evitar vazamento na construção. O ramal de plástico não deve ser exposto dentro da construção.

(b) Um ramal de plástico subterrâneo instalado sob uma construção deve ser instalado em um conduíte hermético para gás. Quando um serviço assim serve umedifício, o conduíte deve tornar-se parte de acesso e uso do edifício. No ponto ondeo conduíte termina o espaço entre o conduíte e o ramal deve ser vedado para evitar vazamento no edifício. O ramal de plástico não deve ser exposto dentro do edifício.O invólucro deve ser aerado em local seguro.

849.5 Ramais de Cobre

849.51 Projeto de Ramais de Cobre

849.511 Os  tubos ou tubulação de cobre, quando usados para ramais, devemobedecer os seguintes requisitos:

(a) Tubos ou tubulação de cobre não devem ser usados para ramais onde apressão exceda 100 psig.

(b) Tubos ou tubulação de cobre não devem ser usados para ramais onde o gástransportado contenha mais do que uma média de 0,3 grãos de hidrogênio por 100padrão pés cúbicos de gás. Isso equivale a um traço determinado pelo teste deacetato (consulte parágrafo 863.4).

(c) A espessura mínima da parede para tubo ou tubulação de cobre usado pararamais não pode menos que o tipo “L” como especificado em ASTN B 88.

(d) Tubo ou tubulação de cobre não devem ser usados para ramais onde a correnteou cargas externas possam danificar a tubulação.

849.512 Válvulas em Tubulação de Cobre. Válvulas instaladas em ramais decobre podem ser feitas de qualquer material apropriado permitido por este código.

849.513 Equipamentos em Tubulação de Cobre. Recomenda-se que osequipamentos em tubulação de cobre expostos ao solo, tais como ramais em T,equipamentos de controle de pressão, etc., sejam feitas de bronze, cobre, ou latão.

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849.514 Conexões em Tubo e Tubulação de Cobre. Tubos de cobre devem ser ligados usando-se acoplamentos de tipo compressão ou por uma conexão soldada.O material de enchimento usado deve ser bronze-fósforo ou liga à base de prata.Soldas de topo não são permitidas para a ligação de tubos ou tubulação de cobre. Atubulação de cobre não deve ser rosqueada, mas os tubos de cobre com espessura

de parede equivalente a uma medida comparável a escala de tubo em aço 40podem ser rosqueados e usados para conectar acessórios de rosca ou válvula.

849.511 Proteção Contra a Ação Galvânica Causada por Cobre. Medidasdevem ser tomadas para evitar ações galvânicas prejudiciais onde cobre éconectado subterraneamente ao aço (veja parágrafo 862.114 a).

849.52 Instalação de Ramais de Cobre. Os seguintes requisitos devem ser aplicados para ramais de cobre dentro de edifícios.

(a) Os ramais de cobre podem ser instalados dentro de edifícios assegurando que o

ramal não esteja oculto e esteja devidamente protegido contra danos externos.(b) Um ramal de cobre subterrâneo instalado através da parede de fundação

externa de um edifício deve ser instalado em uma bucha, ou senão protegido contracorrosão. O espaço anular entre o ramal e a bucha deve ser vedado na parede dafundação para evitar entrada de gás ou água.

(c) Um ramal de cobre instalado subterraneamente sob um edifício deve ser instalado em um conduíte projetado para evitar vazamento de gás do ramal , paraque este entre no edifício. Quando conexões são usadas, estas devem ser do tiposoldado conforme o parágrafo 849.614.

849.6 Conexões de Ramais para Canalizações Principais

849.61 Conexões de Ramais para Canalizações de aço.

Ramais podem ser conectados a condutores de aço:

(a) Ligando-se uma conexão T de ramal ou dispositivo semelhante à canalizaçãoprincipal;

(b) Usando-se um grampo de ramal ou chapa de assento;

(c) Usando-se equipamento de compressão ou borracha ou conexões ligadas pode-se conectar o ramal para o equipamento de conexão principal. Gaxetas usadas emum sistema de gás manufaturado devem ser de um tipo que efetivamente resista aeste tipo de gás.

(d) Ligando um ramal de aço diretamente à canalização principal (veja parágrafo831.42 e tabela 831.42).

849.62 Conexão de Ramais de Ferro Fundido a Canalizações Principais deFerro Dúctil

(a) As ramais podem ser conectados à canalizações principais de ferro fundido eferro dúctil por:

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(1) Perfuração ou revestimento do condutor, assegurando que o diâmetro doorifício revestido não exceda os limites impostos pelo parágrafo 831.33 (b); ou

(2) Usando uma bucha de reforço.

(b) Conexões de ramais não devem ser soldados diretamente no ferro fundido ounos condutores de ferro dúctil.

849.621 Conexões de compressão usando gaxetas de borracha ou semelhantes aborracha podem ser usadas para conectar o ramal à conexão principal.  Gaxetasusadas em um sistema de gás manufaturado devem ser de um tipo que resistaefetivamente a este tipo de gás.

849.63 Conexões de Ramais para Canalizações Principais de Plástico

(a) Conexões de ramais de plástico ou metal para canalizações de plástico devem

ser realizadas com conexões apropriadas.(b) Um ramal tipo compressão para conexão principal deve ser projetado e instalado

para sustentar efetivamente as forças de tração longitudinais causadas pelacontração da tubulação ou por carga externa.

849.64 Conexões de Ramais a Canalizações Principais de Cobre(a) São recomendadas para ligações em canalizações de cobre as conexões

usando um T de ramal de bronze fundido ou cobre ou uma conexão para soldaoxiacetilênica de baixa temperatura;

(b) Não são permitidas soldas de topo;(c) Ligações de soldas em filete não são recomendadas.(d) Os requisitos do parágrafo 849.514 aplicam-se para:(1) conexões não especificamente mencionadas acima;(2) Todo material de solda.

849.65 Conexões em Ramais de Plástico a Canalizações de Metal

(a) Conexões de ramais de plástico para condutores principais de metal devem ser realizadas com conexões principais metálicas ou plásticas apropriadas comoprevisto nos parágrafos 849.61, 849.62, ou 849.64 tendo terminal de compressão

final ou outra conexão de transição apropriada.(b) Um ramal tipo compressão para conexão principal deve ser projetado e instalado

para sustentar efetivamente as forças de tração longitudinais causadas por contração da tubulação ou carga externa.

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CAPÍTULO V

PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

850. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO QUE AFETAM ASEGURANÇA DA TRANSMISSÃO DE GÁS E INSTALAÇÕES DEDISTRIBUIÇÃO

850.1(a) Devido a muitas variáveis, não é possível descrever em um código todas asespecificações e procedimentos de operação e manutenção que incluam todos oscasos. No entanto, é possível que cada companhia operadora desenvolvaprocedimentos de operação e manutenção baseadas no Código, esse conhecimentodos equipamentos e condições sobre as quais eles são operados estarão de acordocom as normas de segurança pública. Para procedimentos de operação e manutenção

relativas ao controle de corrosão veja o cap. VI.(b ) Antes de iniciar o serviço de gás em tubulação projetada e construída ouconvertida para serviço de gás conforme este Código, a companhia operadora devedeterminar a Classe de Locação de acordo com a tabela 854.1(c).

850.2 Requisitos BásicosCada companhia operadora com transmissão de gás ou instalações de distribuiçãodentro do escopo deste Código deve:(a) Ter um plano por escrito cobrindo procedimentos de operação e manutenção deacordo com o propósito desse Código.(b) Ter por escrito um plano de emergência cobrindo possíveis falhas e outrasemergências.(c) Manter e operar suas instalações em conformidade com este plano.(d) Modificar o plano de tempos em tempos, conforme a experiência indicar, e expor aopúblico as condições de operação requeridas para mudança e equipamento.(e) Promover treinamento para empregados estabelecendo procedimentos parafunções de operador e de manutenção. O treinamento deve ser abrangente e deve ser projetado para preparar empregados em suas respectivas áreas de responsabilidade.(f) Manter registros para administrar devidamente os planos e treinamentos.

850.3 Aspectos Essenciais do Plano de Operação e Manutenção

O plano descrito no parágrafo 850.2(a) deve incluir:(a) Planos e instruções detalhadas para empregados abrangendo procedimentos deoperação e manutenção do equipamento em operações normais com o combustível eoperações de reparações.(b) Itens recomendados para inclusão no plano para classes específicas de instalaçõesque são citadas no parágrafo 851.2, 851.3, 851.4, 851.5, e 861 (d) :(c) Planos que dão atenção particular às porções das instalações que tenham maior para o público em caso de emergência ou por causa de construção ou requisitosextraordinários de manutenção;(d) Disposições para inspeções periódicas ao longo da rota das tubulações ou

canalizações principais de aço operando em tensões tangenciais acima de 40% domínimo especificado de resistência do material do tubo para considerar possíveis

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mudanças de Classe de Locação. Não se pretende que essas inspeções incluaminvestigações do número de construções para ocupação humana.

850.4 Aspectos Essenciais Do Plano De Emergência

850.41 Descrição dos Procedimentos de Emergência

850.411 Cada companhia operadora deve estabelecer procedimentos por escrito osquais irão prover bases para instruções para o pessoal de operação e manutenção queirá minimizar o risco resultante de uma emergência na tubulação de gás. No mínimo, osprocedimentos devem prever o seguinte:

(a) Sistema para recebimento, identificação e classificação de emergências que exijamresposta imediata pela companhia operadora;(b) Indicação clara da responsabilidade pela instrução de empregados nosprocedimentos listados no plano de emergência e pelo treinamento de empregados na

execução desses procedimentos;(c) Indicação clara dos responsáveis pela atualização do plano.(d) Estabelecimento de um plano para assegurar resposta pronta e adequada a todasas chamadas de emergência, quer elas sejam de consumidores, público, deempregados da companhia ou de qualquer outra fonte.(e) Estabelecimento de um plano para assegurar pronta e efetiva resposta para cadatipo de emergência.(f) Controle de situações de emergência incluindo as ações que devem ser tomadaspelos primeiros empregados que chegarem no local de ocorrência.(g) A divulgação da informação ao público.(h) O seguro restabelecimento do serviço de todas as instalações afetadas pelaemergência, depois de terem sido tomadas medidas corretivas apropriadas.(i) Relatório e documentação da emergência.

850.42  Programa de Treinamento. Cada companhia de operação deve ter umprograma para informar, instruir e treinar empregados responsáveis pela execução dosprocedimentos de emergência. O programa deve familiarizar os empregados com osprocedimentos de emergência e instruir como lidar com situações de emergênciapronta e efetivamente. O programa deve ser implementado com instruções verbais,escritas e em alguns casos instruções em grupos seguidas de instruções praticas. Oprograma deve ser estabelecido e mantido sob bases contínuas com provisão para

atualização conforme as necessidades pela revisão dos procedimentos escritos. Osregistros de programa devem ser mantidos para estabelecer qual treinamento que cadaempregado tenha recebido, assim como a data desse treinamento.

850.43 Ligação. Cada companhia operadora deve estabelecer e manter ligaçõesapropriadas com corpo de bombeiros, polícia, outros órgãos públicos oficiais e meiosde comunicação pública.

850.44 Programa Educacional. Um programa educacional deve ser estabelecido parahabilitar consumidores e público em geral para reconhecer e comunicar umaemergência a órgãos públicos oficiais apropriados. O chamado programa educacional

citado nesta seção deve ser adaptado ao tipo de operação da tubulação e o ambienteatravessado pela tubulação e deve ser conduzido numa linguagem significativa para a

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comunidade servida. Os operadores do sistema de distribuição devem comunicar seusprogramas aos consumidores e público em geral em suas áreas de distribuição. Osoperadores de sistemas de transmissão devem comunicar seus programas aosresidentes ao longo dos direitos de passagem das tubulações. Os programas dosoperadores de uma mesma área devem ser coordenados para dirigir devidamente os

relatórios de emergências e evitar inconsistências.

850.5 INVESTIGAÇÃO DE FALHA DE TUBULAÇÃO.Cada companhia operadora deve estabelecer procedimentos para analisar todas asfalhas e acidentes com o propósito de determinar a causa e minimizar a possibilidadede uma nova ocorrência . Esse plano deve incluir um procedimento para selecionar amostras da falha das instalações ou do equipamento para exame de laboratórioquando necessário.

850.6 PREVENÇÃO DE IGNIÇÃO ACIDENTAL.

Deve-se proibir o fumo e chamas abertas dentro e ao redor das estruturas ou áreassob o controle de operação da companhia contendo instalações de gás (assim comoestações de compressão, medidores e estações reguladoras e outros equipamentosque lidem como gás) onde possivelmente possam existir vazamentos de gásconstituindo grande perigo de fogo ou de explosão. Cada companhia operadora deveseguir alguns passos para minimizar o perigo de combustão acidental de gás.(a) Quando perigosas quantidades de gás precisar ser ventilada ao ar livre, cada fontepotencial de combustão deve primeiro ser removida da área e devem-se providenciar extintores adequados. Toda lâmpada elétrica, toda instalação elétrica, fio de extensão,e todo instrumento devem ser de um tipo aprovado para atmosfera de risco. Chaminésdevem obrigatoriamente ser instaladas ou usar-se formas que mantenham à distânciaqualquer linha de transmissão elétrica.

(b) Sinais apropriados devem ser afixados e homens com bandeiras sinalizadoras ouguardas devem avisar as pessoas que se aproximam ou que estejam entrando emárea de grande perigo.

(c) Para evitar combustões acidentais por arco elétrico, o sistema de tubulação deve ter vedação adequada em ambos os lados de cada conexão de segmento de tubo (ou junturas), e todos os catodos dos retificadores de proteção deverão estar desligados.Nos sistemas de tubulações de material plástico, próximos das conexões, aconselha-se

usar panos úmidos envolvendo os tubos, ou borrifos de água, com a finalidade deevitar arco elétrico.

(d) Antes de ser efetuada uma solda ou cortar-se um tubo com maçarico,primeiramente deve-se checar a existência de gás combustível na atmosfera da áreado sistema de tubulação. Se for encontrado, deve-se providenciar que todo o gás sejaeliminado da atmosfera da área, antes de se iniciar o corte com maçarico ou usar umaparelho de solda. Também deve ser feito monitoramento da presença de gás naatmosfera durante todo o processo de corte ou solda.

(e) Se for previsto solda numa tubulação cheia de gás e a verificação de segurança de

acordo com o item (d) acima tiver sido satisfatoriamente completada, a pressão deve

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ser obrigatoriamente controlada por meios apropriados para se manter uma pressãopositiva leve, na tubulação, na área da solda, antes de iniciar-se o trabalho.

(f) Antes de ser executado um corte com maçarico ou solda numa passagem quepossa conter mistura de gases e ar, deve-se fazer um seguro deslocamento dessas

misturas com gás, ar ou um gás inerte. Obrigatoriamente, devem ser tomadasprecauções quando se usar um gás inerte, para prover-se ventilação adequada a todosos trabalhadores da área.

850.7 EFEITOS DE EXPLOSÃO

Cada companhia operadora deve estabelecer procedimentos para a proteção doequipamento na vizinhança de explosões. A companhia operadora deve:(a) localizar e marcar essas tubulações, quando os explosivos são detonados dentro dedistâncias e especificações do plano da companhia. Deve-se fazer algumasconsiderações na demarcação das distâncias mínimas entre tubulações e operações

explosivas, dependendo do tipo de operação de explosão.(b) determinar a necessidade e estender monitoramento e observação das atividadesde explosão, baseadas na proximidade das tubulações com respeito a explosão, assimcomo o tamanho da carga explosiva e condições do solo.(c) conduzir uma investigação de vazamento, após cada operação de explosão pertodas tubulações.

851MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES

851.1 Vigilância Contínua das TubulaçõesCada companhia operadora deve estabelecer e implementar critérios de importância namanutenção do sistema de tubulação e implementar procedimentos de fiscalizaçãodesses sistemas e equipamentos. Estudos devem ser iniciados e ações apropriadasdevem ser tomadas, quando ocorrem operações e manutenções não usuais, assimcomo falhas, históricos de vazamentos, gotejamento próprio devido a corrosão internaou mudanças substanciais na proteção catódica requerida. Quando os estudos indicamque os equipamentos estão em condição insatisfatória, deve ser iniciado um programaplanejado para abandonar, substituir ou reparar e deve ser efetuado um teste deprova. Se tal equipamento não pode ser reparado ou abandonado, a pressão deoperação máxima permitida deve ser reduzida significativamente de acordo com osrequisitos descritos no parágrafo 845.213(c).

851.2 - Patrulha das Tubulações

Cada Companhia operadora deve manter periodicamente um programa depatrulhamento, para observar as aparentes condições da vizinhança por onde passamas tubulações, indicando vazamentos, outras atividades de construção realizadas pelaCompanhia, perigos naturais e quaisquer outros fatores que afetem a segurança eoperações das tubulações. Devem ser realizadas patrulhas no mínimo uma vez por ano, em localizações de classe 1 e 2, e no mínimo a cada seis meses em locaçõesclasse 3, e no mínimo a cada 3 meses, em locações classe 4. As condições climáticas,o terreno o tamanho das linhas, pressões de operação e outras condições, serão

fatores para determinar-se a necessidade de patrulhas mais freqüentes. Rodovias

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principais e cruzamentos de estradas de ferro devem ser inspecionados com maior freqüência e mais detalhadamente que em tubulações em campo aberto.

851.21  Manutenção de Cobertura em Cruzamentos de Estrada e Valas de Esgoto.A companhia de operação deve determinar, através inspeções periódicas, se a

cobertura sobre a tubulação nas estradas e galerias de esgoto têm sido reduzidasabaixo dos requisitos do projeto original. Se a companhia de operação determinar quea cobertura normal providenciada por ocasião da construção da tubulação tornou-seinaceitavelmente reduzida devido a remoção de terra ou movimento de linhas, acompanhia operadora deve providenciar proteção adicional, provendo barreiras, drenossubterrâneos, protetores de concreto, revestimentos, rebaixamento da linha  ou outrosmeios adequados.

851.22 Manutenção de Cobertura em Terrenos em Espaços abertos. Se acompanhia tiver como resultado da patrulha que a cobertura da tubulação em espaçosabertos não se encontra de acordo com a designação original do projeto, isso, de

qualquer forma determina que a cobertura está sendo reduzida a níveis inaceitáveis.Se inaceitável, a companhia operadora deve providenciar proteção adicional para repor a cobertura, ou outro recurso apropriado.

851.3 - Investigação de Vazamento Cada companhia que opere na linha de transmissão, deve prover inspeções periódicasde vazamentos em toda a linha, no plano de operação e manutenção. Os tipos deinspeções devem ser efetivamente selecionados para determinar a potencialidade deexistência de perigo de vazamento. A extensão e freqüência de investigação devazamento deve ser determinada pela pressão operada, pela idade do sistema detubulação, Classe de Locação e de qualquer maneira, em toda linha de transmissão agás, independente de existir odor.

851.4 PROCEDIMENTOS PARA REPARAÇÕES EM TUBULAÇÕES DE AÇO OUCANALIZAÇÕES PRINCIPAIS QUE OPEREM A OU ACIMA DE 40% DA TENSÃODE ESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADASe a qualquer momento um defeito mencionado no segmento da tubulação doparágrafo851.4, é evidente que a tubulação está operando a 40% ou acima da tensão deescoamento mínima especificada do tubo, medidas temporárias devem ser empregadas imediatamente para proteger a propriedade e o público. Se não for 

possível fazer reparações permanentes no tempo da descoberta do vazamento, asreparações permanentes devem ser feitas o mais rápido possível, assim como adescrição da causa do vazamento.O uso de emenda através de solda como método de reparação é proibido, exceto noque cita o parágrafo 851.43 (e). Se a tubulação não for retirada de serviço, a pressãode operação deverá estar num nível ofereça segurança durante a operação dereparação.

Cortes e sulcos são definidos como prejudiciais, quando a profundidade do defeito émaior que 10% da espessura da parede da tubulação (veja para. 841.113 (b) paralimitações adicionais.

Não se exigem reparações em dentes uniformes, a não ser quando eles:

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(a) contenham um concentrador de tensões tais como um risco, ranhura, entalhe ouqueimadura de arco.(b) influenciem a curvatura do tubo na longitude da solda ou uma solda circunferencial;ou(c) Excedam um máximo de profundidade de 6% do diâmetro nominal do tubo.

Áreas corroídas que não apresentem vazamentos devem obrigatoriamente sereparadas ou substituídas, são definidos no parágrafo 826.213. Soldas longitudinaissão comumente identificadas pela inspeção visual, por reagentes e ultra-sônicos.Se uma solda envolvendo uma conexão rachar, deve-se designar uma pressão nomínimo igual a requerida para operações de pressão, permitidas, no tubo que estásendo reparado. Se condições requerem que a conexão conduza tensõeslongitudinais , a conexão deve ser no mínimo equivalente para a resistência do tuboque está sendo reparado. Conexões envolvidas por solda não devem ser menos doque 4 pol. de largura.

Se o defeito não é um vazamento, as soldas de filete circunferencial são opcionais emcertos casos como os descritos nas seguintes subseções do parágrafo 851.4. Se foremfeitas soldas de filete circunferencial, as soldas longitudinais da luva devem ser soldasde topo. Os procedimentos de solda para as soldas de filete circunferencial devem ser adequados para os materiais, e devem considerar o potencial de trincas sobre ocordão. Não se exigem tiras de proteção.  Se as soldas de filete circunferencial nãoforem feitas, devem ser feitas soldas de topo no sentido longitudinal, ou filetes parauma barra lateral.. Feita a soldadura, as bordas que tenham sido lascadas devem ser revestidas com verniz ou esmalte, de forma que estejam protegidas do meio ambiente.

851.41 Reparações Permanentes de Campo Para Estrias, Sulcos ou DentesPrejudiciais

(a) Estrias, sulcos ou dentes devem ser removidos ou recondicionados, ou a pressãoda operação deve ser reduzida.

(1) Se possível, deve-se tirar a tubulação fora de serviço para que estrias, sulcos edentes sejam removidos. Deve ser cortado um pedaço do tubo danificado e substituídopor um outro de igual ou maior resistência para a pressão designada.

(2) Se não for possível tirar a tubulação fora de serviço, ou operar a uma pressão

reduzida, as reparações devem ser feitas:

(a) Com a instalação de uma peça envolvendo a conexão de tubo, nãonecessariamente usando-se solda.

(b) Removendo o defeito através de afilação a quente, contanto que se retire todo odefeito. 

(c) Se o defeito não é um dente, por esmerilhamento como prevê no parágrafo841.242. Se depois que o defeito for removido tendo sido utilizado esmerilhamento aespessura do tubo não for de acordo com o parágrafo 841.113 (b), deverá ser feita ainstalação de uma peça envolvendo toda a circunferência do tubo, utilizando-se ou não

solda de filete circunferencial.

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(3) Se um dente for reparado com luva e não for feita solda de filete, o dente deveráprimeiro ser preenchido com um enchimento que endureça. Se utilizada a solda defilete, o dente deverá ser protegido com o outro preenchimento mencionado, ou atravésde pressurização intencional da luva por afilação a quente da tubulação abaixo.(b) Toda as reparações sob o parágrafo 851.41(a) devem passar por testes não

destrutivos previstos no parágrafo 851.5.

851.42 Reparações Permanentes de Campo para Soldas com DefeitosPrejudiciais

(a) Todas as soltas de topo circunferenciais que tenham defeitos inaceitáveis ( deacordo com API 1104) devem ser reparadas de acordo com os requisitos do parágrafo827, contanto que a tubulação possa ser posta fora de serviço. As reparações emsoldas devem ser feitos enquanto a tubulação estiver em serviço, contanto que a soldanão esteja vazando, a pressão na tubulação deve ser reduzida a uma pressão que nãoirá produzir uma tensão que exceda 20% da especificação de resistência mínima do

tubo, e trabalhar de forma que irá permanecer no mínimo 1/8 da espessura de solda notubo.(b) As soldaduras com defeito mencionadas acima que não podem ser reparadas sob(a) acima e onde não é possível ser removido o defeito da tubulação por substituição, areparação deve ser feita pela instalação de uma peça circundando a tubulação queserá ligada por solda de filete circunferencial.(c) Se uma estria, sulco ou dente ocorrer em costura soldada por arco submersa (ou sefor achado um defeito na manufatura dessa costura) ou se uma estria, sulco, ou denteacontecer numa solda de topo circunferencial, uma peça circundando o tubo seráconectada com ou sem soldas de filete. Os dentes devem ser protegidos compreenchimentos ou pela pressurização da conexão como descrita no parágrafo851.41(a)(3).(d) Se uma estria, sulco ou dente acontecer em uma resistência elétrica soldada, ou sepodem ser vistas através de exame minucioso a presença de faíscas no lugar onde foifeita a solda, uma peça circundando a tubulação deverá ser instalada e conectadautilizando-se solda.(e) Todas as reparações efetuadas sob os itens (a), (b), e (d) mencionados acimadeverão ser testadas e inspecionadas da maneira prevista no parágrafo 851.5

851.43 Reparações Permanentes de Campo, de Vazamentos e Áreas Corroídas

sem Vazamento(a)Se for possível, a tubulação deverá ser tirada fora de serviço e reparada, retirando umpedaço do tubo e repondo um de resistência igual ou maior à designada.(b) Se não for possível tirar a tubulação fora de serviço, as reparações devem ser feitasatravés da instalação de uma peça circundando o tubo e ligada por solda exceto se oremendo escolhido estiver de acordo com (e) abaixo, ou exceto se a corrosão for reparada com metal de solda depositado de acordo com (f) abaixo. Se uma corrosãoque não apresente vazamento for reparada com uma peça circundando o tubo e ligadapor solda, o preenchimento circunferencial com solda é opcional.

(c) Se o vazamento é devido a um furo de corrosão, a reparação deve ser feitaatravés de uma abraçadeira devidamente projetada para vazamentos.

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(d) Um pequeno vazamento pode deve ser reparado soldando-se um bico sobre elepara ventilar o gás durante a solda e, depois, instalar uma conexão adequada nobico.

(e) Áreas corroídas com ou sem vazamentos do tubo de não mais do que 40.000psi de tensão de escoamento mínima especificada devem ser reparados usandouma emenda de chapa de metal com cantos arredondados e com dimensões quenão excedam uma metade da circunferência soldada sobre a área furada. Adesignação da resistência da chapa deve ser igual ou maior do que a do tubo.

(f) Pequenas áreas corroídas podem ser reparadas preenchendo-se com solda demetal de eletrodos de baixo hidrogênio. Quanto maior a pressão e a velocidade deescoamento, menor é a possibilidade de queima furante. A 20V e 100A, é improvávelocorrer queima perfurante quando existirem as seguintes espessuras reais de parede:

Velocidade do gás, pés/seg.------------------------------------------------------------------------------------------------------------psia 0 5 10 20------------------------------------------------------------------------------------------------------------15 0.320 500 0.300 0.270 0.240 0.205

900 0.280 0.235 0.190 0.150

Esse método de reparação não deve ser utilizado em tubos que se acredite que sejamsusceptíveis à fratura por fragilidade.

(g) Toda as reparações efetuadas nos itens (a), (b), e (d) acima mencionados devemser testadas e inspecionadas da maneira disposta em 851.5.

851.44 Reparações Permanentes de Campo de Trincas por Tensão de Hidrogênioem Pontos Duros e Trincas de Corrosão por Tensão(a) Se possível, a tubulação deverá ser tirada fora de serviço para ser reparadacortando fora um pedaço cilíndrico do tubo e substituindo com um tubo de resistência

igual ou maior que a projetada.

(b) Se não for possível tirar a tubulação fora de serviço, as reparações devem ser feitasatravés da instalação de uma peça envolvendo o tubo e ligada por solda . No caso detrinca por tensão na corrosão, o preenchimento com solda é opcional. A mesmaaplicação para trinca por tensão de hidrogênio em pontos duros exceto para pontosplanos que devem ser protegidos com um material sólido ou por pressurização de umaconexão soldada.

(c) Todas as reparações efetuadas nos itens (a) e (b) acima devem ser testados einspecionadas.

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851.5 Testando Reparações Em Tubulações de Aço ou Canalizações PrincipaisOperando a Níveis de Tensão Tangencial Cerca de 40% ou Acima da Tensão deEscoamento Mínima Especificada.

851.51 Testes de seções de Tubo de Substituição. Quando uma reparação

programada para uma tubulação ou canalização principal for feita com a eliminação daparte danificada do tubo em forma de cilindro e substituindo-se por outra seção detubo, a seção de substituição deve ser submetida a testes na pressão . A seção desubstituição deve ser testada na pressão requerida pela nova tubulação ou centralonde vai ser instalada. Os testes devem ser feitos no tubo com prioridade deinstalação. Se a substituição for feita sob condições de controle de incêndio (contendogás no tubo), deve ser usada uma peça envolvendo a seção ao invés de solda. Todaconexão soldada deve ser radiografada (veja parágrafo 851.52).

851.52 Testes Não Destrutivos de Reparações, Estrias, Sulcos, Dentes e Soldas.

Se o defeito for reparado por solda de acordo com as disposições do parágrafo 851.4 equalquer das subseções, a solda deve ser examinada de acordo com o parágrafo 826.

851.6 Registros de Vazamento nas TubulaçõesDevem ser feitos registros abrangendo todos os vazamentos encontrados nastubulações. Toda tubulação quebrada deverá ser relatada em detalhes. Osvazamentos registrados ao longo da inspeção, registros de patrulhamento, e outrosregistros relatando rotinas ou inspeções não usuais devem ser mantidos no arquivo daCompanhia operadora, enquanto a seção permanecer em serviço.

851.7 Marcadores das Tubulações

(a) Sinalização ou marcas deverão ser instaladas quando considerado necessário, paraindicar a presença de tubulações em um a estrada, rodovia central, via férrea, ecruzamento de córregos. Sinais e marcas adicionais devem ser instaladas lembrando aexistência de tubulações na localização quando existir uma probabilidade de dano ouinterferência.(b) Sinais e marcas visíveis devem ser mantidas na vizinhança por onde passam astubulações.(c) Os sinais e marcas devem incluir as palavras “Tubulação de Gás (nome do gástransportado)”, o nome da companhia operadora, e o número do telefone (incluindo o

código de área) onde a companhia operadora pode ser contatada.

851.8 Abandono de Equipamento de Transmissão.

Cada companhia operadora deve ter um plano de procedimentos de operação emanutenção para abandono de instalações de transmissão. O plano deve incluir asseguintes provisões:

(a) instalações a serem abandonadas devem ser desconectadas de todas as fontes deabastecimento de gás assim como de outras tubulações, condutores principais,sistemas de tubulação que se cruzem, estações de medidores, linhas de controle, e

outros acessórios.

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(b) As instalações a serem abandonadas no local devem ser purgadas de gás commaterial inerte e as extremidades vedadas, exceto :(c) Caso se tomarem precauções para garantir que não permaneçam hidrocarbonolíquido nas facilidades a ser abandonadas; em seguida, tais instalações podem ser purgadas com ar. Se as instalações forem purgadas com ar, medidas de precaução

devem obrigatoriamente serem tomadas para garantir que não haja mistura de gasesdepois da purgação (consulte parágrafo 841.275).

851.9 Recolocando uma Tubulação em ServiçoQuando se recolocar uma tubulação em serviço, os seguintes fatores devem ser considerados: Deflexão, diâmetro, espessura das paredes, e qualidade ou categoria dotubo; pressão na tubulação, tipo e medida da solda periférica, histórico operacional eteste, presença de defeitos, existência de curvatura, curvas, válvulas e conexões;condições do terreno e do solo; considerações de segurança do pessoal; e tensõesadicionais causadas pelo reposicionamento da tubulação.

852MANUTENÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO

852.1 PatrulhamentoOs condutores principais de distribuição devem ser patrulhados em áreas onde é

necessário observar fatores que talvez afetem a segurança de operação. Opatrulhamento deve ser considerado em áreas de atividade de construção,deterioração física de tubulação e suportes expostos ou qualquer causa natural, a qualpoderá resultar em dano para o tubo. A freqüência de patrulhamento deve ser determinada pela severidade das condições que poderiam causar falhas ouvazamentos e subsequente risco para a segurança pública.

852.2 Investigação de VazamentoCada companhia de operação que tenha um sistema de distribuição de gás devemontar no plano de operação e manutenção uma disposição para realizar investigações periódicas no sistema.

852.21 Os tipos de investigação selecionadas devem ser efetivos para determinar seexiste a potencialidade de vazamentos perigosos. A seguir alguns dos procedimentosque podem ser empregados:(a) Investigação de detecção de gás superficial

(b) Investigação de detecção de gás sub-superficial (incluindo investigações de furosde barras);

(c) Investigação de vegetação;

(d) Teste de queda de pressão;

(e) Teste de vazamento de bolha

(f) Teste ultra-sônico de vazamento

Uma descrição detalhada de várias investigações e procedimentos de detecção de

vazamento é apresentada no apêndice M.

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852.22 A extensão e freqüência da investigação de vazamentos é determinada pelocaráter geral da área de serviço, concentração de edificações, idade do sistema detubulação, condição do sistema, pressão de operação, e qualquer outra condiçãoconhecida (assim como falhas na superfície, abaixamento, inundações, ou um aumentona pressão de operação), que tenha potencial significativo para qualquer vazamento ou

causa de vazamento de gás que pode migrar para área onde pode resultar em umacondição perigosa. Investigações especiais únicas devem ser consideradas apósexposição do sistema de distribuição de gás a uma tensão incomum (como asresultantes de terremotos ou explosão). A freqüência das investigaçoes de vazamentosdeve ser baseada na experiência de operação, julgamento idôneo, e um conhecimentodo sistema. Uma vez estabelecidas, as freqüências devem ser revisadasperiodicamente para reconfirmar que ainda são apropriadas. A freqüência dasinspeções de vazamento deve no mínimo obedecer o seguinte:

(a) Os sistemas de distribuição em um distrito principal de negócios deverá ser inspecionada no mínimo anualmente. Tais investigações devem ser realizadas usando-

se um detector de gás e devem incluir testes da atmosfera que irão indicar a presençade gás nos poços de inspeção das instalações, em trincas no pavimento ou nocalçamento e em outros locais que oferecem oportunidade de se encontrar vazamentosde gás.

(b) O sistema de distribuição subterrânea fora de áreas cobertas por (a) acima deve ser inspecionado na freqüência indicada pela experiência, mas não menos do que a cadacinco anos.

852.3 Investigação de Vazamentos e Providências

852.31 Classificação de Vazamentos e Reparações. Vazamentos localizados por inspeções ou investigações ou ambos, deverão ser avaliados, classificados, econtrolados de acordo com o critério estabelecido no parágrafo M5 do apêndice M.

Antes de qualquer ação de reparação, os vazamentos devem ser localizados comprecisão, mas somente depois de estabelecido que não existe perigo imediato, outenha sido controlado por ações de emergência e evacuação, bloqueando uma área,mudando a rota do trânsito, eliminando fontes de combustão, ventilação, ouinterrompendo o fluxo de gás. As diretrizes para a localização com precisão devazamentos no parágrafo M6 do apêndice M devem ser seguidas.

852.32 Investigação de Relatórios de Fontes Externas. Qualquer notificação defonte externa (como polícia, corpo de bombeiros, outro órgão, contratante, consumidor,ou público em geral) relatando um vazamento, explosão ou fogo, que talvez envolvatubulações de gás ou outros equipamentos deve ser investigada prontamente. Se ainvestigação revelar um vazamento, o vazamento deverá ser classificado e deve-setomar providências conforme os critérios no parágrafo M5 do apêndice M.

852.33 Odor ou Indicações de Fontes Externas. Quando se acreditar que asindicações de vazamentos com potencial de risco (como vapor de gasolina, gásnatural, esgoto ou gás de pântano) originam-se de fontes ou instalações externas,tubulação de propriedade do consumidor, devem ser relatadas ao operador da

instalação, e quando apropriado, à polícia, corpo de bombeiros ou outro departamentodo governo. Quando a tubulação da companhia for conectada a uma instalação externa

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(assim como sistema de tubulação do consumidor) a providência necessária, assimcomo o corte do fluxo de gás para a instalação, deve ser tomada para eliminar o riscopotencial.

852.34 Inspeções de Acompanhamento. Enquanto a escavação estiver aberta, a

adequação das reparações de vazamentos deve ser checada, usando-se métodosaceitáveis. O perímetro da área de vazamento deve ser checado com um detector degás. No caso de uma reparação de vazamento Categoria 1, como define o apêndiceM., onde há gás residual no solo, uma inspeção de acompanhamento deverá ser feitaassim que praticável, depois que seja permitida a ventilação e estabilização do solo,mas em nenhum caso, após mais que um mês, após a reparação. No caso de outrasreparações de vazamento, a necessidade de uma inspeção de acompanhamentodeverá ser determinada por pessoal qualificado.

852.4 Requisitos para Abandono, Desconexão, Recolocação de Instalações deDistribuição

852.41 Abandono de Instalações de Distribuição. Cada companhia operadora deveter um plano para abandono de instalações inativas, assim como ramais, condutoresprincipais, linhas de controle, equipamentos e acessórios para os quais não há usoplanejado.O plano deve também incluir as seguintes provisões:(a) Se as instalações forem abandonadas no local, devem ser fisicamentedesconectadas do sistema de tubulação. As extremidades abertas de todos osequipamentos abandonados devem ser tampadas, ou vedadas de outra maneira. Anecessidade de purgar a instalação abandonada para evitar o desenvolvimento de umperigo de combustão potencial deve ser considerada e devem ser tomadas medidasapropriadas. O abandono não deve completado até que tenha sido determinado que ovolume de gás ou hidrocarbonos líquidos contidos dentro das seções não apresenteperigo potencial. Ar ou gás inerte devem ser usados para purificação, ou oequipamento deve ser preenchido com água ou outro material inerte (veja parágrafo841.275). Se for usado ar para purgar, a companhia operadora deve assegurar queuma mistura combustível não está presente após a purga. Considerações devem ser dadas para qualquer efeito que o abandono possa ter sobre um sistema de proteçãocatódica ativa e devem ser tomadas ações apropriadas.(b) Nos casos em que se abandona uma canalização principal juntamente com ramaisconectados a ela, no que se refere aos ramais, somente os terminais do consumidor de

tais ramais precisam ser fechados, conforme estipulado acima.(c)  Ramais abandonados das canalizações principais ativas devem ser desconectadoso mais próximo possível da canalização.(d) Todas as válvulas deixadas no segmento abandonado devem ser fechadas. Se osegmento for longo e houver poucas válvulas de linha, deve-se dar consideração parafechar o segmento a intervalos.(e) Todas as categorias de válvulas acima da classificação, tubos ascendentes e caixasubterrâneas, tampas de caixas de válvulas devem ser removidas. As caixasubterrâneas e lacunas de caixas de válvulas devem ser preenchidas com material depreenchimento compactado apropriado.

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852.42 Serviço Temporariamente Desconectado Sempre que um serviço para umconsumidor é temporariamente interrompido, deve-se obedecer um dos seguintespontos:(a) a válvula que é fechada para evitar o fluxo de gás para o consumidor deve ser equipada com um dispositivo de trava ou outros meios projetados para evitar a

abertura da válvula por pessoas não autorizadas pela companhia operadora.

(b) Um serviço ou conexão mecânicos que irá evitar o fluxo de gás deve ser instaladono ramal ou no conjunto do medidor.(c) A tubulação do consumidor deve ser fisicamente desconectada do abastecimentode gás e as terminações de tubulações abertas devem ser vedadas. 

852.43 Requisitos de Testes para Exigidos Para Restabelecimento de InstalaçõesAbandonadas e Temporariamente Desconectadas dos Ramais. Instalaçõesanteriormente abandonadas devem ser testadas da mesma maneira que as novasinstalações, antes de serem restabelecidas.

As ramais abandonados anteriormente deverão ser testados da mesma maneira queos ramais novos, antes de serem restabelecidos.As ramais temporariamente desconectados por causa de renovação de canalizaçõesprincipais ou outro trabalho planejado, deverão ser testados desde o ponto dedesconexão até a válvula do ramal, da mesma maneira que as ramais novos antesreconectados, exceto:(a) quando se fizerem provisões para manter o serviço, tal como por instalação dedesvio, ou qualquer porção do ramal original usado para manter serviços contínuos nãoprecisam ser testados; ou(b) quando o ramal foi projetado, instalado, testado e mantido de acordo com osrequisitos deste Código.852.5 Manutenção de Tubos Plásticos

852.51 Dobras e Reabertura de Tubos Termoplásticos e Tubulação para fins deControle de Pressão(a) Antes de ser dobrado ou reaberto um tubo termoplástico com conteúdo sobpressão, é preciso realizar investigações e testes sejam feitos para determinar qual otipo particular, categoria, tamanho, e espessura da parede do tubo ou encanamento damesma manufatura possam ser dobrados ou reabertos sem causar falhas sobcondições que prevalecerão na ocasião da dobra e reabertura.(b) Após atender (a) acima, sempre que um tubo termoplástico ou tubulação for 

dobrado e reaberto, exige-se que:(1) O trabalho seja efetuado com equipamento e procedimentos que tenham sidoestabelecidos e comprovados por teste como sendo capazes de realização segura eefetiva da operação.(2) A área dobrada e reaberta do tubo ou encanamento deve ser reforçada de acordocom as devidas disposições do parágrafo 852.52, a menos que tenha sido determinadopor investigação e teste que a dobra e reabertura não afetem significativamente aspropriedades dos tubos e encanamentos a longo prazo.

852.52 Reparações de Tubos ou Tubulações Plásticas. Se, a qualquer momento,um defeito, sulco, estria ou dente for encontrado em tubulação plástica, a seção com

dano ou defeito deve ser substituída, a menos que sejam feita reparações satisfatórias.

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As reparações devem ser feitas conforme os procedimentos qualificados, que tenhamsido estabelecidos e comprovados por testes e de acordo com o seguinte:(a) As recomendações do fabricante de plástico devem ser levadas em consideraçãoquando se for determinar o tipo de reparação a ser feita. Especial consideração deveser dada para a extensão do dano da fibra no caso de tubo de consolidação a quente.

(b) Se for usada uma emenda envolvendo a conexão, deve estender-se no mínimo em½ pol. da área danificada.(c) Se uma peça envolvendo a conexão é usada, a linha de junção dessa peça deveestar o mais longe possível do lugar do defeito, e deve medir não mais do que ½ pol.Precauções devem ser tomadas para assegurar uma medida apropriada nessa junçãolongitudinal.(d) A emenda ou material de conexão deve ser do mesmo tipo e categoria do tubo ouencanamento que está sendo reparado. A espessura da parede da emenda ouconexão deve ser no mínimo igual a do tubo ou encanamento.(e) O método de fixação da emenda ou conexão deverá ser compatível com o materiale deverá estar de acordo com as provisões aplicáveis no parágrafo 842.392. Devem

ser tomadas precauções para assegurar o ajuste apropriado e a adesão completa entrea emenda ou conexão e o tubo que está sendo reparado. A emenda ou conexão deveser grampeada ou fixada adequadamente no lugar por outros meios adequadosdurante a instalação ou cura do material de adesão ou durante o endurecimento por fusão a quente. O excesso de cimento solvente deverá ser removido das bordas daemenda ou conexão.

852.6 Registros de Manutenção da Tubulação

852.61 Sempre que qualquer seção ou porção de um sistema de distribuiçãosubterrânea for descoberta para fins de operação ou manutenção ou para novasinstalações, devem-se registrar as seguintes informações:

(a) as condições da superfície da tubulação nua, se encontra descamada ou totalmentecorroída;(b) as condições da superfície da tubulação e do revestimento de proteção onde orevestimento se encontre deteriorado ao ponto da tubulação ser atingido;(c) qualquer dano do revestimento de proteção;(d) qualquer reparação feita.

852.62 Sempre que instalações de ferro fundido quebradas são descobertas, as

causas da quebra, tais como efeitos térmicos, contrafluxos, ou construção por outros,devem ser registradas se for possível sua determinação.

852.63 Os registros das condições das tubulações de distribuição devem ser analisados periodicamente. Deve ser tomada e registrada qualquer ação corretivaindicada sobre o sistema de tubulações.

852.7 Manutenção de Tubulações de Ferro Fundido

852.71 Toda junta calafetada ponta e bolsa e válvula de ferro fundido operando apressões de 25 psig ou mais que fica exposta por qualquer motivo, deve ser vedada

com uma abraçadeira ou um material ou dispositivo que não reduza a flexibilidade da junta e que vede e fixe permanentemente.

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852.72 Toda junta calafetada de ponta e bolsa e válvula de ferro fundido operando apressões abaixo de 25 psig que fica exposta por qualquer motivo deve ser vedada por qualquer outro meio que não seja por calafetação.

852.73 Quando uma parte da tubulação de ferro fundido fica exposta por qualquer motivo, deve ser feita uma inspeção para determinar se existe grafitação. Se éencontrada grafitação prejudicial, deve-se substituir a parte afetada.

852.74 Quando uma companhia operadora tem conhecimento de que o suporte dealgum segmento de uma linha de tubulação subterrânea foi perturbado:

(a) este segmento da linha de tubulação deve ser protegido durante a perturbaçãocomo for necessário contra danos durante o distúrbio;

(b) tão logo quanto possível, devem ser executadas providências apropriadas para

garantir proteção permanente sobre o segmento perturbado contra danos que podemresultar de cargas externas.

853 MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS

853.1 Manutenção da Estação de Compressores

853.11 Compressores e Motores Primários. Os procedimentos de partida, operaçãoe desligamento para todas as unidades de compressão de gás devem ser estabelecidos pela companhia operadora. A companhia operadora deve executar oprocedimento respectivo para verificar que as práticas aprovadas estão sendoseguidas.

853.12 Inspeção e Teste de Válvulas de Alívio. Todo dispositivo de alívio de pressãona sala de compressores deve ser inspecionada ou testada, ou ambas coisas, deacordo com o item 853.3 e todo dispositivo com exceção de discos de ruptura, deve ser acionado periodicamente para verificar ser abre à pressão correta. Qualquer equipamento com defeito ou inadequado encontrado, deve ser rapidamente reparadoou substituído. Todo dispositivo de desligamento de controle remoto deve ser inspecionado e testado pelo menos anualmente para verificar se funcionacorretamente.

853.13 Reparações da Tubulação da Estação de Compressores. Todas asreparações programadas na tubulação da estação de compressores em níveis detensão tangencial ou acima de 40% da tensão mínima de escoamento especificadadevem ser feitos de acordo com o item 851.3, com a ressalva de que a solda deemenda é proibida. Devem-se fazer testes de reparações de acordo com o item 851.4.

853.14 Isolamento de Equipamentos para Manutenção ou Modificação. Acompanhia operadora deve estabelecer os procedimentos para isolamento dasunidades ou seções de tubulação para manutenção, e para a purgação anterior aoretorno da unidade para serviço, e deve seguir estes procedimentos estabelecidos em

todos os casos.

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853.15 Armazenamento de Materiais Combustíveis. Todo material inflamável oucombustível em quantidades muito acima das requeridas para o uso diário ou quenormalmente são utilizadas na sala de compressores deve ser armazenada numedifício com estrutura separada dos materiais não combustíveis colocados a umadistância adequada dos compressores. Todo tanque de armazenamento de óleo ou

gasolina não subterrâneo deve ser protegido de acordo com a ANSI/NFPA 30.

853.2 Procedimento para Manutenção de Suportes do Tipo Tubo e Tipo Cilindroem Condições Seguras de Operação.

853.21 Toda companhia operadora que tenha um suporte do tipo tubo ou tipo cilindrodeve preparar e ter nos seus arquivos um plano para uma rotina de inspeçãosistemática e teste das instalações que tenha as seguintes disposições:

853.211 Os procedimentos devem ser seguidos para garantir a detecção de corrosãoexterna antes que a resistência do reservatório tenha sido comprometida.

853.212 Serão feitos testes e análises periódicos de amostras do gás armazenadopara verificar o ponto de orvalho do vapor do gás armazenado que pode causar corrosão interna ou interferir na operação segura da planta de armazenamento.

853.213 O equipamento de limitação e controle da pressão deve ser inspecionado etestado periodicamente para verificar se ele se encontra nas condições de operaçãosegura e tem a capacidade adequada.

853.22 Toda companhia operadora, tendo preparado tal plano como prescrito no item853.21, deve seguir o plano e guardar registros que detalhem os trabalhos de inspeçãoe teste realizados e as condições encontradas.

853.23 Qualquer condição insatisfatória deve ser rapidamente corrigida.

853.3 Manutenção das Estações de Regulagem e Limitação de Pressão.

853.31 Toda unidade de limitação de pressão, dispositivo de alívio ou qualquer outraunidade ou equipamento de regulação de pressão deve ser sujeita a inspeçõessistemáticas e periódicas e testes adequados, ou revisados para verificar seestão:

(a) em boas condições mecânicas. Deve ser uma inspeção visual feita para verificar seo equipamento está montado corretamente e protegido de poeira, líquidos, ououtras condições que podem afetar a operação normal.

Sempre que for apropriado, deve-se incluir na inspeção o seguinte:

(1) suportes, poços e caixa subterrâneas das tubulações da instalação para condiçõesgerais e indicações de instalação de terra. Veja item 853.5 para manutenção de caixasubterrâneas.

(2) portas e portões da estação e coberturas de caixa subterrâneas dos poços paraassegurar que eles estão funcionando de corretamente e que o acesso é adequado e

sem obstruções;

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(3) equipamentos de ventilação instalados nas edificações e caixa subterrâneas daestação para correta operação e para verificar se há acúmulo de água, gelo, neve ououtra obstrução;

(4) linhas de comando, sensores ou alimentação para condições que possam levar à

falha;

(5) todos os dispositivos de trava para operação correta;

(6) esquemáticas da estação para precisão.

(b) adequados para o ponto de trabalho e confiabilidade de funcionamento para oserviço para o qual eles estão sendo utilizados e ajustados para funcionar à pressãocorreta.

(1) Se não é observado um funcionamento correto durante a verificação operacional, a

causa do mau funcionamento será determinada e os componentes respectivos serãoajustados, reparados, ou substituídos se necessário. Depois do conserto, ocomponente será novamente checado para operação correta.(2) pelo menos uma vez por ano, uma revisão será feita para assegurar que acapacidade combinada dos dispositivos de alívio no sistema de tubulações dainstalação é adequada para limitar a pressão sempre para valores prescritos peloCódigo. Esta revisão deve ser baseada nas condições de operação que criem osrequisitos máximos prováveis para capacidade de alívio em cada caso, mesmo se taiscondições de operação realmente aconteçam com pouca freqüência, ou por pequenosperíodos de tempo, ou ambos casos. Se for determinado que o equipamento de alívio éde capacidade insuficiente, deverão ser tomadas providências para instalar equipamentos novos ou adicionais para garantir a capacidade adequada.

853.32 Sempre que sejam impostas condições anormais sobre os dispositivos depressão e fluxo, o incidente será investigado e determinado quanto à necessidade deinspeção ou reparação. Condições anormais podem incluir corpos de reguladores queestejam sujeitos a condições de serviço erosivas ou contaminantes vindos deinstalações superiores ou testes hidrostáticos.

853.33(a) Deverá ser feita uma inspeção ou teste, ou ambos, nas válvulas de fechamento

para assegurar que a válvula funcionará e está posicionada corretamente. ( Deve setomar cuidado para evitar qualquer efeito indesejável sobre a pressão durante averificação de funcionamento.) Deverá ser incluído o seguinte, na inspeção ou teste:

(1) entradas e saídas da unidade e válvulas de desvio;(2) válvulas de isolamento de dispositivos de alívio;(3) válvulas da linha de alimentação, controle e sensores.

(b) O procedimento de inspeção final incluirá o seguinte:

(1) uma verificação da posição correta de todas as válvulas. Deverá ser dada atenção

especial às válvulas de desvio da estação, válvulas de isolamento dos dispositivos dealívio, e válvulas nas linha de alimentação, controle e sensores.

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(2) Recolocação de todos os dispositivos de trava e segurança para a posição correta.

853.34

(a) Todo sistema de distribuição suprido de mais de uma unidade de regulação depressão de setor deverá ser equipado com medidores de pressão telemétricos ou deregistro para indicar a pressão de gás em cada setor.

(b) Em sistemas de distribuição com somente uma única unidade de regulação depressão por setor, a companhia operadora determinará a necessidade de instalar taismedidores no setor. Fazendo esta determinação, a companhia operadora levará emconsideração as condições de operação, assim como também, a quantidade declientes supridos, a pressão de operação, a capacidade da instalação, etc.

(c) Se houver indicações de pressão anormal alta ou baixa, o regulador e o

equipamento auxiliar deverá ser inspecionado e as medidas necessárias deverão ser tomadas para corrigir qualquer condição de operação insatisfatória. Inspeções comperiodicidade adequada de uma só unidade de regulação de pressão de setor nãoequipada com medidores telemétricos ou de registro serão feitas para determinar se oequipamento de regulação está funcionando corretamente.

853.14 Manutenção das Válvulas

853.41 Válvulas de linhas de tubulação que devam ser operadas durante umaemergência serão inspecionadas periodicamente e parcialmente acionadas pelo menosuma vez por ano para garantir condições seguras e corretas de operação.

(a) Procedimentos de rotina de manutenção de válvulas incluirão, sem se limitar a isso,o seguinte:

(1) serviço de acordo com os procedimentos escritos por pessoal treinadoadequadamente;

(2) esquemas precisos do sistema para utilização durante as condições de rotina ouemergência;

(3) segurança de válvula para evitar interrupções, interferências, etc. como necessário;

(4) programa de treinamento de funcionários para familiarizar o pessoal com osprocedimentos corretos de manutenção de válvulas.

(b) Os procedimentos de emergência de manutenção de válvulas incluem:

(1) planos de contingência escritos para ser seguidos durante qualquer tipo deemergência;

(2) pessoal de treinamento para antecipar todo perigo em potencial;

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(3) equipamentos e ferramentas necessários, incluindo equipamento de respiraçãoauxiliar, para encontrar serviços de válvula de emergência antecipada e/ ou anecessidades de manutenção.

853.42 Válvulas de Sistemas de distribuição. Válvulas, cujo uso pode ser necessário

para operação segura do sistema de distribuição de gás, deverão ser verificadas emantidas, incluindo lubrificação, onde necessário, em intervalos freqüentes paraassegurar sua operação segura. A inspeção inclui verificação do alinhamento parapermitir o uso de uma chave e eliminação de qualquer fragmento da caixa ou caixasubterrâneas da válvula que possa interferir ou atrasar o funcionamento da válvula.Devem estar disponíveis mapas do sistema mostrando a localização das válvulas.

853.43 Válvulas do Ramal. Válvulas de fechamento externas instaladas em ramaissuprindo lugares públicos, tais como, teatros, igrejas, escolas e hospitais, serãoinspecionados e lubrificados onde necessário a intervalos suficientemente freqüentespara assegurar seu funcionamento satisfatório. A inspeção determinará se a válvula

está acessível, se o alinhamento é satisfatório, e se a caixa ou caixa subterrânea daválvula, se utilizada, contém fragmentos que podem interferir ou atrasar ofuncionamento da válvula. Condições insatisfatórias encontradas serão corrigidas.

853.44 Registros de Válvulas. Todo registro será mantido para válvulas de referênciacobertas pelos itens 853.41 e 853.42. Estes registros devem ser mantidos em mapasde operação, arquivos separados, ou folhas de sumário, e a informação nessesregistros será de fácil acesso para o pessoal necessário para responder aemergências.

853.45 Prevenção de Acionamento Acidental. Serão tomadas as precauções paraevitar o acionamento acidental de qualquer válvula coberta pelos itens 853.41 e853.42. O funcionamento acidental de válvula pelo pessoal da companhia de gás e opúblico em geral deve ser considerado ao tomar essas precauções. Algumas atitudesrecomendadas para ser tomadas, onde seja aplicável, são as seguintes:

(a) Travar válvulas em montagens não subterrâneas de fácil acesso para o público emgeral, que não estão cercadas por uma cerca ou edificação.

(b) Travar válvulas localizadas em caixa subterrâneas, se estão acessíveis ao públicoem geral.

(c) Identificar a válvula com um rótulo, código de cores, ou qualquer outro meiodisponível de identificação.

853.5 Manutenção de Galerias

Toda caixa subterrânea que contenha um limitador de pressão, alívio de pressão ouuma unidade de regulação de pressão será inspecionada para verificar suas condiçõescada vez que o equipamento for inspecionado ou testado de acordo com o item 853.3.Para cada caixa subterrânea na qual o pessoal entre, a atmosfera será testada emtermos de gás combustível. Se a atmosfera for perigosa, a causa será determinada. A

caixa subterrânea será verificada a ventilação adequada. Será examinadocuidadosamente se há perigo nas condições da cobertura da caixa subterrânea. As

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condições insatisfatórias encontradas serão corrigidas. As providências aplicáveis doitem 821.6 serão alcançadas antes de qualquer operação de solda ser feita dentro dacaixa subterrânea. Os trabalhos de manutenção executados na caixa subterrâneaserão feitos de acordo com os procedimentos desenvolvidos no item 850.2(a), dandoparticular consideração para a monitoração da atmosfera e a proteção segura do

pessoal dentro da caixa subterrânea.

854 CLASSE DE LOCAÇÃO E MODIFICAÇÃO NO NÚMERO DE EDIFICAÇÕESPROJETADAS PARA OCUPAÇÃO HUMANA

 854.1

(a) Uma contínua supervisão das linhas de tubulação ou canalização principais de açoexistentes operando com excesso de 40% da tensão de escoamento mínimaespecificada será mantida para determinar se tem sido construídas edificações projetaspara ocupação humana. O número total de edificações projetadas para ocupação

humana será contado para determinar a Classe de Locação de acordo com osprocedimentos especificados nos itens 840.2(a) e (b).TABELA 854.1(c)CLASSE DE LOCAÇÃO

Original[Nota (1)] Comum

Classede

Númerode

Classede

Númerode

Pressão de Operação

Locação

Edificações

Locação

Edificações

Máxima Admissível

1Divisão 1

0 - 10 1 11 - 25 MAOP anterior, porém não maior que 80%da SMYS

1Divisão 2

0 - 10 1 11 - 25 MAOP anterior, porém não maior que 72%da SMYS

1 0 - 10 2 26 - 45 0.800 x pressão de teste, porém não maior  que 72% da SMYS

1 0 - 10 2 46 - 65 0.667 x pressão de teste, porém não maior  que 60% da SMYS

1 0 - 10 3 66 + 0.667 x pressão de teste, porém não maior  que 60% da SMYS1 0 - 10 4 Nota 2 0.555 x pressão de teste, porém não maior  

que 50% da SMYS 2 11 - 45 2 46 - 65 MAOP anterior , porém não maior que

60% da SMYS2 11 - 45 3 66 + 0.667 x pressão de teste, porém não maior  

que 60% da SMYS2 11 - 45 4 Nota 2 0.555 x pressão de teste, porém não maior  

que 50% da SMYS

3 46 + 4 Nota 2 0.555 x pressão de teste, porém não maior  

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que 50% da SMYS

Notas:

(1) Na época do projeto e construção.

(2) As edificações com vários andares prevalecem.

(b) De acordo com os princípios estabelecidos no item 840.1(c), e sabendo que onúmero de edificações projetados para ocupação humana não é um meio exato ouabsoluto para determinar atividades causadoras de dano, deve ser usado o bom sensopara determinar as mudanças que devem ser feitas no item, tais como níveis de tensãooperacionais, freqüência de patrulhamento e necessidades de proteção catódica,quando são construídas edificações adicionais para ocupação humana.

(c) Quando há um aumento do número de edificações para ocupação humana de ouperto do limite da Classe de Locação listada na tabela 854.1(c) num nível em que é

possível uma mudança de Classe de Locação, será feito um estudo para determinar oseguinte:

(1) O procedimento de projeto, construção e teste seguidos na construção original e acomparação de tais procedimentos com as providências respectivas do Código;

(2) As condições físicas Do ramal e da canalização principal no nível em que podemobtidos de testes comuns e registros de avaliação;

(3) Histórico de manutenção e operação das linhas principal e de ramal;

(4) A máxima pressão de operação permitida e a correspondente tensão tangencial deoperação. O gradiente de pressão pode ser obtido levando-se em conta a seçãotubulação ou de canalização principal diretamente afetada pelo aumento do número deedificações para ocupação humana.

(5) A área real afetada pelo aumento do número de edificações para ocupação humanae barreiras físicas ou outros fatores que possam limitar expansão das área maisdensamente populosas.

854.2

Se o estudo descrito no item 854.1 indica que a pressão de operação admissívelmáxima estabelecida para a seção de linha principal ou secundária não está de acordocom a Classe de Locação 2,3 ou 4 e que a seção está em condições físicassatisfatórias, a pressão de operação admissível máxima de tal seção deverá ser confirmada ou revisada dentro de 18 meses depois da mudança de Classe de Locaçãocomo segue:

(a) Se a seção em questão foi testada previamente, no lugar, por um período de nãomenos que duas horas, a pressão de operação admissível máxima será confirmada oureduzida de tal maneira que não exceda à permitida na Tabela 854.1c.

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(b) Se a pressão anterior de teste não foi alta o suficiente para permitir a tubulaçãoreter sua pressão de operação admissível máxima ou atingir uma aceitável mínimapressão de operação admissível máxima na Classe de Locação de acordo com o (a)acima, a linha de tubulação pode conservar sua MAOP ou se tornar qualificada parauma MAOP mínima aceitável se for retestado a uma pressão maior de teste por um

período de não menos do que duas horas de acordo com a disposição aplicável doCódigo. Se não é feito um novo teste de resistência durante o período de 18 mesesdepois da mudança de c Classe de Referencia, a MAOP de ser reduzida para nãoexceder a pressão de projeto comensurável com as exigências do Capítulo IV no finaldo período dos 18 meses. Com tudo, se o teste for feito em qualquer tempo depoisque o período de 18 meses tenha acabado, a MAOP deve ser aumentada para o nívelque tenha atingido se o teste foi feito durante o período de 18 meses.

(c) Uma MAOP que tenha sido revisada de acordo com (a) ou (b) acima não excederáaquilo estabelecido pelo Código ou pelo previamente estabelecido pelas ediçõesrespectivas do Código B31.8. A confirmação ou revisão de acordo com o item 854.2

não exclui aplicação do item 845.6.

(d) Quando as condições de operação requeiram que a pressão de operaçãoadmissível máxima seja mantida, e que a linha de tubulação não possa ser trazida paraficar de acordo com o previsto no item (a) (b) ou (c) acima, a tubulação da área demudança de Classe da Locação deve ser substituída com uma tubulação que esteja deacordo com o exigido no capítulo IV, usando o fator de projeto obtido na tabela 841.114A para a Classe de Referencia apropriada.

854.3

Quando a pressão de operação admissível máxima da seção de tubulação de linhasecundária ou principal for revisada de acordo com o item 854.2 e se torne menor quea pressão de operação admissível máxima do ramal ou canalização principal da qualfaz parte um dispositivo de alívio ou de limitação de pressão adequado será instaladode acordo com o disposto nos itens 845.1, 845.2 e 845.212.

854.4

Quando o estudo requerido no item 854.1 indique que a pressão de operaçãoadmissível máxima estabelecida da tubulação de transmissão não está de acordo com

o permitido pelo Código para a nova Classe de Locação, o espaçamento da válvula deseccionamento será revisado e revisto como segue.

(a) Se a seção de tubulação está qualificada para serviço contínuo pelo teste anterior,item 854.2(a), ou pode ser trazido a conformidade pela diminuição da pressão deoperação admissível máxima, item 854.2(a), ou teste, item 854.2(b), não sãonecessárias válvulas adicionais.

(b) Quando uma parte da tubulação deve ser substituída para manter a pressão deoperação admissível máxima estabelecida como disposto no item 854.2(d), deve ser dada consideração ao espaçamento de válvulas como segue.

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(1) Quando uma pequena seção de linha for substituída, geralmente não é necessárioutilizar válvulas adicionais.

(2) Quando a substituição envolve uma milha ou mais da linha de transmissão, seránecessária a instalação de válvulas adicionais para ficar de acordo com o item 846.11.

855CONCENTRAÇÕES DE PESSOAS NAS CLASSES DE LOCAÇÃO 1 E 2

855.1

(a)(1) Quando uma instalação tal como um hospital, escola, hotel, ou área derecreação de um caráter organizado tal como instalações esportivas, campo de feira ouparque de diversões, é construída perto de uma linha de tubulação de aço existentedas Classes de Referencia 1 ou 2, deve ser levado em consideração as conseqüênciasde uma falha, mesmo que a probabilidade de um tal acontecimento é pouco possívelse a linha foi projetada, construída e operada de acordo com o Código. Quando tais

instalações resultam em uma concentração freqüente de pessoas, os requisitos de (b)abaixo serão aplicadas.

(2) Com tudo o (b) abaixo não precisa ser aplicado se as instalações não são utilizadasfreqüentemente e a pouca utilização combinado com a bem remota possibilidade defalha num ponto particular da tubulação virtualmente elimina a possibilidade de umacontecimento.

(b) Tubulações perto de lugares públicos como as externas de (a) acima devem ter uma tensão tangencial admissível máxima não excedendo a 50% da SMYS ou acompanhia operadora deve considerar o estudo descrito no item 854.1 (c) e determinar qual a conformidade que resulta do seguinte, com adequado nível de segurança.

(1) O segmento hidrostáticamente retestado por pelo menos duas horas ao nível detensão mínimo de:

(a) 100% da SMYS se a tubulação está operando acima de 20% e até 72% da SMYS;

(b) 90% da SMYS se a tubulação está operando acima de 50% e até 60% da SMYS amenos que o segmento tenha sido testado previamente a uma pressão de pelo menos1,5 vezes da MAOP.

Se o segmento contém tubo a vários níveis de tensão de operação os níveis de tensãode teste mínimo estabelecidos acima devem ser baseados no SMYS da tubulação como maior nível de tensão de operação.

(2) Levantamentos de vazamentos e patrulhamentos são feitos a intervalos de acordocom estabelecidos pela companhia operadora para Classe de Referencia 3.

(3) Quando a tensão tangencial admissível máxima excede 60% da SMYS inspeçõesvisuais periódicas devem ser feitas através de uma técnica de amostragem apropriadaou inspeções instrumentadas capazes de detectar desprendimentos ou danos decorrosão para confirmar as condições físicas satisfatórias da tubulação.

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(4) Se as instalações vizinhas encorajam a atividade de construção adicionalprovidenciar fabricantes de tubulação apropriados

856CONVERSÕES DE SERVIÇO DE TUBULAÇÃO

856.1 Geral

A intenção desta seção é estabelecer os requisitos para permitir a um operador detubulação de aço previamente utilizada para um serviço que não está coberto por esteCódigo, qualificar esta tubulação para serviço sob este Código. Para uma tubulação deserviço duplo utilizado alternadamente para transportar líquidos em conformidade como Código apropriado, tal como a ASME B31.4, e gás conforme este Código, somente aconversão inicial para serviço com gás requer teste de qualificação.

856.2 Estudo dos Registros Históricos

Revisar os dados históricos seguintes e fazer um levantamento das condições datubulação.

(a) Estudar todas as informações disponíveis sobre o projeto, inspeção e teste originaisda tubulação. Deve ser dada atenção especial aos procedimentos de solda utilizados ea outros métodos de junção utilizados, revestimento interno e externo, tubo e outrasdescrições de material.

(b) Estudar os dados disponíveis sobre manutenção e operação, incluindo registros devazamentos, inspeções, falhas, proteção catódica, e práticas de controle de corrosãointerna.

(c) A idade da tubulação e o tempo em que esta possa ter ficado fora de serviço devetambém ser considerado na preparação de um levantamento final para converter umatubulação para serviço com gás.

856.3 Requisitos para Conversão para Serviço com Gás.

Uma tubulação de aço anteriormente usada para serviço não sujeita a este Códigopode ser qualificada para serviço sob este Código como segue:

(a) Revisar os registros históricos da tubulação como indicado no item 856.2.

(b) Inspecionar todos os trechos não subterrâneos da tubulação em termos decondições físicas. Durante a inspeção, identifique o material quando onde seja possívelpara comparação com os registros disponíveis.

(c) Estudo do Nível de Tensão de Operação

(1) Estabelecer o número de edificação para ocupação humana, e determine o fator deprojeto para cada segmento de acordo com o item 840.2 e a Tabela 841.114A.

(2) Conduzir um estudo para comparar o nível de tensão de operação proposto comaquele permitido pela Classe de Locação.

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(3) Fazer as substituições necessárias para assegurar que o nível de tensão deoperação está de acordo com a Classe de Locação.

(d) Se for necessário, fazer inspeções das seções das tubulações subterrâneas para

determinar as condições da tubulação.

(e) Fazer substituições, reparações ou alterações que no julgamento da companhiaoperadora são aconselháveis.

(f) Execute um teste de resistência de acordo com o Código para estabelecer apressão de operação admissível máxima da tubulação, a menos que a tubulação tenhasido testada previamente.

(g) Execute um teste de vazamento de acordo com o Código.

(h) Dentro de 1 ano da data na qual a tubulação convertida é colocada para serviçocom gás, providenciar proteção catódica com estabelecido no item 862.2, sempre queexeqüível,seções substituídas e outras tubulações novas serão protegidas catodicamente comoexigido para novas tubulações.

856.4 Procedimentos para Conversão

Preparar um procedimento escrito delineando os passos a ser seguidos durante oestudo e conversão do sistema de tubulação. Anotar qualquer condição não usualrelativa a esta conversão.

856.5 Registro da Conversão

Manter para a vida útil da tubulação um registro dos estudos, inspeções, testes,reparações, substituições e modificações feitas ligada com a conversão da tubulaçãode aço existente para gás sob este Código.

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CAPÍTULO VI

CONTROLE DE CORROSÃO

860 CONTROLE DE CORROSÃO

861 ESCOPO

(a) Este capítulo contém os requisitos e procedimentos mínimos para controle decorrosão em tubos e componentes metálicos expostos, subterrâneos e submersos.(Ver o Capítulo VIII para requisitos de alto mar especiais.) Este Capítulo contém osprocedimentos e requisitos mínimos para controle de corrosão externa (incluindoatmosfera) e interna. Este Capítulo é aplicável no projeto e montagem de sistemas detubulação novos e para a operação e manutenção de sistemas de tubulação existente.

(b) As disposições deste Capítulo devem ser aplicadas sob a direção de pessoal de

corrosão competente. Toda situação específica não pode ser antecipada; portanto, aaplicação e avaliação das práticas de controle de corrosão requer uma boa dose de julgamento competente para ser efetivo no controle da corrosão.

(c) Desvios quanto às disposições deste Capítulo são admissíveis em situaçõesespecíficas, desde que a companhia operadora possa demonstrar que os objetivosexpressos aqui foram alcançados.

(d) Em muitos casos os procedimentos e requisitos de controle da corrosão requeremmedidas além das descritas neste Capítulo. Cada companhia operadora deveestabelecer procedimentos para implementação do seu programa de controle decorrosão, incluindo requisitos deste capítulo, para alcançar os objetivos desejados. Osprocedimentos incluindo aqueles para o projeto, instalação e manutenção de sistemasde proteção catódica, devem ser preparados e implementados por ou sob a direção depessoal qualificado por treinamento e experiência, ou ambos, em métodos de controlede corrosão.

862CONTROLE DA CORROSÃO EXTERNA

862.1 Instalações novas

862.11 Instalações de Aço Enterradas862.111 Geral. Toda tubulação de transmissão nova, tubulação de unidade decompressão, canalizações principais de distribuição, ramais e reservatórios tipo cilindroe tipo tubo montados sob este Código deve, exceto quando permitido pelo item862.113, ser revestidos externamente e protegidos catodicamente a menos que possaser demonstrado através de teste ou experimento que o material resiste à corrosão noambiente em que for instalado. Deve ser levado em consideração às condições demanuseio, montagem, armazenamento e transporte, e aos requisitos de proteçãocatódica e ambiente de serviço durante a seleção dos materiais de revestimento. OEstudo de Dados sobre Corrosão publicado pela National Association of Corrosion

Engineers (NACE), é uma fonte de informação sobre o desempenho de materiaissujeitos a ambientes corrosivos.

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862.112 Requisitos de Revestimento(a) A preparação da superfície deve ser compatível com o revestimento a ser aplicado.A superfície do tubo deve estar livre de materiais deteriorados, tais como ferrugem,escamas, umidade, sujeira, óleo, verniz ou laca. A superfície deve ser inspecionada

quanto a irregularidades que possam ressaltar durante o revestimento. Qualquer irregularidade desta natureza deve ser removida. Pode ser obtida informação adicionalda NACE RP-02-75.

(b) Revestimentos disponíveis, incluindo juntas de campo compatíveis e remendos derevestimento, devem ser selecionados, levando em consideração, o manuseio,transporte, armazenamento, condições de montagem, adsorsão de umidade,temperatura de operação da tubulação, fatores ambientais ( incluindo a natureza dosolo em contato com o revestimento), características de aderência, e resistênciadielétrica.

(c) O revestimento deve ser aplicado de maneira a garantir a aderência efetiva no tubo.Vazio, rugas, falhas, ou captadores de gás devem ser evitados.

(d) O revestimento deve ser inspecionado visualmente quanto a defeitos anteriormenteao abaixamento do tubo à vala. Revestimentos de isolamento em linhas detransmissão primárias e secundárias devem ser inspecionas quanto a falhas deaplicação através do método mais apropriado. Defeitos de revestimento ou danos quepossam impedir o controle efetivo da corrosão devem ser reparados antes damontagem do tubo na vala.

(e) Em adição às disposições dos itens 841.222, 841.252 e 841.253, deve-se tomar cuidado no manuseio, armazenamento e instalação para evitar danos no revestimento,incluindo medidas tais como as seguintes.

(1) Minimizar o manuseio de tubos revestidos. Usar equipamentos com que seja menospossível danificar o revestimento, por exemplo, cintos ou berços ao invés de cabos.

(2) Usar peças deslizantes onde for possível.

(3) Armazenar ou empilhar os tubos de maneira a minimizar o dano do revestimento.

862.113 Requisitos para Proteção Catódica. A menos que possa ser demonstradoatravés de teste ou experimento que a proteção catódica não é necessária, todas asinstalações subterrâneas ou submersas para um a vida em serviço limitada, deve ser protegida catodicamente tão logo quanto possível depois da montagem; exceto aspequenas substituições ou extensões devem ser protegidas como exigido pelo item862.212. Instalações para uma vida limitada de serviço não precisam de proteçãocatódica se pode ser demonstrado que a instalação não sofre corrosão que a torneprejudicial ao público ou ao ambiente. O sistema de proteção catódica deve ser projetado para proteger o sistema submerso ou subterrâneo em sua totalidade. Umainstalação é considerada protegida catodicamente quando obedece a um ou mais doscritérios estabelecidos no apêndice K.

862.114 Isolamento Elétrico

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(a) Toda transmissão e sistema de distribuição revestidos deve estar eletricamenteisolado a toda interligação com os outros sistemas incluindo as linhas de clientes,exceto onde as estruturas metálicas subterrâneas estão eletricamente interligadas ecatodicamente protegidas como um todo. Tubulações de aço devem ser 

eletricamente isoladas de tubulações e componentes de ferro fundido, ferro dúctil,ou metal não ferroso. Deverão ser feitos testes do sistema de transmissão edistribuição para identificar contatos não intencionais com outras estruturasmetálicas. Se esses contatos existirem, devem ser corrigidos. Ver item 841.143para requisitos de afastamento.

(b) Quando uma linha de gás fica em paralelo com linhas de transmissão elétricaaéreas, deve se considerar o seguinte:

(1) estudar a necessidade de juntas de proteção e isolamento nas tubulações contracorrentes induzidas resultantes das falhas de terra e relâmpagos. Esta proteção pode

ser obtida através da ligação de anodos galvânicos nos tubos perto das juntas deisolamento ou através de pontes no isolador de tubulação com isolador de faisca, ouambos, ou por outro meio efetivo.

(2) fazer um estudo com a colaboração de uma companhia elétrica, levando osseguintes fatores em consideração e aplicando medidas corretivas quando necessário:

(a) a necessidade de eliminar correntes CA ou seus efeitos sobre o segurança dopessoal durante a construção e operação da tubulação através das técnicasdisponíveis de amarração, blindagem e aterramento;

(b) a possibilidade de relâmpagos ou falha de corrente induzindo correntes suficientespara furar o revestimento do tubo ou o tubo;

(c) possíveis efeitos adversos sobre a proteção catódica, comunicação, ou outrainstalação eletrônica;

(d) os efeitos corrosivos de sistemas de potência de corrente de alta voltagem (HVDC).

(3) informações adicionais podem ser obtidas da NACE RP-01-77 e EPRI EL-3106.

862.115 Conexões Elétricas e Pontos de Monitoração.(a) Excetuando para alto mar, devem ser instalados pontos de teste suficientes paracomprovar a eficácia do controle de corrosão ou a necessidade de proteção catódica.(Ver Capítulo VIII para considerações especiais para tubulações alto mar.)

(b) Deve se dar atenção especial à forma de montagem de terminais elétricos utilizadospara o controle da corrosão ou teste para evitar concentração tensões prejudiciais nospontos de junção no tubo. Os métodos aceitáveis incluem, mas não estão limitados aisto, o seguinte:

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(1) Terminais elétricos ligados diretamente no tubo ou através do processo de soldaThermit, utilizando óxido de cobre e pó de alumínio. O tamanho da carga da soldaThermit não deve exceder o cartucho de 15 g.

(2) Terminais elétricos ligados diretamente no tubo através de soldas leves ou outros

materiais que não envolvam temperaturas que excedam as das soldas leves.

(c) Todo tubo que no qual é colocado barramento para terminais elétricos e todos osfios elétricos de chumbo nus devem ser protegidos com material de isolamento elétricocompatível como o revestimento existente.

862.116 Interferência Elétrica

(a) Sistemas impressos de proteção catódica devem ser projetados, instalados, eoperados de tal forma a minimizar os efeitos adversos sobre as estruturas metálicasexistentes.

(b) Devem ser feitos testes de campo para determinar a interferência elétrica adversade outras instalações incluindo as instalações de corrente contínua CC. Os efeitosdevem ser eliminados por meio de juntas de controle, proteções catódicassuplementares, revestimentos de proteção, e dispositivos de isolamento.

862.117 Caixas. A utilização de caixas metálicas deve ser evitada na medida dopossível do ponto de vista de controle de corrosão. Contudo, é sabido que a instalaçãode caixas metálicas é requerido ou desejado freqüentemente para facilitar amontagem, como um método econômico de proteção de tubulações existentes, paraconseguir proteção estrutural de cargas pesadas ou impactos, ou ambas coisas, parafacilitar substituições exigidas por órgãos do governo e como exigido pelo proprietáriode terras ou transportador autorizado ou por outras razões. Quando são utilizadascaixas metálicas deve-se tomar cuidado para assegurar que o revestimento sobre osuporte de tubo não está foi danificado durante o isolamento. O suporte de tubo deveser isolado da caixa metálica e as pontas da caixa devem ser selados com um materialdurável para minimizar a acumulação de sólidos ou líquidos no espaço anelar. Deveser dada atenção especial para as pontas da caixa para evitar curtos circuitos devidosaos movimentos de contrafluxo ou assentamento. Quando não for conseguidoisolamento elétrico, deve ser tomada alguma providência para corrigir a condição oueliminar a corrosão interna da caixa através de uma proteção catódica localizada ou

suplementar, isolamento com um material de alta resistividade no espaço anular, ououtro meio eficaz.

862.12 Proteção Atmosférica

(a) Instalações expostas à intempérie devem ser protegidos de corrosão externa por um revestimento ou protetor adequados.

(b) A superfície a ser revestida deve estar livre de materiais que deterioram, tais comferrugem, umidade, sujeira, óleo, laca, ou verniz. A preparação da superfície deve ser compatível com um revestimento ou protetor a ser aplicado.

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(c) O revestimento ou protetor selecionado deve possuir características que devemprover proteção adequada do ambiente. Os revestimentos e protetores devem cobrir totalmente a estrutura exposta e deve ser aplicado de acordo com o estabelecido nasespecificações ou recomendações do fabricante.

(d) Devem ser feitas considerações especiais a superfícies perto da linha terra ou nazona de salpico.

862.13 Outros Materiais. Quando pesquisa ou experimentação indique que oambiente no qual a o tubo ou componentes é substancialmente corrosivo, devem ser feitas as seguintes considerações:

(a) a geometria dos componentes ou materiais, ou ambos, devem ser projetados pararesistir a corrosão destrutiva;(b) um revestimento adequado;(c) proteção catódica.

862.2 Instalações Existentes

Devem ser estabelecidos procedimentos para avaliar a necessidade de um programade controle de corrosão ou para a eficácia um programa existente de controle decorrosão. Devem ser tomadas ações corretivas adequadas de acordo com ascondições encontradas. Os procedimentos e ações devem incluir, sem se limitar a isso,o seguinte:

862.21 Instalações de Aço Enterradas

862.211 Avaliação

(a) Os registros disponíveis como resultado de levantamentos de vazamento outrabalhos de manutenção normal de acordo com os itens 852.2 e 852.6 devem ser continuamente revisados quanto a ocorrência de corrosão contínua.

(b) Podem ser utilizados métodos de levantamento elétricos como indicação de áreasde corrosão suspeita quando as condições superficiais permitam medições precisas.Tais levantamentos são mais eficazes em ambientes não urbanos. Métodos comuns delevantamento elétrico incluem:

(1) potenciais terra-solo;

(2) potencial superficial ( célula a célula);

(3) resistividade do solo.

(c) Deve ser monitorada a eficácia contínua do sistema de proteção catódica deacordo com o item 862.217.

862.212 Medidas Corretivas

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(a) Se for encontrada pela avaliação feita sob os itens 862.211 ou 862.217(d), corrosãocontínua, a qual, a menos que esteja controlada, pode resultar numa condição que éprejudicial ao público ou á segurança dos empregados, devem ser adotadas medidasadequadas para eliminar mais corrosão no sistema ou segmento de tubulação. Asmedidas corretivas devem ser continuadas o tempo que for necessário para manter um

sistema de operação seguro. As medidas corretivas adequadas podem incluir oseguinte:

(1) providências para um funcionamento contínuo e adequado das instalações deproteção catódica;

(2) a aplicação de revestimento de proteção;

(3) a instalação de anodos galvânicos;(4) a aplicação de corrente aplicada;

(5) isolamento elétrico;

(6) o controle de corrente parasita;

(7) qualquer combinação do anterior.

(b) Quando um experimento ou teste indique que os métodos de controle acima nãocontrolarão a corrosão contínua em um nível aceitável, o segmento deve ser consertado ou substituído e protegido adequadamente.

862.213 Reparação de Tubo Corroído. Se o tamanho da corrosão reduziu aresistência da instalação abaixo da pressão de operação admissível máxima, estetrecho deve ser reparado, recondicionado, ou substituído, ou a pressão de operaçãoreduzida de acordo com a resistência remanescente do tubo corroído. Para tubulaçõesde aço operando a ou acima de 40% da tensão de escoamento mínima especificada, aresistência remanescente do tubo corroído pode ser determinado de acordo com oApêndice L. Para informações de fonte do Apêndice L, referir-se a ANSI/ASME B31G,Manual para Determinação da Resistência de Tubulações Corroídas.

862.214 Critérios de Proteção Catódica

(a) Uma instalação é considerada catodicamente protegida quando atende um ou maiscritérios estabelecidos no Apêndice K.

(b) Não é a intenção que a proteção católica seja limitada a esses critérios, se for possível demonstrar por outros meios que se conseguiu controle de corrosãoadequado.

862.215 Interferência Elétrica

(a) Interferência elétrica adversa de, ou causadas por outras estruturas como asdeterminadas por testes de campo podem ser eliminadas.

(b) As instalações para eliminação de interferência elétrica devem ser periodicamente.

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862.216 Exame quando exposto

(a) Sempre que uma instalação enterrada for exposta durante a manutenção normal ouas atividades de montagem deve ser feita a inspeção visual das condições do

revestimento e da superfície metálica se exposta.

(b) O tamanho de qualquer corrosão deve ser avaliada de acordo com o item 862.213.

862.217 Operação e Manutenção do Sistema de Proteção Catódica

(a) Devem ser feitas as inspeções necessárias para manter a operação contínua eeficaz do sistema de proteção catódica.

(b) Devem ser feitos testes elétricos periodicamente para determinar se o sistema detubulação está protegido de acordo com o respectivo critério.

(c) O tipo, freqüência, e localização de inspeções e testes devem ser apropriados paraestabelecer um grau de precisão razoável de proteção dado ao sistema de tubulações.A freqüência deve ser determinada considerando o seguinte, sem se limitar a isso:

(1) Condição do tubo;

(2) Método de proteção catódica;

(3) Corrosividade do ambiente;

(4) Probabilidade de perda ou interrupção da proteção;

(5) Experiência de operação incluindo inspeções e pesquisas de vazamento;

(6) Vida de projeto de isolamentos de proteção catódica;

(7) Segurança do público e empregados.

(d) Quando os testes ou levantamento indiquem que não existe proteção adequada,devem ser tomadas medidas corretivas adequadas.

862.218 Caixas. Isolamento elétrico de tubulações e dutos protegidos catodicamentede caixas metálicas que fazem parte de sistemas subterrâneos devem ser mantidosquanto for necessário para segurar a eficácia da proteção catódica. Inspeções emedições elétricas devem ser feitas quantas vezes for necessário para dar evidênciasoportunas de curtos que podem afetar de forma adversa a proteção catódica. Se foremencontradas evidências de curto entre o suporte do tubo e a caixa que torne aproteção catódica da tubulação primária e secundária ineficaz, ou se foremencontradas evidências de corrosão do suporte do tubo dentro da caixa devem ser tomadas medidas corretivas necessárias para corrigir a condição ou minimizar acorrosão dentro da caixa.

862.22 Ferro fundido, forjado e dúctil enterrados.

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862.221 Avaliação. Os registos disponíveis como resultado de levantamentos sobrevazamentos e manutenção normal de acordo com os itens 852.2 e 852.6 devem ser revisados rotineiramente para determinar as condições do tubo. Devem ser tomadasmedidas corretivas adequadas de acordo com o item 862.222 se tais revisões revelam

que uma condição existente pode afetar a segurança do público e empregados.Tamanho do tubo, pressão de operação, terreno, construções subterrâneas recentes eproximidade ou número de outras instalações e edificações subterrâneasassim como as condições do tubo, devem ser consideradas na determinação dapresença de tal condição.

862.222 Medidas corretivas. A magnitude do problema irá indicar as medidascorretivas que devem ser consideradas. Estas devem incluir, sem se limitar a isso;

(a) Reparação do tubo;

(b) Substituição do tubo;

(c) Remendo ou reforço do tubo;

(d) Redução de pressão;

862.223 Instalação de Ligações Elétricas

(a) As ligações elétricas devem ser feitas diretamente sobre o tubo de ferro fundido oudúctil através do processo de solda Thermit utilizando óxido de cobre ou pó dealumínio. O tamanho da carga da solda Thermit não deve exceder o cartucho de 32 g.

(b) Todo tubo que é descascado para ligação de conexões de teste e todo fio dechumbo de teste descascado deve ser protegido com material de isolamento elétricocompatível com o revestimento existente.

862.224 Interferência Elétrica

(a) Se for utilizado um sistema de proteção catódica do tipo de corrente aplicada, osanodos devem ser colocados de tal maneira a eliminar o efeito adverso sobre asestruturas metálicas subterrâneas existentes.

(b) Interferência elétrica adversa de outras estruturas determinadas por testes decampo devem ser eliminadas.

862.23 Requisitos para Instalações de Tubulações de Ferro Fundido e Ferro dúctilExpostas à Atmosfera. Tubo de ferro fundido e ferro dúctil não subterrâneo deve ser protegido adequadamente em áreas onde pode ocorrer corrosão atmosférica severa.

862.24 Outros Materiais Metálicos. Quando forem encontrados componentes demetal não ferroso ou outra liga de ferro corroídos em pontos onde a segurança dopúblico ou empregados possa ser afetada, estes devem ser recondicionados de acordo

com o item 862.13 ou substituídos. A substituição deve alcançar um dos seguintescritérios:

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(a) este deve ser construído de outro material ou geometria, ou ambos, projetado paraa vida remanescente da instalação original; ou

(b) deve ser protegido catodicamente ou de outra maneira.

862.25 Corrosão Atmosférica. As instalações expostas à atmosfera devem ser inspecionadas periodicamente quanto a indicações de corrosão superficial. Quando acorrosão está tomando as dimensões que podem afetar a segurança do público ouempregados, a instalação deve ser reparada de acordo com o item 862.12, ou ser substituída. Deve ser dada atenção especial às superfícies próximas à linha de terra.

863CONTROLE DA CORROSÃO INTERNA

863.1 Geral

Quando é transportado gás corrosivo, devem ser tomadas providências para proteger osistema de tubulações de corrosão prejudicial. Gás contendo água livre sob ascondições nas quais será transportado deve ser considerado corrosivo, a menos se for provado que não é corrosivo através de testes ou experimentos reconhecidos.

863.2 Instalações Novas

Quando for projetado um sistema de tubulação novo ou de substituição, ou adições oumodificações do sistema existente, devem ser tomadas medidas para prevenir ou inibir corrosão interna. Para preservar a integridade e a eficácia da tubulação na qual éconhecido ou antecipado que será transportado um gás corrosivo, devem ser incluídosos seguintes fatores no projeto e construção, em combinação ou separadamente:

(a) Quando for utilizado revestimento interno para proteger os sistemas de tubulações:

(1) o revestimento deve alcançar as especificações de qualidade e a espessura mínimade filme seco estabelecido para proteção da instalação do meio corrosivo envolvido,baseado na tipo de revestimento e o método de aplicação:

(2) o revestimento aplicado deve ser inspecionado de acordo com as especificaçõesestabelecidas ou as práticas aceitas;

(3) quando tubo revestido ou outros componentes são unidos por solda ou outrosmétodos que deixam o metal exposto, devem ser tomadas providências para prevenir acorrosão da união tais como limpeza e re-revestimento ou o uso contínuo de uminibidor adequado;

(4) Se são utilizados balões ou esferas, o tipo do revestimento e as ferramentas deraspagem devem ser avaliadas e escolhidas para evitar dano do revestimento interno.

(b) Quando é utilizado um inibidor de corrosão como um aditivo ao fluxo de gás:

(1) os equipamentos de depósito, transferência, e injeção do inibidor no fluxo devemser incluídos no projeto;

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(2) a operação do programa de injeção deve fazer parte do planejamento;

(3) devem ser providos suficientes suportes de corpos de prova ou qualquer outroequipamentos de monitoração para permitir a avaliação contínua do programa;

(4) o inibidor de corrosão selecionados deve ser do tipo que não prejudique nenhumcomponente do sistema de tubulação.

(c) Quando um sistema limpeza com esferas de tubulação é planejado:

(1) devem ser providenciados sifões raspadores para a inserção e remoção dasesferas ou balões;

(2) seções de tubulação que devem ser atravessados por balões ou esferas devem ser projetados para evitar o dano dos balões, esferas, tubos, ou guarnições durante a

operação;

(3) tubulações para balões ou esferas devem ser projetados para guiar a ferramenta eos materiais que eles empurram eficazmente e com segurança;

(4) devem ser tomadas providências para acumulação eficaz e manuseio de líquidos emateriais sólidos removidos da tubulação por balões e esferas.

(d) Quando copos de prova de corrosão, sondas de corrosão ou bobinas de teste sãoutilizadas:

(1) os corpos de prova de corrosão, sondas de corrosão ou bobinas de teste devem ser instaladas quando for prático, em locais onde exista o maior potencial de corrosãointerna;

(2) os corpos de prova de corrosão, sondas de corrosão ou bobinas de teste devem ser projetadas para permitir a passagem dos balões ou esferas quando instaladas emconseqüência de seções atravessadas.

(e) Quando o gás deve ser tratado para reduzir sua corrosividade:

(1) podem ser instalados separadores ou equipamentos de desidratação;

(2) devem ser considerados equipamentos para remover outros materiais prejudiciaisdo gás.

(f) O material do tubo ou outros materiais expostos ao fluxo de gás devem resistir corrosão interna; portanto:

(1) os materiais selecionados para o tubo e guarnições devem ser compatíveis com oscomponentes do gás, o líquido carregado para o gás e entre eles. Uma fonte deinformação sobre desempenho de materiais em ambientes corrosivos Levantamento de

Dados sobre Corrosão publicado pela Associação Nacional de Engenheiros deCorrosão.

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(2) onde forem utilizados tubos ou componentes de plástico, não ferrosos, ou ligas deaço para prevenir u controlar corrosão interna, tais materiais devem ter sidocomprovados como sendo efetivos sob as condições encontradas [ver parágrafos842.611(b) e 849.611(b) para as limitações do cobre];

(3) os efeitos da corrosão ou erosão das partículas em alta velocidade em possíveispontos de turbulência e colisão devem ser minimizados com o uso de materiais comresistência à erosão, aumento da espessura da parede, configuração do fluxo ouprojeto, ou pelo tamanho ou dimensões do tubo e guarnições.

863.3 Instalações Existentes

Um programa de controle de corrosão interna da tubulação deve incluir, sem se limitar a isto, o seguinte:

(a) A implementação e avaliação de um programa para a detecção, prevenção, oueliminação da corrosão interna prejudicial, deve incluir o seguinte:

(1) Os registros de reparação e vazamento devem ser revisados quanto à indicaçãodos efeitos da corrosão interna.

(2) Quando qualquer parte da tubulação for retirada e a superfície interna fica acessívelpara inspeção, ela deve ser examinada e avaliada quanto a corrosão interna.

(3) Se for descoberta corrosão interna, o gás deve ser examinado para determinaçãodos tipos e concentrações de quaisquer agentes corrosivos.

(4) Os líquidos ou sólidos removidos da tubulação por raspagem , drenagem oulimpeza devem ser analisados quanto for necessário para determinar a presença demateriais corrosivos e evidências de produtos corrosivos.

(b) Quando for determinado que a corrosão interna está ocorrendo de maneira quepossa afetar a segurança do público ou empregados, devem ser utilizadas uma oumais medidas corretivas ou de proteção seguintes, para controlar a corrosão internaprejudicial:

(1) Deve ser aplicado um inibidor de corrosão eficaz de maneira na quantidadenecessária para proteger todas as partes afetadas do sistema de tubulações.

(2) Remover os agentes corrosivos através de métodos reconhecidos, tais como gásácido ou plantas de tratamento de desidratação.

(3) Adicionar guarnições para a remoção de água de pontos baixos, ou tubulações dereposição para reduzir a capacidade de retenção.

(4) Em algumas circunstâncias, a aplicação de um revestimento interno apropriadopode ser eficaz.

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(c) As medidas de controle de corrosão interna devem ser avaliadas por programas deinspeção em monitoração, incluindo, sem se limitar a isso, o seguinte:

(1) O inibidor e o sistema de injeção do inibidor deve ser verificado periodicamente.

(2) As etiquetas de corrosão e bobinas de teste devem ser retiradas e avaliadas aintervalos de tempo periódicos.

(3) As sondas de corrosão devem ser verificadas manualmente a intervalos de tempo,ou continua e intermitentemente monitoradas ou registradas, ou ambas coisas, paraavaliar o controle de corrosão interna da tubulação.

(4) Deve ser mantido um registro das condições internas da tubulação, de vazamentose reparações de corrosão, e as quantidades e corrosividade de gases, líquidos ousólidos, e ser utilizado como base para trocas no esquema de limpeza com esfera,programa de inibição, ou nas instalações de tratamento de gás.

(5) Quando o tubo está descoberto, ou a tubulação fica exposta onde a corrosãointerna pode ser antecipada, a medição e monitoração da espessura da parede do tubopode ajudar na avaliação da corrosão interna.

(6) Onde inspeções, observações ou análise de registros indiquem que está ocorrendocorrosão interna numa dimensão que pode ser prejudicial à segurança do público ouempregados, o trecho do sistema deve ser reparado ou recondicionado, e devem ser tomadas providências adequadas para eliminar a corrosão interna.

864TUBULAÇÕES EM AMBIENTES ÁRTICOS

864.1 Geral

Devem ser feitas considerações especiais para os requisitos de controle de corrosãode tubulações subterrâneas ou outras instalações situadas em ambientes árticos,particularmente em regiões onde a espessura do solo está permanentementecongelado. Para tubulações onde a tubulação fica em contato com a terra congelada, ataxa de corrosão é reduzida por causa da extremamente alta resistividade do solo e abaixa mobilidade do ion, mas não chega a ser zero. Pode ocorrer corrosãoconsiderável, contudo, em inclusões descongeladas, solos congelados não uniformes,

ou em áreas de descongelamento tais como ocorre nas proximidade de um rio, lago,primaveras ou partes da tubulação em que a temperatura da superfície fica acima datemperatura de congelamento do ambiente. A proteção catódica em áreas dedescongelamento localizadas devem ser muito mais difíceis devido à blindagem decorrentes de proteção catódica pelo solo congelado ao redor. Outros efeitosprejudiciais podem ser causados por áreas de descongelamento sazonal queaumentam a atividade biológica e bacteriológica nas áreas de não congelamentocontínuo ou na "camada ativa" sobre as áreas de congelamento permanente.As instalações de tubulações instaladas em ambientes árticos devem ser revestidas eprotegidas catodicamente da mesma maneira que nas tubulações em locaistemperados, e as mesmas considerações devem ser feitas à necessidade de proteção

de corrosão atmosférica e interna, exceto quando especificamente estabelecido nestaseção.

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864.2 Requisitos para o Revestimento Externo

A seleção do revestimento para tubulações em ambientes de baixa temperatura develevar em consideração os requisitos particulares para este ambiente. Estes incluemaderência, resistência à ruptura ou dano durante o manuseio e montagem emtemperaturas abaixo do congelamento, aplicabilidade de revestimentos de ligações decampo ou reparações de revestimento, compatibilidade com qualquer proteçãocatódica aplicada, e resistência às tensões do solo devidas aos deslocamentoscausados pelo congelamento, mudanças sazonais da temperatura, ou por outrasrazões.

864.3 Instalações de Proteção Catódica

864.31 Critérios. Os critérios para proteção catódica devem ser os mesmos paratubulações em ambientes temperados. Por causa de serem necessárias maioresvoltagens em solos congelados, a voltagem aplicada através do revestimento deve ser limitada de tal maneira a que o revestimento não seja danificado devido sobrecarga ouà densidade excessiva de corrente.

864.32 Instalações de Corrente Aplicada

(a) As instalações de corrente aplicada devem ser utilizadas em tubulações em solospermanentemente congelados, especialmente se o gás é resfriado para evitar áreas dedescongelamento da terra. Tais instalações são capazes de prover a voltagem motrizmais alta necessária para vencer a alta resistividade do solo congelado. Estas podemser instaladas em unidades de compressão ou outras instalações onde houver energiae o acesso para ajustes e manutenção fiquem assegurados. Os efeitos da variaçãosazonal na resistividade do solo pode ser compensada pelo uso de retificadores depotencial constante ou ajustes manuais.

(b) As bases dos ânodos de corrente aplicada devem ser instaladas quando exeqüívela distância suficiente da linha de tubulação ou outra estrutura subterrânea para atingir o máxima extensão a longo da tubulação e para reduzir o potencial de pico na

tubulação.

(c) Onde for prático, as bases dos ânodos devem ser montados abaixo das camadaspermanentemente congeladas ou em outros locais não congelados, tais como rios oulagos, para conseguir uma melhor distribuição da corrente catódica. Quando as ânodostem que ser colocados em solos permanentemente congelados, o volume do materialde preenchimento do ânodo deve ser aumentado para reduzir a resistência eficaz entreo ânodo e o solo ao redor.

(d) Instalações de corrente aplicada utilizando bases de terra de ânodos profundos oudistribuídos devem ser utilizadas para proteger as instalações de unidades

subterrâneas e estacas utilizadas para suportar instalações de plantas não

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subterrâneas. As estacas e qualquer outra instalação metálica adjacente subterrâneadeve ser interligada eletricamente para prevenir interferência prejudicial.

864.33 Instalações de Ânodo Galvânico. Os ânodos galvânicos (pacotes ou fitas)podem ser necessários em tubulações em áreas permanentemente congeladas para

suplementar as instalações de corrente aplicada localizadas em áreas decongelamento permanente. Estes fornecem proteção catódica localizada para asseções de tubo que devem ser blindadas pela resistividade extremamente alta dossolos ao redor.

864.4 Monitoração

As instalações de vãos de medições de corrente calibrada devem ser consideradasalém dos pontos de teste normais. Eles devem ser colocados a intervalos suficientespara avaliar a distribuição ao longo da tubulação protegida e os efeitos da correntetelúricas que prevalecem nas regiões polares. Estes vãos também fornecem pontos de

contato para a indicação de medições de possíveis danos no revestimento devido atensões induzidas pelo ambiente congelado.

864.5 Controle da Corrosão Interna

Quando o fluxo de gás é resfriado para evitar derretimento do solo congelado ao redor da tubulação, normalmente não deve haver água livre no gás que resulte em corrosãointerna na presença de contaminantes, tais como compostos sulfurosos ou CO2. Se for constatado, contudo, que água livre ou solução de álcool pode estar presente ao longoda tubulação com contaminantes em potencial, devem ser tomadas medidas corretivasapropriadas como as descritas no item 863.

865TUBULAÇÕES EM SERVIÇOS A ALTA TEMPERATURA

865.1 Geral

Devem ser feitas considerações especiais para os requisitos de controle de corrosãoem tubulações ou outras instalações em serviço a altas temperaturas (acima de 150ºF).As temperaturas altas tendem a diminuir a resistividade de ambientes de tubulaçõessubterrâneas ou submersas e a aumentar a reação de corrosão eletroquímica comoresultado da aceleração irônica ou a atividade molecular. As temperaturas elevadas

ocorrem tipicamente rio na jusante de estações de compressão ou em sistemas decoleta.

865.2 Requisitos do Revestimento Externo

A seleção do revestimento deve ser levar em conta os requisitos especiais parainstalações de tubulação em serviços a altas temperaturas. Isto inclui resistência aodano causado pelo solo ou tensões secundárias, compatibilidade com qualquer proteção catódica utilizada, e a particular resistência à degradação térmica. Emambientes rochosos, a utilização de uma tira externa de proteção, preenchimentoselecionado, ou outro meio apropriado deve ser considerada para minimizar o dano

físico.

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865.3 Instalações de Proteção Catódica

865.31 Critério. Os critérios para proteção catódica devem ser os mesmos utilizadospara serviços a temperatura normal, exceto que deve ser reconhecido que o efeito dadiminuição da resistividade e o aumento da necessidade de corrente de proteção

catódica em serviços a temperaturas elevadas ou qualquer componente IR da mediçãodo potencial entre o tubo e o solo. Devem ser considerados também os possíveisefeitos de despolarização devido à operação a alta temperatura.

865.32 Ânodos Galvânicos. Deve ser levado em consideração o impacto sobre odesempenho de ânodos próximos (especialmente os do tipo fita ou abraçadeira)sujeitos a temperaturas elevadas devido a proximidade a tubulações quentes. As altastemperaturas tendem a aumentar ambos, a saída de corrente e a taxa de degradaçãode muitos materiais de ânodos. Tais materiais de ânodos podem se tornar mais nobresque o aço a temperaturas acima de 140ºF em certos eletrólitos. Os ânodos de zincocontendo alumínio são também suscetíveis a corrosão intergranular acima de 120ºF.

865.4 Controle da Corrosão Interna

Quando gás ou uma mistura de gás e sólidos ou líquidos é conhecida ou prevista comosendo corrosiva quando transportada a altas temperaturas, devem ser feitasconsiderações especiais à identificação e eliminação de uma possível corrosão interna.Tais medidas são necessárias por causa de que as taxas de corrosão com elevadastemperaturas aumentam e não são estáveis. As medidas de monitoração e eliminaçãoapropriadas são dadas no item 863.

866CORROSÃO POR TENSÃO E OUTROS FENÔMENOS

Fenômenos induzidos pelo ambiente e outros fenômenos relacionados com a corrosãoincluindo o rompimento por corrosão por tensão, fadiga por corrosão, rompimento dehidrogênio por tensão e endurecimento por hidrogênio tem sido identificadas como ascausas da falha em tubulações. Tem sido adquirido um considerável conhecimento dedados sobre estes fenômenos e as pesquisas sobre as causas e prevenção sãocontínuas. As companhias de operação devem estar alerta às evidências de talfenômeno durante todas as inspeções do tubo e qualquer outra oportunidade. Quandosão encontradas evidências de tais condições, deve ser iniciado um programa depesquisa e medidas corretivas devem ser tomadas quando necessário. Qualquer 

evidência deve ser levada em consideração na pesquisa de falhas de tubulações. Ascompanhias de operação devem avaliar-se elas mesmas sobre a tecnologia existentesobre o assunto ou consultar-se com especialistas reconhecidos.

Este parágrafo deve ser limitado a parâmetros gerais mais do que a limites específicossobre corrosão por tensão. A corrosão por tensão é normalmente tema de programasde pesquisas e dados mais específicos serão certamente disponíveis ao projetista detubulações e às companhias de operação no futuro. Em quanto isso, este Códigosugere que o usuário procure a tecnologia de ponta existente No projeto e operação detubulações devem ser considerados, os níveis de proteção catódica, qualidade dapreparação da superfície do tubo, a temperatura de operação, os níveis de tensão, e as

condições do solo.

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867REGISTROS

(a) Devem ser mantidos pela companhia operadora registros indicando tubulaçõesprotegidos catolicamente, instalações de proteções catódica e outras estruturasafetadas ou que afetem o sistema de proteção catódica.

(b) Os registros de testes, levantamentos, resultados de investigações, e vazamentos,etc. necessários para a avaliação da eficácia medidas de controle da corrosão, devemser mantidas e retidas todo o tempo que a tubulação se mantenha em serviço.

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CAPÍTULO VIIDIVERSOS

870 DIVERSOS

871 ODORIZAÇÃO

871.1 Todo gás distribuído aos clientes através de canalizações primárias ou ramais ouutilizado para serviços domésticos em plantas de compressão, que não possuanaturalmente um cheiro particular ao ponto de sua presença no ambiente sejadetectada rapidamente a qualquer concentração de um quinto do limite inferior deexplosão ou superior, deve ter um odorizador adicionado para torná-lo detectável.

871.11 A odorização não é necessária quando:

(a) o gás fica subterrâneo ou em outro depósito.

(b) o gás é utilizado para processos adicionais ou o uso de odorizador não teránenhuma utilidade como agente de prevenção ou seja prejudicial ao processo;

(c) o gás é utilizado em operações de colheita e campo.

871.12 Se o gás é liberado para o uso principal de umas das atividades isentas acimae também é utilizado para atividades tais como aquecimento de ambientes,refrigeração, aquecimento de água, cozimento, ou outra atividade doméstica, ou noscasos em que o gás e usado para aquecimento ou ar condicionado de escritórios ou deedifícios habitados, o gás deve ser odorizado.

871.2Toda companhia operadora deve utilizar um equipamento de odorização projetado parao tipo e vazão de injeção do odorizador empregado.

871.3Toda companhia operadora deve utilizar um odorizador de acordo com os seguintesrequisitos:

(a) O odorizador que for misturado ao gás não deve ser prejudicial à saúde do ser humano e a os materiais presentes no sistema de gás, e não deve ser solúvel em águaaté a razão de 2.1/2 partes de odorizador para 100 partes de água em peso.

(b) Os produtos da combustão do odorizador não devem ser tóxicos à respiraçãohumana do ar que contenham produtos da combustão e não devem ser corrosivos ouprejudiciais aos materiais que costumam ficar em contato com eles.

(c) A combinação do odor do odorizador e gás deve ter um cheiro particular de talmaneira que sua presença no ar em concentrações de quanto muito 1% do volume, oodor seja rapidamente detectado por uma pessoa com sentido de odor normal.

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871.4

Para todo odorizador, exceto os do tipo de desvio e mecha, ou odorizadores similaresque sirvam a consumidores individuais ou pequenos sistemas de distribuição, acompanhia operadora deve manter registros dos seguintes itens:

 (a) o tipo de odorizador introduzido no gás;

(b) a quantidade de odorizador por milhão de pés cúbicos.

871.5Devem ser conduzidos testes de concentração de odorizador por toda companhiaoperadora do gás suprido por suas instalações que requeiram odorização. Os pontosde teste devem estar localizados remotamente do equipamento de odorização deforma a fornecer dados representativos do gás em todos os pontos do sistema.

872SISTEMAS DE GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

872.1

O gás liqüefeito de petróleo geralmente inclui butano, propano e todas as misturas deambos que podem ser armazenadas como líquidos sob pressões moderadas(aproximadamente 80 a 250 psig) a temperatura ambiente.

872.2Este código se refere somente a alguns aspectos de segurança sobre gás liqüefeito depetróleo quando vaporizados e utilizados como combustíveis gasosos.

872.3Todos os requisitos da ANSI/NFPA 58 e ANSI/NFPA 59 e os deste Código referentesa projeto, construção, manutenção e operação de instalações de tubulações devem ser aplicados ao manuseio de sistemas de tubulações de butano, propano e as misturasdestes gases.

872.4 Requisitos de segurança especiais para sistemas GLP.

872.41 Odorização. Os gases liqüefeitos de petróleo são normalmente atóxicos, mas

por segurança, quando são distribuídos para uso de clientes ou usados comocombustível em lugares de empregados devem ser odorizados. Os critérios deodorização são dados no item 871.

872.41 Ventilação(a) todos os gases liqüefeitos de petróleo são mais pesados do que o ar, porém, asestruturas não subterrâneas para conservar reguladores, medidores, etc. devem ter   janelas abertas ao nível do solo. Tais equipamentos não devem ser instalados empoços ou caixa subterrâneas exceto nos casos em que são adequadas providênciaspara ventilação forçada.

(b) é necessário cuidado especial na localização das saídas das válvulas de alívio queliberam GLP ao ambiente para evitar a acumulação de gases pesados abaixo do nível

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do solo. De mesmo modo, são necessárias precauções especiais para a ventilaçãoadequada quando são feitas escavações para reparação de vazamentos no sistema dedistribuição subterrânea de GLP.

873 TUBULAÇÕES SOBRE LINHAS DE TRANSMISSÃO ELÉTRICA COM

DIREITO DE PASSAGEM PARTICULARES

Onde tubulações de gás passam paralelamente sobre linhas de transmissão elétrica namesma passagem, a companhia operando a tubulação deve tomar as seguintesprecauções:

873.1 Empregar conexões de descarga que orientem o gás para longe dos condutoreselétricos.

873.2 

Instalar um condutor de ligação através dos pontos onde a canalização principal deveser mantida separada e manter esta conexão durante a tubulação é separada. Acapacidade de transporte de corrente deste condutor de ligação deve ser de pelomenos a metade da capacidade da linha do condutor acima.[veja item 862.114(b)]

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CAPÍTULO VIII

TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR

A800 TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR

A801 INFORMAÇÕES GERAIS

Os requisitos abordados neste capítulo somente se referem a sistemas de transmissãode gás em alto mar como descrito no item A802.1. Este capítulo incorpora por referência a muitas das informações dadas nos capítulos prévios, e o sistema denumeração utilizado neste capítulo é projetado para permitir uma referência fácil aorestante do código.

A802 INTENÇÕES E ESCOPO

A802.1 ESCOPO

Este capítulo do Código cobre o projeto, material, requisitos, fabricação, instalação,inspeção, teste, e os aspectos de segurança da operação e manutenção de sistemasde transmissão de gás em alto mar. Para os objetivos deste capítulo os sistemas detransmissão de gás em alto mar incluem tubulações de gás em alto mar, colunas detubulação, unidades de compressão de gás em alto mar acessórios da tubulação,suportes de tubulação, conectores, e outros componentes que são especificamentemencionados neste Código.

A802.2 INTENÇÃO

A intenção deste capítulo é de fornecer os requisitos adequados para um projeto,instalação, e operação fiável e segura de sistemas de transmissão de gás em alto mar.Os requisitos deste capítulo suplementam os requisitos do resto do Código. Portanto,não é a intenção deste capítulo totalmente inclusivo e as providências devem ser feitaspara qualquer consideração especial que não está especificamente mencionada.

Não é a intenção deste capítulo evitar o desenvolvimento e a aplicação de novosequipamentos e tecnologias. Tais atividades são encorajadas desde de que os

requisitos de confiabilidade e segurança deste Código sejam satisfeitos.

A803 TERMOS E DEFINIÇÕES PARA TRANSMISSÕES DE GÁS EM ALTO MAR Cargas acidentais - qualquer carga ou combinações de cagas não planejadascausadas pela intervenção do homem.

Acoplamento de rompimento - um componente introduzido na tubulação para permitir que a tubulação se separe quando uma carga axial pré determinada seja aplicada noacoplamento.

Empenamento - a condição na qual a tubulação sofreu deformação plástica suficientepara causar o enrugamento permanente na parede do tubo ou deformação seccional

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excessiva causada por dobras, cargas axiais, de impacto ou de torção agindo sozinhasou em combinação com a pressão hidrostática.

Detetor de empenamento - qualquer meio para detectar deformações, ovalizaçãoexcessiva ou empenamento na tubulação.

Limitador de empenamento - qualquer dispositivo preso ou feito parte da tubulaçãocom o propósito de limitar a propagação do empenamento.

Empenamento de coluna - empenamento de uma viga ou tubo sob carga axialcompressiva na qual a carga causa deflexão lateral instável.

Conectores - Qualquer componente, exceto flanges utilizados com o propósito de unir mecanicamente duas seções de tubo.

Pressão hidrostática externa - a pressão atuando sobre qualquer superfície externa

como resultado de sua submersão em água.

Tubo flexível - o tubo que é:

(a) componente que é fabricado de metal e não metal;

(b) capaz de permitir grandes deflexões sem prejudicar a integridade do tubo; e

(c) com a intenção de fazer parte integral do sistema de transporte de produtopermanente.

Tubo flexível não inclui: tubo de aço sólido, tubo plástico, tubo plástico de fibrareforçada, mangueira de borracha, ou tubos de aço sólido cobertos com coberturas ourevestimentos que não seja de aço.

Solda hiperbárica - uma solda executada a pressão hidrostática ambiente submersanuma câmara na qual a água foi retirada da superfície a ser soldada.

Alto mar - área além da linha comum de água alta ao longo da porção de costa queestá diretamente ligada com mares abertos e longe da linha que demarca o limite emdireção ao mar das águas costeiras em terra.

Colunas de tubulações em alto mar - as tubulações em alto mar verticais ou perto davertical entre a tubulação da plataforma e a tubulação debaixo do fundo do mar,incluindo o trecho do tubo de pelo menos cinco diâmetros de tubo abaixo do cotoveloinferior, dobra ou guarnição. Devido à ampla variedade de configurações, o pontoexato de transição entre tubulação, colunas de tubulação e tubulação de plataformadeve ser selecionado baseado caso por caso.

Sistema de tubulação em alto mar - todo componente da tubulação instalado em altomar com o propósito de transportar gás mais do que a tubulação de uma instalação deprodução.

Mangueiras de petroleiros e barcaças não são consideradas partes do sistema detubulação em alto mar.

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Plataforma em alto mar - qualquer estrutura feita por homens fixa ou permanentementeancorada ou ilhas artificiais localizadas em alto mar.

Colapso de tubo - deformação de achatamento do tubo como resultado da perda de

resistência através da seção e a forma circular, que é causada por uma excessivapressão hidrostática agindo sozinha.

Tubulação da plataforma

(a) nas plataformas em alto mar onde são produzidos hidrocarbonetos, a tubulação daplataforma consiste de todos os tubos de transmissão de gás, acessórios, e todocomponente que se encontre entre a instalação de produção e o colunas detubulações em alto mar. Isto inclui qualquer compressor de gás que não faça parte dainstalação de produção.

(b) nas plataformas em alto mar onde não são produzidos hidrocarbonetos, a tubulaçãoda plataforma consiste de todos os tubos de transmissão de gás, compressores,acessórios, e componentes entre os colunas de tubulação em alto mar.

Devido à grande variedade de configurações, o ponto exato da transição entre oscolunas de tubulação em alto mar, a tubulação da plataforma, e a instalação deprodução deve ser selecionada caso a caso.

Propagação de Empenamento- um empenamento que progride rapidamente a longo datubulação causada pelo efeito da pressão hidrostática externa sobre um empenamentoformado previamente, um colapso localizado, ou outra deformação através da seção.

Tubo de Tração - um conduto preso a uma plataforma em alto mar através da qual umacoluna pode ser instalada.

Coluna de tubo de tração - tubo de subida ou tubos instalados através do tubo detração.

Intervalo de retorno - intervalo de tempo médio entre eventos sucessivos de formaçãode onda sendo eqüalizada ou excedida

Liquefação do solo - uma condição do solo, tipicamente causada por cargas cíclicasdinâmicas (Ex.: ondas, terremotos, etc.) onde a tensão de cizalhamento efetiva no soloé reduzida a zero, e o solo apresenta as propriedades de um líquido.

Zona de Choque - a área da coluna de tubulação ou outro componente da tubulaçãoque fica intermitentemente molhado e seco devido à ação das mares ou ondas.

Revestimento pesado - todo revestimento preso à tubulação como o propósito deaumentar o peso específico da tubulação

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A810 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Os materiais e equipamentos para sistemas de tubulação em alto mar deve estar deacordo com os requisitos do item 810 e A811 até A816.

A811 QUALIFICAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Materiais e equipamentos devem estar de acordo com os métodos de qualificaçãoespecificados no item 811, exceto que um tubo "não identificado", tubo plástico, tuboplástico com reforço não metálico, tubo de ferro fundido, e tubo de ferro dúctil nãopossa ser usado para transporte de gás natural.

A812 MARCAÇÃO

Toda marcação de materiais de sistemas de tubulação em alto mar deve estar conforme o item 812.

A813 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS

A813.1

Os materiais utilizados em sistemas de tubulação em alto mar devem estar conformeas disposições do item 813 como expandido ou excluído abaixo:

(a) materiais de revestimento pesado de concreto ( cimento, agregados, aço reforçado)devem alcançar ou exceder os requisitos da norma ASTM respectiva.

(b) o tubo flexível deve ser fabricado de materiais que cumpram os requisitos da normaASTM ou ASME respectivas.

A813.2

Além dos requisitos contidos nas normas referidas , certos outros equipamentos podemser considerados para tubos ou componentes de tubos usados em alto mar,dependendo da profundidade da água, temperatura da água, pressão interna,composição do produto, temperatura do produto, métodos de instalação e oucondições de carga. Então, as considerações podem incluir uma ou mais das

seguintes:

(a) tolerância da espessura da parede;

(b) tolerância do diâmetro externo;(c) erros de circunferência;(d) resistências máximas e mínimas de escoamento e tração;(f) equivalência de carbono máxima;(g) resistência à fratura;(h) dureza(i) teste hidrostático de dureza à furação do tubo e outros testes mecânicos.

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A814 MATERIAIS PARA USO EM CLIMAS FRIOS

Materiais para uso em sistemas de tubulação em alto mar em ambientes frios devem

estar em conformidade ao item 814 a menos que seja estabelecido o contrário aqui.

A815 ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS

As especificações para equipamentos de sistemas de tubulações em alto mar devemestar em conformidade ao item 815 a menos que seja estabelecido o contrário aqui.

A816 TRANSPORTE DO TUBO DA LINHA

O Transporte do tubo da linha deve ser de acordo com o item 816 e as providênciasrespectivas do API RP 5LW. Adicionalmente, o transporte em caminhões ou outro

veículo rodoviário deve ser executado de tal forma a evitar o dano do tubo. Devem ser tomadas providências para proteger o revestimento anticorrosão do tubo, chanfro daponta do tubo e o revestimento pesado da tubulação, de dano.

A820 SOLDAGEM DE TUBULAÇÕES EM ALTO MAR

A821 GERAL

A821.1 Escopo

Esta seção se refere à soldagem de tubulações de materiais de aço carbono que sãoutilizadas em tubulações em ambientes de alto mar. Cobre soldas de topo e filete emtubos, válvulas, flanges, uniões, etc. , incluindo conexões de aparelhos eequipamentos. A soda coberta pode ser feita sob uma condição atmosférica ouhiperbárica. Os requisitos para solda, procedimentos de solda, e qualificações de soldadevem estar de acordo com as disposições do Capítulo II deste Código com aaplicação das disposições especiais deste Capítulo. Este Capítulo não se aplica asoldagem de uniões na fabricação de tubos ou outro acessórios fabricados.

A821.2 Processo de Soldagem

A soldagem pode ser feita por qualquer processo ou combinação de processos queproduzam soldas que atendam os requisitos de qualificação de procedimentos desteCódigo e podem ser inspecionados por meios convencionais.

A821.3 Requisitos

(a) Antes da solda ao ambiente de qualquer tubo, ou componentes da tubulação, ouequipamentos relacionados, devem ser escritas e qualificadas as Especificações doProcedimento de Soldagem. O procedimento aprovado deve incluir os respectivosdetalhes listados na norma API 1104.

(b) Antes da soldagem hiperbárica de qualquer tubo, componente da tubulação, ouequipamento relacionado, deve ser escritas e qualificadas as Especificações do

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Procedimento de Soldagem. O procedimento aprovado deve incluir os respectivosdetalhes listados na norma API 1104 e ANSI/AWS D3.6.

(c) Todo soldador ou operador de solda deve ser qualificado através dosprocedimentos estabelecidos antes da execução de qualquer solda em algum tubo,

componente da tubulação, ou equipamento relacionado montado de acordo com esteCódigo.

(d) As qualificações de Procedimentos de Soldagem, tanto quanto as qualificações dosoldador ou operador de solda, são válidas somente dentro dos limites estabelecidosno procedimento de soldagem. Se for feita alguma mudança em algum detalhe,chamadas de "variações essenciais" ou "mudanças essenciais", são necessáriaqualificações adicionais. As variações essenciais da norma API 1104 devem ter precedência em coisas não afetadas pelo ambiente abaixo d'água, e a normaANSI/AWS D3.6 deve governar aquelas mudanças essenciais relativas ao ambiente desoldagem abaixo d'água, e às condições de trabalho.

A822 PREPARAÇÃO PARA SOLDAGEM

A preparação final para soldagem deve ser feita de acordo com os requisitos do item822.

A823 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E SOLDADORES

A qualificação de procedimentos e soldadores deve ser feita de acordo com osrequisitos do item 823, exceto que os itens 823.1 e 823.2 não se aplicam a alto mar.

(a) Os procedimentos de soldagem e os soldadores que fazem soldagens ao ambientede acordo com esta seção devem ser qualificados segundo a norma API 1104, excetonas aplicações em que o projeto, materiais, fabricação, inspeção, e teste estão deacordo com o Código BPV, Seção VIII, os procedimentos e os soldadores devem ser qualificados segundo o Código BPV, seção IX.

(b) Os procedimentos de soldagem e os soldadores que fazem soldagens hiperbáricasde acordo com esta seção devem ser qualificados segundo as disposições de teste daAPI 1104 como suplementado pelas especificações Para Soldagens embaixo da Águapara soldagens do tipo "O", ANSI/DWS D3.6.

A823.3 Requisitos para Requalificação de Soldadores

As requalificações de soldadores deve ser feita de acordo com o item 823.3.

A824 PRÉ-AQUECIMENTO

As disposições para pré-aquecimento devem estar de acordo com o item 824.

A825 ALÍVIO DE TENSÕES

As disposições para alívio de tensões devem estar de acordo com o item 825, excetoque os requisitos para alívio de tensões podem ser ignorados, sem levar em conta a

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espessura da parede, desde que possa ser demonstrado que um procedimento desoldagem satisfatório sem o uso de um tratamento de aquecimento de depois dasoldagem foi desenvolvido. Tal demonstração deve ser conduzida com materiais sobas condições que simulem, tão próximo quanto possível, a soldagem de produção real.Devem ser tomadas medições das propriedades de tração, resistência e dureza da

solda e a zona afetada pelo calor. Não é necessário o alívio de tensões se:

(a) as medições indicam que as propriedades metalúrgicas e mecânicas se encontramdentro dos limites especificado para materiais e serviços a que se destina; e

(b) e uma análise engenharia for executada para assegurar que as propriedadesmecânicas da soldadura e as tensões residuais sem tratamento de aquecimento depoisda soldagem são satisfatórios para os serviços a que se destina. Em alguns casos, sãonecessárias medições da tensão residual.

A826 TESTES DE SOLDAGEM E INSPEÇÃO

A826.1 Inspeções e Testes para Controle de Qualidade de Soldas em Sistemas deTubulação

A826.11 Abrangência do Exame. Cem por cento do número total das soldas de topocircunferenciais em tubulações de alto mar devem ser inspecionas de forma nãodestrutiva, se for possível, mas em nenhum caso as inspeções de tais soldas deve ser de menos de 90%. As inspeções devem cobrir 100% do comprimento de estas soldas.

A826.12 Normas de Aceitabilidade. Todas as soldas que são inspecionadas devemalcançar as normas de aceitabilidade da norma API 1104 ou do Código BPV, seçãoVIII, da maneira adequada para o serviço de soldagem, for reparado e reinspecionadoapropriadamente, ou retirado.A826.13 Limites Alternativos de Aceitação de Defeito. Para soldas circunferenciaisnuma tubulação, os limites alternativos de aceitação de defeitos podem ser baseadosem análises de mecânica da fratura e os critérios de capacitação para os propósitoscomo descritos na norma API 1104. Tais normas de aceitação alternativos devem ser reforçados através de análises de tensões, requisitos de testes de soldagemsuplementares, e exames não destrutivos além dos requisitos mínimos especificadosaqui. A precisão de técnicas não destrutivas para medições profundas de defeitosdevem ser verificadas através dados para estabelecer a probabilidade de tolerância de

erros de inspeção propostos.

A830 COMPONENTES DO SISTEMA E DETALHES DE FABRICAÇÃO

A830.1 Geral

O propósito desta seção é fornecer um conjunto de critérios para os componentes dosistema que serão usados em aplicações em alto mar.

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A831 COMPONENTES DO SISTEMA DE TUBULAÇÕES

Todos os componentes do sistema devem estar em conformidade com o item 831,exceto que em aplicações submersas no mar, o ferro fundido ou ferro dúctil não deveser utilizado em flanges, uniões, ou componentes de carcaça de válvula.

Todos os componentes do sistema para aplicações em alto mar devem ser capazes deresistir com segurança as mesmas cargas das do tubo no percurso em que eles sãoincluídos, exceto ¨ligações fracas¨ (exemplo acoplamentos de rompimento) projetadosem um sistema para falhar sob cargas específicas. Devem ser feitas consideraçõespara minimizar a concentração de tensões.

Os componentes do sistema que não são cobertos especificamente no item 831 devemser capacitados para enquadramento através de:

(a) testes de protótipo em escala amplamente documentados ou por montagensespeciais; ou

(b) um histórico de utilização bem sucedida de tais componentes ou montagensespeciais feitas pelos mesmos métodos de projetos. Deve-se tomar cuidado emqualquer nova aplicação de projetos existentes para assegurar adequabilidade para oserviço a que se destinam.

A832 EXPANSÃO E FLEXIBILIDADE

Sistemas de tubulação submarina não enterrados, incluindo tubulação deplataformas, devem estar em conformidade com os requisitos do parágrafo 832.Cálculos de dilatação e contração térmicas devem considerar o diferencial detemperatura entre a temperatura do material durante operação e sua temperaturadurante a instalação.

A834 SUPORTES E ANCORAGEM PARA TUBULAÇÕES EXPOSTAS

Suportes e ancoragem para tubulação e colunas de plataformas devem estar emconformidade com os requisitos do parágrafo 834, com exceção de que nenhumaligação que não seja uma peça circundante deve ser soldada diretamente à tubulação(ver parágrafo A842.27).

A835 ANCORAGEM PARA TUBULAÇÕES ENTERRADAS

Tubulações submarinas enterradas devem estar em conformidade com osrequisitos do parágrafo 835. Cálculos de expansão e contração térmica devemconsiderar os efeitos de material de enchimento totalmente saturados na resistência dosolo.

Quando uma tubulação submersa deve ser colocada através de uma zona defalha conhecida, ou em uma área com tendência a sofrer tremores de terra, onde

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novas falhas são uma possibilidade, deve-se considerar a necessidade de flexibilidadeno sistema de tubulação e seus componentes para minimizar a possibilidade deestrago devido à atividade sísmica.

Os requisitos do parágrafo 835.51 para conectores e ramificações não seaplicam a sistemas de tubulação submersos em alto mar. Um meio apropriado de evitar 

esforço excessivo sobre conexões de tubulação em alto mar é garantir umaflexibilidade adequada nas ramificações no solo marítimo.

A840 PROJETO, INSTALAÇÃO E TESTES

A840.1 Disposições gerais

O projeto, instalação e teste de sistemas de transmissão de gás (incluindotubulações, colunas, estações de compressão, e seus acessórios) devem estar emconformidade com as disposições das seguintes seções.

A841 CONSIDERAÇÕES DO PROJETO

A841.1 Condições do Projeto

Vários parâmetros físicos, daqui por diante chamados de condições de projeto,governam o projeto do sistema de tubulação em alto mar, tal que ele atenda aosrequisitos de instalação, operação, e outros requisitos de pós-instalação. Alguns dosfatores que podem influenciar na segurança e confiabilidade de uma tubulação ecolunas em alto mar incluem:(a) ondas(b) corrente(c) solo marinho(d) vento(e) gelo(f) atividade sísmica(g) movimento da plataforma(h) temperatura(i) pressão(j) profundidade da água(k) estabelecimento dos suportes(l) cargas acidentais

(m) navegação comercial(n) atividades de pescaO projeto de tubulações em alto mar é em geral controlado por considerações

de instalação, ao invés de condições de carga de operação.

A841.2 Considerações sobre o Projeto de InstalaçãoO projeto de um sistema de tubulação em alto mar adequado para uma

instalação segura e o desenvolvimento de procedimentos de construção de tubulaçõesem alto mar devem se basear nas considerações dos parâmetros listados nosparágrafos A841.21 a A841.25. Estes parâmetros devem ser considerados na medidaque eles são significativos para o sistema proposto e aplicáveis ao método de

instalação considerado.

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A841.21  Peso. O efeito do peso dos tubos de tubulações (aéreas ousubmersas) sobre o esforços instalação deve ser considerado. Variações devido àtolerância na produção das camadas de peso e absorção de água também deve ser considerada.

A841.22  Perfil. Variações na profundidade da água ao longo da rota detubulação deve ser considerada. O efeito de ondas deve ser incluído para localidadesonde tais variações são uma fração significativa da profundidade da água. Inclinaçõesno solo, obstruções ou irregularidades que afetam o nível de esforços sobre ainstalação devem ser considerados.

A841.23  Cargas Ambientais. Forças ambientais locais, incluindo aquelasinduzidas pelo vento, ondas, correntes, gelo, atividade sísmica, e outros fenômenosnaturais estão sujeitas a variações drásticas em regiões em alto mar. Estas variaçõesem potencial devem ser consideradas durante o projeto de instalação e planejamentode contingência.

A841.24 Cargas Impostas pelo Equipamento de Construção e Movimentodos Barcos. As limitações e características comportamentais do equipamento deinstalação devem ser consideradas no projeto de instalação.

O movimento dos barcos deve ser considerado caso possam resultar emesforços sobre tubos ou danos aos tubos/revestimento, suficiente para impedir o bomfuncionamento da tubulação.

A841.25 Solo. As características do solo devem ser consideradas quando osprocedimentos de instalação forem elaborados para o seguinte:

(a) instalação de colunas em tubos de tração(b) colocação de curvas horizontais no percurso da tubulação(c) reboques inferiores da tubulação(d) entrincheiramento e reaterro

A841.3 Considerações de Projeto Operacional

A841.31 Classificações de Carga. Todas as partes do sistema de tubulação ecolunas em alto mar devem ser projetadas para a mais crítica combinação de cargasambientais operacionais e de projeto, agindo simultaneamente, às quais o sistemapoderá ser submetido. Cargas de projeto de ventos, ondas e correntes devem se

basear em um tempo de retorno superior a cinco vezes a vida de projeto da tubulação,ou 100 anos, o que for menor.Se a filosofia se operação da tubulação for tal que a operação com carga

operacional máxima deva ser mantida durante tempestades de projeto, então o sistemadeve ser projetado para ação concomitante de cargas ambientais de projeto eoperacionais.

Se a filosofia de operação for tal que as operações serão reduzidas ouinterrompidas durante condições de tempestade de projeto, então o sistema deve ser projetado tanto para:

(a) carga operacional máxima, mais cargas ambientais coincidentes máximas(b) cargas ambientais de projeto, mais cargas operacionais reduzidas

adequadas

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A direcionalidade das ondas, ventos e correntes deve ser considerada paradeterminar a combinação mais crítica esperada das cargas acima.

A841.32 Cargas Operacionais. Cargas operacionais que devem ser consideradas são aquelas forças impostas sobre o sistema de tubulação sob condições

ambientais estáticas.(isto é, excluindo os ventos, ondas, correntes e outras cargasdinâmicas).Cargas que devem ser consideradas como cargas operacionais incluem:(a) peso de extensões de tubos não suportadas, incluindo (quando

apropriado) o peso de:(1) tubo;(2) revestimentos e água absorvida neles;(3) material anexado aos tubos;(4) conteúdo transportado;

(b) pressão interna e externa;(c) expansão e contração térmicas;

(d) empuxo;(e) precarregamento (exclusivo de configurações de tubulação

estruturalmente rígidas, como em dobras de colunas de tubos de tração);(f) cargas estáticas induzidas pelo solo (por ex., sobrecarga).Os efeitos de pre-carregamento, tais como curvas permanentes induzidas pela

instalação, devem ser considerados quando afetarem o bom funcionamento datubulação.

A841.33 Cargas Ambientais de Projeto. As cargas que devem ser consideradanesta categoria incluem, quando apropriado, aquelas que surgem devido a:

(a) ondas;(b) correntes;(c) ventos;(d) eventos sísmicos;(e) cargas acidentais (por ex., redes de pesca, âncoras);(f) cargas dinâmicas induzidas pelo solo (por ex., deslizamento de material,

liquefação);(g) cargas de gelo (por ex., peso, impactos por flutuação, erosão).

A842 CONSIDERAÇÕES DE FORÇA

Análises de instalação e projeto devem se basear em métodos de engenhariaaceitos, resistência de materiais, e condições de projeto aplicáveis.

A842.1 Considerações de Força Durante a Instalação

As subseções seguintes definem os requisitos mínimos de segurança contrafalhas devidas a empenamento ou escoamento durante todas as fases de instalaçãodo sistema de tubulação (isto é, manuseio, colocação, entrincheiramento, etc., até ostestes).

A842.11 Empenamento. A tubulação deve ser projetada e instalada de

maneira a evitar empenamento durante a instalação. O projeto e os procedimentospara instalação devem considerar os efeitos da pressão hidrostática externa, momento

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de tensão, cargas axiais e de torção, e tubos com circularidade deformada. Deve-seconsiderar também o fenômeno de propagação de tensão.

A842.12 Colapso. A espessura das paredes dos tubos são projetadas pararesistir colapso devido à pressão hidrostática externa. Consideração devem incluir os

efeitos de tolerância do esmeril na espessura das paredes, circularidade deformada, equalquer outro fator aplicável.

A842.13 Tensão Longitudinal Permitida. A tensão longitudinal máxima devidoà cargas axiais e de flexão durante a instalação deve ser limitado a um valor queprevina o empenamento dos tubos e não impeça o bom funcionamento da tubulaçãoinstalada.

A842.14 Tensão Permitida. Em lugar do critério de tensão do parágrafoA842.13, um limite de tensão de instalação permitido pode ser usado. A tensãolongitudinal máxima devido a cargas axiais e de flexão durante a instalação deve ser 

limitado a um valor que previna o empenamento dos tubos e não impeça o bomfuncionamento da tubulação instalada.

A842.15 Fadiga de Instalação. Flutuações antecipadas de esforços, demagnitude e freqüência suficientes para induzir fadiga significativa devem ser consideradas no projeto.

A842.16 Peças Especiais. A instalação de tubulações com peças especiais(tais como torneiras e compensadores de colunas) está sujeita aos mesmos requisitosdos parágrafos A842.11 a A842.15.

A842.17 Tensão Residual. O sistema de tubulação deve ser instalado demaneira a minimizar a tensão residual. Há a exceção quando o projetista planeja atensão residual propositadamente (por ex., recolhimento frio das colunas, colunas detubos de tração). Quando a tensão residual é significativo, ela deve ser considerada noprojeto de operação do sistema de tubulação (veja o parágrafo A842.2).

A842.18 Tubos Flexíveis. Os fabricantes recomendaram que carga máxima eraio de curvatura mínimo fossem observados durante a instalação. Tubos flexíveisdevem ser projetados ou selecionados para evitar colapso devido aos efeitoscombinados de pressão externa, forças axiais e tangenciais. Procedimentos de

instalação devem ser projetados para evitar empenamento.

A842.2 Considerações de Força Durante as Operaçõesl

A842.21 Critérios Operacional e de Projeto

A842.211 Tubulações e colunas devem ser projetadas contra osseguintes modos possíveis de falha, quando apropriado:

(a) escoamento excessivo(b) empenamento(c) falha por fadiga

(d) fratura dúctil(e) fratura frágil

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(f) perda de estabilidade local(g) fratura propagadora(h) corrosão(i) colapso

TABELA A842.22FATORES DE PROJETO PARA TUBULAÇÕES EM ALTO MAR,

TUBULAÇÕES DE PLATAFORMAS, E COLUNAS DE TUBULAÇÃOF1 F2 F3

Localização Tensão Tangencial TensãoLongitudinal

Tensão Combinada

Tubulação 0,72 0,80 0,90Colunas etubulações deplataformas

0,50 0,80 0,90

A842.212 Além disso, deve-se considerar impactos devido a:(a) objetos estranhos(b) âncoras(c) redes de pesca(d) barcos, quilhas de gelo, etc.

A842.22 Projeto Contra EscoamentoA842.221 Tensão Tangencial. Para tubulações e colunas a tensão

tangencial devida à diferença entre as pressões interna e externa não deve exceder osvalores dados abaixo:

NOTA: A convenção de sinais é tal que tensão é positiva e compressão é negativa.

Sh ≤ F1 S T

Sh = D (Pi - Pe)/2t

onde:Sh = tensão tangencial, psiPi = pressão de projeto interna, psiPe = pressão externa, psi

D = diâmetro nominal externo do tubo, pol.t = espessura nominal da parede, pol.F1 = fator de projeto da tensão tangencial da Tabela A842.22S = tensão de escoamento mínima especificada, psiT = fator de temperatura da Tabela 841.116A

A842.222 Tensão Longitudinal. Para tubulações e colunas a tensãolongitudinal não deve exceder os valores encontrados a partir da relação

|SL| ≤ F2Sonde:

SL = tensão longitudinal máxima, psi ( positiva, tração; negativa,compressão)

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F2 = fator de projeto de tensão longitudinal da Tabela A842.22S = tensão de escoamento mínima especificada, psi| | = valor absoluto

A842.223 Tensão Combinada. Para tubulações e colunas a tensão

combinada não deve exceder o valor dado pela equação de tensão de cizalhamentomáxima (tensão combinada de Tresca):

S  F S S S 

 s

h L

3

2/1

2

2

22 ≤

  

   −

onde:SL = tensão longitudinal máxima, psiSh = tensão tangencial, psiF3 = fator de projeto de tensão combinada da tabela A842.22S = força de tensão de escoamento mínima especificada, psi

Ss = tensão de cizalhamento tangencial, psi

Alternativamente, a Teoria de Energia Distorcional Máxima (tensão combinadade Von Mises) pode ser utilizada para limitar os valores da tensão longitudinal. Deacordo com esta teoria, os valores da tensão longitudinal não devem exceder osvalores dados por esta equação:

(Sh2 - SLSh + SL

2 + 3Ss2)1/2≤ F3S

A842.23 Projeto Alternativo para Tensão. Em situações onde a tubulaçãosofre um deslocamento acíclico previsível de seu suporte (por ex., movimento de falhaao longo do traçado da tubulação ou sedimentação diferencial ao longo da linha) ousedimentação do tubo antes do contato com o suporte, os limites de tensão combinadae longitudinal não precisam ser utilizados como critério de segurança contraescoamento excessivo, visto que as conseqüências do escoamento não causamdetrimento à integridade da tubulação. A tensão longitudinal máxima permitidadepende da ductilidade do material, qualquer tensão plástica sofrida anteriormente, e ocomportamento de empenamento do tubo. Nos casos em que tensões plásticas sãoprevistas, a excentricidade do tubo, tubo com circularidade deformada, e a capacidadeda solda suportar tensões sem efeitos de detrimento da linha devem ser considerados.Analogamente, os mesmos critérios devem ser aplicados à tubulação durante aconstrução (por ex., tubos de tração ou sapatas de colunas de dobras).

A842.24 Projeto Contra Empenamento e Ovalização. A prevenção contraempenamento da tubulação e colunas durante a operação deve ser considerada noprojeto. Possíveis modos de empenamento incluem:

(a) empenamento local da parede do tubo(b) empenamento de propagação seguido de empenamento local(c) empenamento de coluna

A842.25 Projeto Contra Fadiga. Flutuações de tensão de magnitude e

freqüência suficientes para induzir fadiga significativa devem ser consideradas noprojeto.

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Cargas que podem afetar a fadiga incluem:(a) vibrações dos tubos, tal como a induzida por redemoinhos(b) ação das ondasA distância dos tubos e colunas devem ser projetada de modo que vibrações

ressonantes induzidas por redemoinhos sejam prevenidas, sempre que possível.

Quando não for possível na prática, as tensões resultantes totais devem ser inferioresaos limites permitidos no parágrafo A842.22, e tais que não hajam falhas por fadigadurante o tempo de vida projetado da tubulação.

A842.26 Projeto Contra Fratura. Materiais utilizados para transporte demisturas gasosas ou gás líquido sob alta pressão devem ter resistência razoavelmentealta à propagação de fraturas sob as condições de projeto, ou deve-se utilizar outrosmétodos para limitar a extensão de uma fratura.

A842.27 Projeto de Garras e Suportes. Garras e suportes devem ser projetados de forma que uma transferência suave de cargas seja feita da tubulação ou

colunas para a estrutura de suporte sem a ocorrência de tensões altamente localizadasdevido à concentração de tensão. Quando peças devem ser soldadas aos tubos elasdevem circular totalmente o tubo e serem soldadas à ele por uma solda que tambémcircule-o totalmente. O suporte deve ser preso à peça circulante e não ao tubo.

Todas as soldas feitas aos tubos devem ser testadas de maneira não destrutiva.Garras e suportes devem ser projetados de acordo com os requisitos do API RP 2A,Seção 3.

O projeto de suportes e garras deve considerar os efeitos corrosivos deaberturas e fissuras que retêm umidade e metais galvanicamente diferentes.

A842.29 Projeto de Protetores Estruturais de Colunas de Tubulações. Noscasos em que as colunas de tubulação estejam instalados em áreas sujeitas aimpactos do tráfego marinho, dispositivos protetores devem ser instalados na zonasujeita a danos, para proteger os tubos e revestimento.

A842.30 Projeto e Proteção de Peças Especiais. O projeto de conexões epeças especiais, tais como peças de encaixe submarinas, liras de expansão, conexõesde colunas de solo, e várias tubulações submarinas, devem considerar as forças eefeitos adicionais impostos por um ambiente submarino. Tais considerações adicionaisincluem o projeto de correntes de tempestades e potencial de movimento do solo emsedimentos soltos, liquefação do solo, maior corrosão potencial, expansão e contração

térmicas, e tensão devido a procedimentos de instalação. Em áreas ativas de pesca,medidas protetoras devem ser adequadas para conexões e peças especiais.

A842.31 Projeto de Tubo Flexível. Devido a composição de seus compósitos, ocomportamento mecânico dos tubos flexíveis é significativamente diferente daquele detubos de aço. Tubos flexíveis podem ser utilizados em tubulações em alto mar se oscálculos e/ou resultados dos testes confirmarem que os tubos podem suportar ascargas consideradas no parágrafos A841.32 a A841.33 com segurança. Deve-seconsiderar sua natureza permeável na seleção de um tubo flexível. A possibilidade deimplosão sob as condições combinadas de alta pressão, alta temperatura, edespressurização rápida deve ser investigada quando tais condições forem esperadas.

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A843 ESTABILIDADE NO SOLO

O projeto de tubulações para estabilidade lateral e vertical é governado pelabatimetria do solo marinho, características do solo, e pela possibilidade de ocorrênciade eventos hidrodinâmicos, sísmicos e de comportamento do solo durante a vida do

sistema. As condições de projeto a serem consideradas são dadas nas próximassubseções.O sistema de tubulação deve ser projetado para evitar movimentos horizontais e

verticais, ou tal que os movimentos sejam limitados a valores que não excedam aresistência de projeto (ver parágrafo A842). Fatores típicos a serem considerados noprojeto de estabilidade incluem:

(a) força das ondas e correntes(b) erosão e afastamento resultante(c) liquefação(d) falha por inclinaçãoA estabilidade pode ser conseguida por meios como, mas não limitados a: peso

do tubo submerso; entrincheiramento do tubo abaixo do nível; ancoramento.Ao se fazer cálculos de forças hidrodinâmicas, o fato de que a força das ondas

variam espacialmente ao longo do comprimento da tubulação deve ser levado emconsideração.

A843.1 Condições de Tempestade de Projeto

O projeto de condições de onda e corrente para porções de uma tubulação quenão será entrincheirada deve se basear em uma tempestade tendo um intervalo deretorno mínimo superior a cinco vezes a vida de projeto ou 100 anos, o que for menor.As porções do sistema de tubulação a serem entrincheiradas devem ser projetadaspara condições de ondas e correntes baseadas em um estudo cuidadoso do tempo deexposição dos tubos. A combinação esperada mais desfavorável de condições deondas e correntes deve ser utilizada. Condições máximas de ondas e correntes nãonecessariamente ocorrem simultaneamente. A seleção da condição mais desfavoráveldeve considerar o tempo de ocorrência, magnitude e direção das ondas e correntes.

A843.2 Estabilidade Contra Ondas e Correntes

A843.21 Peso Submerso. O peso do tubo submerso pode ser projetado (comopor revestimento de peso) para resistir ou limitar o movimento à valores aceitáveis. As

forças hidrodinâmicas devem ser baseadas nos valores de ondas e correntes para acondição de tempestade de projeto para a localidade específica.A direcionalidade e concorrência das ondas e correntes deve ser considerada.

A843.22 Solo. Os fatores de interação tubo-solo utilizados devem ser representativos das condições do solo no local.

A843.23 Entrincheiramento. A tubulação e seus acessórios devem ser entrincheiradas abaixo do nível do solo para fornecer estabilidade. A tubulação deveser projetada para estabilidade contra ondas e correntes antes do entrincheiramento.Entretanto, tal estabilidade necessita ser baseada apenas em condições ambientais

esperadas durante o período de exposição do tubo.

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A843.24 Preenchimento. O preenchimento ou outras coberturas protetoras,quando necessário, deve ser realizado com materiais e procedimentos que evitemdanos à tubulação e revestimentos.

A843.25 Ancoramento. O ancoramento pode ser utilizado no lugar de, ou em

conjunto com pesos submersos para manter a estabilidade. As âncoras devem ser projetadas para suportar cargas laterais e verticais esperadas da condição detempestade de projeto. As âncoras devem ser espaçadas de modo a evitar o esforçoexcessivo nas seções de tubo entre âncoras. O sistema de ancoramento e tubosadjacentes devem ser projetados para evitar que a erosão e afastamento resultantesobrecarreguem a tubulação. O efeito das âncoras sobre o sistema de proteçãocatódico deve ser considerado.

A843.3 Aproximações da Costa

Tubulações na área de aproximação da costa devem ser entrincheiradas ou

enterradas na profundidade necessária para evitar erosão, afastamento, ou problemasde estabilidade que afetam a integridade e a operação segura da tubulação durantesua vida útil prevista. Variações periódicas na espessura dos sedimentos próximos dacosta e erosão da linha da costa durante a vida útil da tubulação deve ser considerada.

A843.4 Falha por Inclinação

A tubulação deve ser projetada para falhas por inclinação em áreas deocorrência prevista ou conhecida, tal como zonas de deslizamentos e áreas dedesabamentos sísmicos. O tempo de exposição de projeto deve ser superior àexpectativa de vida da tubulação. Se não for possível na prática projetar o sistema parasuportar o evento, a tubulação deve ser projetada para desmontes controlados, comsistema de válvulas para evitar seu esvaziamento.

A843.5 Liquefação do Solo

O projeto para efeitos de liquefação devem ser realizados para áreas deocorrência conhecida ou esperada. A liquefação do solo normalmente resulta desobrepressões de ondas cíclicas ou cargas sísmicas de solos susceptíveis. Agravidade específica da tubulação como um todo deve ser projetada ou métodosalternativos devem ser selecionados para garantir estabilidade tanto vertical como

horizontal.Condições sísmicas de projeto utilizadas para prever a ocorrência de liquefaçãodo solo ou falha por inclinação devem ter o mesmo intervalo de recorrência que outilizado para os cálculos de força de projeto de operação para a tubulação. Aocorrência de liquefação do solo devido às sobrepressões das ondas deve ser baseadaem um período de retorno de tempestade superior a cinco vezes a vida de projeto ou100 anos, o que for menor.

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A844 ESTAÇÕES COMPRESSORAS

A844.1 Informações Gerais

Os requisitos desta seção reconhecem as condições de projeto únicas elimitações de espaço impostas no projeto de componentes de compressão em alto mar e portanto relata apenas a componentes de compressão em alto mar.

Outro objetivo desta seção é alertar o projetista sobre segurança pessoaldurante o projeto e operação de componentes de compressão em alto mar.

A844.22 Localização dos Componentes de Compressão

Os componentes de compressão localizados em plataformas devem ser projetados para facilitar o livre movimento do equipamento de bombeiros ou outroequipamento de emergência.

A844.21 Cercas. Todas as cercas localizadas em uma plataforma em alto mar devem ser feitas de material não combustível como definido na NFPA 220, Capítulo 2,Seção 2-6 e Seção 2-3. O projeto de cercas em plataformas em alto mar deveconsiderar as condições de carga definidas no parágrafo A841.3.

A844.22 Saídas. Um mínimo de duas saídas deve ser fornecido para cada nívelde operação de um prédio de compressão. Qualquer andaime elevado, incluindoandaimes de motores a mais de 10 pés acima do piso, dever ser munido de duassaídas. A distância máxima de qualquer ponto dentro do prédio compressor a umasaída não deve exceder 75 pés. Saídas de cercas devem estar desobstruídas elocalizadas de modo a fornecer uma rota conveniente de escape e deve fornecer umapassagem contínua e desobstruída para um local de segurança. Portas de saídalocalizadas em paredes externas devem abrir para fora e estar equipadas commaçanetas que possam ser facilmente abertas do lado de dentro sem a necessidadede uma chave.

A844.3 Componentes ElétricosTodos os componentes elétricos e fiações instaladas em plataformas de

compressão em alto mar devem estar em conformidade com os requisitos do NFPA 70,se equipamentos disponíveis comercialmente assim o permitir.

Instalações elétricas em áreas de risco em alto mar, como definido no Capítulo5, Artigo 500 e que devem permanecer em operação durante o desligamento deemergência da estação de compressão como colocado no parágrafo A844.431 devemser projetadas para estar em conformidade com o NFPA 70, para os requisitos deClasse I, Divisão I.

As diretrizes da API-RP-14F devem ser consideradas no projeto de

componentes elétricos.

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A844.4 Equipamento da Estação de Compressão

A844.41 Componentes de Tratamento de Gás

A844.411 Remoção de Líquido. A menos que indicado o contrário,

todas as disposições do parágrafo 843.411 devem ser aplicadas aos componentes dealto mar.

A844.412 Equipamento de Remoção de Líquido. A menos que indicadoo contrário, todas as disposições do parágrafo 843.412 devem ser aplicadas aoscomponentes de alto mar.

A844.42 Proteção Contra Fogo. A menos que indicado o contrário, todas asdisposições do parágrafo 843.42 devem ser aplicadas aos componentes de alto mar.

A844.43 Dispositivos de Segurança

A844.431 Componentes de Desligamento de Emergência. Todos osequipamentos de compressão de gás devem estar munidos com um sistema dedesligamento de emergência que bloqueará o gás que entra e sai da estação decompressão. A operação do sistema de desligamento de emergência deve causar odesligamento de todos os equipamentos de compressão de gás e todos osequipamentos movidos a gás, e deve desenergizar os componentes elétricos no prédiode compressão, com exceção dos que fornecem luz de emergência para proteçãopessoal e aqueles necessários para proteção de equipamentos. O sistema dedesligamento de emergência deve ser operante em um mínimo de dois locais em cadanível da plataforma, isto é, caso uma plataforma em alto mar tenha mais de um pisoclaramente definido, cada piso deve ter um mínimo de dois locais de desligamento.Tubulações de esvaziamento devem se estender a um local onde a descarga de gásnão possa criar riscos aos componentes da plataforma. Deve-se considerar líquidos dearraste em potencial, correntes de vento, e localização dos cômodos da tripulação sefizerem parte da plataforma. Sob condições de arraste líquido severas e fracascorrentes de vento, deve-se considerar uma estrutura em separado para umcomponente de esvaziamento.

A844.432 Freios contra Sobrevelocidade dos Motores. A menos queindicado o contrário, todas as disposições do parágrafo 843.432 devem ser aplicadas

aos componentes de alto mar.

A844.44 Requisitos de Limitadores de Pressão para Componentes deCompressão em Alto Mar. A menos que indicado o contrário, todas as disposiçõesdos parágrafos 843.441 e 843.442 devem ser aplicadas aos componentes de alto mar.

A844.444 Ventilador. Válvulas de alívio de pressão devem ser ventiladasà atmosfera de modo que nenhum dano seja causado. Linhas de ventilação,conectores centrais comuns, e linhas de esvaziamento da plataforma devem ter capacidade suficiente, de modo que não interfiram com o desempenho do dispositivode alívio.

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A844.45 Controle de Gás Combustível. A menos que indicado o contrário,todas as disposições do parágrafo 843.45 devem ser aplicadas aos componentes dealto mar.

A844.46 Falhas de Lubrificação e Refrigeração. A menos que indicado o

contrário, todas as disposições do parágrafo 843.46 devem ser aplicadas aoscomponentes de alto mar.

A844.5 Prevenção de Explosões

A menos que indicado o contrário, todas as disposições dos parágrafos 843.471e 843.472 devem ser aplicadas aos componentes de alto mar.

A844.6 Tubulação da Estação Compressora

A menos que indicado o contrário, todas as disposições dos parágrafos 843.51,

843.52, 843.53, 843.54, 843.55, 843.56 e 843.57 devem ser aplicadas aoscomponentes de alto mar.

A845 CONTROLE E LIMITAÇÃO DA PRESSÃO DE GÁS

Todas as disposições coerentes do parágrafo 845 se aplicam a menos queindicado o contrário.

A846 VÁLVULAS

Linhas de transmissão em alto mar devem ser equipadas com válvulas ou outrosdispositivos para desligar o fluxo de gás para uma plataforma em alto mar ememergência.

As válvulas devem ser acessíveis e protegidas contra danos e adulterações. Seuma válvula de esvaziamento estiver envolvida, esta deve estar localizada onde o gáspossa ser liberado para a atmosfera sem danos indevidos.

As válvulas de descarga devem ser dispostas de maneira que cada seção datubulação entre as válvulas da linha principal possa ser esvaziada. Os tamanhos ecapacidades das conexões para o esvaziamento da linha devem ser tais que, sobcondições de emergência, a seção possa ser esvaziada tão rápido quanto possível.

A846 TESTEA847.1 Disposições Gerais

Todas as tubulações de alto mar devem ser testadas após instalação e antes daoperação, dentro das disposições desta seção.

A847.2 Pressão de Teste

O sistema de tubulação instalado deve ser testado hidrostaticamente a umapressão no mínimo 1,25 vezes a pressão de operação máxima permitida. Tubulações

de plataforma e colunas de tubulações em alto mar devem ser testados a no mínimo auma pressão 1,4 vezes a pressão de operação máxima permitida, antes ou depois da

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instalação. Peças pre-fabricadas da tubulação de plataforma que foram pré-testadas a1,4 vezes a pressão de operação máxima permitida não precisam ser testadas apósinstalação, caso todos os itens estejam conectados por conectores, flanges, ou soldas,que tenham sido inspecionadas radiograficamente.

A847.3 Meio de Teste

O meio de teste para todas as tubulações de alto mar será a água. Aditivos paradiminuir os efeitos de corrosão, ataque por microrganismos e congelamento devem ser considerados. Tais aditivos devem ser adequados para os métodos de descarte domeio de teste.

Em áreas árticas onde o congelamento de água é um dano, a utilização de ar,gás inerte, ou glicol é permitida. O gás da plataforma e a tubulação de compressãodeve ser testada com gás inerte.

A847.4 Procedimento de Teste

O teste de pressão hidrostática deve ser conduzido de acordo com umprocedimento especificado que deve, no mínimo, fornecer o seguinte:

(a) Desempenho do teste após instalação e antes da operação inicial dosistema de tubulação, exceto como disposto no parágrafo A847.2.

(b) Sempre que possível, partes pre-fabricadas pré-testadas de colunas detubulação em alto mar devem ser incluídos no teste hidrostático do sistema detubulação.

(c) Manutenção do teste e registro dos resultados na tubulação e peças por no mínimo 8 horas contínuas na pressão especificada ou acima desta. Todas asvariações na pressão de teste devem ser explicadas. A duração do teste de tubulaçõespre-fabricadas pode ser de 2 horas.

(d) Se, durante o teste, ocorrer ruptura ou vazamento prejudicial, o teste éinválido e deve ser recomeçado após terem sido feitas as devidas reparações.

A846.5 Registros

A companhia operadora deve manter em seu arquivo, durante a vida útil de cadatubulação, registros sobre o tipo de fluido de teste, o procedimento do teste, suapressão e duração.

A847.6 ConexõesSabe-se que pode não ser possível testar hidrostaticamente a conexão entre

duas seções. O teste de pressão das soldas de conexão pode ser dispensado estasforem inspecionadas por métodos radiográficos e/ou outro método NDT adequado.

A847.7 Testando Empenamento

O teste de partes empenadas, rebaixadas e outras restrições de diâmetro deveser realizado após a instalação. O teste deve ser realizado passando-se um dispositivodetector de deformação pela seção da tubulação, ou por outros métodos capazes de

detectar uma mudança no diâmetro do tubo. Tubos que possuem deformaçãoexcessiva que afeta o bom funcionamento da tubulação devem ser consertados ou

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substituídos. Deve-se considerar o conserto de ovalização excessiva que possainterferir com a operação ou inspeção interna.

A850 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO QUE AFETAM ASEGURANÇA DOS COMPONENTES DE TRANSMISSÃO DE GÁS

A850.1Todas as disposições do parágrafo 850.1 devem ser aplicadas, a menos que

indicado o contrário.

A850.2 Requisitos Básicos

Todas as disposições do parágrafo 850.2 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A850.3 Características Essenciais dos Planos de Operação e Manutenção

O plano prescrito no parágrafo 850.2(a) deve incluir:(a) planos detalhados e instruções para os empregados, englobando

procedimentos de operação e manutenção para componentes de gás duranteoperação normal e reparações;

(b) itens recomendados para inclusão no plano para classes específicas decomponentes dados nos parágrafos A851.2, A851.3, A851.4, A851.5, A851.6, eA861.2;

(c) planos para dar atenção particular àquelas partes dos componentes queapresentam o maior risco para o público e para o ambiente no caso de umaemergência ou devido a requisitos de construção ou manutenção extraordinária.;

(d) disposições para inspeções periódicas ao longo do traçado dastubulações existentes.

A850.4 Características Essenciais do Plano de Emergência

A850.41 Procedimentos de Emergência por Escrito. Todas as disposições doparágrafo 850.41 devem ser aplicadas, a menos que indicado o contrário.

A850.42 Programa de Treinamento. Todas as disposições do parágrafo 850.42devem ser aplicadas, a menos que indicado o contrário.

A850.43 Contato. Cada companhia operadora deve estabelecer e manter contato com as entidades de combate a incêndio em alto mar disponíveis (públicas ouprivadas) que devem ser designadas para qualquer área em alto mar.

A850.44 Programa Educacional. Um programa educacional deve ser estabelecido a fim de capacitar os produtores e o público geral que opera em alto mar a reconhecer e relatar uma emergência com gás às autoridades apropriadas. Oprograma educacional a que se refere esta seção deve estar relacionado com o tipo deoperação da tubulação e o ambiente percorrido por ela, e deve ser conduzido noidioma adequado à comunidade servida. Operadores de sistemas de transmissão

devem comunicar seus programas ao povo, contratantes e outros que geralmentetrabalham na área em questão. Os programas dos operadores na mesma área deve

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ser coordenado para dirigir os relatos de emergência de maneira adequada e evitar inconsistências.

A850.5 Investigação de Falha na Tubulação

Todas as disposições do parágrafo 850.5 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A850.6 Prevenção de Ignição Acidental

Todas as disposições do parágrafo 850.6 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A850.7 Efeitos de Explosões

Cada companhia operadora deve estabelecer procedimentos para proteção de

componentes nas proximidades de atividades de explosões. A companhia operadoradeve:

(a) localizar e marcar sua tubulação quando explosivos estiverem para ser detonados dentro de distâncias especificadas nos planos da companhia. Deve-seconsiderar a marcação das distâncias mínimas de explosão das tubulações,dependendo do tipo de operação de explosão.

(b) determinar a necessidade e extensão de observação e monitoramentodas atividades de explosão baseados na proximidade dos explosivos, considerando omaterial dos tubos, as condições de operação, o tamanho da carga, e as condições dosolo;

(c) deve-se considerar:(1) os efeitos das ondas de choque da explosão sobre a tubulação;(2) a realização de uma investigação de vazamentos após o término

do programa de explosão.

A851 MANUTENÇÃO DA TUBULAÇÃO

A851.1 Monitoramento Contínuo das Tubulações

Todas as disposições do parágrafo 851.1 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A851.2 Patrulhamento da Tubulação

Cada companhia operadora deve manter um programa periódico depatrulhamento da tubulação para observar suas condições e das áreas adjacentes àsua passagem, indicações de vazamentos, atividades de construção além daquelasrealizadas pela companhia, e quaisquer outros fatores que possam afetar a segurançae operação da tubulação. Estas inspeções devem ser realizadas tantas vezes quantonecessário para manter a integridade da tubulação. Registros destas inspeções devemser mantidos durante o tempo de vida do componente.

A851.3 Sondagem de Vazamentos

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Todas as disposições do parágrafo 851.3 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A851.4 Procedimentos para Reparações de Tubulações de Aço Acima da Águae Hiperbáricos

Todos os procedimentos de reparações de tubulações de aço acima da água ehiperbáricos devem estar em conformidade com os requisitos do parágrafo 851.4 comoespecificado para tubulações operando a, ou acima de, 40% da tensão de escoamentomínima especificada.

A851.45 Procedimentos de Reparação de Tubulações de Aço Submarinas.Tubulações submersas em alto mar podem ser consertadas por substituição da seçãodanificada ou pelo uso de uma capa circulante de projeto apropriado instalada sobre aimperfeição ou estrago. Seções de substituição e capas circulantes devem ser fixadaspor solda seca atmosférica ou hiperbárica, ou dispositivos mecânicos. As reparações

devem ser inspecionadas visualmente quanto a vazamentos após retornarem aofuncionamento.

Quaisquer procedimentos de reparações submarinas devem estar emconformidade com as disposições do parágrafo 851.4 para tubulações operando a, ouacima de, 40% da tensão de escoamento mínima especificada.

As reparações devem ser realizadas sob supervisão qualificada, por pessoaltreinado, ciente e familiarizado com o plano de manutenção e condições de operaçãoda tubulação, os requisitos de segurança da companhia, e os riscos para a segurançapública e o ambiente.

Operações de reparação e evacuação não devem resultar em cargas ouesforços impostos que afetem a integridade do material dos tubos, pesos ou camadaprotetora.

A utilização de equipamentos subsuperficiais equipados com cortadores,ejetores, jatos, ou sistemas de sucção de ar devem ser rigorosamente controlados emonitorados para evitar danos à tubulação, ao revestimento externo, ou ao sistema deproteção catódico.

Ao se levantar ou suportar tubos durante reparações, a curvatura do tubo deveser controlada e mantida dentro de limites para minimizar danos ao revestimento,deformações, formação de fissuras ou empenamento, e o equipamento de suspensãodeve ser selecionado adequadamente.

Cargas de ondas e correntes devem ser consideradas na determinação do

esforço aplicado e cargas cíclicas totais tanto em reparações de superfície quanto nassubsuperficiais.O pessoal que trabalha em reparações de tubulações deve entender a

necessidade de um planejamento de trabalho cuidadoso, estar ciente dosprocedimentos a serem seguidos para executar as reparações, e seguir osprocedimentos e medidas de precaução necessários.

Quando a tubulação é reparada, o revestimento danificado também deve ser.Tubos e componentes de substituição devem ser protegidos contra corrosão.

A851.46 Reparação de Tubos Flexíveis em Alto Mar. Se a operabilidadedo tubo flexível estiver impedida, isto é, danos estruturais graves, este deve ser 

consertado substituindo-se a seção danificada. No caso de cortes superficiais eabrasão da camada protetora que não exponham os componentes transportadores de

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carga a uma potencial corrosão, a reparação deve ser feita da maneira recomendadapelo fabricante.

A851.5 Teste de Reparações em Tubulações de Aço Operando em Níveis de

Tensão Tangencial igual a, ou Acima de, 40% da Tensão deEscoamento Mínima Especificada

A851.51 Teste de Seções de Tubos de Substituição. Todas as disposições doparágrafo 851.51 devem ser aplicadas, a menos que indicado o contrário.

A851.52 Teste Não Destrutivo de Reparações, Estrias, Sulcos, Dentes eSoldas. Todas as disposições do parágrafo 851.52 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A851.6 Registros de Vazamentos da Tubulação

Todas as disposições do parágrafo 851.6 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A851.7 Sinais e Marcadores da Tubulação

Marcadores permanentes não são obrigatórios para tubulações em alto mar;entretanto, sinais adequados devem ser colocados nas plataformas para servir deaviso de área de risco. Nos casos apropriados, os sinais devem mostrar a identificaçãoda companhia operadora e os procedimentos de comunicação de emergência.

A851.8 Abandono de Instalações de Transmissão

Todas as disposições do parágrafo 851.8 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A853 MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS

Todas as disposições do parágrafo 851.6 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

A854 CLASSE DE LOCAÇÃOO conceito de Classe de Locação como expresso no parágrafo 854 não se

aplica a tubulações em alto mar.

A856 CONVERSÕES DE SERVIÇO DE TUBULAÇÕES

Todas as disposições do parágrafo 856 devem ser aplicadas, a menos queindicado o contrário.

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A860 CONTROLE DE CORROSÃO DE TUBULAÇÕES EM ALTO MAR

A861 CONTROLE DE CORROSÃO - GERAL

A861.1 Visão Geral

Esta seção contém os requisitos e procedimentos adicionais ou substitutivosmínimos para o controle de corrosão externo e interno de componentes de tubulaçõesem alto mar. Nos casos de disposições específicas não estarem definidas aqui, asdisposições do parágrafo 860 devem ser aplicadas.

Esta seção se aplica ao projeto e instalação de sistemas de tubulação novos, eà operação e manutenção de sistemas de tubulação existentes. Outros requisitosgerais são prescritos no parágrafo 861.

A861.2 Considerações Especiais

Desde que tubulações em alto mar não podem ser prontamente inspecionadasapós instalação e há a possibilidade de dano ao sistema de revestimento,considerações especiais devem ser dadas à seleções, ao projeto e à aplicação decamadas de controle de corrosão, ao sistema de proteção catódico, e outros elementosde projeto de corrosão.

A862 CONTROLE DE CORROSÃO EXTERNA

A862.1 Geral

Todo tubo de aço submerso, válvulas, e acessórios relacionados devem ser encapados externamente e protegidos catodicamente. Toda tubulação acima do nívelda água e seus componentes devem ser protegidos das condições particularmentecorrosivas da atmosfera de água salgada e secagem/umedecimento cíclicos.

A862.2 Requisitos de Revestimento para Tubos Submersos

(a) Projeto de Revestimento. O projeto de sistemas de revestimento parainstalações em alto mar deve refletir o tipo de ambiente no qual o componente deveráser instalado. A seleção da camada protetora deverá ser baseada em:

(1) baixa absorção de água;

(2) compatibilidade com o tipo de proteção catódica a ser aplicada aosistema;(3) compatibilidade com a temperatura de operação do sistema;(4) ductilidade suficiente para minimizar quebras;(5) dureza suficiente para resistir danos durante a instalação;(6) resistência à posterior deterioração em um ambiente submerso; e(7) facilidade de reparações.

(b) Limpeza e Preparação da Superfície. Podem haver requisitos adicionaisde limpeza e preparação da superfície, tais como acabamento de metal branco(estanho, chumbo) e um padrão de âncora para promover uma boa adesão para todosos revestimentos de filme fino com base epóxi. As soldas devem ser inspecionadas

para localizar irregularidades que possam projetar-se pelo revestimento do tubo, e taisirregularidades devem ser removidas.

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(c) Aplicação e Inspeção. O revestimento deve ser aplicado sob condiçõescontroladas e ter alta resistência contra descolamento. A aplicação e inspeção dorevestimento deve estar em conformidade com os parágrafos 862.112 (a) e (b).Informações adicionais podem ser obtidas do NACE RP-06-75, Seção 4. Um detector,adequado ao tipo de revestimento aplicado, deve ser utilizado para detectar falhas. A

falhas encontradas devem ser consertadas e novamente testadas. Pesos erevestimentos de peso não devem danificar o revestimento protetor durante a aplicaçãoou instalação.

(d) Revestimento para Soldas de Uniões, Acessórios, e Reparações. Uniõesde soldas e acessórios devem ser encapados com material compatível com orevestimento básico. Um detector, projetado para o tipo de material de junta aplicado,deve ser utilizado para detectar falhas e estas devem ser consertadas e novamentetestadas.

(e) Inspeção de Campo. Os tubos devem ser visualmente inspecionadosantes da instalação para assegurar que danos inaceitáveis não ocorreram durante ocarregamento, soldagem, ou outras atividades de manuseio anteriores à submersão

dos tubos. Qualquer dano significativo ao revestimento deve ser consertado commaterial compatível com o revestimento da tubulação. Deve-se tomar cuidado paraminimizar os danos ao sistema de revestimento, particularmente durante a colocação eentrincheiramento dos tubos.

A862.214 Critérios de Proteção Catódica

(a) Critérios. Os critérios para proteção catódica estão especificados noApêndice K.

(b) Verificação Elétrica. A companhia operadora deve coletar leituraselétricas periodicamente em cada local de teste disponível para assegurar-se de queos níveis de proteção catódica atendem a um dos critérios do Apêndice K.

Antes de cada teste elétrico ser realizado, deve-se fazer uma inspeção paraassegurar que há continuidade elétrica e que a conexão de teste faz um bom contatocom as tubulações.

A862.3 Zona de Espalhamento e Controle de Corrosão Atmosférica

(a) A zona de espalhamento, onde a tubulação está intermitentemente seca emolhada, deve ser projetada com proteção adicional contra corrosão. Isto deve ser realizado por um ou mais dos seguintes:

(1) revestimento especial(2) sistemas e técnicas protetoras especiais(3) outras medidas adequadas, incluindo seleção do material do tubo

(b) Revestimentos e outros sistemas de proteção devem ser instalados sobreuma superfície adequadamente preparada e de acordo com as especificaçõesestabelecidas ou recomendações do fabricante. O revestimento deve resistir à ação daágua, deterioração atmosférica, danos mecânicos, e descolamento catódico.

A862.4 Requisitos de Proteção Catódica

(a) Critérios de Projeto. Um componente de alto mar é considerado

catodicamente protegido quando atende a um ou mais dos critérios estabelecidos noApêndice K.

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(b) Correntes Aplicadas. Nos casos em que sistemas de correntes aplicadas sãoutilizados, o sistema deve ser projetado para minimizar baixas e a saída deve ser talque o critério de projeto seja atendido. Deve-se considerar também a minimizaçãodo efeito de interferência em outras tubulações ou estruturas.

(c)  Ânodos Galvânicos. Quando se usarem ânodos galvânicos para proteção,

deve-se considerar a qualidade do revestimento (ou seja, a porcentagem de tubosexpostos). Também, a fórmula de projeto para o sistema deve incluir a saída deânodos, a vida útil desejada do sistema, material de ânodo e eficiência deutilização. Os ânodos usados devem ser compatíveis com a temperaturaoperacional da tubulação e o ambiente marinho.

(d) Outros. Deve-se levar em consideração os efeitos de variações do teor deoxigênio, temperatura, e resistividade entre o solo e da água do ambiente marítimoonde a tubulação está instalada, sobre a proteção catódica.

A862.5 Isolamento Elétrico

Os sistemas de tubulação submersos devem ser eletricamente isolados deoutras estruturas metálicas para que a proteção catódica seja efetiva. Pode-se fazer uma exceção quando tanto a estrutura estranha quanto a tubulação são projetadaspara serem protegidas como uma única unidade. Outras considerações gerais incluem:

(a) Conexões. O isolamento de tubulações estranhas em conexões pode ser feito pela instalação de flanges de isolamento ou outros dispositivos isoladores.Quando se conecta uma linha encapada com outra sem revestimento, ambas devemestar eletricamente isoladas.

(b) Cruzamento de Tubulações Estranhas. Ao cruzar uma tubulaçãoestranha, deve-se tomar cuidado para garantir uma separação adequada entre as duaslinhas tal que a possibilidade de interferência elétrica seja minimizada.

(c) Suporte da Coluna da Tubulação e Tubulações Secundárias. Ao seinstalar tubulações de colunas em plataformas, os dispositivos de suporte, tais comogarras e suportes de tubos, devem isolar a tubulação da estrutura. Dispositivosisoladores devem ser instalados onde o isolamento elétrico de uma porção do sistemade tubulação de tubulações de produção, tanques e outros componentes é necessáriopara facilitar a aplicação da proteção catódica. Interferência elétrica entre estruturaseletricamente isoladas deve ser minimizada. Conexões de tubulação e fiação para umatubulação isolada também deve ter isolamento entre a tubulação e a plataforma. Deve-se realizar testes para garantir isolamento adequado e ações devem ser tomadas paragarantir tal isolamento quando necessário.

A862.6 Conexões de Teste

Todas as disposições do parágrafo 862.115 devem ser aplicadas a menos queindicado o contrário. Condutores de teste devem ser instalados de forma que estejammecanicamente seguros, sejam condutores elétricos, e acessíveis para teste. Não éconsiderado prático colocar os condutores de teste em mar aberto ou profundo. Ainstalação dos condutores de teste é geralmente limitada às plataformas e à entrada datubulação na costa.

A863 CONTROLE DE CORROSÃO EM INSTALAÇÕES EXISTENTES

A863.1 Geral

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A companhia operadora deve contar com monitoramento, investigação,inspeções, e ações corretivas para controlar a corrosão. Tais atividades devem ser realizadas em intervalos periódicos, suficiente para garantir que um controle decorrosão adequado é mantido. Quando for determinado que esteja ocorrendo corrosão

em extensão que possa ser prejudicial à segurança pública ou dos empregados, ocomponente deve ser consertado ou substituído e medidas de controle de corrosãodevem ser aplicadas ou aumentadas.

A863.3 Inspeção

Quando uma tubulação é levantada para fora da água para manutenção oureparação, a companhia operadora deve realizar uma inspeção visual por evidênciasde deterioração do revestimento, corrosão externa, e caso possível, a condição dequalquer ânodo exposto. Se houver corrosão excessiva, as ações necessárias devemser tomadas de acordo com a necessidade.

Se as reparações forem feitas sob a água, a inspeção por evidência de corrosãoexterna ou deterioração do revestimento deve ser realizada, e as ações corretivasnecessárias devem ser tomadas para manter a proteção contra corrosão da tubulação.

A863.4 Isolamento Elétrico

Testes periódicos devem ser realizados para garantir que o isolamento elétricode tubulações estranhas ou outras estruturas permaneça completo. Algumasindicações de interferência elétrica são: mudanças no tubo para o potencial doeletrólito, mudanças de magnitude ou direção da corrente, cavidades localizadas, equebra do revestimento. Quando tubulações estranhas são colocadas nasproximidades de linhas existentes, deve-se realizar inspeções para garantir isolamentoelétrico de acordo com o parágrafo 862.114. Caso não seja possível a obtenção deisolamento elétrico, deve-se tomar medidas para minimizar a interferência elétrica.Deve-se dar atenção especial para checar e manter o isolamento elétrico daplataforma, a menos que o sistema tenha sido projetado especificamente para ser protegido em conjunto.

A863.6 Corrosão Atmosférica

Inspeções detalhadas devem ser realizadas periodicamente em todas as

tubulações para corrosão atmosférica. Esta inspeções deve incluir aquelas áreas maissusceptíveis a corrosão, tais como flanges, parafusos das flanges, áreas sob fitas detubos, áreas de contato entre os tubos e o suporte, e outros locais onde se acumulaumidade. Onde houver corrosão atmosférica deve-se tomar ações corretivasimediatamente. Ações corretivas devem consistir de pintura, substituição doscomponentes caso necessário, ou outras ações julgadas adequadas pela companhiaoperadora.

A864 CONTROLE DE CORROSÃO INTERNA

A864.1 Geral

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O projeto e a manutenção dos componentes de tubulações em alto mar quetransportem gás natural contendo bióxido de carbono, cloretos, sulfeto de hidrogênio,ácidos orgânicos, sólidos ou precipitados, compostos contendo enxofre, oxigênio oumoléculas livres de água requerem consideração especial para o controle de corrosãointerna. Outros requisitos gerais estão prescritos no parágrafo 863.

A864.2 Requisitos de Controle

Deve-se estabelecer um programa para a detecção, prevenção, e/ouminimização da corrosão interna. Onde se fizer necessário, meios que podem ser empregados para minimizar a corrosão interna incluem desidratação, a utilização deinibidores, provisões para limpeza por esferas, aplicação de revestimento interno, ouuma combinação destes. O tipo e concentração previstos do material a ser transportado irá determinar o método ou métodos de controle a serem utilizados.

A864.3 Monitoramento

Um programa de monitoramento deve ser estabelecido para avaliar periodicamente a eficiência das medidas de controle de corrosão aplicadas. Testes ouinvestigações devem ser realizadas em intervalos suficientes para garantir amanutenção do controle de corrosão adequado. Se o tubo estiver aberto, suasuperfície interior deve ser inspecionada por evidência de corrosão.

Quando os resultados de inspeção ou monitoramento indicarem que estáocorrendo corrosão interna prejudicial, ações corretivas adequadas devem ser tomadas.

A864.4 Registros

A864.41 Registros sobre tubulações protegidas catodicamente, componentes deproteção catódica, medidas de controle de corrosão interna, e outras estruturas queafetam ou são afetadas pela tubulação devem ser mantidos pela companhiaoperadora.

A864.42 Registros de testes, pesquisas, resultados de monitoramento einspeção, vazamentos, etc., necessários para avaliar a eficiência de medidas decontrole de corrosão interna ou externa devem ser mantidos, e retidos pelo tempo emque a tubulação permaneça em serviço.

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APÊNDICE AREFERÊNCIAS1

Padrões incorporados neste Código por referência, e os nomes e endereços dasorganizações patrocinadoras, estão mostrados neste Apêndice. Não é prático se referir 

a uma edição específica de cada padrão ao longo do texto de Código; ao invés disso,as datas de referência da edição específica são mostradas aqui. O Apêndice A serárevisado periodicamente o quanto for necessário, e acrescentado como um Adendo aeste Código. Um asterisco (*) é utilizado para indicar aqueles padrões que foramaceitos como Padrões Americanos Nacionais pelo Instituto Nacional Americano dePadrões (ANSI).

AGACódigos e PublicaçõesASME (cont.)

Especificações ASTM(cont.)

*A21.14-89

*A21.52-82*Z223.1-88 B31G-1984 A 671-85

A 672-81*B31.1-1989 & Adendo

Padrões API *B31.2-1968 B 88-88a*B31.3-1987 & Adendo

5L, 37a Edição, 1988 *B31.4-1989 & Adendo D 696-79 (R-88)6A, 16a Edição, 19896D, 19a Edição, 1988 B36.10M-1985 D 2513-88b

D 2517-81 (R-87)1104, 17a Edição, 1988 *Código do Ebulidor e

Câmara de Pressão,D 2837-88

Seção VIII, 1989 &Adendo

RP 2A, 19a Edição, 1991 Seção IX, 1989 & Adendo E 380-89aRP 5LI, 3 a Edição, 1972RP 5LW, 1 a Edição, 1990 S1-1, Nona Edição, 1982

Padrões AWSCódigos e PublicaçõesASME

Especificações ASTM *A3.0-1989

D3.6-1983

*B1.1-1989 A 53-88a*B1.20.1-1983A 105/A105M-87a Publicações AWWA

*B16.1-1989 A 106-88a*B16.5-1988 A 134-85 C101-1976 (R1977)2

*B16.9-1986 A 135-88 *C111/A21.11-1985A 139-89a *C150/A21.50-1981

(R1986)*B16.11-1980 A 193/A193M-88*B16.20-1973 A 194/A194M-88

Publicações EPRI

*B16.24-1979 A 211-75 (R1985)EL-3106 (também

210

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publicado como*B16.33-1981 A 307-88a A.G.A.-L51418-Maio 1983*B16.34-1988 A 320/A320M-88*B16.38-1985 A 333/A333M-88a*B16.40-1985 A 354-88

A 372/A372M-88*B16.42-1987 A 381-88A 395-88

*B18.2.1-1981*B18.2.2-1987 A 449-88

Práticas PadrãoMSS

Publicações NACE PublicaçõesNFPA

*10-1988SP-6-1985 RP-01-69 (1983) *30-1987

SP-25-1983(R1983)

RP-02-75 (1975) *58-1989

SP-44-1990 RP-06-75 (1988) *59-1989SP-70-1984 RP-01-77 (1983) *70-1990SP-71-1984SP-75-1988 Pesquisa de Dados de Corrosão

(1974)*220-1985

SP-78-1987 [Nota (2)]

NOTAS:(1) Estas edições de especificação podem ser imediatamente aplicadas aos materiais

adquiridos para utilização sob este Código, e devem ser aplicadas a todos osmateriais adquiridos 12 meses ou mais após a data de publicação de um adendocontendo referências revistas. Um componente ou tubo, em conformidade comuma edição de especificação de material anteriormente aprovada, adquirido pelousuário antes da data de publicação de um adendo contendo referências revistaspode ser utilizado, desde que seja inspecionado e classificado como satisfatóriopara a utilização pretendida pelo usuário.

(2) Descontinuado; não mais impresso.

Especificações e padrões das seguintes organizações aparecem neste Apêndice:

AGA Associação Americana de Gás1515 Wilson Boulevard,Arlington, VA 22209703 841-8558

AWWA Associação Americana deTrabalhos com Água6666 W. Quincy Avenue,Denver, CO 80235303 794-7711

API Instituto Americano de PetróleoSeção de Publicações eDistribuição1220 L Street, N.W.,Washinton, DC 20005

202 682-8375

MSS Sociedade de Padronizaçãodos Fabricantes da Indústriade Válvulas e Conectores122 Park Street, N.E., Vienna,VA 22180

703 281-6613ASME Sociedade Americana de NACE Associação Nacional dos

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Engenheiros Mecânicos345 E. 47th Street, New York,NY 10017212 705-7722

Engenheiros de CorrosãoP.O. Box 218340, Houston, TX77218713 492-0535

Departamento de Pedidos

ASME22 Law Drive, Box 2300,Fairfield, NJ 07007-2300201 882-1167

NFPA Associação Nacional de

Proteção Contra FogoBatterymarch Park, Quincy,MA 02269617 770-3000

ASTM Sociedade Americana deTestes e Materiais1916 Race Street,Philadelphia, PA 19103215 299-5400

EPRI Instituto de Pesquisa de ForçaElétrica3412 Hillview Ave., P.O. Box10412,Palo Alto, CA 94303415 855-2000

AWS Sociedade Americana de

Soldas550 N.W. LeJeune Road, P.O.Box 351040,Miami, FL 33135305 443-9353

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APÊNDICE BLISTA DE NÚMEROS E ASSUNTOS DAQUELES

PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES QUE APARECEMNO APÊNDICE A

ASTM ASTM (cont.)A 53 Tubos de Aço, Temperado eCru, Encapado com Zinco,Soldado e sem costuras

B 88 Tubos de Água de Cobresem costuras

A 105 Forjas, Aço Carbono, paraComponentes deTubulações

D 696 Teste de Coeficiente deExpansão Térmica Linear dePlásticos

A 106 Tubos de Aço Carbono semcosturas para uso sob AltaTemperatura

D 2513 Tubulação e Encaixes deTubos Termoplásticos dePressão de Gás

A 120 Tubos de Aço, Temperado e

Cru, Encapado com Zinco(Galvanizado), Soldado esem costuras paraUtilização Comum

D 2517 Tubos e Encaixes de Resina

Epoxi Reforçada paraPressão de Gás

A 134 Tubos de Chapa de AçoSoldado por Fusão(Arco)Elétrica (Tamanhos 16 pol. emaiores)

D 2837 Obtenção de Bases deProjeto Hidrostático paraMateriais de TubosTermoplásticos

A 135 Tubos de Aço Soldado por Resistência Elétrica

E 380 Prática Métrica

A 139 Tubos de Chapa de AçoSoldado por Fusão(Arco)Elétrica (Tamanhos 4 pol. emaiores)

A 193 Materiais de Parafusamentode Liga de Aço e AçoInoxidável para uso sob AltaTemperatura

API

A 194 Porcas de Liga de Aço eAço Carbono paraParafusos para uso sob alta

Temperatura

5L Tubos de Linha

A 211 Tubos de Ferro ou de AçoSoldado em Espiral

6A Equipamento de Nascentes

A 307 Prendedores Padrão de AçoCarbono RoscadosExternamente

6D Válvulas de Tubulações

A 320 Materiais de Parafusamentode Liga de Aço para uso sobBaixa Temperatura

1104 Padrões para Soldas deTubulações e ComponentesRelacionados

A 333 Tubos de Aço Soldado esem costuras para uso sob

Baixa Temperatura

RP 2A Prática Recomendada paraPlanejamento, Projeto e

Construção de PlataformasFixas em Alto Mar 

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A 354 Parafusos, Pinos e outrosPrendedores RoscadosExternamente, de Liga deAço Temperado

RP 5L1 Prática Recomendada paraTransporte de Tubos deLinha em Ferrovia

A 372 Forjas de Aço Carbono e

Liga de aço para Câmarasde Pressão de ParedesFinas

RP 5L5 Prática Recomendada para

Transporte Marítimo deTubos de Linha

A 381 Tubos de Aço Soldado por Arco Metálico paraUtilização em Sistemas deTransmissão de AltaPressão

RP 5L6 Prática Recomendada paraTransporte de Tubos deLinha em Canais noContinente

A 395 Retentores de Pressão deFerro Dúctil Fundido parauso sob Temperaturas

ElevadasA 449 Parafusos e Pinos de Aço

TemperadoNFPA

A 671 Tubos de Aço Soldados por Eletrofusão para uso àTemperatura Ambiente ouInferiores

10 Extintores de Fogo Portáteis

A 672 Tubos de Aço Soldados por Eletrofusão para uso sobAlta Pressão àTemperaturas Moderadas

30 Código de LíquidosInflamáveis e Combustíveis

NFPA (cont.) ASME (cont.)58 Gases Liqüefeitos de

Petróleo,Armazenamento eManuseio

B16.24 Flanges de Tubos deBronze e Uniõesflangeadas

59 Gases Liqüefeitos dePetróleo em Plantas deGás

B16.33 Pequenas VálvulasMetálicas de GásOperadas Manualmenteem Sistemas de

Distribuição de Gás cujaMáxima Pressão deOperação Permitida nãoExceda 60 psig ou 125psig

70 Código Elétrico Nacional B16.34 Válvulas de Aço (deFlange e ExtremidadeSoldada)

220 Tipos de Construção dePrédios

B16.38 Válvulas Metálicas deGás Grandes OperadasManualmente em

Sistemas de Distribuiçãode Gás cuja Máxima

214

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Pressão de OperaçãoPermitida não Exceda125 psig (8,6 bar)

B16.40 Válvulas de GásTermoplásticas Operadas

Manualmente emSistemas de Distribuiçãode Gás

MSS B16.42 Flanges de Tubos deFerro Dúctil e Uniõesflangeadas

SP-6 Acabamento Padrão paraFaces de Contato deFlanges de Tubos eExtremidades deConexão de Válvulas e

Encaixes

B18.2.1 Parafusos Quadrados eSextavados, IncluindoParafusos de CabeçaTorcida, ChavesSextavadas, e Chaves de

LagSP-25 Sistema de Marcação

Padrão para Válvulas,Encaixes, Flanges eJunções

B18.2.2 Porcas Quadradas eSextavadas

SP-44 Flanges de Linhas deTubos de Aço

B31G Manual paraDeterminação daResistênciaRemanescente deTubulações Corroídas

SP-70 Válvulas de Registro deFerro Fundido, comExtremidades de Flangee Roscadas

B31.1 Tubulações de Força

SP-71 Válvulas de Retenção deFerro Fundido, comExtremidades de Flangee Roscadas

B31.2 Tubulações de GásCombustível

SP-75 Especificação para Testede Encaixes de SoldaForjada

B31.3 Tubulações de PlantaQuímica e de Refinariade Petróleo

SP-78 Válvulas de Conexão deFerro Fundido B31.4 Sistema de Tubulaçãopara Transporte dePetróleo Líquido

B36.10M Tubo de Aço ForjadoSoldado e sem costuras

AWS ... Código BPV, Seção VIII,Câmaras de Pressão, eSeção IX, Qualificaçõesde Soldas

A3.0 Termos e Definições deSoldas

SI - 1 Orientação e Guia ASMEpara Utilização das

Unidades SI (Métrico)D3.6 Soldas subaquáticas,

215

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Soldas do Tipo “O”EPRI

AGA EL-3106 (Também publicadocomo A.G.A. - L51418,Potencial CA Induzido

por Linhas de Força emTubulações de GásNatural paraConfigurações dePassagem PreferencialComplexas

A21.14 Encaixes de Ferro Dúctilpara Gás de 3 a 24 pol.

Z223.1 Código Nacional de GásCombustível

AWWA

A21.52 Tubos de Ferro Dúctil,

Fundido por  Centrifugação, emMoldes Metálicos ou deLinha de Areia para Gás

NACE C101 Projeto de Espessura deTubos de Ferro Fundido(Interrompido)

RP - 01-69 Controle de CorrosãoExterna em Sistemas deTubulação MetálicaSubmersos ouSubterrâneos

C111 Juntas de Vedação deBorracha para Tubos dePressão e Encaixes deFerro Dúctil e Cinza

RP - 02-75 Aplicação deRevestimento Orgânico àSuperfície Externa deTubos de Aço para usoSubterrâneo

C150 Projeto de Espessura deTubos de Ferro Dúctil

RP - 06-75 Controle de CorrosãoExterna em Tubulaçõesde Aço em Alto Mar 

RP - 01-77 Minimização de Corrente

Alternante e Efeitos deRaios em EstruturasMetálicas e Sistemas deControle de Corrosão

... Pesquisa de Dados deCorrosão

ASMEB1.1 Roscas de Parafuso de

Bitola UnificadaB1.20.1 Roscas de Tubos (Exceto

Dryseal)B16.1 Flanges de Tubos de

216

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Ferro Fundido e Uniõesflangeadas

B16.5 Flanges de Tubos de Açoe Uniões flangeadas

B16.9 Encaixes de Soldagem

de Aço ForjadoManufaturadosB16.11 Encaixes de Aço Forjado,

Soldagem de Encaixes eRoscados

B16.20 Juntas de Vedação emAnel e Ranhuras paraFlanges de Tubos de Aço

217

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APÊNDICE CLISTA DE NÚMEROS E ASSUNTOS DOS

PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES QUE NÃO APARECEMNO CÓDIGO OU APÊNDICE A MAS QUE PODEM

TER UTILIDADE INFORMATIVA

ASTM ASTM(cont.)A 6 Chapas de Aço Enroladas,

Formatos, Empilhamento deFolhas, e Barras para UsoEstrutural

A 350 Forjas, Aço Carbono e deBaixa Liga que RequeremTeste de Dureza de Chanfropara Componentes deTubulações

A 20 Chapas de Aço paraCâmaras de Pressão

A 377 Tubos de Pressão de FerroFundido e Ferro Dúctil

A 29 Barras de Aço, Carbono eLiga, Enroladas a Quente e

Acabadas a Frio

A 420 Encaixes de Tubulações deAço Carbono Forjado e Liga

de Aço para Uso sob BaixaTemperatura

A 36 Aço Estrutural A 441 Aço Estrutural de ManganêsVanádio de Baixa Liga e AltaResistência

A 47 Peças de Ferro MaleávelFundido

A 442 Chapas de Câmaras dePressão, Aço Carbono,Propriedades de TransiçãoMelhoradas

A 48 Peças de Ferro CinzaFundido

A 487 Peças de Aço FundidoAdequadas para Uso sobPressão

A 125 Molas Helicoidais de AçoTratado a Quente

A 502 Rebites de Aço Estrutural

A 126 Peças de Ferro CinzaFundido para Válvulas,Flanges e Encaixes deTubos

A 515 Chapas de Câmaras dePressão de Aço Carbonopara Uso sob TemperaturaIntermediária e Superior 

A 155 Tubos de aço Soldado por Eletrofusão para Uso sobAlta Pressão

A 516 Chapas de Câmaras dePressão de Aço Carbonopara Uso sob Temperatura

Moderada e Inferior A 181 Forjamentos, Aço Carbonopara Tubulações de UsoGeral

A 539 Tubulações em Espiral deAço Soldado por ResistênciaElétrica para Linhas de Gáse Óleo Combustível

A 182 Flanges de Tubos de Ligada Aço Enrolado ou Forjado,Encaixes Forjados, Válvulase Peças para Uso sob AltaTemperatura

A 575 Barras de Aço CarbonoRoladas a Quente comQualidade de Mercado

A 197 Ferro Maleável Pré Fundido A 576 Barras de Aço Carbono

Enroladas a Quente comQualidade Especial

218

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A 216 Peças Fundidas de AçoCarbono Adequadas paraSoldas de Fusão para Usosob Alta Temperatura

A 691 Tubos de Aço Carbono eLiga de Aço Soldados por Eletrofusão para Uso sobAlta Pressão à AltasTemperaturas

A 217 Peças de Liga de Aço e AçoInoxidável EndurecidoFundidos para ComponentesRetentores de PressãoAdequados para Uso sobAlta Temperatura

A 694 Forjamentos, Aço Carbono eLiga de Aço para Flanges deTubos, Encaixes, Válvulas ePeças para Uso deTransmissão de AltaPressão

A 225 Chapas de Câmaras dePressão, Liga de Aço,Manganês – Vanádio

A 234 Encaixes de Aço CarbonoForjado e Liga de Aço para

Tubulações, paraTemperaturas Moderadas eElevadas

B 21 Hastes de Latão Naval,Barras e Formatos

A 242 Aço Estrutural de Baixa Ligae Alta Resistência

B 42 Tubos de Cobre semcosturas, Tamanhos Padrão

A 283 Chapas de Aço Carbono deResistência a Tensão Baixaou Intermediária, Formatos eBarras

B 43 Tubos de Latão Vermelhosem costuras

A 285 Chapas de Câmaras dePressão, Aço Carbono,Resistência à Tensão Baixae Intermediária

B 61 Vapores ou Válvulas deBronze Fundido

ASTM (cont.) API (cont.)B 62 Bronze Composto ou

Peças de Metal Fundido5LE Especificações para

Tubos de Linha dePolietileno

B 68 Tubos de Cobre semcosturas, Recozido

5LP Especificações paraTubos de LinhaTermoplásticos

B 75 Tubos de Cobre semcosturas 5LR Especificações paraTubos de Linha deResinas TermosetReforçadas

B 249 Hastes de Cobre Forjadoe Liga de Cobre, Barras eFormatos

B 251 Requisitos Gerais paraTubos de Cobre Forjadosem costuras e Liga deCobre (Métrico)

RP 5L4 Prática Recomendadapara Cuidado e Utilizaçãode Tubos de Linha deResinas Termoset

ReforçadasB 584 Peças de Liga de Cobre RP 1107 Práticas de Soldagem de

219

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Fundido para AplicaçõesGerais

Manutenção deTubulaçõesRecomendadas

ASME MSS

B 1.20.3 Roscas de Tubos Dryseal SP-55 Padrão de Qualidade paraPeças de Aço Fundido –Método Visual

B 16.3 Encaixes Roscados deFerro Maleável

SP-61 Teste de Pressão deVálvulas de Aço

B 16.4 Encaixes Roscados deFerro Fundido

B 16.14 Plugues, Buchas e Porcasde Travamento de Tubosde Ferro com Roscas deTubos

NACE

B 16.15 Encaixes Roscados deBronze Fundido

MR-01-75 Material MetálicoResistente à Quebra por Tensão de Sulfeto paraEquipamentos de Campode Óleo

B 16.18 Encaixes de Pressão comUnião Soldada de Liga deCobre Fundido

B 16.22 Encaixes de Pressão comJunta Soldada de Liga deCobre e Cobre Forjado

NFPA

B 16.25 Extremidades de Solda 59A Produção,Armazenamento, eManuseio de Gás NaturalLiqüefeito

B 36.10M Tubos de Aço Forjadosem costuras e Soldado

AWWAAPI C207-55 Flanges de Tubos de Aço5B Especificações para

Roscamento, Aferição, e

Inspeção de Roscas deInvólucros, Tubulações, eTubos de Linha

5LU Especificações para oUltra Teste de Tubos deLinha Tratados com Calor [Nota (1)]

NOTA:(1) Obsoleto, veja API 5L

220

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APÊNDICE D

Veja parágrafo 841.1

TENSÃO DE ESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA PARA TUBOS DE AÇO

GERALMENTE UTILIZADAS EM SISTEMAS DE TUBULAÇÃO

Espec. No Grau Tipo [Nota (1)] SMYS, psiAPI 5L [Nota (2)] A25 BW, ERW, S 25.000API 5L [Nota (2)] A ERW, S, DSA 30.000API 5L [Nota (2)] B ERW, S, DSA 35.000

API 5L [Nota (2)] X42 ERW, S, DSA 42.000API 5L [Nota (2)] X46 ERW, S, DSA 46.000

API 5L [Nota (2)] X52 ERW, S, DSA 52.000API 5L [Nota (2)] X56 ERW, S, DSA 56.000API 5L [Nota (2)] X60 ERW, S, DSA 60.000

API 5L [Nota (2)] X65 ERW, S, DSA 65.000API 5L [Nota (2)] X70 ERW, S, DSA 70.000

API 5L [Nota (2)] X80 ERW, S, DSA 80.000

ASTM A 53 Tipo F BW 25.000

ASTM A 53 A ERW, S 30.000ASTM A 53 B ERW, S 35.000

ASTM A 106 A S 30.000ASTM A 106 B S 35.000ASTM A 106 C S 40.000

ASTM A 134 ... EFW [Nota (3)]

ASTM A 135 A ERW 30.000ASTM A 135 B ERW 35.000

ASTM A 139 A EFW 30.000ASTM A 139 B EFW 35.000ASTM A 139 C EFW 42.000ASTM A 139 D EFW 46.000ASTM A 139 E EFW 52.000

ASTM A 333 1 S, ERW 30.000ASTM A 333 3 S, ERW 35.000ASTM A 333 4 S 35.000ASTM A 333 6 S, ERW 35.000

ASTM A 333 7 S, ERW 35.000ASTM A 333 8 S, ERW 75.000

221

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ASTM A 333 9 S, ERW 46.000

TENSÃO DE ESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA PARA TUBOS DE AÇOCOMUMENTE UTILIZADAS EM SISTEMAS DE TUBULAÇÃO (CONT.)

Espec. No Grau Tipo [Nota (1)] SMYS, psiASTM A 381 Classe Y -35 DSA 35.000

ASTM A 381 Classe Y -42 DSA 42.000ASTM A 381 Classe Y -46 DSA 46.000ASTM A 381 Classe Y -48 DSA 48.000ASTM A 381 Classe Y -50 DSA 50.000

ASTM A 381 Classe Y -52 DSA 52.000ASTM A 381 Classe Y -56 DSA 56.000ASTM A 381 Classe Y -60 DSA 60.000

ASTM A 381 Classe Y -65 DSA 65.000

NOTA GERAL:Esta tabela não está completa. Para a tensão de escoamento mínima especificada deoutros graus e graus em outras especificações aprovadas referir-se à especificação emquestão.

NOTAS:(1) Abreviações: BW -- soldado em fornalha; ERW -- soldado por resistência elétrica;

S -- sem costuras; FW -- soldado por “flash”; EFW -- soldado por eletrofusão; DSA-- soldado por arco duplamente submerso.(2) Graus intermediários estão disponíveis no API 5L.(3) Veja a especificação de chapa adequada para SMYS.

 ___________________________________________________________________ 

Valores de Força Hidrostática de Longa Duração para Tubos Termoplásticos Cobertos pela ASTM D 2513. Os valores se aplicam somente aos materiais e tubos que atendemtodos os requisitos dos materiais básicos e da ASTM D 2513. Eles são baseados nosdados de teste de engenharia obtidos de acordo com a ASTM D 1599 e analisados de

acordo com a ASTM D 2837. Uma lista de compostos comerciais que atendem a essesrequisitos é publicada anualmente pelo Instituto do Tubo Plástico.

Designação do Materialdo

Tubo Plástico (D 2513)

Força Hidrostática deLonga Duração a 73°F,

psiPB 2110 2000PE 3406 1250PE 3306 1250PE 2306 1250PE 3408 1600

PVC 1120 4000

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PVC 1220 4000PVC 2110 2000PVC 2116 3150

 A Força Hidrostática de Longa Duração para Tubos Termoset Reforçados Cobertos

 pela ASTM D 2517 é 11.000 psi. Os valores se aplicam somente aos materiais e tubosque atendem todos os requisitos dos materiais básicos e da ASTM D 2517. Eles sãobaseados nos dados de teste de engenharia obtidos de acordo com a ASTM D 1599 eanalisados de acordo com a ASTM D 2837.

223

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APÊNDICE EFATORES DE FLEXIBILIDADE E DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES

TABELA E1FATOR DE FLEXIBILIDADE k E FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES i 

Fator de Intensificaçãode

Tensões [Notas (1), (2)]Descrição Fator de

Flexibilidadek

Fora doPlano

io

No Planoii

Característica de

Flexibilidadeh

Esboço

Canto deSolda

[Notas (1),(3) - (6)] ou

curva detubo

1,65/h 0,75/h2/3 0,9/h2/3 T R1/r 22

raio decurvatura

Dobrascurtas

estreitamente

espaçadas[Notas (1),

(3), (4)]s < r 2 (1 +tan θ )

1,52/h5/6 0,9/h2/3 0,9/h2/3 (cot θ /2)(Ts/r 22)

Dobra curtaúnica

[Notas (1),(3)]

ou dobracurta

amplamente

espaçadas ≥ r 2 (1 +

tan θ )

1,52/h5/6 0,9/h2/3 0,9/h2/3 T(1 + cotθ )/2r 2

A Tabela E - 1 continua na próxima página

TABELA E1 (CONT.)FATOR DE FLEXIBILIDADE k E FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES i 

Fator de Intensificação deTensões [Notas (1), (2)]

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Descrição Fator deFlexibilidade

k

Fora doPlano

io

No Planoii

Característica de

Flexibilidadeh

Esboço

Conector Tde Solda

[Notas (1),(3), (6)] por ANSI B16.9com r 0 ≥  d/ 8

T c  ≥ 1,5T 

1 0,9/h2/3 3/4 i o + 1/4 4,4 T /r 2 

Conector Tmanufaturado reforçado[Notas (1),(3), (7), (8)]

comalmofada ou

selim

1 0,9/h2/3 3/4 i o + 1/4 (T + 1/2t  e)5/2 T 3/2  r 2 

Conector Tmanufaturad

o nãoreforçado[Notas (1),

(3), (8)]

1 0,9/h2/3 3/4 i o + 1/4 T/r 2 

Conector Tprensado desolda [Notas

(1), (3)]r 0  ≥ 0,05d T c < 1,5 T 

1 0,9/h2/3 3/4 i o + 1/4 (1 + r 0  /r 2 )(T /r 2 )

Inserção decontorno

soldada por dentro

[Notas (1),(3), (8)]r 0 ≥  d/ 8

T c  ≥ 1,5T 

1 0,9/h2/3 3/4 i o + 1/4 4,4 T/r 2 

TABELA E1 (CONT.)FATOR DE FLEXIBILIDADE k E FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES i 

Fator de Intensificaçãode

Tensões [Notas (1), (2)]Descrição Fator deFlexibilidade

Fora doPlano

No Planoii

Característica de

Esboço

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k io Flexibilidadeh

Encaixesoldado dederivação

[Notas (1),(3), (8), (9)](reforçado

integralmente)

1 0,9/h2/3 0,9/h2/3 3,3 T/r 2 

Descrição Fator deFlexibilidade k

Fator deIntensificaçã

ode Tensões i

Junta soldada, redutor, ou flange de gargalo desolda

1 1.0

Flange de encaixe duplamente soldada 1 1.2Flange soldada com friso, ou flange de solda deencaixe

1 1.3

Flange de junta de aba (com toco de junta de abaANSI B16.9)

1 1.6

Junta de tubo parafusada, ou flange parafusada 1 2.3Tubo reto enrugado, ou dobra enrugada ouondulada [Nota (10)]

5 2.5

A Tabela E - 1 continua na próxima página

226

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TABELA E1 (CONT.)FATOR DE FLEXIBILIDADE k E FATOR DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES i 

Fator deflexibilidade paracantos k = 1,65/h

Fator deflexibilidade paradobras k = 1,52/h5/6 

   F  a   t  o  r   d  e   I  n   t  e

  n  s   i   f   i  c  a  ç   ã  o   d  e   T  e  n  s   õ  e  s       i   e   f  a

   t  o  r   d  e   f   l  e  x   i   b   i   l   i   d  a   d  e       k Fator de

intensificação detensões i = 0,9/h2/3

Fator deintensificação detensões i =0,75/h2/3

Gráfico A

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   F  a   t  o  r   d

  e   C  o  r  r  e  ç   ã  o      c       1 Flange de 1

extremidade c 1 =h1/5 

Flange de 2

extremidades c 1 =h1/3

Gráfico B

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TABELA E1 (CONT.)

NOTAS:(1) O fator de flexibilidade k  na Tabela se aplica a dobras em qualquer plano. Os

fatores de flexibilidade k e os fatores de intensificação de tensões i não devem ser 

menores que a unidade, fatores para torção igual a unidade. Ambos os fatores seaplicam sobre o comprimento de arco efetivo (mostrado por linhas grossas nosesboços) para curvas e dobras, e para o ponto de interseção dos conectores T.

(2) Um único fator de intensificação igual a 0,9/h2/3 pode ser utilizado para ambos i i  ei o caso desejado.

(3) Os valores de k  e i  podem ser lidos diretamente do Gráfico A acima, entrandocom a característica h computada das fórmulas acima. A nomenclatura é dada aseguir:

T  = para cantos e dobras, espessura nominal da parede do encaixe= para conectores T, espessura nominal da parede do tubo

conectado

T c  = espessura da bifurcação dos conectores Tt θ  = espessura da almofada ou selimθ = metade do ângulo entre eixos de dobras adjacentesr 2  = raio médio do tubo conectadoR 1 = raio de curvatura do canto de solda ou dobra do tubor 0  = veja o Apêndice Fs = espaçamento da dobra na linha do centrod  = diâmetro externo da derivaçãoD = diâmetro externo do tronco

(4) Onde houver flanges anexadas a uma ou ambas as extremidades, os valores de

k  e i  na Tabela devem ser corrigidos pelos fatores C 1, que podem ser lidosdiretamente do Gráfico B entrando com o h computado(5) O projetista está ciente de que encaixes soldados fundidos devem ter paredes

significativamente mais pesadas que as de tubos com os quais elas sãoutilizadas. Erros grandes podem ser introduzidos, a não ser que o efeito dessamaior espessura seja considerado.

(6) Em cantos e dobras de paredes finas e grande diâmetro, a pressão pode alterar significativamente as magnitudes de k  e i . Para corrigir os valores da Tabeladivida k por [1 + 5(P/E c )(r 2 /T )7/3(R 1 /r 2 )1/3] e i por [1 + 325(P/E c )(r 2 /T )5/2(R 1 /r 2 )2/3]

ondeP  - pressão interna

E c  - módulo da elasticidade à temperatura ambiente(7) Quando t θ  > 1,5T use h = 4 T/r 2 

(8) Para conexões de derivações na faixa de 0,5 < d/D < 1,0, multiplique o valor calculado por 1,5 para compensar possíveis fatores não conservativos deintensificação de tensões fora do plano.

(9) O projetista deve saber que esta fabricação tem uma classificação de pressãoequivalente à de tubos retos

(10) Os fatores apresentados se aplicam à curvaturas. O fator de flexibilidade paratorção é igual a 0,9.

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APÊNDICE FVeja o parágrafo 831.6

CANALIZAÇÕES PRINCIPAIS EXTRUDADAS

Definições e limitações aplicáveis às Figs. F1, F2, F3 e F4 são descritas a

seguir:d = diâmetro externo do tubo de derivaçãod 1 = diâmetro interno corroído do tubo de derivaçãoD = diâmetro externo do troncoDc  = diâmetro interno corroído do troncoDo = diâmetro interno corroído da saída prensada, medido no nível da superfície

exterior do troncoho = altura da aba prensada. Esta deve ser igual ou maior que r o, exceto como

mostrado na limitação (b) de r o abaixo.L = altura da zona de reforço = 0,7√dT ot b = espessura necessária do tubo de derivação de acordo com a fórmula de

projeto de tubos de aço do parágrafo 841.11, mas sem incluir qualquer espessura para corrosão

T b = espessura real da parede da derivação sem incluir margem de corrosãot r  = espessura necessária do tronco de acordo com a fórmula de projeto de

tubos de aço do parágrafo 841.11, mas sem incluir qualquer margem paracorrosão ou tolerância de sub-espessura

T r  = espessura real da parede do tronco sem incluir margem de corrosãoT o = espessura acabada por corrosão da saída prensada medida a uma altura

igual a t o acima da superfície externa do troncor 1 = metade da largura da área de reforço (igual a Do)

r o = raio de curvatura da porção externa contornada da saída, medida no planocontendo os eixos do tronco e derivação. Este está sujeito às seguinteslimitações.

(a) Raio Mínimo. Esta dimensão não deve ser menor que 0,05d ,exceto que, para diâmetros de derivações maiores que 30 pol., não precisaexceder 1,50pol.

(b) Raio Máximo. Para tubos de saída de tamanhos NPS 6 e maiores,esta dimensão não deve exceder 0,10d + 0,50 pol. Para tubos de saída detamanhos menores que NPS 8, esta dimensão não deve ser maior que 1,25pol.

(c) Quando o contorno externo contém mais de um raio, o raio ou

qualquer seção de arco de aproximadamente 45° deve atender aosrequisitos de (a) e (b) acima.(d) Não se deve empregar máquinas para atender aos requisitos

acima.

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Limites da áreade reforço da derivação

NOTA GERAL:Esboço paramostrar ométodo da

determinaçãode T o quando ofuro ultrapassao raio dabifurcação

Furo CônicoI.D.(se necessário)para combinar com o tubo dederivação, 1:3máx

FIG 2

Margem decorrosão

FIG 1Área de reforço

NOTA GERAL:

Esboçoprojetado paraa condiçãoonde K = 1,00

Áreanecessária A = Kt r Do

Margem decorrosão

FIG 3Área de reforço

NOTA GERAL:Esboçoprojetado paraa condiçãoonde K = 1,00

Áreanecessária A = Kt r Do

Margem decorrosão

FIG 4

231

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L = o menor de 2,5H ou 2,5B + M 

“Área de reforço” delimitada por linhas ---------- --- --- ------------Área de reforço necessária AR  = dt Área disponível como reforço = A1 + A2  + A3

 A1 = (H -t ) (d ) (Se negativo, use zero para o valor de A1) A2  = 2(B -t b)L A3 = soma da área de todos os reforços adicionados, incluindo áreas de solda

que estejam dentro da “área de reforço” A1 + A2  + A3 deve ser igual ou maior que AR 

ondeH  =espessura nominal da parede da pontaB =espessura nominal da parede da derivaçãot b =espessura nominal necessária da parede da derivação (sob a seção apropriada

do Código)t  =espessura nominal necessária da parede da ponta (sob a seção apropriada

do Código)d  =o maior dos comprimentos da abertura acabada na parede da ponta medido

paralelo ao eixo do tronco ou ao diâmetro interno da conexão da derivaçãoM  =espessura nominal ou real (por medida) de reforço adicionado

FIG 5 REGRAS PARA CONEXÕES DE REFORÇO OU DERIVAÇÕES SOLDADAS

232

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Exemplos Ilustrando a Aplicação das Regras Para Conexões De Reforço OuDerivações Soldadas

EXEMPLO 1

Uma saída NPS 8 é soldada a uma ponta NPS 24. O material da ponta é API

5LX 46 com paredes de 0,312 pol. A saída é API 5L Grau B (sem costuras) Diagrama40 com paredes de 0,322 pol. A pressão de trabalho é de 650psi. A construção é doTipo B, utilizada em Classe de locação 1, de acordo com o parágrafo 840.3. Utilizandoo parágrafo 841.1, a eficiência de junta é 1,00. A temperatura é 100°F. Os fatores deprojeto são F = 0,60, E = 1,00, e T = 1,00. Para as dimensões, veja a Fig. F6.

Ponta

Espessura nominal da parede:t  = PD = 650 × 24

2SFET 2 × 46.000 × 0,60 × 1,00 × 1,00

≅ 0,283 pol.

Espessura em excesso na parede da ponta:H - t = 0,312 - 0,283 = 0,029 pol.

SaídaEspessura nominal da parede:t b = 650 × 8,625

2 × 35.000 × 0,60 × 1,00 × 1,00

≅ 0,133 pol.

Espessura em excesso na parede da saída:

B - t b = 0,322 - 0,133 = 0,189 pol.

d = diâmetro da abertura = 8,625 - 2 × 0,322

≅ 7,981 pol.

Reforço Necessário

 AR  = dt = 7,981 × 0,283 = 2,26 pol2

Reforço Fornecido

 A1 = (H - t ) d = 0,029 × 7,981 = 0,23 pol2

Área Efetiva na Saída

Altura L = 2,5B + M (assuma almofada de 1/4 pol.)

233

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= 2,5 × 0,322 + 0,25 = 1,05 pol.

ou 2,5H = 2,5 × 0,312 = 0,78 pol. Use 0,78 pol.

 A2  = 2(B - t b) L = 2 × 0,189 × 0,78

≅ 0,295 pol2

Este deve ser multiplicado por 35.000/46.000 [veja parágrafo 831.41(f)].

 A’ 2 efetivo = 0,295 × 35.000/46.000 = 0,22 pol2

Área necessária

 A3 = AR  - A1 - A’ 2 

2,26 - 0,23 - 0,22 = 1,81 pol2

Utilize chapa reforçada de espessura 0,250 pol. (mínimo praticável) × 15,5 pol.de diâmetro.

Área (15,50 - 8,62) × 0,25 = 1,72 pol2

Soldas de linha (assumindo duas soldas de 1/4 pol. de cada lado):

0,25 × 0,25 × 0,50 × 2 × 2 = 0,12 pol2

 A3 total fornecido = 1,84 pol2

EXEMPLO 2

Uma saída NPS 16 é soldada a uma ponta NPS 24. O material da ponta é API5LX 46 com paredes de 0,312 pol. A saída é API 5L Grau B (sem costuras) Diagrama20 com paredes de 0,312 pol. A pressão de trabalho é de 650psi. A construção é doTipo B, utilizada em Classe de locação 1, de acordo com o parágrafo 840.3. Peloparágrafo 831.42, o reforço deve ser do tipo de circularidade completa. A eficiência de junta é 1,00. A temperatura é 100°F. Os fatores de projeto são F = 0,60, E = 1,00, e T =1,00. Para as dimensões, veja a Fig. F7.

Ponta

Espessura nominal da parede:t  = PD = 650 × 24

2SFET 2 × 46.000 × 0,60 × 1,00 × 1,00

≅ 0,283 pol.

Espessura em excesso na parede da ponta:

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H - t = 0,312 - 0,283 = 0,029 pol.

SaídaEspessura nominal da parede:t b = 650 × 16

2 × 35.000 × 0,60 × 1,00 × 1,00

≅ 0,248 pol.

Espessura em excesso na parede da saída:

B - t b = 0,312 - 0,248 = 0,064 pol.

d = diâmetro da abertura = 16,000 - 2 × 0,312

≅15,376 pol.

Reforço Necessário

 AR  = dt = 15,376 × 0,283 = 2,26 pol2

Reforço Fornecido

 A1 = (H - t ) d = 0,029 × 7,981 = 4,35 pol2

Área Efetiva na Saída

Altura L = 2,5B + M (assuma almofada de 1/16 pol.)

= 2,5 × 0,312 + 0,312 = 1,09 pol.

ou 2,5H = 2,5 × 0,312 × 0,78 pol. Use 0,78 pol.

 A2  = 2(B - t b) L = 2 × 0,064 × 0,78

≅ 0,10 pol2

Este deve ser multiplicado por 35.000/46.000 [veja parágrafo 831.41(f)].

 A’ 2 efetivo = 0,10 × 35.000/46.000 = 0,08 pol2

Área necessária

 A3 = AR  - A1 - A’ 2 

4,35 - 0,44 - 0,08 = 3,83 pol2

Espessura aproximada do reforço necessária:

235

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3,83 ÷ (30 -16) = 0,27 pol.

Utilize chapa de 0,312 pol. de comprimento mínimo necessário(desconsiderando as soldas):

3,83 ÷ 0,312 = 12,3 pol.

16 + 12,3 = 29 pol. (arredondado para o maior inteiro mais próximo)

Utilize chapa de 29 pol. de comprimento:

 A3 = 0,312 × (29 - 16) = 4,05 pol2

Duas soldas de 1/4 pol. na saída:

0,25×

0,25×

0,50 = 0,06 pol

2

 A3 fornecido = 4,11 pol2

A utilização de soldas de extremidade é opcional. Veja a Fig. 13.

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FIG F6

FIG F7

237

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APÊNDICE GTESTE DE SOLDADORES LIMITADOS A TRABALHAR EM LINHAS OPERANDO

COM TENSÕES TANGENCIAIS DE MENOS DE 20 % DA TENSÃO DEESCOAMENTO MÍNIMA ESPECIFICADA

Veja o parágrafo 823.11

(a) Um teste inicial deve qualificar o soldador para o trabalho.Conseqüentemente, seu trabalho deve ser checado por requalificação em intervalos de1 ano ou parando e testando o trabalho da produção no mínimo a cada 6 meses.

(b) O teste pode ser feito em tubos de qualquer diâmetro de 12 pol. oumenores. A solda de teste deve ser feita como tubo em uma posição fixa na horizontal,tal que a solda inclua pelo menos uma seção de soldagem em posição suspensa.

(c) A chanfradura, abertura de esquadrinhamento, e outros detalhes devemestar em conformidade com a especificação de procedimento sob a qual o soldador équalificado.

(d) A solda de teste deve ser cortada em quatro partes e submetida ao teste

de dobra do esquadrinhamento. Se, como resultado do teste, houver quebra domaterial de solda, ou entre a solda e o metal de base, com mais de 1/5 pol. decomprimento em qualquer direção, isto deve ser motivo para rejeição. Quebrassurgidas nos cantos das peças durante os testes não deve ser considerada. Caso nãomais que uma peça seja rejeitada, a solda pode ser considerada aceitável.

(e) Soldadores para realizar conexões de ramais soldados a canalizaçõesprincipais devem passar satisfatoriamente nos seguintes testes.

(1) Soldar um encaixe de conexão de ramal a uma seção de tubotendo o mesmo diâmetro que um tubo principal típico. Esta solda deve ser feita namesma posição em que este tipo de solda é feito em campo.

(2) A solda deve ser testada tentando-se quebrar o encaixe do tubotronco por qualquer método disponível (arrancando com pancadas).

Uma amostra deve ser rejeitada se a solda quebrada na junção do encaixe etubo tronco apresentar fusão incompleta, sobreposição, ou baixa penetração.

(f) Para a verificação periódica de soldadores que trabalham apenas emramais pequenos (2 pol. de diâmetro ou menores), o seguinte teste especial de campodeve ser empregado. Este teste não deve ser utilizado como substituto para o teste dequalificação original.

Duas amostras feitas pelo soldador testado devem ser tomadas do ramal deaço. Cada amostra deve ser cortada em 8 pol. de comprimento com a solda localizadaaproximadamente no centro. ma amostra deve ter as extremidades niveladas e toda a

 junta submetida ao teste de força de tensão. Para ser aceitável, a falha deve ser nometal original, e não adjacente ao, ou no metal de solda. A segunda amostra deve ser centralizada na máquina de teste de dobras e dobrada no contorno do molde por umadistância de 2 pol. de cada lado da solda. Para ser aceitável, a amostra não deveapresentar quebras após remoção da máquina dobradora.

Quando uma máquina de teste de tração não estiver disponível, duas amostrasde teste de dobra serão aceitáveis no lugar de um teste de tensão e um de dobra.

(g) Teste para Juntas de Cobre. O pessoal indicado para trabalhar emtubulações de cobre deve passar no seguinte teste satisfatoriamente.

Uma junta de cobre soldada ou revestida deve ser feita em qualquer tamanho detubo de cobre utilizado, com o eixo do tubo estacionário na posição horizontal. A junta

então soldada deve ser aberta com serra longitudinalmente no topo do tubo (sendo otopo o ponto mais alto da circunferência quando a junta é revestida). A junta deve ser 

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aberta para verificação. A extremidade em forma de sino da junta deve ser totalmentecolada. A extremidade macho da junta deve evidenciar que a liga revestida alcançoupelo menos 75% da área total das superfícies encaixadas. Pelo menos 50% docomprimento no topo da junta deve estar conectado.

(h) Deve-se guardar registros dos testes originais e todos os testes

subsequentes conduzidos no trabalho de cada soldador.

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APÊNDICE HTESTE DE ACHATAMENTO PARA TUBOS

Veja o parágrafo 811.253(b)

(a) O teste de achatamento deve ser feito em tubos de peso padrão e extra

fortes acima de NPS 2. Este não deve ser requisitado para tubos extra fortes duplos.(b) Para tubos soldados por sobreposição ou no topo, a seção de teste deveter de 4 pol. a 6 pol. de comprimento, e a solda deve ser localizada a 45° da linha dedireção da força aplicada.

(c) Para tubos soldados por resistência elétrica, ambas as extremidades decorte de cada comprimento de tubo devem ser achatadas entre chapas paralelas coma solda no ponto de máxima flexão até que as paredes opostas do tubo se encontrem.Nenhuma abertura na solda deve aparecer até que a distância entre as chapas sejamenor que dois terços do diâmetro externo original do tubo. Nenhuma quebra no metalalém da região de solda deve surgir até que a distância entre as chapas seja menor que um terço do diâmetro externo original do tubo, mas em hipótese alguma menor quecinco vezes a espessura da parede do tubo. Não deve haver evidências de laminaçãoou material queimado durante todo o processo de achatamento, e a solda não deveapresentar defeitos prejudiciais.

(d) Para tubos sem costuras a seção de teste não deve ser menor que 2,5pol. em comprimento.

(e) O teste deve consistir do achatamento de uma seção de tubo entrechapas paralelas até que as paredes opostas se encontrem. Para tubos soldados,nenhuma abertura na solda deve aparecer até que a distância entre as chapas sejamenor que três quartos do diâmetro externo original para soldagem a topo, ou doisterços do diâmetro externo para soldagem na aba, e nenhuma quebra no metal além

da região de solda deve surgir até que a distância entre as chapas seja menor que omostrado abaixo. Para tubos sem costuras, nenhuma quebra no metal deve surgir atéque a distância entre as chapas seja menor que o mostrado abaixo:

Tipo de Tubo Distância entre Chapas HSoldado a topo 60% do diâmetro externoSoldado na aba 1/3 do diâmetro externoSoldado por resistênciaelétrica,Graus A e B

1/3 do diâmetro externo

Sem costuras,

Graus A e B

Distância H desenvolvida pela seguinte fórmula:

H = (1 + e) te + t/D

ondeH = distância entre chapas de achatamento, pol.t = espessura nominal da parede do tubo, pol.e = deformação por unidade de comprimento

(constante para um dado grau de aço, 0,09 paraGrau A e 0,07para Grau B)

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APÊNDICE I

Derivação

Ponta

NOTAS GERAIS:(a) Quando um selim de solda é utilizado, ele deve ser inserido sobre este tipo deconexão.

(b) W 1 = 3B/8, mas não menos que 1/4 pol.(c) N = 1/16 pol. mín., 1/8 pol. máx., a não ser que seja utilizada solda anterior oualça de apoio.

FIG I1 DETALHES DE SOLDAGEM PARA ABERTURAS SEM REFORÇO A NÃO SERAQUELES NAS PONTAS E PAREDES DAS DE DERIVAÇÕES

I3

241

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Selim Almofada

W 1 mín. = 3B/8, mas não menos que 1/4 pol.W 2 mín. = M /2, mas não menos que 1/4 pol.W 3 mín. = M , mas não maior que H N = 1/16 pol. mín., a não ser que seja utilizada solda anterior ou alça de apoio.

NOTAS GERAIS:(a) Todas as soldas têm dimensões de “perna” iguais, e um gargalo mínimo = 0,707× dimensão da “perna”.(b) Se M  for maior que H , a parte de reforço deve ser afinada até a espessura daparede da ponta.

(c) Forneça um furo no reforço para revelar vazamentos em soldas enterradas eprover ventilação durante a soldagem e tratamento de calor. [Veja o parágrafo 831.41(h)]

FIG I2 DETALHES DE SOLDAGEM PARA ABERTURAS COM REFORÇO DO TIPOLOCALIZADO

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Soldaopcional

Soldaopcional

Estas soldas longitudinais podem ser localizadas em qualquer lugar ao redor da circunferência

NOTA GERAL:Visto que a pressão do fluído é exercidaem ambos os lados do metal do tubosob o T, o metal do tubo não provêreforço.

NOTA GERAL:Providencie um furo no reforço pararevelar vazamentos em soldasenterradas e prover ventilação durante asoldagem e tratamento de calor. [Veja oparágrafo 831.41 (h)]. Não necessáriopara o tipo T.

Tipo T Tipo Luva

Soldaopcional

Soldaopcional

Soldaopcional

Soldaopcional

Tipo Selime Luva

Tipo Selim

FIG I3 DETALHES DE SOLDAGEM PARA ABERTURAS COM REFORÇOS DO TIPODE TOTAL CIRCULARIDADE

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*Tabela para fazer past up.

Preparação sugeridadas extremidades,

tubos e encaixes cm

espessura acima de7/8 pol.(c)

Preparação padrão deextremidade de tubo eencaixes de solda de7/8 pol. e mais finos

(b)

Preparações padrãode extremidades

Preparação opcionalde extremidade de

tubo

(a)

FIG I4 COMBINAÇÕES DE PREPARAÇÕES ACEITÁVEIS DE EXTREMIDADES DETUBOS

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PREPARAÇÃO DE EXTREMIDADES PARA SEÇÕES DE SOLDAGEM A TOPOCOM ESPESSURAS E TENSÃO DE ESCOAMENTO ESPECIFICADA DESIGUAIS

NOTAS EXPLICATIVAS

Geral

(a) Os projetos na Fig. I 5 ilustram preparações aceitáveis para unir extremidades de tubos por soldagem a topo para materiais com espessura de paredese/ou forças (tensão de escoamento mínima especificada) desiguais.

(b) A espessura das seções a serem unidas além da área de união de projetodevem obedecer aos requisitos de projeto deste Código.

(c) Quando as tensões de escoamento mínima especificada das seções aserem unidas forem desiguais, o metal de solda depositado deve ter propriedadesmecânicas no mínimo iguais àquelas da seção que tiver maior força.

(d) A transição entre extremidades de espessuras desiguais deve ser feita

por afinamento ou soldagem como ilustrado, ou por meio de um anel de transição pré-fabricado.

(e) Chanfros ou ranhuras agudas na borda da solda onde ela se junta a umasuperfície inclinada devem ser evitados.

(f) Para a junção de espessuras desiguais de tensões de escoamentomínima especificada iguais, as regras apresentadas aqui se aplicam, exceto que nãohá um limite mínimo de ângulo para o afinamento.

(g) A espessura máxima t D para fins de projeto não deve ser maior que 1,5t .

Diâmetros Internos Desiguais

(a) Para que uma tubulação opere sob uma tensão tangencial de menos de20% da tensão de escoamento mínima especificada, caso a espessura nominal dasparedes das extremidades adjacentes não variem em mais de 1/8 pol., nenhumtratamento especial é necessário desde que se consiga uma penetração e ligaçãoadequada na soldagem. Se a diferença for maior que 1/8 pol., os seguintes parágrafosse aplicarão.

(b) Para Níveis de Tensão de 20% ou Mais da Tensão de EscoamentoMínima Especificada.

(1) Se a espessura nominal das paredes das extremidades adjacentes nãovariar mais que 3/32 pol., nenhum tratamento especial é necessário desde que se

consiga uma penetração e ligação adequada na soldagem. Veja o projeto (a).(2) Onde a diferença interna nominal for maior que 3/32 pol. e não existanenhum acesso ao interior do tubo para soldagem, a transição deve ser feita por umcorte de afinamento na extremidade interior da seção mais grossa. Veja o projeto (b). Oângulo de afinamento não deve ser maior que 30°nem menor que 14°.

(3) Onde a diferença interna nominal for maior que 3/32 pol. mas não excedaa metade da seção mais fina, e haja acesso ao interior do tubo para soldagem, atransição pode ser feita com uma solda afinada como mostrado no projeto (c). A regiãona área mais grossa deve ser igual à diferença mais a região na seção contígua.

(4) Onde a diferença interna nominal for maior que metade da seção maisfina e houver acesso ao interior do tubo para soldagem, a transição pode ser feita por 

um corte de afinamento na extremidade interior da seção mais grossa como mostradono projeto (b), ou por uma combinação de uma solda de afinamento a uma metade da

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seção mais fina e um corte de afinamento a partir deste ponto como mostrado noprojeto (d).

Diâmetros Externos Desiguais

(a) Onde a diferença externa não excede metade da seção mais fina, atransição pode ser feita por soldagem como mostrado no projeto (e), desde que oângulo de ascensão da superfície da solda não exceda 30° e ambas as bordas doschanfros estejam adequadamente unidas.

(b) Onde houver diferença externa que exceda metade da seção mais fina, aporção da diferença sobre 1/2t deve ser afinada como mostrado no projeto (f).

Diâmetros Interno e Externo Desiguais

Onde haja tanto diferença interna e externa, o projeto de junção deve ser umacombinação dos projetos de (a) a (f), isto é, projeto (g). Deve-se prestar uma atençãoespecial ao alinhamento correto sob estas condições.

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Diferença Interna

Diferença Externa

NOTA:

(1) Sem mín. quando os materiais unidos tiveremtensões de escoamento iguais

(g) Combinação

FIG I5 PROJETO ACEITÁVEL PARA ESPESSURA DE PAREDE DESIGUAL

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(a) Flange deUnião de Aba

(b) Flange deSoldagem a Topo

(ou t se preferido)

(c) Solda Posterior e Anterior 

(d) Solda Anterior ede Face

Não menosque t  EspessuraNominal daParede do

Tubo

C mín. = 1-1/4t , masnão menos que

5/32 pol.

(e) Soldagem deencaixe Apenas

(f) Flange deSoldagem de

encaixe

Tamanhoda Solda Gargalo Teórico

Gargalo Teórico Tamanhoda Solda

(g) Solda de LinhaConvexa

(h) Solda de LinhaCôncava

FIG I6 DETALHES RECOMENDADOS DE ANEXAÇÃO DE FLANGES

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FIG I7 FLANGES DE PESO LEVE1

Pressão máxima -- 25 psi; mesma perfuração que a Classe 125 Padrão

Aço Forjado e Enrolado Material ASTM 105

Gabarito de PerfuraçãoTamanho

Nominaldo Tubo

DiâmetroExterno

 A

Espessur aT 

DiâmetroInterno

B

Compri_ mento

do CuboL

DiâmetroExternodo Cubo

Númerode

Parafusos

Diâmetroe

Compri_ mento

dosParafuso

s

Diâmetrodo

Círculodo

Parafuso

PesoAprox.

de Cada,lb

6 11 9/16 6.72 1 ¼ 7 9/16 8 9 ½ 138 13 ½ 9/16 8.72 1 ¼ 9

11/168 11 ¾ 18

10 16 11/16 10.88 1 ¼ 12 12 14 ¼ 26

12 19 11/16 12.88 1 ¼ 14 3/8 12 17 4214 21 ¾ 14.14 1 ¼ 15 ¾ 12 18 ¾ 44

16 23 ½ ¾ 16.16 1 ¼ 18 16 21 ¼ 5818 25 ¾ 18.18 1 ¼ 19 7/8 16 22 ¾ 5920 27 ½ ¾ 20.20 1 ¼ 22 20 25 6922 29 ½ 1 22.22 1 ¾ 24 ¼ 20 27 ¼ 76

24 32 1 24.25 1 ¾ 26 1/8 20 29 ½ 11326 34 ¼ 1 26.25 1 ¾ 28 ½ 24 31 ¾ 12628 36 ½ 1 28.25 1 ¾ 30 ½ 28 34 13930 38 ¼ 1 30.25 1 ¾ 32 ½ 28 36 152

32 41 ¾ 1 1/8 32.25 1 ¾ 34 ¾ 28 38 1/7 20634 43 ¾ 1 1/8 34.25 1 ¾ 36 ¾ 32 40 ½ 21736 46 1 1/8 1 ¾ 38 ¾ 32 42 ¾ 23438 48 ¾ 1 1/8 1 ¾ 40 ¾ 32 45 ¼ 264

40 50 ¾ 1 1/8

   C  o  m  o   E  s  p  e  c   i   f   i  c  a   d  o  p  e   l  o   C  o

  m  p  r  a   d  o  r

1 ¾ 43 36 47 ¼ 28042 53 1 ¼ 1 ¾ 45 36 49 ½ 32844 55 ¼ 1 ¼ 2 ¼ 47 40 51 ¾ 349

46 57 ¼ 1 ¼ 2 ¼ 49 40 53 ¾ 363

48 59 ½ 1 3/8 2 ½ 51 44 56 42650 61 ¼ 1 3/8 2 ½ 53 44 58 ¼ 45152 64 1 3/8 2 ½ 55 44 60 ½ 47754 66 ¼ 1 3/8 2 ½ 57 44 62 ¾ 504

60 73 1 ½ 2 ¾ 63 52 69 ¼ 643

249

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66 80 1 ½ 2 ¾ 69 52 76 75472 86 ½ 1 ½ 2 ¾ 75 60 82 ½ 846

NOTA:(1) Face Plana: projetado para uso com vedação de face completa ou vedação de folhade amianto que se estende até os furos dos parafusos.

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*Paste upO alcance daASME B31.8começa na saídade separação e/ou

na planta deprocessamento

Plataforma deProdução

O alcance daASME B31.8começa na saídade separação e/ouna planta deprocessamento

A alcance daASME B31.8termina na entradae começa na saídade separação ouplanta deprocessamento

Marco d’água Alto

Junção ouplataforma demedida

O alcance daASME B31.8começa na saída

de separação e/ouna planta deprocessamento

Alto Mar 

Veja Fig. I9

Costa

Planta decarregamento LNGcoberta pela NFPA59A

Carregador LNG Veja Fig. I9Linha dedescarregamentoLNG

NOTA GERAL: Componentes e tubulações indicados por linhas cheias estão dentro doalcance da ASME B31.8.

LegendaLinha de transmissão principal tubulaçãoTubulações coletoras

-- o -- o -- Linhas de fluxo de gásSeparação e/ou planta de processamentoPoço de gás com separador Poço de gás sem separador ou planta de processamentoPlataforma de produçãoEstação compressora

FIG I8 ALCANCE DA ASME B31.8 PARA TUBULAÇÕES DE TRANSMISSÃO EM ALTO MAR

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O alcance daASME B31.8começa na saídade separação e/ou

na planta deprocessamentoO alcance daASME B31.8começa na saídado separador domanancialMarco d’água AltoVeja Fig. I8 Veja Fig. I10Alto Mar Costa

Veja Fig. I8 Veja Fig. I10Campo dearmazenamento degás

NOTA GERAL: Componentes e tubulações indicados por linhas cheias estão dentro doalcance da ASME B31.8.

LegendaLinha de transmissãoprincipal tubulação

Poço de gás sem separador ou planta de processamento

Tubulações coletoras Estação compressora

-- o -- o -- Linhas de fluxo de gás Estação de medidaSeparação e/ou planta deprocessamento

Dispositivo de proteçãocontra sobre pressão paratubulações

Poço de gás com separador 

FIG. I9 ALCANCE DA ASME B31.8 PARA TUBULAÇÕES DE TRANSMISSÃO NACOSTA

252

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Planta redutorade picos LNG

ou LPG

Sistema dedistribuição dealta pressão(acima de 60

psi.)

Sistema dedistribuição dealta pressão(60 psi. ou

inferior)Veja Fig. I9 Regulador do

recipiente deenchimento

Planta, etc. Recipiente debaixa pressão

Veja Fig. I9Sistema de

distribuição debaixa pressão

Sistema dedistribuição debaixa pressão

NOTA GERAL: Componentes e tubulações indicados por linhas cheias estão dentro doalcance da ASME B31.8.

LegendaLinha de transmissão principal (tubulação)Tronco de distribuição ou de gás

------------ Ramais de gásDispositivo de proteção contra sobre pressão para tubulações etroncosRamais com medidor e sem regulador (sistema de distribuição debaixa pressão)

Ramais com medidor e um regulador (sistema de distribuição de altapressão até 60 psi.)Ramais com medidor e regulador, e regulador de série ou outrosdispositivos de proteção (sistema de distribuição de alta pressão acimade 60 psi.)Estação de regulagem de pressão e medida de comporta municipalEstação de regulagem de pressão de distribuiçãoEstação compressoraEstação de medida

FIG. I10 ALCANCE DA ASME B31.8 PARA TUBULAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

253

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APÊNDICE JParcialmente extraído da ASME SI -1.

FATORES DE CONVERSÃO COMUMENTE UTILIZADOS(Para outros veja ASTM E 380)

Grandeza Conversão Fator 

ÂnguloPlano

grau para rad 1.745 329 E -02

Comprimento

pol. para m 2.541 E -02

pé para m 3.0481

E -01

milha para m 1.609 3441 E +03

Área pol.2 para m2 6.451 6001 E -04

pé2 para m2 9.290 3041 E -02

Volume pé3 para m3 2.831 685 E -02

U.S. gal para m3 3.785 412 E -03

pol.

3

para m

3

1.638 706 E -05oz (fluído, U.S.)para m3

2.957 353 E -05

litro para m3 1.000 000 E -03

Velocidade pé/min para m/s 5.081 E -03

pé/s para m/s 3.0481

E -01

km/h para m/s 2.777 778 E -01milha/h para m/s 4.470 41 E -

01milha/h para km/h 1.609 3441 E +

00

Massa oz (peso) para kg 2.834 952 E -02

lb (peso) para kg 4.535 924 E -01

slug para kg 1.459 390 E +01

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Aceleração pé/s2 para m/s2 3.0481

E -01

gravidade param/s2

9.806 651 E +00

Força kgf para N 9.806 651 E +00

lbf para N 4.448 222 E +00

poundal para N 1.382 550 E -01

Torque kfg-m para N-m 9.806 651 E +00

lbf-pol. para N-m 1.129 848 E -

01lbf-pé para N-m 1.355 818 E +

00

Pressão psi para bar 6.894 757 E -02

Pa para bar 1.000 E -05

kPa para bar 1.000 E -02

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FATORES DE CONVERSÃO COMUMENTE UTILIZADOS (CONT.)(Para outros veja ASTM E 380)

Grandeza Conversão Fator 

Tensão1 psi para Mpa 6.894 757 E -

03kips/pol2 para Mpa 6.894 757 E +

00N/mm2 para Mpa 1.000 E +

00

Energia,trabalho

Btu (IT) para J 1.055 056 E +03

Caloria (IT) para J 4.186 81 E +00

lbf-pé para J 1.355 818 E +00

Potência hp (550 pé lbf/s)para W

7.456 999 E +02

Temperatura1

°C para °K tK - tC + 273.15

°F para °K tK (tF + 459.67)/1.8°F para °C tC (tF 32)/1.8

Intervalode °C para °K 1.01

E +00Temperatura

°F para °K ou °C 5.555 556 E -01

NOTA GERAL:Os fatores estão escritos como um número maior que um e menor que dez com seis oumenos casas decimais. O número é seguido pela letra E (para expoente), um sinal demais ou menos, e dois dígitos que indicam a qual potência de dez o número deve ser multiplicado para se obter o valor correto.Por exemplo,

1.745 329 E - 02 é 1.745 329 × 102 ou 0.017 453 29NOTA:(1) Relações exatas em termos das unidades base.

LISTA DAS UNIDADES SI PARA UTILIZAÇÃO COM O CÓDIGO B31.8Grandeza Unidade1 Símbol

oOutras Unidades ou

LimitaçãoEspaço e Tempo

ângulo plano radiano rad grau (decimalizado)ângulo sólido esteradiano sr ...comprimento metro m milha náutica (navegação

apenas)

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área metro quadrado m2 ...volume metro cúbico m3 litro (L) somente para

líquidos (limite o uso a L emL) (cc não deve ser usado)

tempo segundo s minuto (min), hora (h), dia(d), semana, e ano

velocidade angular radiano por  segundo

rad/s ...

velocidade metro por  segundo

m/s kilômetro por hora (km/h)para velocidade deveículos, nós somente paranavegação

Fenômenos Periódicos eRelacionados

freqüência hertz Hz (hertz = ciclos por  segundo)

velocidade de rotação radiano por segundo

rad/s revoluções por segundo(r/s), revoluções por minuto(r/min)

LISTA DAS UNIDADES SI PARA UTILIZAÇÃO COM O CÓDIGO B31.8 (CONT.)Grandeza Unidade1 Símbolo Outras Unidades ou

LimitaçõesMecânica

massa quilograma kg ...densidade quilograma por metro

cúbicokg/m3 ...

momento quilograma-metro por  segundo

kg m/s ...

momento de momento quilograma-metroquadrado por segundo

kg m2/s ...

momento angular quilograma-metroquadrado por segundo

kg m2/s ...

aceleração metro por segundo aoquadrado

m/s2 ...

momento de inércia quilograma-metroquadrado

kg m2 ...

força newton N ...momento de força(torque)

newton-metro N m ...

pressão bar bar (pascal = newton por  metro quadrado)

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tensão magapascal M Paviscosidade (dinâmica) pascal-segundo Pa s ...viscosidade(cinemática)

metro quadrado por segundo

m2/s ...

tensão superficial newton por metro N/m ...energia, trabalho joule J quilowatt-hora (kW h)potência watt W ...força de impacto joule J ...

Calor 

temperaturatermodinâmica2

kelvin K graus Celsius (°C)

temperatura - que nãoa termodinâmica2

grau Celsius °C kelvin (K)

coeficiente deexpansão linear 

metro por metro-kelvin K 1 °C 1; mm/(mm K)

quantidade de calor joule J ...taxa de fluxo de calor watt W ...densidade de taxa defluxo de calor 

watt por metroquadrado

W/m2 ...

condutividade térmica watt por metro-kelvin W/(m K) W/(m °C)coeficiente detransferência de calor 

watt pormetroquadrado-kelvin

W/(m2

K)W/(m2 °C)

capacidade calorífica joule por kelvin J/K J/°C

capacidade caloríficaespecífica  joule por quilogramakelvin J/(kg K) J/(kg °C)calor específico joule por quilograma J/kg ...entalpia específica kilojoule por 

quilogramakJ/kg ...

entropia especícifa kilojoule por kelvin-quilograma

kJ/(Kkg)

...

taxa de aquecimento kilojoule por quilowatt-segundo

kJ/(kWs)

...

LISTA DAS UNIDADES SI PARA UTILIZAÇÃO COM O CÓDIGO B31.8 (CONT.)

Grandeza Unidade1

Símbolo Outras Unidades ouLimitaçõesEletricidade eMagnetismo

corrente elétrica ampère A ...carga elétrica coulomb C ...densidade volumétricade carga

coulomb por metrocúbico

C/m3 ...

densidade superficial decarga

coulomb por metroquadrado

C/m2 ...

força do campo elétrico volt por metro V/m ...potencial elétrico volt V ...

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capacitância farad F ...densidade de corrente ampére por metro

quadradoA/m2 ...

força do campomagnético

ampére por metro A/m ...

densidade de fluxomagnético tesla T ...

fluxo magnético weber Wb ...auto-inditância henry H ...permeabilidade henry por metro H/m ...magnetização ampére por metro A/m ...

NOTAS:(1) Fatores de conversão entre unidades SI e U.S. comuns são dados no ASTM E380.(2) Para temperatura e intervalo de temperatura é preferível a utilização de graus

Celsius (°C), exceto para trabalhos termodinâmicos e criogênicos, onde kelvin émais adequado. Para intervalo de temperatura, 1 K = 1 °C exatamente.

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APÊNDICE KCRITÉRIOS PARA PROTEÇÃO CATÓDICA

Reimpresso com permissão da National Association of Corrosion Engineers NACEPadrão RP-01-69, seção 6, O asterisco (*) significa alteração de palavra do texto doNACE.

6.1 Introdução

6.1.1 O propósito desse Apêndice é listar os critérios para proteção catódica, os quais,quando cumpridos separada ou coletivamente, indicarão que se conseguiuproteção catódica adequada de um sistema metálico em seu eletrólito.

6.2 Geral

6.2.1 O objetivo do uso da proteção catódica é controlar a corrosão de superfícies

metálicas em contato com o eletrólito.

6.2.2 A escolha de um critério específico para atingir o objetivo de 6.2.1 depende, emparte, da experiência anterior com estrutura semelhante, e o ambiente onde oscritérios tenham sido utilizados com êxito.

6.2.3 Os critérios da seção 6.3 foram desenvolvidos através de experiênciaslaboratoriais ou determinados empiricamente pelos dados de avaliação obtidosde sistemas de proteção catódica executados com sucesso. Não se pretendeque a companhia operadora fique limitada a esses critérios, se se puder demonstrar por outros meios que o controle da corrosão tenha sido alcançado.

6.2.4 As medições de voltagem nas tubulações devem ser feitas com o eletrodo dereferência, localizado na superfície do eletrólito tão rente quanto possível dasuperfície da estrutura que está sendo investigada. Deve-se levar emconsideração as quedas de voltagem (IR) fora as através da divisa entre aestrutura e eletrólito, a presença de metais diferentes, e a influência de outrasestruturas para a interpretação exata das medições de voltagem.

6.2.5 Nenhum critério para a avaliação da eficiência da proteção catódica provou ser satisfatório para todas as condições. Ë preciso freqüentemente uma combinação

de critérios para uma estrutura simples.

6.3 Critérios6.3.1 Estruturas de Aço e Ferro Fundido6.3.1.1 Uma voltagem negativa (catódica) de pelo menos 0,85 V assim medida

entre a superfície da estrutura e o eletrodo de referência de sulfato de cobre-cobre saturado em contato com o eletrólito. A determinação dessa voltagem épara ser feita com a corrente protetora aplicada.

6.3.1.2 Uma comutação de voltagem negativa (catódica) mínima de 300 milivolts,produzida pela aplicação da corrente protetora. A comutação de voltagem é

medida entre a superfície da estrutura e o eletrodo de sulfato de cobre-cobre

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saturado em contato com o eletrólito. O critério da comutação de voltagem seaplica às estruturas não em contato com metais estranhos.

6.3.1.3 Uma comutação de voltagem de polarização negativa (catódica) mínimade 100 milivolts medida entre a superfície da estrutura e o eletrodo de referência

de cobre-cobre saturado em contato com o eletrólito. Essa comutação devoltagem de polarização é para ser determinada, interrompendo a correnteprotetora e medindo o declínio da polarização. Quando a corrente for inicialmente interrompida, irá ocorrer uma comutação de voltagem imediata. Aleitura da voltagem após a imediata comutação deve ser usada como leitura-base para medir o declínio da polarização.

6.3.1.4 Uma voltagem “estrutura para eletrólito” pelo menos tão negativa(catódica) quanto a estabelecida originalmente no início do segmento de Tafelda curva E-log-1. Essa voltagem deve ser medida entre a superfície da estruturae o eletrodo de referência de sulfato de cobre-cobre saturado em contato com o

eletrólito, no mesmo local onde foram tomadas as medidas de voltagem paraobter a curva E-log-1.

6.3.1.5 Uma corrente protetora de rede do eletrólito para dentro da superfície daestrutura assim medida por uma técnica de corrente de terra aplicada empontos (anódicos) da estrutura pré determinados de descarga de corrente.

6.3.2 Estruturas de Alumínio6.3.2.1 Uma comutação de voltagem negativa (catódica) mínima de 150

milivolts, produzida pela aplicação de corrente protetora. A comutação devoltagem é medida entre a superfície da estrutura e o eletrodo de referência decobre-cobre saturado em contato com o eletrólito. Veja as observações deprecaução em 6.3.2.3 e 6.3.2.4.

6.3.2.2 Uma comutação de voltagem de polarização negativa (catódica) mínimade 100 milivolts, medida entre a superfície da estrutura e o eletrodo dereferência de cobre-cobre saturado em contato com o eletrólito. Esta comutaçãode voltagem de polarização deve ser determinada interrompendo a correnteprotetora e medindo o declínio da polarização. Quando a corrente for inicialmente interrompida, irá ocorrer uma comutação de voltagem imediata. A

leitura da voltagem deve ser usada como leitura-base para medir o declínio dapolarização. Veja as observações de precaução em 6.3.2.3 e 6.3.2.4.

6.3.2.3 Observação de Precaução - Voltagens Excessivas: Independentemente doscritérios mínimos alternativos em 6.3.2.1 e 6.3.2.2, o alumínio, se protegidocatodicamente por meio de voltagens além de 1,20 volts medidos entre asuperfície da estrutura e o eletrodo de referência de sulfato de cobre-cobresaturado em contato com o eletrólito e compensado para quedas de voltagem(IR), exceto as quedas através da divisa estrutura-eletrólito, pode sofrer corrosão resultante da formação de álcali na superfície metálica. Uma voltagemexcessiva de 1,20 volts não deve ser usada, a menos que os resultados de

testes anteriores indiquem que nenhuma corrosão considerável ocorra noambiente específico.

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6.3.2.4 Observação de Precaução – Condições de solo alcalino: Como o alumíniopode sofrer corrosão sob condições de pH alto, e como a aplicação de proteçãocatódica tende a aumentar o pH na superfície metálica, deve ser realizadainvestigação ou teste cuidadoso antes da aplicação da proteção catódica para

interromper o ataque de corrosão nas estruturas do alumínio em ambientes comum pH natural em excesso de 8,0.

6.3.3 Estruturas de Cobre

6.3.3.1 Uma comutação de voltagem de polarização negativa (catódica) mínimade 100 milivolts medida entre a superfície da estrutura e o eletrodo dereferência de cobre-cobre saturado no eletrólito. Essa troca de voltagem depolarização é para ser determinada, interrompendo a corrente protetora emedindo o declínio da polarização. Quando a corrente for inicialmenteinterrompida, irá ocorrer uma imediata comutação de voltagem. A leitura da

voltagem após a comutação imediata deve ser usada como leitura-base paramedir o declínio da polarização.

6.3.4 Estrutura de Metal Diferente

6.3.4.1 Deve-se manter uma voltagem negativa (catódica), entre todas assuperfícies da estrutura e um eletrodo de referência de cobre-cobre saturadoem contato com o eletrólito, igual à exigida para a maioria dos metais anódicos.Se forem envolvidas estruturas anfóteras, quem podem ser danificadas por altaalcalinidade (veja as observações de precaução em 6.3.2.3 e 6.3.2.4), elasprecisam ser isoladas eletricamente com flanges isolantes ou o equivalente.

6.4 Eletrodos de Referência Alternativos

6.4.1 Outros eletrodos de referência padrão podem ser substituídos pelos eletrodosde referência de sulfato de cobre-cobre saturado. Abaixo, estão relacionadosdois eletrodos geralmente utilizados, juntamente com suas voltagensequivalentes a – 0,85 volt referentes ao eletrodo de referência de sulfato decobre-cobre saturado:

6.4.1.1 Eletrodo de referência de calomelano KCl saturado: -0,78 volt.

6.4.1.2 Eletrodo de referência de cloreto de prata-prata usado na água salgada:-0,80 volt.

6.4.2 Além desses eletrodos de referência padrão, pode-se usar um material metálicoou estrutura alternativos no lugar do eletrodo de referência de sulfato de cobre-cobre saturado, se for assegurada a estabilidade do seu potencial do eletrodo, eseu equivalente de voltagem em relação ao eletrodo de referência de sulfato decobre-cobre saturado estiver estabilizado.

6.5 Considerações Especiais

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6.5.1 Os casos especiais, tais como correntes de dispersão e gradientes elétricos dedispersão podem existir, os quais requerem o uso de critérios diferentesdaqueles relacionados acima. As medições de ganho e perda de corrente naestrutura e vestígios de corrente no eletrólito têm sido úteis nesses casos.

6.5.2 Existem algumas vezes condições anormais onde a proteção é ineficaz ouapenas parcialmente eficaz. Tais condições podem incluir temperaturaselevadas, camadas descoladas, blindagem, ataque bacteriano, e poluidores nãocomuns no eletrólito.

 APÊNDICE L

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA REMANESCENTEDO TUBO CORROÍDO

(Para informações básicas, veja o ANSI/ASME B31G, Manual Para Determinação daResistência de Tubos Corroídos)

Para condutos de aço que operam a 40% ou acima da tensão mínima de escoamento,a resistência remanescente do conduto corroído pode ser determinada pela seguinteanálise.

(a)Determine a espessura da corrosão d. (Veja Fig. L1). Se d for menor que 10%de t , a espessura nominal da parede, nenhuma redução no MAOP precisa ser considerada. Se d  for maior que 80% de t , deve-se considerar a remoção dosegmento afetado do serviço.

(b)Determine o comprimento efetivo L de corrosão ao longo do eixo longitudinal.(c)Calcule o fator não dimensional A.

 A = 0,893 L /  Dt 

Onde D = O.D. nominal do conduto,(d)Para valores de A menores ou iguais a 4,0 ,

ondeP’ = é a pressão máxima de segurança para a área corroída, psigP’ = é a pressão maior ou até a de projeto (excluindo o fator de ligação) ou o MAOP

estabelecido, psigExceto que P’ não pode exceder P  . (e) Para valores de  A maioresque 4,0 ,

P’ = 1,1P (1 – d/t )

Exceto que P’ não pode exceder P. 

FIG L1

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(f) Se o MAOP determinado for igual ou menor de P’, a região corroída podepermanecer em serviço no MAOP se protegida de novas corrosões. Se for maior queP’ , o MAOP deve ser reduzido a fim de que P’ não seja superado, ou a região corroídadeve ser restaurada por um dos métodos prescritos no paragr. 851.4 ou substituída.

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APÊNDICE MCRITÉRIOS DE CONTROLE DE VAZAMENTO DE GÁS

Veja paragr. 852.2

M1 ESCOPO

Este apêndice fornece os critérios para detecção, graduação e controle devazamento de gás.

M2 DEFINIÇÕES (APLICÁVEIS APENAS NESTE APÊNDICE)

Orifício de Vergalhão é um furo feito no solo ou calçamento com o propósitoespecífico de testar a atmosfera da subsuperfície com um CGI.Construção é qualquer estrutura que normalmente ou ocasionalmente penetradapor humanos para negócios, residência ou outras finalidades, e no qual o gáspode se acumular.O Indicador de Gás Combustível (CGI) é aparelho capaz de detectar e medir as

concentrações de gás, que está sendo transportado pela atmosfera.Espaço Confinado é qualquer estrutura de subsuperfície, tais como câmaras,bacias de captação ou câmaras subterrâneas, de tamanho suficiente paraacomodar uma pessoa, e na qual o gás pode se acumular.Inspeção de Acompanhamento é uma inspeção realizada após o conserto ter sidoconcluído, para determinar a sua eficácia.Subestrutura de Gás Associada é um dispositivo ou instalação utilizada por umacompanhia de gás, tais como uma caixa de válvula, câmara, caixa de teste, ouconduto de ventilação revestido, que não tem a intenção de armazenar, transmitir ou distribuir gás.LEL é o limite inferior de explosão do gás que está sendo transportado.Pronta Ação consiste em expedir pessoal qualificado sem demora com opropósito de avaliar, e, onde necessário, reduzir o risco provável ou existente.Leitura é a variação repetida num CGI ou instrumento equivalente, expressa emLEL. Quando a leitura for num espaço confinado sem ventilação, deve-seconsiderar o grau de dissipação, quando o espaço for ventilado, e o grau deacumulação quando o espaço for fechado novamente.Pequenas Subestruturas (além das subestruturas de gás associadas) sãoquaisquer estruturas de subsuperfície que não têm tamanho suficiente paraacomodar uma pessoa, tais como dutos e conduites telefônicos e elétricos ouválvula não associada a gás e caixas de medição, nos quais o gás pode se

acumular ou migrar.Túnel  é uma passagem da subsuperfície grande o bastante para um homementrar e na qual o gás pode se acumular.

M3 INVESTIGAÇÃO DE VAZAMENTOS E MÉTODOS DE TESTE

As investigações de vazamentos de gás e métodos de teste seguintes podemser empregados, quando aplicáveis, isoladamente ou combinados, de acordo comos procedimentos escritos.

Investigação da detecção do gás da superfícieInvestigação detetor do gás da subsuperfície (inclusive as investigações de

orifício de vergalhão)Investigação da vegetação

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Teste de Queda de PressãoTeste de Vazamento de BolhasTeste de Vazamento Ultrassônico

Outros métodos de investigação e teste podem ser empregados se foremconsiderados apropriados e forem conduzidos de acordo com os procedimentos,

os quais foram testados e provados serem pelo menos iguais aos métodosrelacionados nesta seção.(a) Investigação da Detecção do Gás da Superfície

(1)Definição. Uma amostragem contínua da atmosfera no nível do chãoou perto para instalações de gás subterrâneo e de gás adjacente ouacima do chão com um sistema detetor de gás capaz de detectar aconcentração de 50 ppm de gás no ar em qualquer ponto deamostragem.

(2)Procedimento. O equipamento usado para realizar essasinvestigações pode ser portátil ou móvel. Para tubulaçãosubterrânea, deve ocorrer a amostragem da atmosfera, onde

possível, em não mais do que 2 pol. Acima da superfície do chão. Emáreas onde a tubulação estiver sob o piso, as amostragens devem serealizar na linha do meio-fio, aberturas disponíveis na superfície dochão ( tais como câmaras subterrâneas, bacias de captação,aberturas de conduto telefônico, de energia, de esgoto, caixas desemáforo ou de incêndio, ou rachaduras no piso ou na sarjeta), ououtras interfaces onde a ventilação de gás está sujeita a ocorrer. Aamostragem deve ser adjacente à tubulação exposta.

(3)Utilização. O uso desse método de investigação pode ser limitadopor condições adversas (tais como vento excessivo, umidade do solo,

ou vedação da superfície pelo gelo ou água).A investigação deve ser realizada a velocidades baixas, o bastantepara permitir que uma amostra adequada seja continuamente obtida,por meio estabelecimento de adução de equipamento sobre os locaisde ventilação mais lógicos, levando em consideração os locais deinstalações de gás e muitas condições adversas que possam existir.

(b) Investigação detetor do gás da subsuperfície(1) Definição. A amostragem da atmosfera da subsuperfície com um

indicador de gás combustível (CGI) ou outro aparelho capaz dedetectar 0,5% de gás no ar no mesmo ponto de amostra.

(2) Procedimento A investigação deve ser conduzida, realizando testes

com um CGI numa série de aperturas disponíveis (espaçosconfinados, e pequenas subestruturas) e/ou orifício de vergalhão,acima, ou adjacente à instalação do gás. O local da instalação dogás e sua proximidade com as construções e outras estruturasdevem ser levados em consideração em relação ao intervalos entreos pontos de amostra. Os pontos de amostragem devem ser tãopróximos quanto possível do canal ou tubulação, e nunca além de15 pés lateralmente da instalação. Ao longo do caminho do canal outubulação, os pontos de amostra devem ser colocados a duas vezesa distância entre a tubulação e a parede da construção maispróxima, ou a 30 pés, a que for menor, mas, em nenhum caso o

intervalo precisa ser menor que 10 pés. O padrão de amostragemdeve incluir pontos de amostra adjacentes às derivações de serviço,

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interseções de rua, e derivações de conexões, além de pontos deamostragem sobre ou próximos aos ramais subterrâneos na parededo edifício.

(3) Utilização(a) Deve-se aplicar um bom julgamento para determinar quando as

aberturas disponíveis (tais como câmaras subterrâneas,câmaras, ou caixas de válvulas) são suficientes para fornecer uma investigação adequada. Quando necessário, deve-seelaborar pontos de amostras adicionais (orifícios de vergalhão).

(b) Os pontos de amostragem devem ter profundidade suficientepara tomar amostra diretamente de dentro da atmosfera dasubsuperfície ou subestrutura.

(c) Investigação da Vegetação(1) Definição. Observações visuais feitas para detectar indíciosanormais ou raros na vegetação.(2) Procedimento. Todas os indícios visuais devem ser 

avaliados usando um indicador de gás combustível (CGI). Opessoal que executa essas investigações deve ter amplavisibilidade da área que está sendo reconhecida e sua velocidadede locomoção deve ser determinada levando-se em consideração oseguinte:

(a) o “layout” do sistema(b) quantidade e tipo de vegetação(c) condições de visibilidade (tais como iluminação, luz refletida,

distorções, terreno ou obstruções)(3) Utilização

(a) Este método de investigação dever estar limitado àsáreas onde o crescimento adequado da vegetação estejasolidamente estabelecido.(b) Essa investigação deve ser executada sob asseguintes condições:(1) o volume de umidade do solo anormalmente alto(2) vegetação inativa(3) a vegetação está em período de crescimento acelerado,

como no início da primavera.(c) Outros métodos aceitáveis de investigação devem ser usados

para locais dentro de uma área de investigação de vegetação,

onde a vegetação não seja adequada para indicar a presençade vazamento.(d) Teste de Queda de Pressão(1)Definição. Um teste para determinar um segmento isolado de

perda de pressão da tubulação devido a vazamentos.(2)Procedimento. As instalações escolhidas para os testes de queda

de pressão devem ser primeiramente isoladas e depois testadas.Deve-se examinar os seguintes critérios para determinar osparâmetros do teste:(a) Pressão do Teste. Um teste conduzido nas instalações

existentes exclusivamente com o propósito de detectar 

vazamento, deve ser realizado numa pressão pelo menosigual à pressão de funcionamento.

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(b) Meio do Teste. O meio para teste utilizado deve estar deacordo com as exigências do parágrafo 841.3.

(c) Duração do Teste. A duração do teste deve ser o bastantepara detectar o vazamento. Deve-se considerar o seguintepara a determinação da duração:

(1) o volume sob o teste(2) o tempo exigido para o meio do teste ficar com a

temperatura estabilizada(3) sensibilidade do instrumento de teste.

(3) Utilização. Os testes de queda de pressão devem ser usadossomente para estabelecer a presença ou ausência de fenda numsegmento especificamente isolado da tubulação. Normalmente, estetipo de teste não fornecerá o local do vazamento. Portanto, asinstalações, nas quais o vazamento está indicado, podem exigir avaliação posterior por outro método de detecção, a fim de que ovazamento possa ser localizado, avaliado e graduado.

(e) Teste de Vazamento de Bolhas(1)Definição. A aplicação de água com sabão ou outras soluções

formadoras de bolhas em tubulações expostas para determinar aexistência de vazamento.

(2)Procedimento. Os sistemas expostos de tubulação devem ser razoavelmente limpos e totalmente revestidos com a solução. Osvazamentos são apontados pela presença de bolhas. Não deve-seusar a solução na tubulação a menos que tenha-se concluído por investigação ou teste que essa tubulação seja adequadamenteresistente ao contato direto com a solução.

(3)Utilização. Esse método de teste pode ser usado para:(a) testar porções expostas de um sistema acima do solo (como

mecanismos medidores ou tubulações expostas ou cruzamentosde pontes)

(b) testar um conserto de fenda ou junta de união, que não estãoincluídas no teste de pressão.

(f) Teste do Vazamento Ultrassônico(1)Definição. Teste de instalações de tubulação exposta com um

instrumento capaz de detectar a energia ultrassônica gerado pelogás que está saindo. O instrumento utilizado deve ser adequadopara a pressão envolvida.

(2)Procedimento. Ao testar uma instalação de gás por esse método,deve-se examinar o seguinte:(a) Pressão da Tubulação. Quando a pressão da tubulação

aumenta, a magnitude da energia ultrassônica gerada por umvazamento aumenta.

(b) Local da Instalação. Os objetos próximos ou vizinhos a umainstalação que está sendo testada podem refletir ou amenizar aenergia ultrassônica gerada, tornando-a difícil de detectá-la oulocalizar com precisão o vazamento (pinpoint).

(c) Freqüência de Vazamentos. Uma quantidade de vazamentosnuma área pode criar um nível ultrassônico de fundo alto, que

pode reduzir a capacidade de detecção desse tipo de teste.

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(d) Tipo de Instalação. Equipamentos pneumáticos ou operados agás geram energia ultra-sônica. O local e a quantidade dessetipo de equipamento deve ser conhecido para decidir se a baseultra-sônica é muito rápida. Os funcionários que comandamesse teste deve varrer a área toda para eliminar rastros de

sinais refletidos. Os vestígios ultra-sônicos de vazamentodevem ser verificados ou localizados com precisão (pinpoint)por um dos outros métodos de teste ou investigaçãosatisfatórios.

(3) Utilização. O teste ultra-sônico pode ser usado para testar asinstalações de tubulação exposta. Entretanto, se o nível ultra-sônico defundo produz uma leitura de medidor em escala real, quando o ganho éajustado para alcance médio, a instalação deve ser testada por qualquer outro método de investigação.

M4 INSTRUMENTOS CARACTERISTICAMENTE DISPONÍVEIS PARA A

DETECÇÃO DE GÁS.

(a)Tipo e Uso Geral. A tabela M4 apresenta uma listagem de instrumentostípicos disponíveis e seu tipo de uso.

(b)Manutenção dos Instrumentos. Cada instrumento utilizado para detecçãoe avaliação de vazamento deve ser operado de acordo com asinstruções de funcionamento do fabricante e:(1) deve ser periodicamente revisado enquanto em uso para assegurar 

que os requisitos de voltagem estão disponíveis;(2) deve ser testado diariamente ou antes de seu uso para assegurar 

um funcionamento normal, para assegurar que o sistema deamostragem não tenha vazamento, e para assegurar que os filtrosnão estejam obstruindo o fluxo da amostra;

(3) deve-se testar os sistemas de ionização de chama de hidrogênio(HFI) em cada partida e periodicamente durante um investigação.

(4) Calibragem de Instrumentos. Cada instrumento utilizado naavaliação e detecção de vazamento deve ser calibrado de acordocom as instruções respectivas recomendadas pelo fabricante:

(1) após qualquer conserto ou substituição de peças;(2) dentro de uma programação normal, com respeito ao tipo de uso do

instrumento envolvido. Os sistemas HFI e os instrumentos CGI

devem ter sua calibragem verificadas pelo menos uma vez por mês,quando em uso.(3) a qualquer hora que se desconfiar que a calibragem do instrumento

tenha alterado.

M5 CLASSIFICAÇÃO DO VAZAMENTO E CRITÉRIOS DE AÇÃO.

M5.1 Geral

O que se segue estabelece um procedimento, através do qual os indícios devazamento de gás inflamável podem ser graduados e controlados. Ao avaliar 

qualquer vestígio de vazamento de gás, o primeiro passo é determinar o

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perímetro da área de vazamento. Quando esse perímetro se prolongar até umaparede do edifício, a investigação deve prosseguir dentro da construção.

M5.2 Graus de Vazamento 

Baseado na avaliação do local e magnitude de um vazamento, ou ambos, umdos seguintes graus de vazamento deve ser escolhido, estabelecendo, destemodo, a prioridade do conserto do vazamento:

(a) Grau 1 é um vazamento que representa um risco existente ou provávelpara pessoas ou propriedades, e exige ® imediato ou ação contínua atéque os indícios não sejam mais ameaçadores.

(b) Grau 2 é um vazamento que é reconhecido como não sendo de risco nomomento da detecção, mas requer um conserto programado baseadoem risco futuro provável.

(c) Grau 3 é um vazamento que não oferece risco no momento da detecçãoe pode-se considerar de modo razoável que permaneça assim.

M5.3 Classificação do Vazamento e Critérios de Ação

Os critérios para classificação e controle de vazamento são fornecidos pelastabelas M5.3A, M5.3B, e M5.3C. Os exemplos de indícios de vazamento contidosnas tabelas são apresentados como diretrizes e não são exclusivos. O julgamentodos funcionários da empresa na situação é de fundamental importância paradeterminar o grau atribuído a um vazamento.

M5.4 Reavaliação de um Vazamento

Quando se vai reavaliar um vazamento (veja os Critérios de Ação nas tabelasM5.3B e M5.3C), deve-se classificá-lo, utilizando os mesmos critérios aplicadosquando o vazamento foi descoberto pela primeira vez.

M6 LOCALIZAÇÃO PRECISA (PINPOINTING)

M6.1 Escopo

A localização precisa (pinpointing) é um processo sistemático de rastrear umvazamento de gás detectado até chegar a sua fonte. O uso dos procedimentos

seguintes de forma apropriada deve evitar escavação desnecessária, queconsome mais tempo do que localizar com exatidão marcar os pontos dovazamento.

M6.2 Procedimento

(a) Determine a migração do gás, estabelecendo as delimitações externasdos indícios. Isto irá definir a área na qual normalmente o vazamentoestará localizado. Esses testes devem ser realizados com um CGI semdispender esforço excessivo, fornecendo pontos de amostra.

(b) Localize todas os caminhos do gás para limitar a área de busca,

prestando bastante atenção no local das válvulas, encaixes, tês e pinos.As ligações têm uma probabilidade relativamente alta de vazamento.

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Deve-se ter cautela para evitar dano a outras estruturas do subsolodurante a colocação de barras ou escavação.

(c) Identifique as instalações externas na área de busca. Procure provas deatividades recentes de construções que possam ter contribuído para ovazamento. O gás pode também migrar e vazar ao longo de um vão

provocado por outras instalações.(d) Coloque barra espaçada uniformemente ou orifícios de teste sobre ocaminho provável do vazamento de gás e rasteie o gás até sua fonte,identificando os orifícios de teste com as leituras maiores. Todos osorifícios de barra devem ter profundidades e diâmetro iguais, e tambémpara baixo no fundo da tubulação, onde necessário, a fim de se obter leituras consistentes e convenientes. Todas as leituras do CGI devem ser tiradas na mesma profundidade. Deve-se utilizar somente as leiturasmantidas mais altas.

(e) As leituras altas são encontradas freqüentemente em mais de um orifícioadjacente e são necessárias técnicas adicionais para determinar qual

leitura está mais próxima da fonte provável. Muitas das leituras dosorifícios de barra irão diminuir durante um certo tempo, mas éconveniente dissipar o gás em excesso dos locais subterrâneos paraacelerar o processo. Os métodos de avaliação devem ser usados comcuidado para evitar distorção dos padrões de vazão.

(f) Uma vez que o vazamento subterrâneo tenha sido identificado deve-seinvestigar mais orifícios mais profundos, para triangular a área de modomais cerrado. Por exemplo, os orifícios de teste podem ficar espaçados 6pés inicialmente. O espaçamento de 6 pés entre os dois orifícios maioresdevem ser investigados, acrescentando-se mais orifícios de teste comespaçamento próximos de 12 pol.

(g) Os testes complementares incluem leituras de CGI no topo do orifício devergalhão, ou usando-se um manômetro ou solução formadora de bolhaspara determinar qual orifício tem o maior fluxo positivo. Outros indíciossão: partículas de poeira soprando dos orifícios, o som do gás vindo doorifício, ou a sensação do fluxo de gás na superfície sensível da pele.Casualmente, pode-se observar a refração da luz do sol, quando o gásescapa para a atmosfera.

(h) Quando o gás é encontrado num conduíte subterrâneo, deve-se realizar testes nas aberturas disponíveis para isolar a fonte, além das técnicasanteriormente mencionadas. Muitas vezes, o vazamento é encontrado

na interseção do conduíte externo e um caminho de gás, e deve-se dar uma atenção especial para esses locais.(i) Quando o padrão das leituras do CGI estiver estabilizado, o orifício com

maior leitura marcará geralmente o vazamento do gás.(j) Onde e quando a tubulação tenha sido exposta, teste com a solução

formadora de bolhas, especialmente para localizar vazamentos menores.

M6.3 Precauções

(a) Situações não freqüentes, que não são prováveis mas possíveis, podemcomplicar essas técnicas em algumas ocasiões. Por exemplo, podem

ocorrer vazamentos múltiplos que podem fornecer dados confusos. Paraeliminar essa complicação em potencial, a área deve ser checada de

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novo após as reparações terem sido concluídas. O gás podeocasionalmente formar bolsas e fornecer uma indicação forte até que acavidade na qual a bolsa se formou tenha sido aberta. Os gasesexternos, tais como gás de material em decomposição, pode ser encontrado casualmente. Essa presença está caracterizada por leituras

de CGI bem constantes entre 15% e 30% de gás no ar por toda a parteda área. As áreas de aterro podem então fornecer leiturassubstancialmente maiores. O gás detectado em sistemas de esgoto deveser considerado como um vazamento de gás migrante até ser constatadode outra forma por análise e/ou teste.

(b) Quando marcar o vazamento onde o gás é mais pesado do que o ar (gásLP), ele permanecerá normalmente baixo, próximo do nível da tubulação,mas pode fluir em declive. Os gases LP geralmente não se propagamrapidamente ou migram amplamente no solo, logo o vazamento ficageralmente perto do indício. Se o gás estiver soprando para dentro deum ducto ou sistema de esgoto, ele pode viajar por distâncias

consideráveis.

TABELA M4TIPO E USO GERAL1 

Tipo de Instrumento

Nível Inferior deSensibilidade

Nível Superior deSensibilidade

Método deAmostragem

Razão doFluxo daAmostra

Investigaçãode Superfície

InvestigaçãodeSubsuperfície PPM2 %LEL %Gás PPM %LEL %Gás

......

.....

Condutividade TérmicaAmplificada

Detetor Infravermelho

Detetor de

Ionização por Chama4 deHidrogênio

Tipo catalítico

(%LEL fioaquecido)

Condutividade Térmica

(% Gás)

.....

......

......

5.000

25.000

50

5

1

10

50

1

......

.......

5

2,5

......

......

......

50.000

.....

......

1.000

10.000

a

50.000

100

......

......

2

20

a

100

53

100

253

0,1

1

a

5

Aspirado amão

Aspirado amão

Bomba

Bomba

Bomba

....

.....

3litros/min

2-5litros/min

2-5litros/min

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Observações:(1) O PPM, porcentagem de LEL, e porcentagem de valores de gás apresentados

são para concentrações de metano. Onde os outros gases (como o gásliqüefeito de petróleo ou gás manufaturado) estiverem envolvidos, deve ser 

feito o ajuste apropriado para ser comensurado com os critérios dessesprocedimentos.(2) PPM: Partes Por Milhão.(3) Quando a concentração máxima detectável for ultrapassada, a agulha do

medidor do instrumento irá cair para zero ou abaixo.(4) O nível superior de sensibilidade varia para modelos diferentes.

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TABELA M5.3ACLASSIFICAÇÃO DO VAZAMENTO E CRITÉRIOS DE AÇÃO – GRAU 1

Grau Definição Critérios de

Ação

Exemplos

1 Um vazamentoque representaum risco provávelou existente parapessoas epropriedade, eexige consertoimediato ou açãocontínua até queas condições nãoofereçam maisriscos.

Requer prontaação1 paraproteger a vida ea propriedade, eação contínua,até que ascondições nãoofereçam maisriscos.

(1) Qualquer vazamento,que, no julgamento dopessoal que trabalhano local, é consideradocomo de riscoimediato.

(2) Gás vazando que seinflamou.

(3) Qualquer indício degás que tenha migradopara dentro ou sob oedifício, ou para dentrode um túnel.

(4) Qualquer leitura naparede externa de umedifício, ou onde o gásprovavelmentemigraria para umaparede externa de umedifício.

(5) Qualquer vazamentoque pode ser visto,ouvido ou sentido, eque está num localque pode pôr emperigo o público emgeral, ou apropriedade.

Observação:

(1) A pronta ação em alguns exemplos pode exigir um ou mais dos procedimentosseguintes:(a) implementação de plano emergencial da empresa (veja paragr. 850.4)(b) esquema de evacuação(c) bloqueio da área(d) redirecionamento do trânsito(e) eliminação de fontes de combustão(f) ventilação da área(g) interrupção do fluxo do gás, fechando as válvulas ou outros meios(h) notificação à Polícia e Corpo de Bombeiros.

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TABELA M5.3BCLASSIFICAÇÃO DO VAZAMENTO E CRITÉRIOS DE AÇÃO – GRAU 2

Grau Definição Critérios de Ação Exemplos

2 Umvazamentoque éreconhecidocomo sendode risco nomomento dadetecção,

mas justificaumareparaçãoprogramada,baseada emprovável riscofuturo.

Os vazamentosdevem ser  consertados ouretirados dentro de 1ano calendário, masnão mais do que 15meses da data emque o vazamento foi

relatado. Nadeterminação daprioridade deconserto, os critériosseguintes devem ser considerados:(1) quantidade e

migração do gás;(2) proximidade do

gás à construçõese estruturas da

subsuperfície;(3) extensão do piso(4) tipo de solo, e

suas condições( tais comocobertura de gelo,umidade eventilação natural).

Os vazamentos deGrau 2 devem ser reavaliados pelo

menos uma vez cada6 meses até suaeliminação. Afreqüência dareavaliação deve ser determinada pelolocal e magnitude dacondição dovazamento.Os vazamentos deGrau 2 podem variar bastante no grau derisco potencial.

(1)Vazamentos querequerem ação acimado congelamento dochão, ou outrasalterações adver-sasnas condições de passagem. Qualquer vaza-mento que, sob

condições adversas dosolo ou conge-lamentoprovavelmentemigrasse para aparede externa deuma constru-ção.

(2) Vazamentos querequerem ação dentrode 6 meses(a) qualquer leitura de40% de LEL, ou maior,

sob calçada numaárea pavimentadaparede a parede enão se qualifica comovazamento Grau 1;(b) qualquer leitura de100% de LEL, oumaior, sob uma ruanuma áreapavimentada parede aparede que tenha

migração significativade gás e não sequalifica como vaza-mento de Grau1;(c) qualquer leituramenor que 80% deLEL em pequenassubestrutu-ras(alémdas associadas degás), das quais o gásprovavelmentemigrasse criando umprovável risco futuro;

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Alguns, quandoavaliados peloscritérios acima,podem justificar umconserto programado

dentro dos próximos 5dias de trabalho.Outros irão justificar reparações dentro de30 dias. Durante o diade trabalho no qual ovazamento foidescoberto, essassituações devemlevadas à atenção doresponsável pela

programação doconserto dovazamento.Por outro lado, muitosvazamentos de Grau2, por causa de sualocalização emagnitude, podem ser programados paraconserto numa rotina-base normal comreinspeção periódica,se necessário.

(d) qualquer leituraentre 20% e 80% deLEL num espaçoconfinado;(e) qualquer leitura

numa tubulação,funcionando a 30% deSMYS ou maior, numlocal classe 3 ou 4,que não se qualificacomo vazamento Grau1;(f) qualquer leitura de80% de LEL ou maior,em subestruturasassociadas de gás;

(g) qualquer vazamento que, no julgamento do pessoalno local, não temmagnitude bastantepara justificar reparaçãoprogramada.

TABELA M5.3CCLASSIFICAÇÃO DO VAZAMENTO E CRITÉRIOS DE AÇÃO – GRAU 3

Grau Definição Critérios de Ação Exemplos3 Um

vazamentoque nãooferece riscono momentoda detecção epode-seconsiderar demodo

razoável quepermaneçaassim.

Esses vazamentosdevem ser  reavaliados durante apróxima investigaçãoprogramada ou dentrode 15 meses da datainformada, o qualocorrer primeiro, atéque seja considerado

ou não por muitotempo resulte em umaleitura.

Vazamentos que exigemreavaliação em IntervalosPeriódicos.(1) Qualquer leitura de

menos de 80% de LELem pequenassubestruturasassociadas a gás;

(2) Qualquer leitura sob

uma rua em áreassem pavimentaçãoparede a parede, onde

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não seja provável queo gás possa migrar para a parede externade um edifício.

(3) Qualquer leitura de

menos do que 20% deLEL, num espaçoconfinado.

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APÊNDICE NPRÁTICA RECOMENDADA PARA TESTE HIDROSTÁTICO DE TUBULAÇÕES

INSTALADAS

N1.0 INTRODUÇÃO

O propósito da prática recomendada é mencionar alguns dos passosimportantes que devem ser tomados no teste hidrostático de tubulações instaladas.Pretende-se fornecer apenas as normas básicas. As partes dessa práticarecomendada, que abrangem a determinação da pressão cuja resistência suportávelda tubulação pode ser alcançada, somente são usadas quando tal determinação for necessária.

N2.0 PLANEJAMENTO

(a) Todos os testes de pressão devem ser conduzidos com a devida

consideração quanto à segurança das pessoas e propriedade. Quando apressão do teste estiver acima de 400 psig, deve-se tomar as devidasprecauções para manter as pessoas não envolvidas com as operações deteste e fora de sua área, enquanto se conduz o teste hidrostático.

(b) Seleção das Seções e Locais de Teste. Pode ser necessário dividir atubulação em seções para testar, com o propósito de isolar áreas comcondições de pressão de teste diferentes, ou obter pressões máximas emínimas desejadas devido ao diferencial hidrostático principal. A elevação dolocal do teste e os pontos alto e baixo da área isolada devem ser conhecidos,a fim de manter a pressão especificada nas elevações máxima e mínima.

(c) Fonte e Distribuição de Água. Uma fonte de água, assim como o local parasua distribuição, devem ser escolhidos bem antes do teste. As legislaçõesfederal, estadual e local devem ser consultadas para assegurar a autorizaçãocom respeito ao uso/ou distribuição da água. Na distribuição após o teste,deve-se tomar cuidado para evitar danos às plantações e erosão excessivaou contaminação de córregos, rios ou lençóis d’água.

(d) Condições Ambientes. O teste hidrostático em condições de baixatemperatura pode exigir:(1) aquecimento do meio de teste ou(2) o acréscimo de depressores de ponto de congelação. Deve-se tomar 

cuidado ao conduzir esses depressores durante os testes. A distribuição

dos depressores deve ser cuidadosamente planejada e executada.

N3.0 ENCHIMENTO

O enchimento é realizado normalmente com uma bomba centrífuga da altovolume ou com bombas. Deve ser contínuo e ser feito atrás de um ou mais rodos ouesferas para minimizar a quantidade de ar na tubulação. O avanço do enchimento deveser monitorado, medindo-se a bomba d’água dentro da tubulação e calculando-se ovolume da água introduzida. Se necessário, deve-se produzir um período deestabilização de temperatura entre o chão e a água introduzida.

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N4.0 TESTE

(a) Bomba de Pressão. Normalmente, uma bomba alternativa de deslocamentopositivo é utilizada para pressionar a tubulação durante o teste. A capacidadede fluxo da bomba deve ser adequada par fornecer uma taxa de

pressurização razoável. Essa taxa deve ser maior do que pressão máxima deteste prevista.(b) Válvulas, Tubulação e Fontes de Teste. A pressão de teste planejada para as

fontes, tubulações e a pressão avaliada das mangueiras e válvulas no coletor de teste não devem ser menores do que a pressão de teste prevista. Todoequipamento deve ser inspecionado antes do teste para verificar se estão emcondições satisfatórias.

(c) Pressurização. Heis uma seqüência para pressurização.(1) Aumente a pressão na seção, para não mais do que 80% da pressão teste

prevista e aguarde por um período de tempo para ter certeza de nãoexistir vazamentos maiores.

(2) Durante o período de tempo, monitore e cheque a seção de teste devido avazamento. Conserte quaisquer vazamentos maiores que foremencontrados.

(3) Após o período de espera, pressurize em proporção uniforme até apressão de teste. Monitore por causa de desvio de linha reta, usandográficos de pressão-volume (anotações ou traçador automático [plotter]).

(4) Quando a pressão de teste for atingida e estiver estabilizada para asoperações de pressurização, pode-se iniciar um período de espera.Durante esse período, o meio de teste pode ser acrescido como serequer, para manter a pressão de teste mínima.

N5.0 DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO NECESSÁRIA PARA PRODUZIRESCOAMENTO

(a)Métodos de Registros de Pressão-Volume. Se se monitorar o desvio de umalinha reta com registros gráficos, deve-se fazer um registro meticuloso dapressão, versus o volume de água bombeada dentro da tubulação, ou à mão,ou com o traçador automático. Para fazer um registro manual, as batidas dabomba são contadas para calcular o volume e registradas em confronto àsleituras de pressão. A anotação deve começar com pressão baixa o bastantepara estabelecer exatamente a porção de linha reta do registro de pressão-volume. Os pontos devem ser marcados (plotados) freqüentemente,

suficientes para que o desvio da porção de linha reta possa ser detectadoprontamente. Esse desvio é o início da porção não linear do registro depressão-volume e indica que o limite elástico de algum tubo dentro da seçãofoi alcançado.

(b) O escoamento devido a tubos usados e não identificados [limitados peloparagr. 841.112(a) e permitido sob o parágrafo 811.1(f) e 817.13(h)] écalculado, usando a pressão na máxima elevação dentro da seção de teste,para a qual o número de batidas da bomba (volume medido) por incrementona elevação da pressão se torna duas vezes o número de batidas (volumemedido) por incremento da elevação de pressão que foi exigida durante aparte de linha reta do registro de pressão-volume antes que qualquer desvio

ocorra.

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(c) Para o controle da pressão de teste máxima quando ultrapassar 100% SMYSdentro da seção de teste, pode-se usar uma das seguintes medidas:(1) a pressão na qual o número de batidas da bomba (volume medido) por 

incremento de elevação de pressão se torna duas vezes o número debatidas da bomba (volume medido) por incremento de elevação de pressão

que foi necessária durante a parte de linha reta do registro de pressão-volume antes que qualquer desvio ocorra.(2) A pressão não deve ultrapassar a pressão que ocorre quando o número

de batidas da bomba (volume medido) tomado após o desvio da parte delinha reta do registro pressão-volume, vezes o volume por batida, for iguala 0,002 vezes o volume de enchimento da seção de teste na pressãoatmosférica. Isso representa o comportamento médio da seção de teste.Os comprimentos particulares de tubulações podem sofrer maior ou menor expansão, baseados em suas respectivas propriedades mecânicas.

N6.0 TESTE DE VAZAMENTO

Se durante o período de espera, for indicado um vazamento, a pressão pode ser reduzida, enquanto ele é localizado. Após consertá-lo, deve-se iniciar um novo períodode espera com pressão de teste total.

N7.0 REGISTROS

A companhia operadora deve manter em seus arquivos, durante a vida útil decada tubulação e condutor, registros apresentando o seguinte:

(a) meio de teste(b) pressão de teste(c) duração do teste(d) data do teste(e) mapa de registros de pressão e anotações;(f) marcações (plots) de pressão versus volume (se relevante)(g) a pressão nas elevações altas e baixas(h) elevação no ponto da pressão de teste medida(i) a(s) pessoa(as) que dirigiram o teste, o operador, e o contratante do teste, se

for útil(j) fatores ambientais (temperatura ambiente, chuva, neve, vento, etc.)(k) fabricante (tubos, válvulas, etc.)

(l) especificações da tubulação (SMYS, diâmetro, espessura da parede, etc.)(m) identificação clara do que foi incluído em cada seção de teste(n) descrição de todos os vazamentos ou falhas em sua distribuição.

Os registros acima devem ser revistos para assegurar que os requisitos desse códigoforam reunidos.

 

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APÊNDICE OPREPARAÇÃO DE SOLICITAÇÃO TÉCNICA PARA O CÓDIGO ASME PARA A

TUBULAÇÃO SOB PRESSÃO, B31

INTRODUÇÃO

O Comitê ASME B31, o Código para tubulação sob pressão, estudará solicitaçõesescritas para interpretações e revisões das regras do Código, e desenvolveránovas regras, se ditadas por desenvolvimento tecnológico. As atividades doComitê neste aspecto, estão limitadas estritamente às interpretações das regrasou ao estudo de revisões das regras atuais com base em novos dados outecnologias. Como matéria publicada de política, o ASME não aprova, certifica,

avalia ou endossa qualquer item, construção, projeto de propriedade, ou atividadee, em concordância, as solicitações requerendo tais estudos serão devolvidas.Além disso, o ASME não atua como consultor em problemas específicos deengenharia ou de uso geral ou interpretação das regras do Código. Se, baseadanas informações da solicitação submetida, for opinião do Comitê que o solicitantedeva procurar assistência profissional, a solicitação será devolvida com arecomendação de se obter tal assistência.

As solicitações que não fornecem as informações necessárias para oentendimento completo do Comitê serão devolvidas.

1 REQUISITOS

As solicitações devem estar estritamente limitadas às interpretações das regrasou do estudo das revisões para as regras atuais ou com base em novos dados etecnologia. Elas devem reunir os seguintes requisitos:

(a) Finalidade. Inclua uma só regra, ou regras intimamente relacionadascom o objetivo do Código. Uma carta de solicitação referente a assuntosnão relacionados será devolvida.

(b) Fundo. Especifique o propósito da solicitação, que será ou para obter 

uma interpretação das regras do Código ou para propor estudo de umarevisão das regras atuais. Forneça brevemente as informaçõesnecessárias para a compreensão do Comitê da solicitação, certificando-se de incluir uma referência à seção relevante do Código, edição,adendos, parágrafos, figuras e tabelas. Se forem fornecidos projetos,eles devem estar limitados à finalidade da solicitação.

(c) Estrutura da Solicitação(1)Questão(ões) Proposta(s). A solicitação deve ser explicada num

formato de indagação precisa e condensada, omitindo informaçõessecundárias e supérfluas, e, onde for pertinente, composta de talmodo que o “sim” ou “não” (talvez, com reserva) será uma resposta

aceitável. A declaração da solicitação deve ser tecnicamente eeditorialmente correta.

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5/13/2018 ASME_B-31.8_-_PORTUGUES - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/asmeb-318-portugues 282/282

2 ENVIO

As solicitações devem ser enviadas na forma datilografada; entretanto, serão

consideradas as que forem manuscritas de modo legível. Elas devem incluir onome e o endereço postal do solicitante, e postada para o seguinte endereço:

SecretaryASME B31 Committee345 East 47th Street

New York, NY 10017