PEP e PPD Programa Especial de Parcelamento e Programa de Parcelamento de Débitos
ASPECTOS AMBIENTAIS DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E RECUROS HÍDRICOS NO DISTRITO FEDERAL
description
Transcript of ASPECTOS AMBIENTAIS DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E RECUROS HÍDRICOS NO DISTRITO FEDERAL
ASPECTOS AMBIENTAIS DO PARCELAMENTO DO SOLO
URBANO E RECUROS HÍDRICOS NO DISTRITO FEDERAL
Mauro Magliano
Luiz Beltrão Gomes de Souza
CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Expedição Cruls (1892) e Relatório Belcher (1954) Escolha do sítio de implantação do DF em situação
ambientalmente estratégica – Terras dominantes Disponibilidade hídrica restrita, em mananciais pouco
caudalosos, porém adequada à população de projeto (500.000 hab.)
Caracterização da Vegetação pelo diagnóstico da Unesco/Greentec (mapas em http://www.unesco.org.br/publica/index.html)
1- Desmatamento
Alteração da paisagem Perda de biodiversidade Alterações climáticas:
• Aumento da temperatura local• Diminuição da umidade relativa• Agravamento dos efeitos da radiação solar
Alterações de relações ecológicas
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
2- Impermeabilização do solo
Desmatamento Pavimentação viária Urbanização direta (edificações) Áreas acessórias (cascalheiras, lixões e bota-foras,
áreas de ocupação irregular)
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
2.1 Conseqüências da impermeabilizãção
Diminuição da infiltração de água pluvial Incremento da erosão Perdas de solo (assoreamento e perda de fertilidade) Diminuição da qualidade das águas superficiais e da
quantidade das águas subsuperficiais Possibilidade de enchentes
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
3 – Superutilização dos recursos naturais
Remoção de águas de ecossistemas Saturação de compostos orgânicos e outros
poluentes (efeitos limnológicos e edáficos) Conflitos de uso dos recursos hídricos Pressão sobre os demais recursos naturais (flora e
fauna, microbiota e recursos minerais)
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
4 – Fragmentação de ecossistemas
Insularização das áreas protegidas Diminuição do fluxo gênico e de biodiversidade Aspecto superficialmente discutido nos EIA’s Criação da Reserva da Biosfera do Cerrado
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
4 – Outros aspectos abordados pelo EIA-RIMA
Subsolo Recursos Minerais Regime hidrológico Espécies ameaçadas Sócio-economia Paisagem
Principais aspectos ambientais do parcelamento do solo
C.F. Art. 182 § 1.º – Plano Diretor Lei 6.766/79 Planos Distritais de Uso e Ocupação do solo -
POT, PEOT, PERGEB, POUSO, PDOT 92 e PDOT 97.
Código Florestal, Código de Mineração, SNUC. Lei de Política Ambiental Plano Diretor de Águas e Esgotos do DF
Instrumentos de proteção à adequada ocupação do solo:
Instrumento estratégico para o planejamento de uso dos recursos hídricos (abastecimento e corpos receptores de efluentes)
Dependente do uso e ocupação do solo Estudo de cenários para o planejamento da
Companhia de Saneamento do DF - CAESB
PLANO DIRETOR DE ÁGUAS E ESGOTOS DO DF
Necessidade de se duplicar a disponibilidade hídrica para o ano de 2015, em relação a 1990 (7,5 15m³/s).
Avaliação de critérios para escolha de alternativas: • disponibilidade hídrica• qualidade da água• distância ao centro consumidor• alturas de recalque• aspectos políticos, legais e institucionais• avaliação ambiental• conflitos de uso
PLANO DIRETOR DE ÁGUAS E ESGOTOS DO DF
Alternativas mais viáveis:• 1ª Rio São Bartolomeu (jusante) DF• 2 ª S.B. + Rio Macacos DF/GO• 3 ª S.B. + Rio Verde DF/GO• 4 ª S.B. + Rio do Sal GO/DF• 5 ª S.B. (montante)+ Rio Macacos DF/GO• 6 ª Rio São Bartolomeu (montante) DF/GO• 7 ª S.B. (montante) + Rio Verde DF/GO• 8 ª Rio Corumbá GO/DF• 9 ª S.B. (montante) + Rio do Sal DF/GO• 10 ª Rio Areias GO
PLANO DIRETOR DE ÁGUAS E ESGOTOS DO DF
O uso de água subsuperficial foi avaliado e não indicado para atendimento da população entre 1990-2015.
Descompasso da política habitacional com os planos de uso e ocupação do solo.
Uso de recursos hídricos subsuperficiais pela CAESB, para atendimento da população.
Parcelamentos irregulares (cerca de 400.000 pessoas), utilizando águas subsuperficiais.
Incapacidade atual de atendimento dos parcelamentos irregulares com água superficial.
Impossibilidade de se cumprir o planejamento proposto. Fornecimento futuro a alto custo e baixa qualidade???