Aspectos éticos, legais e sócio- econômicos em surtos de infecção hospitalar Antonio Tadeu...

Aspectos éticos, legais e sócio-Aspectos éticos, legais e sócio-econômicos em surtos de econômicos em surtos de

infecção hospitalarinfecção hospitalar

Antonio Tadeu FernandesAntonio Tadeu Fernandes

Infect Control 1983; 4:371-375 2

Incidência de surtos de IH no Incidência de surtos de IH no Hospital da Universidade de VirgíniaHospital da Universidade de Virgínia

Período de observação: 5 anos (1978-1982)Período de observação: 5 anos (1978-1982) Total de surtos identificados: 11Total de surtos identificados: 11

9,8 surtos por 100.000 admissões9,8 surtos por 100.000 admissões Taxa de incidência: 0,2% Taxa de incidência: 0,2%

Representaram 3,7% de todas IH detectadasRepresentaram 3,7% de todas IH detectadas Localização:Localização:

UTI: 10UTI: 10 Não UTI: 1Não UTI: 1

Principal topografia:Principal topografia: Corrente sangüínea: 8Corrente sangüínea: 8

Semin Infect Control 2001;1:73-84 3

Surtos estudados pelo CDC na Surtos estudados pelo CDC na última décadaúltima década

Total de investigações: 114Total de investigações: 114 País (anualmente):País (anualmente):

Estados Unidos: 6 a 16Estados Unidos: 6 a 16 Outros países: 7Outros países: 7

Localização do paciente:Localização do paciente: Pacientes internados: 70%Pacientes internados: 70%

UTI: 28%UTI: 28% Não UTI: 72%Não UTI: 72%

Unidade de diálise: 13%Unidade de diálise: 13% Unidades ambulatoriais: 8% Unidades ambulatoriais: 8% Unidades para pacientes crônicos: 5%Unidades para pacientes crônicos: 5% Atendimento domiciliar: 4%Atendimento domiciliar: 4%

Semin Infect Control 2001;1:73-84 4

Surtos estudados pelo CDC na Surtos estudados pelo CDC na última décadaúltima década

Etiologia:Etiologia: Bactérias: 64%Bactérias: 64% Fungos: 9%Fungos: 9% Vírus: 7%Vírus: 7% Endotoxinas: 7%Endotoxinas: 7% Parasitas: 2%Parasitas: 2% Não infecciosa: 11%Não infecciosa: 11%

Principais associações:Principais associações: Procedimentos invasivos: 46%Procedimentos invasivos: 46%

Cirurgias: 21 (18%)Cirurgias: 21 (18%) Diálise: 16 (14%)Diálise: 16 (14%)

Hemodializadores:10Hemodializadores:10 Dispositivos sem agulha: 7 (6%)Dispositivos sem agulha: 7 (6%)

Produtos contaminados: 18%Produtos contaminados: 18%

5

Alguns surtos que enfrenteiAlguns surtos que enfrentei Infecção do sítio cirúrgico por Infecção do sítio cirúrgico por S. aureusS. aureus

Devido disseminador na equipeDevido disseminador na equipe Cirurgia ortopédicaCirurgia ortopédica Cirurgia cardíacaCirurgia cardíaca

Surto de diarréia entre funcionários Surto de diarréia entre funcionários Por Por Bacillus cereusBacillus cereus na farofa na farofa Por contaminação do suco devido retirada do filtro da máquinaPor contaminação do suco devido retirada do filtro da máquina Por temperatura inadequada de conservação do alimento entre Por temperatura inadequada de conservação do alimento entre

preparar e servirpreparar e servir Surtos de infecção primária da corrente sangüinea em Surtos de infecção primária da corrente sangüinea em

UTI neonatalUTI neonatal Candida tropicallis Candida tropicallis associada a superlotaçãoassociada a superlotação Klebsiella associada a mãe infectada e superlotaçãoKlebsiella associada a mãe infectada e superlotação

Surtos de bacteremia por solução de heparina Surtos de bacteremia por solução de heparina contaminada intrinsecamente por contaminada intrinsecamente por Ralstonia pickettiRalstonia picketti

Surto de hemólise em cirurgia cardíaca por excesso de Surto de hemólise em cirurgia cardíaca por excesso de detergente nas compressas detergente nas compressas

6

Aspectos éticos durante um surto de Aspectos éticos durante um surto de infecçãoinfecção

Os pacientes e os familiares devem ser Os pacientes e os familiares devem ser informados de ocorrência de infecção informados de ocorrência de infecção hospitalar?hospitalar?

Os pacientes e os familiares devem ser Os pacientes e os familiares devem ser informados de ocorrência de surtos?informados de ocorrência de surtos?

As práticas de isolamento ferem direitos As práticas de isolamento ferem direitos essenciais do indivíduo?essenciais do indivíduo?

A identificação de um paciente isolado A identificação de um paciente isolado fere o sigilo da informação?fere o sigilo da informação?

7


Direitos do pacienteDireitos do pacienteO paciente tem direito a ter seu O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome escrito, identificado com o nome do profissional de saúde e seu do profissional de saúde e seu registro no respectivo Conselho registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e Profissional, de forma clara e legível. legível.

8


Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica É vedado ao médico: É vedado ao médico:

Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal. (59)comunicação ser feita ao seu responsável legal. (59)

Negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, Negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros. (70)terceiros. (70)

9


Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica O médico deve manter sigilo quanto às O médico deve manter sigilo quanto às

informações confidenciais de que tiver informações confidenciais de que tiver conhecimento no desempenho de suas conhecimento no desempenho de suas funções. O Mesmo se aplica ao trabalho funções. O Mesmo se aplica ao trabalho em empresas, exceto nos casos em que em empresas, exceto nos casos em que seu silêncio prejudique ou ponha em seu silêncio prejudique ou ponha em risco a saúde do trabalhador ou da risco a saúde do trabalhador ou da comunidade. (11)comunidade. (11)

10


Carta dos direitos humanosCarta dos direitos humanos Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade

e à segurança pessoal. (3)e à segurança pessoal. (3) Toda a pessoa tem o direito de livremente Toda a pessoa tem o direito de livremente

circular e escolher a sua residência no circular e escolher a sua residência no interior de um Estado. (13.1)interior de um Estado. (13.1)

Os direitos do indivíduo são limitados por Os direitos do indivíduo são limitados por suas conseqüências para a sociedadesuas conseqüências para a sociedade

11


Os pacientes e os familiares devem ser Os pacientes e os familiares devem ser informados de ocorrência de infecção informados de ocorrência de infecção hospitalar?hospitalar?

Os pacientes e os familiares devem ser Os pacientes e os familiares devem ser informados de ocorrência de surtos?informados de ocorrência de surtos?

As práticas de isolamento ferem direitos As práticas de isolamento ferem direitos essenciais do indivíduo?essenciais do indivíduo?

A identificação de um paciente isolado A identificação de um paciente isolado fere o sigilo da informação?fere o sigilo da informação?

12

Aspectos legais durante um surto de Aspectos legais durante um surto de infecçãoinfecção

Quais as principais atividades da CCIH Quais as principais atividades da CCIH relacionadas à detecção e controle d e relacionadas à detecção e controle d e surtos?surtos?

Quem é o responsável por um surto de Quem é o responsável por um surto de infecção hospitalar?infecção hospitalar?

Qual o papel da CCIH nestes episódios?Qual o papel da CCIH nestes episódios? Qual o papel das instituições, profissionais Qual o papel das instituições, profissionais

de saúde e das autoridades sanitárias?de saúde e das autoridades sanitárias?

13


Portaria 2616Portaria 2616 O Programa de Controle de Infecção Hospitalares O Programa de Controle de Infecção Hospitalares

(PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas

deliberada e sistematicamente, com vistas à redução deliberada e sistematicamente, com vistas à redução

máxima possível da incidência e da gravidade das máxima possível da incidência e da gravidade das

infecções hospitalares. (1)infecções hospitalares. (1) Os membros executores da CCIH representam o Os membros executores da CCIH representam o

Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e,

portanto, são encarregados da execução portanto, são encarregados da execução

programada de controle de infecção hospitalar. (2,5)programada de controle de infecção hospitalar. (2,5)

14


Portaria 2616Portaria 2616 A CCIH do hospital deverá A CCIH do hospital deverá

implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica das implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares (3.1.1)Infecções Hospitalares (3.1.1)

capacitar o quadro de funcionários e profissionais da capacitar o quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares (3.1.3)infecções hospitalares (3.1.3)

realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle (3.3)controle (3.3)

notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecção associadas à diagnosticados ou suspeitos de infecção associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados (3.12)utilização de insumos e/ou produtos industrializados (3.12)

15


Portaria 2616Portaria 2616 Todas as alterações de comportamento epidemiológico Todas as alterações de comportamento epidemiológico

deverão ser objeto de investigação epidemiológica deverão ser objeto de investigação epidemiológica específica. (anexo II 4)específica. (anexo II 4)

O relatório deverá conter informações sobre o nível O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das infecções hospitalares sob vigilância e as endêmico das infecções hospitalares sob vigilância e as alterações de comportamento epidemiológico detectadas, alterações de comportamento epidemiológico detectadas, bem como as medidas de controle adotadas e os resultados bem como as medidas de controle adotadas e os resultados obtidos. (anexo II 6.2)obtidos. (anexo II 6.2)

O relatório de vigilância epidemiológica e os relatórios de O relatório de vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações epidemiológicas deverão ser enviados às investigações epidemiológicas deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/ Distrital/Municipais e à Coordenações Estaduais/ Distrital/Municipais e à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das referidas Coordenações. (anexo II 6.4)referidas Coordenações. (anexo II 6.4)

16


Portaria 2616Portaria 2616 Caberá à autoridade máxima da instituição: Caberá à autoridade máxima da instituição:

propiciar a infra-estrutura necessária à correta propiciar a infra-estrutura necessária à correta operacionalização da CCIH (4.3)operacionalização da CCIH (4.3)

garantir o cumprimento das recomendações garantir o cumprimento das recomendações formuladas pela Coordenação Municipal, formuladas pela Coordenação Municipal, Estadual/Distrital de Controle de Infecção Estadual/Distrital de Controle de Infecção Hospitalar (4.6)Hospitalar (4.6)

fomentar a educação e o treinamento de todo o fomentar a educação e o treinamento de todo o pessoal hospitalar (4.8)pessoal hospitalar (4.8)

17


Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica O alvo de toda a atenção do médico é a O alvo de toda a atenção do médico é a

saúde do ser humano, em benefício da qual saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. (2)de sua capacidade profissional. (2)

A fim de que possa exercer a Medicina com A fim de que possa exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico deve rer boas honra e dignidade, o médico deve rer boas condições de trabalho e ser remunerado de condições de trabalho e ser remunerado de forma justa. (3) forma justa. (3)

18


Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica O médico deve buscar a melhor adequação do O médico deve buscar a melhor adequação do

trabalho ao ser humano e a eliminação ou controle dos trabalho ao ser humano e a eliminação ou controle dos riscos inerentes ao trabalho. (12)riscos inerentes ao trabalho. (12)

O médico investido em função de direção tem o dever O médico investido em função de direção tem o dever de assegurar as condições mínimas para o de assegurar as condições mínimas para o desempenho ético-profissional da Medicina. (17)desempenho ético-profissional da Medicina. (17)

Recusar-se a exercer sua profissão em instituição Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar o paciente. (23)sejam dignas ou possam prejudicar o paciente. (23)

19


Portaria 2616Portaria 2616 À Coordenação de Controle de Infecção À Coordenação de Controle de Infecção

Hospitalar do Ministério da Saúde, compete:Hospitalar do Ministério da Saúde, compete: identificar serviços municipais, estaduais e identificar serviços municipais, estaduais e

hospitalares para o estabelecimento de padrões hospitalares para o estabelecimento de padrões técnicos de referência nacional (5.8)técnicos de referência nacional (5.8)

acompanhar e avaliar as ações implementadas, acompanhar e avaliar as ações implementadas, respeitadas as competências estaduais/distrital e respeitadas as competências estaduais/distrital e municipais de atuação, na prevenção e controle municipais de atuação, na prevenção e controle das infecções hospitalares (5.10)das infecções hospitalares (5.10)

20


Portaria 2616Portaria 2616 Às Coordenações Estaduais e Distrital de Às Coordenações Estaduais e Distrital de

Controle de Infecção Hospitalar, compete: Controle de Infecção Hospitalar, compete: informar, sistematicamente, à Coordenação de informar, sistematicamente, à Coordenação de

Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde, a partir da rede distrital, municipal e Saúde, a partir da rede distrital, municipal e hospitalar, os indicadores de infecção hospitalar hospitalar, os indicadores de infecção hospitalar estabelecidos (6.7)estabelecidos (6.7)

21


Portaria 2616Portaria 2616 Às Coordenações Municipais de Controle de Às Coordenações Municipais de Controle de

Infecção Hospitalar, compete: Infecção Hospitalar, compete: colaborar e acompanhar os hospitais na execução colaborar e acompanhar os hospitais na execução

das ações de controle de infecção hospitalar (7.3)das ações de controle de infecção hospitalar (7.3) prestar apoio técnico às CCIH dos hospitais (7.4)prestar apoio técnico às CCIH dos hospitais (7.4) informar, sistematicamente, à Coordenação informar, sistematicamente, à Coordenação

Estadual de controle de infecção hospitalar do seu Estadual de controle de infecção hospitalar do seu Estado, a partir da rede hospitalar, os indicadores Estado, a partir da rede hospitalar, os indicadores de infecção hospitalar estabelecidos de infecção hospitalar estabelecidos

22


Quais as principais atividades da CCIH Quais as principais atividades da CCIH relacionadas à detecção e controle d e relacionadas à detecção e controle d e surtos?surtos?

Quem é o responsável por um surto de Quem é o responsável por um surto de infecção hospitalar?infecção hospitalar?

Qual o papel da CCIH nestes episódios?Qual o papel da CCIH nestes episódios? Qual o papel das instituições, profissionais Qual o papel das instituições, profissionais

de saúde e das autoridades sanitárias?de saúde e das autoridades sanitárias?

23

Aspectos sócio-econômicos durante Aspectos sócio-econômicos durante um surto de infecçãoum surto de infecção

Como calcular o impacto dos surtos de infecção Como calcular o impacto dos surtos de infecção sobresobre ClientelaClientela PacientesPacientes Profissionais de saúdeProfissionais de saúde Instituição de saúdeInstituição de saúde Operadoras de saúdeOperadoras de saúde Autoridades sanitáriasAutoridades sanitárias Políticas de saúdePolíticas de saúde Saúde da comunidadeSaúde da comunidade

24

CUSTOS DIRETOS DAS CUSTOS DIRETOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARESINFECÇÕES HOSPITALARES

PRESTADORESPRESTADORES DIÁRIASDIÁRIAS ISOLAMENTOISOLAMENTO EXAMES SUBSIDIÁRIOSEXAMES SUBSIDIÁRIOS EQUIPE DE SAÚDEEQUIPE DE SAÚDE MEDICAMENTOS E INSUMOSMEDICAMENTOS E INSUMOS

OPERADORASOPERADORAS CUSTOS HOSPITALARESCUSTOS HOSPITALARES CUSTOS MÉDICOSCUSTOS MÉDICOS TRATAMENTO AMBULATORIALTRATAMENTO AMBULATORIAL

PACIENTESPACIENTES FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

SOCIAISSOCIAIS POLÍTICA DE SAÚDEPOLÍTICA DE SAÚDE ALOCAÇÃO DE RECURSOSALOCAÇÃO DE RECURSOS

25

CUSTOS PREVENTIVOS DASCUSTOS PREVENTIVOS DASINFECÇÕES HOSPITALARESINFECÇÕES HOSPITALARES

PRESTADORESPRESTADORES EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAREPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR S.C.I.H.S.C.I.H. PADRONIZAÇÕES / POLÍTICA DE ANTIMICROBIANOSPADRONIZAÇÕES / POLÍTICA DE ANTIMICROBIANOS EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO TECNOLOGIATECNOLOGIA SEGURO DE EXERCÍCIO PROFISSIONALSEGURO DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL

OPERADORASOPERADORAS CREDENCIAMENTO / QUALIDADECREDENCIAMENTO / QUALIDADE REEMBOLSOREEMBOLSO

PACIENTEPACIENTE FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

SOCIAISSOCIAIS DIRETRIZES PARA O CONTROLE DE I.H.DIRETRIZES PARA O CONTROLE DE I.H. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

26

CUSTOS INDIRETOS DASCUSTOS INDIRETOS DASINFECÇÕES HOSPITALARESINFECÇÕES HOSPITALARES

PRESTADORESPRESTADORES INDENIZAÇÕES / PENALIDADESINDENIZAÇÕES / PENALIDADES DESCREDENCIAMENTODESCREDENCIAMENTO SUSPENSÃO / CASSAÇÃOSUSPENSÃO / CASSAÇÃO IMAGEM PÚBLICAIMAGEM PÚBLICA LUCRATIVIDADELUCRATIVIDADE

SEGURADORASSEGURADORAS INVESTIMENTOINVESTIMENTO COMPETITIVIDADECOMPETITIVIDADE

PACIENTESPACIENTES DOR / SOFRIMENTO / MORTE PREMATURADOR / SOFRIMENTO / MORTE PREMATURA PRODUTIVIDADE / QUALIDADE DE VIDAPRODUTIVIDADE / QUALIDADE DE VIDA

SOCIAISSOCIAIS EFICIÊNCIAEFICIÊNCIA DEMANDA REPRIMIDA DE LEITOSDEMANDA REPRIMIDA DE LEITOS

27

Conseqüências de infecção primária da Conseqüências de infecção primária da corrente sangüínea por corrente sangüínea por E. faeciumE. faecium

Resultado E. faeciumsensível avancomicina(n=32)

E. faeciumresistente avancomicina(n=21)

P

Mortalidade 13 (41) 16 (76) 0,009

Mortalidadediretamente.relacionada

3 (9)) 8 (38) 0,01

MortalidadeIndiretamenterelacionada

6 (19) 5 (24) 0,24

Mortalidade nãorelacionada

4 (13) 3 (14) 0,31

Sobrevivência 19 (59) 5 (24) 0,009

Custoshospitalares

US$ 56.507 US$ 83.897 0.04

Ostrowsky B, Jarvis WR. Efficient management of outbrreak investigations.In: Wenzel RP (Ed). Prevention and control of nosocomial infections; 500-523, 2003

28

Fatores relacionados aos custos Fatores relacionados aos custos diretos da investigação de um surtodiretos da investigação de um surto

Tempo dos profissionais de saúdeTempo dos profissionais de saúde Unidade; controle de infecção; microbiologia e registros médicosUnidade; controle de infecção; microbiologia e registros médicos

SuprimentosSuprimentos Material de escritório; software; equipamentos de laboratórios e Material de escritório; software; equipamentos de laboratórios e

meios de culturameios de cultura MicrobiologiaMicrobiologia

Culturas de vigilância, da equipe de saúde e ambientais; Culturas de vigilância, da equipe de saúde e ambientais; biologia molecular e outros testesbiologia molecular e outros testes

Medidas de controleMedidas de controle Isolamento, coorte, precauções e barreiras; bloqueio de leitos ou Isolamento, coorte, precauções e barreiras; bloqueio de leitos ou

de unidadesde unidades EducativosEducativos

Profissionais de saúde, pacientes, familiares e comunidadeProfissionais de saúde, pacientes, familiares e comunidade

29

Aspectos sócio-econômicos durante Aspectos sócio-econômicos durante um surto de infecçãoum surto de infecção

Como calcular o impacto dos surtos de infecção Como calcular o impacto dos surtos de infecção sobresobre ClientelaClientela PacientesPacientes Profissionais de saúdeProfissionais de saúde Instituição de saúdeInstituição de saúde Operadoras de saúdeOperadoras de saúde Autoridades sanitáriasAutoridades sanitárias Políticas de saúdePolíticas de saúde Saúde da comunidadeSaúde da comunidade

ObrigadoObrigado

Aspectos éticos, legais e sócio- econômicos em surtos de infecção hospitalar Antonio Tadeu...

Documents

Transcript of Aspectos éticos, legais e sócio- econômicos em surtos de infecção hospitalar Antonio Tadeu...