Assédio Moral

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Assédio Moral “Uma palavra contundente é algo que pode matar ou humilhar, sem que se sujem as mãos.” Pierre Desproges

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Assédio Moral

“Uma palavra contundente é algo que pode matar ou humilhar, sem que se sujem as mãos.”

Pierre Desproges

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Conceito

Assédio é a submissão sem trégua a pequenos ataques repetidos;

O assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

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Histórico

Tão antigo quanto o próprio trabalho;

Identificado como fenômeno destruidor do ambiente de trabalho

Agrega dois fenômenos: ABUSO DE PODER e MANIPULAÇÃO PERVERSA

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Surgimento do Assédio

Surge da Discriminação; A própria empresa pode tornar-se um sistema

perverso (Competitividade); Conflito ou má organização da empresa; Deterioração do ambiente de trabalho; Desumanização das relações de trabalho; Processo de desvalorização da pessoa e de seu

know-how; Processo de “coisificação”; Subemprego; Fragilização

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Assédio Moral e Perversão

Perversão é um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais para um determinado grupo social.

O perverso (posição do sujeito em relação à Lei) percebe, recusa e manipula a realidade.

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Características Perversas

Desafio da Lei; Sedução, enredamento, controle e

retirada de liberdade; O ataque é indireto; Há uma desqualificação sistemática

do outro;

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Ética

Estuda a natureza do que é considerado adequado e moralmente correto.

A ética na empresa visa garantir que os funcionários saibam lidar com determinadas situações e que a convivência no ambiente de trabalho seja agradável

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Ambiente Favorável

As práticas de gestão pouco claras, autorizam implicitamente atitudes perversas individuais;

Ambientes de trabalho sem regras internas, para os comportamentos, onde parece que tudo é permitido, o poder dos chefes é ilimitado e há uma grande exigência de qualidade.

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A vítima

Pessoa predisposta a isso? Pessoa fraca? Aquela que “provocou”? Por que “aceitam”? Masoquismo moral? A vítima é vítima porque foi

designada como tal pelo perverso.

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Conseqüências

Esquiva/Renúncia ao embate; Confusão/Dúvida; Estresse/Medo; Isolamento; Choque (Dar-se conta) Descompensação (Sentimento de

agressão, perturbações psicossomáticas, estado depressivo)

Idéias Suicidas

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Superando o Assédio

Existem sempre conseqüências traumáticas, as vezes o surgimento de distúrbios psíquicos (ansiedade generalizada, fadiga crônica, insônia), distúrbios psicossomáticos (hipertensão arterial, eczema, úlcera), mas sobretudo condutas de dependência (bulimia, alcoolismo, toxicomania), podendo também desenvolver estresse pós-traumático.

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Qual é a solução?

Só pode ser encontrada de uma maneira multidisciplinar, e cada interveniente precisa estar no lugar adequado;

Os sindicatos e a fiscalização do trabalho devem intervir nos casos de abusos manifestos;

Um programa de prevenção para que haja intervenção antes que o processo se instale.

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E...sobretudo...

Atentar para o individualismo que domina a sociedade, fazendo do sucesso o valor principal em detrimento do respeito ao ser humano.

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Bibliografia

Hirigoyen, Marie-France – Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 5 ed. – Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2002

Hirigoyen, Marie-France – Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002

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Elaboração

Rosário Maciel Portela Psicóloga Clínica e

Hospitalar CRP-10/2485 (91) 32663266 91583850 E-mail:

[email protected]