ANO 51 . Nº 384 . NOVEMBRO 2017INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

A Hora dosCristãos Leigos edas Cristãs Leigas

Pág. 02

No Dia Mundialda Alimentação o

Papa vai à FAO

Pág. 03

Pequeninosem Foco

Pág. 20

I Fórum Cultural Afro Brasileiro

Pág. 13

Nova LivrariaDiocesana

Pág. 19

Assembleia Diocesana de Pastoral

ENJOCRI celebradocom Festa da Juventude

Páginas 10 e 11

Página 04

Pastoral Secularista

Página 05

...confunde salvação comsaúde física, realização afetiva

e prosperidade econômica.

Nota da CNBBsobre o atual

momento políticoPágina 09

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Deixe pra trás o que não te leva pra frente. 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Sou responsável pelo que eu falo, não pelo que você entende. 03

Todos nós que nos encon-tramos com Jesus Cristo e que aderimos a Ele pelo Batismo – confirmados pela Crisma – re-cebemos também a graça de participar de “sua vida”. Isso nos torna testemunhas autênti-cas dessa “sua vida nova”, por-tadora de alegria contagiante. A “vida nova” de Jesus é a vida que Ele conquistou com a Res-surreição. “Sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual” (EG, n. 276).

O documento de Aparecida chama os cristãos leigos e lei-gas de “discípulos missionários de Jesus Luz do Mundo” (n. 208). Tem-se constatado que neles cresce, muito rapidamente, a consciência de sua identidade e de sua missão na Igreja e na sociedade. “São homens e mu-lheres da Igreja no coração do mundo, e homens e mulheres do mundo no coração da Igre-ja” (P, n. 786). “Santificam-se de uma forma peculiar, na sua inserção nas realidades tem-porais, [...] no cotidiano, na vida familiar, profissional e social” (CNBB, n. 118). E “a santidade de vida torna a Igreja atraente e convincente, pois os santos movem e abalam o mundo”

A Hora dosCristãos Leigos edas Cristãs Leigas

(Idem, n. 116).A Igreja no Brasil decidiu

celebrar o Ano Nacional do Lai-cato, com o tema “Cristãos lei-gos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”; e com o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). O início será na Solenidade de Cristo Rei, dia 26 de novembro, e se estenderá até o Dia de Cris-to Rei no próximo ano; um ano para a oração, para agradecer, para estudar, refletir, discernir e tomar decisões em vista de termos cada vez mais leigos e leigas bem formados, convic-tos e conscientes daquilo que são e da missão que Cristo lhes deixou. Na Diocese de Tubarão a abertura será em cada Paró-quia, na celebração da Soleni-dade de Cristo Rei.

As atividades relativas ao Ano do Laicato irão integrar o Projeto Diocesano de Santas Missões Populares. Entre essas atividades, um empenho espe-cial em tornar conhecido o Do-cumento 105 da CNBB através

P A L A V R A D O B I S P O

No Dia Mundial daAlimentação o Papa vai à FAO

01. Diante de uma multidão com necessidades extremas, o que fazer?

O cenário das relações in-ternacionais mostra uma ca-pacidade crescente de dar respostas às expectativas da família humana (...). Contudo, estas novas metas não conse-guem eliminar a exclusão de uma grande parte da popula-ção mundial: quantas são as vítimas da subalimentação, das guerras e das mudanças cli-máticas? Quantos necessitam de um trabalho e dos bens es-senciais, e se veem obrigados

a deixar a própria terra, expon-do-se a numerosas e terríveis formas de exploração? (...).

02. Apenas denunciar não é suficiente, é preciso agir.

De que adiantará denunciar que, por causa dos conflitos, mi-lhões de pessoas são vítimas da fome e da subalimentação, se não trabalharmos eficazmente em prol da paz e do desarma-mento? (...). Quanto às mudan-ças climáticas, vemos todos os dias as suas consequências (...). Somos chamados a propor uma mudança nos estilos de vida, no

uso dos recursos e nos critérios de produção e, inclusive, no consumo que, a propósito de alimentos, vê perdas e desper-dícios crescentes (...).

03. Há quem indica uma saída, mas não é cristã e nem humanitária.

Na opinião de alguns seria suficiente diminuir o número de bocas a saciar e assim o pro-blema ficaria resolvido; mas é uma solução falsa se pensa-mos nos níveis de desperdício de alimentos e em modelos de consumo que esbanjam muitos

recursos. Reduzir é fácil, mas partilhar exige uma conversão e isto é comprometedor (...).

04. Para onde nos aponta o Evangelho?

Portanto, formulo-vos esta pergunta: é demasiado pensar em introduzir na linguagem da cooperação internacional a categoria do amor, declinada como gratuidade, igualdade de tratamento, solidariedade, cul-tura do dom, fraternidade, mi-sericórdia? (...). Amar os irmãos e ser os primeiros a fazê-lo, sem esperar ser correspondido: este é um princípio evangélico que encontra reflexo em muitas culturas e religiões e torna-se princípio de humanidade (...).

05. Pessoas com fome são movidas por uma força irresis-tível!

Como deter pessoas dispos-tas a arriscar tudo, gerações in-teiras que podem desaparecer porque não têm o pão de cada dia, ou são vítimas de violência ou de mudanças climáticas? Di-rigem-se para onde veem uma luz ou sentem uma esperança de vida. Não poderão ser deti-das por barreiras físicas, econô-micas, legislativas, ideológicas: só uma coerente aplicação do princípio de humanidade o po-derá fazer (...). O seu objetivo é um encontro de povos que enriqueça todos e gere união e

diálogo, e não exclusão e vul-nerabilidade.

06. Um apelo a ouvirmos o clamor dos excluídos e a aco-lhê-lo!

Ouçamos o grito de tantos nossos irmãos marginalizados e excluídos: “Tenho fome, sou forasteiro, estou nu, doente, fechado num campo de refu-giados”. É um pedido de justiça, não uma súplica nem um apelo de emergência (...). O jugo da miséria gerado pelos desloca-mentos muitas vezes trágicos dos migrantes pode ser remo-vido através de uma prevenção feita de projetos de desenvolvi-mento que criem trabalho e ca-pacidade de resposta às crises climáticas e ambientais (...).

07. Todos chamados em causa!

A Igreja Católica, com as suas instituições, tendo co-nhecimento direto e real das situações a contrastar e das ne-cessidades a satisfazer, deseja participar diretamente neste esforço em virtude da sua mis-são que a leva a amar todos e a obriga também a recordar, a quantos têm responsabilida-de nacional e internacional, o mais amplo dever de partilhar as necessidades de todos (...).

P A L A V R A D O P A P A

Edição Padre Nilo Buss

dos Subsídios dos Grupos de Fa-mília, na Aula Magna do início do ano letivo do Projeto Dio-cesano de Formação do Laica-to, nos Meios de Comunicação Social, nas Escolas Paroquiais e em espaços específicos de for-mação das pastorais, movimen-tos, associações e organismos.

Uma atividade significativa será o levantamento dos tra-balhos voluntários que se reali-zam em diferentes instituições, por pessoas, pelas pastorais sociais, movimentos e grupos, a fim de conhecer e dar visibi-lidade a esses trabalhos. Está prevista uma grande celebra-ção do voluntariado para o dia 19 de agosto de 2018, às 15h. E, como fruto deste ano especial, desejamos que o Conselho de Cristãos Leigos e Leigas venha a ser uma realidade em nossa Diocese.

Alegremo-nos com esses e outros tantos sinais da presen-ça de Deus entre nós, num mun-do tão necessitado da Luz que é a Alegria do Evangelho.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 15.000Rua Senador Gustavo Richard

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Conselho EditorialPe. Lino BrunelAdministração

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JornalistaVera Lúcia M. Garcia - SC 01097 JP

ComercialMarcos Giraldi (48) 9129-2500

Projeto Gráficomddois.com.br

Agenda Pastoral01 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Equipe Humaitá01 4ª F 20h00 MFC - TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB02 5ª F Calendário Litúrgico Dia de Finados Paróquias02 5ª F 14h00 Zimba Jovem Retiro Espiritual da Equipe Imaruí02-05 5ª F 08h00 Acamps Tuba XVII Acamps (1) S. Vó Norma03 6ª F 10h30 Cúria Reunião da Equipe Cúria/TB03-04 6ª F Pastoral da Pessoa Idosa Assembleia Regional Joinville03-05 6ª F Pastoral da Juventude Reunião da coordenação Regional Joaçaba04 Sáb 08h00 RCC Reunião Coordenação Diocesana 13 de Maio04 Sáb 09h00 Cáritas Curso de Economia Solidária Cúria/TB04 Sáb 14h00 PASCOM Reunião Coordenação Diocesana Cúria/TB04 Sáb 14h30 Setor Juventude - TB Reunião Coordenação Comarcal Morrotes04 Sáb 15h00 SSVPaulo/Vicentinos Reunião e Curso - ECAFO S. Martinho04 Sáb 15h00 SSVPaulo/Vicentinos Encontro e Missa Bom Jesus04-05 Sáb 11h00 Mov. de Irmãos - JG Confraternização 04-11 Sáb Cáritas Semana da Solidariedade Paróquias06 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Escola de Formação S. Ludgero06 2a F 20h00 Mov. de Cursilhos - LG Escola - São Sebastião N. Brasília06 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos Enc. Dioc. Formação/Setor Imbituba Imbituba06 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Escola de Formação CEAC/TB06 2ª F 08h30 Cáritas Curso de Economia Solidária Cúria/TB07 3ª F 19h30 Pastoral Familiar Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB07 3ª F 19h30 Grupos de Famílias - JG Reunião da Coord. Comarcal Jaguaruna07 3ª F 19h30 Pastoral Of. Dízimo - JG Reunião da Coord. Comarcal Sangão07 3ª F 19h30 Past. da Of. Dízimo - TB Reunião Coordenação Comarcal Capivari07 3ª F 19h30 Catequese Reunião Coordenação Diocesana Oficinas08 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião Seminário08 4ª F 14h00 Apostolado da Oração Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB09 5ª F 09h00 Pastoral Presbiteral - BN Reunião Coordenação Comarcal Armazém09 5ª F 19h30 Grupos de Famílias - TB R. Coord. Ampliada Com. E Dioc. M. Castelo 09 5ª F 20h00 Mov. de Cursilhos Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB10 6ª F 09h00 CAED Reunião Casa Bispo10-11 6ª F 18h30 Diaconado Permanente Reunião do CRD Lages11 Sáb 08h30 P. Vocacional/SAV–TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB11 Sáb 14h00 Catequese - JG Reunião da Coord. Comarcal P. Grandes11 Sáb 14h00 Cursilho Jovem Encontro de Formação p/Jovens CEAC/TB11 Sab 14h30 P. Vocacional/SAV- JG Reunião Coordenação Comarcal Sangão11 Sáb 14h30 Grupos de Famílias - BN Reunião Coordenação Comarcal Grão-Pará 11-12 Sáb 08h00 PASCOM Reunião da Equipe Regional Blumenau11-12 Sáb 13h30 RCC Retiro Sentinelas da Manhã III B. do Norte 12 Dom 08h30 Mov. de Irmãos Formação Novos Coord - ESAMI CEDA/TB13 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Escola de Formação CEAC/TB13-14 2ª F 18h00 Liturgia Encontro da Comissão Regional Lages14 3ª F 08h00 Cáritas Assembleia Diocesana da Cáritas Cúria/TB14 3ª F 08h30 Coord. Ampliada Pastoral Reunião Cúria/TB14-19 3ª F Pastoral da Saúde Desintoxicação C. Orialan15 4ª F 19h00 Pastoral Presbiteral Bodas de Prata Pe. Sérgio J. Souza Oficinas15 4ª F Calendário Civil Proclamação da República 16-17 5ª F CNBB Sul 4 Conselho Reg. de Pastoral Joaçaba17 6ª F 18h00 CPT Reunião e Confraternização Rio Bonito17 6a F 19h00 Catequese - LG Reunião Coordenação Comarcal Laguna/AS17 6ª F 20h00 RCC - BN Vigilia Grão Pará 17 6a F 20h30 RCC - LG Reunião Coordenação Comarcal Cabeçuda18 Sáb 08h00 Acamps Tuba Rencontro XVII Acamps (1) S. Vó Norma18 Sáb 14h30 P. Vocacional/SAV- BN Reunião Coordenação Comarcal B. do Norte18 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional Enc. Vocacional Divina Providência Tubarão18-19 Sáb 13h30 Com. Arca da Aliança 6º Força Jovem P. Barra/LG18-19 Sáb Pastoral Juvenil Sul 4 Encontro Anual 19 Dom 19h00 Past. Afro Brasileira 25º Zumbiafro Caeté/Grav21 3ª F 09h00 Pastoral Presbiteral Reunião do Clero CEDA21 3ª F 14h00 Pastoral da Criança - BN Reunião Coordenação Comarcal B. do Norte21 3ª F 19h30 Assembleia - JG Assembleia Comarcal de Pastoral Jaguaruna22 4ª F 19h30 Assembleia - LG Assembleia Comarcal de Pastoral Imbituba23 5ª F 08h30 Pastoral Ecumênica Reunião Equipe do Ecumenismo CEAC/TB23 5ª F 19h30 Assembleia - BN Assembleia Comarcal de Pastoral Grão-Pará23-24 5ª F Cáritas Sul 4 Encontro: Mística da Rede Cáritas 24 6ª F 19h30 Assembleia - TB Assembleia Comarcal de Pastoral Humaitá25 Sáb 08h30 Movimento de Cursilhos Reunião Estadual - GER Flopolis25 Sáb 08h30 Pastoral da Criança Reunião Coordenação Diocesana S. R. Lima25 Sáb 08h30 CRB Núcleo de Tubarão Confraternização Diocesana 25 Sáb 15h30 Cursilho Jovem - TB Reunião dos Jovens Cursilhistas Casa25-26 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Estágio Vocacional III Seminário26 Dom 08h00 RCC Formação Permanente S. Martinho26 Dom Calendário Litúrgico Festa de Cristo Rei Paróquias26 Dom Mov. de Irmãos Missa e Posse das Coordenações Paróquias27 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos Ultréia Diocesana Oficinas/TB29 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Equipe Humaitá30 5ª F 20h00 MFC - TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB

As frases do topo das páginas são da coluna Pensando doPe. José Eduardo Bittencourt.

- Ano Nacional do Laicato -(16 de outubro de 2017 - Dia Mundial para Eliminar a Fome)

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Sou exigente com a beleza. Ela tem que vir de dentro. (Moreno Pessoa) 04 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Lembre-se: o uso exagerado da língua pode atrofiar o cérebro. (Jufras Menhal) 05

Pe. Agenor Brighenti

Estamos abordando, na série de artigos deste ano, os modelos de pastoral em torno à renovação do Vaticano II. Oriundos da época pré-conci-liar, vimos os modelos da Pas-toral de Conservação (de cris-tandade) e a Pastoral Coletiva (de neocristandade). O Concí-lio superou ambos os modelos com a Pastoral Orgânica e de Conjunto, seguida da Pastoral de Comunhão e Participação, modelo gestado pela Igreja na América Latina, no contexto das Conferências de Medellín (1968) e Puebla (1979).

Sobretudo a partir dos anos 1990, no contexto da forte involução eclesial que vivemos por conta da crise da modernidade e o distancia-mento da renovação do Vati-cano II, houve a aposta nas ve-lhas seguranças do passado, com o refluxo dos modelos da Pastoral de Conservação e da Pastoral Coletiva. E mais que isso, concomitantemente ao refluxo dos modelos de pas-toral do período pré-conci-liar, surgiu um novo modelo, que poderíamos chamar de Pastoral Secularista (de pós--modernidade), por tratar-se de uma religiosidade que con-funde salvação com saúde fí-sica, realização afetiva e pros-peridade econômica. É uma espécie de neopaganismo imanentista, uma seculariza-ção do religioso, que tem no pentecostalismo evangélico e também em certos segmentos católicos, uma comprovação.

Religião do corpo

A Pastoral Secularista é a emergência de uma religiosi-dade eclética e difusa, provi-dencialista e milagreira, uma mescla das práticas devocio-nais pré-tridentinas com uma espiritualidade emocionalista, mercadológica e mediática. Em tempos pós-modernos, tam-bém a religião passa a ser con-sumista, centrada no indivíduo e na degustação do sagrado, entre a magia e o esoterismo.

Esta prática religiosa, tam-bém presente no catolicismo, se propõe responder às neces-sidades imediatas dos indivídu-os, em sua grande maioria, ór-fãos de sociedade e de Igreja. É integrada por pessoas desen-cantadas com as promessas da modernidade, por “pós-moder-nos” em crise de identidade, pessoas machucadas, desespe-rançadas, frustradas, depres-sivas, sofredoras, em busca de autoajuda e habitadas por um sentimento de impotência diante dos inúmeros obstácu-los a vencer, tanto no campo material como no plano físi-co e afetivo. Em suas fileiras, estão pessoas que querem ser felizes hoje, aqui e agora, buscando solução a seus pro-blemas concretos e apostando em saídas providencialistas e imediatas. Nestes meios, há um encolhimento da utopia no momentâneo.

Em meio às turbulências de nosso tempo, dado que o passado perdeu relevância e

o futuro é incerto, o corpo é a referência da realidade pre-sente, deixando-se levar pelas sensações e professando uma espécie de “religião do corpo”. É verdade que, na medida em que Deus quer a salvação a partir do corpo, uma religiosi-dade colada à materialidade da vida pode ser porta de en-trada para a religião. Entre-tanto, ao reduzir-se ao corpo, pode ser sua porta de saída.

Deus como objetode desejos pessoais

A pastoral secularista, ao confundir salvação com pros-peridade material, saúde física e realização afetiva, professa um paganismo imanentista. É

uma espécie de religião a la carte: Deus como objeto de de-sejos pessoais, solo fértil para os mercadores da boa-fé, no seio do atual próspero e ren-tável mercado do religioso. A religião já é o produto mais rentável do capitalismo.

No seio da pastoral secu-larista, há um deslocamento da militância para a mística na esfera da subjetividade in-dividual, do profético para o terapêutico e do ético para o estético. Isto contribui para o surgimento de “comunidades invisíveis”, composta por “cris-tãos sem Igreja”, sem vínculos comunitários. E na medida em que há uma internalização das decisões na esfera da sub-jetividade individual, leva as

instituições ao esvaziamento, incluída a instituição eclesial, que passa a ser constituída também por membros sem es-pírito de pertença.

Neste contexto, a mídia contribui para a banalização da religião, não só reduzindo--a à esfera privada, como a um espetáculo para entreter o público. Trata-se de uma “estetização presentista”, pro-piciadora de sensações “in--transcendentes”, espelho das imagens da imanência. Uma mescla de profissão de fé a afirmação narcisista, típica de um sujeito ameaçado. Tam-bém a religião passa a ser con-sumista, centrada no indivíduo e na degustação do sagrado, entre a magia e o esoterismo.

M O D E L O S D E P A S T O R A L E M T O R N O À R E N O V A Ç Ã O D O V A T I C A N O I I - I X

ENJOCRI celebrado comFesta da Juventude

S E T O R J U V E N T U D E

Pe. Vanderlei Tezza, pároco de Sangão,

acolhendo aosjovens, falou:

“É com muita alegria que acolho a todos os jovens aqui presentes. (…) Maria é um precioso exemplo para a juventu-de e um auxílio na caminhada pela estrada da vida. (…) Ca-ros jovens, em meio às incertezas e inseguranças de cada dia, tenham sempre uma certeza: Maria é um sinal de es-perança que os animará com grande impulso missionário. Maria conhece as dores, sofrimentos, as angústias e as es-peranças que cada jovem está vivendo. Com a sua atenção e o acompanhamento materno, vocês irão perceber que não estão sozinhos na caminhada.(… ) Desejo a cada jovem aqui presente que seus corações brilhem como um dia-mante diante de Deus. Cada um é pedra preciosa que Deus colocou no caminho um do outro. (…) Não tenham medo de arriscar e de se comprometer na construção de uma nova sociedade, semeando a Palavra de Deus como missionários em saída ao encontro dos mais pobres. (…) Com as bênçãos de Deus e o auxílio de nossa padroeira Nossa Senhora do Bom Parto, declaro aberto este encontro”.

O módulo Esportivo José Antônio da Silva, na Paróquia de Sangão, foi palco de uma linda juventude no domingo das missões, 22 de outubro. As paróquias da Diocese de Tuba-rão fizeram-se presentes com seus representantes de diver-sos grupos de jovens. O encon-tro foi celebrado no Módulo Es-portivo João Antônio da Silva, no Centro do Município.

Pela manhã uma fraca garoa abençoava os mais de 1.500 jovens presentes na Ca-minhada pela Paz e na abertu-ra do encontro, que teve como tema “O todo poderoso fez em mim maravilhas” Lc, 1,49, em sintonia com o Ano Nacional Mariano.

O domingo foi de muita ani-mação, dança, apresentação de teatros, reflexões e shows. O grupo Tons de Deus, de Im-bituba, fez a animação durante todo o dia. Já a missa, presidida por Dom João Francisco Salm, pela manhã, foi preparada pelo Ministério Lumus, de Orleans. E teve o show com Gilberto Ju-

nior e o ministério whorship, da Diocese de Tubarão. Emo-cionaram os participantes os teatros apresentados pela Co-marca de Jaguaruna (acolhida) e da Cia. de teatro São Francis-co Xavier. Padre João Luiz Le-mos, da Diocese de Caçador/SC e Padre Elinton da Costa, da Comunidade Bethânia, fizeram as pregações e refletiram com os jovens o sentido da presença de Maria em nossa caminhada.

“É muito gratificante para nós, que organizamos com tan-to carinho esse encontro, ver a participação não somente de jovens, mas também de pesso-as com mais idade e de crian-ças. Foi cansativo, trabalhoso, mas valeu a pena. O resultado está aí. Obrigado à Paróquia de Sangão, a todas as pessoas que trabalharam, ao Padre Vander-lei Tezza e às lideranças”, agra-deceu o coordenador diocesa-no do Setor Juventude Murilo Medeiros da Silva. E anunciou o ENJOCRI de 2018 para a paró-quia de Humaitá, Comarca de Tubarão.

Murilo Medeiros

Reflexão com Padre João Luiz Lemos

Música animou os jovens

Celebração Eucarística presidida por Dom João Francisco Salm

A Pastoral SecularistaModelo de Ação

A diretoria do CIER está coordenando a preparação dos subsídios para a Semana de Ora-ção pela Unidade Cristã. O grupo de redação reuniu-se, pela primeira vez, dia 11 de outubro, na FACASC, em Florianópolis. O tema será “A mão de Deus nos une e liberta”(Cf. Ex.15,1-21).

Semana de Oração pela Unidade Cristã

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo? 06 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

A vantagem da honestidade é que a concorrência é pequena. 07

A jabuticabeira eseus preciosos frutosPe. Auricélio Costa

Não há quem não se im-pressione diante de uma jabu-ticabeira carregada de frutos. Maduros, escuros, suculentos, incrivelmente saborosos... e abundantes!... Tornam-se iscas para as aves, os bugios e os transeuntes humanos igual-mente gulosos.

Em determinadas condições geológicas e climáticas, conhe-ci jabuticabeiras que produ-ziam até cinco vezes num ano! E os frutos sempre muito deli-ciosos!

Com a chegada da primave-ra, além dos jardins, também os pomares ficam sortidos de for-mas, cores e sabores! O litoral

catarinense é rico em oferecer essa abundância de alimentos saudáveis! Como demoramos a perceber o nosso desrespei-to para com a obra criada por Deus para todos nós e para as gerações futuras!

Contemplando essa reali-dade, somos convidados a agu-

çarmos nossa capacidade de perceber os frutos da presença de Deus em nossas vidas. Assim como a chuva que cai na terra não volta para o céu sem an-tes fecundar o chão, também a ação de Deus entre nós (em nós e através de nós) é fecun-da e produz muitos frutos (cf Is 55,10). Dadas as inúmeras (pre)

ocupações do cotidiano, corre-mos o risco de nos tornarmos áridos ou cegos. O coração ári-do é aquele que não consegue permitir que as sementes de Deus ali pudessem ser acolhi-das e germinassem, produzin-do, por fim, abundantes frutos.

Desta forma, a pessoa pas-

sa a viver tão escrava de seus afazeres e pensamentos pró-prios que não consegue perce-ber que sua vida está cada vez mais enfadonha, sem sentido, sem primavera! Não é tão in-comum ouvirmos das pessoas: “vivo para trabalhar!”; “minha vida é só pagar contas!”; “estou afundado em problemas!”; “o

inferno é aqui”... O coração ári-do se fechou para as novidades e surpresas de Deus. Um cora-ção que não ri com as crianças e nem se condói com a dor alheia, está morrendo.

Mas, a Palavra de Deus nos incentiva a deixarmos nosso coração aberto para receber a visita do “ilustre Hóspede”: Jesus! A Sua chegada é motivo de festa e de transformações. Assim como a jabuticabeira, cheia de folhas verdejantes vai se preparando por longos me-ses para, na época certa, apre-sentar seus maravilhosos fru-tos, o coração humano precisa preparar e acalentar a presen-ça divina. Penso que Deus olha para nós com o mesmo olhar com que o hortelão contem-pla as plantas em seu pomar: com esperança! Ele consegue contemplar os frutos que estão latentes (“escondidos”) dentro da árvore.

O teólogo suíço Hans Urs Von Balthasar, falecido há 25 anos, refletiu sobre essa reali-dade em que muitos corações não conseguem produzir os frutos da Graça de Deus. Lem-brando-se de São João da Cruz, ele disse que vivemos, hoje, “noites escuras coletivas”. Elas produzem medo, insegurança e até desespero; mas também ex-pectativa, perplexidade e espe-rança. Nossa sociedade talvez esteja passando por essa expe-riência. Cabe à Igreja de Jesus lançar luzes sobre os grandes problemas que enfrentamos. Diante das crises morais, eco-

nômicas, sociais, políticas e de fé, o Espírito Santo está susci-tando vozes no seio da Igreja que nos ajudam a “iluminar” estas realidades. Uma dessas vozes é a do Papa Francisco.

O teólogo citado escreveu um livro chamado “Só o Amor é digno de fé”. Ele sugere que, movidos pelo verdadeiro Amor, percebamos as “ilhas de huma-nidade”, isto é, sinais de espe-rança em meio ao caos hodier-no. Existem abundantes frutos de amor em toda a ação da Igreja. É só prestar atenção e o leitor perceberá que aí mesmo, na sua comunidade, existem muitas destas “ilhas”: expres-sões de caridade, de solidarie-dade, de misericórdia! Isso se expressa em forma de volunta-riado, de dedicação abnegada nos vários organismos religio-sos e pastorais!... Quanta vida doada por amor! Quanto saber compartilhado! Quanta oração fraterna e fecunda! Enfim, po-demos mesmo dizer que o Rei-no de Deus está crescendo! Ele vai crescendo apesar de nossa realidade tão pecadora e frágil.

Com a chegada do final de ano nossas forças parecem ir se extinguindo... Mas o exemplo da jabuticabeira repleta de fru-tos deve nos ensinar que é tem-po de frutificar. Nossa energia vital vem do Espírito Santo e não se acabará nunca. Mesmo com o cansaço físico-emocio-nal, ainda é preciso oferecer o que temos de melhor: os nossos preciosos frutos da fé cristã!

P A R Ó Q U I A D E O R L E A N S

Dom Onécimo,25 anos de ministério

No domingo, 1º de outubro, às 10 horas, o bispo de Rio do Sul dom Onécimo Alberton presidiu Santa Missa em ação de graça pelos 25 anos de Or-denação Presbiteral. A cele-bração foi realizada na igreja de Brusque do Sul, Orleans,

sua terra natal. Estiveram pre-sentes o bispo da Diocese de Tubarão Dom João Francisco Salm, o pároco de Orleans, Padre Marcelo W. Buss e ou-tros padres da região, além de autoridades civis e familiares de dom Onécimo. O coral da

Unidade, formado por canto-res de vários grupos e comuni-dades, animou a Santa Missa. O povo, em grande número, participou da celebração e da confraternização preparada pela comunidade de Brusque do Sul.

Semana Nacionalda Vida

Na Semana Nacional da Vida, a Missa da Juventude, além de dar oficialidade à abertura da Semana, destacou a importância da valorização da vida desde a gestação até o fim natural. Na celebração, houve a entronização da imagem de Nossa Senho-ra e de símbolos da vida. A Santa Missa foi animada pelo Minis-tério Lumus e presidida pelo Padre Sérgio. Após uma semana de atividades pela vida, o enceramento, no Dia do Nascituro, 08 de outubro, teve a presença de 50 gestantes. A celebração foi organizada pela Catequese e presidida pelo Pároco Marcelo W. Buss.

Casamento Comunitário de

sete casais com a preparação

e apoio da Pastoral Familiar e

do ministro assistente Pe. Sér-

gio Gomes,dia 07 de outubro,

na Igreja Matriz.

Missão Jovem

No domingo, 08 de outubro, a juventude realizou mais um Missão Jovem visitando as famílias do Bairro Coloninha. Apesar do dia chuvoso, a alegria do evangelho acompanhou a anima-ção dos jovens missionários. O dia foi encerrado com Santa Mis-sa, às 17 horas.

Casamento Comunitário

Curso BíblicoOrleans encerrou o Curso na noite do dia 03 de outubro. O

curso teve duração de três meses com duas turmas, uma na Matriz e a outra em Barracão. As aulas foram ministradas por Edinei Ouriques da Silva que é formado em Filosofia e Teo-logia. O professor praticou o método da Leitura Orante nos estudos que conduziu. O último encontro foi na Comunidade de Barracão. Após o enceramento da aula houve uma confra-ternização no salão de festa da comunidade.

Geison Antunes - Pascom Paroquial

Dom Onécimo é natural da cidade de Orleans

Missa da Juventude

Jovens Missionários no bairro Coloninha

Casais celebraram o sacramento do matrimônio

O curso teve duração de três meses

O exemplo da jabuticabeira repleta de frutos deve nos ensinar que é tempo de frutificar...

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Os melhores conselhos são sempre os mais difíceis de seguir. 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Os opostos se atraem porque as diferenças se completam. 09

Campanha daFraternidade 2018 foi

tema de estudo

Para refletir o tema pro-posto pela Campanha da Fra-ternidade 2018, ‘Fraternidade e a superação da violência’, a CNBB Regional Sul 4 realizou Seminário, dias 27 a 29 de ou-tubro, em Lages. O Seminá-rio contou com a assessoria do professor Célio Moraes de Florianópolis (SC), que trouxe uma visão geral da contextua-lização das discussões sobre as múltiplas formas de violência e a sua sistematização. Duran-

te o evento também acontece-ram três painéis temáticos que trouxeram o rosto dos violen-tados e as suas formas de su-peração. Os painéis marcaram o seminário por ter sido uma oportunidade de ouvir as vo-zes daqueles que sofrem vários tipos de violência. Assuntos como a violência no campo e na cidade, contra a juventude, a mulher, os negros, a popula-ção LGBTQI, os encarcerados, indígenas e pessoas em situa-

ção de rua, foram trabalhados nos painéis que serviram como proposta de discussão para os trabalhos de grupo que acon-teceram durante o encontro. Tubarão fez-se presente no Seminário com Rosa Della Giustina (Grupos de Famílias), Antônio Carlos (Escola de Fé e Política), Verinha (Pastoral Carcerária), Maria Della Gius-tina (Pastoral da Educação) e Pe. Lino Brunel (Coordenador Diocesano de Pastoral).

Missas da Catedral na Televisão

No domingo, 22 de ou-tubro de 2017, teve início a transmissã ao vivo das missas dominicais das 09 horas, des-de a Catedral Diocesana, pela TV Tubá. A missa das 09h00 da Catedral continuará sendo transmitida pela Rádio Tubá

AM 730 e passa a ser transmi-tida também pela Unisul TV em substituição à missa das 08h00 que transmitia de seu estúdio, para Tubarão no canal 4 e para Laguna no canal 26. A TV TUBÁ, instalada em 30 de março de 2016, filiada da TV APARECI-

DA, pode ser sintonizada, em Tubarão, através da TVC (TV a Cabo) canal 20, no www.fa-cebook.com/tvtuba, através do site www.tvtuba.com.br e ainda por meio de aplicati-vos no celular, no sistema IOS com o nome “Rede Tuba” e no sistema Android “Rádio e TV Tubá”. O bispo Dom João Fran-cisco Salm ressalta que desde a sua inauguração, em 2006, a UNISUL TV, os apoiadores e a equipe responsável – aos quais a Diocese de Tubarão é muito agradecida – tornaram possível a Santa Missa televisionada em Tubarão. Desde que a TV TUBÁ foi fundada, tinha-se também um compromisso com a TVC (TV a Cabo) de, assim que pos-sível, fazer transmissões a par-tir da Catedral. Um longo cami-nho foi percorrido para que se chegasse a esse momento.

Anexa à Casa Paroquial, uma sala onde no passado fun-cionava a Secretaria Paroquial, foi transformada em uma capela. Chamada de Capela da Misericórdia, o espaço foi preparado para atendimento de confissões. A capela tam-bém será usada para orações individuais ou em grupos, adoração ao Santíssimo e celebrações eucarísticas. Foi inaugurada no último dia 04 de outubro, ocasião em que o Pe. Carlos Henrique presidiu uma Santa Missa e entregou a capela ao povo como marco do Jubileu Paroquial (1967-2017). Anunciou que na pequena capela haverá uma missa semanal e adoração ao Santíssimo todas as quintas-feiras. Agradeceu aos católicos dizimistas da paróquia e aos de-mais benfeitores que possibilitaram, no ano jubilar, esta benfeitoria em favor da evangelização.

Capela daMisericórdia

P A R Ó Q U I A D E M A G A L H Ã E S

Festa das Crianças

Pensando nas crianças e famílias de Laguna e para celebrar o dom da vida das crianças, a Pastoral Familiar realizou uma tarde recreativa na comunidade Vila Vitória. A mesma contou com diversas atrações, como brincadei-ras infantis (pula corda, corrida do saco, corrida do ovo na colher, acerte o alvo etc.), distribuição de cachorros quen-tes, suco natural, doces, pipocas, pirulitos, muita música e animação de personagens do mundo infantil como Tio Patinhas, Minie, Pluto etc. Houve também momentos de re-flexão e bênção com o Pe. Carlos Henrique e projeção de vídeos educativos para as famílias. Mobilizados pelo valor da ação, a Pastoral Familiar também saiu fortalecida, agre-gando mais pessoas de diversos bairros de Laguna.

Carla Limas

João e Lucimar Fontes - Pastoral Familiar

Nota da CNBB sobre o atual momento político

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através de seu Conselho Per-manente, reunido em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, manifesta, mais uma vez, sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo País, afetando tan-to a população quanto as insti-tuições brasileiras.

Repudiamos a falta de éti-ca, que há décadas, se instalou e continua instalada em ins-tituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que, train-do a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade po-lítica no descrédito. A barga-nha na liberação de emendas parlamentares pelo Governo é uma afronta aos brasileiros. A retirada de indispensáveis re-cursos da saúde, da educação, dos programas sociais conso-lidados, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Programa de Cisternas no Nor-

deste, aprofunda o drama da pobreza de milhões de pesso-as. O divórcio entre o mundo político e a sociedade brasilei-ra é grave.

A apatia, o desencanto e o desinteresse pela política, que vemos crescer dia a dia no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos so-ciais, têm sua raiz mais profun-da em práticas políticas que comprometem a busca do bem comum, privilegiando interes-ses particulares. Tais práticas ferem a política e a esperan-ça dos cidadãos que parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto. É grave tirar a espe-rança de um povo. Urge ficar atentos, pois, situações como esta abrem espaço para salva-dores da pátria, radicalismos e fundamentalismos que aumen-tam a crise e o sofrimento, es-pecialmente dos mais pobres, além de ameaçar a democra-cia no País.

Apesar de tudo, é preciso vencer a tentação do desâni-mo. Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aque-les que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa, manifestando-se, de forma pacífica, sempre que seus direitos e conquistas fo-rem ameaçados.

Chamados a “esperar con-tra toda esperança” (Rm 4,18) e certos de que Deus não nos abandona, contamos com a atuação dos políticos que hon-ram seu mandato, buscando o bem comum.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, anime e encoraje seus filhos e filhas no compromisso de construir um País justo, solidário e fraterno.

Brasília, 26/10/2017.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou, através de nota, sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo país; seu repúdio à falta de ética que se instalou nas instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos e criticou a apatia e o desinteresse pela política, que cresce cada dia mais no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais. Confira, abaixo, a nota na íntegra:

Pe. Antônio Hemkemeier e seus familiares acolheram o bispo e os padres, em seu sítio, na Comunidade de Açucena, Braço do Norte, dia 11 de outubro. O encon-

tro, promovido pela Pasto-ral Presbiteral, foi para co-memorar o aniversário de Dom João Francisco Salm. Foi um encontro fraterno, descontraído e com fartos

Dom João Francisco fezAniversário e Comemorou

café da manhã e almoço preparados e servidos com muita alegria; especialida-de da simpática família He-mkemeier. Muitíssimo Obri-gado!

Retiro de catequistas assessorado pela Irmã Jô, do Colé-gio Santíssimo Sacramento, dia 30 de setembro.

P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S

Seminário foi realizado em Lages e assessorado pelo professor Célio Morais

Sala foi transformada em capela

Tarde recreativa na comunidade Vila Vitória

Encontro foi promovido pela Pastoral Presbiteral e acolhido pelo Pe. Antônio Hemkemeier

Assembleia Diocesana de PastoralInformativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja. (Honoré de Balzac) 10 e 11

A Diocese de Tubarão realizou sua Assembleia de Pastoral, dias 20 e 21 de outubro, com 170 lideranças que a constituem: bispo, padres, religiosas liberadas ou provin-ciais, leigos coordenadores de pastorais, movimentos, associações e organismos em nível diocesano e comarcal e coordenadores dos Conselhos Paroquiais de Pastoral. Clima bom, avaliação criteriosa, celebrações memoráveis, encaminhamentos sábios.

tempo já, a Assembleia propõe que se promovam novas metodologias que incluam motivação e calorosa acolhida às novas lideranças, além de lhes oferecer boa forma-ção e momentos de espiritualidade. Sugere o fortalecimento da pastoral vocacional e a diminuição das agendas específicas para que o excesso de reuniões (e outras atividades) não prejudique a evangelização. Também os padres sentem necessidade de mais encontros que possibilitem a convivência e a comunhão.

“Igreja em Saída” para, como diz o papa, “torná-la fértil e fecunda”, outro ponto da avaliação, não obstante serem identificadas muitas atividades que a caracterizam como tal, a Assembleia manifestou muita confiança nos bons frutos das Santas Mis-sões Populares, projeto em andamento na diocese, e lembrou que a visitação, que deve ser permanente, é virtude cristã e é constitutivo da vocação da Igreja ser mais acolhedora e próxima dos necessitados. Propôs ainda que a diocese se abra para a missão “ad gentes”, evangelize mais pelos modernos meios de comunicação e prepa-re os noivos para a vida matrimonial por acolhimento (nas casas).

Sobre o envolvimento com a situação política do país e as “reformas”, tamanhos são os desmandos que a reação vai da indignação e descrença à indiferença por tudo o que está acontecendo; é pequena a participação nas manifestações populares; igualmente o apoio às moções promovidas pela Igreja. Sente-se a necessidade de manifestações mais oficiais da Igreja sobre tudo o que está acontecendo tanto no interior dos “podres poderes” quanto no desmonte que vem sendo promovido aos valores cristãos.

Auto avaliando-se, a Assembleia Diocesana considera-se espaço importante, pois prioriza e objetiva a vida pastoral diocesana em espírito de comunhão. Organizada e prática, favorece o encontro e a partilha da caminhada. Revela a unidade da diocese. Reclamou, porém, dos “indiferentes” e manifestou-se pela mudança na metodologia para que seja momento de avaliação, celebração e planejamento, permanecendo, des-ta forma, anual e com o tempo que vai da 6ª feira às 18 horas até sábado às 17 horas.

A Assembleia teve três momentos fortemente celebrativos. No início da Assem-bleia, 6ª feira, a Celebração de Abertura tornou presente o Ano Pastoral 2017 e o Ano Mariano. A Oração da Manhã, sábado, evocou as Santas Missões Populares, projeto em andamento na diocese, a partir do versículo 16 do capítulo 15 de São João: Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e vos designei para dardes fru-to e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, Ele vos dará”. A Missa foi em Ação de Graças pelos 50 anos de ministério pres-biteral do Pe. Evaristo Debiasi. Testemunhos belíssimos sobre o padre Evaristo foram dados pelos padres Nilo Buss, Ademir Eing e André Oenning.

Celebrações

A avaliação, que já havia sido feita nos Conselhos Comarcais e pelos seguimentos pastorais, teve mais dois momentos de discernimento e assimilação na Assembleia. Alguns pontos emergidos na avaliação requerem certamente justas mudanças. E to-dos precisamos perceber quais mudanças nos competem.

Um ponto reclamado foi a unidade pastoral. De certa forma, apareceu um clamor para que todos tornem a caminhada pastoral eucarística, isto é, feita na comunhão e através do cumprimento alegre do que é aprovado, sem, contudo, cercear a criativi-dade de cada um. Para isso acontecer, foram dadas sugestões. Dentre outras: promo-ver mais reflexões sobre pastoral de conjunto, fazer mais constantemente avaliações, sintonizar as reuniões dos Conselhos na ordem decrescente dos níveis eclesiais.

Sobre as lideranças leigas, haja vista a não suficiência para atender todas as de-mandas da evangelização e o cansaço daquelas que se dedicam, às vezes há muito

Avaliação

• Dia 14 de março: encontro dos padres e Comissões Paroquias das Santas Missões Populares com o padre Luis Mosconi

b) Maio de 2018• Abertura Diocesana das Santas Missões Populares: 20 de maio, às 15h00, na Cate-

dral (entrega da chama missionária e do banner para cada paróquia).c) Julho de 2018 a junho 2019: Formação dos Missionários • Formação dos Missionários nas Paróquias, pelas Equipes Diocesanas, conforme es-

cala.• Celebração e entrega do material das missões nas paróquias.• Tempo de assimilação do material pelos missionários e missionárias: seis encon-

tros de estudo em grupos menores• Retiro dos Missionários em nível paroquial “Somos Chamados”, após o 3º encontro

dos grupos missionários.

2º Etapa - A SemeaduraPERÍODO MISSIONÁRIO

• Julho de 2019: Retiro dos Missionários em nível Paroquial: “Enviados em Missão”.• Julho de 2019: Celebração de Envio em nível Paroquial.• Agosto a outubro de 2019: Período Missionário (encontros de formação para casais,

idosos, jovens, crianças, lideranças...; visitas às instituições, visitas às famílias....; ce-lebrações...; entretenimentos...).

• Novembro de 2019: encontro de avaliação, encaminhamentos de compromissos e confraternização com os missionários.

3º Etapa - O CultivoCONTINUAÇÃO DAS SANTAS MISSÕES

a) Planejamento e execução de atividades que visam o acolhimento e acompanha-mento dos que foram despertados.b) Grande Encontro Diocesano, em 2019, por ocasião dos 100 anos de nascimento da BA Albertina, para Celebrar a Missionariedade da Igreja e os frutos do Ano do Laicato, no Santuário. c) Continuação das atividades missionárias.

Acolhida da Assembleia ao Projeto SMPs: Vamos acreditar no projeto e dedi-car-lhe espaço e tempo ; formar-se bem e conhecer bem Jesus Cristo; assumir as SMPs como prioridade; ter ânimo, motivação, unidade/comunhão eclesial, comprometimento, determinação; ter alegria, disponibilidade, humildade; ter ardor para anunciar, testemunhar a alegria do Evangelho; ter disposição para assumir os serviços em vista das missões; torná-lo um projeto orante.

O Projeto das Santas Missões Po-pulares, já aprovado na Assembleia de 2016, foi retomado na Assembleia des-te ano, inicialmente com o entusiasta testemunho do casal Marciel e Eva Linhares que coordenou semelhante trabalho na paróquia Nossa Senhora do Rosário, município de São José, ar-quidiocese de Florianópolis. Depois, o projeto foi reapresentado pelo padre Rodrigo José da Silva. Pe. Rodrigo tam-bém falou sobre o trabalho da Comis-

são Diocesana ao longo deste ano e apresentou o cronograma das Santas Missões Populares, na diocese de Tubarão, conforme segue:

1º Etapa - Preparando o ChãoPREPARAÇÃO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES

a) Ano de 2017 até maio de 2018 - Encantar, Despertar e Organizar as Santas Missões• Divulgação das SMPs nas Paróquias• Preparação de todo o material de apoio: livro de formação dos missionários, crité-

rios para a escolha de missionários nas paróquias, logomarca, cartaz, símbolo (cha-ma missionária e banner), cartão com a oração missionária para a famílias, bolsa ou pasta para os missionários e outros

• Constituição de Equipes Diocesanas que farão a formação dos missionários nas pa-róquias.

• Definição do calendário para a formação nas paróquias.• Constituição de uma Comissão Paroquial das Santas Missões Populares (em cada

paróquia) para coordenar toda a organização e execução dos trabalhos.• Composição do grupo missionário nas paróquias, a partir da assembleia diocesana

de outubro.• Confecção de camisetas ou coletes para os missionários em nível paroquial (opcio-

nal) e outros subsídios.• Elaboração de guia para o relatório das visitas.

Ano do LaicatoA CNBB instituiu o ano de 2018

como Ano do Laicato. Para celebrá-lo na diocese, uma Comissão de Leigos elaborou o PROJETO LEiGAL e o apre-sentou na Assembleia.

1. Utilizar os subsídios preparados pelo Nacional a fim de dar visibilidade e promover o Ano do Laicato: cartaz, oração, ladainha dos cristãos leigos e leigas beatos e santos, ladainha dos mártires da caminhada e Hino.

2. Realizar celebração de abertura do Ano do Laicato, na Solenidade de Cristo Rei, dia 26 de novembro de 2017, a critério de cada Paróquia.

3. Assumir o Projeto Diocesano das Santas Missões Populares.4. Tornar amplamente conhecido o conteúdo do Documento 105 através do sub-

sídio dos Grupos de Família do Tempo Comum, pelos Meios de Comunicação Social e pelo estudo nas Escolas Paroquiais e nos espaços específicos de formação das pasto-

rais, movimentos, associações e organismos.5. Realizar aula magna, no início do ano letivo, dentro do projeto diocesano de

formação do laicato, sobre o tema “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”.6. Valorizar o Voluntariado Leigo: fazer levantamento dos trabalhos voluntários

realizados nas diferentes instituições e pastorais sociais, conhecer e dar visibilidade aos trabalhos através dos diferentes meios, celebrar o voluntariado leigo, dia 19 de agosto de 2018, às 15 horas, no Espaço Integrado de Artes da UNISUL.

7. Confeccionar Camisetas do Ano do Laicato.8. Continuar com os trabalhos da Comissão Diocesana de Leigos: ampliar a comis-

são e confirmar o trabalho. 9. Legado: Conselhos de Leigos constituídos.

Acolhida da Assembleia ao Projeto para o Ano do Laicato: Cada vez mais o caminho da Igreja passa pelos leigos e devemos estar em comunhão com a Igreja Nacional. Na diocese, o ano do laicato deverá ser vivido em consonância com as Santas Missões Populares. Celebração dos frutos do ano do Laicato, no Santuário da BA Albertina, em 2019, junto com a Celebração das SMPs.

Projeto VocacionalPe. Eduardo da Rocha apresentou,

na Assembleia, o projeto vocacional proposto pelo Regional Sul 2 (Paraná) e assumido também pelos Regionais Rio Grande do Sul (Sul 3) e Santa Ca-tarina (Sul 4). Mais do que um projeto vocacional trata-se de uma ação evan-gelizadora que visa suscitar uma cul-tura vocacional em toda a Igreja para despertar as mais variadas vocações e criar um ambiente positivo nas comu-nidades no que se refere às vocações e

de apoio/sustentação espiritual aos que responderam ao chamado.Esta ação evangelizadora tem por tema “Cada Comunidade uma Nova Vocação” e

se desdobra em dois eixos: rezar pelas vocações (um dezena do terço pelas vocações antes ou depois de cada reunião, encontro ou celebração) e divulgar nos meios de comunicação testemunhos vocacionais (gravação de pequenos vídeos e divulgação). Em SC, esta ação evangelizadora iniciará oficialmente no dia 02 de fevereiro de 2018. Contará com os Ministros da Comunhão como guardiães, com os catequistas e cate-quizandos como protagonistas e com os jovens como divulgadores.

Acolhida da Assembleia à Ação Evangelizadora Vocacional: Esta ação evange-lizadora (oração e testemunho) vai servir para enraizar na diocese o espírito do chamado. É preciso torná-lo conhecido e compreendido pelas lideranças e receber o apoio dos padres. Efetivá-lo nas paróquias com o mesmo espírito das santas missões populares, ou seja, com alegria. Motivar também a oração pelas vocações nas famílias.

Escola Diocesana de Comuni-Anselmo Ramos justificou a necessidade da criação de uma Escola Diocesana de

Comunicação a fazer parte do Projeto Diocesano de Formação do Laicato, a partir de 2018. Apresentou a grade curricular com os assuntos a serem estudados no período de um ano (março a dezembro) no mesmo dia, local e horário em que funcionam a Escola de Teologia, a Escola de Fé e Política e a Escola Bíblica.

Acolhida da Assembleia à Escola Diocesana de Comunicação: A Escola de Comu-nicação é uma necessidade para capacitar e empoderar os leigos e para bem s utilizar os MCS para a evangelização; soma-se ao Ano do Laicato. Para formar a primeira turma poderão ser convidadas as pessoas que já se identificam com a comunicação e atuam nas paróquias ou no âmbito das pastorais, movimentos, associações e organismos.

Santas Missões Populares

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Se quiser que os seus sonhos tornem-se realidade, acorde! 12 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Trabalhe duro e em silêncio. Deixe que o seu sucesso faça o barulho. (Frank Ocean) 13

XXV ZUMBIAFROem Caeté, Gravatal

20 de novembro é o Dia Na-cional da Consciência Negra. Nesta data, há 322 anos, foi as-sassinado Zumbi dos Palmares, líder máximo da resistência contra a escravidão, por meio dos Quilombos.

Importante conquista, por-que deslocou as reverências oficiais da dita “liberdade dada” (pela Princesa Isabel, no dia 13 de maio de 1888), que acomoda, para a “liberdade conquistada” (pela luta), que mobiliza para novas conquis-tas.

Decorridos 300 anos de es-cravidão e mais 129 anos da ‘li-bertação’, homens e mulheres negras ainda constituem 70% dos pobres, 64% dos encarce-rados e 77% dos assassinados no Brasil, segundo o PNAD.

Decorre do fato de os ho-mens e mulheres negros serem menos inteligentes? Em pales-tra magna, na III Conferência Macrorregional sobre Igualda-de Racial, em Tubarão, no dia 24 de agosto de 2013, afirmei que dois catarinenses, ícones da intelectualidade brasileira - Cruz e Souza (1861-1898) e An-tonieta de Barros (1901-1952) - provaram o contrário. Ele foi o maior poeta simbolista do Brasil, e ela, deputada estadu-al catarinense, numa época em que aos negros eram negadas,

também, as letras. Ambos, con-tudo, receberam educação de excelente nível.

Homens e mulheres ne-gras são vítimas do preconcei-to - sobretudo no mercado de trabalho, como reconheceram 71% dos brasileiros entrevis-tados pelo IBGE (2011); com a polícia e a Justiça, como ex-pressaram outros 68,3% - e dos

péssimos serviços públicos, principalmente os de Educa-ção e Saúde.

O preconceito impõe cus-tos impagáveis para as vítimas e para a sociedade. As vítimas desenvolvem o auto precon-ceito e têm dificultados o de-senvolvimento e o uso de suas potencialidades, com impacto negativo na escola, no traba-

lho, na renda e na qualidade de vida. Acabam se tornando pessoas que precisam de aju-da, quando muito poderiam ajudar. A sociedade, que des-tina 5 dos 12 salários anuais para os impostos, destinará muito mais para que o Estado dê assistência às vítimas ou afaste-as do convívio social. Cada um dos 630 mil brasilei-

ros encarcerados custa, anual-mente, R$ 21mil. Cada um dos 60.000 brasileiros assassina-dos, em 2016, custa ansiedade e improdutividade. “Empresas com diversidade étnico-racial aumentam a rentabilidade de 35% a 40%” (jornal Folha de São Paulo,11/06/2017).

Que se pretende com a Zumbiafro, cuja XXV edição ocorrerá no dia 19 de novem-bro de 2017, em Caeté (Grava-tal)?

Pretende-se que “as pes-soas sejam avaliadas pelo ca-ráter e não pela cor da pele” (Martin Luther King Júnior), por meio do cumprimento de leis conquistadas: 1) Lei n. 13.005, de 25/06/2014, (garante escola de qualidade para todos, desde a Educação Infantil); 2) Consti-tuição Federal - Art. 5, XLII (cri-minaliza o racismo cujo B.O. deve ser registrado); 3) Lei n. 10.639/03 (resgata a História e a Cultura Afro, que contri-buem na formação do povo brasileiro, mas, oficialmente, proibidas durante longo perí-odo, ainda são inferiorizadas, por isso (auto)negadas, o que aprisiona consciências.

Afinal “A paz é fruto da justiça” (Campanha da Frater-nidade, 2009) e o Desenvolvi-mento Sustentável, da inclusão (ONU).

20 de NovembroP A R Ó Q U I A D E C A B E Ç U D A E L A G U N A

I Fórum Cultural Afro Brasileiro na Paróquia de Cabeçuda

Dentro das festividades do mês de novembro, consta o dia 20, configurado como o dia da luta pela conscientização da igualdade jurídico racial aos negros e pessoas excluídas da sociedade brasileira. Falar do dia da Consciência Negra é re-memorar o heroísmo do Zum-bi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares, traí-do e morto em 20 de novem-bro de 1695. Historicamente, no período do Brasil colonial, Zumbi simbolizou a luta do ne-gro contra a escravidão. Zum-bi morreu enquanto defendia a sua comunidade e lutava pelos direitos do seu povo. Os quilombos, liderados por Zum-bi, formavam a resistência ao sistema escravocrata que vi-gorava, e eram os principais responsáveis pela preservação

da cultura africana no Brasil. Zumbi lutou até a morte con-tra a escravidão e permaneceu no anonimato durante aproxi-madamente dois séculos (193 anos) vindo a ser reconhecido apenas em 1888, com a aboli-ção oficial da escravatura no brasil porque a histórica não pode ser calada.

Neste contexto, este artigo objetiva fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana, assim como o impacto que o povo negro teve na construção e de-senvolvimento da identidade da cultura do povo brasileiro. É possível afirmar que tanto a sociologia, quanto a política, assim como a religião e a gas-tronomia, entre várias outras áreas, estão profundamente atravessadas e interpenetra-

das pelos fluxos circulatórios da cultura negra. Em alguns Estados e Municípios o 20 de novembro é feriado por ser um dia de comemorar e mos-trar profundo apreço pela cultura afro-brasileira. Como processo tentativo de nacio-nalizar a celebração, a Comis-são de Constituição, Justiça e Cidadania aprovou o Projeto de Lei 296/15, do deputado Valmir Assunção (PT-BA), que transforma o Dia Nacional da Consciência Negra – comemo-rado em 20 de novembro – em feriado em todo o País. Segun-do Assunção, a celebração da data representa, no plano sim-bólico, a herança histórica da população negra no processo de libertação e de luta por di-reitos violados. O projeto em tramitação, foi aprovado pela

Comissão de Cultura, mas re-jeitado na Comissão de Desen-volvimento Econômico, Indús-tria, Comércio e Serviço. Agora segue para análise do Plenário da Câmara.

Nesta perspectiva, a Igreja Católica no mundo e no Bra-sil, assumindo a sua vocação fundante segundo os diversos carismas e ministérios, promo-ve ações em prol da dignidade integral do homem. Na dio-cese de Tubarão, estas ações são lideradas pela Pastoral Afro-brasileira, Movimentos Negros e Cáritas Diocesana. E com o respaldo nas metas da ação pastoral diocesana, a Pa-róquia de São Pedro Apóstolo de Cabeçuda, ensaia os seus primeiros passos rumo a cria-ção da Pastoral Afro-brasileira.

E no quadro das festividades da semana da Consciência Ne-gra na Diocese, realiza no dia 20 o I Fórum Cultural Afro-bra-sileiro, com início às 15 horas, no Salão Paroquial da históri-ca igreja Nosso Senhor Bom Jesus do Socorro, no Município da Pescaria Brava, conforme a programação tornada pública na primeira reunião realizada no dia 8/10/17, após a missa das 19 horas, na igreja matriz da Paróquia. Este evento é realizado em parceria com a Secretaria da Assistência So-cial, com o apoio da Prefeitu-ra daquele Município. No rol das atividades, três palestras, apresentações teatrais, músi-cas, danças afro-brasileiras, a Santa Missa às 18 horas e show de Samba Raiz, às 20 horas.

Confraternização dos Imigrantes

No dia 08 de outubro, a comunidade de “Vila Flor”, Ca-pivari de Baixo, recebeu os mais de 150 participantes do 4º Encontro de Imigrantes da Diocese de Tubarão, coordena-do pela Pastoral Afro e pela Cáritas. O dia foi de oração, manifestações culturais, lazer, integração e muita confra-ternização. O domingo chuvoso não permitiu a tradicional partida de futebol entre Países Africanos e Haiti, mas outras competições, possíveis de serem praticadas no ambiente interno do encontro, foram motivos de grandes torcidas. A Cáritas Diocesana agradece à comunidade de Vila Flor, à Pastoral Afro e à Cáritas de Capivari pela excelente acolhi-da de todos quantos estiveram no encontro.

Pe. Bantu Mendonça Katchipwi SaylaProf. Maurício da Silva - Mestre em Educação

Fraternidade O Caminho, 16 AnosOs Freis que formam a Co-

munidade “Fraternidade O Ca-minho” e coordenam, desde janeiro de 2016, a Casa Tera-pêutica Nascer de Novo, em Laguna, reuniram comunidade e amigos, dia 23 de outubro, à noite, para festejar os 16 anos da obra. Presentes, além dos freis e dos internos que fazem a recuperação, pessoas apoia-doras da Casa de Recuperação e da Fraternidade e os Jovens “Resgata-me”. Após a Missa em Ação de Graças, presidida pelo padre Lino Brunel, coorde-nador diocesano de pastoral, houve o corte do bolo e uma animada festa de confraterni-zação.

Comunidade e amigos reunidos Corte do bolo

Grupo organizador do Fórum

Confraternização é realizada pela Cáritas Diocesana

Pe. Angelo Bússolo

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Quem diz que o dinheiro compra tudo, com certeza está à venda. 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. (Mt 5,9) 15

Carta ao Papa Francisco

Teólogos e teólogas da Libertação escreveram uma car-ta de apoio ao papa Francisco. Dentre os signatários está o (nosso) teólogo Pe. Agenor Brighenti. Eis a carta:

Querido Irmão Francis-co,

Somos teólogos e teó-logos de América Latina e do Caribe, convocados por Amerindia, uma rede de cristãs e cristãos compro-metidos em processos de resistência e esperança de nosso continente.

Nós nos reunidos em Puebla - México, de 12 a 14 de outubro, sob o lema: “A força dos pequenos”. O pro-pósito era contribuir para os processos de transformação e libertação de nossos paí-ses, pensando em chave de fé e crítica no momento his-tórico que vivemos, desde uma sinergia intergeracio-nal, enfatizando os recursos místicos-proféticos e meto-dológicos da Teologia da Liberação.

Queremos expressar nosso apoio por dar centra-lidade ao grito da Terra e ao grito das vítimas do sistema antivida que sacrifica mi-lhões e milhões de irmãs e

irmãos empobrecidos.Solidarizamo-nos conti-

go pelo sofrimento que se te impõe por esta atitude profética e pastoral que im-porta não somente à Igreja, senão a toda a humanidade neste momento dramático da história.

Como grupo, temos in-vocado o Espírito para que siga te iluminando e fortale-cendo as palavras e os ges-tos de fim de fortalecer os processos de luta pelo cui-dado da Casa Comum, es-pecialmente pela dignidade dos povos originários, dos afrodescendentes e das mu-lheres que lutam pelo reco-nhecimento de seu lugar na Igreja e na sociedade.

Nossa confiança está no Mistério de Deus que trans-forma a história com a força dos pequenos.

Renovando nossa soli-dariedade e enviando todo nosso carinho, te abraça-mos cordialmente como nosso irmão maior.

(A carta tem a assinatura de 46 teólogos e teólogas - 3 da Argentina, 2 da Bolívia, 12 do Brasil, 1 do Chile, 6 da Colômbia, 4 da Costa Rica, 4 de El Salvador, 2 da Guatemala, 4 do México, 1 do Paraguai, 1 do Peru, 1 da República Dominicana, 3 do Uruguai, 1 da Venezuela e 1 da Espanha)

50 anos depois

Esta turma e mais 51 outros meninos e o seminarista Ân-gelo Bussolo, como formador, ingressaramos no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em 1967. Dezessete terminaram a Filosofia em 1976 (Cláudio Tomé, Ludgero Feldhaus, Beno Schilickmann, Lino Brunel, Jair Tártari, Antônio Hemkemeir

(foi dotado no grupo mais tar-de), Osvaldo Heidmann, Valmir Rampinelli, Celito Cardoso, Celso Rolhing, Domingos Do-rigon, Wilson Buss, Célio Buss, Jarbas Gregório, José Lino Buss, José Carlos Marcelino e Alvacir Perin). Para comemorar os 50 anos de ingresso no Seminário e reunir o grupo que perseve-

rou até o término da Filosofia, um encontro foi organizado na casa do Célio e Jandira Buss, em Pedrinhas, Pedras Grandes, dia 14 de outubro. Emocionan-te encontro. Muitas histórias recordadas. Uma amizade que não morreu e ganhou aviva-mento com esta festa articula-da pelo Sebastião Heidmann.

Pe. Lino Brunel

Professores agradeceram poder estarem na Romaria da Terra e das Águas

A Renovação Carismática Católica reuniu servos, coordenado-res, ministérios, pregadores e outros participantes, dia 15 de outu-bro, num encontro mariano que denominou Cenáculo com Maria. “Foram momentos maravilhosos e de muita unção animados pelo ministério de música atos 2 e com pregação do nosso amado irmão Jeberton Teixeira (fundador da comunidade filhos da cruz de Gua-íba)”. “Nós, como renovação, podemos afirmar na certeza de filhos de Deus que esse cenáculo foi um verdadeiro derramamento do Es-pírito Santo de Deus na diocese de Tubarão”.

Cenáculo com MariaJackson Keller

Encontro paraOperadores de Som

A PASCOM promoveu o primeiro encontro diocesano para operadores de som nas igrejas. O evento fez parte do programa de formação” Pas-com e Liturgia”, iniciado neste ano. Os participantes do en-contro aproveitaram ao máxi-mo as instruções dadas pelo especialista em sonorização,

João Carlos Nascimento. Uti-lização de microfones, mixa-gem, regulagem de som e ou-tros assuntos foram abordados pelo assessor, que respondeu a todos os questionamentos dos presentes. O coordenador da Pascom destacou a importân-cia de os leigos conhecerem o melhor possível todos os apa-

Anselmo Ramos Neto

ratos técnicos disponíveis para o serviço da evangelização. O assessor lembrou a necessida-de de as igrejas, nas comunida-des, investirem em equipamen-tos e instalações de qualidade para que a Palavra proclama-da possa chegar com qualida-de aos ouvidos e corações dos fiéis.

A Pastoral da Educação realizou Encontro Diocesano com Profissionais Católicos da Educação. O tema aborda-do: “A Palavra como poder de transformação”. Pe. Domingos Dorigon ressaltou que o co-ração da educação é a vida. A educação dada nas esco-las deve ajudar as pessoas a enxergarem a própria vida, abrirem-se para a alteridade e dar-lhes poder de transfor-mação.

No encontro, houve a par-tilha das escolas sobre a ex-periência de participarem da Romaria da Terra e das Águas. Os professores agradeceram a oportunidade de estar na Ro-maria. Com entusiasmo e pro-

priedade, estudantes e educa-dores foram testemunhas de que o cuidado com a “Casa Comum” é nossa responsabili-dade e começa com ações no nosso cotidiano.

Pe. Lino Brunel reforçou a importância de “refletir, como neste mundo complexo, os educadores católicos devem ser testemunhas de modo a levar os alunos ao encanto por Jesus”. Na oportunidade, agra-deceu a presença das escolas na Romaria.

Os participantes avaliaram a caminhada e consideraram importante a continuidade da Pastoral da Educação, buscan-do a participação de um maior número de educadores.

Maria Della Giustina

Nos dias 07 e 08 de outubro, o Santuário de Albertina promoveu mais uma edição do ÉFETA – Acampamento de Jovens. Os cin-quenta jovens campistas e mais 70 colabora-dores “efetados” ficaram acampados na Pou-sada Lagoa, nas imediações do Santuário, em São Luiz (Imaruí). A coordenação geral ficou com o jovem casal Dirlei e Josy. As prega-ções foram orientadas pelo casal missionário Cristian e Alessandra, de Palhoça. As Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo

3º Acampamento ÉFETAP A R Ó Q U I A V A R G E M D O C E D R O / S Ã O L U Í S

(Cocal do Sul), o Leandro (consagrado da Co-munidade Maria Porta do Céu, Armazém) e o Pe. Auricélio ajudaram nos momentos de oração. A inspiração veio do tema: “Jesus fez bem todas as coisas!” (Mc 7,37). Toda a di-nâmica do Acampamento levou os jovens a fazerem uma forte experiência de “abertura” a si mesmos, aos outros (especialmente suas famílias) e a Deus. O próximo Acampamento acontecerá em abril de 2018. Informações: (48)9.96091244 (whatsapp).

O casal Almeci e Fátima Monn coordenará o Movimen-to de Irmãos, na Paróquia, em 2018 . A eleição foi dia 18 de outubro. Como vice, foi escolhido o casal Valmir e Gil-da Ballmann. O Movimento de Irmãos de Grão-Pará conta hoje com cinquenta e três casais e três viúvas engajadas no trabalho pastoral.

P A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á

As crianças de Grão-Pará que farão a 1ª Comunhão, dia 11 de novembro, acompanhadas de seus pais e padrinhos, fizeram a renovação das promessas do Batismo, em uma bonita celebração, dia 1º de outubro. O pároco Pe. Elias Della Giustina salientou a importância de manter a chama da fé acesa participando das celebrações litúrgicas, seguin-do os passos do mestre Jesus. (Colaboração: Enio Bagio)

Grupo partilhou a experiência de participar da Romaria

O próximo acampamento acontecerá em abril de 2018

Muitas histórias foram recordadas pelo grupo

As instruções foram dadas pelo especialista em sonorização João Carlos NascimentoEncontro Mariano aconteceu no dia 15 de outubro

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017Pregue o Evangelho todo o tempo. Se necessário, use palavras. (Papa Francisco) 16 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Se queres contemplar o arco-íris, precisas suportar ‘as chuvas’. (Pe. Eduardo) 17

Ciência e contempora-neidade foi o tema de

Pátio dos Gentios

P A S T O R A L U N I V E R S I T Á R I A

No dia 16 de outubro, Pá-tio dos Gentios, coordenado pela Pastoral Universitária da Diocese de Tubarão na Unisul, refletiu sobre as Possibilidades da ciência na Contemporanei-dade. O encontro, realizado no auditório do bloco pedagógico da UNISUL, contou com a pre-sença do seminarista Willian Fernandes de Jesus como ex-positor e, como debatedor, o professor Marcos Marcelino Mazzucco. Também, estiveram presentes grupos de alunos dos cursos de Psicologia, Direi-to, Processos Gerenciais, Enge-nharia Química, Ciências Con-tábeis e Administração, além de professores e acadêmicos de diversas áreas e comunida-de externa.

O Pátio dos Gentios aconte-ce todas as terceiras segundas--feiras do mês e busca promo-ver o diálogo entre cristãos

e não-crentes sobre diversas áreas que interessam a am-bos os grupos. Nas edições anteriores, refletiu-se sobre espiritualidade no contexto universitário, espiritualidade e vida profissional, ciência e éti-

ca, direitos humanos e sistema prisional, entre outros temas. Com isto, pretende-se propor, no contexto universitário, es-paços de reflexão, capazes de gerar atitudes de diálogo e res-peito entre os acadêmicos.

Pe. Eduardo Rocha

Projeto missionáriona Amazônia

Anunciar o Evangelho é missão da Igreja, de todos os batizados. Jesus mesmo nos deu esta missão. Os bispos latino-americanos, quando estiveram reunidos em Apare-cida (2007), lembraram que todos os batizados, membros da Igreja, são discípulos missionários de Jesus. Devem ir onde os mais pobres e necessitados estão, sendo presença do Ressuscitado e anunciando, sobretudo com suas vidas, a fé em Deus, que é uma fé operante, transformadora.

O papa Francisco também tem nos pedido uma atenção especial aos povos da Amazônia, à Igreja que lá está, tão carente de padres e religiosos, de leigos atuantes e lideran-ças bem formadas.

Com estas motivações, a Diocese de Tubarão, através do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano), iniciou uma parceria para atuação missionária na região da Amazônia. O local de missão será a Prelazia de Itacoatiara – AM, às margens do rio Amazonas.

Esta prelazia possui um vasto território geográfico, mui-tas comunidades e apenas 14 padres e um número menor ainda de religiosas que atuam na região. Por conta disto, as comunidades não são devidamente assistidas e seitas religiosas proliferam em todo território. Além do mais, há inúmeros problemas sociais.

Atentos a estas necessidades, a Diocese de Tubarão en-viará 6 missionários no mês de janeiro/2018. Eles ficarão em uma paróquia que, há mais de um ano, está sem padre e possui 38 comunidades ribeirinhas e rurais.

Integrarão esta primeira fase do projeto: Pe. Eduardo Rocha (Seminário); os seminaristas da Teologia Judá Ga-briel e Lucas Bittencourt e da Pastoral Universitária as acadêmicas Franciny Florentino (Eng. Química), Samanta Vivolck (Psicologia) e Mariana Mantonvani (Medicina).

Os seis missionários desenvolverão projetos de evange-lização e projetos sociais que vão ao encontro das necessi-dades locais. Este trabalho será contínuo e sistemático e a cada tempo novos missionários serão enviados.

Nova LivrariaDiocesanaPe. Rafael Uliano

Na manhã de sábado, dia 28 de outubro, o bispo dioce-sano Dom João Francisco Salm abençoou as novas instalações da Livraria Diocesana Nossa Senhora da Piedade. Estiveram presentes padres, religiosas e leigos, o prefeito municipal Joares Ponticelli, o secretário de desenvolvimento regional Nilton de Campos, os arqui-tetos Eduardo Blasius e Má-rio Latrônico que ofertaram o projeto do novo espaço, bem como a Rádio Tubá AM 730 que transmitiu ao vivo os atos inau-gurais. Junto estava a TV TUBÁ que também fez imagens no local.

Além dos materiais religio-sos já anteriormente disponibi-lizados (velas, terços, livros, bí-blias, cd’s, imagens, quadros...), a Livraria Diocesana Nossa Senhora da Piedade passa a oferecer também camisas cle-

ricais, paramentos (vestes uti-lizadas nas liturgias), alfaias litúrgicas (pequenos panos que são utilizados nas celebrações junto dos vasos sagrados [cáli-ce, por exemplo) e brinquedos infantis. Uma grande parceria foi feita com fornecedores de todo o Brasil, Paulus, Paulinas, Vozes, CNBB, BeeMe Toys, ofe-recendo em Tubarão, a facili-dade de adquirir qualquer pro-duto desses fornecedores, sem ter que deslocar-se para outra cidade ou pagar frete.

O bispo diocesano Dom João Francisco Salm disse que ao lado da Rádio e da TV Tubá, do Jornal Diocese em Foco e do Portal na Internet, a Livra-ria Diocesana está a serviço da evangelização. Livros e do-cumentos da Igreja, material litúrgico em geral e objetos de devoção fazem parte dos meios de que nos servimos

para cumprir com a missão que Cristo nos confiou. Por isso, es-tamos muito contentes com a possibilidade de prestar esse serviço de uma forma melhor, num espaço novo, agradável e com mais opções. Nosso dese-jo e disposição é evoluir para melhor. Estamos num novo começo. A Livraria é nossa, em benefício do povo. Ideias boas e sugestões serão sempre bem--vindas.

Informações e pedidos de produtos oferecidos pela livra-ria podem ser feitos pelos con-tatos: livraria@diocesetb.org.br ou 48-36223180

Dom Hilário Moser, hoje bis-po emérito de Tubarão, deixou registrado no Livro do Tombo, da Diocese de Tubarão, que a Livraria Diocesana, que antes funcionou internamente, na cúria diocesana, foi inaugurada na Festa de Nossa Senhora do Rosário em 07 de outubro de 2000. A Livraria, quis ser um ato de homenagem a Jesus Cristo, no Jubileu dos seus 2000 anos de nascimento e desempenha a função de nutrir a vida pas-toral da Igreja Diocesana. Até o presente momento estava ins-talada na Rua Coronel Collaço, esquina com a rua Coronel Ca-bral, atrás do Banco do Brasil. Para melhor servir as pessoas que se utilizam de seus servi-ços, a Livraria passou a funcio-nar, a partir de 28 de outubro, dia de São Simão e São Judas Tadeu, no Edifício Dom Ansel-mo, ao lado da Catedral, na Rua XV de Novembro - 53.

Romaria da Pastoral Carcerária na Casa da

Mãe Aparecida

No dia oito de outubro, às 8h00, uma missa na Basíli-ca de Aparecida, reuniu agentes da Pastoral Carcerária de todas as Dioceses do Brasil e também bispos, padres e diá-conos. A celebração que foi transmitida pela TV Aparecida, ao vivo, foi emocionante e tocou os corações de todas as pessoas presentes. O mega evento foi organizado pela Pas-toral Carcerária Nacional.

A missa relembrou os 25 anos do Massacre do Caran-diru, no qual 111 presos foram assassinados. Outros mas-sacres mais recentes que ocorreram no Sistema Prisional Brasileiro também foram lembrados.

Como parte do ano Mariano, a missa também celebrou os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Apa-recida Um sinal de que a mulher Maria, assim como seu filho, optou por estar ao lado dos pobres e miseráveis.

Após a missa o público presente reuniu-se no subsolo da Basílica, para discutir temas relacionados às pautas da Pastoral Carcerária, como a situação do Sistema Prisional Feminino em cada Estado e também a Agenda Nacional pelo desencarceramento.

Terezinha Rozemí G. Zagroba

Professor Marcos Marcelino Mazzucco e seminarista Willian

O Pátio dos Gentios acontece todas as terceiras segundas-feiras do mês

Projeto tem início em janeiro de 2018

Livraria funciona no Edifício Dom Anselmo, ao lado da Catedral

Missa na Basílica de Aparecida

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017O que somos é consequência do que pensamos. (Buda) 18 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017

Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós. (Benjamin Franklin) 19

Viver a fé no dia a dia da família

A fé e a espiritualidade são fundamentais para uma boa convivência familiar e comunitária, para o exercício da misericórdia e do perdão; fazem-nos viver em harmonia respeitando todos os que nos são próximos.

Um casal que deseja cons-truir sua casa sobre a rocha deve também se preocupar em garantir que a espiritualida-de faça parte do seu dia a dia. Para isso, precisamos viver e conhecer a fé que professamos, o que pode ser feito através de boas leituras, estudos e con-versas com casais experientes. Também é muito importante a participação ativa na vida pa-roquial, com o engajamento em pastorais que nos ajudem na caminhada.

Além de viver a fé na co-munidade, é muito importante a vivência da espiritualidade dentro do lar, na Igreja Domés-tica. Mesmo que participemos da missa na comunidade, pre-

cisamos ter o encontro diário com Jesus Cristo dentro do lar, através da oração em família, leitura bíblica, novenas, reuni-ões, oração do terço etc... O lar de um casal que assumiu o Sa-cramento do Matrimônio deve ter fé viva e contagiar a todos pela sua alegre vivência. É as-sim que se prepara o ambiente para a educação dos filhos na fé católica, um compromisso assumido no altar.

No corre-corre do dia a dia podemos gastar muitas ener-gias para conquistar os bens materiais, e deixar nossos bens interiores em segundo plano; esquecermos de quem nos criou e mais nos ama, até mesmo mais que nossos pais e nosso cônjuge, Deus Pai. É o amor de Deus e os nossos bens interiores que nos darão a rea-lização e o sentido para viver. A vida religiosa nos mostra que

há algo mais que precisamos conquistar: a santidade. E o ca-sal deve buscar a santidade em família, não por orgulho, mas como missão de todo batizado e por louvor a Deus.

O agito do nosso mundo causa-nos momentos de estres-se. São desafios na profissão, na escola e também na família. Mas os casais que vivem a espi-ritualidade no dia a dia conse-guem conviver com os desafios de modo equilibrado mesmo diante das dificuldades; isso se chama paz interior, que vem da convivência com Jesus Cristo no nosso cotidiano.

A vida religiosa também nos pede compromissos. Mas não são fardos, são apenas ca-minhos que nos ajudam a en-contrar Jesus e, assim, construir uma família sobre a rocha. Um dos primeiros compromissos é buscar viver os Dez Manda-mentos. Eles precisam estar presentes em nossa mente a cada ação que realizamos.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

Seminário promoveuencontro vocacional para adolescentes

P A S T O R A L V O C A C I O N A L

Todos os anos o Seminário N. Sra. de Fátima promove os encontrões vocacionais para meninos dos 08 aos 13 anos.

Eles passam um sábado no seminário convivendo com os padres e seminaristas e conhe-cendo um pouco mais da casa

de formação.Abrir as portas do seminá-

rio para que eles conheçam este espaço é um importante e fecundo trabalho vocacional. Muitos deles nunca ouviram falar da existência do semi-nário. Se ouviram, têm muitos mitos no seu ideário sobre este espaço de formação.

O último encontrão deste ano aconteceu no dia 21 de outubro. Reuniu 60 meninos e adolescentes das seguintes pa-róquias: Sangão, Morro Gran-de, Humaitá e Monte Castelo. Com eles vieram as pastorais vocacionais destas paróquias. Durante o dia teve esporte, teatro, música, trabalhos em equipe e oração.

Um pouco diferente dos encontrões vocacio-nais, o Estágio Vocacional é para rapazes que es-tão do 9º ano do Ensino Fundamental para frente. Os participantes passam dois dias no seminário de Tubarão. Este encontro ocorre três vezes ao ano e visa a convivência, a integração e o desper-tar vocacional destes adolescentes e jovens para a vida presbiteral.

São destes estágios que saem os futuros se-minaristas. Por isso, são tão importantes para a caminhada vocacional da Diocese. É importante divulgá-lo em nossas comunidades, turmas de ca-tequese, grupos de jovens e motivar em nossas celebrações. Ajude-nos a promover as vocações.

Quando: 25 e 26 de novembroHorário: das 08h30 de sábado,às 13h de domingoOnde: Seminário de TubarãoPara quem: rapazes que estudam no9º do Fundamental e que estão ou játenham terminado o Ensino MédioO que levar: roupa de cama, material para higiene pessoal, roupa de esporte, bíblia, material para anotação e um terçoInvestimento: R$ 15Para mais informações,escreva para o e-mail:vocacional.tb@gmail.com

Estágio Vocacional no Seminário

Pe. Eduardo Rocha

Na última quarta-feira, 25 de outubro, durante Reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil, em Brasília (DF), foi aprovado o nome do padre Eduardo Fernandes Rocha, da diocese de Tubarão (SC), para assessorar o Setor Educação da Comissão Episcopal Pasto-ral para Cultura e Educação. Padre Eduardo irá assessorar dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba e bispo re-ferencial para os Setores de Educação e Ensino Religioso e dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo coadjutor de Montes Claros e presidente da Comissão para Cultura e Edu-cação da Conferência Episcopal.

Este serviço à CNBB não o afastará de seu trabalho na diocese de Tubarão como promotor vocacional, formador dos seminaristas menores e da filosofia, coordenador da Pastoral Universitária e das assessorias que presta. Continu-ará residindo em Tubarão.

Padre Eduardo Rocha irá assessorar o Setor Educação da CNBB

DF/

Div

ulga

ção

II 24 horas de Adoração a Jesus Eucarístico e a recitação de mil Ave-Marias, dias 13 e 14 de Outubro, na comunidade do São Bernado.

P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á

Retiro dos crismandos, dia 1º de outubro, na capela do bairro São Martinho. Houve Santa Missa presidida pelo pa-dre Nilo Buss, palestras com pregador Fernando Menezas e confissões atendidas pelos padres da Comarca de Tubarão. Um dia de bênçãos e graças, mas também de muita dedi-cação das lideranças da Comunidade anfitriã. A celebração do Crisma foi no domingo seguinte, 08 de outubro.

Humaitá de Cima festejou seu padroeiro São Francisco

de Assis, dia 04 de outuibro, com uma missa franciscana e

presença da Ordem Franciscana Secular.

Jonas Farias e Jucemar Mendes

Encontrão reuniu 60 meninos

Pe. Eduardo Fernandes Rocha

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2017O que somos é consequência do que pensamos. (Buda) 20