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ANO 52 . Nº 394 . NOVEMBRO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Assembleia Diocesana de Pastoral Páginas 08 e 09 Encontro de Jovens Cristãos ENJOCRI Página 04 Com o Livro Natal Missionário seu Grupo de Famílias irá fazer uma linda caminhada de en- contro com Jesus e será despertado para o com- promisso missionário de Anunciar Jesus. É momento de se preparar para o Natal de Je- sus. A partir do dia 11 de novembro, procure os livrinhos na Secretaria Paroquial.

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ANO 52 . Nº 394 . NOVEMBRO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Assembleia Diocesana de Pastoral

Páginas 08 e 09

Encontro de Jovens Cristãos ENJOCRI

Página 04

Com o Livro Natal Missionário seu Grupo de Famílias irá fazer uma linda caminhada de en-contro com Jesus e será despertado para o com-promisso missionário de Anunciar Jesus.

É momento de se preparar para o Natal de Je-sus. A partir do dia 11 de novembro, procure os livrinhos na Secretaria Paroquial.

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No domingo anterior ao fe-chamento das “Portas Santas” do Ano Santo da Misericórdia, houve em Roma o “Jubileu das pessoas socialmente excluí-das”. O Papa então dizia: “Nes-te mundo, quase tudo passa [...]; mas há realidades precio-sas que permanecem: o Senhor e o próximo. [...] Estes são os bens maiores, que havemos de amar. [...] Não devemos excluir da vida Deus e os outros. [...] Peçamos a graça de não fechar os olhos perante Deus que nos olha e o próximo que nos inter-pela”.

“A MISERICÓRDIA E A MÍ-SERA” (Misericordia et Misera – MM) é o título da Carta Apos-tólica que o Papa Francisco escreveu para o encerramento do Ano da Misericórdia, no dia 20 de novembro de 2016. Com essas mesmas palavras, Santo Agostinho descreve o encontro de Jesus com a mulher adúlte-ra (Jo 8,1-11): “Ficaram apenas eles dois: a Mísera e a Miseri-córdia”.

Foi nesta Carta (cf. MM, n. 21) que o Papa Francisco insti-tuiu, na Igreja Católica, o “Dia Mundial dos Pobres”, com as seguintes palavras: “À luz do Jubileu das Pessoas Excluídas Socialmente, celebrado quan-do já se iam fechando as Por-tas da Misericórdia em todas as catedrais e santuários do mun-do, intuí que, como mais um sinal concreto deste Ano Santo extraordinário, se deve cele-brar em toda a Igreja, na ocor-rência do XXXIII Domingo do

Uma intuição doPapa Francisco

Tempo Comum, o Dia Mundial dos Pobres. Será a mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que Se identificou com os mais pequenos e os pobres, e nos há de julgar sobre as obras de misericórdia (cf. Mt 25, 31-46). Será um Dia que vai ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho, e to-mar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa (cf. Lc 16, 19-21). Além disso, este Dia constituirá uma forma genuína de nova evangelização (cf. Mt 11, 5), procurando renovar o rosto da Igreja na sua perene ação de conversão pastoral para ser testemunha da mise-ricórdia”.

Portanto, no dia 18 des-te mês, celebraremos o “Dia Mundial dos Pobres”. Será uma grande oportunidade para se tomarem iniciativas concretas que ajudem a “pousar o olhar sobre os pobres”. Não só, po-rém. Eles também deverão poder “sentir que estão sendo olhados”. Só o olhar respeito-

- P A L A V R A D O B I S P O -

II Dia Mundial dos Pobres- P A L A V R A D O P A P A -

O que segue são partes da mensagem do papa Francisco para o segundo “Dia Mundial dos Pobres”, a ser celebrado dia 18/11/18. O papa parte do Sl 34,7: “Este pobre clama e o Senhor o escuta.

Os pobres são um apelo á nossa conversão

“Este pobre clama e o Se-nhor o escuta (Sl 34,7)... O autor de tais palavras experimenta diretamente a pobreza e, to-davia, transforma-a num cânti-co de louvor e agradecimento ao Senhor. Hoje, este Salmo permite-nos a nós, rodeados por tantas formas de pobreza, compreender quem são os ver-dadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar, escutar seu clamor e re-conhecer as suas necessidades.

Atitudes do pobre diante de Deus:

1º. Clamar - A condição de pobreza torna-se um brado que atravessa os céus e chega a Deus... Necessitamos da es-cuta silenciosa para reconhe-cer a sua voz. Se nós falarmos demasiado, não conseguire-mos escutá-los a eles. Muitas vezes, temo que tantas iniciati-vas visem mais comprazer-nos a nós mesmos do que acolher verdadeiramente o clamor do pobre. ... Vive-se tão encurrala-do numa cultura do indivíduo obrigado a olhar-se ao espelho e a cuidar exageradamente de si mesmo...

2º. Responder - O Senhor não só escuta o clamor do po-

bre, mas também responde... A resposta de Deus é também um apelo para que toda a pes-soa que acredita n’Ele possa fazer o mesmo. O Dia Mundial dos Pobres pretende ser uma pequena resposta..., aos pobres de todo o gênero e de todo o lugar... Provavelmente, é como uma gota de água no deserto da pobreza e, contudo, pode ser um sinal de solidarieda-de para quantos passam ne-cessidade a fim de sentirem a presença ativa dum irmão ou duma irmã.

3º. Libertar - A pobreza não é procurada, mas criada pelo egoísmo, a soberba, a avidez e a injustiça: males tão antigos como o homem... A salvação de Deus toma a forma duma mão estendida ao pobre, que oferece acolhimento, protege e permite sentir a amizade de que necessita... “Cada cristão e cada comunidade são cha-mados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plena-mente na sociedade; isto su-põe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo...

O amor aos pobres requer gestos concretos

Neste Dia Mundial, somos convidados a tornar concretas as palavras do Salmo: “Os po-bres comerão e serão saciados (Sl 22, 27)... Esta foi uma experi-ência que, no ano passado, en-riqueceu a celebração do pri-meiro Dia Mundial dos Pobres, em muitas dioceses. Muitos en-

contraram o calor duma casa, a alegria duma refeição festiva e a solidariedade de quantos quiseram compartilhar a mesa de forma simples e fraterna... Rezar juntos em comunidade e compartilhar a refeição no dia de domingo é uma experiência que nos leva de volta à primi-tiva comunidade cristã (Cf At 2,42-45).

É o Espírito Santo quem nos leva aos mais pobres

Reconheçamos humilde-mente que é o Espírito quem suscita gestos que sejam sinal

da resposta e da proximidade de Deus. Quando encontramos o modo para nos aproximar dos pobres, saibamos que a primazia compete a Ele que abriu os nossos olhos e o nos-so coração à conversão. Não é de protagonismo que os po-bres têm necessidade, mas de amor que sabe esconder-se e esquecer o bem realizado. Os verdadeiros protagonistas são o Senhor e os pobres...

Um convite final a arregaçar as mangas

Convido os irmãos bispos,

os sacerdotes e de modo par-ticular os diáconos, a quem foram impostas as mãos para o serviço dos pobres (cf. At 6, 1-7), juntamente com as pesso-as consagradas e tantos leigos e leigas que, nas paróquias, associações e movimentos, tornam palpável a resposta da Igreja ao clamor dos pobres, a viver este Dia Mundial como um momento privilegiado de nova evangelização... Sintamo--nos todos devedores para com eles e se realize o encontro sal-vífico que sustenta a fé, torna concreta a caridade e habilita a esperança.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo Buss

so e atento de quem venceu a indiferença e descobriu o es-sencial da vida, será capaz de tanto (cf. MM, n. 21).

Um primeiro passo seria chamar a atenção, para edifi-cação de todos, a respeito de tudo o que já se faz pelos po-bres nas comunidades: práti-cas pessoais, de famílias, entre vizinhos, Pastorais, Caritas, Vi-centinos, Instituições Religio-sas, Movimentos, Associações, Obras Sociais, coletas, campa-nhas etc. São obras de Deus que devem ser cantadas como Maria cantou as maravilhas de Deus em sua própria vida. A luz deve ser colocada sobre o can-deeiro para que ilumine (cf. Lc 8,16).

Um outro passo importan-te seria identificar os pobres de acordo com os tipos de pobreza e o lugar onde se en-contram, para dar-lhes nome. “Pousar neles o olhar” para que sintam que estão sendo encontrados. E então desen-cadear processos que levem à superação de todo e qualquer tipo de exclusão.

As Santas Missões Popula-res serão um tempo oportuno para esse exercício.

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Papa Paulo VI e Dom Óscar Romero

Santos para a exaltação da Fé

No domingo, 14 de outubro, o papa Francisco canoni-zou o arcebispo salvadorenho dom Óscar Romero e outros seis religiosos: Paulo VI, Francisco Spinelli, Vicente Romano, Núncio Sulprizio, Maria Catarina Kasper e Nazária Inácia de Santa Teresa de Jesus.

Santo Paulo VI - Paulo VI (Giovan-ni Battista Montini) foi papa de 1963 a 1978. Durante seu pontificado conduziu a conclusão do Concílio Vaticano II, o maior marco na modernização litúr-gica e doutrinal da Igreja. Na missa de canonização, o papa Francisco afirmou

que seguindo o exemplo do apóstolo cujo nome assumira, Paulo VI consumiu a vida pelo Evangelho de Cristo, cruzan-do novas fronteiras e fazendo-se testemunha no anúncio e no diálogo, profeta segundo ele, duma Igreja extroversa que olha para os distantes e cuida dos pobres. “Mesmo nas fadigas e no meio das incompreensões, Paulo VI testemu-nhou de forma apaixonada a beleza e a alegria de seguir totalmente Jesus. Hoje continua a exortar-nos, juntamente com o Concílio de que foi sábio timoneiro, a que vivamos a nossa vocação comum: a vocação universal à santidade; não às meias medidas, mas à santidade”.

Santo Oscar Romero - Óscar Ro-mero foi bispo de San Salvador, em El Salvador. Seu ministério episcopal foi marcado por luta e defesa dos direitos humanos em meio a uma guerra civil no país. O arcebispo denunciava a injustiça e a miséria na região. Durante os confli-

tos entre grupos revolucionários e militares, ele criticava a atuação do governo, as injustiças e as interferências es-trangeiras. Denunciou crimes contra a humanidade, adqui-rindo uma série de inimigos na época. Em março de 1980 foi assassinado por um atirador de elite do Exército do Go-verno ditatorial de centro direita de El Salvador em frente ao altar onde celebrava uma missa na capela do Hospital da Divina Providência. Na missa de canonização, o papa Francisco disse, sobre o mártir da América Latina: “dom Ós-car Romero deixou as seguranças do mundo, incluindo a própria incolumidade, para consumir a vida como pede o Evangelho, junto dos pobres e do seu povo, com o coração fascinado por Jesus e pelos irmãos”.

- P A R Ó Q U I A D E N O V A B R A S Í L I A -

O Grupo de Oração Servos de Cristo, da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, Nova Brasília, Imbituba/SC, promoveu, pela primeira vez, um Dia das Crianças Mais Fe-liz para cerca de 250 pequenos. Em carrea-ta, com música católica, o grupo distribuiu

abraços, beijos, palavras de carinho e muitas guloseimas.

Os organizadores comentaram que foi uma tarde emocionante, mas também mui-to divertida. Há intenção de repetir o evento nos próximos anos.

Criança Mais FelizLayse Rezende

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Uma tarde emocionante e muito divertida

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Um presente muito especial- A R T I G O -

Em casa, os avós e tios espe-ravam ansiosos a chegada do netinho e sobrinho amado. Era o aniversário do Pedro Antônio. Quatro anos! Ele chegou ain-da agitado depois de uma tar-de toda junto dos coleguinhas no Jardim de Infância, que ele chama de “minha escola”.

O garoto logo percebeu que havia um embrulho todo enfei-tado no chão, sobre o tapete da sala. Conteve-se um pouco e, com seu jeito maroto, pergun-tou (como se não soubesse): “O que é isto? Um presente? É pra mim?” Todos o incentivaram: “abre-o; é seu!”. Avidamente ele passou a retirar o embru-lho e exclamou, logo que per-cebeu do que se tratava: “Um caminhão! Vamos pra praia!” E todos ficaram contagiados pela felicidade da criança com o presente que recebia. Mas, embora o menino ainda não compreenda, na verdade, ele é que é um grande presente que Deus deu à família!

As experiências familiares revelam muito do sonho que Deus acalenta no seu Cora-ção a nosso respeito. Enquan-to plasmava a Criação, cuidou de todos os detalhes pensando unicamente no bem das suas criaturas.

O ser humano não para de se encantar com cada uma das novas descobertas, seja no campo da Física Quântica e de-mais ciências, ou naquelas que tratam do ente humano. Ainda nos impressionam as notícias que resultam das pesquisas re-alizadas nas mais longínquas e quase imaginárias galáxias

do cosmos; bem como aquelas que nos chegam das investidas nas profundezas abissais dos oceanos.

O Livro do Gênesis atesta: “essa é a história da Criação do céu e da terra... ainda não havia na terra nenhuma plan-ta do campo... ainda não havia feito chover sobre a terra e não havia homem que cultivasse o solo... Então, Javé Deus mode-lou/plasmou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vi-vente” (Gn 2,2,4ª-7).

Emocionante e plastica-mente belo é o relato da cria-ção da mulher! Assim lemos: “Não é bom que o homem es-teja sozinho. Vou fazer para ele uma companheira que lhe seja semelhante. (...) Então Javé Deus fez cair um torpor sobre o homem, e ele dormiu... Da costela que havia tirado do homem, Javé Deus modelou/plasmou uma mulher... O ho-mem exclamou: ‘esta, sim!’” (Gn 2,18-23).

Ao nos conscientizarmos do zelo paternal com que Deus nos fez, algo em nós deve nos tornar mais responsáveis uns com os outros. Não é aceitável, portanto, nenhum sentimento tolo de supremacia que pu-desse depreciar ou colocar em risco a existência do conjunto criacional.

Pelo contrário, a nossa existência é uma riqueza para tornar ainda mais significati-vo tudo o que Deus, amoro-samente, criou. Pois somente nós sabemos que existimos. E

somente nós somos capazes de nos questionarmos: de onde viemos, qual a nossa missão existencial e para onde iremos. Existe uma simbiose na nature-za, sem a qual nós não pode-ríamos viver saudavelmente neste mundo.

O Papa Francisco refletiu sobre isso na sua Carta Encícli-ca Laudato Sì (“sobre o cuida-do com a casa comum” - 2015). Ensina o Pontífice: “um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um peca-do contra Deus” (nº 08).

E, a fim de superarmos as agressões à obra do Criador, em conjunto com o Bartolo-meu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla desde 1991, Francisco propõe algumas atitudes: “passar do consumo ao sacrifício, da avidez à ge-nerosidade, do desperdício à capacidade de partilha, numa ascese (renúncia) que significa aprender a dar, e não simples-mente renunciar. É um modo de amar, de passar pouco a pouco do que eu quero àquilo de que o mundo de Deus preci-sa (nº 09)”.

Sim, o Criador cuidou de tudo, sempre pensando na nossa felicidade. E criou-nos livres. O bom uso desta liber-dade pode fazer com que vi-vamos prosperamente nossos dias nesta vida. Assim, pode-mos ajudar os que caminham ao nosso lado a serem mais felizes, colaborando na cons-trução de uma sociedade jus-ta, fraterna, digna... Foi Deus Quem colocou estes sonhos dentro do nosso coração.

Criança não faz muita dis-tinção entre sonho e realidade. O jovem ainda sonha, mas a fuga da realidade pode levá--lo ao mundo dos devaneios. O adulto, também sonha, mas já não tem tempo para perder com “essas bobagens”. O idoso, igualmente, sonha; mas sonha saudoso dos dias que viveu na realidade.

Vale a pena recordar a po-esia “Não sei” de Anna Lins, a nossa Cora Coralina. A grande e famosa escritora brasilei-ra, nascida em Goiás, teve a sua primeira obra publicada somente aos 75 anos de ida-de. Ela faleceu aos 95 anos e seus ensinamentos em prosa e versos são imortais. Escre-veu: “Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sen-tido, se não tocarmos o cora-ção das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, bra-ço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que

promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá senti-do à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura en-quanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

O filósofo francês Voltai-re (1964-1778) escreveu que “Deus concedeu-nos o dom de viver; compete-nos a nós viver bem”. Vivemos bem quando cultivamos gratidão a Deus pelo presente da vida. E quan-do nos tornamos um presente para os irmãos.

Pedro Antônio brinca feliz com seu novo presente, en-quanto não chega o verão. Br-rummm Brrummm segue o me-nino imitando o som do motor do seu caminhão. Lá em casa se aprendeu desde cedo que cada criança que nasce é Deus nos presenteando com Amor. Viver é ser dom!... é ser pre-sente! É preciso festejar a vida, dom maior do Criador que, um dia, em Belém, se fez Presente também!

Pe. Auricélio Costa

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Encontro de Jovens Cristãos - ENJOCRI

Não temas!

- S E T O R J U V E N T U D E -

É próprio do ser humano ser toma-do, por razões diversas, de incertezas e medos. Medo diante do incerto. O jo-vem sente medo quando tem que deci-dir diante de tantas incertezas que são próprias dos tempos atuais marcados por tantas mudanças. Daí o tema do ENJOCRI: “Não temas”! Não temas se ti-veres de dizer não diante de um convite que não te fará bem! Não temas em de-fender a vida! Não temas em combater a corrupção, a cultura da indiferença, a violência! Não temas em tomar deci-sões corretas e levar outros a fazê-la! Não temas de atender ao chamado que Deus te faz! Não temas em assumir uma profissão que edifica, por mais desa-fiante ou humilde que seja! Jovem, não temas, foi o tema do Enjocri.

Apoio da Paróquia de Humaitá

Despertados pelo convite, cerca de 1,5 mil jovens provenientes das diferen-tes paróquias e comunidades viveram um dia de fortes emoções no Ginásio de

Esportes da Arena Multiuso, em Tuba-rão. Já nas primeiras horas do domingo, 21, os jovens foram chegando e con-centrando-se na praça 7 de Setembro, de onde seguiram em caminhada até o lugar do encontro. Foram recebidos por uma familiar acolhida por parte de membros do Movimento de Cursilhos da Paróquia de Humaitá que lhes servi-ram um farto café da manhã. Gesto que repetiram no encerramento do encon-tro, servindo-lhes o café da tarde. Ca-sais do Movimento de Irmãos, também da Paróquia de Humaitá, prepararam e ofereceram o almoço a todos os partici-pantes do encontro.

Um dia de reflexões, animação e oração

Jovem, não temas!, foi o eixo con-dutor de todas as reflexões. Foi o tema de reflexão do diácono Elias, da comu-nidade Arca da Aliança, de Joinville. Foi tema de reflexão também do bispo dom João, na homilia da Missa. Os ani-

madores do encontro deram a mesma tônica em suas falas. Um grito marcou o encerramento da celebração eucarís-tica “em favor da vida”! No final da mis-sa, a paróquia de Humaitá entregou os ícones do Enjocri a um grupo de jovens de Imbituba, comarca de Laguna, que acolherá Encontro de Jovens Cristãos, ano que vem.

Não existe encontro de Jovens sem muita animação musical. Enjocri, mui-to menos. Dois grupos animaram o en-contro: o Ministério de Música Arca da Aliança, de Joinville e o Ministério de Música Lumus, de Orleans. A animação foi vibrante.

Murilo Medeiros da Silva, coorde-nador diocesano do Setor Juventude, agradeceu a todos que ajudaram na organização. “É muito gratificante para nós, que organizamos com tanto cari-nho esse encontro. Só tenho a agrade-cer e louvar a Deus, Mestre e Senhor da vida, por nos ter proporcionado um en-contro tão perfeito. Agradeço aos nos-sos anjos, que com a Equipe Diocesana

do Setor Juventude, organizaram tudo, de modo especial à Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Humaitá”, fina-lizou.

O papa e o jovem

Neste mês de outubro (de 03 a 29), o papa reuniu-se com um grupo de bispos do mundo inteiro, em Roma, para refle-tir sobre a Juventude. O papa convo-cou a Assembleia do Sínodo dos Bispos para ajudá-lo a refletir sobre a Juven-tude, mas antes quis ouvir os próprios jovens a partir de questões que giravam em torno do tema. “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Após ouvir os jovens e de posse das conclusões do Sínodo, o papa publicará uma exorta-ção indicando como “a Igreja deverá acompanhar os jovens para reconhecer e acolher o chamado ao amor e à vida em plenitude, e também para pedir aos próprios jovens para ajudá-la a identifi-car as modalidades hoje mais eficazes para anunciar a Boa-Nova”.

Murilo Medeiros da Silva

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Dom João Francisco Salm conversa com os jovens

Jovens em momento de oração e reflexão

Celebração Eucaristica

Entrega dos ícones do Enjocri aos de jovens de Imbituba

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O Laicato e o exercício do Sacerdócio

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( I X ) -

Pelo Batismo, todo o Povo de Deus é um povo profético, sacerdotal e régio. Entretanto, a Igreja, a partir do século IV, ao configurar-se no binômio clero-leigos, havia eclipsado o sacerdócio comum dos fiéis conferido pelo Batismo, mono-polizado pelos ministros orde-nados. O presbítero passa a ser denominado “sacerdote” e “mi-nistro do culto”, tendo reduzi-da sua identidade e missão aos ofícios litúrgicos, tal como no judaísmo e nas religiões pagãs.

Quase um milênio e meio depois, o Concílio Vaticano II resgatou o sacerdócio comum dos fiéis, colocando o sacerdó-cio ministerial ao serviço dos fiéis não-ordenados, no seio de uma Igreja toda ela ministerial, a partir da centralidade da Pa-lavra, que faz do ministro orde-nado, antes de tudo, “ministro da Palavra”. O cristianismo não tem “sacerdote”, mas um povo todo ele sacerdotal, presidido

por ministros ordenados.

O eclipse do sacerdócio de todo batizado

A descaracterização da liturgia da Igreja primitiva, plasmada numa diversidade de ritos no seio de uma as-sembleia toda ela sacerdotal, começou já no século IV, com a passagem: das pequenas co-munidades com celebrações nas casas, para cerimoniais massivos, em basílicas; da as-sembleia celebrante ao padre como único ator da liturgia, re-zando em voz-baixa e de cos-tas para o povo; da celebração eucarística como ceia ao redor de uma mesa, à missa como sa-crifício oferecido pelo “sacer-dote” num altar de pedra; da simplicidade das celebrações domésticas aos rituais com os esplendores da corte imperial; das vestes do cotidiano a mi-nistros do altar revestidos das

honras e indumentárias típicas dos altos mandatários do im-pério, etc.

Com isso, a missa deixa de ser um ato comunitário, para converter-se numa devoção privada, tanto do “sacerdote” como de cada um dos fiéis em suas devoções particulares. O sentido pascal da celebração litúrgica é deslocado para de-vocionismos sentimentais, em especial a meditação da pai-xão e morte de Cristo. Enquan-to o padre, num altar distante, reza a missa de costas para o povo, os fiéis se entretêm com suas devoções particulares, em torno aos santos. A própria comunhão é substituída pela “adoração da hóstia” e a festa de Corpus Christi se converte na festa mais importante do ano litúrgico, superior inclusi-ve à festa da Páscoa.

A reforma litúrgica do Vaticano II e o regate do

sacerdócio comum

Segundo o Concílio, dado que pelo Batismo o Povo de Deus, como um todo, constitui um povo profético, sacerdotal e régio, na liturgia, o padre preside uma assembleia toda ela celebrante. Consequen-temente, o protagonista da celebração litúrgica não é o padre, mas a assembleia. Por isso, o povo passa a rodear o altar e o padre a presidir a as-sembleia celebrante de frente

para ela, dialogando com ela, em sua língua. O padre deixa de ser chamado “sacerdote”, pois preside uma assembleia toda ela sacerdotal. O canto litúrgico é devolvido à assem-bleia e o coral ou o grupo de canto, que cantava sozinho, perde seu sentido. Para inserir o presidente da celebração no seio da assembleia, as vestes litúrgicas são simplificadas e se supera o caráter pomposo e suntuoso da liturgia, pois o rito, quanto mais simples, mais se parece com o modo discreto de Deus se comunicar.

Para o Concílio, a presença real de Cristo na liturgia está nas espécies consagradas do pão e do vinho, mas também na assembleia reunida, na Pa-lavra proclamada e no presi-dente da celebração. A cele-bração eucarística passa a ser, antes de tudo, banquete, me-morial do único sacrifício de Cristo, que se prolonga na his-tória através de uma ceia. Por isso, o rito eucarístico passa a ser celebrado na “mesa do al-tar”, sobre a qual se apresenta as espécies consagradas mais como “alimento e bebida” do que “corpo e sangue”. Toda a assembleia passa a ter acesso à comunhão sob as duas espé-cies. E para visibilizar a Igreja como Povo de Deus todo ele profético, sacerdotal e régio, os sacramentos passam a ser celebrados no seio de uma as-sembleia litúrgica.

Entraves atuais no exercício do sacerdócio comum dos fiéis

Após duas décadas de avanços na renovação do Va-ticano II, um gradativo e longo processo de involução eclesial instaurou-se na Igreja, também no campo da liturgia, que se prolongou oficialmente até à eleição do Papa Francisco. Expressão desta involução é a volta do binômio clero-leigos, também na liturgia, estampa-do na volta à denominação do “presbítero” como “sacerdote”.

A separação entre presidên-cia e assembleia ou a monopo-lização do sacerdócio do batis-mo pelos ministros ordenados se manifesta hoje de diversas formas: na usurpação do pro-tagonismo da assembleia pelo presidente da celebração, ten-dendo a ser o único celebrante frente a uma assembleia ex-pectadora; nas procissões de entrada, verdadeiros cortejos que põem em evidência, quan-do não separa o presidente da celebração de uma assembleia toda ela celebrante; no grupo de leigos e leigas que faz parte do cortejo, revestido de trajes clericais e posicionado num presbitério separado da nave do templo, separando-o da as-sembleia; no grupo de canto, cada um com seu microfone, acompanhado por instrumen-tos musicais em alto volume, que inibe, quando não usurpa o canto da assembleia, etc.

Pe. Agenor Brighenti

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Encontrão Vocacional- P A S T O R A L V O C A I C O N A L -

No último dia 27 de outubro ocorreram os encontros voca-cionais feminino e masculino. No total 131 crianças e jovens participaram desses encontros com o intuito de conhecer um pouco mais a vida do ministério ordenado e consagrado.

O Encontrão Vocacional masculino ocorreu no seminá-rio Nossa Senhora de Fátima. Participaram 77 meninos de 07 a 15 anos, de várias paróquias de nossa diocese. Durante o dia

houve momentos de espirituali-dade, de partilhas, brincadeiras e gincana. Já o encontrão femi-nino ocorreu no Lar da Menina. Participaram desse encontro 54 meninas, com idade acima de 12 anos, também de diver-sas paróquias. Um dia de muita partilha e convivência com as variadas congregações, institu-tos e comunidade de vida que possuem suas missões em nos-sas paróquias.

Esses encontros são frutos

do bonito trabalho realizado pelas equipes de Pastoral Voca-cional em nossas paróquias. A motivação e o testemunho, em vista de uma cultura vocacional, são o grande promotor das vo-cações na Diocese. E quão belo são os frutos! Mas, ainda temos muito trabalho pela frente. En-fim, convide e promova as vo-cações em suas paróquias, na confiança de que Deus escuta-rá nossas preces e nos enviará operários para sua messe.

3º EstágioVocacional

no Seminário

Jean Marcos Felisberto

No coração de alguns jovens e adolescentes, Deus coloca a semente da vocação sacerdotal. Mas nem sempre sabem como discernir e conhecer a vida e missão do padre dioce-sano.

Com este especial intuito, o Seminário Nossa Senhora de Fátima promove diversas atividades para que os adolescen-tes e jovens conheçam a casa de formação dos jovens que desejam ser padres. Estes encontros são chamados de Está-gios Vocacionais, onde há espaço para oração, vida fraterna, diversão, prática de esporte e, claro, testemunhos vocacio-nais!

O terceiro, e último, estágio deste ano será nos dias 24 e 25 de novembro. Se você conhece algum adolescente e jo-vem que deseja participar, faça contato conosco.

Quando: 24 e 25 de Novembro;Horário: das 08h30 de sábado, às 13h de domingo;

Onde: Seminário de Tubarão;Para quem: rapazes que estudam no 9º do Fundamental e que estão ou já tenham terminado o Ensino Médio;

O que levar: roupa de cama, material para higiene pessoal, roupa de esporte, bíblia,

material para anotação e um terço.Investimento: R$ 15,00;

Para mais informações, escreva para o e-mail: [email protected]

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Encontrão Feminino no Lar das Meninas

Jovens participantes do Encontrão Vocacional masculino

Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2018

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Assembleia Diocesana de Pastoral

“Venham, vamos nos alegrar juntos. A alegria é sinal de que estamos nos conduzin-do pelo Evangelho. A presença alegre, agradecida, fraterna e esperançosa, em tempo integral, é o maior dom que cada um poderá fazer de si próprio”. Com estas palavras o bispo dom João Francisco convocou os padres, diáconos, coordenadores dos seg-

mentos pastorais em nível diocesano e comarcais, religiosas e leigo/as liberados para a pastoral, coordenadores dos conselhos paroquiais de pastoral e representantes dos seminaristas da filosofia e teologia para a Assembleia Diocesana de Pastoral. A assem-bleia iniciou dia 19 de outubro às 19 horas e se estendeu até o dia 20 às 17 horas.

As celebrações buscaram colocar no coração de Deus o Ano Pastoral. Já na ce-lebração de abertura, receberam destaque as Santas Missões Populares, o Ano do Lai-cato e as Escolas de Formação, o Projeto Vocacional e o processo de Iniciação à Vida Cristã como urgência na ação Evangeliza-dora. As Santas Missões Populares também demarcaram os ritos da Santa Eucaristia e da Celebração de Envio, nesta com a entre-ga da sandalhinha do missionário. A Oração da Manhã evocou a vida santa de Dom Ro-mero, o mártir das Américas, que tombou derramando seu sangue no altar da missa que celebrava, por defender os pobres e de-nunciar as injustiças de um governo ditador de extrema direita em seu país.

Ano Pastorale Dom Romero

Iniciação à Vida CristãA Assembleia dedicou significativo tempo para um ouvir atento ao clamor que os

tempos atuais fazem emergir: “como continuar transmitindo a fé cristã católica nos tempos atuais”. Dom João Francisco fez lúcida explanação sobre a Iniciação à Vida Cristã com Inspiração Catecumenal, Grupos se detiveram a refletir sobre as questões “o que se entende quando se fala de Iniciação à Vida Cristã de Inspiração Catecumenal”? e “que passos dar para que a iniciação à vida cristã e a formação contínua com inspi-ração catecumenal se tornem eixo central e unificador de toda ação evangelizadora e pastoral?”. Por sua vez, a catequese expôs o que já fez e tem previsto fazer com o propósito de estar a serviço da iniciação à vida cristã.

Na exposição do tema, dom João, recorrendo ao documento de Aparecida, fa-lou do tesouro: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou” (DAp n. 18). Ainda: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp n. 29). Falou de algumas inquietações já sinalizadas pelos últimos papas. “A maior ameaça, hoje, é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” (Bento XVI). “A pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. [...] A imensa maioria dos pobres possui uma especial abertura à fé;

tem necessidade de Deus e não podemos deixar de lhe oferecer a sua amizade, a sua bênção, a sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé. A opção preferencial pelos pobres deve traduzir--se, principalmente, numa solicitude religiosa privilegiada e prioritária” (Francisco - EG n. 200).

Dom João Francisco também se referiu à profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas e à crise de valores na sociedade atual. Lembrou que a opção religiosa já não é mais uma tradição herdada desde o núcleo familiar. E observou que muitos cristãos (católicos) já não participam na Eucaristia dominical, nem recebem com regularidade os sacramentos, nem se inserem ativamente na comunidade eclesial... Tudo isto desa-fia-nos a imaginar e organizar novas formas de aproximação deles para ajudá-los a valorizar o sentido de tudo o que foi abandonado.

Apontando saídas, falou do processo de Iniciação à Vida Cristã com Inspiração Ca-tecumenal, que não significa apenas fazer reformas na catequese, mas de rever toda a ação pastoral. Para isso, afirmou ser fundamental ter um projeto diocesano de IVC, através do qual seja possível promover a renovação das comunidades paroquiais. O novo Plano de Pastoral deverá servir para nos colocar todos neste caminho.

AvaliaçãoDuas questões bastante gerais, já colocadas nas reuniões dos Conselhos Comarcais,

em setembro, reuniram o olhar crítico da Assembleia sobre a caminhada pastoral. A primeira questão – oque nos últimos anos Deus conseguiu, através de nós, realizar em nossa diocese que são motivos de alegria e agradecimento e o que não foram motivos de louvor - fez olhar para um tempo mais distante. A segunda questão pedia destaques positivos na ação evangelizadora de 2018 e indicação para o que poderia ter sido me-lhor. Os itens mais lembrados na primeira questão foram as Escolas de Formação, a Ro-maria da Terra e das Águas, a Celebração dos 300 anos de Aparecida, a implantação do diaconado permanente, o Plano de Pastoral e a pastoral orgânica e o Setor Juventude, dentre outros. Em 2018, foi unânime o destaque dado às Santas Missões Populares. Re-ceberam destaque também o Ano do Laicato, o Projeto Vocacional Cada Comunidade uma Nova Vocação, o 5º Interdiocesano, as novas Escolas Diocesanas e o caminho já feito para consolidar um projeto de Iniciação à Vida Cristã.

AprovaçõesAlguns encaminhamentos feitos na Assembleia teve o seguinte desfecho:

a) Catequese: O novo Roteiro de Iniciação à Vida Cristã para Crianças (roteiro das crianças, roteiro dos catequistas e roteiro dos pais) seja entregue às paróquias em 2019 para ser bem conhecido e seja adotado em toda a diocese a partir de 2020.

b) Santas Missões Populares: A Assembleia aprovou a realização de reuniões em nível comarcal com as comissões paroquiais, uma ainda neste ano e outras no ano que vem, para garantir o dinamismo que o projeto requer.

c) Centenário do Nascimento da Beata Albertina: Foram apresentadas várias sugestões de atividades para serem assumidas pelas paróquias e comunidades no ano do centenário (2019). Além das festividades regulares que serão realizadas no Santuário no decorrer de 2019, a Assembleia fez encaminhamento para duas ações: uma Missa em cada paróquia da diocese com a presença da relíquia de Albertina e uma Romaria ao Santuário organizada por cada uma das 28 paróquias da diocese. Ambas as atividades deverão ser agendadas com o padre Auricélio até o final do mês de novembro deste ano para que conste na agenda do Santuário.

d) Escola Vida e Família: A Assembleia aprovou a proposta da Pastoral Familiar de implantar a Escola Vida e Família com a finalidade de capacitar agentes para uma pastoral familiar mais eficaz. A Escola será iniciada em março de 2020 e fun-cionará na CEDA, com curso anual, às terças-feiras à noite.

e) Novo Plano de Pastoral: A Assembleia fez a indicação de pessoas para cons-tituírem um grupo que terá a função de elaborar instrumento de avaliação do atual Plano, um projeto para o novo Plano e, depois deste aprovado, a elaboração de um texto mártir do novo Plano para que seja submetido aos diversos espaços de participação e decisão da diocese.

f) Campanha da Fraternidade 2019: O Seminário Diocesano da Campanha da Fraternidade será no dia 21 de fevereiro de 2019, em dois momentos: durante o dia para os Conselheiros que têm participação nos Conselhos de Políticas Públicas em todos os municípios e, à noite, para as paróquias (dez pessoas por paróquia). Será assessor, o professor Daniel Seidel, de Brasília (DF), mestre em Ciência Polí-tica pela Universidade de Brasília, professor da Universidade Católica de Brasília, colaborador na equipe de assessoria e análise de conjuntura da CNBB e na Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) na preparação para o Sínodo para a Amazônia, convocado pelo Papa Francisco para 2019.

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Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 11Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2018

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Eleição fraudada pelas fake news?

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A I X -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aluisio

Foram quatro anos de pregação ultraliberal e ultracon-servadora. Os Estados Unidos e sua doença vinda do Par-tido Republicano chegam ao país. Para quem vive dando a cara na mídia surpreendeu, como de um momento para outro, institutos defensores do ultraliberalismo e das polí-ticas ultraconservadoras surgirem em programas regionais de rádio e TV.

Se exigia um ponto e contraponto e pouco importava se o debatedor mais à direita tinha nível intelectual ou re-putação a zelar. Ao contrário, quanto mais absurda a fala, mais prestígio o energúmeno teria com seus pares e, o mais importante, seus financiadores.

Imbecil por imbecil, o político que há mais tempo imbe-ciliza suas audiências e se associa aos “adoradores do be-zerro de ouro”, é quem? Qual o homem que se diz “cristão” e não tem vergonha alguma em defender o nome de um torturador diversas vezes, incluindo na votação do impe-achment da presidente Dilma, em abril de 2016? Pois é....

O cenário estava pronto: quatro anos de Lava-Jato di-recionada; discursos de ódio e relativismo; mentiras histó-ricas e negação dos horrores da ditadura, do holocausto e da escravidão; imitação barata do pior dos Estados Unidos e, o apoio de empresários predadores e Fariseus difusores da Teologia da Prosperidade.

A soma de gente sem vergonha e blasfemadores profis-sionais tinha de resultar em uma desgraça nacionalizada. E a fraude?

Eis que chegamos ao processo eleitoral, com uma cam-panha mínima, horário eleitoral reduzido e o atentado con-tra o candidato que de azarão se transformou em favorito, justamente retirando-o dos debates e embates de falar em público. Nos primeiros dias de hospitalização, a cada mo-mento em que o vice abria a boca, mais uma polêmica e crise. A campanha, aparentemente sem comando, estava acuada diante das mulheres brasileiras e a campanha do Ele Não.

É no fim de semana de 29 de setembro de 2018, quando as marchas das mulheres superaram em convocatória - e muito - as de apoiadores ao Coiso que a máquina do What-sapp foi disparada.

Somando aos constrangimentos das empresas a seus funcionários, ao menos 150 foram flagradas sofrendo algu-ma observação do Ministério Público Eleitoral, o enxame de gafanhotos ideológicos corroeu a base de legitimidade da campanha.

Não dá para ter noção do alcance destas mensagens, pois os números não são precisos. Seriam ao menos 1500 grupos de Whatsapp, a maior parte deles hospedados fora do país. Segundo matéria da Folha de São Paulo, de autoria de Patrícia Campos Mello, houve compra de serviços de en-vio de mensagens e pacotes de dados. Estes seriam pagos por empresas e não declarados como apoio de campanha. Logo, estaria caracterizado um crime eleitoral.

O emprego de mensagens sem debate público, e obje-tivando redes previamente organizadas e com influência direta de conglomerados econômicos de exploração da fé alheia, operam como fraude da campanha eleitoral. Logo, sem debate público e abuso de poder econômico, além de financiamento não declarado, estamos diante do que?

* Bruno Lima Rocha é cientista político, professor de relações in-ternacionais e de jornalismo (estrategiaeanalise.com.br).

Pastoral daPessoa Idosa

A Pastoral da Pessoa Idosa foi fundada em 05 de novembro de 2004 por Dra. Zilda Arns Neu-mann. É uma pastoral social e faz parte da CNBB. Tem como missão e desafio o que São João Pau-lo II, em janeiro de 2005, mesmo debilitado, es-creveu “Que cada comunidade acompanhe com uma compreensão amorosa todos os que enve-

lhecem”. A metodologia da PPI Inspira-se no tex-to bíblico de Marcos 6, 34-44. Através deste texto que apresenta a multiplicação dos pães e peixes, é possível descobrir um método simples, prático e eficaz utilizado por Jesus. No texto, podemos descobrir os passos: ver/ julgar (iluminar)/ agir/ avaliar/celebrar.

Pastoral da Pessoa Idosa, o que é?

A PPI tem como objetivos: 1. Acompanhar pes-soas idosas no domicílio, mensalmente, de prefe-rência as mais fragilizadas, levando os afetos e a ternura de Deus. 2. Ser a ponte entre as famílias e

os serviços de apoio à pessoa idosa na comunida-de. 3. Contribuir na construção da Rede de Solida-riedade na comunidade e da Rede de Serviços de apoio às pessoas que envelhecem.

Pastoral da Pessoa Idosa: Objetivos

Para iniciar a Pastoral da Pessoa Idosa na pa-róquia é importante a Reunião de Sensibilização para apresentar os objetivos, metodologia e fun-cionamento desta pastoral. Deve ter solicitação e autorização do Pároco. Somente após esta sensi-

bilização será feita a capacitação para os líderes comunitários. Na nossa diocese, a PPI está presen-te em Orleans, São Ludgero, Grão Pará, Armazém e Jaguaruna.

O grande desafio é implantar a PPI em outras paróquias e para isto são necessárias lideranças sensíveis à causa da pessoa idosa. Qualquer pes-soa pode ser um/a líder da PPI. Pode ser jovem, adulto, pessoa idosa, homem ou mulher que se disponha a dedicar parte de seu tempo para o voluntariado na visita domiciliar mensal à pessoa idosa vizinha e para participar da reunião men-sal com outros lideres da mesma comunidade. É uma forma simples, prática, concreta, organizada de fazer o bem aos outros, indo ao encontro da pessoa idosa mais necessitada. Convidamos você a fazer parte da história da PPI e sentir a alegria de servir e ser envolvido/a pelo abraço de Deus que nos cumula de tantas graças e dons.

Pastoral da Pessoa Idosa nas Paróquias

Nos dias 05 a 07 de outubro, houve o Encon-tro Interdiocesano de Capacitação de Coordena-dores e Facilitadores Paroquiais da Pastoral da Pessoa Idosa, em Nova Veneza, diocese de Crici-úma. O encontro serviu para animar e formar co-ordenadores de modo a se sentirem seguros no desempenho de sua missão. Serviu também para garantir o fortalecimento e promover a expansão da Pastoral da Pessoa Idosa. Esteve presente co-ordenadores e lideres facilitadores da Diocese de Tubarão e Criciúma. Foram três dias de reflexão e estudo do novo Manual do Coordenador, de for-ma dinâmica, criativa e participativa.

Encontro Interdiocesano

“Que cada comunidade acompanhe com uma compreensão amorosa todos os que envelhecem”.

(São João Paulo II)

Ir. Maria Lúcia Rodrigues

Campanha daFraternidade de2019 já começou

A Igreja em Santa Catarina já iniciou sua preparação para a Campanha da Fraternidade 2019. Reuniu 52 pessoas das dez dioceses do Estado para estudar o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”. O Semi-nário foi nos dias 19 a 21 de outubro, em Lages. Represen-

taram a Diocese de Tubarão: Pe. Willian Fernandes de Jesus, Rosa Della Giustina, Maria de Lourdes Machado Stulp, Mai-con dos Santos e Maria Della Giustina.

O Seminário Regional da Campanha da Fraternidade contou com a assessoria do

professor Daniel Seidel, de Brasília (DF). O assessor iniciou os trabalhos na noite da sexta--feira (19) realizando uma aná-lise de conjuntura da realidade brasileira. Depois, apresentou com muita clareza o conteúdo que está no texto base da Cam-panha da Fraternidade.

Em Tubarão, o Seminário Diocesano da Campanha da Fraternidade será no dia 21 de fevereiro de 2019, na Casa de Encontros Dom Anselmo, em Tubarão. Professor Daniel tam-bém aqui será o assessor. Você que é uma liderança na Igreja, ou que atua em um Conselho Municipal de Políticas Públicas, ou que é uma liderança políti-ca voltada para o bem reser-ve vaga em sua paróquia para participar deste seminário.

Registro Póstumo

Pe. Marcos Sandrini, da Congregação dos Salesia-nos de Dom Bosco, faleceu aos 73 anos de idade, na tarde do dia 23 de outu-bro, em Porto Alegre. Pe. Marcos é natural de Braço do Norte e foi o idealiza-dor e fundador da Facul-dade Dom Bosco na capi-tal gaúcha. Era também conselheiro inspetorial na Inspetoria Salesiana São Pio X, presidente da Casa do Pequeno Operário Co-légio Dom Bosco de Porto Alegre, diretor da Facul-

dade Dom Bosco de Porto Alegre e coordenador das IUS (Instituições Salesia-nas de Educação Superior) da América e do Brasil. Pe. Marcos Sandrini ou irmãos e demais familiares em nossa diocese. Seu corpo foi velado na Paróquia de São João Bosco, ao lado do Colégio Dom Bosco, em Porto Alegre, e sepultado no jazigo da Congregação. “Aos que a certeza da mor-te entristece, a promessa da imortalidade consola”. Descanse em paz!

37º Encontro Paroquial de Comunidades

A Associação do Apostolado da Oração da Paróquia São Pedro Apóstolo de Armazém realizou, no

último dia 30, o 37º Encontro Paroquial de Comunidades, congregando pessoas que to-mam parte ou

não das Pastorais, Movimentos, Apostolados, Associações. Acolheu o encontro deste ano, a Comuni-

dade Vila Nova. Foi uma tarde de oração, louvor, alegria, conhecimentos e confraternização entre as

pessoas participantes. O tema “Vós sois o Sal da Terra e a Luz do Mun-do’ (M5, 13-16) motivou o povo

para mais e novas ações neste Ano Laicato. Foram mensageiros Zeli José Willemann, de Tubarão, que

desenvolveu o tema do Encontro; o Grupo de Jovens Ágape, de Armazém, no “Momento Mariano”; e o

Casal José e Sirley Fernandes Monteiro e Equipe, de São Roque-Gravatal, na hora do “Louvor ao Sagra-

do Coração de Jesus”. O Movimento de Irmãos de Armazém, com a Equipe Alegria, animou, com belos

cantos, o Encontro das Comunidades e o pároco padre Silvino presidiu a Santa Missa.

Evaristo Nascimento

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A PPI está presente em 5 paróquias

Encontro de Capacitação dos Coordenadores

Subsídio Nacional - Texto Base

Padre Marcos Sandrini

Encontro aconteceu na comunidade de Vila Nova

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Chamados à SantidadeMissa de Valorização da Vida

- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -

Felipe A Mendes - PASCOM

No primeiro domin-go de novembro, em uma única festa, a Mãe Igreja nos convida a celebrar a memória de todos os santos. Esta so-lenidade está vinculada ao dia de Finados, quan-do recordamos com sau-dade aqueles que já par-tiram. Portanto, celebrar todos os santos é honrar e recordar todos aque-les que viveram a fé, até mesmo os santos e santas que não foram elevados aos altares, mas foram pessoas ca-pazes de pautar sua existência terrena em busca das verdades eternas.

Então, celebrar todos os santos é a oportunidade de ce-lebrarmos a nossa festa, afinal de contas, pelo batismo todos somos chamados à santidade (...).

Na exortação apostólica ‘Gaudete et Exsultate’ (alegrai--vos e exultai), o papa Fran-cisco fala do chamado à san-tidade no mundo atual e do caminho para a santidade (...).

O chamado à Santidade

(...) A santidade a que Deus nos chama irá crescendo com pequenos gestos, tantas vezes testemunhado por aqueles que vivem próximos de nós. Afirma o Papa: “Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta cons-tância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante” (n. 7). Mui-tas vezes somos tentados a pensar que a santidade é dom reservado para uns poucos. No entanto, não é assim. Todos somos chamados a ser santos, cada qual na realidade em que se encontra. (...).

O Caminho da Santidade

O caminho da santidade está delineado nas bem-aven-turanças; caminho de quem sabe ir “contra a corrente” em

relação à direção do mundo. No entanto, trata-se de uma proposta para todos, um cha-mado universal e possível a qualquer um. Ali o Mestre ex-plicou, com toda a simplicida-de, o que é ser santo/a (n. 63):

Ser santo é ter coração po-bre; é reagir com humilde man-sidão - Vivendo a pobreza de coração - que também signifi-ca austeridade de vida (n. 70) sintamo-nos convidados a re-agir “com humilde mansidão” em um mundo onde se comba-te em todos os lugares. (n. 74).

Ser santo é saber chorar com os outros - Temos de nos deixar “traspassar” pela dor dos outros e ter “compaixão” por eles, pois o mundo não quer chorar e, por isso, olha para o lado (n. 75). É urgente descobrir que a vida assume novo sentido socorrendo o outro na sua aflição, compre-endendo a angústia alheia, ali-viando os outros (n.76).

Ser santo é ter fome e sede de justiça - A justiça que Jesus propõe não é como a que o mundo procura, tantas vezes pautada por interesses mesqui-nhos, onde facilmente nos dei-xamos levar pela corrupção. E quantas pessoas, por causa das injustiças, experimentam a re-jeição. A elas é negado o aces-so ao mínimo necessário para uma vida digna (n. 78).

Não nos deixemos sedu-zir pela lógica excludente de nossa sociedade. A verdadei-ra justiça se traduz em com-promisso, atentos às palavras proféticas de Isaías: “procurai o que é justo, socorrei os opri-midos, fazei justiça aos órfãos, defendei as viúvas” (Is 1, 17).

Ser santo é olhar e agir com misericórdia - Quando olha-mos a vida a partir da ótica do

Evangelho nos sentimos convocados a agir com misericórdia. Nasce em nós o mais autêntico de-sejo de ajudar os outros e até mesmo de perdoar (n. 81).

Ser santo é manter o coração limpo de tudo o que mancha o amor - Quando o coração ama a Deus e ao próximo (cf. Mt 22, 36-40), quando isto é a sua verdadeira

intenção e não palavras vazias, então esse coração é puro e pode ver a Deus (n. 86).

Ser santo é semear a paz ao nosso redor - Ser pacífico, pro-motor da paz, é contribuir para que vivamos em harmonia com Deus, conosco e com o outro. Construir a paz é uma arte que requer serenidade, criativida-de, sensibilidade (n. 89).

Ser santo é abraçar diaria-mente o caminho do Evange-lho, ainda que tenhamos de sofrer - Permanecendo fiéis ao Evangelho, não podemos espe-rar que tudo à nossa volta seja favorável (n. 91). As persegui-ções não são uma realidade do passado. Hoje também as so-fremos, ainda que de maneira muito sutil, através de calúnias e falsidades (n. 94).

Nós, Santos e Santas

As bem-aventuranças sinte-tizam um projeto de vida: San-tos e Santas podemos e deve-mos ser também nós...

Ousemos trilhar este ca-minho, deixando ressoar em nossos ouvidos as inquietantes perguntas do Papa Francisco: “És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Es-tás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalha-dor? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a segui-rem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renuncian-do aos teus interesses pesso-ais” (n.14).

Pe. André Oenning

A Paróquia São José Operário de Oficinas realizou, no dia 12 de outubro, dentro da celebração da padroeira do Brasil, o Dia de Valorização da Vida e das Crianças. Cente-nas de pessoas, com suas famílias, participaram do evento onde foi enfatizada a necessidade de proteção de nossos filhos contra os valores que ferem a vida. Ao final foi reali-zada uma procissão luminosa em torno da praça da matriz.

A Paróquia São José Operário de Oficinas realizou, no dia 12 de outubro, dentro da celebração da padroeira do Brasil, o Dia de Valorização da Vida e das Crianças. Cente-nas de pessoas, com suas famílias, participaram do evento onde foi enfatizada a necessidade de proteção de nossos filhos contra os valores que ferem a vida. Ao final foi reali-zada uma procissão luminosa em torno da praça da matriz.

Encontro da 1ª Evangelização

Duas obras de missão foram inauguradas dia 23 de ou-tubro. Na comunidade São Tomé inaugurou-se a Casa de Missão da Comunidade de Aliança Sagrada Família. E na Casa das Irmãs da Fraternidade o Caminho houve a inaugu-ração da Capela para Evangelização destinada às pessoas em vulnerabilidade acompanhadas pela fraternidade. Gra-tidão aos benfeitores.

Inaugurações

1º REAVIVAI Santuário de Albertina

- V A R G E M D O C E D R O -

Pe. Auricélio Costa

Os jovens campistas que participaram dos Acampamen-tos ÉFETA, promovidos pelo Santuário Diocesano da Bem--Aventurada Albertina, em São Luiz (Paróquia de Vargem do Cedro), estiveram reunidos dia 14 de Outubro. O Encon-tro foi batizado de REAVIVAI. O objetivo foi reanimar as vi-vências fraternas e espirituais, bem como os compromissos cristãos assumidos durante os Acampamentos. Fizeram-se presentes 70 jovens na Pousada Lagoa. A Missa de encer-ramento aconteceu no Santuário. O próximo ÉFETA acon-tecerá em 2019.

Comunidadeinaugurou nova gruta

A comunidade de Forquilha de Aratingaúba (Imaruí, Pa-róquia de Vargem do Cedro) construiu uma Gruta de pedras dedicada a Nossa Senhora Aparecida. No dia da Padroeira do Brasil, devotos de toda a região reuniram-se para a cele-bração presidida pelo Pe. Auricélio. O monumento mariano teve como idealizadora a Sra. Leda Alves e foi construído com o apoio do CPC e moradores do lugar. Durante a Missa dezenas de fiéis, acompanhados de seus padrinhos, fize-ram sua Consagração Pessoal à Mãe de Jesus!

Feliz aniversário!Dom João Francisco e

Toninho KochDom João Francisco ani-

versariou no último dia 11 de outubro. Confraternizou com o vizinho Antônio Koch, comer-ciante de pães, que também estava de aniversário e ofere-ceu o bolo que ambos corta-ram no café da manhã. Uma mesa festiva reuniu as pessoas da casa episcopal e da casa paroquial. Ao meio dia, organi-zado pela Pastoral Presbiteral, um almoço festivo reuniu os padres com o aniversariante no Centro de Eventos Terra Nostra, em Treze de Maio.

- P A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á -

O Encontrão dos Crisman-dos, dia 2 de outubro, reuniu 75 jovens e adolescentes da matriz e das outras comuni-dades da Paróquia de Grão–Pará, juntamente com seus

Decisão por Jesus CristoEnio Bagio - PASCOM

catequistas. O palestrante da noite, padre Auricélio Costa, de Vargem do Cedro, conversou com os jovens so-bre a importância de receber este Sacramento que eles

estão buscando. Segundo o padre, é importante que os jovens mergulhem e bebam da alegria do Mestre Jesus e se aventurem a conhecê-lo bem. É conhecendo-o real-mente e seguindo seus ca-minhos, que se poderá viver de acordo com o evangelho e, assim, contagiar novos jo-vens a segui-lo. Para reforçar suas palavras, padre Auricé-lio apresentou a dinâmica da luz. Na oportunidade tam-bém foram repassadas aos crismandos informações so-bre a celebração da crisma que ocorrerá no dia 18 de novembro na igreja matriz.

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Padre Auricélio palestrou para jovens e catequistas

Mesa festiva na casa episcopal

Jovens que participaram do acampamento

Gruta de pedras dedicada a padroeira do Brasil

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O direito à vida é incondicional

- A R T I G O -

No mês de outubro cele-bramos a “Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro”. Rezamos, refletimos e debate-mos sobra a beleza, dignidade, inviolabilidade e sacralidade da vida humana com o tema central voltado para a “fecun-didade do amor na família”. Sabemos que a vida é dom de Deus e a ele pertence; cabe a nós cultivá-la e defendê-la. Portanto, a nossa missão a fa-vor da vida continua em todos os dias do ano. São muitas as ameaças que recaem sobre a vida humana, desde o nas-cituro até o doente terminal. Como cristãos católicos deve-mos estar atentos e combater toda forma de violência que atenta contra a vida.

Uma das maiores ameaças contra a vida é o aborto provo-cado, que atenta contra a vida do nascituro; ser indefeso que

se encontra no ventre mater-no e que, espera-se, venha ao mundo e seja acolhido com muito amor. Não é o que pen-sam os defensores do aborto; alegam que os dispositivos que criminalizam o aborto provo-cado violam os princípios e direitos fundamentais garanti-dos pela Constituição Federal. Afirmam que as razões jurídi-cas que criminalizam o aborto não mais se sustentam e de-fendem que a criminalização do aborto compromete a dig-nidade da pessoa e a cidada-nia das mulheres em especial as negras, indígenas, pobres e de baixa escolaridade. São da opinião de que também viola o direito à saúde, a integrida-de física e psicológica das mu-lheres que têm a autonomia de interromper a gestação nas primeiras doze semanas.

A Igreja, porém, respalda-

da pelas sagradas escrituras, pelo catecismo e vários docu-mentos pontifícios, reafirma que o direito à vida é incon-dicional e deve ser respeita-do e defendido em qualquer etapa ou condição em que se encontra a pessoa humana. O direito à vida permanece para o idoso fragilizado, para o do-ente em fase terminal, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ain-da não nasceu. O homem não pode decidir quem vai viver e quem vai morrer. O aborto é exatamente a sentença capital contra um inocente.

Nossa real existência hu-mana e dignidade nos per-tencem desde a concepção e não há argumento algum que possa desdizer esta verdade. A mulher tem muitas formas de exercer sua autonomia, mas o bebê não tem outra opção para nascer, a não ser através da gestação e do cuidado que a mãe lhe deve em todas as etapas do seu desenvolvimen-to. Sabemos que descrimina-lizar o aborto é um caminho imoral para justificar nossa fraqueza de valores, é aceitar resolver um mal com outro mal.

Em sua visita ao Brasil, em 1997, o Santo Papa João Paulo II, dirigindo-se aos brasileiros, afirmava: “O aborto é um cri-me abominável, uma vergo-nha para a humanidade”. Seja-mos os guardiões da vida para o bem da humanidade.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

XI ConferênciaMunicipal dos Direitos

da Criança e do Adolescente

- P A R Ó Q U I A D E O R L E A N S -

Profª. Edina Furlan Rampineli e Irmã Ignez Maria Paloschi

Representes da Paróquia Santa Otília de Orleans parti-ciparam, no dia 17 de outubro, da XI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Desta conferên-cia participaram Estudantes e Professores da Rede Munici-pal e Estadual de Ensino, Autoridades, Lideranças do Servi-ço Público e da Sociedade Civil Organizada.

O evento aconteceu no Centro de Convivência da 3ª Idade, tendo como tema: “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências”.

Na abertura do evento se pronunciaram Jorge Luiz Koch, Prefeito Municipal; Ulisses Gabriel, Delegado de Po-lícia e Annye Bagio, Presidente do CDCA de Orleans.

Após a leitura do Regimento Interno, pela Assistente So-cial Natacha Piacentini, Fernanda da Silva Lima, Professora de Direitos Humanos da Unesc, palestrou revelando co-nhecimento, domínio e brilhantismo na exposição do tema, assim como na assessoria e na condução da Conferência.

Os estudos em grupo geraram 15 propostas, que foram discutidas e aprovadas em plenária.

No final do evento, foram eleitos, entre os participan-tes, três Delegados para representar Orleans na Conferên-cia Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, que acontecerá em Florianópolis no ano de 2019.

Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão

realizou Assembleia

O CIER, em sua 52ª Assem-bleia, nos dias 01 e 02 de ou-tubro de 2018, Lages, reelegeu a Diretoria e Conselho Fiscal e

planejou suas ações para 2019. Realizou o Seminário “Fortale-cendo a cultura da paz”, com competente assessoria da Pas-

tora Cibele Kuss. Participaram 22 pessoas, representantes de 7 Dioceses e 2 Sínodos.

Compõem a Diretoria do CIER: Presidente: Pastor Si-nodal Inácio Lemke - IECLB - Joinville; Vice-presidente: Dom Rafael Biernaski - ICAR - Blumenau; 1ª Secretária: Ma-ria Della Giustina - ICAR - Tu-barão; 2ª Secretária: Lizandra Carpes Da Silveira - Joinville; 1º Tesoureiro: Padre Raul Kes-tring - ICAR - Blumenau; 2ª Te-soureira: Catequista Mariane Noely Bail da Cruz - IECLB - Rio Negrinho.

Maria Della Giustina – Secretária do CIER

Congregados Marianos realizaram seu Retiro Espi-ritual Anual na Comunidade de Laranjeiras, paróquia de Cabeçuda, dia 21 de outu-bro. Coordenado por Itamar Fernandes, com o apoio da coordenação comarcal e da comunidade anfitriã, o dia se constituiu em um forte mo-mento de cultivo espiritual. O senhor Ademir Freitas, de Imbituba, conduziu uma rica reflexão sobre a oração na vida do Cristão.

Os trabalhos apostólicos das Congregações Marianas

estão abertos a tudo que de-las exige a variedade dos de-safios que são encontrados na multiforme realidade huma-na, cultural e social no meio em que vivem os congrega-dos, homens e mulheres.

Todos os trabalhos desen-volvidos são sustentados pela espiritualidade Mariana, atra-vés da reza do Terço (Rosário) e de celebrações marianas. Faz parte de sua espirituali-dade o retiro anual.

Com Maria por JesusRetiro Espiritual da Congregação Mariana

Visitação nos lares- C A P I V A R I D E B A I X O -

O Ministério para as Famílias da RCC vem realizando visitação nos lares. Casais e servos, devidamente qualifi-cados em seus Grupos de Oração, realizam estas visitas uma vez por semana ou, em alguns casos, de 15 em 15 dias. A dinâmica da visita começa com o sorteio de uma família para ficar com a imagem da Sagrada Família por uma semana. Em um dia desta semana a família é visitada e aí os servos partilham a Palavra de Deus, dão aconse-lhamentos, conduzem orações e, quando a família esteja passando por situações difíceis, oferecem apoio. No dia 14 do mês de outubro, mês das missões, os servos reali-zaram o Cenáculo com Maria, para rezar pelas famílias e para fortalecer-se na missão. Se você, leitor, quiser re-ceber a visita da Sagrada Família em sua casa, procure o grupo de oração mais próximo da sua paróquia. Jesus quer restaurar a sua vida e o seu lar! Jesus, Maria e José a nossa Família vossa é!

“Ide por todo o mundo e pregai oEvangelho a toda criatura” (Mc 16,15)

Suellene Heitor

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Diretoria do CIER

Ademir Freitas conduziu a reflexão

Casais e servos responsáveis pelas visitas

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Informativo da Diocese de Tubarão - Novembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 16